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Capítulo 8 Uma reconquista impossível
CAPÍTULO 8
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20 de outubro de 2019
Três meses que tínhamos terminado, no dia anterior tinha visto as fotos dela e me abalou muito ver ela tão distante.
Era domingo e fui jogar poker, o esporte da mente que eu amo. Estava sentado em uma das 8 mesas de poker, o clube estava lotado. Sempre desligo o celular quando estou jogando e foco 100% em ganhar. Não estava no meu melhor dia e decidi ligar o celular, quando abri o Instagram, a surpresa.
“Não pode ser!”
A Renatinha tinha me mandado um meme de gatinho. Pode parecer pouco, mas foi a brecha que eu precisava para me aproximar.
Respondi.
“Ai meu Deus, que gatinho mais fofo, com certeza os gatos vão dominar o mundo.”
“Não resisti, tive que te mandar.”
“Falando em gatinho, como está Daenerys? Saudade da minha filha.”
A conversa fluiu, esqueci completamente do jogo, ficamos horas conversando. Já era de noite e comentei.
“Hoje está perfeito para comer uma pizza.” “Nem me fale, estou morrendo de fome.”
Comida era o ponto fraco dela.
“Uma pizza de quatro queijos e uma doce de sensação transbordando de morangos seria perfeito.”
“Já me deu água na boca.”
“Posso levar uma pizza para a gente jantar, aí conversamos mais.”
“Pode ser.”
Já liguei na hora para pizzaria de um amigo e abandonei o jogo ainda na metade do torneio.
Quando cheguei na casa dela com a pizza, ela abriu o portão e me cumprimentou com um beijo no rosto, e como dói ser beijado no rosto pelo amor da sua vida.
Subimos no apartamento dela, ela estava linda, com short jeans curtinho e um cropped branco. Jantamos e conversamos por horas; ela me contou que voltou a estudar.
Que estava fazendo cursos e tinha subido de cargo; ela estava crescendo em tudo na vida e fiquei muito feliz pelas conquistas dela.
Eu contei sobre o crescimento do legado, que estava me preparando para uma luta e de como estava indo bem nos campeonatos de poker.
Também conversamos sobre coisas do dia a dia e diversas trivialidades; por volta das duas horas da manhã ela me fez um convite. - Já está tarde né!? Preciso dormir, vou te levar até a porta.
É, o convite foi para se retirar. Ela me levou até a porta e antes de abri-la me aproximei lentamente, olhei nos fundos dos seus olhos azuis, sorrimos e fui lentamente em direção aos seus lábios; ela virou o rosto e falou rindo.
- A gente não vai ficar, somos só amigos agora.
Me afastei só um pouquinho, eu estava com uma mão na cintura dela e a outra na bochecha; sorri e com brilho nos olhos falei.
Ela riu como quem diz sim e me aproximei novamente; quando meus lábios iam tocar os dela ela virou e dei mais um beijo no rosto. Nos abraçamos e beijei seu pescoço subindo pela bochecha em direção aos seus lábios, ela riu e virou o rosto.
- A gente não vai ficar
E continuamos nessa brincadeira gostosa até que ela disse. - Tá, mas é só um beijo. Concordei com um sorrisão.
- Tá bom.
Nos aproximamos e nossos lábios se encaixaram perfeitamente, nossas bocas foram feitas uma para a outra. Foi um beijo apaixonado e excitante; grudei minhas duas mãos na bunda dela e nosso beijo ficou mais intenso, fui andando com ela em direção ao quarto, sem parar de beijá-la e sem desgrudar daquele bundão.
Chegamos perto da cama, a ergui pela bunda e deitei ela na cama. Meus beijos desceram pelo seu pescoço até chegar nos peitões perfeitos, fui erguer o cropped dela e ela ergueu o meu rosto com a mão em meu queixo e disse. - Era só um beijo.
