Revista da Divina - Distribuidora de Vitaminas Naturais Sundown | n.3 | fev/mar/abr 2012
Vovós modernas Elas trabalham e curtem a vida
Profissão DJ A carreira está em alta
Uruguai
Os encantos desse vizinho cheio de charme
Esporte
com moderação Pessoas comuns praticam exercícios físicos de maneira equilibrada
A Sun Magazine é uma publicação da Divina, distribuidora das marcas Sundown Naturals e Sunnutrition.
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, n° 5855-B Imbiribeira – Recife/ PE CEP: 51210-00 Telefone: (081) 3087-3087.. São Paulo Capital: (11) 3168-8509. Demais localidades: 0800-110345. Diretor-presidente: João Marinho http://www.sundownvitaminas.com.br http://www.sunnutrition.com.br http://www.divinabrasil.com
Diretora de Redação Luciana Nunes Lewis Editora Marianne Brito marianne@exclusivabr.com Editora assistente Aline Franceschini Repórteres Juliana Pessoa, Fernando de Albuquerque, Juliana Salvador, Valentine Herold, Juliana Preto REVIsora Mariane Meneses Editora de Arte Paula K. Santos Designers Isabela Freire e Rafaela Sarinho Núcleo Editorial - Exclusiva!BR Rua da Guia, n.99 - Recife Antigo Telefone: 081 3366-9654 www.exclusivabr.com
expediente
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andresr/shutterstock
editorial
expediente
editorial
COM NOME COMPLETO
C
omeçamos esta edição com uma novidade que está na cara, ou melhor, na capa! Pois é, a Sun agora tem nome e sobrenome. A palavra magazine significa armazém, na língua árabe. No meio editorial, representa uma revista ilustrada, que valoriza o câmbio textual para o visual. Esperamos que tenham gostado também das chamadas que criamos para a capa, uma forma de atrair a atenção para os destaques da edição, antes mesmo de folhear a revista. Nossa matéria de capa fala sobre os adeptos da malhação que não se privam de tomar uma boa cerveja com os amigos. Os aperitivos podem até ser à base de fritura, pois tudo se resolve na esteira, no dia seguinte. E, se faltava motivo para sair da dieta, uma pesquisa realizada na Espanha pode ser o argumento que faltava. Ela revela que beber cerveja ajuda a recuperar o corpo após a prática de exercícios físicos. Na era dos compartilhamentos, estar atento às muitas informações que nos chegam é essencial para qualquer pessoa. Um dos temas desta Sun Magazine é a infinidade de recursos promovidos pela tecnologia digital na vida de todos nós. Muitos já escolhem o modelo do celular pela quantidade de pixels da câmera e os cliques vão parar direto nas páginas de relacionamento. Não custa, então, dar umas dicas para que estes momentos divertidos sejam registrados com qualidade. Os momentos de lazer, mesmo que consista no rápido instante de compartilhar uma foto, são essenciais para compensar as tensões do dia a dia. O que nós queremos é que você viva mais, curta mais. Já pensou em viajar para o exterior? Não precisa ir longe, temos um vizinho encantador a apenas 3 horas de vôo a partir de São Paulo. Vamos te revelar algumas curiosidades sobre o Uruguai, um país rico em história, com belas praias e muita festa. Incrível como você pode descobrir lugares interessantes dando uma simples volta a pé pelo seu bairro. Quem não gosta de dar uma parada na padaria perto de casa? Pontos de encontros de famílias e amigos, antes e após as baladas, algumas padarias, como as que vamos mostrar, fazem sucesso além da vizinhança.
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Boa leitura e até a próxima edição!
João Marinho e CId Jardim CEO da Sundown Vitaminas
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sumário
edição 03 . ano 02 . fev/mar/abr 2012 Turismo
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Uruguai
10
Os encantos desse vizinho cheio de charme
Gastronomia
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Frutas exóticas 16 Os sabores que vêm de longe
Padarias
20
20
Do café da manhã ao jantar, elas servem até pão
Carreira
22
Profissão DJ 22 A carreira está em alta
CAPA
26 32
Esporte sem paranóia 26
Pessoas comuns praticam exercícios físicos de maneira equilibrada Bem - Estar
Ouvir música 32 Puro prazer ou estilo de vida?
36
Fotografar 36
Nada se perde, tudo se compartilha
Vovós modernas 38
38
Elas trabalham e curtem a vida
Beleza
Depilação 40
40 6 | fev/mar/abr.2012
Os homens aderiram
Beleza
Cílios
42
Pode exagerar
42
sumário
edição 03 . ano 02 . fev/mar/abr 2012
moda
44 Peças básicas 46
Óculos certos
O modelo para cada rosto
10 roupas que não saem da moda
44 46
Tecnologia
Automação residencial
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O novo aliado da educação
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48 Tablets 54
Conforto a um clique
consumo
58 Ler, ver e ouvir 60 Vitrine
As novidades da moda retrô
Dicas de livros, CDs, DVDs e sites
58 60
ENTRETENIMENTO
65 Nutrição 66
Digo e repito
Coluna de Fabíola Lederman
Coluna de Fernanda Paulucci
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marketing
Track&Field promove competiçþes em dez cidades brasileiras
As corridas do circuito Track&Field Run Series jĂĄ receberam mais de 100 mil atletas
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Só em 2010, 30 mil corredores,amadores e profissionais, passaram pelo evento
Mais de 100 mil atletas, amadores e profissionais, já passaram pelo evento. Só no ano de 2010, foram 30 mil corredores. O grande número de participantes é devido, principalmente, à organização especial realizada pela Latin Sports, que oferece uma série de benefícios aos atletas, como: alongamento pré-prova, conduzido por um profissional de Educação Física; hidratação com água, Gatorade e frutas variadas; serviços de massagem e fisioterapia gratuitos; estúdio fotográfico da TV Latin disponível para fotografar os atletas antes e depois da corrida.
namento gratuito para os participantes. A organização do TFRS disponibiliza, ainda, um espaço voltado para crianças, onde os corredores podem deixar seus filhos brincando com segurança enquanto participam da prova.
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O
Track&Field Run Series (TFRS) é o principal evento esportivo assinado pela Track&Field, uma das maiores grifes brasileiras de moda esportiva. Nascido em 2004, o TFRS teve sua primeira edição dividida em três etapas, todas disputada em São Paulo. Com o sucesso do evento e a popularização da corrida de rua no Brasil, a competição se expandiu e chegou às cidades de Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Ribeirão Preto, Campinas, Goiânia.
Os inscritos recebem um kit exclusivo da marca Track&Field, composto por uma camiseta thermodry feita especialmente para o circuito, um par de meias performance e um boné.
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O Track&Field Run Series é apresentado pela Caixa Econômica Federal, realizado pela Track&Field Todas as etapas contam com o apoio e a infraes- e Associação Brasileira de Esportes Endurance trutura do shopping anfitrião, que oferece estacio- (ABEE) e organizado pela Latin Sports.
confira abaixo as datas das próximas corridas do circuito tfrs: TF Night Run Iguatemi Campinas (17/3) – 6 km TFRS São Paulo VillaLobos 1ª etapa (25/3) – 10 km TFRS Belo Horizonte Pátio Savassi (01/04) – 6 km TFRS Ribeirão Preto (15/04) - 5 e 10 km TFRS Iguatemi Porto Alegre (15/04) - 5 e 10 km TFRS Goiânia Flamboyant (22/04) - 5 e 10 km TFRS Iguatemi Florianópolis (29/04) - 5 e 10 km TFRS Manaus Shopping Manauara (06/05) - 5 e 10 km TFRS São Paulo Center Norte (20/05) 5 e 10 km TF Night Run Iguatemi Brasília (09/05) – 6 km TFRS Shopping Galeria Campinas (17/06) - 5 e 10 km TFRS São Paulo VillaLobos 2ª etapa (24/06) – 10 km TFRS Goiânia Flamboyant (01/07) - 5 e 10 km Diamond Run Belo Horizonte (15/07) – 6 km Meia Maratona da Bahia (22/07) - 4, 10 e 21 km os corredores recebem vários benefícios
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Uruguai
vira um dos principais destinos de brasileiros Pequeno em território, este vizinho tem um grande patrimônio histórico e cultural, belas praias e muitas festas legais por juliana pessoa
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ouco mais de duas horas de voo separa a cosmopolita São Paulo da histórica Montevidéu, principal porta de entrada para o Uruguai, tanto para quem chega de avião, proveniente de território brasileiro, como para quem cruza o clássico Rio da Prata, em Buenos Aires. O pequeno País, espremido entre os gigantes Brasil e Argentina, não faz feio na hora de apresentar seus atrativos turísticos. Recebe e encanta cerca de 2 milhões de turistas por ano.
no tempo, em que o passado é representado pela centenária Colônia de Sacramento, fundada pelos portugueses há mais de 200 anos, e o futuro aparece no balneário de Punta Del Este, repleto de belos hotéis, lindas praias e muita agitação.
No meio disso tudo, a charmosa capital Montevidéu é um destino atrativo para os brasileiros, que têm como vantagem a proximidade com o País. O turismo por lá pode até ser feito em um fim de semana proCom um território de apenas 176 mil quilômetros longado, já que dois dias inteiros, sem contar com o quadrados, o Uruguai oferece uma verdadeira viagem dia da chegada e o da partida, são suficientes para
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Montevidéu possui arquitetura formada por construções antigas, que contam a história da expansão da capital, dos prédios clássicos da cidade velha à elegância dos anos 60 nos bairros da orla. A Praça da Independência é parada obrigatória e ponto de partida de um roteiro propício para um dia de caminhada. Ela abriga o Palácio Salvo, um belo edifício inaugurado em 1925 que já foi o maior prédio da América Latina. No passeio, também vale a pena conhecer o Teatro Solís, inaugurado em 1856. Saindo da Praça da República, a dica é ir à Cidade Velha, entrando pelo portal que representa a muralha, derrubada em 1829, que protegia Montevidéu. A partir daí, construções históricas, como a Catedral Metropolitana e o Palácio Legislativo, chamam a atenção dos visitantes. Para quem gosta do turismo gastronômico, a pedida é experimentar uma boa parrijada no Mercado Del Puerto e seguir para uma caminhada cultural nas ramblas, como são conhecidos os calçadões ao longo da orla.
o teatro solís chama atenção pela arquitetuta
turismo
desfrutar do lugar. Com um clima ameno e agradável na primavera e no outono, Montevidéu é uma cidade bastante interessante e prática de ser explorada. Por ser relativamente pequena, a maior parte de seus pontos turísticos pode ser percorrida a pé.
Visitar o Uruguai é uma verdadeira viagem no tempo
MERCADO DEL PUERTO é destaque gastronômico
palácio legislativo, no centro de montevidéu
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COLÔNIA DE SACRAMENTO Se o objetivo for uma viagem cultural, a Colônia de Sacramento é certamente um destino interessante. O povoado é localizado às margens do Rio da Prata e convida os turistas a uma verdadeira viagem no tempo. A graciosa cidadezinha é repleta de ruas de paralelepípedos, casas feitas de pedra e barro, paredes ladrilhadas e luminárias lusitanas de vidros amarelos. O local mantém o posto de Patrimônio Cultu-
ral da Humanidade pela Unesco. Fundada em 1680 pelos portugueses, Colônia foi o primeiro assentamento uruguaio, o único de origem lusitana da região e que guarda sua história intacta. Os casarios preservam a herança espanhola em sua arquitetura, ao mesmo tempo em que fortificações portuguesas originais continuam contando seus mais de 300 anos de história.
FEITAS DE PEDRA E BARRO, AS CASAS DA COLÔNIA DE SACRAMENTO CONSERVAM CARACTERÍSTICAS LEVADAS PELOS COLONIZADORES PORTUGUESES AO URUGUAI HÁ MAIS DE 300 ANOS
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turismo
VERÃO Durante os meses de janeiro e fevereiro, em pleno verão, há prévias carnavalescas ao som do candoblé e da percussão afro-uruguaia. Entretanto, no carnaval, Montevidéu praticamente fecha. Neste mesmo período, os turistas não perdem a chance de aproveitar a estação mais badalada em Punta Del Este. O balneário de apenas 10 mil habitantes recebe cerca de 400 mil turistas a cada verão. Destino de turistas e ponto de encontro, principalmente do jet set argentino, Punta está disponível para quem chega ao Aeroporto Internacional El Jaguel, vindo do exterior, com a mesma facilidade de quem vem por via terrestre ou através de Buque Bus, saindo de Bueno Aires. A cidade litorânea tem custo maior que a capital uruguaia, mas apresenta, para seus visitantes, um verão de festas, compras e gastronomia de alta qualidade.
