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Prólogo Capítulo 1 Uma reconquista improvável
CAPÍTULO 1
U U U U Uma r ma r ma r ma r ma reconq econq econq econq econquis uis uis uis uistttt ta im a im a im a im a impr pr pr pr proooo ováv váv váv váv vável el el el el
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Não tinha mais como reconquistá-la, foi nosso 3° término; segui o conselho da minha psicóloga e sentado na cadeira da cozinha comecei a colocar meus sentimentos no papel. Os sentimentos fluíram e escrevi 4 páginas com tudo que estava passando na minha mente e no meu coração.
Era para ser um diário e me ajudar a lidar com a perda do amor da minha vida, mas dessas 4 páginas saíram uma carta romântica e eu precisava entregar para ela. Minha psicóloga havia falado para escrever e fui pedir mais um conselho.
“Escrevi e coloquei meus sentimentos no papel; saiu uma carta e agora preciso entregar, mas se eu for até a Renata ela não vai ler, está muito brava comigo.”
“Que bom que você escreveu, Bruno. Como você está se sentindo?”
“Bem melhor, agora entendo muitas coisas e não vou desistir. O que eu faço?”
“Ela precisa de espaço. Entrega a carta no trabalho ou na casa dela, mas não cobre uma resposta. Você precisa ser paciente e dar espaço.”
Ser paciente não é minha maior virtude. Mas a ideia é boa. Vou entregar a carta na casa dela e aguardar uma resposta.
Fui comprar um envelope para carta e tive uma ideia genial. A Renata saía às 13h da autoescola que ela trabalhava e fui até a casa dela
minutos antes que ela chegasse.
No portão do apartamento dela, interfonei para a vizinha abrir. Fui até a porta da casa dela e deixei um buquê de flores e no envelope da carta escrito: “Leia por favor! Você é o amor da minha vida”.
Voltei para casa e estava deitado na minha cama com meus gatinhos, o Ares e a Daenerys, enquanto aguardava uma resposta
Seis horas da noite e nenhuma mensagem, eu continuava bloqueado. Só me restava esperar e ser paciente.
Oito horas da noite e nada! Estava muito ansioso, louco para ligar, mas eu sabia que ela precisava de um espaço.
Deitado com o celular na mão estava vendo o feed do Instagram e apareceu uma foto da Alessandra, minha ex-esposa. Ela estava muito feliz com o novo namorado. Eles estavam pescando e pelo que já tinha visto em outras postagens ela não era mais briguenta e ciumenta. Tínhamos uma certa amizade e achei uma boa pedir um conselho para minha ex, afinal ficamos juntos 5 anos e ela me conhecia melhor do que ninguém.
“Oi Ale, tudo bem com você?”
“Oi Bruno, tudo ótimo. Aconteceu alguma coisa?”
“Estou bem. Eu e a Renata terminamos, aí fui atrás dela e ela estava de cara porque eu postei uma foto com outra. Ela não quer mais voltar comigo.”
“Está certa ela, você não muda mesmo!!!! Quando vai aprender?”
“Era uma foto com uma aluna, não tenho nada com ela. Mas estou te mandando mensagem por outro motivo. Vi que mudou muito com o seu novo namorado, estou desesperado para voltar com ela. Como você mudou tanto?”
“No começo foi difícil, meu gênio era muito ruim; ele soube ter paciência comigo e me ajudou muito. Ele me deu um livro que mudou a minha vida.”
A Alessandra nunca tinha lido um livro. Fiquei curioso.
“E que livro é esse?”
Ela me falou o nome do livro e fui correndo comprar na internet. Adquiri uma versão online e virei a noite inteira lendo. Minha visão sobre relacionamentos mudou completamente; consegui entender porque meus relacionamentos não deram certo e porque a maioria dos relacionamentos acabam.
