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EQUIPES DE NOSSA SENHORA Carta Mensal • n° 381 • Maio I
2003
EDITORIAL Da Carta Mensal ......... ... .... .. .... .. ....... 01
TEMA DE ESTUDO Casal Missioná rio .......... .. .......... .. ...... 19
SUPER-REGIÃO BRASIL Testemunho de Fé .. .. .... .. ................... 02 Qual a Mensagem a Ser Levada ...... 03 A Propósito do 13 de Maio .. .. .... .. .... 05
TESTEMUNHO Vivências de uma Equ ipe Solid ária ........ .... .. .. ...... .... ...... 20 Missão Cum prida ..................... .. .. .. ... 21
VIDA NO MOVIMENTO Meditando Nosso Ser Equipe e Ser Equ ipista ............... 06 Sessão de Formação Nível 11 - Belém-Pará .. .. .. .... .... ...... .. ... 08
PALAVRA DO LEITOR . .................. .. 22
ENCONTRO NACIONAL DE BRASÍLIA Tríduo de Preparação ....................... 09
EACRE 2003 Encontro An ual de Casai s Responsáveis - 2003 .......... .. . 25
REFLEXÃO Flores Raras ............ .......... ...... .. .. .. .. .. . 23 Passos da Mãe .................... ............ .. 24
NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES . ......... 1 2 MARIA Maria, Mãe Providente ............ .. ....... 14 DIA DAS MÃES Mães Más! .. .. .. .. .. ...... .. .. ...... .............. 15 Conflitos de Gerações ...................... 1 6 PARTILHA E PCE Diálogo, ou ... Dever de Sentar-Se? .... 17
Carta Mensal é lU71llpublicação mensal das Equipes de Nossa Senhora
Wilm{l e Orlando Soely e Luiz Augusto Lucinda e Marco
Registro "Lei de Imprensa" Janete e Nélio n" 219.336 livro B de Pe. Enumi J. Angelini 09. 10.2002 (Conselheiro Espiritual) Edição : Equipe da Carta Mensal
Jornalista Responsável: Catherine E. Nadas (mtb 198.15!
Cecília e José Carlos (responsáveis)
Projeto Gráfico: Alessandra Carignani
Encarte Especial: Reconhecimento das Equipes de Nossa Senhora pelo Vaticano Estatutos Canônicos
Editoração Eletrônica, Fotolitos e llustrações: Nova Bandeira Produções Editoriais Ltda. R. Venâncio Ayres, 931 - SP Fone: (Oxxl/ ) 3873.1956 Foto de Capa: J. C. Soles N. Sra. Mãe de Deus, RS impressão: Gráfica Roma Tiragem desta edição: 16.100 exemplares
Cartas, colaborações, notfcias, testemunhos e imagens devem ser enviadas para: Carta Mensal R. Luis Coelho, 308 5o andar · conj. 53 O1309-000 • São Paulo - SP Fone: (Oxx /1 ) 3256. 1212 Fax: (Oxx /1) 3257.3599 cartam ensa /@ens.org. br A/C Cecília e José Carlos
Oi, irmãos queridos! Como se costumava dizer antigamente, "esperamos que esta Carta os encontre felizes, ao lado de sua tão querida farru1ia" . Hoje, esperamos também que nossos irmãos equipistas estejam, além disso, atuantes e entusiasmados, cada vez mais engajados na missão à qual o Cristo nos chamou. Que não nos deixemos levar pela onda de pessimismo que invade nosso mundo e busquemos ser o "homem novo" de que São Paulo nos falou. Para ser aquilo que nosso Pai espera de nós, em primeiro lugar, é preciso orar, cheios de fé, pedindo a luz de Deus, que ilumina nosso espírito e nos dá forças para continuar na nossa missão de amor, na nossa busca da alegria e da paz. E depois, olhar em volta, compreender a nossa realidade, estar dispostos a modificá-la e seguir em frente, como agentes cheios da esperança cristã. De outro lado, nós, equipistas, temos muito a agradecer. Cheios de coragem, fizemos os EACREs. Todas as regiões do Brasil puseram em dia os pontos de unidade e fomos testemunhas do que pode acontecer de bom quando nos abrimos para o serviço e o amor. Vocês poderão ler ·nesta Carta alguns flashs sobre esses eventos que preparam os Casais Responsáveis para o exercício de amor, a parte mais importante do serviço que lhes foi confiado. Estamos, então, vivendo um ano de trabalho, de estudo, de Encontro e participação. Encontro, sim, com
letra maiúscula! Um Encontro no coração do nosso Brasil, com nossos irmãos equipistas de todo o país. Uma oportunidade de sentir bater o coração do Movimento e de mergulhar decididamente na grande aventura para a qual Jesus nos convida com a mesma força que convidava seus apóstolos. Mas, para que isso se realize, é preciso que nos preparemos desde já. Se quisermos viver de verdade esse tempo de fé, amizade e aprendizado, precisamos rezar muito. A Palavra de Deus deve ser lida, meditada e vivenciada a cada dia. O tema do ano deve receber uma atenção especial, para que possamos descobrir nele os tesouros que nos escapam, numa leitura rápida e distraída. Os Pontos Concretos de Esforço devem ser considerados como fonte de vida e de conversão. Na verdade, precisamos abrir nosso coração para o encontro e o acolhimento. Aliás, não deixem de ler o artigo do Padre Flávio, nosso mestre escritor, que pode nos ajudar muito nesse preparo tão importante. Vocês vão encontrar também nesta edição um encarte, muito importante, sobre o reconhecimento definitivo do nosso Movimento pela Santa Sé e o Estatuto Canônico das Equipes de Nossa Senhora. Boa leitura e um mês de maio vivido com muito amor!
Equipe da Carta Mensal
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TESTEMUNHO DE FÉ Prezados Casais Equipistas e Conselheiros Espirituais: Aproximando-se o Primeiro Encontro Nacional das ENS, em Brasília, no mês de julho, comecei a refletir nas motivações que nos podem levar a participar desse evento. Encontrei várias razões, e de peso. Esse nosso Encontro terá sentido de celebração, festa: queremos festejar e viver intensamente a graça que recebemos: porque Deus nos ama e tem um projeto de amor especial para os casais; porque levou tantos casais a viver a experiência de vida proposta pelas ENS; porque deu à Igreja e aos casais a pessoa do Pe. Henri Caffarel, com seu carisma e seu profetismo. Queremos fazer de nosso Encontro em Brasília um momento de revitalização para as Equipes de Nossa Senhora. Quebrando a rotina, num ambiente especial, iremos ter a oportunidade de "escutar a palavra" que nos vem dos outros, da sua experiência, do seu amor vivido. Poderão os casais equipistas ver que não estão sós, mas fazem parte de um grande povo chamado e reunido pelo Senhor. Tudo isso poderá ajudar-nos a recuperar o primeiro entusiasmo e a retomar a caminhada com maior alegria. Reunidos em Brasília, queremos de rosto descoberto dar nosso testemunho de fé à Igreja e à Sociedade brasileira. Os casais equipistas irão reafirmar publicamente sua fé no amor conjugal como valor humano e cris2
tão. Irão anunciar sua fé no matrimônio enquanto sacramento de felicidade e salvação, dizendo que querem que sua vida de casal seja, pela presença atuante de Cristo, fator de transformação e salvação. Querem dar testemunho de esperança inabalável e de amor alegre, total e fiel. Esse Primeiro Encontro Nacional das Equipes de Nossa Senhora será também oportunidade para um comp romisso solene de todos os casais participantes. Compromisso definitivo com o cônjuge, com a faITI11ia, a Sociedade. Compromisso com uma Igreja sempre a caminho e cada vez mais família dos filhos e das filhas de Deus. E fmalmente, compromisso com o Cristo: os casais equipistas querem ser, com sua vida matrimonial, manifestação do que o Cristo pode fazer pela felicidade de homens e mulheres. Vivendo intensamente a proposta das ENS , os casais querem comprometer-se a fazer de sua vida conjugal uma continuação da presença salvífica de Cristo, especialmente para tantos casais e tantas famílias que ainda buscam o caminho. Num grande Encontro Nacional, as ENS do Brasil querem; hoje mais que nunca, assumir essa missão na Igreja e no Mundo. Tenho certeza que em Brasília não haverá apenas um alegre encontro festivo. Que Deus nos ajude!
Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssr
SCE da Super-Região CM 381
Palavra do Provincial
QUAL A MENSAGEM A SER LEVADA ':4o vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: "Meu filho por que você fez isso conosco? Olhe que seu Pai e eu estávamos angustiados, à sua procura". Jesus respondeu: "Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa de meu Pai? Mas eles não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer".(Lc. 2,48-50)
Certamente esta passagem do Evangelho de São Lucas deve encher de comoção todo pai, toda mãe preocupados com a saúde física e moral dos filhos. É interessante lembrar que este episódio aconteceu durante uma prática religiosa da faml1ia de Nazaré, a ida ao templo, lugar de oração, lugar de manifestação da fé . A resposta de Jesus aos seus pais manifesta o seu compromisso com o Pai, desde a adolescência: ocupar-se das coisas do Pai, isto é, evangelizar, ser missionário do Pai. Maria e José não compreenderam a resposta de Jesus, mas respeitaram sua justificativa. Com a ajuda deles, "Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos gelhos nos dão exemplos que nos homens" (Lc.2,52). É a participa- permitem imaginar como deveria ser ção ativa dos pais na missão evan- a vida de fé na humilde casa de Nazaré. Ainda neste episódio entengelizadora do Filho. O que logo impressiona neste demos quão grande era a comunhão episódio da ida ao templo é, antes e a convivência dessa família. A de tudo, a manifestação pública das perda de um filho no templo, em convicções religiosas e da vivência qualquer uma de nossas famílias, de fé da faml1ia de Nazaré. Jesus, seria motivo para mútuas acusações nas suas pregações e nos seus atos, . e discussões. Ao contrário, nada de dá importância capital à fé. Os evan- recriminações entre Maria e José, CM 381
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Nada há de mais
belo para uma famflia, para um
lar, do que quando
o pai age de acordo com sua plena dignidade e missão de pai.
mas " ... Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados". O nível de comunicação entre os membros de uma família é o sinal mais claro da existência ou não do que é a essência de um núcleo familiar. É a força de Deus que consolida e dignifica as relações humanas e familiares. Este episódio do encontro do Menino Jesus no templo contém, ainda, outra mensagem que os casais cristãos devem levar e vivenciar no mundo de hoje: a figura indispensável do pai e da mãe na família. Nada há de mais belo para uma família, para um lar, do que quando o pai age de acordo com sua plena dignidade e missão de pai. Um homem paternal assume a vida, acompanha-a com bondade, firmeza, discernimento e fidelidade. Tal figura paternal aponta para o ideal, para o bem, educa por seu exemplo e atitudes à fraternidade, à doação e à 4
solidariedade. E a figura da mãe na fann1ia? A maternidade é um dos maiores dons que Deus deu à mulher. Supõe abertura e acolhida ao dom da vida. Escreveu o Papa João Paulo II: "À força moral e espiri-
tual da mulher, une-se a consciência de que Deus 'lhe confia', de maneira especial, o ser humano ... A mulher é forte pela consciência dessa missão ... A mulher perfeita torna-se um amparo insubstituível e uma fonte de força espiritual para os outros, que percebem as grandes energias do seu espírito" (Dignidade e vocação da mulher, n° 30). Aqui está a mensagem que os casais cristãos devem levar ao mundo de hoje: fé, comunhão, paternidade, maternidade. Valores que o mundo de hoje está precisando com urgência. Destes valores deu testemunho o casal Luigi e Maria Beltrami Quattrocchi, beatificado pelo papa João Paulo II, no dia 21 de outubro 2001, no 20° aniversário da publicação da Exortação Apostólica Familiaris Consortio. Foi naquela ocasião que o papa lembrou, na homilia, que "esse documento
nos convida a um engajamento particular no caminho da santidade ao qual os esposos são convidados em virtude da graça sacramental.. . ". É esta graça sacramental, vivida _profundamente, que fará, de todo casal equipista, um verdadeiro casal missionário.