Destino de turistas e ponto de encontro, Punta Del Este oferece festas, compras e gastronomia de alta qualidade
brasileiros. O balneário é localizado entre o Rio da Prata e o Oceano Atlântico, o que contribui para que um lado da península tenha águas doces e calmas, na Praia Mansa, e o outro lado tenha ondas e bares que atraem jovens surfistas a La Barra, na Praia do Bikini, Com distância de, aproximadamente, 200 quilômetros e a Montoya, palco de campeonatos de surf e shows. da fronteira com o Brasil e 130 quilômetros da capital Montevidéu, o balneário é frequentado por artis- Entretanto, toda essa movimentação só começa detas, milionários e membros da alta sociedade de vá- pois de meio-dia. Antes, mesmo com o verão a todo rios países. Quem passa o verão por lá sabe que vai vapor, a cidade e as praias ficam vazias, consequência encontrar grandes festas, bons restaurantes e uma in- das noites agitadas. Um dos pontos mais relevantes finidade de lojas de luxo com grifes de todo o mundo. da cidade é a Goriero, principal avenida do balneário e super movimentada pelos hotéis, pelas lojas mais O fator proximidade, aliado às facilidades cambiais e caras do País, restaurantes, cinemas e inúmeras opeconômicas, faz com que Punta Del Este seja um dos ções de bares, boates e entretenimento, como os faparaísos naturais e turísticos mais apreciados pelos mosos cassinos.
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turismo mônica lima
Menos movimentada e com serviços a preços mais acessíveis, Punta Del Diablo começa a atrair turistas que procuram um clima menos badalado do que o de Punta Del Este. O balneário consiste em um povoado de pescadores e está localizado a 298 km de Montevidéu. O lugar oferece praias perfeitas para o surf durante todo o ano, com poucas pessoas na água. É uma boa opção para quem quer conhecer lugares que estão fora dos mapas turísticos tradicionais.
Punta del diablo é boa opção para turistas que querem gastar menos e Aproveitar um clima tranquilo
De praias sossegadas a festas badaladas e intermináveis, passando por prédios grandiosos e edificações históricas, o Uruguai oferece, aos milhares de turistas que chegam por lá todos os anos, programações variadas com preços acessíveis e disponíveis durante o ano inteiro.
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As praias de Punta Del Diablo ocupam cerca de 10 km da costa uruguaia. Os destaques são a Playa del Rivero, com ondas de boa formação que atingem até dois metros de altura, e a Playa de La Viuda, com ondas mais fortes e de formato tubular. Apesar de contar com uma população permanente de apenas 650 habitantes, aproximadamente, o povoado conta com bares, cafés, escolas de surf, hotéis e albergues para atender ao crescente número de turistas durante o verão.
Gastrô
Vai uma Pitaya aí, freguês?
Por Marianne Brito
As frutas exóticas que chegam ao mercado brasileiro são diferentes das frutas nacionais na forma, no sabor e no preço
Nas bancas do Mercado Municipal de São Paulo, os comerciantes se apressam em oferecer pedaços generosos das frutas, numa estratégia para promover o produto ainda pouco conhecido no Brasil. A banca Casa Gonsalez, por exemplo, tem, nos seus estoques, cerca de 150 variedades de frutas in natura – entre elas, abiu, achachariú, cherimoya,
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A nutricionista Adriana Saboia explica que essas frutas são chamadas de exóticas quando são produzidas em outros países ou quando a produção local é pequena. “Mas elas são tão saudáveis e nutritivas como qualquer outra fruta. Independentemente de serem exóticas ou não, as frutas podem apresentar composições diferenciais, destacando-se principalmente pelo teor de fibras, vitaminas e minerais”, explica a nutricionista. Por exemplo, a pitaya, uma fruta nativa dos Andes, foi levada pelos holandeses e franceses para a Ásia, onde é largamente cultivada.
spice green mango
Q
uem não conhece o gostinho de uma granadilla? Provavelmente, muitos brasileiros nem sabem que se trata de uma fruta muito parecida com o maracujá. Já o sabor é bem diferente, as sementes pretas têm gosto doce, suave e pouco ácido. A granadilla é uma das frutas produzidas na Colômbia que já podem ser encontradas nos grandes mercados e hortifrutis brasileiros.
dekopon. O freguês pode nem saber pronunciar o nome da fruta, mas basta se aproximar da banca para receber toda a atenção do vendedor, que não se cansa de explicar a origem de cada uma, como são cultivadas e como devem ser consumidas.
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Gastrô
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A pitaya, conhecida como a fruta-do-dragão, tem polpa rica em fibras e de baixo teor calórico. É também encontrada em Israel, Norte da Austrália e Sul da China. “O fruto da pitaya auxilia o processo digestivo, previne o câncer de cólon e a diabetes, reduz os níveis de colesterol e a hipertensão. As sementes ainda têm efeito laxante”, diz a nutricionista. Segundo o World Health Organization, o consumo insuficiente de frutas aumenta o risco de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Também está entre os 10 fatores de risco que mais causam mortes e doenças em todo o mundo. O maior empecilho para o aumento do consumo de frutas exóticas é o preço dos produtos, que são produzidos em condições diferenciadas de clima e solo e, por isso, precisam de cuidados especiais. Os gastos com transporte e temperatura de armazenamento também influenciam para que o valor final do produto seja alto. Difícil imaginar que, com R$ 15, dá para comprar apenas 100 gramas de uma fruta. Isso mesmo, o quilo da mangostin sai, em média, por R$ 150. Cultivada originalmente na Tailândia, necessita de dois anos para dar o fruto. No Brasil, o cultivo é tímido, concentrado em poucos estados, como a Bahia, o que explica o preço elevado. Até mesmo as frutas que podem ser encontradas em qualquer feira podem surpreender. Existem cerca de 7.500 tipos e variedades de maçãs, mas a grande maioria dos brasileiros co-
nhece apenas três: Fuji, Gala e Smith. Alguns frutos que já foram considerados exóticos no passado tornaram-se comuns: os escravos trouxeram a melancia da África, a banana veio da Ásia e também se adaptou bem ao clima brasileiro. É provar e esperar para ver se com o mangostin, a pitaya e a granadilla não acontece o mesmo.
VALOR NUTRICIONAL* Calorias
42
Proteínas
0,5g
Carboidratos
7
Gorduras
0,5g
Fibras
0,3g
Colesterol
0
Vitamina C
25mg
Cálcio
6
Potássio
20g
Sódio
6mg *Em 100g de Pitaya Vermelha (polpa branca)
s pi ce gr ee n ma ng o
A pitaya é uma fruta que tem gosto exótico, lembra a mistura de kiwi com melão fev/mar/abr.2012 |
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Gastrô
FIQUE POR DENTRO Como preparar e comer
Basta partir a fruta e comer ao natural. Depois de saborear a polpa, utilize a casca da pataya amarela ou vermelha para servir sorvete. De sabor adocicado, pode ser consumida com geleias, iorgutes e saladas.
Na hora de escolher, dê preferência às frutas com cores mais fortes e sem lesões na casca. onde comprar
Varanda Delivery (para todo o Brasil) Tel. (11) 30355857 www.varanda.com.br
CURIoSIDADES
Embora o caule da planta lembre um cacto digno do deserto e a fruta apresente uma casca que parece recoberta por escamas, a pitaia é bastante delicada.
Mercado Municipal de São Paulo Tel. (11) 3313-3365 www.mercadomunicipal.com.br
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granadilla nature´s pride
mangostin rambutan
divulgação
Muhammad Mahdi Karim
conheça oUTRas frutas mangostin
Considerada a rainha das frutas tailandesas, a casca grossa de cor roxa guarda a polpa branca.
Pode ser encontrado nos principais mercados da região Norte, como Vero-peso, em Belém. Granadilla
RAMBUTAN
Muito comum em países asiáticos, como a Tailândia, o rambutan existe há mais de duas décadas no Brasil e é cultivado com sucesso na Amazônia.
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Também conhecida como fruta da paixão, a granadilla lembra um maracujá. A surpresa está no sabor doce da fruta. O azedo fica por conta do preço, pode custar até 90,00 o quilo.
GASTRÔ:COMER
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ão
O pão nosso de cada dia Mais do que lugares para comprar pão, as padarias procuram atender às necessidades dos clientes, oferecendo produtos diversos e refeições Por JULIANA PRETO
H
á muito tempo, ir à padaria está além de comprar pão. Elas estão mudando de perfil para se adequar às novas necessidades dos clientes. O tipo convencional vem mudando desde o fim dos anos 1990 e, influenciado pela concorrência de lojas de conveniência e supermercados, esse ramo passou a vender de tudo. Tradicional padaria do Recife, a Padaria Rosarinho, que fica no bairro de mesmo nome, na zona norte da cidade, transformou-se em delicatessen em 1996. “A nossa ideia foi atender à demanda do cliente que já não queria mais comprar apenas pão”, explica o gerente Ademir Ferreira. Desde então, o local oferece café da manhã, jantar, pães artesanais, guloseimas feitas na própria padaria, como bolos, biscoitos e tortas, e até bebidas finas, como vinhos e prosecco.
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A Padaria Rosarinho é tão tradicional que tem vários clientes fiéis. “Tomo café da manhã todo o dia na padaria. Aqui encontro com os amigos e converso amenidades antes de pegar no batente”, diz o empresário Carlos Eduardo Nogueira. Nos finais de semana, ele frequenta a padaria para tomar café da manhã com a família. O empresário afirma que gasta, em média, R$ 15 por dia com o café da manhã. De acordo com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria em São Paulo (Sindipan-SP), a média nacional é de R$ 7. Segundo o Programa de Apoio à Panificação (Propan), existem mais de 52 mil padarias em todo o País. São cerca de 105 mil empresários atuando junto ao setor,
que fatura, aproximadamente, R$ 34,98 bilhões por ano. Isso representa uma participação de 36,2% entre as empresas da indústria de produtos alimentares e 7% da indústria de transformação. Para atender aos clientes, contudo, é preciso se diferenciar. Apesar de ser a confeitaria mais antiga do Brasil, inaugurada em 1894, a Confeitaria Colombo, do Rio de Janeiro, está sempre inovando. “Temos clientes assíduos, que frequentam a confeitaria diariamente. Por esse motivo, sempre temos novidades. Sejam no cardápio, sejam no atendimento”, afirma o chef da confeitaria, Renato Freire. O café da manhã da Confeitaria Colombo é oferecido há 100 anos. Dentro do espaço, existem três restaurantes, cada um com cardápio e produtos diferentes. O tradicional chá é servido ao longo do dia. Já o brunch é feito através de reserva para a partir de 50 pessoas. Em 1983, a confeitaria foi tombada pelo Patrimônio Cultural e Artístico. A Colombo atende, em média, 3 mil pessoas por dia, contando aquelas que vão ao local para tomar café da manhã, almoçar ou aquelas que apenas tomam um cafezinho nos balcões. Dentre essas pessoas, muitas são turistas. Segundo informações da Empresa de Turismo do Rio de Janeiro (Riotur), a Confeitaria Colombo é um dos pontos mais visitados por turistas em visita à cidade.