O nome do livro é: As 5 linguagens do amor. Lendo esse livro entendi que um dos principais motivos dos relacionamentos não darem certo é porque não entendemos a linguagem do amor da nossa companheira.
As cinco linguagens do amor são extremamente importantes, mas nós geralmente só damos atenção à nossa linguagem principal e a minha linguagem do amor é a menos importante para Renata.
As 5 linguagens são:
- Palavras de afirmação: Essa forma de amar é expressa com elogios, palavras de incentivo e apoio ao seu parceiro. Muitas pessoas se sentem amadas demais por essa forma de demonstrar amor, mas definitivamente não é a minha linguagem, nem a da Renata. - Qualidade de tempo: É a dedicação do seu tempo exclusivo a pessoa que está com você. Pode ser através de conversas, passeios ou até mesmo assistir televisão juntos. E é dedicar o tempo exclusivo a pessoa; conversar com ela mexendo no celular não é exclusividade, assistir uma série enquanto desliza o feed do Instagram não é dar atenção, a pessoa amada não é um vaso de samambaia que está ali do seu lado e só precisa ser regado de vez em quando.
Dar atenção e dedicar o seu tempo é amar. E por mais que essa seja uma linguagem importante para mim eu não expressava isso para Renata, e é a linguagem do amor principal para ela. - Presentes: Acredite, o que menos importa em um presente é o valor financeiro, o amor pode ser expresso em uma carta, uma flor e se a pessoa for muito louca pode ser até através de um livro. Essa
é a segunda linguagem do amor dela, mas uma das que eu menos dava atenção. - Atos de serviço: É a expressão do amor através de atos, lavar a louça, consertar algo dentro de casa ou simplesmente arrumar a cama para pessoa amada. Essa é uma das minhas principais linguagens, amo que façam coisas por mim e ela fazia tudo, e eu não fazia nada por ela. - Toque físico: Beijos, abraços, gesto simples como arrumar o cabelo e o principal para mim, sexo! Essa claramente é a minha linguagem do amor e a menos importante para ela. Não é sobre saber que a pessoa nos ama, precisamos sentir.
Virei a madrugada lendo esse livro e compreendi as formas de amar; eu não falava a linguagem dela e nem ela a minha. Em quase três anos de relacionamento terminei com ela três vezes, e um dos principais motivos é porque eu não entendia a forma de amar dela e eu queria que ela entendesse a forma pela qual expresso o amor.
Já passaram 24 horas que tinha mandado a carta e não tinha nenhuma resposta dela. Tinha todas nossas fotos salvas na minha galeria; achei uma foto da nossa primeira viagem para Ilha do Mel. Estávamos abraçados e mais unidos do que nunca. E ela estava incrível, seus longos cabelos castanhos iam até a sua cinturinha, naquela foto com biquíni vermelho, seus seios siliconados reluziam à luz do sol, e seus olhos azuis sempre ficavam esverdeados com o reflexo dos raios do sol. Eu estava com um bronze acentuado, que contrastava ainda mais com a pele branca dela; era perto de uma luta, então estava bem definido, com todos gominhos aparecendo. Foi logo antes de irmos morar juntos. “Como queria poder voltar no tempo!”
Por volta das seis horas da tarde o meu telefone tocou e era um número desconhecido.
- Alô.
- Boa tarde Bruno, como você está?
Reconheci a voz, era um empresário que conheci em um grande evento aqui de Curitiba.
- Boa tarde irmão, tudo tranquilo e você como está?
- Tudo ótimo. Então Roverso, ano passado meu atleta foi campeão do PFL e esse ano estamos com uma vaga para um peso pena, 66 kg. Você tem empresário? Se não tiver posso passar o seu nome? - Até o momento eu mesmo cuido da minha carreira e essa oportunidade me interessa muito.
- É uma oportunidade de ouro, serão quatro lutas esse ano e o campeão leva 1 milhão de dólares.
- Estou dentro, esse 1 milhão é nosso!