Graça e Encarnação Casal Responsável Província Norte CM 38 1
APRÓPOSlTO DO 13 DE MA10 Olá, gente amiga! Muitas vezes tivemos a ocasião de ouvir casais dizendo: "não sei mais viver sem a minha equipe", "eu e meu marido somos o que somos graças ao Movimento" e outras expressões parecidas. Neste mês do 53° aniversário das ENS no Brasil é oportuno questionarmo-nos: o que temos feito da herança iniciada na França por alguns casais e o Pe. Caffarel, ansiosamente acolhida no Brasil por Nancy e Pedro Moncau e seus casais companheiros? O Pe. Caffarel advertia-nos: "Aquele que não tende à perfeição desliza, inevitavelmente, para a mediocridade e o pecado". E dizia-nos que a perfeição consiste "Não num amor qualquer, mas na caridade, pela qual o homem ama a Deus, por causa do seu infinito amor e de suas perfeições, e ama ao próximo por causa de Deus, até a total entrega de si". É isso que estamos procurando com nossa pertença ao Movimento? Neste ano, no qual também comemoramos o centenário do nascimento de nosso fundador, não podemos nos debruçar apenas sobre o bem que tiramos de pertencer às ENS. Mais do que cantar parabéns ou agradecer os dons que recebemos do Movimento, talvez pudéssemos nos comprometer em maior profundidade com os sonhos de Deus ao nos convocar à perfeição da santidade como casados. Pe. Caffarel insistia na vitalidade dos casais como decorrência da vida de oração, que as equipes fosCM 38 1
sem formadas por casais do pósPentecostes, impulsionadas pelo sopro do Espírito Santo. A mediocridade sempre o assustava. Talvez pudéssemos, como presente de aniversário, purificar nossas intenções de pertença ao Movimento. O que estamos procurando na equipe? Estamos nas equipes como casal ou apenas meu cônjuge é equipista? Se na herança do nosso Movimento descobrimos o desígnio de Deus sobre o amor conjugal, se pudemos vivenciar um pouco da beleza do matrimônio cristão, se pudemos descobrir os tesouros do auxílio mútuo, da vida de equipe, se os Pontos Concretos de Esforço foram vividos como graça de Deus para nossa vida, felizes seremos nós. Se aprendemos que temos, como casal, uma missão a desenvolver na Igreja e no mundo, podemos ser tomados pela alegria de celebrar este aniversário. Se, em decorrência do seguimento de Jesus, conseguimos testemunhar o mandamento sempre novo do "amai-vos uns aos outros como EU vos amei"; se somos capazes de dar ao mundo as razões da nossa esperança, podemos dizer que somos equipistas de verdade. Esta é a melhor homenagem que podemos prestar ao Movimento neste 13 de Maio: busquemos a perfeição, sejamos felizes!. Com nosso carinhoso abraço.
Silvia e Chico CR Super-Região Brasil 5
MEDlTANDO NOSSO SER EQUlPE E SER EQUlPlSTA No início, somos comparados a conscientemente queremos ocultar. uma espiga de trigo ou a um cacho Não se pode fazer pão com esde uvas. Olhando assim, de longe, · pigas de trigo, nem tampouco fazer tem-se a impressão de que estamos vinho com uvas inteiras. unidos e formamos uma coisa só Não podemos ser equipe, sem somos um grupo de casais - aparen- partilhar alegrias e dividir problemas. temente estamos unidos, mas só apa- Não poderemos crescer como corentemente; se olharmos mais de per- munidade de casais se evitarmos to, veremos as cascas que separam parar para pensar juntos no que erum grão do outro, uma uva da outra. ramos e como trabalharemos para Para realmente unir superar nossas deficias uvas umas com as ências na caminhada. outras e os grãos de Afinal de contas, errar trigo uns com os outros, é humano, mas, permaO amor de forma que eles fornecer no erro é diabómem uma substância lico, fechar os olhos ao é a única uniforme, onde não se erro é hipocrisia. coisa que consiga distinguir um Mas, isto não é tudo: do outro é necessário o trigo, para se tornar quanto mais separá-los de suas caspão, tem de ser sovado cas. O trigo terá de ser e ir ao fogo para se tordamos , mais moído e a uva terá de nar o pão que alimenta recebemos ser pisada. Este proe mata a fome, e a uva, cesso, apesar de ser depois de pisada, deveem troca. doloroso, é a única forrá passar um tempo na ma de nos livrarmos escuridão, a fim de se das "cascas" que nos tornar vinho que renova separam, que impedem a nossa o ânimo. Essas provações são necestransformação em uma verdadeira sárias e é vital que passemos juntos equipe, livres de quaisquer impedi- por elas: se a massa não queima junmentos e prontos para viver plena- ta, jamais vai virar pão e se o suco de mente a vida comunitária. uvas não for junto para a escuridão Assim como os processos de do barril, nunca será vinho. É fácil ser moagem e esmagamento expõem o equipista quando tudo vai bem; o difíinterior do trigo e da uva, precisamos cil é permanecer fiel, quando surgem passar por problemas, para expor os problemas, e nos e quecemos que nosso interior aos casais da equipe, é diante de urna dificuldade que verpara verdadeiramente nos dar a co- dadeiramente crescemos e nossa fé nhecer, trazendo à luz aquilo que in- vai ficando adulta. 6
CM 381
Às vezes, na caminhada, enfrentamos problemas tão intensos que nos queimam a alma como se estivéssemos num fomo e, se esses problemas se arrastam por dias, meses a fio, temos a sensação de estarmos aprisionados numa escuridão sem fim. E o que é pior: não dividimos isto com os irmãos, guardamos tudo e às vezes achamos que eles nos desprezam, mas esquecemos que a onisciência é um atributo exclusivo de Deus e que nossos irmãos de equipe são como nós, humanos. Eles e nós erramos muito, mesmo quando queremos acertar. Agora, antes de qualquer acusação passar pela nossa mente, devemos nos despir de qualquer sentimento de autodefesa, baixar nosso escudo de desculpas e ter coragem de responder com sinceridade ao questionamento: tratamos nossos irmãos como gostaríamos que eles nos tratassem? É gostoso e faz bem ao coração receber um telefonema ou uma visita. Fazemos isto com freqüência ou só ficamos nos "economizando", esperando que os outros façam esta gentileza a nós? Estamos sempre à espera de que o Casal Responsável de Equipe ou o Casal Animador nos avisem dos eventos e, se eles esquecem ou não conseguem nos encontrar, fazemos "beicinho" e ficamos "emburrados" com a equipe ou estamos sempre "ligados", mantendo contato para não perdermos os eventos? Ficamos chateados com nossos irmãos de equipe quando eles esquecem nosso aniversário natalício ou CM 381
de casamento? Mas, será que lembramos do aniversário deles e ao menos temos a iniciativa de telefonar para dar os parabéns? O amor é a única coisa que quanto mais damos, mais recebemos em troca. Se você anda se queixando da falta de amor dos outros, é melhor parar para pensar: você tem procurado ser canal do amor de Deus para os que o cercam? Se procurarmos, ficaremos muito tempo vendo onde deveríamos ter nos empenhado para sermos um casal mais presente na vida de nossos irmãos. O mal é que até identificamos nossos pontos fracos, mas nossa acomodação é tanta que não temos força para darmos o primeiro passo na direção da mudança e assim, lá se vai mais um ano, mais outro e mais outro ... Vida de equipe é semelhante à vida matrimonial. Passarmos juntos por bons e maus momentos, conviver, dar-se a conhecer, entregar-se sem reservas, rir e chorar juntos, errar e pedir perdão, errar de novo e pedir perdão de novo e perdoar quantas vezes for necessário. É lutar com todas as forças para se livrar das "cascas" que impedem nossa união com os irmãos. Se nós procurarmos nos livrar de nossas "cascas" para sermos verdadeiramente uma equipe, ao participarmos da missa, entenderemos melhor o significado do pão e do vinho e da palavra comunhão.
Léa e Esmeraldino Eq. 08B - Belo Horizonte, MG lesmel@ig.com.br 7
SE~SÃO DE FQRMAÇÃp
NlVEl 11 -SELEM-PARA Foi realizada em 30/11 e 01112 e iniciada com uma bela celebração da Eucaristia pelo Padre Acyr Conceição, SCE das Equipes 01 e 17 do Setor A; ele trouxe da sua paróquia um grupo de jovens para cantar e animar com coreografias que foram muito benéficas nos intervalos das palestras. A acolhida feita pelo casal Regional, Lili e Constantino chamou a atenção dos casais presentes sobre a vocação de exercer a coerência cristã de nossa fé, na nossa vida conjugal e como casal leigo na Igreja Católica. Foi muito bom ouvir os professores da Arlete, Arthêmio e Terezinha, passando o entusiasmo pela Igreja (são da Equipe 01 , casal de longa e apaixonada caminhada no nosso Movimento), falando para nós sobre o documento Christifideles Laici, mostrando que precisamos saber mais sobre a nossa Igreja, para nos comprometermos com as ações e serviços que são dos leigos, nossa missão na família e no mundo. Chegamos à conclusão que recebemos muito da nossa Igreja e do nosso Movimento e pouco transbordamos nesse mundo, que é o nosso campo de atuação. Parece que a nossa conversão para seguir Jesus, ainda "dorme em berço esplendido". A Sessão de Formação foi mais uma chance de acordar e "sacudir o pó do comodismo", prin8
cipalmente daqueles casais que já estão caminhando há muito tempo, cheios de experiência e vivência cristã, aposentados e com filhos criados. Nos documentos do papa João Paulo II sobre a Família, estão ferramentas preciosas para nós casais equipistas que fizemos o estudo do tema "Ser Casal Cristão Hoje na Igreja e no Mundo" sugerido pelo Movimento para nossa formação e para crescermos em nossa conjugalidade e transbordarmos nas equipes, pastorais e comunidades. A Sessão de Formação Nível II veio nos alertar para assumirmos com mais entusiasmo nossa missão de leigos na Igreja. Priorizando os eventos e reuniões do nosso Movimento, só temos a ganhar. Outra constatação que fizemos é que as ENS estão aproveitando a "prata de casa", casais do Movimento que, com competência, podem comunicar mensagens tão importantes com base nos documentos da Igreja e do Movimento. Os casais Maria Helena e Ubirajara, Arthêmio e Terezinha, Dalila e Jamenson, mostraram quanto vale aproveitar as graças que através do Movimento das Equipes de Nossa Senhora Deus nos proporciona. Arlete e Lahire Eq. lSA- N. Sra. da Glória Belém, PA CM 381
EQUIPES DE NOSSA SENHORA BRASIL
17 a 20 de julho de 2003 lema: "Casal Cristão: Sacramento do Amanhã" Olá, gente amiga! Aproximamo-nos rapidamente do nosso esperado Encontro em Brasília. É o primeiro Encontro desta envergadura, exige muita doação e trabalho dos equipistas anfitriões, igual dose de boa vontade dos que para lá acorrerão, e sobretudo, a oração de todos. Um encontro desta natureza não se faz sem a graça de Deus. Nem tampouco se destina apenas aos equipistas inscritos, mas deverá atingir todo o Movimento no Brasil. Espera-se que este evento possa ser fonte de renovação, de compromisso, de entusiasmo para todos. Assim, a Equipe de Liturgia da Comissão de Brasília elaborou um tríduo preparatório para ser realizado em três celebrações, uma neste mês de maio, as outras em junho e julho. Nesta Carta Mensal, estamos publicando a primeira celebração do Tríduo, e empenhamos que cada equipe reserve um dia em cada um desses meses para se reunir informalmente e exercitar a oração em comum pelo bom êxito do I Encontro Nacional das ENS . Na próxima edição da CM virão a 28 e 38 celebrações. Esperamos contar com a participação de cada uma das nossas equipes nesta preparação espiritual ao Encontro de Brasília, pois na força da comunidade orante, colocamos a certeza de que o Senhor não nos faltará com a sua rica providência. Obrigado por acolherem esta proposta. Que Nossa Senhora abençoe os preparativos deste nosso Encontro. Silvia e Chico CM 381
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TRÍDUO em Preparação ao I Encontro Nacional das Ens no Brasil - 1 a Celebração 1. Reúnam-se em Equipe. Preparem uma mesinha com a imagem de Nossa Senhora, vela, flores e Bíblia. Dirigente: Iniciemos o Tríduo em preparação ao I ENCONTRO NACIONAL DAS ENS NO BRASIL, pedindo a presença do Espírito Santo entre nós, rezando:
Oração ao Espírito Santo das ENS Todos: Espírito Santo, vós sois o alento do Pai e do Filho, Na plenitude da eternidade, Vós nos fostes enviado por Jesus, Para nos fazer compreender tudo o que Ele nos diz E nos conduzir à verdade completa. Vós sois, para nós, Sopro de Vida, Sopro Criador, Sopro Santificador, Vós sois quem renova todas as coisas. Nós vos pedimos, humildemente, que nos deis vida, E que habiteis em cada um de nós, Em cada um de nossos lares, Em cada uma de nossas Equipes, Para que possamos viver o Sacramento do Matrimônio, Como um lugar de amor, um projeto de felicidade, E um caminho de santidade. Amém! Dirigente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém. Dirigente: Unidos em Equipe, preparemo-nos para que esta celebração seja motivo de alegria e de esperança no I ENCONTRO NAOONALDAS ENS NO BRASIL. Tiremos do nosso coração as mágoas, ressentimentos e falhas, e sintamos o amor renovador de Jesus. Todos: Obrigado, Senhor, nós vos amamos e pedimos perdão. Homens: Senhor, tende piedade pelas vezes que fui áspero, grosseiro e egoísta com meus filhos e esposa. Todos: Senhor, tende piedade de nós. Mulheres: Senhor, piedade pela minha falta de paciência, pelas exigências excessivas para com meus filhos e meu esposo. 10
Todos: Senhor, tende piedade de nós. Homens e mulheres: Perdão, Jesus amado, pelas vezes em que deixei de vivenciar os PCE's como devia, por orgulho, preguiça ou comodismo. Todos: Senhor, perdoai-nos, sempre, das coisas que nos arrependemos. Todos: Obrigado, Senhor, pela oportunidade de nos reunir em Equipe, na comunidade que formamos para crescermos em espiritualidade conjugal, e vivermos a nossa missão de batizados. SCE ou Dirigente: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, capítulo 5, versículos 43-48. CM 381
Leitor: (Neste momento, o leitor faz a leitura, de pé.) SCE ou Dirigente: Palavra da salvação. Todos: Glória a vós, Senhor. Dirigente: Vamos refletir: Que relação podemos fazer entre as palavras de Jesus e o lema do I ENCONTRO NACIONAL DAS ENS: Ser "Casal Cristão, Sacramento do Amanhã"? Como nós, casais cristãos, podemos vivenciar as palavras de Jesus no mundo de hoje?