GASTRÔ:COMER
A capital paulista, hoje, abriga mais de 6 mil padarias
STOCK.XNG/TEVLAICU
Quando falamos em predileção pelas padarias, contudo, os paulistanos saem na frente. Um passeio pela Rua Augusta, no sentido Jardins, por exemplo, nos permite ver uma miríade de cidadãos sentados nas bancadas comendo sanduíche. Durante a noite, as padarias são verdadeiros bares. A capital, hoje, abriga mais de 6 mil delas, que são uma verdadeira extensão do escritório e da casa. A Bella Paulista é o principal reduto de quem gosta de iguarias. De massas a carnes, ela serve de quase tudo. A casa nasceu nos idos anos 2000 e, hoje, funciona no regime 24h, atendendo quem acorda cedo para trabalhar àqueles que saem (para lá de Bagdá) das baladas na região. “Venho aqui quase todos os dias. É uma verdadeira paixão. Já vi namoros entre amigos começarem aqui”, comenta o chef Orlando Tejo. Uma curiosidade? O tradicional pão francês, que é o mais consumido no Brasil hoje, de francófono não tem nada. Ele veio para cá com a corte portuguesa e surgiu da inovação do trigo nas mãos dos padeiros da época.
PADARIAS OU PADOCAS? EM São paulo há 5 mil padarias, que atraem 4 milhões de pessoas por dia. Cada paulistano consome 45 kg de pão por ano. Um consumidor gasta cerca de R$ 12 por visita. O setor gera 150 mil empregos diretos e 300 mil indiretos por ano. A média é de 30 funcionários por estabelecimento. O valor necessário para abrir uma padaria varia de R$ 1 milhão a R$ 5 milhões. Fonte: Estimativa do Sindipan-SP.
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CARREIRA
O mundo dentro de um case! Para aqueles que não perdem uma festa, descubra a dor e a delícia de pilotar as pick-ups e fazer todo mundo dançar Por Fernando de Albuquerque
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uz especial, mesa bem equipada, fones de ouvido, fios - muitos fios - e uma infinidade de CDs. Essa é a receita profissional de quem, dia após dia, ganha a vida sendo DJ (disc-jóquei). Esse ambiente é capaz de transformar a pessoa que está na cabine naquela que é a mais charmosa e descolada da festa. A execução do "serviço", contudo, tem altos e baixos. Afinal, levante a primeira mão aquele DJ (mesmo os mais famosos) que nunca recebeu o irritante pedido de um baladeiro com bilhetinhos e conversas ao pé do ouvido, como "Podes tocar um axé?". As histórias inusitadas de quem pilota as pick-up são quase sem fim. "A parte mais chata é guardar coisas na
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cabine. Tem meninas que pedem para guardar a bolsa. Com 10 minutos, elas chegam e pedem a bolsa... você dá. Daí elas pegam um cigarro, conversam e devolvem...", diz, em tom meio jocoso, o DJ Fernando Marx. Ele faz parte de um célebre grupo de pessoas que escolheram a música de tipo aparelhagem (aquela que é feita com "máquinas") para ganhar a vida. "Todo mundo começa tocando para amigos, mas só quem tem talento mesmo é que chega a ganhar dinheiro e passa a encarar a atividade como profissão", diz ele. Entre as principais competências elencadas por Marx , está a boa formação musical, o domínio de programas como Vegas, Acid Pro, Traktor, entre outros. Outro item
CARREIRA que não pode faltar na bagagem do candidato é ter carisma. "Muitas vezes não adianta ser bom, tem que ter bons contatos no mundo real e no virtual", finaliza. Além do glamour aparente, a profissão guarda certo ar de alpinismo. O DJ Dolores, figurinha já tarimbada no cenário nacional, começou a carreira na década de 80, quando pegava fitas cassete e colocava os loops com fitas adesivas. "Eu usava aqueles toca-fitas duplos que possuíam controle de velocidade. Tudo de forma muito artesanal. Nessa época, as referências de quem dançava de verdade eram Kraftwerk, Tommy Boy e Gang of Four", comenta, saudoso. Dolores, que pegou emprestado o seu "nome de guerra" de uma tia rabugenta do roteirista Hilton Lacerda, já foi designer, moviemaker, mas começou a ganhar dinheiro mesmo fazendo produções musicais para longas, curtas e peças teatrais, como o espetáculo "A Máquina" de João Falcão. Ele já tocou dentro e fora do País, em festas de diferentes cidades e para públicos diversificadíssimos. "É preciso saber interpretar o am-
biente e o público, escolher a track certa, traçar um roteiro, estabelecer sintonia, mixar com exatidão e personalidade. Ser DJ é algo muito além de saber tocar: é fazer música, praticamente ao vivo", revela ele. Longe do profissionalismo dos figurões, a utilização do PC e também os arquivos em formato de MP3 fizeram surgir uma legião de “botadores de som”, como os mais profissas chamam os concorrentes amadores. Longe do estigma de serem antipáticos quando se pede música, eles tocam por pura diversão e prazer. “Não me incomodo com aqueles que ficam me pedindo música. Já me pediram para tocar Ivan Lins numa festa completamente alternativa. Ainda tem gente que cantarola a música ao pé do ouvido, quando não lembra o nome”, diz o doutor em literatura, amante da música Pop, editor da revista Continente Multicultural e DJ amador Schneider Carpeggiani. Para ele, a grande fissura de encarar as cabines é a possibilidade de diversão. “Chamo amigos para as festas que sou convidado. Não há nada mais gratificante que ver a pista fervendo com aquele hit que você ama!”, finaliza.
“É preciso saber interpretar o ambiente e o público”
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DJ Dolores
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CARREIRa CARREIRA fotos: divulgação
Na história: pc ou toca- disco? Os primeiros DJs surgiram pelas rádios, executando a sequência musical através do gramofone. Posteriormente, chegou ao mercado a tecnologia do Long Play, disco de vinil, o famoso “bolachão”. Juntamente com os LPs, apareceu em cena a figura do DJ, tradicionalmente representada pela manipulação dos discos em turntables (toca-discos). A partir da década de 90, o CD ganhou força, e importantes marcas de equipamentos para DJs começaram a investir seus estudos nos lançamentos de novas tecnologias. As CDJs (equipamento para manipulação de CDs como se fossem vinis) foram introduzidas no mercado rapidamente, tor-
assista ao filme “IT´S ALL GONE”, UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO NA CARREIRA DE UM DJ.
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nando-se a bola da vez. Ao adentrarmos a era da tecnologia, muitos passaram a ter a oportunidade de ser um pouco DJ. Existem inúmeros softwares que simulam os equipamentos de mixagem e são grandes ferramentas para quem possui algum know-how na área. Apareceram, então, os novos DJs, adeptos do computador. Essa história gera controvérsia entre os profissionais. Quem usa mídia digital relata sobre a praticidade (indiscutível) de armazenamento das músicas. Quem usa CDJs ou turntables alega o prazer em tocar o equipamento e colocar a mão na massa.
lugares para estudar http://portal.anhembi.br/index.html http://www.djban.com.br/ http://e-djs.com.br/site/ http://www.academiadeaudio.com.br/
CARREIRA carreira
Quando a carreira toma rumos inusitados
fotos: divulgação
Vários livros relatam histórias de pessoas que escolheram profissões inusitadas ou passaram por reviravoltas surpreendentes em suas carreiras
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Steve Jobs A Biografia Walter Isaacson Ed. Companhia das Letras Preço médio R$ 49,90 (632 págs)
Baseado em mais de 40 entrevistas com Steve Jobs, além de informações adquiridas com familiares, amigos e concorrentes, o livro narra a vida do empresário aficionado por tecnologia e perfeição, que contribuiu para a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital.
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todo dj já sambou Cláudia Assef Ed. Conrad do Brasil Preço médio R$ 41 (264 págs)
Um dos livros mais importantes sobre a cultura DJ no Brasil, conta a história da profissão desde quando ela surgiu no País até os dias atuais. Além disso, a obra trata sobre a noite, a cultura clubber e sobre músicas pra dançar.
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o lapidador de diamantes
Gueshe Michael Roach Ed. Gaia Editora Preço médio R$ 42 (226 págs)
Relata a experiência de um mestre do Budismo Tibetano que, inusitadamente, tornou-se o executivo responsável pelo setor de diamantes da Andin International. A empresa, que começou com um capital de US$ 50 mil, passou a gerar negócios de milhões de dólares anuais. Todo esse crescimento ocorreu através da utilização de princípios da antiga sabedoria budista, transmitidos neste livro.
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CAPA
ESPORTE SEM PARANoIA Ao contrário daquela imagem, já cansativa, do amador que tem ritmo de atleta, os esportistas mais comuns são pessoas normais, que perdem uns dias de treino quando têm outros compromissos POR Aline Franceschini
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krechet/shut terstock
CAPA kzenon/shut terstock
A prática amadora de exercícios vem tornando-se comum, à medida que as gerações mais jovens preocupam-se cada vez mais com a saúde, tanto do corpo quanto da mente
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e acordo com os dicionários, amador é aquele que pratica qualquer arte ou esporte por prazer. Na realidade, vários outros fatores podem levar alguém a praticar uma atividade esportiva, como a possibilidade de melhorar a qualidade de vida e o condicionamento físico, diminuir ou manter o peso corporal e aliviar o estresse cotidiano. Independentemente dos motivos envolvidos em cada caso, o fato é que a prática amadora de exercícios vem tornando-se comum, à medida que as gerações mais jovens preocupam-se cada vez mais com a saúde, tanto do corpo quanto da mente. Quando pensamos na prática de esportes, mesmo que de forma amadora, visualizamos uma pessoa com aspecto atlético. O tipo que frequenta a academia de forma religiosa, não bebe e só come alimentos sau-
dáveis. Os esportistas amadores mais comuns, porém, são aqueles que querem manter o corpo em forma, mas praticam exercícios de forma natural, sem paranoias ou obrigações. Pessoas que, de vez em quando, deixam de ir à academia para comer pipoca no cinema ou curtir o happy hour com os amigos. A figura do atleta 100% saudável vem perdendo força com a divulgação de algumas pesquisas científicas que, de forma quase inusitada, defendem o consumo de certos alimentos e bebidas conhecidos como prejudiciais ao organismo. Um exemplo é o estudo desenvolvido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha, que aconselha os atletas e beberem cerveja, de forma moderada, todos os dias. De acordo com a pesquisa, a bebida ajuda a recu-
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CAPA Warren Goldswain/shut terstock
perar as perdas hídricas e outras alterações do meta- tensões do dia a dia. “Tenho aulas duas vezes por semabolismo causadas pela prática de exercício físico. na. Elas são muito boas, me ajudam a relaxar e deixar as preocupações de lado por algumas horas”, afirma. Apesar Mesmo sem saber do estudo espanhol, a bióloga Ma- dos benefícios, Camila não se sente obrigada a comparianna Moraes, de 25 anos, costuma sair das aulas de recer a todas as aulas. “Falto quando tenho algum comginástica olímpica, às segundas e quartas, “direto para promisso importante. As professoras e outras dançarinas o bar da esquina”. Lá, ela experimenta momentos de do grupo são bem compreensivas”, comenta a advogada. descontração com os colegas de treino. “Pratico ginástica olímpica para manter meu condicionamento físi- Para Emerson Damásio, professor de Educação Físico, mas não sou neurótica com minha saúde. Eu como ca, a prática esportiva tem grande influência sobre as alimentos gordurosos de vez em quando e adoro sair relações pessoais. “Aumento minha rede de amizades, para beber com meus amigos”, afirma. além de ganhar mais disposição para o dia a dia”, diz. Apesar de praticar corrida, musculação e ciclismo, DaAos 25 anos, Marianna também pratica dança de salão, másio não exagera nos exercícios e consegue manter mas explica que, apesar do horário apertado, consegue uma vida equilibrada. “O meu corpo fala. Se hoje ele conciliar todas as aulas com seus compromissos sociais e com as exigências do curso de mestrado, que ela concluirá ainda este ano. “Nunca deixo de ver meus amigos por falta de tempo. Perco alguns treinos quando é necessário”, afirma. Segundo a bióloga, diferente da ginástica, a dança de salão é um bom recurso social. “Posso usar os passos que aprendo nas aulas em festas, às vezes é uma boa forma de me aproximar de novas pessoas”, diz. Assim como a biologia, Camila Vila-Chan, advogada de 26 anos, é dançarina amadora. Ela pratica dança contemporânea há 10 anos. “Fiz aulas na época do colégio e nunca parei. Continuo treinando com as mesmas professoras e participo de um grupo independente. Nos apresentamos em alguns festivais para grupos amadores”, explica.