Concluí a negociação e devia estar radiante, fazer o que eu mais amo e ainda me tornar um milionário. Era a oportunidade dos sonhos. Mas confesso que não estava feliz, amo lutar e ganhar dinheiro fazendo isso é muito bom. Mas eu tinha uma luta muito maior pela frente e estava perdendo esse round.
Chegou segunda-feira, meu dia favorito da semana. É quando volto aos treinos e tenho a oportunidade de construir uma semana melhor do que a anterior. Mesmo com uma oportunidade grande pela frente só pensava nela, e as coisas estavam mais difíceis do que eu podia imaginar. Eu precisava fazer alguma coisa.
Mais uma vez me sentei na cadeira da cozinha e deixei meu sentimento fluir no papel. Dessa vez escrevi uma carta de duas páginas, levei até a caixa do correio da casa dela e fiquei aguardando uma resposta.
Passou mais uma noite, mais um dia e nenhuma resposta; nem uma mensagem sequer, eu nem sabia se ela tinha lido. Eu conheço ela; sabia que se eu fosse falar pessoalmente ela iria me ignorar e mandar eu partir. Então tive uma ideia para saber se ela tinha lido.
Mandei uma mensagem para a chefe dela, que era a melhor amiga. E a resposta me trouxe muita força e esperança.
“Poxa Bruninho, a Renatinha está muito magoada com o que você fez, mas o que você está fazendo mexeu com ela, não desista! ”
esperança que ela me trouxe escrevi mais uma carta. Dessa vez, além de colocar meus sentimentos no papel, fiz um convite irresistível. Fui até o trabalho dela entregar a carta e deixei na mão da chefe dela, e ela entregou junto com uma caixa de bombons que enviei.
Tinha certeza que ela leu as primeiras e que leria essa, mas a noite caiu e eu continuava bloqueado e excluído da vida dela.
A situação estava complicada para mim, tive três chances e terminei três vezes. Porque ela deveria me dar uma quarta chance? E por que eu não conseguia seguir em frente e deixar ela seguir? Ainda não sabia as respostas para essas perguntas, e no fim do dia elas se tornaram irrelevantes.
“Recebi as cartas. O que você quer?”
Ao receber a mensagem dela meu coração acelerou e abri um sorrisão de orelha a orelha.
“Fico muito feliz que você tenha lido. Esses últimos dias foram muito difíceis e li um livro que fez eu entender exatamente o porquê não demos certo.”
“E por que não demos certo, Bruno?”
Conversamos por horas, contei a ela sobre as cinco linguagens do amor e ficou bem claro que nossas formas de amar eram muito diferentes e que o jeito pelo qual expressávamos o amor não era entendido um pelo outro.
A conversa pelo WhatsApp nos aproximou um pouco e reiterei o convite que havia feito na última carta.
Ela respondeu.
“Não sei Bruno, eu preciso pensar.”
“Claro, eu já deixei tudo reservado e caso você queira ir posso te buscar no trabalho e vamos almoçar no nosso restaurante favorito.”
Dei o espaço que ela precisava para pensar; a viagem estava marcada para sábado e ao anoitecer de sexta não recebi nenhuma mensagem dela.
Sábado acordei às 10:00h e ainda não tinha nem sinal dela; estava quase na hora dela sair do trabalho e mandei uma mensagem.
“Muito bom dia, Renatinha. Como você está?”
“Bom dia. Bem e você?”
“Dormi demais, estou ótimo. Você pensou sobre o convite?”
“Passa para me buscar no trabalho; vamos almoçar e conversar como amigos.”
Parei o carro na frente da autoescola que ela trabalhava, quando ela foi entrar no carro me estiquei para abrir a porta e assim que ela entrou meus olhos brilharam. Abri aquele sorrisão, olhei para os seus belos lábios carnudos e só pensava no seu doce beijo. Ela veio e me beijou no rosto, não tem nada pior do que ser beijado como amigo pelo amor da sua vida.