(Cada participante coloca, em voz alta, a sua reflexão).
Orações: Casal 1: Senhor, nós procuramos vos seguir, mas aumentai a nossa fé. Todos: Senhor, aumentai a nossa fé. Casal 2: Obrigado, Senhor, pelo Movimento das Equipes de Nossa Senhora no Brasil e no mundo. Todos: Obrigado, Senhor. Casal3: Ajudai-nos a perseverar na nossa missão de casal equipista, para que possamos dar testemunho da nossa fé, pelas obras de amor aos irmãos. Todos: Ajudai-nos, Senhor. Casal4: Por todos os Conselheiros Espirituais, iluminai seu caminho evangelizador. Todos: Iluminai, Senhor, os nossos Conselheiros Espirituais. Casal 5: Pelas almas de Padre Caffarel e Pedro Moncau, e por Dona Nancy Moncau, para que recebam arecompensa de Deus por seu pioneirismo no movimento das ENS. Todos: Senhor, recompensai-os. Casal6: Pelo I ENCONfRO NACIONAL DAS ENS NO BRASIL, para que tudo aconteça conforme a vontade do Senhor e sob a proteção de Nossa Senhora. Todos: Senhor, atendei-nos. SCE ou Casal7: Pela paz no mundo e em nossos corações, para que nos CM 381
conscientizemos sobre a importância da vivência no AMOR Todos: Ouvi-nos, Senhor. (Orações espontâneas) SCE ou Dirigente: Recebei, Senhor, as nossas preces, e atendei os vossos filhos. Amém. Dirigente: Rezemos a ORAÇÃO DO ENCONfRO. Todos: Inspirados no SIM de Maria, entregamos o I ENCONTRO NACIONAL DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA, como um grande acontecimento para todos os equipistas do Brasil. Movidos pelo Espírito Santo, queremos oferecer nossas equipes de base a ela, Mãe da Igreja, para que, juntos, possamos experimentar a graça de Deus na espiritualidade conjugal, enraizada no amor e na doação total ao Cristo, modelo e Senhor da história. É com esta graça que os esposos cumprem sua missão e compromisso, desenvolvendo sua união e seu amor, permanecendo na fidelidade e na entrega um ao outro. O casal cristão: sacramento do amanhã, "imagem de Deus", é símbolo vivo do amor de Cristo, templo do Espírito Santo na Igreja doméstica, e revela, à Igreja e ao mundo, a nova comunhão do amor total e fecundo. Pedimos pelos nossos Conselheiros Espirituais, para que, inspirados na espiritualidade do nosso fundador, Padre Caffarel, e guiados por Maria, sintam sua presença renovadora neste novo milênio, e ajudem a construir a civilização do amor. Possamos, todos, enviados para águas mais profundas, transmitir a mensagem de Cristo. Amém. Final: Oração do Magnificat Dirigente: Demos a todos o nosso abraço de paz, dizendo: A Paz de Cristo! • 11
Jubileu de Ouro Presbiteral Cônego Maurício Saraiva, SCE da Eq. 30C- N. Sra. Auxiliadora, da cidade de Juiz de Fora, MG, comemorou seu jubileu de ouro sacerdotal, no dia 08 de dezembro de 2002. A Equipe louva e agradece a Deus pela dedicação e carinho que recebem de seu conselheiro. Isabel e Sebastião Eq. 30C - Juiz de Fora, MG
Falecimentos Cláudio Mangeon(da Maria Luíza). ocon·ido no dia 26 de novembro de 2002- Eq. 2B - N. Sra. do Rosário- São Paulo, Capital. Eudemar Cuguasca (da Rosa). ocorrido no dia 2 de dezembro de 2002Eq. 3B - N. Sra. do Perpétuo SocotTO do Brasil- São Paulo. Capital. Gerson Cauella (da Maria Aparecida)- ocotTido no dia 27 de janeiro de 2003 - Eq. 2 - N. Sra. Auxiliadora - Bragança Paulista, SP. Gerson era responsável pelo Setor de Bragança Paulista/Morungaba. Carlos Petruy (da Shirley). ocorrido no dia 29 de janeiro de 2003- Eq. 3B - N. Sra. de Fátima- Curitiba. PR 12
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Jubileu de Prata Presbiteral José Antonio Pachielli, ordenou-se no dia 14 de janeiro de 1978, na Paróquia Santo Antônio, em Itapuí, SP. O lema de sua ordenação foi "Para que todos tenham vida" (Jo, 1O, 10). Ele escolheu este lema porque, dentre as muitas coisas que o atraem em Jesus é sua missão: a de trazer vida em abundância. Foi pároco em Borborema, Araraquara, J aú, Potunduva, Itapuí e atualmente em São Carlos, na Paróquia Nossa Senhora Carmo. Logo que chegou a São Carlos assumiu uma Equipe nova, a 24B - N. Sra. das Famílias, ainda em pilotagem. E em dezembro foi convidado e aceitou ser Conselheiro do Setor B. Nesse curto tempo tem demonstrado amor e dedicação ao Movimento. Parabéns, que Nossa Senhora das Equipes continue a abençoá-lo. Lourdes e Faria CR Setor B - São Carlos, SP jfariascarlos@uol.com.br
Novas Equipes Setor D - Região V Rio de Janeiro • Eq. N. Sra. da Ajuda • Eq. N. Sra. das Graças
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Ordenação Presbiteral Aconteceu no dia 27 de dezembro de 2002, na cidade de Aurora, CE, a celebração da Ordenação Presbiteral do Pe. Sóstenes Tavares Luna, membro da Congregação dos Missionários da Sagrada Família e Conselheiro Espiritual das ENS dos Setores A e D de Recife, PE. O evento foi presidido pelo bispo emérito de Fortaleza, CE, Dom Geraldo Nascimento, ofmcap. A cerimônia foi realizada em clima de bastante alegria e todos nós, queremos cumprimentá-lo e pedir que Deus o abençoe nesse compromisso privilegiado de graça, para a vivência da fé, da reconciliação e do verdadeiro encontro concreto com o DeusAmor, no Amor de Cristo. E que Maria, nossa Mãe, esteja também sempre ao seu lado, protegendo-o de tudo e o carregando como filho em seus braços matemos. Sônia e Everton Setor D- Recife, PE 13
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MARlA, MAE PROVlDENTE Chamou-me atenção o artigo: "É só começar", da Carta Mensal de Outubro/2002, página 36. Sou convicta de que o bem cresce no silêncio, mas às vezes é necessário manifestá-lo, pois, Jesus nos lembra: "Brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que está no céu". (Mt 5, 16) Há alguns anos, o convite e a insistência de alguns equipistas para que os auxiliassem na comprometedora tarefa de Conselheira Espiritual do grupo, incomodou-me e me desafiou, devido aos diversos compromissos que eu já tinha. Porém, acreditando que "Deus não se deixa vencer em generosidade" e na minha inquietude pelo Reino, em oração, confidenciei a Nossa Senhora que eu assumiria de imediato tal desafio, mas que ela tomasse providências para que surgissem pessoas cristãs, que se fizessem disponíveis para nos auxiliar na Casa de Crianças que nós, Irmãs Pequenas Missionárias Eucarísticas coordenamos há anos e que pas ava por diversas dificuldades. O tempo foi passando e na ocasião exata, para minha própria surpresa, como resposta à generosidade e ao apelo dirigido a Nossa Senhora, quem assume a direção da entidade é um casal das Equipes de Nossa Senhora a qual eu estava auxiliando. Foram anos abençoados! Numa das reuniões de fim de ano, levei um envelope para cada casal e disse que dentro estava o presente 14
de Natal para eles. Para surpresa de todos, encontraram endereços das famílias mais carentes e sofridas, que eles deviam visitar, fazer amizade; não necessariamente levar coisas, mas ouvi-los, interessar-se por eles. As coisas foram acontecendo e no ano de 2001, surge destes casais, como gesto concreto da novena de Natal, iniciar um trabalho voluntário de construção de casaL para as famílias carentes ... Foram muitos os desafios. "Não se constrói o Reino sem pôr-se a serviço". Os homens, aos sábados, trabalhando sob o sol escaldante na construção, as mulheres rezando, cozinhando, preparando lanche. No final do ano passado finalizamos a quarta casa. Sou testemunha ocular do cansaço, mas dos sorrisos mais bonitos daqueles que brotam nas pessoas generosas, que na gratuidade se doam pelo bem dos irmãos. Testemunha da esperança que vi raiar na vida daqueles que não mais acreditavam, por serem despojados de tudo e perceberam que Deus existe e se lembrou deles. Cresço com estes casais que sabem utilizar os meios propostos pelas Equipes de Nos a Senhora para a busca da santidade e ao mesmo tempo testemunham com a vida que "Deus é caridade". "Tudo que é bom Deus quer, o homem sonha, e a obra acontece".
Ir. Helenice Maria F. de Souza CE - Eq. 3B - N. Sra. da Guia Itumbiara, GO CM 381
MÃES MÁS! Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão? Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. Eu os amei o suficiente para os fazer com que pagassem as balas que tiraram da mercearia e obrigálos a dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar". Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês 2 horas, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em 15 minutos. Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos. Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração. Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando meus neCM 381
tos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer, quando eles lhes perguntarem, se a sua mãe era má: "Sim! Nossa mãe era má. Era a pior mãe do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de ad. mitir, mas ela violou as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar louça, fazer as camas, lavar a roupa aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia a noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era 15
mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer. Enquanto todos podiam sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos que esperar pelos 16. Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fo-
mos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela. Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos 'pais maus', tal como a nossa mãe foi. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes 'mães más ... "'
Colaboração de Magaly e Sérgio Setor C - Porto Alegre, RS
Conflitos de Gerações Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases: 1) "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus". 2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível". 3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe". 4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura". Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas: A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.) A segunda é de Hesíodo (720 a.C.) A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C. E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia e tem mais de 4000 anos de existência. Conclusão: Embora estejam absolutamente adequadas aos jovens dos dias de hoje, vemos que nada mudou desde então.
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Da Internet CM 381
DIÁLOGO, OU ...