“O meu corpo fala. Se hoje ele quer exercício, eu dou exercício. Se amanhã ele pedir descanso, não adianta insistir, darei descanso. Se hoje a pedida é uma praia com os amigos, assim será”
De acordo com Camila, a dança é apenas uma forma de manter o corpo em forma e, principalmente, aliviar as Emerson Damásio
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kzenon/shutterstock
CAPA
“Nunca deixo de ver meus amigos por falta de tempo. Perco algumas aulas quando é necessário” Marianna Moraes
quer exercício, eu dou exercício. Se amanhã ele pedir descanso, não adianta insistir, darei descanso. Se hoje a pedida é uma praia com os amigos, assim será”, explica ele.
O publicitário Bruno Queiroz, de 28 anos, pratica musculação, corrida, surfe, skate e futebol. A musculação, porém, é a única modalidade praticada de forma regular por ele: cinco vezes por semana. “O exercício físico me dá prazer, alivia o estresse do dia a dia, é um Damásio ministra treinos de corrida e, por isso, se momento de descontração, causa bem-estar. Também exercita com muita frequência. “Minha vida esporti- traz resultados para o meu corpo, uma aparência mais va começou muito cedo, aos seis anos, e, desde lá, fo- saudável, corpo em forma”, comenta. ram muitos esportes. Pratico atletismo desde a época do colégio. Pratico musculação desde os 17 anos e Apesar de frequentar a academia durante toda a seo ciclismo é mais recente. Fui motivado por um alu- mana, o publicitário afirma que consegue conciliar os no e me encantei pelas bicicletas de estrada. Um aci- exercícios com os compromissos sociais. “A academia dente me deixou afastado por alguns anos, mas estou não é uma obrigação, é só algo de que gosto muide volta com mais cautela”, conta o professor de Edu- to. Evito faltar, não falto por qualquer coisa, mas acho cação Física. que tenho tempo para tudo”, explica.
cinco dicas para você começar a praticar exercícios:
2. Sinta os seus limites O corpo dá pistas de como a atividade está interferindo na sua saúde. Esses sinais podem vir na hora ou no dia seguinte. Se você sentir dores, é porque exigiu demais dos músculos. Portanto, repense a sua dinâmica.
4. Descubra como anda a sua saúde Ter consciência de como está o seu corpo é fundamental. Há problemas de saúde que impossibilitam a prática de exercícios específicos, mas também existem outros quadros em que se movimentar pode ajudar a combater a dor, a doença ou o problema. Portanto, vá ao médico, faça exames periódicos regulares, saiba como está a sua pressão arterial e peça ajuda na hora de escolher o exercício mais adequado.
3. Comece devagar Se nunca fez uma atividade física e quer começar, esse já é um grande passo. Não adianta sair correndo e querer resolver tudo em pouco tempo, porque não vai dar certo. Comece devagar e vá aumentando a carga, a intensidade e a frequência dos exercícios aos poucos.
5. Descanse entre um treino e outro A recomendação mais importante para quem está começando um exercício é o repouso. No início, treine um dia sim, outro não. Conforme você gostar da atividade e se acostumar com ela, pode aumentar a frequência. Mas não deixe de descansar entre um treino e outro para recuperar as energias.
1. Experimente Se você não gosta de atividade física, é porque ainda não encontrou uma que lhe dê prazer.
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CAPA aleksandr Markin/shut terstock
O esporte amador no Brasil
De acordo com a última edição do Atlas do Esporte no Brasil, que reúne várias pesquisas relacionadas ao setor, o número de esportistas ocasionais e regulares no País em 2003 chegava a 72,68 milhões. O percentual de pessoas sedentárias, por outro lado, alcançava 11%, enquanto os esportistas muito ativos correspondiam a 12% da população. Ainda não há dados a respeito da influência da Lei de Incentivo ao Esporte, sancionada em 2006, sobre o setor. Um dos mais importantes instrumentos criados pelo governo federal para estimular a prática de esportes, a Lei de Incentivo permite que pessoas e empresas patrocinem projetos desportivos, em troca de benefícios fiscais. Para pessoa física, o desconto pode chegar a 6% no valor do Imposto de Renda devido. Já para pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, o desconto é de até 1% sobre o imposto devido. Para receber patrocínios de acordo com a Lei de Incentivo, os projetos desportivos devem ser apresentados à comissão técnica do programa, composta por representantes do Ministério do Esporte e Conselho Nacional do Esporte.
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andresr/shut terstock
A prática amadora de esportes é muito popular no País, tendo os clubes como maiores promotores. Além das organizações privadas, governos estaduais e municipais mantêm estruturas esportivas para a prática amadora, na forma de lazer. Essas estruturas, porém, ainda não existem em número suficiente para atender a toda população. As práticas esportivas mais comuns no Brasil são o futebol, a caminhada, a natação, a musculação e o vôlei.
Os esportes mais comuns no Brasil são o futebol, a caminhada, a natação, a musculação e o vôlei
bem-estar
Música:
simples prazer ou estilo de vida? Parar, ouvir e pensar. Apesar do acesso ao mundo da música estar muito mais fácil do que na década passada, esta tríade é cada vez mais rara
sxc/killr-b
Por Valentine Herold
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BEM-ESTAR
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A quantidade de pessoas que respiram, vivem e fazem da música um real estilo de vida ainda é pequena
A quantidade de pessoas que respiram, vivem e fazem da música um real estilo de vida ainda é pequena em relação à facilidade de acesso a todos os aspectos que abrangem o setor musical. Essa dicotomia contemporânea pode ser compreendida a partir do momento em que o aumento do leque de alternativas diminui a profundidade do conhecimento.
Ele concorda que a abrangência na maneira de consumir a música prejudica o conhecimento dos ouvintes. “Porém, acredito que o fato de mais música chegar aos ouvidos de forma mais rápida faz com que a melodia esteja mais presente na vida das pessoas, mesmo que seja de forma superficial em um artista”, esclarece ele.
Marcos Xi, carioca da gema, 22 anos de idade, foi tocado pela música. “Eu passei a entender que a música não é simplesmente um pano de fundo para alguma ação e percebi, em algum momento depois de um longo namoro com a música, que ela é a trilha sonora completa de nossas vidas”, disse Marcos em entrevista à Sun Magazine. Um dos resultados dessa paixão pela música resultou na criação de um site, em 2008, direcionado para a cena musical brasileira em crescimento.
Xi também faz parte da minoria que, hoje em dia, ainda possui o hábito de comprar CDs. Além da qualidade ser superior ao formato MP3, ele acredita que, na prensagem de um álbum, fica registrado o cuidado da banda para que ele saia direto da fábrica para as mãos do público. “E fora a questão de ler o encarte, as letras, os agradecimentos. Ver quem é o produtor, a mídia, o papel, a arte e o formato”, explica. Valorizar o trabalho de um artista ou de um grupo é também outro objetivo de quem prefere ter o CD em mãos. shut terstock
uvir música se tornou, ao longo dos últimos anos, uma das atividades cotidianas mais corriqueiras praticadas por todos. Seja no carro, em casa, durante a prática de atividades físicas ou até no trabalho, a música está ao alcance de todos e sob todas as formas. Mas já dizia Beethoven, no século XVIII, que “milhares de pessoas cultivam a música; poucas, porém, têm a revelação dessa grande arte”. Ao mesmo tempo em que o mercado fonográfico é um importante setor da economia e atinge todas as classes sociais por meio dos seus tão variados gêneros musicais, nem todos os que consomem as composições se envolvem verdadeiramente com elas.
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bem-estar
arquivo pessoal
“Ouvir todas as músicas do disco faz você prestar atenção de verdade” João marinho, empresário
Ele concorda que a abrangência na maneira de consumir a música prejudica o conhecimento dos ouvintes. “Porém, acredito que o fato de mais música chegar aos ouvidos de forma mais rápida faz com que a melodia esteja mais presente na vida das pessoas, mesmo que seja de forma superficial em um artista”, esclarece ele.
Ir à loja, olhar os diferentes CDs, escolher e comprar o seu. Tudo isso faz parte do processo de aprendizado musical e desperta a curiosidade de procurar saber mais. “Ouvir todas as músicas do disco faz você prestar atenção de verdade, distinguir os instrumentos e perceber a complexidade da música. Quando se baixa da internet, tudo isso se perde”, finaliza Marinho. fotos: sxc/lotushead
Xi também faz parte da minoria que, hoje em dia, ainda possui o hábito de comprar CDs. Além da qualidade das músicas ser superior ao formato MP3, ele acredita que na prensagem de um álbum fica registrado o cuidado da banda e todos os cuidados para que ele saia direto da fábrica para as mãos do público. “E fora a questão de ler o encarte, as letras, os agradecimentos. Ver quem é o produtor, a mídia, o papel, a arte e o formato”, explica. Valorizar o trabalho de um artista ou de um grupo é também outro objetivo de quem prefere ter o CD em mãos.
João Marinho, dono de uma loja de discos no Recife com mais de 15 anos no mercado, viu sua clientela diminuir significativamente desde 2004. “A grande maioria dos meus clientes têm acima de 20, 30 anos. Cresceram quando a rede mundial de computadores ainda era para poucos”. Segundo ele, os downloads são os grandes vilões da história. “Hoje em dia, todo mundo baixa tudo da internet, não lê o encarte, não olha as fotos. Isso faz com que eles nem saibam o nome do baixista ou baterista e não aprofundem seus conhecimentos”, explica.
as tradicionais lojas de cds perdem clientes desde de 2004
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hoje em dia, os consumidores de cds têm cerca de 30 anos de idade
BEM-ESTAR dI V U
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“A música significa quase tudo para mim, pois além de ser meu maior lazer, é dela que eu pretendo viver para o resto da minha vida” Thiago galvão, recém - formado economista arquivo pessoal
O recém-formado economista Thiago Galvão, além de ser um grande apreciador, pretende levar a música a outro patamar e fazer dela seu ganha-pão. Sua intenção é trabalhar no ramo da produção musical. “A música significa quase tudo para mim, pois além de ser meu maior lazer, é dela que eu pretendo viver para o resto da minha vida”, diz. Contrariando a aplicação familiar da lógica de Lavoisier em que nada se cria, Thiago não sofreu nenhuma influência dos pais em relação à música. “Lá em casa não tinha ninguém que ouvisse música regularmente. Na minha adolescência, eu procurei saber mais sobre bandas novas e as mais antigas que eu nunca havia escutado”, relata Thiago. Na opinião dele, a maioria das pessoas não cria uma relação mais íntima com a música porque se acostumou a escutar a programação feita pela rádio, pela televisão ou o que se destaca na internet.
LG A Ç
Há, porém, um começo de reviravolta que pode ser observado. Nos últimos cinco anos, alguns artistas decidiram lançar seus novos trabalhos não somente em CD, mas também em LP. João Marinho acredita que essa volta dos LPs seja um “revival” de uma minoria dentro de um mercado paralelo, mas há quem acredite que essa nova tendência ganhe força. Infelizmente, o alto preço cobrado pelos vinis e CDs seja estipulado justamente por não haver um número significativo de vendas. Talvez esse antigo costume seja só mais uma moda passageira, ou talvez ele esteja voltando de vez. Só resta torcer para que esse hábito marque o (re) começo dos discos e o fim da era dos downloads ilegais.