Fomos conversando como se nunca tivéssemos nos afastado, nossos assuntos fluíam de uma forma leve e gostosa. No restaurante comemos nossas carnes preferidas e tivemos aquele atendimento VIP do meu patrocinador mais antigo.
Ela falou.
- Bruno, presta atenção eu ...
Ela estava falando bem séria, o garçom chegou na nossa mesa e interrompeu o que ela ia falar.
- Vocês aceitam picanha?
Aquela é a melhor picanha do mundo, e estava bem mal passada, do jeitinho que eu gosto.
Falei.
- Não, obrigado irmão.
O garçom se foi e a Renata voltou a falar. - Como estava falando, eu vou viajar com você, mas entenda que é só como amiga e não venha com nenhuma gracinha para o meu lado.
- Vai ser muito massa, sei que já fomos para lá, mas esse lugar que escolhi para a gente é completamente diferente.
Passamos na casa dela buscar suas roupas e maquiagens e caímos para estrada.
- Eu estou cansada, já estamos andando há mais de uma hora. - Calma vida, já estamos chegando.
Já tínhamos vindo para Ilha do Mel algumas vezes e dessa vez tinha que ser especial. Escolhi um hotel bem longe do desembarque da lancha, quase uma hora de caminhada. Quando chegamos ela adorou.
- Nossa, é literalmente na frente do mar.
Ela falou com seus olhos azuis brilhando e um sorriso encantador.
Subimos a escada de madeira que dava direto na areia de frente para o oceano, fomos à recepção e pegamos a chave do quarto. Ao entrar no nosso quarto já fui pegar minha roupa de banho para aproveitarmos o pôr do sol no mar. Ela sentou-se na cama e falou.
- Bruno, senta aqui!
Me dava até medo quando ela falava sério assim. Me sentei ao lado dela e ela começou a falar.
- O que você fez comigo foi muito errado! Você terminou comigo e nem uma semana depois já estava postando foto com outra.
- Mas ela é só minha...
Ela me interrompeu.
- Eu estou falando, deixa eu terminar. Eu nem vi a postagem, fiquei sabendo pela minha família; foi vergonhoso. E agora você reaparece querendo voltar como se nada tivesse acontecido?
Fiquei em silêncio, sentado ao lado dela, triste e de cabeça baixa.
- Desculpa! Não imaginava que eles iam ver, era para te fazer ciúmes.
- Ah Bruno, por favor! Ciúmes? Que coisa de criança.
- Nunca mais vou fazer isso, eu vou mudar.
- De novo essa conversa que vai mudar? Sinceramente, eu não sei se vale a pena.
- Vai valer, você é o amor da minha vida! Eu vou mudar.
E ela falou bem séria.
- Você não merece outra chance! Se você não mudar esse seu jeito grosso e estúpido, se não for mais carinhoso e atencioso, a gente vai terminar e você nunca mais vai ter outra chance.
- Só preciso de uma chance. - É tudo que você vai ter.
Demos um abraço longo e sentir ela nos meus braços me trouxe uma paz tão grande. Logo que nossos braços se desprenderam, nossos lábios se encontraram e se encaixaram perfeitamente, um beijo doce e excitante.
Enquanto nos beijávamos uma das minhas mãos acariciava o seu rosto, a outra subia lentamente pela sua barriguinha definida, até chegar em seus fartos seios siliconados.
O toque dela era mais sutil e equilibrava com minha pegada forte. Sem desprender o encaixe perfeito do nosso beijo, tirei a roupa dela e ela a minha, lentamente desci beijando seu pescoço e percorrendo com meus lábios pelo seu corpo inteirinho, fui do pescocinho para os peitos, desci pela barriguinha, cheguei até a virilha e passei com a minha língua até a outra virilha, a provocando e a deixando muito excitada.
Fizemos amor e tivemos um final de semana inesquecível.