Sorri e desci beijando sua barriguinha enquanto desabotoava seu short, tirei o short dela e ela ficou só com o cropped e de calcinha branca. Beijei a perna dela entre a coxa e a virilha, e ela ergueu o meu rosto afastando minha boca do seu corpo e disse. - Era só um beijo.
Sorri e arredei a calcinha dela para o lado e comecei a chupá-la, ela ergueu o corpo jogando a cabeça para trás abrindo mais as pernas; sem parar de chupar tirei minhas calças; subi entre as pernas dela e a penetrei lenta e profundamente; ela gemeu de tesão.
Começamos a transar como se fosse a última coisa que faríamos na vida, ela me encharcou de tesão e eu pingava suor enquanto metia rápido e forte, e cada vez mais forte; afastei as pernas dela e ergui em
direção à cabeça, naquela posição eu ia ainda mais fundo.
Baixei as pernas dela e a beijei apaixonadamente, aumentei ainda mais a velocidade e urrei muito alto quando gozamos juntos.
Nos abraçamos e ela começou a chorar, eu por cima dela também; nos abraçamos muito forte e falei no ouvido dela.
- Eu te amo vida!
- Eu também te amo.
Ficamos ali abraçados e depois de alguns minutos ela disse. - Vamos tomar um banho.
A água caía em nossos corpos e observava o seu corpo escultural, ela me abraçou e aproveitamos aquele abraço apertado, afastamos as cabeças até nossos olhares se cruzarem e nossos lábios se encontrarem em um beijo quente e molhado; a segurei no quadril com as duas mãos e a virei de costas para mim, meu corpo se encaixou perfeitamente dentro dela; metia muito forte e respingava água para todos os lados.
Após o banho fomos para o quarto e ela falou.
- Dorme aqui comigo. Dormimos abraçados de conchinha.
No outro dia estava radiante no treino de segunda-feira, durante o aquecimento eu não parava de sorrir e o Tio perguntou. - O Macaquinho Louco, porque está sorrindo tanto? Não voltou a falar com a minha sobrinha né!?
- Hahaha, não Tio, fica tranquilo. Voltei com a Renatinha.
- Vai ter que cantar com o Zezé di Camargo então.
E ele começou a cantar
- “Nesses desencontros eu insisto em te encontrar, como se eu partisse já pensando em voltar.”
Ele cantava todo empolgado e eu perguntei.
- Que música é essa? - É a sua música, cada volta é um recomeço.
Todo mundo ria, que vibe boa! O amor me inspira a treinar e lutar, e a preparação para a próxima luta estava a todo vapor.
Durante o dia todo troquei mensagens com a Renata e resolvi algumas pendências.
“Oi Novinha, tudo bem?“
“Oi lindo, por que sumiu ontem e hoje?”
“Então Novinha, voltei com a minha ex. Obrigado por todos os momentos e desculpa se te magoei.”
“Tudo bem, Bruno, já esperava mesmo.”
Como eu tinha voltado com a Renata precisava encerrar com as minhas ficantes, era a coisa certa a se fazer.
Depois da minha aula a Renata mandou uma mensagem.
“Vem aqui em casa para a gente conversar.”
Cheguei lá todo animado, ela desceu para abrir o portão e quando ela me cumprimentou não entendi. - Está tudo bem?
- Está, sobe, vamos conversar.
Entramos no apartamento dela e ela me convidou para sentar no sofá, assim que me sentei já perguntei. - Por que me cumprimentou com um beijo no rosto?
Ela sentou-se do meu lado naquele grande e aveludado sofá marrom.
- Ontem era para você vir aqui comer uma pizza como meu ami-
go, não era para a gente ter ficado. A gente não vai voltar. Se você quiser ser meu amigo e ajudar a cuidar da Daenerys tudo bem. - Mas a gente se ama! Foi tudo tão intenso ontem. - Sim Bruno, foi muito bom ontem. Mas não apaga o que você fez. Você terminou comigo e voltou para pegar uma Pepsi! Nossa, aquilo foi a gota d’água. - Não seria a gota de Pepsi?