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bem-estar
Olha o passarinho O número de aficionados por fotos cresce e se transforma em febre de compartilhamento Por Fernando de Albuquerque
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á se foi o tempo em que era preciso ter uma máquina fotográfica para fazer uma foto. Basta um clique para registrar a cena e mais um toque no celular para que o momento esteja à disposição de todos os amigos e parentes. Para se ter uma ideia, só no Facebook são mais de 100 milhões de fotos postadas por dia. O Flickr, principal "base de operações" para quem precisa de armazenamento, já acumula 6 bilhões de registros. Com menos de um ano, o Instagram, um aplicativo leve e gratuito restrito aos usuários dos produtos Apple, já acumula 150 milhões de cliques. As novas redes estão transformando a realidade de quem considera a fotografia um hobby ou uma mania de apenas flagrar os lugares por onde passa. O filme substituído pelo sensor eletrônico, deu margem para a expansão dos aficionados pela imagem, pois, com a troca do filme pelo meio digital, cada um tem, à disposição, uma grande quantidade de aplicativos que permitem manipular e editar as fotografias. A concurseira Elaine Batista, por exemplo, carrega uma câmera semiprofissional na bolsa. O motivo? Tentar eternizar momentos únicos. "A gente sempre
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vê coisas que nunca vão se repetir e que são de uma beleza que não dá para ilustrar com palavras. É um prazer tentar captar o que só nós enxergamos, quase um desafio. Uma situação de superação", comenta ela, que, aos 23 anos, já planeja participar de novos cursos de fotografia para se aperfeiçoar na atividade. A pernambucana radicada em São Paulo Dani Arrais, por exemplo, prefere registrar os melhores momentos com o mínino de intervenção visual. "Procuro pegar as pessoas e coisas como elas são. O resto, a própria câmera ou o celular cuida de dar efeitos", comenta. Dani possui perfil homônimo no Instagram e acumula mais de 2 mil seguidores na rede social, hoje exclusiva para os que possuem iPhones. Ela foi cocriadora do Instamission, um verdadeiro flash-mob virtual em que, através de missões lançadas no Twitter e no próprio Instagram, usuários são convocados a registrar momentos simples do dia a dia, mas que são repletos de beleza. "Criei a ação junto com uma amiga. Não pensei que fôssemos ter tantos adeptos. Hoje, há quase uma grande legião de pessoas que se sentem meio 'desafiadas' e partem em busca do momento único", finaliza ela.
BEM-ESTAR
A Lomo, câmera analógica que produz imagens de alto contraste, tem uma legião de seguidores fotografe melhor PASSADISTAS
Entre as práticas mais antigas, a lomografia, criada em 1991 por uma companhia austríaca que comercializava as máquinas da marca soviética Lomo, estão ganhando certa força entre os adeptos das imagens vintages. A Lomo, câmera analógica de plástico que produz imagens de alto contraste, com distorções na cor, e não permite controle de foco, tem uma legião de seguidores. Tanto que, no site lomography.com, a mensagem de entrada diz, em letras quase garrafais: "Com o grande volume de pedidos, poderão ocorrer atrasos nas entregas". Na contramão da tendência mundial, que prega exatamente o contrário, o slogan dos adeptos da lomografia é: "o futuro é analógico". A mestranda em literatura Larissa Ribeiro é uma das lomomaníacas. "Paisagens naturais ficam parecidas com maquetes. Imagens que, aparentemente, não possuem nenhum tipo de atrativo se tornam verdadeiras obras de arte. O fetiche na lomografia está no inusitado, naquilo que fazemos na hora", diz ela.
Quais são os principais elementos que definem uma boa fotografia? O que tornará as suas fotos únicas e especiais no meio de um tsunami de imagens? A revista Sun Magazine conversou com duas especialistas, as fotógrafas Priscila Buhr e Ana Lira, que fornecem dicas para o uso e a manipulação digital. 1. Tenha a mão firme. Estabilidade na hora de clicar, especialmente quando se tem pouca luz. Facilita se, na hora de fotografar, você afastar os pés para dar mais apoio. Segure sempre a câmera com duas mãos e aperte o cotovelo nas laterais do corpo. 2. Procure o ângulo essencial. Abuse do zoom para cortar fora tudo que não é essencial. Abaixe-se e se movimente em busca do melhor enquadramento. Para fotografar outras pessoas, coloque a câmera na mesma altura dos olhos. 3. Prefira a iluminação ambiente aos flashes embutidos das pequenas câmeras e celulares. Em shows e espetáculos, por exemplo, não adianta querer fotografar com flash, pois a única coisa que conseguirá iluminar será as cabeças à sua frente. Além da grande deselegância da iluminação atrapalhando a plateia. 4. A câmera precisa ser transportada dentro de um ‘case’ e nunca deve ser largada dentro da bolsa. Se possível, cubra o LCD com uma película. 5. Não relacione muitos megapixels à boa qualidade da imagem. O número de pixels só é relevante para quem vai imprimir fotos grandes. A lente é o xis da questão.
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Vovós das gerações Y e Z Assim como os mais jovens, as avós modernas têm vidas dinâmicas e são ligadas nas tendências tecnológicas Por aline franceschini
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aumento da expectativa de vida, a inserção das mulheres no mercado de trabalho e as inovações tecnológicas são alguns dos fatores responsáveis pelo surgimento de uma nova dinâmica social que modificou as estruturas familiares. Fruto dessa modificação, a figura da “avó moderna” vai de encontro ao estereótipo de vovó típica, com óculos, cabelos brancos e sempre disposta a contar uma história ou preparar uma guloseima. Hoje, as avós têm compromissos profissionais, saem com os amigos, namoram, estudam, estão por dentro das novidades a respeito de moda, tecnologia e música. Patrícia Barros, de 42 anos, é um exemplo disso. A administradora tornou-se avó aos 39 e tenta aproveitar, com o neto Arthur, o máximo de tempo que a profissão lhe permite. “Gostaria muito de ter mais tempo, ser uma daquelas avós que vivem preparando guloseimas para os netos. Mas, apesar de tudo, nossa relação é bem forte, Arthur é muito apegado a mim e ao meu marido”, afirma Patrícia. Ela acredita que a força de sua relação com o neto é consequência das atividades que eles desempenham juntos, quando ela está com tempo livre.
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Cleide Teixeira possui seis netos, mas possui uma relação mais próxima com os quadrigêmeos de seis anos de idade. “Passo os finais de semana com dois de cada vez. Quero curtir meus netos, mas não ter um trabalho muito grande. De dois em dois, dá pra curtir”, diz ela. Seus outros netos possuem 1 e 16 anos, sendo que o mais novo mora nos Estados Unidos. “Com a menina mais velha, tenho uma relação diferente. Ela é mais companheira, costumamos ir ao shopping juntas”. Fonoaudióloga e docente da Universidade Federal de Pernambuco, Cleide diz que passa mais tempo com os netos durante as férias. Além de trabalhar, ela costuma viajar, ir ao cinema, à praia, encontrar os amigos e praticar alguns exercícios físicos. “Já fiz pilates; hoje, pratico hidroginástica e faço caminhadas”, afirma. As avós modernas vêm de uma geração em que a mulher trabalhava fora e já não tinha tempo exclusivo para cuidar da casa e dos filhos. Acostumadas com as dificuldades de conciliar a carreira com as tarefas domésticas, elas até se dispõem a tomar conta das crianças enquanto os pais trabalham. Porém, diferen-
fotos: arquivo pessoal
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“Gostaria muito de ter mais tempo, ser uma daquelas avós que vivem preparando guloseimas para os netos. Mas, apesar de tudo, nossa relação é bem forte” patrícia barros, tornou - se avó aos 39 anos
te do que acontecia há uma década, as avós também precisam conciliar as obrigações profissionais com as demandas dos pequenos. O que não muda é o desejo de participar da vida e do crescimento dos netos. “Sou avó fora dos padrões, mas amo passar meu tempo com Arthur. Eu e meu marido curtimos mais ele do que nossos filhos”, diz Patrícia, que divide seu tempo com o neto e outras atividades, além do trabalho. “Faço pilates, me reúno com antigos colegas de trabalho, gosto de moda, de me cuidar, vou ao salão uma vez por semana. Tenho Facebook, mantenho contato virtual com minhas amigas”, conta.
relação prolongada
Com o aumento da expectativa de vida, crescem as chances de uma mulher ser avó e conseguir acompanhar as diferentes etapas das vidas dos netos. Algumas, inclusive, viram bisavós. Essa relação prolongada gera, muitas vezes, um conflito de gerações entre os netos, que não têm paciência para lidar com as diferenças e dificuldades dos mais velhos, e as avós, que Segundo Cleide, “o início foi mais difícil, quando as já desistiram de acompanhar as mudanças constantes crianças eram menores. A gente tende a dar muitos do mundo moderno. A solução mais simples é criar um conselhos e tentar interferir na criação deles. Mas de- momento de conversa e troca de experiências. vemos permitir e respeitar os erros de nossos filhos, que estão sendo pais pela primeira vez”. O neto é um mediador importante entre as avós e a cultura da sociedade globalizada. Por outro lado, envolver-se em questões típicas da juventude faz muito bem para as avós, que encontram, assim, uma forma As avós modernas vêm de de aplicar seus conhecimentos, sentindo-se mais úteis uma geração em que a O contato com os pimpolhos desperta nas vomulher trabalhava fora e já não evósativas. o interesse pela modernidade. Elas querem partitinha tempo exclusivo para cipar das vidas dos netos e, para isso, procuram entender a realidade em que eles vivem. cuidar da casa e dos filhos
CLEIDE TEIXEIRA E QUATRO DE SEUS SEIS NETOS
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Pelo sim, pelo não A depilação tornou-se prática comum entre os homens, que incluiram elementos como a pinça e a cera em seus cotidianos Por Aline Franceschini
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s cuidados com o corpo não estão limitados a um mero corte de cabelo e à barba bem feita. Já há algum tempo, os cuidados masculinos cruzaram fronteiras com o universo feminino e passaram a incluir práticas como a depilação.
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Tornou-se comum encontrar homens que removem pelos inconvenientes da barba, do pescoço, do bigode, da axila, do peito. Entre os métodos de depilação mais utilizados pelos homens, estão os que utilizam lâmina, cera, pinça ou lazer. Saiba mais sobre cada um deles.
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LÂMINA Se você não tem problemas com a lâmina, pode utilizá-la à vontade para retirar pelos das costas, dos ombros, do tórax, do rosto, da virilha e até dos pés. O lado ruim é que a depilação com lâmina dura muito pouco e, por isso, precisa ser realizada com frequência.
PINÇA Ideais para tirar pelos do nariz, das orelhas e das sobrancelhas.
CERA Quente ou fria, ela dura bem mais do que a lâmina. Apesar da dor, é o método mais eficaz e indicado para todas as áreas. Existem, inclusive, opções de cremes anestésicos locais ou orais para amenizar a dor.
DEPILAÇÃO A LASER Além de cara, dói muito. Mas o investimento e o sofrimento valem a pena para quem está disposto. O laser acaba com os pelos inconvenientes, ajuda no combate à foliculite e melhora os pelos encravados. Pode ser feita em qualquer parte do corpo. Não elimina todos os pelos, mas diminui a quantidade e afina os mais resistentes.
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Cílios, para que te quero? Aclamado entre as mulheres, os cílios bem modelados são itens que não podem faltar na hora de sair de casa Por fernando de albuquerque
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tire a primeira pedra aquela mulher que não gosta de realçar o olhar com cílios bem proeminentes. Volumosos ou curvilíneos, os produtos disponíveis no mercado vão muito além do rímel ou do curvex. Hoje, é possível fazer permanente e tintura. O primeiro dura cerca de dois meses e a tintura, 15 dias. Outra possibilidade é o alongamento, que dá volume e garante um
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olhar mais expressivo. Ele é bem indicado às mulheres que possuem cílios ralos, claros e sem volume. O procedimento todo leva cerca de duas horas. Os fios são colados um a um em cada cílio, com uma pinça e cola especial, que garante a durabilidade do tratamento. O processo é indolor e não há restrições quanto ao uso de maquiagem, demaquilantes e afins.
beleza:cosmético
Pela linha Una, a Natura lançou o primeiro delineador em pó. Ele concede mais volume do que os tradicionais. Custa em média R$33,50
Intitulado SuperExtended, a máscara de cílios da Avon dá mais alongamento aos cílios. Custa em média R$22
O Boticário lançou, na linha Make B., a máscaras para cílios em cores diversas. Custa em média R$39,90
A máscara de cílios da marca francesa Dior fornece elegância na medida certa. O foco da linha? Volume. Custa em média R$152,90
fotos: divulgação
O Latisse deve ser aplicado nas margens das pálpebras superiores para estimular o crescimento dos cílios, tornando-os mais longos, e grossos. O tratamento deve ser acompanhado por um dermatologista e começa a dar resultados após oito semanas. Custa em média R$130
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Na sombra
Saiba como escolher os óculos escuros ideais e fique preparada para aproveitar o verão com saúde e estilo por Aline Franceschini
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s óculos escuros são mais do que itens de beleza e estilo, mas um fator de saúde. Protegendo nossos olhos contra os raios nocivos do sol, eles ajudam a prevenir os famosos “pés de galinha”. Portanto, na hora de escolher um novo modelo de óculos escuros, o mais importante é verificar se ele oferece 100% de proteção contra raios UVA e UVB. Por outro
lado, para aqueles que também estão preocupados em manter o estilo, a busca pelos óculos ideais pode ficar mais difícil. O segredo é prestar atenção no formato do rosto e na cor dos cabelos. Dessa forma, seguindo algumas dicas básicas, é possível encontrar o modelo certo para aproveitar o verão com beleza e saúde.
