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Capítulo 6 Solteiro pela primeira vez

CAPÍTULO 6

Solt Solt Solt Solt Solteir eir eir eir eiro pela pr o pela pr o pela pr o pela pr o pela primeir imeir imeir imeir imeira v a v a v a v a vez ez ez ez ez

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Aos 24 anos de idade e nunca tinha ficado solteiro de verdade na vida adulta. Conheci a Alessandra, minha primeira ex-esposa, com 17 anos e me casei aos 18. Quando me separei aos 21 pensei, “é agora que vou curtir a vida de solteiro!” Que nada, três dias solteiro e depois de 8 anos reencontro o meu primeiro amor. Nos apaixonamos, fomos morar juntos e tivemos uma linda história de amor; não acreditava em destino e nem na história de um “amor da minha vida” mesmo assim o acaso nos uniu, mas como dizia o Zito “você é muito teimoso Ceará do cacete” e eu teimei contra o meu destino, terminei três vezes com a Renata e mesmo assim fui em busca de uma reconquista improvável. Voltamos e foi incrível, mas os problemas também voltaram e nossa história chegou ao fim.

Eu precisava me sentir vivo e desejado, sei que a falta de sexo com a Renata não era minha culpa, mas isso mexeu com a minha autoestima e eu precisava de um desafio à altura e ia reconquistar uma oportunidade perdida. Fui no Instagram e achei a mulher que pediu para fazer uma foto comigo e com a amiga dela.

“Oi Aline, como você está?”

“O lutador apareceu? A namorada não vai brigar de você conversar comigo?”

“Não estou mais namorando.”

“Que pena. Então agora podemos tomar aquele vinho?”

Como eu gostava de mulheres que iam direto ao ponto. Marcamos numa sexta de noite na casa dela, ela abriu o portão para mim estacionar o carro e estava me esperando na porta; ela estava com um vestido preto com um decote que marcava seus fartos seios, salto alto de boca fina que a deixava tão alta quanto eu, seus belos cabelos negros iam até seu quadril largo e contrastava com sua pele clara. A cumprimentei com um beijo entre seus lábios e sua bochecha. - Que cheiroso meu lutador, entre.

Ela me convidou para sentar no sofá, me sentei naquele grande sofá bege e ela foi buscar um vinho, trouxe a garrafa numa mão e as duas taças na outra, colocou sobre a mesa e pegou o saca-rolhas para abrir a garrafa; falei num tom sexy e educado. - Deixa que eu abro.

Peguei o saca-rolhas, abri o vinho e servi nossas taças. Com a taça na mão estiquei meu braço fazendo um brinde.

- Ao nosso primeiro encontro.

- Vai ser o melhor primeiro encontro da sua vida.

Estávamos sentados no sofá, bebi um gole do vinho e ela virou a taça e um gole só, colocou a taça vazia sobre a mesa ao lado do sofá e olhou nos fundos dos meus olhos, ela estava mordendo os lábios e envolvi minha mão por detrás dos seus cabelos negros e fui de encontro a sua boca. Enquanto nos beijávamos a puxei e a coloquei sentada em meu colo, levando minhas duas mãos por debaixo do vestido dela e grudando com força aquela bundona gostosa.

Ela tirou minha camiseta e antes de tirar o vestido dela beijei os seus peitos pelo vão do decote, sentindo sua pele macia. A virei, colocando-a deitada no sofá, lentamente tirei seu vestido e fui descendo com minha boca beijando seu corpo nu.

O portão da casa dela abriu e ouvimos o barulho. Com ar de interrogação e preocupado perguntei.

- Quem é?

- Fica tranquilo meu marido está viajando.

“Marido? Que porra é essa!?”

Quando a porta abriu eu estava muito preocupado e pensando. “É hoje que eu vou morrer.”

Meu espanto se desfez e abri um sorrisão quando a amiga dela entrou pela porta. Era a loira baixinha que estava com ela no dia do evento.