DEVER DE SENTAR-SE? Uma reflexão à luz da parábola do joio e do trigo "Queres que vamos retirar o joio? Não!, disse ele. Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-o crescer um e outro até a colheita. No momeQtO da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro". (Mt 13, 28b-30)
A autoridade e a simplicidade com que Jesus transmitia as coisas do reino de seu Pai são marcantes em sua pedagogia. A estratégia de ensino através de parábolas, também, pois, levava e continua a levar as pessoas ao desenvolvimento do senso crítico, incentivando-as a se questionarem diante do modo como elas vivem. As parábolas, essas pequenas histórias buscadas no quotidiano para estabelecer através delas relação com a vida, Ele as contava para provocar em seus contemporâneos, e em todos nós, hoje, uma, ou talvez mais reflexões, para serem assimiladas e inseridas em nossas vidas, com o objetivo de nos fazer experimentar como deve ser a forma de mantermos os nossos relacionamentos com o nosso semelhante, bem como com o próprio Deus. Partindo dessa linha de raciocínio, na parábola acima, onde joio e trigo devem crescer juntos, sem se poder extirpar o joio antes que ele cresça, sob a danosa pena de também arrancarmos o trigo, podemos muito bem compará-la com o relacionamento conjugal do casal. No que tange ao Dever de SenCM 381
tar-se, que, fruto de nossa ignorância, talvez, ainda não passe daquilo que chamamos, apenas e tão somente de diálogo entre esposa e marido, que embora necessário e com seu valor no casamento, como em qualquer outro relacionamento, não pode e nem deve se sobrepor ao outro. O Dever de Sentar-se, quando ritualmente pleno, deixa de ser diálogo para ser conversa a três, onde a figura principal não é o casal, mas o próprio Deus que o assiste e insiste pela sua palavra: "Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo". E é essa a triste realidade que pode vir acontecer quando apenas utilizamos a forma dialogal no nosso relacionamento de esposa e marido. Porque, como casal, nós não dialogamos apenas e tão somente uma vez por mês, conforme preceitua umas das regras do Dever de Sentar-se. Precisam e devem acontecer muitos diálogos, muitas conversas entre os esposos. É impossível, e de tamanha incoerência ficar calado, sem dialogar, sem conversar, sem se comunicar, principalmente com quem se propôs juntamente
conosco diante de Deus e da comunidade a aceitar, como vocação familiar, o projeto de seu Reino. Mas, o que queremos enfatizar é que nos muitos diálogos que acontecem no relacionamento entre esposa e marido, e isso também acontece no diálogo com os filhos, dada a nossa condição humana, e limitados que somos, queremos agir como queriam agir aqueles empregados: "Queres que vamos retirar o joio?", sem nos importarmos com ·a sugestão seguinte: "Não! Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo". O diálogo, quase sempre, é lugar comum em que pensando estar querendo o bem do outro, e quase sempre nos imaginando auto-suficientes, esquecemos de que também em nós o joio cresce, agimos por conta própria, sem contarmos com a presença de Deus, através de seu perdão e de sua misericórdia, na mesma medida com que Ele age conosco. É nesse diálogo, que podem ocorrer palavras mais ríspidas, mais duras e que podem fazer o outro se sentir magoado, ferido em sua dignidade. E aí acontece o desastre: pretendiamos ao nosso jeito extirpar somente o joio, mas acabamos por arrancar também o trigo, o trigo de sua dignidade, a dig18
nidade de filho de Deus. Por isso que o Dever de Sentarse, ao contrário do que acontece muitas vezes, quando apenas dialogamos, querendo resolver as coisas do nosso jeito, sem a presença de Deus, consolida cada vez mais a relação de amor entre esposa e marido e desses para com os filhos, pois ele é a comunhão do casal com Aquele que os uniu. Façamos o Dever de Sentar-se na presença do Cristo e sob a força da Palavra de Deus, num ambiente calmo e tranqüilo, onde o amor e a paz se deixam transparecer, pela luz do amor, do perdão e da misericórdia. E esse deve ser o ritual pleno a que nos referimos no início, esposa e esposo não dialogam, mas conversam a três, pois há alguém muito especial ao lado deles, na tarefa da colheita. É o próprio Deus presente nesse relacionamento. Impossível, nesse momento, ao extirpar o)oio, arrancarmos também o trigo. E o Dever de Sentar-se a ocasião especial de separarmos de nossas vidas o joio em feixes para ser queimado, é momento de recolher o trigo no celeiro do Senhor. Obs.:- O texto que você acabou de ler foi baseado numa reflexão feita pelo nosso CE, Pe. Márcio Coelho, em uma reunião mensal de nossa Equipe. Quisemos partilhá-la com vocês, desejando que isto os incentive cada vez mais na prática do Dever de Sentar-se.
Leda Aparecida e José Eugênio Equipe 1- N.S. Aparecida Torrinha, SP CM 381
RECONHECIMENTO DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA PELO VATICANO
PONTIFICIUM CONSILIUM PRO LAICIS 1652/02/AIC-18 Vaticano, 26 de agosto de 2002
Prezada Senhora, Prezado Senhor, Tenho o prazer de lhes encaminhar, em anexo, o decreto do Pontifício Conselho para os Leigos, datado de 26 de julho de 2002, confirmando o reconhecimento das Equipes de Nossa Senhora como associação privada internacional de fiéis, de direito pontifício, e aprovando definitivamente os Estatutos da Associação. Temos a certeza de que esta nova aprovação recebida pelas Equipes de Nossa Senhora representará para todas as pessoas que delas fazem parte um novo impulso em seu caminhar rumo à santidade, assim como um grande estímulo para desenvolver a ação do Movimento em profundidade e em extensão ao serviço dos casais cristãos. Com minhas cordiais saudações Stanislaw Rylko Secretário
Anexos.
Gérard e Marie Christine de ROBERTY Equipes Notre-Dame 49, rue de la Glaciere, 7° F-75013 PARIS
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PONTIFICIUM CONSILIUM PRO LAICIS 1652/02/AIC-18 DECRETO As Equipes de Nossa Senhora nasceram na França durante o ano de 1938, graças à iniciativa de alguns casais que, acompanhados por um sacerdote, o Pe. Henri Caffarel, resolveram encontrar-se mensalmente para juntos redescobrir o sentido do matrimónio e as riquezas desse sacramento. A primeira reunião de equipe deu-se em Paris, em 25 de fevereiro de 1939. Esses casais logo encontraram em sua vida conjugal um proveito tal que convidaram outros casais para participar de sua experiência. Foi assim que em 8 de dezembro de 1947 foi completada a redação da Carta das Equipes de Nossa Senhora, considerada como o ato de fundação do Movimento. As Equipes de Nossa Senhora constituem um movimento de espiritualidade conjugal nascido para responder às exigências dos casais cristãos desejosos de viver plenamente a sua vida matrimonial a partir do sacramento do matrimónio . De acordo com os Estatutos, como "movimento de formação e de reabastecimento espiritual, as Equipes de Nossa Senhora ajudam os seus membros a progredir no amor de Deus e no amor ao próximo; elas lançam mão do auxílio fraterno para que os seus membros possam assumir, pessoalmente e em casal, as condições concretas de sua vida conjugal, familiar, profissional e social conforme a vontade de Deus; ela os incita a tomar consciência de sua missão evangelizadora na Igreja e no mundo pelo testemunho de seu amor conjugal e pelas outras formas de ação que escolheram" (Estatutos, art. 3°). Acentuando o sentido e o valor da comunhão conjugal, o Papa João Paulo 11 pôde dizer, durante o Ano Jubilar de 2000, que "com efeito, no sacramento do matrimónio os esposos ( .. .) se esforçam por exprimir um ao outro e dar testemunho ao mundo do amor forte e indissolúvel pelo qual o Cristo ama a Igreja". É esse o "grande mistério", como o nomeia o apóstolo Paulo (cf. Ef 5,32) (João Paulo 11, Homilia do Jubileu das Famílias, 15 de outubro de 2000, 4). Tanto o Concílio Ecumênico Vaticano 11 como o magistério pósconciliar prestaram uma especial atenção às formas associativas de participação na vida da Igreja, manifestando a seu respeito a mais profunda estima e consideração (cf. Decreto sobre o Apostolado dos Leigos Apostolicam Actuositatem, 16, 19 e 21; João Paulo 11, Exortação apostólica pós-sinodal Christifideles Laici, 29) .
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Nessa mesma linha, no limiar do terceiro milênio, o Papa João Paulo 11 escreve que "o dever de promover os diferentes tipos de associação reveste uma grande importância para a comunhão e, quer sejam as formas mais tradicionais quer aquelas mais recentes, introduzidas pelos movimentos eclesiais, elas continuam a dar à Igreja uma vivacidade que é um dom de Deus e constitui uma autêntica "primavera do Espírito" (Carta apostólica Novo Millennio lneunte, 46) . Por conseguinte : Considerando que o Pontifício Conselho para os Leigos, por meio do decreto de 19 de abril de 1992, reconheceu as Equipes de Nossa Senhora como uma associação privada internacional de direito pontifício, dotada de personalidade jurídica, e aprovou os seus Estatutos ad experimentum; Respondendo ao pedido apresentado ao Dicastério, na data de 11 de março de 2002, por Gérard e Marie Christine de Roberty, Responsáveis pela equipe internacional das Equipes de Nossa Senhora, solicitando a aprovação definitiva dos Estatutos; Aceitando, ao mesmo tempo, as modificações efetuadas no texto dos Estatutos; Considerando a irradiação apostólica do Movimento e o aprofundamento da formação dos membros das Equipes de Nossa Senhora, agindo a serviço da família e da sociedade durante todos os últimos anos e ajudando os casais a viver de forma cristã a sua vida matrimonial e a descobrir e realizar em sua vida quotidiana o projeto de Deus a seu respeito; Tendo em vista os artigos 131-134 da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana, assim como o cânon 312, #1, 1° do Código de Direito Canônico, o Pontifício Conselho para os Leigos decreta : 1. A confirmação do reconhecimento do Movimento das Equipes de Nossa Senhora como associação privada internacional de fiéis, dotada de personalidade jurídica, conforme os cânones 298-311 e 321-329 do Código de Direito Canônico.
2. A aprovação definitiva dos Estatutos das Equipes de Nossa Senhora, cuja via original encontra-se depositada nos arquivos do Pontifício Conselho para os Leigos . Concedido no Vaticano, no dia vinte e seis de julho de dois mil e dois, na memória litúrgica de São Joaquim e Sant'Ana, pais da Bemaventurada Virgem Maria . Stanislaw Rylko Secretário 1:1.: •
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James Francis Card. Stafford Presidente
26 ftOÚt 2002
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Cbere Madame, cber MoDsieur, J'ai le plaisir de vous remettre, CD lllllexe, le décret du Conseil Ponnfical pour les Lares, daté du 26 Juillet 2002, confumant la reconnaissance des Équipes NotT'f!Dame comme associarion privée intematiooale de fideles, de dro1t pontifical et approu.vant définitivementles Statats de I'Association.
ou.s sommes sílrs que cenc DOuvellc approbation que reçoJtles ÉqUipes Notre-Dame constitue pour toutes les personnes qui CD foDt partie un DOuvel élan dans leur cheminemcntvers la saintcté, ainsi qu 'un grand encouragement à développer I 'acnon du Mouvement en profondeur et en cxtension au service des couples chrétiennes.
Avec mes cordiales salutations.
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(Annexe)
Gérard et Marie Christine D.E ROBERTY Équipes Notre-Dame 49, rue de la Glaciere (7eme étage) F- 75013 PARIS
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ESTATUTOS CANÔNICOS DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA
Preâmbulo As Equipes de Nossa Senhora (ENS) têm à sua origem um grupo de quatro casais, preocupados em responder plena,mente às exigências de seu batismo na e pela sua vida matrimonial, e um sacerdote, o Padre Henri CAFFAREL, que intuía as riquezas espirituais do sacramento do matrimônio. A primeira reunião de equipe ocorreu em Paris, no dia 25 de fevereiro de 1939. A Carta das ENS, definida em 8 de dezembro de 1947 por iniciativa do Padre Henri CAFFAREL e dos responsáveis da época, constitui o verdadeiro ato de fundação do Movimento, que se quis colocar sob o patrocínio da Mãe de Deus. O principal objetivo deste preâmbulo é o de situar a fonte dos presentes Estatutos na intuição primitiva, permitindo assim às ENS que caminhem com audácia e confiança na fidelidade aos carismas fundadores . Como precisa claramente a Carta das ENS em sua Nota n° 1 e como o lembrava o Padre Caffarel na Páscoa de 1988, na coletânea dos textos fundadores das ENS, desde a origem as Equipes de Nossa Senhora quiseram ser um "Movimento de Espiritualidade e não meramente um grupo amistoso de casais cristãos desejosos de escapar do isolamento, nem um Movimento familiar ou um Movimento de ação católica" . Também desde a origem, elas reúnem não indivíduos, mas
casais, que querem caminhar para a santidade, no e pelo matrimônio. Fica claro, portanto, que a intuição central das primeiras reuniões, que irá dar origem ao que se chamará de "Espiritualidade Conjugal", é que os casais unidos pelo sacramento do matrimônio são chamados a santificar-se não apesar de seu casamento, mas dentro e por meio dele. A novidade de uma tal afirmação feita 50 anos atrás, era difícil de ser compreendida. Ainda hoje, trata-se de um campo a ser valorizado . No contato com aqueles jovens casais, o Padre Caffarel descobre o sentido do "grande mistério" de que fala São Paulo (Ef.5,32). Para os casais unidos pelo Sacramento do Matrimônio, não há outro caminho de santificação a ser procurado senão o seu próprio amor, assumido e transfigurado pelo amor divino. Como o Padre Caffarel gosta então de repetir: "O casamento é entregar-se um ao outro, para entregar-se juntos". As primeiras equipes fazem também nascer uma outra intuição: a do paralelismo entre estas duas relações de amor, a da pessoa humana com o Cristo e a do casal. Ambas passam por uma evolução análoga : após a alegria do encontro, chega um dia a provação da noite e da aparente ausência . Trata-se, então, de manter-se firme na fé e na fidelidade. Foi então que, em 1945, foi publi-
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cado na revista "Anneau d'Or" - Cadernos de espiritualidade conjugal e familiar, lançados pelo Padre Caffarel -um editorial destinado a ter uma grande repercussão, "Um dever mal conhecido", o qual, partindo de São Lucas, lança o "Dever de Sentar-se", baseado no princípio de que "a casa acaba ruindo se não se cuida da estrutura". Se o casal não pára para refletir... passa a ser dominado pela rotina ... a sua união conjugal passa a apresentar rachaduras. Mas por conhecer suas próprias fraquezas e limitações, por experimentar, a cada dia, quão estreita é a porta, quão difícil a duração, os casais, em número cada vez maior, decidem unir-se em equipe, no seio de um Movimento estruturado, ágil e ao mesmo tempo rigoroso . Inspiradas, portanto, por uma experiência de mais de cinqüenta anos, as ENS têm a convicção de que o Movimento responde, mais do que nunca, às necessidades dos casais e da Igreja. Este Movimento, atualmente implantado em cerca de sessenta países, quer ser portador do testemunho cristão no mundo. Em conformidade com o cânon 299, § 3, do Código Canônico promulgado em 25 de janeiro de 1983, a Equipe Responsável Internacional das ENS, em conjunto com os SuperRegionais e com numerosos Regionais, decidiu por unanimidade fixar os seguintes estatutos. Estes estatutos foram aprovados "Ad experimentum" por um prazo de 5 anos por ocasião da audiência concedida por Sua Santidade João Paulo 11 em 26 de março de 1992 a Sua Emi-
nência o Cardeal Eduardo Pironio, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos. O Decreto de reconhecimento das Equipes de Nossa Senhora, como associação de fiéis de direito privado, conforme as normas dos cânones 298-311 e 321-329, foi promulgado em 19 de abril de 1992, na festa da Ressurreição . Os estatutos têm por objetivo: • zelar pela coerência do Movimento e pelo seu crescimento, na continuidade e na fidelidade às intuições originais, permitindo, ao mesmo tempo, as adaptações necessárias, segundo as novas necessidades que venham a ser percebidas em função de contextos de tempo e de lugar; • assegurar que a intuição original do Movimento das ENS está enraizada na Igreja e assim obter a confirmação do reconhecimento de sua especificidade; servir de referência para os membros e os responsáveis do Movimento e de garantia para as autoridades eclesiásticas; precisar a expressão institucional da vinculação das ENS à Santa Sé.