Dei uma gargalhada e ela falou bem sério. - Viu, você leva tudo na brincadeira! Tem coisas que não mudam e você não vai mudar, já me conformei com isso e estou muito bem sozinha.
- Você é o amor da minha vida! Eu mudo o que precisar, só me dizer o que preciso fazer.
- Aí que está, não tem que dizer nada. Você nunca vai ser atencioso e carinhoso, sempre fica mais no celular do que comigo, coloca seu amigo acima de tudo; olha, porque não namora com ele? Seriam o casal perfeito!
- Tá vida, eu vou parar de mexer tanto no celular e vou sair menos com o Moscão. Mas o que é carinho e atenção?
- Aí Bruno, deu dessa conversa. A gente não vai voltar, vamos ser só amigos e ponto.
Sentado no sofá, com os dois cotovelos apoiados nas minhas pernas coloquei minhas duas mãos no rosto e me bateu um desespero, uma agonia. “ Eu perdi o meu amor”, naquele momento comecei a chorar na frente dela, uma das piores coisas a se fazer na frente de uma mulher; levantei, engoli o choro e pensei “vou viajar para a praia e pular no mar.”
Me levantei e estava indo em direção à porta, ela me segurou pelo braço.
- Espera! Você não vai embora assim, senta aqui e se acalma.
Me sentei no sofá e ela me acalmou com um abraço carinhoso.
- Vamos comer, fiz uma jantinha. - Melhor eu ir embora, não estou bem.
- Dorme aqui essa noite, a partir de amanhã somos só amigos.
Jantamos e assistimos um filme romântico abraçadinhos. Fomos para cama e ficamos abraçados a noite toda, pela manhã nos despedimos com o último beijo e fui treinar muito desanimado. Durante o treino o Tio viu meu desânimo.
- O que meu Macaquinho tem que está triste?
Era um treino técnico e conversamos mais do que treinamos, ele me deu vários conselhos.
- Vai com calma Bruno, ela já deixou você se aproximar e você dormiu lá duas noites; mulher é um bicho complicado, se você pressionar demais vai espantar ela.
Ignorei os conselhos do Tio e mandei várias mensagens ao longo do dia, ela só respondia educadamente. Nesse dia não nos vimos.
No dia seguinte me distanciei um pouco, doeu não mandar mensagem o dia todo, mas no fim do dia valeu a pena.
“Oi Bruno, tudo bem?”
“Tudo ótimo e você como está?”
“Estou bem. Será que pode ir lá em casa dar o remédio da Daenerys? “
“Posso sim. Depois da aula te busco no terminal.”
Estiquei meu braço e abri a porta do carro para ela entrar, sentouse no banco do carona e me deu um beijo no rosto e um abraço; doeu, mas bem menos do que ficar distante.
Chegamos no apartamento dela e dei o remedinho da nossa gatinha, limpei a caixinha dela que já estava bem suja.
- Como estava fazendo para limpar a caixinha?
- A Elena vinha limpar para mim.
- Quando precisar, posso vir limpar para você.
Ela agradeceu. Sorri e falei. - Já está tudo limpinho e a Dany já tomou os remédios, vou indo. - Vou fazer uma jantinha, fica mais um pouco, vamos ver um filme.
Jantamos um macarrão à bolonhesa e assistimos o filme abraçados no sofá, depois fui para casa, agora éramos só amigos.
Continuamos conversando por mensagens, mas ela não queria voltar comigo e em uma das mensagens ela deixou bem claro os porquês.
“Fico muito feliz pelo o que está fazendo pela Daenerys e de como está me tratando, mas nada vai apagar o que você fez! Você terminou comigo 4 vezes. Usou minha família, minha melhor amiga e tudo que você pode para voltar comigo, e para quê? Para depois de alguns meses me largar de volta e eu passar vergonha com meus amigos e familiares? Não vou te dar outra chance, você já teve todas as chances do mundo, você é o amor da minha vida! Mas agora eu quero o homem da minha vida. Quero casar na igreja e ter filhos, construir uma família.”