E a Aline falou.

- Tá atrasada Juliana, achei que não vinha mais.

- Estou vendo, nem me esperaram para começar a festa.

E que festa, viramos a noite inteira transando. Era prazer em dobro, os corpos delas eram completamente diferentes uma da outra. Uma muito alta e a outra baixinha, seios siliconados e a baixinha com seios naturais que se encaixavam perfeitamente na minha boca. A grandona tinha um bundão sem igual, as duas mãos não preenchiam um lado da sua bunda; já a baixinha tinha uma bundinha que se encaixava perfeitamente em minhas mãos.

O sexo é como uma droga para mim, quanto mais faço mais eu quero.

Já eram 5 horas da manhã quando elas pegaram no sono, essa noite eu não dormi, as observava deitadas ao meu lado e eu com um sorriso no rosto e a certeza que tinha tomado a decisão correta.

No final de semana o Moscão voltou para o Brasil, infelizmente ele não foi campeão na Tailândia, mas lutou o Mundial de muay thai na terra da nossa luta. Fomos almoçar no nosso patrocinador e enquanto estávamos comendo aquelas deliciosas carnes e frutos do mar, ele perguntou.

- Agora deu de voltar com a Renata né!? - Sim irmão, estou seguindo em frente. E você vai assumir sua filha?

- Eu não, pai é quem cria.

Rimos, não concordava com isso, mas seria perigoso ele assumir assim.

Nesse final de semana tinha outro rolê, o encontro foi no centro de comidas no Bacacheri. O nome dela era Mônica, uma morena baixinha muito encorpada, seios naturais fartos, um pernão que equilibrava com seu quadril largo.

Era a primeira vez que tinha um encontro em um lugar público, não sabia que era a “função” do homem pagar o rolê, o atendente entregou nossos copos de chopp, paguei o meu e ela ficou me olhando. Pensei “Será que ela não tem dinheiro?”

Ela não falou nada e na dúvida eu paguei, bebemos e conversamos muito, fazia tempo que alguém não se divertia tanto ouvindo minhas histórias; a Renata não gostava de beber comigo e era raro a gente sair.

Tive mais uma noite incrível, mas no fim da noite a levei para casa e fui dormir sozinho com os gatinhos.

Minha lesão estava quase 100% recuperada, já tinha voltado a fazer os três treinos por dia e fazia fisioterapia todos os dias.

Em algumas noites ficava sozinho, completamente sozinho e carente. A saudades da Renata aumentava a cada dia, mas eu sabia que não tinha mais volta e estava decidido a continuar solteiro; pela primeira vez baixei o tinder e foi o lugar ideal para conhecer novas mulheres. Não gosto de baladas e festas, prefiro um encontro íntimo e romântico.

Navegando pelo tinder encontrei a ex-namorada do meu ex-treinador “ex é ex né!?” Ela estava linda em cada uma das fotos, loira baixinha e muito magrinha, toda tatuada. Nunca tinha reparado quão linda ela era, mas agora que ela estava solteira tive que arriscar, arrastei para direita e o match foi instantâneo.

Depois de alguns dias de conversa marcamos nosso primeiro encontro, agora já sabia que era a função do homem pagar o rolê, então marquei no meu restaurante favorito que também é meu patrocinador.

Chegamos lá e o gerente que é um grande amigo já tinha deixado nossa mesa reservada, a mesa estava com flores e ela abriu um sorriso lindo.

Desfrutamos das deliciosas carnes e frutos do mar que só esse restaurante tem. Conversamos muito, além de linda ela era muito inteligente. Um dos assuntos foram os meus gatinhos, eles são tão sedutores quanto eu.

Na hora de ir embora fomos até o meu carro, entramos, nos sentamos e ela me puxou pela nuca e me beijou com muito tesão, o beijo esquentou com minha pegada forte na bunda dela e minha mão foi subindo pela sua barriguinha definida até chegar naqueles pequenos e lindos seios naturais. Ainda estávamos no estacionamento do meu patrocinador e sugeri.

