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w w w . b r a z i l i a n n e w s . u k . c o m Londres, 08 a 14 de abril de 2010
Ano 10 / Número 417
Money Transfer dá golpe e acaba com sonho de brasileiros em Londres
Rhalf Lo Turco estréia bem e a luta agora é por patrocínio
N
ão é segredo que grande parte dos brasileiros em Londres vêm ao país com o mesmo objetivo: buscar uma vida melhor. Nesta jornada, a maioria almeja comprar imóveis e bens no Brasil, pensando em um dia volta à terra querida. Para tanto, todas estas pessoas utilizam um serviço muito popular entre os imigrantes: as agências de envio de dinheiro, conhecidas como money transfers. Através delas, o dinheiro destes trabalhadores chega a seus países de origem, caindo em suas próprias contas ou de algum outro familiar. Cobrando menos taxas do que um banco normal, elas são a opção mais rentável e prática para enviar dinheiro também ao Brasil. Por isso, quando na semana passada um golpe dado por uma Money Transfer atingiu dezenas de brasileiros, a comunidade inteira ficou apreensiva e se compadeceu com o sofrimento dos lesados. Rogéria Neves, mais de 40 anos, tinha seu próprio negócio de envio de dinheiro e desapareceu, levando o dinheiro de muita gente, transformando em pesadelo o sonho de muitos brasileiros. Até agora a polícia já sabe que a brasileira desviou um milhão e meio de reais e fez 100 vítimas, mas os investigadores acreditam que este valor possa ser ainda maior e que mais brasileiros tenham caído no golpe, não tendo procurado a polícia porque muitos deles estão em situação ilegal no país.
Randes Nunes
F
Continua nas páginas 18 e 19
oi um fim de semana de altos e baixos para Rhalf Lo Turco em sua estréia na Superbike Michelin Power Cup, correndo com uma Yamaha R1 1000 cilindradas totalmente modificada. A primeira etapa foi no Circuito de Snetterton, em Norfolk, que com sete curvas e quase 2 milhas de extensão é o favorito do piloto brasileiro. Nos treinos de sexta-feira e na classificação do sábado, o desempenho do piloto brasileiro não foi dos melhores. No domingo, no entanto, Rhalf brigou por uma melhor colocação, mas em uma curva final, sofreu um acidente. O piloto não se machucou, mas a moto precisou de alguns reparos. Com a última corrida marcada para o fim da tarde do domingo, havia tempo para recuperar os estragos e colocar a máquina pra rodar de novo. Assim, na última corrida da etapa, na oitava volta, Rhalf Lo Turco assume a segunda posição e se mantém nela até o final da prova. Depois de cruzar a linha de chegada, alívio e comemoração. Apesar dos bons resultados e do talento do brasileiro, existe um adversário que pode complicar os planos do piloto. “Apesar de ser reconhecido e respeitado na motovelocidade inglesa, eu não vivo das corridas. Acabo às vezes tendo que tirar dinheiro do próprio bolso pra me manter na competição”, desabafa. O que o brasileiro precisa é de patrocinadores para representar o Brasil na elite da motovelocidade. “Talento e força de vontade nós já provamos que temos pra isso”, garante Lo Turco. Continua na página 36