PARA ROSTOS TRIANGULARES Olympikus Melbourne: cerca de R$120. Combinam com armações estreitas. A base dos óculos não deve ficar muito para baixo, e as hastes devem estar em evidência, acima da linha dos olhos.
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moda
PARA ROSTOS ALONGADOS All Star: cerca de R$200. Prefira os óculos esportivos ou de tamanho maior.
PARA ROSTOS OVAIS HB Lana: cerca de R$ 250. Para quem tem rosto desse tipo, quase todos os tipos de armações combinam, principalmente as redondas ou ovais.
PARA ROSTOS QUADRADOS Vogue: cerca de R$500. Pedem armações com lentes retas na parte de baixo e arredondadas nas laterais.
PARA ROSTOS REDONDOS Mormaii Flora: cerca de R$ 300. Ficam bem com óculos de formato quadrado ou retangular, especialmente os que possuem hastes grossas.
dicas Não só pelo formato do rosto os óculos devem ser escolhidos. Lembre-se dos cabelos também. O ideal é procurar o contraste. Loiras: Devem evitar as cores claras, da família dos amarelos. M o renas: Ficam bem com tons de cinza, tartaruga, vinho e âmbar. Ru ivas: Combinam com preto e outras cores fechadas, como o marrom. Negras: Ficam bem com qualquer tom de caramelo. Orientais: Podem usar praticamente qualquer cor, sem muitas restrições.
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além do tempo Dez roupas que nunca saem de moda e, por isso, não podem faltar no guarda-roupa por Aline Franceschini
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fascinação por moda e fashionismo leva pessoas a gastarem fortunas a cada estação, com roupas que, de tão temporais, acabam se perdendo no guarda-roupa após alguns meses. Peças clássicas, aquelas que perduram no tempo, é que são os
verdadeiros coringas para quem gosta de se vestir bem. Afinal, de que adiantam as grandes novidades, se a ousadia de hoje é o desastre de amanhã? Confira dez exemplos de roupas que nunca saem de moda e adaptam-se a todos os gostos.
jAQUETA OU BLAZER Fuja de tecidos como nylon e moletom, muito restritos a ocasiões informais. Uma jaqueta preta de alfaiataria, com tecido mais estruturado, fica bem com praticamente qualquer estilo de roupa.
Calça preta de alfaiataria Para situações mais formais, inclusive de trabalho. A cor preta combina com qualquer cor de blusa, alonga e emagrece.
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saia Bastante feminina, a saia é uma peça que não pode faltar no guarda-roupa. Ela valoriza as pernas e traz mais charme ao look. Prefira cores sóbrias, como o preto e o marrom, em comprimentos adequados à sua estatura.
tricot
Mais uma vez, escolha um modelo adequado ao seu corpo. Os twin-sets ou cashmeres são os mais elegantes.
moda
VESTIDO BÁSICO Para ser utilizado a qualquer hora. Dê preferência a um modelo estampado ou com uma cor alegre. O importante é que ele combine com seu estilo de vida e valorize os pontos fortes do seu corpo.
Vestido preto
O famoso pretinho básico é uma peça coringa que pode ser utilizada em qualquer situação. É só escolher um modelo que favoreça seu tipo físico e combinar com os acessórios certos.
CalçA jeans escura Encontre o modelo certo para seu corpo. O tom escuro deixa a calça mais elegante e apropriada para ocasiões variadas, da balada ao passeio no domingo à tarde.
BLUSA
terninho
Dependendo do tecido, fica bem em qualquer situação. Escolha um modelo adequado para sua idade, com tecido nobre e cor discreta.
CAMISA BRANCA
Vai bem com jeans, calça de alfaiataria, saia e terninho. Pode ser utilizada em praticamente qualquer situação.
Escolha uma blusa neutra, que pode ser utilizada de manhã ou à noite, e que caia bem no seu corpo. Para não correr o risco de enjoar ou sair de moda, opte pelos modelos clássicos.
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A casa sem fio Sistemas de automação residencial tornam a vida dentro de casa cada vez mais prática por fernando de albuquerque
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com preços mais acessíveis do que se poderia imaginar há dois anos, os sistemas de automação residencial podem controlar fechaduras, luzes elétricas, condicionadores de ar e, até mesmo, chuveiros e banheiras.
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“Quando se fala em automação residencial algumas pessoas vêem os cifrões crescendo. Puro engano. A partir de um projeto bem estruturado, é possível articular e automatizar muita coisa dentro de casa. Automação, hoje é sinônimo de economia e não de gasto”, comenta o presidente da Casa Cor Brasil, Ângelo Derenzi. Alguns sistemas de auAté pouco tempo, a automação residencial era privi- tomação, como os que regulam as luzes elétrilégio de um grupo muito seleto, uma pequena par- cas e elevadores, permitem uma grande econocela de brasileiros. Fechadura com identificação digi- mia de energia e, consequentemente, de custos. tal, controle de iluminação via iPad e iPhone, som e ar condicionado com acionamento via wireless. Esses e Embora as centrais inteligentes sejam a porta de enoutros mimos estão mais acessíveis, 60% mais bara- trada da automação residencial, há pessoas que decidem optar por itens de luxo, como chuveiros com tos que há dois anos. controle digital e banheira inteligente. “Aqui, no meu Queda na cotação do dólar, aumento da fabricação edifício, consegui automatizar quase tudo nas áreas de produtos em solo brasileiro e escala de produção comuns. No meu apartamento, consigo ter acesso ao mais acessível são algumas das razões que permitem acender de luzes quando ainda estou na garagem”, a aquisição de um sistema de biometria residencial comenta Odomar Brito, morador de um flat. (em que a impressão digital substitui chaves) por apenas R$ 1,5 mil. Ou mesmo um sistema, mais básico, para acionamento automático de luzes, ar condicionado e som por R$ 1,8 mil. e antigamente, quando nem se falava em automação residencial, um portão eletrônico era considerado um luxo, hoje a tecnologia invade a casa e coloca ao alcance de um dedo o controle de várias funções: de abrir a porta só para o dono da casa a deixar a luz do ambiente como ele gosta.
Alguns exigem, contudo, mais investimento, como a banheira inteligente, programável à distância (pelo celular), por R$ 21 mil. As funções dela? Configurar a temperatura do banho e a emissão de sabonete líquido e essências.
Alguns sistemas de automação permitem uma grande economia de energia fev/mar/abr.2012 |
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TECNOLOGIA A seleção pode ser feita pelo usuário, para entender quanto gasta, por exemplo, sua máquina de lavar roupa, seu computador ou mesmo o ar condicionado. Um cabo de conexão à internet é ligado aos disjuntores e permite ao morador verificar on-line e em tempo real o quanto é consumido, em reais ou em kWh. Fechaduras inteligentes, por exemplo, informam quem entrou em casa e geram um relatório de horário, que é entregue pela internet ou pelo celular. Através de câmeras, os moradores podem verificar quem chega ao apartamento.
demandas por sistemas voltados para a economia de energia já começaram a ser atendidas pelos principais fabricantes. também já estão à disposição sistemas focados em segurança residencial.
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WEB
Uma rede doméstica wireless já é uma realidade muito acessível. Roteadores que recebem o sinal da internet e o repassam para todos os computadores custam menos de R$ 200. Paredes, contudo, podem chegar a bloquear a passagem do sinal, principalmente aquelas de alvenaria. Uma saída para ampliar a abrangência da rede é instalar repetidores de sinais. Eles também são utilizados para controlar luzes, persianas, ar condicionado e aparelhos à distância, por tablet, computador ou celular. A automatização da casa passa pela troca de interruptores convencionais por dimmerizadores, acionados à distância. fotos: divulgação
ECONOMIA & SEGURANÇA
Outra demanda que começa a ser atendida pelos fabricantes é por sistemas que ajudem no controle de gastos de energia. Criado pela iHouse, o Snapgrid é um desses aparelhos. Instalado na porta do quadro de disjuntores da residência, o sistema monitora o consumo nas diversas partes da casa.
TECNOLOGIA
Começando pela parte de entretenimento, em pouco tempo você pode querer que sua banheira atenda a mensagens de texto. EXCESSO DE CONFORTO
A automação da casa implica em um risco: deixar os moradores muito acostumados com as tecnologias. “Instalamos uma série de sensores de presença em nossa casa, além de completo acesso ao controle de luzes, som e TV à distância. Na época, tentei frear meu marido. Hoje, somos viciados na comodidade do controle”, confessa a dona de casa, Sílvia Bezerra. Após a instalação de seu cinema particular, ela afirma que quase não sai nos finais de semana. “Meus netos também adoram vir ao cinema da casa da avó e não dispensam a pipoca”, conta. Começando pela parte de entretenimento, em pouco tempo você pode querer que sua banheira atenda a mensagens de texto que solicitam um banho quente na hora que você chegar em casa.
INVESTIMENTO
Uma tarefa doméstica simples pode ter de instalação mais complexa. Trocar as vassouras por um sistema de aspiração central é tarefa para quem está construindo, a não ser que o morador decida arrancar paredes, chão ou forro para passar canos de PVC por toda a casa. O aspirador fica na área de serviço ou na garagem; nos demais ambientes, instalam-se terminais para conectar as mangueiras. Para evitar a quebradeira, a melhor opção é o sistema sem fio. A motorização da cortina é um bom exemplo. Basta instalar um motor no trilho e acioná-lo por controle remoto. Integrar o recurso a um esquema maior - como controlar luzes, cortinas e aparelhos de som e de DVD - requer cabeamento e conexão de todos os equipamentos a uma central.
banheiras inteligentes já atendem a comandos remotos, enviados através de aparelhos celulares ou tablets.
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casas inteligentes O mercado está repleto de produtos e serviços tecnológicos para deixar as casas cada vez mais automáticas por fernando de albuquerque
Arcade retrô
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Poucos objetos de decoração são tão divertidos quanto essa mesa de jogos criada pela The Games Room Company. Desligada, ela parece um centro de sala com estilo retrô e muito funcional para colocar bebidas e pés. Com o power devidamente ligado, ela se transforma num tela multicromática de 17 polegadas com jogos para lá de retrôs. O artefato possui, ainda, conexão wi-fi.