Artigo 1° Da Denominação e da Qualificação O nome oficial do Movimento é: "Équipes Notre-Dame", por abreviação, END. Esta denominação é comum para o conjunto do Movimento, sem prejuízo do uso de traduções oficiais. Acrescenta-se a ela, em subtítulo, quando couber: "Movimento de espiritualidade conjugal".
O nome das Equipes de Nossa Senhora pode ser traduzido nos idiomas dos países nos quais elas estão implantadas após aprovação pela Equipe Responsável Internacional (ERI). As ENS, como movimento de lei gos, constituem uma "associação internacional católica privada", "dirigida e administrada pelos f iéis", segundo o Código de Direito Canónico promulgado em 25 de janeiro de 1983 e em conformidade com os presentes estatutos . Este Movimento forma na Igreja uma comunidade espiritual de caráter universal.
Artigo 2° Da Sede Social A sede social do Movimento está localizada em Paris (49 , rue de la Glaciere, 75013 PARIS - FRANÇA). Poderá ser transferida para qualquer outro local, por decisão da Equipe Responsável Internacional. Artigo 3° Dos Objetivos e das Características Essenciais As ENS têm por objetivo ajudar os casais cristãos a descobrirem e a viverem todas as dimensões do sacramento do matrimónio, em fidelidade aos ensinamentos da Igreja . Como movimento de formação e de realimentação espiritual, as ENS ajudam os seus membros a progredirem no amor de Deus e no amor do próximo; fazem apelo ao auxílio mútuo fraternal para que eles possam assumir, pessoalmente e em casal, as condições concretas de sua vida conjugal, familiar, profissional e social se-
gundo a vontade de Deus; estimulamnos a tomarem consciência de sua missão evangelizadora na Igreja e no mundo pelo testemunho de seu amor conjugal e por outras formas de ação que queiram escolher.
Artigo 4° Dos Membros São membros das ENS os casais cristãos unidos pelo sacramento do matrimónio que aderem, em vista de pô-los em prática, aos objetivos e aos métodos do Movimento, tais como são definidos na última edição da Carta (ma io de 1972}, nos documentos fundamentais que a atualizaram, assim como nos presentes estatutos. O "Gu ia das Equipes de Nossa Senhora", publicado pela ERI em maio de 2001 , após ter sido aprovado pelo Colegiada Internacional, baseia-se no conjunto dos documentos acima citados que reúne, assim como nos presentes Estatutos. Ele precisa, sob forma de regulamento interno, as condições de vida do Movimento e de seus membros. Ele serve de referência em matéria de funcionamento pormenorizado do Movimento, e só pode ser modificado pela ERI após consulta ao Colegiada Internacional. Qualquer casa l que preencha as condições da primeira alínea do presente artigo 4 pode fazer parte das ENS. Após um período de in iciação, com duração mínima de um ano, vivido em equipe e com o acompanhamento de um casa l piloto que leva a descobrir os diversos aspectos da vida das Equipes, cada casal engaja-se no Movimento ou decide deixá -lo.
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Cada membro pode, a qualquer tempo, retirar-se. A exclusão de um ou mais membros pode ser decidida, por motivo grave, pelos responsáveis locais, sob a reserva de um eventual recurso junto à Equipe Responsável Internacional.
Artigo 5° Da Vida de Equipe e do Auxílio Mútuo Entre Membros A equipe, verdadeira comunidade eclesial, constitui a célula básica do Movimento. É, portanto, vocação específica das ENS, como Movimento no seio da Igreja, suscitar e animar pequenas comunidades de casais que procuram viver plenamente a vida cristã em seu lar e em sua família . Após um período de pilotagem e de iniciação, a equ ipe, como tal, compromete-se com o Movimento que a aceita, ou ela decide deixá-lo. Composta de cinco a sete casais, a cada ano a equipe escolhe o seu "casal responsável" . Ela é assistida por um sacerdote "Conselheiro Espiritual", que torna manifesto o vínculo com o sacerdócio e a comunhão com a Igreja. A reunião de equipe mensal constitui o tempo forte da vida de equipe. Preparada por todos, a reunião comporta uma refeição simples, um tempo de oração, uma co-participação referente à vivência e às preocupações de cada um, uma troca de idéias sobre um tema de reflexão relacionado com os objetivos e as características essenciais do Movimento, assim como uma partilha sobre os pontos concre-
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tos de esforço aos quais se faz referência abaixo. Com efeito, os membros das ENS comprometem-se, pessoalmente e em casal, a fazerem um esforço sobre "pontos concretos" : uma regra de vida pessoal, um momento de verdadeiro diálogo conjugal cada mês, para juntos buscarem a vontade do Senhor ("dever de sentar-se"), a escuta da Palavra de Deus, a meditação cotidiana, a oração conjugal e familiar cotidiana e um retiro anual. Comprometem-se ainda, para atingir estes pontos, a ajudarem-se mutuamente em equipe e a participarem das atividades e da vida do Movimento.
Artigo 6° Das Instâncias de Responsabilidade e de Animação 1) Existem várias instâncias deresponsabilidade e de animação a serviço da comunhão fraterna, com vistas à realização dos objetivos do Movimento: o casal ligação, encarregado de assegurar a ligação entre várias equipes; o casal de setor, encarregado de animar um grupo de equipes (de 5 a 20), com o auxílio de uma equipe dita de setor, composta de alguns casais e de um sacerdote, conselheiro espiritual de setor; o casal regional encarregado de animar vários setores; o casal super-regional, encarregado de animar várias regiões; e, conforme as necessidades, grupos de coordenação ao nível de
país ou de várias super-regiões; segundo a necessidade, casais responsáveis de províncias. Todas essas responsabilidades, assim como os serviços desempenhados pelos casais das ENS para o secretariado, traduções etc., são exercidos de forma benevolente, sem remuneração. Os casais responsáveis de Setor, de Região, de Super-Região, ou os grupos de Coordenação cuidarão de constituir ao seu lado, para o exercício de suas responsabilidades, uma equipe que os assista de forma colegiada, num espírito de comunhão e de confiança. Cada casal responsável responde pelo seu serviço perante as instâncias superiores do Movimento. 2) A Equipe Responsável Internacional (ERI) assume colegialmente a responsabilidade geral do Movimento, exercendo-a em estreita união com os casais super-regionais. A ERI compõe-se de 5 ou 6 casais assistidos por um sacerdote "conselheiro espiritual". Tais casais são escolhidos pela própria ERI, após diversas consultas, notadamente às super-regiões. Tanto quanto possível, a escolha dos membros da ERI inspira-se no caráter internacional do Movimento. Os membros da ERI são nomeados no máximo por um mandato de seis anos. A ERI escolhe em seu seio um casal responsável, encarregad.o de sua animação e de sua coordenação. Tal casal assume a gestão corrente do Movimento e faz relatórios regulares
sobre o exercício de sua missão aos membros da ERI. Seu mandato é no máximo de seis anos. É o representante oficial do Movimento. Antes de proceder à nomeação de seu casal responsável, a ERI certificase de que o Pontifício Conselho para Leigos não tem uma grave objeção a esta escolha. A ERI pode socorrer-se da reflexão de peritos, sacerdotes ou leigos, reunidos ou não em conselho. A ERI dispõe de um Secretariado Internacional, sob a responsabilidade de um casal Secretário Geral que participa de direito das reuniões da ERI e encarrega-se dos aspectos administrativos e do funcionamento da ERI. Áreas de ligação são constituídas por super-regiões, regiões ou setores ligados di reta mente à ERI, assim como por países onde ainda não haja equipes . Elas são confiadas à responsabilidade dos membros da· ERI. A ERI pode cercar-se de equipes especializadas "satélites" para ajudála a desempenhar a sua missão. Ela zelará pelo caráter internacional dessas equipes cujos membros terão uma duração de serviÇo limitada, definida pela ERI. Os secretariados, criados conforme as necessidades de cada país, com o acordo da ERI, são colocados sob a supervisão dos responsáveis locais e colaboram com o Secretariado Internacional. 3) Toda responsabi lidade exercida em cada um destes escalões é confiada a casais, membros das ENS, por um tempo determinado, geralmente
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de 3 a 5 anos. Os casais referidos na alínea 1 do presente artigo são escolhidos segundo as modalidades fixadas por cada super-região, num espírito de comunhão e de serviço . Sua nomeação é feita pelo casal respon sável do nível de animação geral ao qual se reportam, após discernimento com o casal responsável que sai, e ouvida a opinião de todas as pessoas competentes. Em caso de vacância de um cargo de responsável, a missão correspondente é exercida pelo casal responsável pela instância de animação da qual depende. Este pode, ouvida a sua equipe, delegá-la a qualquer pessoa de sua escolha. Cada casal responsável, a partir do escalão de responsável de setor, representa o Movimento em sua área geográfica . Tal representação abrange unicamente os campos referidos no artigo 3°. O casal responsável presta contas regularmente àquele de quem recebeu o mandato, de suas iniciativas e decisões, bem como de sua gestão. Os documentos elaborados por todas as instâncias do Movimento, no que diz respeito à sua pedagogia, suas regras de funcionamento, ou que são colocados à disposição dos casais para estudo ou difusão, deverão ser transmitidos à ERI. Os eventuais casos de exclusão, que levem a dispensar um casal responsável de seu serviço, são determinados por cada super-região, e pela ERI, por motivos particularmente graves (como o divórcio ou escândalos públicos ou privados), tendo em conta o bem do Movimento.
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Artigo 7° Dos Sacerdotes Conselheiros Espirituais Os sacerdotes trazem para as equipes a graça insubstituível de seu sacerdócio; não assumem responsabilidade de governo; é por esta razão que são chamados "conselheiros espirituais". O sacerdote, conselheiro espiritual de equipe, é escolhido pelos membros da equipe entre os sacerdotes que exercem legitimamente o ministério sacerdotal e em conformidade com o cânon 324, § 2. O sacerdote, conselheiro espiritual de setor ou de outra equipe de serviço, é escolhido entre os conselheiros espirituais de equipe pelo casal responsável da equipe de serviço, de comum acordo com o casal responsável pela animação geral ao qual pertence; cabe ao referido sacerdote tomar as medidas eventualmente necessárias junto aos seus superiores hierárquicos para a aceitação desta incumbência; a duração habitual de sua função é de três a cinco anos. O sacerdote conselheiro espiritual da ERI é escolh_ido pelos membros da equipe responsável; sua nomeação é confirmada pela Santa Sé. A duração de seu mandato é no máximo de seis anos. Outros sacerdotes podem ser associados à reflexão e à animação espiritual do Movimento, nos diversos escalões de responsabilidade, em função das circunstâncias ou das necessidades. São escolhidos pelo escalão interessado, de comum acordo com a instância superior do Movimento.