- Vamos para minha casa. - É muito cedo ainda, no primeiro encontro não.

- Vamos lá conhecer os gatinhos.

O Thanos tem um olho de cada cor e é um gordinho muito carinhoso, o Loki é um pretinho com o pescoço e as patinhas brancas e ele ama conhecer mulheres, não desgruda delas. Ela fez um pouco de carinho nos gatos, mas quem ganhou o carinho mais gostoso foi ela, a deitei na cama e beijei cada parte do corpo dela.

Ela era um tesão, mas como estava descobrindo, realmente a maioria das mulheres não aguentava o meu pique. Nessa altura começava a me questionar se o problema era eu ou a Renata.

A deixei em casa e ela falou.

- Amei nossa noite, só não vai comentar nada para o ... Bom, você sabe quem.

- Fica tranquila, Larissa. A gente nem conversa mais.

E mesmo que conversasse, descrição é uma das coisas mais importantes para mim.

- Bora beber umas cervejas? Já colo aí na academia.

Era por volta de uma hora da manhã, cheguei na academia e o Moscão não estava lá ainda. Estacionei o carro na frente da academia e entrei, logo que atravessei o tatame ouvi o barulho da porta de um carro se abrindo, pensei “como o Moscão chegou rápido”, voltei e abri a porta da academia, quando olhei para fora tinha um cara dentro do meu carro.

Gritei!

- Seu filho da puta! Vou chamar a polícia.

Fui em direção ao carro, o bandido saiu correndo e no que fui correr atrás dele o Moscão encostou o carro atrás do meu.

- O que está rolando irmão?

Nisso o cara tentou parar outro carro que estava passando na rua, ele devia estar fugindo da polícia e queria roubar um carro. - Aquele filho da puta tentou roubar meu carro. - Vamos atrás desse vagabundo!

Entrei no carro e fomos atrás do ladrão, ele já estava duas quadras para baixo tentando roubar outro carro. O Moscão virou um cavalinho de pau e quase atropelou o bandido; desci do carro e o delinquente ameaçou puxar uma arma, quando a mão dele chegou na cintura meu cotovelo chegou no meio da cara dele, o segurei pela nuca e dei várias cotoveladas no rosto, até ele cair desmaiado no chão; o revistei e não tinha nenhuma arma. Virei as costas para entrar no carro e o Moscão falou.

- Ele está acordando.

Ele estava se levantando de joelhos com as duas mãos apoiadas no chão, o Moscão foi correndo em direção a ele e cobrou um pênalti no meio da cara do vagabundo, o chute foi tão forte que ele desmaiou e caiu com os dois braços do lado do corpo e a lateral da face no chão. E eu falei.

- Vamos matar esse filho da puta e enterrar ele lá na vila.

- Para irmão, você está doido! Chega, vamos vazar, hoje ele não rouba mais ninguém.

Fomos embora e viramos a madrugada bebendo e relembrando nossas histórias malucas.

Fazia três meses que tinha lutado e não conseguia nenhuma oportunidade internacional, o evento que eu era campeão no Japão não me deu nenhuma resposta. Surgiu a oportunidade de fazer a luta principal do evento que eu tinha aplicado aquela reviravolta. O oponente era um nocauteador e essa era a promessa de ser a luta do ano, aceitei o desafio! Precisava de uma guerra, queria muito lutar. Assim que a luta foi anunciada fiquei muito feliz em voltar a sair na mão e ao mesmo tempo sentindo um vazio por não ter mais a Renatinha ao meu lado, ela era minha inspiração.

Em um dos meus pensamentos tive uma ideia muito louca para reconquistar ela: “Já sei! Depois da luta vou fazer de conta que perdi a memória e vou ligar para ela como se ainda estivéssemos juntos.”

Que ideia idiota! Já tinha reconquistado ela na circunstância mais improvável, agora era uma reconquista impossível.

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