Smart TV 3D LED D6500 Com a SmartTV, os publicitários terão de se esforçar ainda mais. E isso porque é possível, durante a programação, acessar o Facebook, ver vídeos no Youtube e verificar a conta do Twitter. E tudo diretamente, com toque na tela. A televisão, que tem 55 polegadas e é da marca Samsung, ainda exibe imagens em 3D com alto nível de contraste. Procure em: samsung.com Preço: R$ 7,5 mil
telefone sem fio Parece chover no molhado, mas não é. Um novo modelo de telefone da empresa húngara Sagecom, apesar de lembrar um telefone de modelo antigo, dá toda uma bossa pelo seu visual com releitura. Com design moderno e esguio, ele armazena até 150 números e possui secretária eletrônica. Procure em: sagemcom.com Preço: US$ 120
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Procure em: gamesroomcompany.com Preço: U$16,5 mil
TECNOLOGIA
Integração de sistemas Modpog Egg Se toda sala é o refúgio dos guerreiros, relaxamento deveria ser seu sobrenome. A poltrona Modpod Egg tem design futurista, é ultraconfortável e ainda se conecta com som, vídeo game, DVD e tem entrada para aparelhos de MP3 e um sistema de acústica que não incomoda quem está ao lado. Procure em: inmod.com Preço médio: US$ 1699
iCade Pena que Steve Jobs não viveu para ver o seu iPad se transformar num fliperama. Quem construiu a peça, batizada de iCade, foi a Ion. Com o iPad acoplado a um gabinete, faz o produto da Apple se transformar num emulador de jogos do Atari que pode ser acessado pelo app gratuito Atari Hits. Com oito botões, o iCade serve para animar qualquer festinha que tenha clima anos 80. Procure em: ionaudio.com Preço médio: US$ 129
Wallpad Através de comunicação via wireless, o aparelho comanda diversos equipamentos domésticos, como ar-condicionado, persianas e sistema de iluminação. As luzes podem ser alteradas dentro de uma graduação de 0 a 100%. Também é possível selecionar comandos que preparam os ambientes para situações sociais específicas, como “jantar”, “assistir TV” e “recepção”. Com apenas um toque, ao sair de casa, o aparelho desliga todas as luzes e o ar-condicionado, além de fechar as persianas. Procure em: ihouse.com.br Preço médio: sob consulta
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Do quadro negro à tela touchscreen Livros impressos são digitalizados e aportados nos tablets. A nova ferramenta educacional está cada vez mais presente nas salas de aula do País POR Juliana Salvador
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ano de 2012 promete ser um divisor de águas no modelo educacional do País. Várias instituições de ensino anunciaram que passarão a utilizar tecnologias inovadoras em sala de aula. Entre as ferramentas mais adotadas pelas escolas, de forma obrigatória ou facultativa, estão os computadores de mão, conhecidos como tablets – equipamentos portáteis sensíveis ao toque. Um dos colégios que vai dar adeus às mochilas cheias de livros é o Sigma, de Brasília, que começa a exigir o aparelho na lista de material escolar. A novidade vai começar com os alunos do primeiro ano do ensino médio, que terão 16 livros didáticos substituídos por versões digitais.
ponsável pelo projeto, André Fratezzi, a nova ferramenta pedagógica vai estimular os alunos; na verdade, representará um maior desafio para os professores. “O corpo docente é quem vai entrar no mundo dos estudantes, tendo que aprender a lidar com a tecnologia, que já é manuseada com tranquilidade pelos jovens”, diz ele.
O colégio Atual, em Pernambuco, também começa a investir no modelo de ensino com suporte da tecnologia. Os alunos da instituição terão o tablet como ferramenta complementar ao material didático. Os estudantes da educação infantil e do ensino fundamental utilizarão o aparelho, fornecido pela própria escola, apenas em sala de aula. Os demais alunos poderão adquirir, A escola decidiu apostar em uma tendência mundial, de forma opcional, o tablet no momento da compra do que vê no tablet a modernização das tradicionais aulas material didático, de maneira subsidiada pelo colégio e movidas a quadro negro e giz. Segundo o professor res- por um preço inferior ao oferecido no mercado.
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A escola decidiu apostar em uma tendência mundial, que vê no tablet a modernização das tradicionais aulas movidas a quadro negro e giz Os aparelhos serão equipados com softwares de livro digital para todas as disciplinas, listas de exercícios, laboratórios virtuais, apostilas, calendários, simuladores, animações, filmes e jogos. “A decisão pelo uso dos tablets não se deve a um modismo, mas decorre de uma evolução planejada e permanente de introdução de novos modelos de relacionamento entre escola, professores, alunos e família”, explica o diretor de Negócios do Atual, Eduardo Sefer. Entre as vantagens elencadas pela escola para a introdução da plataforma hi-tech, estão: o uso de menos material impresso, o incentivo à tecnologia, mais mobilidade para os estudos e maior satisfação e desenvoltura no aprendizado. A prática também vem sendo abraçada por inúmeras instituições de ensino superior. A Estácio, uma dos maiores faculdades da América Latina, passa a oferecer, para todo o Brasil, seu modelo de ensino apoiado por tablets. Em 2012, os novos alunos dos cursos de Engenharia, Arquitetura e Direito em todo o Brasil, Gastronomia e Hotelaria no Rio de Janeiro e em São Paulo e de Administração em Goiás receberão o equipamento. “Os benefícios para os alunos são inúmeros. O tablet passa a concentrar todo o sistema de ensino inovador que a Estácio desenvolveu nos últimos anos. Nele, o
eQUIPADOS COM SOFTWARES DE LIVROS DIGITAIS, LISTAS DE EXERCÍCIOS, SIMULADORES E JOGOS, OS TABLETS PROMETEM REVOLUCIONAR A EDUCAÇÃO
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TECNOLOGIA aluno pode revisar o conteúdo aplicado, fazer anotações pessoais, exercícios e trabalhos acadêmicos, participar de disciplinas on-line, testar os conhecimentos no banco de questões, realizar simulados, provas de concursos, Enades anteriores, enfim, é um mundo que se abre para ele”, destaca a diretora-executiva de Ensino e reitora da Estácio, Paula Caleffi. O diretor-executivo de Marketing da faculdade, Pedro Graça, destaca que a familiaridade com a tecnologia é um ativo muito importante no mercado de trabalho para garantir um bom nível de empregabilidade aos alunos. O projeto tablet da Estácio ainda traz a vantagem ambiental. A migração do material em papel, que já era fornecido gratuitamente, para o meio digital gera uma economia anual de 6 milhões de páginas. Com o uso cada vez maior das redes educacionais das plataformas eletrônicas, o questionamento por parte da sociedade e da própria classe pedagógica cresce. De fato, o uso dessas soluções está ajudando os es-
Diversos estudos têm comprovado que a tecnologia no ensino traz vantagens ao processo de aprendizado 56 | fev/mar/abr.2012
tudantes a aprenderem mais e melhor? Para por um ponto final na dúvida, estudos diversos, realizados no território nacional, têm verificado que a tecnologia no ensino traz vantagens ao processo de aprendizagem. Recentemente, A Fundação Carlos Chagas (FCC) concluiu uma avaliação dos alunos de todas as escolas públicas do município de José de Freitas, no interior do Piauí, que, desde o início de 2009, estudam com o apoio de lousas interativas, laptops individuais e softwares educativos. De acordo com o estudo, os estudantes melhoraram sua média de matemática em 8,3 pontos, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram apenas 0,2 ponto. Um segundo estudo, da Unesco, braço das Nações Unidas para a educação, avaliou o desempenho de alunos de escolas públicas de Hortolândia, em São Paulo, que usaram salas de aula com lousas digitais e computadores individuais. O avanço foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.
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“O processo educacional mudou. Hoje, aquela fórmula centrada apenas no professor está difasada” De olho no filão
Atenta à nova tendência no setor educacional brasileiro, a principal fabricante de chips do mundo, Intel, apresenta equipamento voltado aos estudantes. Trata-se do primeiro tablet desenvolvido especificamente para ser usado em sala de aula. Da linha de produtos Series, o equipamento foi confeccionado para suportar impactos e quedas, além de ser resistente à água. Equipado com um processador Atom 1GHz, ele pesa 550 gramas e vem com uma tela touchscreen de sete polegadas, câmeras frontal e traseira e recursos como 3G, wi-fi, bluetooth e portas USB e SD. O tablet chega ao mercado logo após anúncio, pelo Governo Federal, da Medida Provisória 543/2011, que prevê isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para dispositivos fabricados no Brasil. “O processo educacional mudou. Hoje, aquela velha fórmula centrada apenas no professor está defasada. Os tablets permitem que os alunos possam participar ainda mais do processo educativo, seja de maneira colaborativa, trabalhando em equipes, ou tendo acesso e interagindo com novos conteúdos”, afirma o presidente da Intel Brasil, Fernando Martins. Com a isenção, o mercado estima que os preços dos equipamentos tenham uma redução de até 30% para o consumidor final. Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, após a sanção da MP, 25 empresas já solicitaram ao Governo a concessão do processo produtivo básico.
curiosidades 1- Na Coréia do Sul, a partir de 2014, o material didático não será mais impresso. Pequenas tiragens serão publicadas apenas para abastecer bibliotecas. 2- Em Taiwan, os livros já foram substituídos por versões digitais. 3- Em alguns estados americanos, o ensino da letra cursiva já é opcional. 4- A inserção do tablet nas salas de aula brasileiras aconteceu poucos meses depois do lançamento do primeiro modelo de iPad, em novembro de 2010. 6- A inédita experiência ocorreu pela primeira vez no início de 2011, em um pré-vestibular da cidade paulista de Campinas onde todas as apostilas foram trocadas por versões digitais. 7- O iPad foi o primeiro modelo de tablet a ser apresentado no mercado. O aparelho foi anunciado em janeiro de 2010 pela Apple, em uma conferência para a imprensa na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. 8- Em 30 de novembro do ano passado, o equipamento chegou às lojas brasileiras e vendeu cerca de 64 mil unidades.
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Mini Máquina de Escrever Meteor R$ 198 Venda: Laris www.laris.com.br Esta réplica em miniatura da máquina de escrever da marca Meteor deixa qualquer ambiente da sua casa mais estiloso e com um toque retrô. Feita de ferro, a peça possui detalhes fiéis ao modelo original.
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retromania de novo! Tendência da década, o retrô é filão na indústria. Mas, longe de transformar sua casa num museu, os itens vintages são verdadeiros coringas da décor. Mesmo fugindo ao seu real conceito — vintage que é vintage precisa ser, de fato, produzido entre as décadas de 20 e 80 —, uma peça antiga (ou com cara de antiga) na sala, agora, é como um pretinho básico pendurado no armário feminino.
Rádio Vintage 1932 Telefunken R$ 90 Venda: Benedixt www.benedixt.com.br Réplica do rádio Telefunken de 1932, funciona em AM e FM. O estilo retrô oferece um toque especial e torna a peça uma opção interessante para quem quer surpreender com um presente criativo ou mesmo colecionar.
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VITRINE
Placa decorativa Vespa at the Pond R$ 44 Venda: Giftex www.giftexpress.com.br Esta placa de metal retrô pode ser utilizada para decorar a porta ou a parede de qualquer cômodo da casa. Com estampa de uma antiga propaganda da clássica lambreta Vespa, é pura nostalgia.alguns clássicos.
Lata Multiuso Black R$ 90 Venda: Laris www.laris.com.br Peça com estilo vintage, esta lata em metal pintado com aplicação de adesivo é ideal para decorar e, ainda, guardar pacotes de biscoitos, cookies e outras guloseimas. Pode deixar a cozinha muito mais charmosa.
Telefone Vintage Gold R$ 190 Venda: Laris www.laris.com.br Com design retrô, este telefone dourado pode dar um toque especial a ambientes mais sóbrios e modernos.
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Figurinha de época Romance de época baseado em história real. Na Inglaterra do século XVIII, a jovem Georgiana torna-se, aos 18 anos, a Duquesa de Devonshire (Keira Knightley), casando-se com o duque (Ralph Fiennes) mais famoso, rico e influente da época. Após tentativas frustradas de ter um filho homem, Georgiana encontra-se em um casamento de aparências, sendo obrigada, pelo marido, a conviver e comer na mesma mesa que a amante, sua ex-amiga. Keira virou figurinha de época no cinema com seus últimos trabalhos em "Desejo e Reparação" e "Orgulho e Preconceito" e teve uma excelente atuação neste, com uma fúria de sentimentos no olhar. Destaque para o figurino, resultado de pesquisa de modelitos da época e em concordância com os momentos e a personalidade “fashion” que foi a duquesa para a sua época. O roteiro foi baseado nas cartas deixadas pela própria Georgiana.
A DUQUESA Saul Dibb The Duchess, ING/ ITA/ FRA, 2008
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Mesma história, mesmo enredo
NA PONTA DO FIO
Quem assistiu aos três primeiros longas da série sabe o que vem no quarto: mulher sensual, carros, disputas, homens sarados e muita voz grossa e sem sal na busca por ser o “garoto da rua”. Ao menos, os atores da primeira franquia estão de volta. Na trama, Dominic Toretto (Vin Diesel) e Brian O´Conner (Paul Walker) precisam resolver as diferenças do passado. Na disputa, percebem que estão atrás de um inimigo em comum, um traficante de heroína procurado pela polícia. Para quem curte adrenalina, batidas, efeitos especiais e mirabolantes com carros, é um ótimo filme.