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Artigo 8° Da Administração dos Bens Os recursos do Movimento são constituídos pelo conjunto das contribuições anuais pagas pelos seus membros, bem como por doações, subvenções e legados eventuais. Tais recursos são utilizados para cobrir as despesas de funcionamento, animação e expansão do Movimento. O Movimento pode adquirir, por compra ou por doação ou legado, bens imóveis, mas só poderá utilizar tais propriedades para a estrita realização de seus objetivos. Qualquer pessoa que tenha acesso aos recursos financeiros do Movimento obriga-se a prestar contas a quem de direito das quantias recebidas e gastas. A cada ano, a ERI define a política financeira do Movimento, particularmente a contribuição internacional das super-regiões ou regiões, e zela pela sua boa execução. Poderão ser constituídas associações civis, nacionais ou regionais, gozando de personalidade jurídica nos países onde as ENS estão implantadas. A decisão de criá-las, assim como seus estatutos, dependem de aprovação prévia da ERI. Tais associações poderão possuir e gerir bens que pertencem às ENS e prestarão contas, a cada ano, aos responsáveis locais do Movimento. Num desejo de transparência e confiança, os documentos contábeis das Associações civis constituídas pelas regiões ou super-regiões, ou das quais participam, são transmitidos anualmente às instâncias de animação das quais dependem . O mesmo
se dá com a ERI, que transmite ao Colegiada Internacional os documentos aferentes a todas as Associações das quais é membro . . Em caso de liquidação de uma dessas Associações, a devolução de seus bens será feita conforme as regras em vigor em cada país. A Associação internacional zelará, contudo, pela utilização desses bens em proveito dos membros do Movimento, ou de instituições relacionadas com o casal e o matrimônio nos países administrados pelas referidas Associações. Em caso de liquidação da Associação Internacional das ENS, a devolução dos bens será efetuada em conformidade com o Cânon 31 O e, prioritariamente, a associações que visem objetivos semelhantes. Artigo 9° Da Revisão dos Estatutos Qualquer proposta de revisão dos presentes estatutos será feita seja pela ERI, seja pelos casais responsáveis de super-regiões, por maioria de dois terços. As modificações são definidas pela ERI, ouvidas as super-regiões, segundo o mesmo procedimento seguido para a elaboração dos presentes estatutos, e submetidos à Santa Sé. Artigo 10 Das Disposições Finais A ERI e os Super-Regionais zelam pela conformidade aos presentes estatutos dos regulamentos de natureza interna e dos documentos oficiais do Movimento. Redigido em Paris, em 1Ode março de 2002
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CASAl M1SS10NÁR10 Participando do Encontro para Casais Responsáveis Regionais e Super Regionais das Equipes em Roma nos dia 18 a 23 de janeiro deste ano, notamos a existência de uma preocupação muito forte do Colegiado Internacional do nosso Movimento em o que fazer de concreto, para colocar em prática um dos aspectos do nosso carisma fundador relacionado à nússão. Lembrando o Pe. Caffarel que, já em 1987, alertava que a nússão das Equipes de Nossa Senhora estava, ao que lhe parecia, insuficientemente compreendida, mas com o decurso dos anos se poderia compreender este a pecto do carisma. (Ver a introdução do tema de estudos deste ano: A Missão do Casal Cristão - pág. 5). Este posicionamento de nosso fundador levou o Movimento a viver no ano de 1988, no grande Encontro de Lourdes, um sopro renovado do Espírito Santo, que ficou conhecido como "A Segunda Inspiração". Passados quinze anos, o Espírito Santo agita novamente o Movimento, e nós, os responsáveis, estamos dando continuidade à concretização dos ideais propostos, de de a sua fundação. O Padre Caffarel, que se estivesse vivo completaria 100 anos, emjulho, confiou a sua ''Herança" a todos nós. Acreditamos que, o que nos resta a fazer é assumir com afinco, perseverança, deternúnação e amor, a nossa nússão. Não precisamos para isto procurar fórmulas mágicas ou tentar redescobrir o "ovo de Colombo". O mundo esta aí oferecendo um farto campo para nossa atuação como casais missionários. É a CM 381
violência entre os casais, entre pais e filhos, entre familiares, vizinhos. É a permissividade sexual desenfreada, agora ainda mais invasora e dominadora com a Internet. São os casos especiais de casais não casados, divorciados ou recasados. São corações de pedra que ignoram ou não querem aceitar a existência de um Deus de amor e paz. São pessoas que, ao invés de tentar espiritualizar sua carne, preferem ''carnalizar'' seu espírito. São as drogas destruindo nossos filhos. São sistemas político-econônúcos escravagistas. Enfim, um leque de opções para quem quer realmente assumir a sua missão como casal cristão. Entretanto, não devemos esquecer a nossa responsabilidade intra-movimento. O no so compronússo de conversão diária deve ser renovado e reforçado na prática diária dos Pontos Concretos de Esforço buscando a vivência das três atitudes. A fidelidade ao carisma fundador e o exercício da mfstica do nosso Movimento deve ser urna constante. Precisamos melhorar o nosso modo de acolher os nossos irmãos, seja de qualquer credo, posição social, raça ou cor. O nosso testemunho de casal que se ama e que procura a santidade deve ser a nossa arma contra esse mundo tão conturbado. Avante Equipes de Nossa Senhora! Propaguemos o valor do Sacramento do Matrirnônio e os seus núlagres. Os sinais dos tempos estão aí. A nússão continua. O mundo nos espera. O Senhor está conosco. Nada temais!
}ussara e Daniel Equipe-3B- João Pessoa, PB 19
VlVÊNClAS DE UMA EQUIPE SOllDÁRlA· Há 18 anos, num mês de agosto, nascia uma Equipe de Nossa Senhora, cheia de expectativas e com muita ansiedade de vivenciar a fé. Uma equipe de casais com filhos ainda pequenos, outros com filhos já adolescentes, mas, todos com aquele desejo de aprender, de se dar as mãos, de trocar experiências, de viver alegrias, de fazer amigos, de encontrar Deus. Como as outras equipes, esta também recebeu um nome: Nossa Senhora da Assunção, por nascer no mês em que Nossa Senhora subiu ao céu. Os anos foram passando e, ao mesmo tempo, a equipe foi crescendo em espiritualidade e amizade entre os casais. Muitas coisas aconteceram nas vidas desses casais. Coisas alegres e tristes. Mas, todos estavam muito atentos para se solidarizarem com aquele que estivesse precisando de uma palavra amiga, de um conselho, de uma correção fraterna. Casais se afastaram da Equipe, outros entraram. Filhos cresceram, formaram-se, casaramse, vieram os netos e sempre a equipe permaneceu unida. Muitas graças foram alcançadas nesta cami20
nhada de fé. No ano de 1993, a equipe sentindo-se fortalecida no amor, decidiu repartir essa felicidade com "idosos carentes" de comunidades próximas. Pensaram e decidiram fazer anualmente o "Natal dos Velhinhos". Neste dia, que é sempre numa manhã de sábado, do mês de dezembro, a equipe recebe esses seus amigos para uma confraternização, com dinâmicas, testemunhos de fé, cânticos, orações, distribuição de brindes e finalizando com o almoço. Este momento de solidariedade se iniciou com apenas oito "idosos carentes". Hoje contamos com trinta e seis. Trabalhamos com muitos meses de antecedência, para que tudo seja agradável aos olhos de Deus. A Ele e a Nossa Senhora, só pedimos muitas graças para continuarmos juntos, por muitos anos, comemorando a felicidade de sermos casais equipistas de Nossa Senhora.
Nilma e Oleudo Eq. 9 - N. Sra. da Assunção Fortaleza, CE CM 381
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MlSSAO CUMPRIDA Quando recebemos o convite para ser Casal Responsável de Setor, fazia três meses que minha mãe tinha falecido, portadora da doença de Alzheimer. Foram seis anos de muito sofrimento para nós e nossos filhos. Por ser fllha única, cuidei dela até o fim. Mas, também foram seis anos de muito amor; amor de meu marido por mim, que soube ser paciente, compreensivo ... Ele sabia que naquele momento eu tinha uma missão a cumprir; amor de meus filhos, que souberam suportar nossa ausência em muitos momentos; dos meus irmãos de Equipe, que foram presença, em todos os momentos difíceis; de todos os irmãos equipistas do Setor, que sofreram junto conosco, vivendo o que as ENS tem de mais bonito, que é a ajuda-mútua Apesar de toda dor que senti ao ver minha mãe partir, aos poucos, diante de meus olhos, eu me sentia reconfortada por tanto carinho e atenção de nosso irmãos equipistas. Saber que todos estavam rezando para que Deus nos desse bastante força para cumprir aquela missão, missão de filha, missão de esposo, isso nos dava a certeza de que iríamos conseguir. Amor de Deus para conosco, um amor que promete estar conosco até o fim; que promete nos carregar no colo nos momentos difíceis, que nos presenteia com amigos tão especiais como nossos irmãos equipistas. Durante o tempo que estivemos nos dedicando a essa missão, jamais CM 381
faltamos a uma reunião da nossa equipe, jamais faltamos a um evento do setor; eram momentos em que recarregávamos nossas energias e vínhamos para casa com mais ânimo e coragem·. Ao entregar minha mãe nos braços do Senhor, uma paz muito grande tomou conta do nosso coração: "Missão Cumprida". E, naquele momento, não podíamos dizer não, esse convite só podia vir de Deus, que nos escolheu, nos elegeu e nos quis. Estávamos tentando refazer nossa vida, buscando um ponto de partida, mas Ele nos encarregou de mais uma missão, retribuir aos casais de nosso Setor, todo carinho recebido. Demos nosso "sim" de imediato e prometemos dar o melhor de nós, para esta missão. Quando chegamos do Encontro do Provincial, uma pontinha de tristeza tomou conta de mim. Que pena! Está acabando! Tanto entusiasmo naqueles casais, tantos planos para o ano de 2003! Nós também temos muitos planos, mas vamos ter que dar lugar, a outro casal com a certeza de que a missão foi cumprida. Mas, não pensem que vamos descansar, temos muitos projetos em mente: Curso de Noivos, Experiência Comunitária ... Essa missão nos fez compreender que, para um casal cristão, a missão não acaba nunca. Obrigada a nossos irmãos, que não nos deixaram desanimar.
Cristina (do Fernando) Valença, RJ 21
A Capa se Fez Vida ... estávamos viajando e já instalados na pousada em que havíamos feito reserva e de posse do nosso material de apoio, nos detivemos com a Carta Mensal de fevereiro nas mãos. Encantados com a beleza de sua capa, fazendo sempre uma alusão aos assuntos internos, constatamos surpresos, que aquelas árvores de troncos largos, copas entrelaçadas, que sombreavam a acolhedora alameda de pedras com amplo sentido de infinito, estavam junto de nós, na mesma região. Foi assim que, no mesmo dia em que a nossa equipe de base se reunia em nossa cidade, nos encontrávamos no local sugerido pela capa, preparando-nos para o novo ano equipista. Não há necessidade de descrever toda a emoção. Ali se encontraram conosco, em pensamento, sentados no mesmo banco, os nossos filhos, a nossa equipe, muitos irmãos equipistas que tanto amamos e a própria equipe internacional, que tanto trabalha pelo Movimento. Como nos sugere a introdução aos temas, é preciso questionar, ouvir, enxergar nos simples acontecimentos, muito mais além. O que queria o Senhor nos dizer com este gesto? Nossa capa teria que se fazer vida? Temos absoluta certeza que Ele estava nesse banco. Não apenas conosco, como privilégio, mas, com todos os equipistas. Como na madrugada de um certo dia esteve sentado na areia da praia com o pão e o peixe assados, esperando paci22
entemente seus amigos pescadores que, preocupados com seus próprios problemas, demoraram tanto a enxergá-lo. Cacilda e Júlio Eq. 5 - N. Sra. Santíssima Virgem São Bernardo do Campo, SP
Encontro de Roma Queremos agradecer os testemunhos, os relatos e a forma tão transparente e encantadora como chegaram até nós, as notícias sobre o Encontro de Roma (CM abril/2003). Lendo os artigos um a um, vimos nos transportando para aquele momento e ficamos verdadeiramente emocionados, vendo página por página o que foi esse grande acontecimento. Somos muito felizes porque pertencemos a este Movimento, não só por nós dois, pelo muito que descobrimos e pela nova vida que temos, mas, por todas as maravilhas que vemos acontecer na vida de tantos casais. Obrigado a vocês que fazem dessa revista mais um ponto de encontro entre casais de regiões di tantes e mais uma forma de promover a nossa unidade. Mônica e Caio Fortaleza, CE CM 381
FLORES RARAS Conta-se que havia uma jovem que tinha tudo:um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe rendia um bom salário e uma família unida. O problema é que ela não conseguia conciliar tudo. O trabalho e os afazeres lhe ocupavam quase todo tempo e ela estava sempre em débito em alguma área. Se o trabalho lhe consumia tempo demais, ela tirava dos filhos; se surgiam imprevistos, ela deixava de lado o marido ... E assim, as pessoas que ela amava eram deixadas para depois, até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor muito rara, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. O pai lhe entregou o vaso com a flor e lhe disse: "Filha, esta flor vai lhe ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regála e podá-la de vez em quando, e, às vezes, conversar um pouquinho com ela. Se assim fizer, ela enfeitará sua casa e lhe dará em troca esse perfume maravilhoso". A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas, o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo e, sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa e a flor ainda estava lá, não mostrava sinal de fraqueza ou morte, apenas estava lá, linda, perfumada. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou CM 381
em casa e levou um susto! A planta, antes exuberante, estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, as folhas amareladas e a flor murcha. A jovem chorou muito e contou ao pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu: "eu já imaginava que isso aconteceria e, infelizmente, não posso lhe dar outra flor, porque não existe outra igual a essa. Ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua farru1ia. Todos são bênçãos que o Senhor lhe deu, mas você tem que aprender a regá-los, podálos e dar atenção a eles, pois assim, como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre viçosa, sempre perfumada e se esqueceu de cuidar dela". Por fim, o pai amoroso e sábio concluiu: ''Filha! Cuide das pessoas que você ama!" Temos cuidado das flores raras que Deus nos empresta, em forma de filhos, cônjuge, irmãos e outros familiares? Lembremo-nos sempre de que nossos amores são flores únicas que nós devemos cuidar. E nós, equipistas de Nossa Senhora, temos regado e cuidado do nosso Movimento através de uma participação mais ativa (nas reuniões, missas, noites de oração, confraternização, retiros etc). Será que nos preocupamos com os outros, não só no momento da Reunião Mensal, mas também durante todo mês, formando assim uma grande família? Problemas surgem. O trabalho 23
pode ser feito mais tarde. Compromissos sociais podem ser adiados, mas, os filhos, a família, nossa equipe, dependem de cuidados constantes para que não venham a fenecer. Nunca nos esqueçamos da flor mais rara, que sempre intercedeu por nós junto a seu filho amado, que
é o próprio Cristo vivo. Pense nisso! Cada pessoa é uma flor única ...
Márcia e Edilson Eq. 36B - N. Sra. Mãe da Medalha Milagrosa São José do Rio Preto, SP (texto extraído da internei e adaptado pelo casal)
PASSOS DA MÃE Era um daqueles dias de muito serviço em casa. E com 6 crianças e uma à caminho, ficava ainda mais agitado. Neste dia em particular, eu estava com mais dificuldades para fazer as tarefas de rotina, por causa de um pequeno menino. Len, que tinha cinco anos naquela época, estava em meus calcanhares, não importava onde eu fosse. Sempre que eu parava para fazer alguma coisa e virava para voltar, tropeçava nele. Diversas vezes, pacientemente, sugeri atividades divertidas para mantê-lo ocupado e afastado: - Você gosta de brincar no balanço, não gosta? Então vá brincar lá, pedi outra vez. Mas ele simplesmente me lançou um sorriso inocente e disse: -Eu gosto, mãe. Mas eu prefiro ficar aqui com você. E continuou a saltar feliz atrás de mim. Após pisar em seu pé pela quinta vez, co24
mecei a perder a paciência e insisti para que fosse para fora brincar com as outras crianças. Quando eu lhe perguntei porque estava agindo daquela forma, ele me olhou com aqueles doces olhos verdes e disse: - Sabe o que é? Na aula de domingo, o professor disse para a gente andar nos passos de Deus. Como não posso vê-lo, estou seguindo os seus. Eu recolhi Len em meus braços e o apertei bastante. Lágrimas de amor e humildade se derramaram sobre a oração que brotou em meu coração - uma oração de agradecimento pelo simples, contudo bonito ponto de vista de um menino de cinco anos.
Niedja e ]unio Equipe 07B - N. Sra. de Nazaré Natal, RN CM 381
ENCONTRO ANUAl DE CASAlS RESPONSÁVElS- 2003 Considerações Gerais Nosso Movimento passou por um tempo de revitalização muito importante com a realização de 45 EACREs realizados pelas 41 regiões, no começo deste ano. Os equipistas trabalharam com a garra que lhes é característica na preparação desses encontros para os novos Casais Responsáveis de Equipe e o Espírito Santo soprou. generosamente, sobre todos os que participaram deles. Resultado: bons momentos de convivência. conhecimento, descobertas e tempos fortes de oração e aprendizagem. Os temas propostos pela SuperRegião, como PONTOS DE UNIDADE do Movimento foram: • Missão do Casal Cristão- Tema de Estudo de 2003 • Campanha da Fraternidade - a responsabilidade que a sociedade deve ter com os idosos e a preparação de cada um para a velhice. • Encontro de Brasília- motivação. • Guia das ENS- Como o CR pcx:lerá levar o Guia para a sua Equipe? • Centenário de nascimento do padre Caffarel. • Encontro de Roma:- Foi solicitado para as Regiões que estiveram representadas neste Encontro, que os participantes dessem o seu testemunho das experiências vividas em Roma
Tema central das celebrações •
O casal aliança de Deus.
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emente da 'Vid • O casal esperança de Deus • O casal enviado por Deus para a vida (utilizando-se das simbologias da Arca de Noé e das sementes) Todos esses assuntos foram refletidos e trabalhados em profundidade. Além desses pontos de unidade, cada região trabalhou também com assuntos importantes, dentro da sua realidade. Um deles foi a reunião com os Conselheiros Espirituais das equipes. A criatividade e o amor dos e equipistas deu um tom de leveza e alegria, completando o trabalho. Vocês podem imaginar que seria impossível publicar tudo o que aconteceu nos EACRES. Por isso, a Carta Mensal resolveu trazer, nesta edição, alguns "flashes", para que vocês possam ter uma idéia do bom trabalho realizado. Parabéns a todos e continuemos nossa caminhada, agora fortalecidos, na direção de águas mais profundas. 25
PROVÍNClA NORTE Região Norte 1 Nos dias 8 e 9 de fevereiro de 2003, sob a responsabilidade doCasal Responsável da Região (CRR), Norte I, Nazira e João Paulo, foi realizado o Encontro Anual dos Casais Responsáveis de Equipe, (EACRE), em Manaus. A nota marcante do EACRE é de ser um encontro que procura preservar a unidade do Movimento dentro da diversidade, característica de cada região e mesmo de cada participante. Um momento de profunda emoção foi o "Momento de Maria" que foi belíssimo, com a entronização das imagens que representam todas as equipes da Região Norte I, enquanto tocava a música "Todas as Nossas Senhoras", de Roberto Carlos. Através das palestras, dos testemunhos colhidos nas dinâmicas de grupos, nos contatos informais dos intervalos e no momento de confraternização, cada um vai deixando um
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pouco de si. Os sabores dos vinhos são diferentes, embora todos sejam frutos da transformação operada pelo mestre Jesus. Nazira e João Paulo CRR Norte I
Região Norte 11 Partimos de Belém, rumo ao Setor Pará-Nordeste, ao encontro dos irmãos equipistas de Castanhal (local do evento), São Miguel do Guamá e Salinópolis para, realizarmos nosso Encontro Anual. Neste ano, pela 1• vez realizamos o EACRE fora de Belém e, Castanhal foi a casa do amor e da acolhida. Dom Carlos Verzeletti, nosso Bispo Auxiliar, em sua fala sobre a Igreja local, chamou nossa atenção para a necessidade de ''salvamento" às famílias, através da Escuta e da Meditação da Palavra. Nosso pastor, ao final, sugeriu que cada casal equipista se transforme em padrinho de outro casal a fim de fornecer-lhe a tão necessária orientação cristã. No momento do envio oferecemos um brinde a cada casal participante, onde além da figura do "Casal enviado por Deus para a vida" (casal semeador), foram colocadas duas talhas, uma cheia, representando os talentos, dons, carismas e toda a espiritualidade que recebemos das ENS transbordando, simbolizado por caroços de açaí, planta nativa de nossa Região, que serve de alimento material, e, a outra talha vazia, referência aos inúmeros casais sedentos do alimento espiritual, que ainda aguardam, como bem disse CM 381
nosso Bispo, a iniciação cristã. E, nós somos chamados a ser sinal e missionários na Igreja e no mundo. Vamos, portanto, evangelizar. Lili e Constantino CR Região Norte II
••• PROVÍNCIA NORDESTE
Região Pernambuco 1 A1aqoas Realizamos na nossa Região dois EACREs. O primeiro aconteceu nos dias 15 e 16 de fevereiro em Recife. Participaram 96 casais e 13 Conselheiros( as) das cidades de Recife, Olinda, Chã Grande, Surubim e Caruaru. O segundo foi realizado nos dias 22 e 23 de fevereiro, em Maceió, onde participaram 22 casais e três Conselheiros(as) das cidades de Maceió e Viçosa. Os assuntos enfatizados foram os mais diversos: estrutura do Movimento, Biblioteca das ENS, ComumcaCm 381
ção, Formação, PCEs, Responsabilidade e liderança. Equipes Mistas e pós-EACREs, Contribuição Mensal Conscientizada e Encontro Nacional de Brasília. Os grupos foram sobre o Tema de estudo 2003 e a Expansão Sustentada. A solidariedade e a disponibilidade dos que ajudaram a preparar o EACRE fizeram com que superássemos todas as dificuldades, com tranqüilidade. Enviados por Deus para vida, encerramos nossos EACREs, na certeza do bom desempenho da missão no decorrer do ano de 2003. Lúcia e A/cindo CR Região Pernambuco-li A lagoas Alagoas
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Reqião Pernambuco 11 Com a graça de Deus, nos dias 15 e 16 de fevereiro realizamos o nosso tão esperado EACRE, na cidade de Pesqueira, PE. Tivemos a grata satisfação de ter em nosso meio a presença do nosso querido Casal Provincial Cida e Raimundo e, que durante os dois dias, nos incendiaram com o seu amor e dedicação ao Movimento. O sucesso do encontro levou alguns casais a tomarem a decisão de participar do Encontro Nacional. Um Conselheiro Espiritual ligou nos parabenizando pelo entusiasmo com que voltaram os casais para seus setores. Para nós, em nossas limitações, isso é gratificante, pois sentimos até que ponto nos entregamos, como instrumentos
de Deus, para a construção do seu reino, aqui e agora, em meio a grande família das ENS. Ignácia e Egildo CR Região Pernambuco II
Reqião Bahia/Serqipe Setor Salvador I Feira de Santana Realizou-se, nos dias 15 e 16 de março, em Salvador, o 2° EACRE da Região Bahia/Sergipe, que contou com a participação dos Setores A e B de Salvador e da Coordenação de Feira de Santana, Tivemos a agradável presença, entre nós, da Cecília e do José Carlos, Casal Responsável da Carta Mensal que, além de nos falar da própria Carta Mensal, também falaram sobre "A Missão do Casal Equipista" e "Os Intercessores".