O documentário traz a história do equilibrista francês Phillippe Petit e seu plano original de atravessar as Torres Gêmeas, indo de uma à outra através de um cabo de aço. O fato foi considerado “o crime artístico do século” e noticiado em mídia mundial. O doc, ao longo de 1h30, traz imagens reais das emissoras de TV de 1974, alternadas por dramatizações. Destaque para a arquitetura do plano montado por Petit, mostrado na íntegra através de depoimentos. Um excelente trabalho de reconstituição do fato pelo depoimento dos envolvidos. O longa foi vencedor do Oscar 2009 de melhor documentário.
VELOZES E FURIOSOS 4 Justin Lin Fast & Furious, EUA, 2009
O EQUILIBRISTA James Marsh Man on Wire, 2008
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ler, ver e ouvir A volta de Dercy Gonçalves Maria Adelaide Amaral é quem roteiriza a nova minissérie da Globo, Dercy de Verdade, que tem direção de Jorge Fernando. Baseada no livro "Dercy de Cabo a Rabo", o programa conta a história da humorista que fez muito sucesso na televisão e no teatro. Ao longo dos quatro capítulos que compõem a minissérie, serão abordados os principais momentos da vida da atriz, da infância à velhice.
60 anos de carreira e ainda na ativa
o mais aguardado
Quem tem mais de 50 conhece bem, os com mais de 40 cantarolam alguns hits. Afinal, quem não se lembra de Inezita Barroso, a primeira diva do sertanejo no Brasil. Com seis décadas de estrada e 86 anos de vida, ela é uma das maiores defensoras da música caipira, gênero que é o tema de seu programa, “Viola, Minha Viola’’, no ar desde 1980 na TV Cultura (aos sábados, às 20h). Inezita começou a tocar viola aos sete anos, na fazenda dos tios, e tem novos projetos na manga. Ela prepara um álbum de música regional com os participantes do seu programa na Cultura.
Grande expectativa ronda o novo programa matinal da Globo, que será comandado por Fátima Bernardes. Apesar da falta de detalhes a respeito da nova atração, a estreia da ex-apresentadora do Jornal Nacional em novo horário pode alterar a programação das emissoras concorrentes. Na Record, cogita-se o retorno de Ana Hickmann para o comando do matutino Hoje em Dia.
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A reinvenção de Ludov O novo EP, Minha Economia, marca o retorno das atividades do grupo que, nascido em 2009, continua reafirmando seu gosto pelas melodias assobiáveis e pelo rock com cara de bom mocismo. O vocal grave de Vanessa Krongold, que sempre foi um dos destaques do Ludov, acerta os ouvintes de primeira, sobretudo em faixas como “O Salto, A Queda”, com jeitão de autoajuda, e na faixa título, uma viciante batida de guitarra e baixo que poderia muito bem se transformar no maior hit da banda. O disco tem um claro interesse em transpor o Ludov para uma outra referência, afastando-se da fofurice a que sempre esteve ligado.
Minha Economia EP Ludov [Mondo 77, 2011]
Nova música
inquietação pura
A banda pernambucana Orquestra Contemporânea de Olinda divulgou seu novo frevo, “Janela”, no finalzinho de dezembro. A canção foi disponibilizada para download gratuito no site da banda. O grupo vem de uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa, lugares onde divulgou seu trabalho mais recente, conseguindo destaque no New York Times. A gravação deverá fazer parte do novo trabalho da banda, que sai em 2012.
O segundo disco solo de Karina Buhr, “Longe de Onde”, consolida a cantora como a porta-voz de um mundo sem limites, com composições que vão do punk rock de “Cara Palavra” ao lirismo de “Não Precisa me Procurar”. O disco, lançado no final de 2011, foi produzido por Karina ao lado de Bruno Buarque e Mau, respectivamente baterista e baixista. O projeto contou, ainda, com as participações do tecladista André Lima e do trompetista Guizado, além da dupla de guitarristas Edgard Scandurra (ex-Ira!) e Fernando Catatau (Cidadão Instigado).
Confira aqui: http://soundcloud.com/ orquestraolinda/janela- novo - frevo -2012- da/s - GcS0q
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londe de onde Karina Buhr
Consagrada pela sua obsessão por fotografar celebridades e capturar “momentos mágicos”, Annie Leibovitz lança novo título, o Pilgrimage. O livro é um retrato fiel da vida ianque, realizado através das viagens de Leibovitz. Com um equipamento reduzido, ela fotografou casas, objetos e paisagens. Tudo sem a tradicional encenação adotada em retratos comuns. Leibovitz visitou lugares como Gettysburg, campo de batalha da guerra civil americana, e Graceland, mansão de Elvis Presley. Foi às casas de Emily Dickinson, Georgia O’Keeffe, Thomas Jefferson, Virginia Woolf e Sigmund Freud. Tudo com foco na emoção instantânea. Sem história, só os momentos.
ler, ver e ouvir
uma viagem pelos eua
Pilgrimage Autora: Annie Leibovitz Editora: Random House US$ 50
trama argentina
nova metasnarrativas
Qual a gênese da raiva e do ciúme? Nem os mais tradicionais psiquiatras ou estudiosos conseguiram responder. Isso, e muito mais, pode ser conferido ao longo do livro Raiva, do argentino Sérgio Bizzio. Com o nome de José Maria, o personagem principal é um operário de construção civil que vive na capital argentina e se apaixona pela diarista Rosa. Os dois logo iniciam um relacionamento. Maria, no entanto, é um namorado obsessivamente ciumento. Agride um homem em plena rua, por suspeitar que ele disse obscenidades a Rosa. O incidente gera uma reação em cadeia e acaba provocando a demissão de José Maria. A partir daí, o romance dá uma guinada em direção a um suspense sem fim.
Os últimos lançamentos apontam uma tendência na literatura mundial: obras com personagens que são escritores ou que têm relação com a literatura. “Crossroads”, de Furio Lonza, relata quatro décadas da vida do protagonista, um escritor frustrado que trabalha como jornalista. As experiências de amadurecimento do narrador são alternadas com relatos sobre cada decênio vivido, por meio de descrições que abrangem desde a mobília e os trajes da época até as músicas ouvidas e drogas usadas. O grande destaque da obra são as personagens Ana e Helena, figuras de alta complexidade psicológica por quem o narrador se apaixona.
RAIVA Sérgio Bizzio Tradução de Luis Carlos Cabral R$ 40
CROSSROADS Furio Lonza Editora 34 R$ 40
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Social commerce A Companhia Brasileira de Bebidas Premium acaba de inaugurar sua LikeStore, o primeiro serviço online do País que permite a venda de produtos diretamente pelo Facebook. O objetivo da cervejaria é atingir a demanda de um público de cerca de 22 milhões de usuários da rede social no País. Pioneira, a loja virtual da Proibida (www.facebook.com/aproibida) é a primeira do mercado de cerveja e já está no ar. Ela disponibiliza para os internautas todo o portfólio de produtos da marca.
para dominar a internet
LÍDER DE VISITAS
Rede social mais acessada no mundo, o Facebook dá mais um passo na busca por dominar a web e anuncia o lançamento de um serviço de assinatura de sites. Na verdade, já existe a opção de assinar atualizações de figuras públicas. A novidade vai apenas ampliar esse serviço e oferecer uma forma prática e interessante de acompanhar os sites mais acessados, como portais de notícias.
O Google foi a página da internet mais visitada nos Estados Unidos em 2011, com uma média de 153,4 milhões de visitantes por mês. O site de buscas foi seguido pelo Facebook (137,6 milhões) e pelo Yahoo! (130,1 milhões).
Acesse em: www.facebook.com
Acesse em: www.google.com
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digo e repito
Qual é o seu estilo de vida? erá que você já se perguntou alguma vez: como é o meu cotidiano? O que eu tenho feito para viver mais feliz? Nós, os humanos, somos uma espécie orientada para a busca incessante da felicidade. Mas não há fórmulas mágicas. Cada um vai criando a própria receita que venha a dar sentido a projetos existenciais na trajetória pelo mundo. Todavia, nem sempre o resultado nos dá prazer. E por que isso?
cia, tendentes à acomodação diante de quaisquer gestos que exijam algum esforço da nossa pessoalidade, da nossa presença física.
Em nossas contradições humanas, colocamos a nossa inteligência a serviço de um sofisticado aparato tecnológico de comunicação virtual, que, supostamente, encurta as distâncias e confere imediatismo ao diálogo. Esquecemos, porém, que somos, antes de tudo, seres de convivência, mas também seres de conveniên-
Em um documentário, a nossa comediante maior, Dercy Gonçalves, revelou: “Eu não tenho medo da morte. E à vida eu não devo nada.” A longevidade e uma atitude bem humorada diante da vida referendaram essa crença.
E é aí que aquilo que, num primeiro momento, nos satisfaz enquanto canal de contato com o outro vai se tornando um hábito de tal forma que, gradativamente, vamos encontrando desculpas que justifiquem a não convivência, a não interação pessoal, a troca gestual. A resposta está, muitas vezes, nos ingredientes que Caímos nas armadilhas que nós próprios construímos. utilizamos na nossa receita de felicidade. Frequentemente “erramos a mão”, como se diz em linguagem Nada, absolutamente nada, irá substituir a contento o culinária, e carregamos demais nas medidas da am- conforto de um abraço, o toque de um carinho, o olhar bição, da fantasia, do individualismo. Quantas vezes no olho do outro e o sabor de um sorriso acolhedor. não azedamos a mistura por mera distração, arrogân- Esse interagir com o outro é o nosso certificado de qualidade de existência. cia ou orgulho?
A fé no humano, com todos os seus acertos e imperfeições, seria o único ingrediente fundamental a qualquer receita possível de felicidade. por TANIA GUERRA, PSICÓLOGA, ESCRITORA E CINÉFILA - TANIAGUERRA.PSI@GMAIL.COM
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nutrição
por Fernanda Paulucci, nutricionista do sundown vitaminas
Nutrientes para “brilhar” neste verão
A
estação mais esperada do ano chegou e é neste período que a ação dos radicais livres (RL) fica maior, devido à exposição constante das pessoas aos raios solares. Essa é a principal causa da produção dos agentes nocivos à pele. Eles são responsáveis pelo rompimento das fibras elásticas e do colágeno, levando ao envelhecimento precoce. Como defesa, o organismo recorre aos nutrientes antioxidantes, capazes de neutralizá-los, como um “escudo natural”.
Esses produtos contêm ativos que podem auxiliar na preservação do bronzeado, dos cabelos e das unhas, além de beneficiar processos de emagrecimento e combater a celulite. Conheça alguns deles:
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RECONSTRUTORES: Vitamina C, manganês, cobre, zinco e gelatina. O quE fazem: A vitamina C, o manganês, o cobre e o zinco estimulam a produção de colágeno, enquanto a gelatina fornece os aminoácidos necessários para formar essa proteína, necessária a pele, unhas e cabelos.
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EMAGRECEDORES: Óleo de peixe, lecitina de soja e gelatina. O quE fazem: Os ácidos graxos ômega-3 evitam o acúmulo de gordura visceral e equilibram os níveis de colesterol e triglicerídeos. A lecitina auxilia na emulsificação de gorduras, facilitando sua eliminação. Já a gelatina, por se ligar facilmente à água, ajuda nos processos de saciedade durante as refeições.
É também no verão que as pessoas modificam seu comportamento alimentar, muitas vezes sem orientação adequada de um profissional, prejudicando a saúde. Como intuito de promover o equilíbrio do organismo, nutrientes presentes nos alimentos podem ser encontrados na forma de complementos e nutricosméticos - chamados pílulas da “beleza”.
FOTOPROTETORES: Vitaminas C, E, zinco, selênio, luteína, licopeno e óleo de linhaça. O que fazem: Diminuem os danos causados pelos raios ultravioletas ao DNA das células, prevenindo o envelhecimento precoce e manchas na pele.
BRONZEADORES : Betacaroteno e Licopeno. O que fazem: Estimulam a produção de melanina e da pigmentação uniforme da pele, além de promover a renovação celular, evitando a descamação.