Salvador I Feira de Santana
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Merece destaque a assistência espiritual prestada ao nosso EACRE pelo Pe. João P. Monteiro, SCE da Coordenação de Feira de Santana. Não somente na parte litúrgica, mas também na apresentação dos temas "O Guia das ENS" e "O Compromisso com as Equipes", o Pe. João revelou-se um estudioso e profundo conhecedor das orientações das ENS, enriquecendo-nos compreciosas lições e passando-nos a imagem de um Sacerdote Conselheiro Espiritual zeloso e que ama verdadeiramente o nosso Movimento. Por fim. agradecemos ao Espírito Santo as bênçãos derramadas sobre os EACREs da nossa Região, que nos propiciaram viver momentos preciosos de espiritualidade, evangelização, formação e confraternização. Lourdinha e Manoel CR Região Bahia/Sergipe
Setor ltabaiana e Coordenação Ajzí, SE O nosso EACRE realizou-se nos dias 08 e 09 de março de 2003, com a presença de 45 casais e 05 CE. Poderíamos considerá-lo, como: Encontro animado de casais que buscam Cm 381
com responsabilidade o desejo de crescimento espiritual. Simplicidade e objetividade foram as características que marcaram o nosso EACRE. Gostaríamos de registrar os nossos agradecimentos ao casal Lourdinha e Manoel, CR Região Bahia/ Sergipe, que testemunharam com seu modo de agir, que vale a pena participar das ENS. Que as bênçãos divinas e a proteção de Nossa Senhora, nossa intercessora, ilumine todos os equipistas, a fim de que longe do comodismo, possamos alcançar os objetivos das ENS, que é dar testemunho do sacramento do matrimônio no mundo. /zabel e Zé Carlos CR Eq. 02 - N. Sra. Aparecida Itabaiana. SE
Região Ceará À luz do tema "A Missão do Casal Cristão'', aconteceu nos dias 22 e 23 de fevereiro, o EACRE 2003 da Região Ceará, com a valiosa presença do Casal Responsável pela Província Nordeste, Cida e Raimundo, proporcionando momentos de formação e profunda reflexão so29
bre o "sair da arca", "lançar-se em águas mais profundas". Também foi enriquecedora e esclarecedora a palestra proferida pela Ora. Mônica Pimentel, que mostrou a realidade do idoso no nosso país, sobretudo na Região Nordeste. O clima reinante neste EACRE foi de acolhimento, alegria e descontração, mas também de liturgias profundas que foram bem vivenciadas por todos os casais presentes. Temos ce1teza que, depois de tanta motivação, os CRE 2003, da Região Ceará, estão prontos para exercer com brilho o seu papel. Eneida e Álvaro CR Região Ceará
Pré-Região Maranhão!Picrui Nos dias 08 e 09 de fevereiro, a pré-Região MA/PI, reuniu, em Barra do Corda, os CRE 2003, das Coordenações: São Luis, Tuntum/ Gov.Archer, Teresina e do Setor Barra do Corda e realizou com muito entusiasmo e proprie30
dade o EACRE 2003. As avaliações nos dizem que foi muito positivo, e esperamos que as sementes lançadas naquele terreno, que nos parece muito fértil, vão germinar e dar frutos cem por um, porque o Espírito de Deus, está no meio de todos os que colaboraram para a realização daquele Evento. Graças à sua espontaneidade e simplicidade, o nosso Casal Provincial, Cida e Raimundo, nos mostrou com muita segurança e sabedoria, a trilha a pisarmos a fim de vivenciarmos melhor nossa missão como Casal Missionário. Maria e Souza CR Pré-Região MA/PJ Maranhão/Piauí
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••• PROVÍNCIA CENTRO-OESTE
rituais, onde deram testemunhos do prazer de serem equipistas. Colegiada Regional MS
••• Região Mato Grosso do Sul Realizou-se nos dias 08 e 09 de março. em Campo Grande, o EACRE-2003, com a participação de 48 casais e 10 conselheiros espirituais de Campo Grande, Maracaju e Dourados. No sábado, dia internacional da mulher não se deixou de homenageálas em razão de sua contribuição e dedicação à família, ao Movimento, à Igreja e à sociedade. A palestra do casal Rüa e José Adolfo, Casal Provincial, sobre o tema de estudo de 2003 "Ser casal missionário", incentivou-nos na discussão e vivência do texto durante o ano. Utilizaram fotos dos participantes, anteriormente solicitadas, sendo expostas sobre três corações: as fotos de solteiros (Ser pessoa), de casados (Ser casal), e de serviço/função (Ser casal missionário). Tivemos também uma riquíssima reunião entre os Conselheiros Espi-
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PROVÍNCIA LESTE
m
Região Rio No dia 15 e 16 de março passado, a Região Rio III realizou seu EACRE, com a participação de 57 casais e 8 conselheiros espirituais. O Casal Regina e Cléber nos falou sobre a Missão do Casal Equipista, tendo destacado que cabe a cada casal que optou pelo Movimento das Equipes de Nossa Senhora, zelar pela sua santidade e, uma vez que optou pelo caminho a dois deve cuidar da Espiritualidade com muita oração e renúncia. O Casal Provincial, Josefina e Roque abordou os temas Expansão Sustentada e Unidade. Regina e Fernando CR Região Rio 1/l Região Rio lV Realizou-se nos dias 22 e 23 de fevereiro, em Niterói, o EACRE da Região Rio IV, com a participação de 4 SCEs e 65 casais dos 3 Setores (Niterói A e B e São Gonçalo), 5 casais da Coordenação de Vitória, ES e 9 casais que irão pilotar as Equipes da nova "Coordenação Lagos''. O encontro contou também com a presença e 31
colaboração em palestras e flashs do CR da Província Leste, Josefina e Roque. As palestras temáticas, os flashs e a animação ocorreram no auditório do Seminário, num ambiente agradável, evidenciando uma verdadeira integração dos casais, ponto alto do encontro. Graça e Juarez CR Região Rio IV
Região Minas l O nosso EACRE aconteceu nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2003. Desde dezembro passado, foi iniciado o planejamento para o evento, com orações e providencias necessárias para a sua realização. Houve um clima de entusiasmo com o serviço realizado, muita alegria e esforço, o que foi compensado, pois as avaliações feitas pelos participantes, demonstraram que os objetivos foram alcan32
çados. Além disso, os pós-EACRES dos Setores, revelaram que as sementes lançadas caíram certamente em terra boa e produziram muitos frutos, representados pelo carinho, animação, criatividade e compromisso através das mensagens e conteúdos repassados às equipes de base. Contamos com a participação de Maria Cecília e José Carlos, Casal Responsável da Carta Mensal, representando a Super-Região, que nos passou o testemunho de casal missionário. Também tivemos a presença de Josefina e Roque, nosso Casal Provincial, que carinhosa e efetivamente, participou da programação e contamos ainda com a colaboração de Padre Tarcísio, SCE da Província Leste, que participou da Liturgia e da reunião com os Conselheiros Espirituais. Rosalina e Adilson CR Região Minas I
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Região Minas 11 Aconteceu em Belo Horizonte, nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. Participaram 134 pessoas, incluindo a presença, do SCE da SuperRegião, Pe. Flávio Cavalca. A palestra do Pe. Flávio, desenvolvendo o tema "Compromisso com as equipes e comunicação", tão oportuno quanto tormentoso e instigante, foi recebida como um questionamento contundente e apelo a um detido exame de consciência. Com a mesma clareza e discernimento dos seus artigos veiculados pela Carta Mensal, falou também dos objetivos do "Encontro Nacional de Brasília" e das qualidades do bom peregrino. A avaliação foi amplamente favoráveL com registro unânime sobre a graça da presença do Pe. Flávio, vindo partilhar suas inspirações. suas experiências e a comemoração do dom da sua vida, dia 22.03. Terezinha e Mota Eq. 1 - Belo Horizonte, MG Região Minas l11 Com 69 Casais Responsáveis de Equipes, 6 Casais Responsáveis de Setores, Casal Regional, Casal Provincial e vários Conselheiros Espirituais. realizamos em Varginha, dias 22 e 23 de março, nosso EACRE. O grande destaque foi a presença marcante do nosso Casal Provincial Josefina e Roque, que nos encantou com seu conhecimento sobre o Movimento, não medindo esforços para estar presente em nosso EACRE. Nas avaliações feitas pelos participantes, percebemos que dúvidas Cm 381
foram esclarecidas, que houve um maior conhecimento do Movimento, e que os equipistas têm muito que aprender; há a necessidade de estudo e formação, de uma tomada de consciência dos compromissos. É preciso ficar claro que os PCEs devem ser vivenciados e que devemos ser sinal consistente, eloqüente em qualquer lugar que estivermos. Vera e Messias CR Região Minas lll
••• PROVÍNCIA SUL J Região São Paulo Centro 1 Nos dias I o e 2 de fevereiro realizamos o nosso EACRE 2003o EACRE da Acolhida. Lá esteve o Casal Responsável Regional, Sheila e Francisco, com seus sete setores: Americana, Bragança Paulista /Morungaba, Campinas A e B/lndaiatuba, Limeira/Araras, Valinhos e Vinhedo. Tivemos, no sábado, uma reunião com os 23 Conselheiros Espirituais Como o povo de Deus é numeroso
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e o local do EACRE não comportava os 122 casais participantes, contamos com a fraterna acolhida dos irmãos equipistas de Valinhos, Vinhedo e Campinas que receberam casais em seus lares. Uma gostosa saudade nos fará lembrar sempre do calor e do carinho desta acolhida. Depois de tudo que ouvimos ficou a pergunta: Como anda o nosso "sim"? Somos peças importantes para que aconteça a paz, a caridade, a compaixão, enfim a partilha num mundo que se diz materialista, mas que se angustia na busca de um Deus que não consegue encontrar, porque não o busca dentro de si próprio e no irmão. Heloísa e José Augusto CR Setor Limeira/Araras
••• PROVÍNClA SUL 11 Região São Paulo Centro lV Os setores de São Carlos (A e B) e o de Araraquara, que compõem a Região São Paulo Centro N, reuniram-se, em São Carlos, nos dias 22 e 23 de fevereiro, para a realização do EACRE 2003. Estiveram presentes 56 casais, além de 8 Sacerdotes Conselheiros Espirituais. O Casal Responsável pela Super-Região, Silvia e Chico participou do nosso encontro. 34
Após a análise das avaliações do Encontro, podemos afirmar com a graça de Deus, que este evento alcançou êxito. Esperamos que esse resultado atinja os frutos esperados pelo Movimento e transforme-se em seiva orientadora e motivadora para as equipes de base, cada um de nós cristãos, nossas famílias e toda a sociedade ("Avançar para águas mais profundas" Lc 5, 4b) Ter a oportunidade de beber água diretamente da fonte é sempre um privilégio e contar com a participação do nosso CR da Super-Região, Silvia e Chico, como palestrante de nosso EACRE foi uma grande riqueza. Nosso CR Regional, Lenice e Luiz, vem, há dois anos, realizando uma palestra sobre o resultado do balanço das equipes de base. Essa prática tem sido destacada pelos CRE como muito proveitosa, pois, além de dar um retorno sobre os balanços entregues nos finais de ano, destaca os pontos positivos a serem reforçados e os pontos a serem melhorados na vida das equipes de base em nossa região. CM 381
Que o Espírito Santo de Deus nos anime, oriente e sustente para que, com novo ardor missionário, possamos desempenhar bem a missão de casais responsáveis e de casais cristãos, que aceitam o desafio de ser sal da terra e luz do mundo. Silvia e Marcel - CRS "A" Maria e Carlos Eq. 5 - N. Sra. do Carmo São Carlos, SP
no meio em que vivemos. E, realmente, as palestras apresentadas eram um convite forte a um questionamento pessoaL de casal e principalmente de equipe. Todas tinham como meta uma mudança de vida. Odir e Maria Tereza Casal Regional
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Região São Paulo Oeste 1 "Nossa Senhora, inspiradora da unidade e oração, num Movimento de amor fraterno, caminho certo de salvação" Embalado por este hino, composto pela Glória, do José Gerônimo (terceiro lugar na escolha do Hino do Encontro Nacional das ENS, em Brasília), realizou-se em Marília, nos dias 15 e 16 de fevereiro próximo passado o nosso EACRE, com a participação de 11 O casais. Na missa de abertura, o Frei Flaerdi nos disse que deveríamos sair deste encontro no mínimo incomodados pelo muito que há por se fazer, tanto na Igreja como
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Região Paraná Norte Os Casais Responsáveis de Equipes para o ano de 2003 foram presenteados pelo Colegiado, que proporcionou a todos a presença de excelentes palestrantes, onde pudemos ter um final de semana para "recarregar" os ânimos, em nossa caminhada como equipistas, com o tema da liturgia: "O Casal, Aliança de Deus". No encerramento do ciclo de palestras, ouvimos o Casal Provincial, Graça e Roberto, falando sobre a vida do nosso fundador Pe. Henri Caffarel e, muito especialmente, sobre seus passos nas ENS. Pedimos a Deus e Nossa Senhora muitas bênçãos e graças a todos os participantes e organizadores deste EACRE, e que as "sementes" lançadas neste Encontro dêem muitos frutos em nossas equipes de base. Márcia e Domingos CR Eq. 2 - N. Sra. Aparecida Bandeirantes, PR 35
Região Rio Grande do Sul
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Nos dias 15 e 16 de março aconteceu o EACRE da Região Rio Grande do Sul I, na cidade de Porto Alegre. Além dos casais dos Setores e dos CRE, também contamos com a presença do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, do Casal Provincial Graça e Roberto e mais 7 Sacerdotes Conselheiros Espirituais. O Casal Regional Graciete e Gambim ao fazer o acolhimento pediu que o EACRE ajudasse os casais a serem mais santos, a descobrirem maneiras novas de animação das nossas equipes; para que os casais equipistas sintam-se preocupados não só em resolver seus próprios problemas de casamento, mas principalmente, vivendo a santidade do matrimônio, sintam-se chamados a serem apoio para a Igreja na evangelização de outros casais e famílias. Avani e Carlos Eq. N. Sra. do Rosário CR Setor E - Porto Alegre, RS
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Meditand o en1 Equipe Aprendendo com Jesus Cristo, nosso Movimento está fazendo um grande exercício de amor fraterno . Que o casal novo que queremos celebrar na Páscoa, seja forte no seu testemunho fraterno e solidário .
Leia o Evanqe1ho àe Lucas, Cap. 1 o, Versículos àe
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Sugestões para ajudá-los a meditar: O que significa hoje para nós ser solidário com aqueles que estão à margem do caminho? Partindo do espírito com que Jesus nos falou, como você montaria hoje esta parábola? Pe. Ernani
Oração em Comum Senhor Jesus Cristo, foste tu que me mostraste o caminho de uma fé real que marca minha vida . É o caminho do amor ao próximo, no dia a dia, um amor de uma generosidade ativa . Nesse caminho, eu te encontro; às vezes, te reconheço, outras vezes, não. Conduze-me nesse caminho, tu que és a Luz da Vida. Faze com que eu marche pacientemente, cada vez mais longe, nesse caminho sempre novo. Dá-me a força, que eu não conseguiria encontrar sozinho, de me aproximar das pessoas e de me doar por inteiro naquilo que eu dou . Então tu , na pessoa do meu próximo, virás ao meu encontro, numa inconcebível união com aqueles que recebem meu amor: tu és Aquele que pode tomar sobre os ombros toda a vida dos homens, e tu permaneces, ao mesmo tempo, Aquele em que essa vida, entregue a Deus, será para sempre uma vida de amor aos homens. Minha fé em ti esta caminhando, e eu digo, como o homem do Evangelho: "Eu creio, Senhor, mas aumenta minha fé." Conduze-me na tua estrada, tu que és o caminho para o próximo, para o irmão desconhecido que eu procuro, e nisso tu és Deus, agora e para sempre. Amém . Karl Rahner (do Tema de Estudo 2003, pg 82)
EQUIPES DE NOSSA SENHORA BRASIL
17 a 20 de julho de 2003
EQUIPES DE NOSSA SENHORA Movimento de Casais po r uma Espiritualidade Conjugal
R. Luis Coelho, 308 • 5° andar • cj 53 cep 01309-000 São Paulo - SP Fone· (Oxx11) 3256.12 12 • Fax: (Oxx11) 3257.3599 E-mail: secretariado@ens.org .br • cartamensal@ens.org.br Home page: www.ens .org .br