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América Latina forma assembléia conjunta com a União Européia
Pato Fu, que fará show em Londres, fala com exclusividade para o Brazilian News
Crimes pela internet exigem legislação específica
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w w w . b r a z i l i a n n e w s . u k . c o m Londres, 16 à 22 de novembro de 2006
Índia e Paquistão retomam processo de paz
Ano 5 / Número 248
MI5 alerta para ameaça
terrorista na Grã-Bretanha A
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh e o presidente paquistanês, Pervez Musharraf
P
ela primeira vez desde os atentados os ataques a bomba em Mumbai que mataram 186 pessoas em julho, Índia e Paquistão voltaram a discutir o processo de paz entre os dois países. Os secretários de Relações Exteriores da Índia, Shiv Shankar Menon, e do Paquistão, Riaz Mohammad Khan, se encontraram na capital indiana, Nova Délhi. O processo de paz entre os dois países tinha sido interrompido por causa do atentado na cidade indiana. A Índia acusa o serviço secreto paquistanês de ter organizado o ataque - o que é negado pelo Paquistão. Manmohan Singh e Pervez Musharraf já tinham concordado em Havana em criar um “mecanismo” conjunto para combater o terrorismo.
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Um dos vagões explodidos em Londres, na estação de King Cross, em julho passado
Caso Jean sofre atraso de investigação
A
investigação sobre a atuação do comissário-chefe da Scotland Yard, Ian Blair, no caso do assassinato do brasileiro Jean Charles Menezes, em 22 de julho de 2005, está atrasada, e as conclusões não poderão ser conhecidas até o próximo ano, conforme disseram os investigadores. Uma porta-voz da Comissão de Investigação de Queixas à Polícia (IPCC, sigla em inglês), explicou que a pesquisa de dados é mais complexa do que se esperava, por isso os resultados não poderão ser divulgados a público ainda neste outono, conforme estava previsto. A pesquisa da IPCC sobre a
Brasileiros ainda clamam por justiça atuação de Blair, chamada Stockwell 2, é complexa porque deve estabelecer a seqüência precisa de acontecimentos e inclui entrevistas com
testemunhas, agentes e o próprio comissário.
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chefe do serviço secreto interno britânico, o MI5, disse que o órgão está investigando até 30 supostos planos de ataques terroristas e mantém 1.600 pessoas sob vigilância. Em um raro pronunciamento público, Eliza Manningham-Buller advertiu em Londres que o risco de ataques promovidos pela rede Al-Qaeda é “grande” e está “crescendo”. Segundo ela, o MI5 e a polícia estão combatendo cerca de 200 grupos ou redes envolvidas ativamente em planejar ou facilitar atos terroristas na GrãBretanha. Segundo a chefe do MI5, jovens britânicos muçulmanos vêm se radicalizando a uma velocidade assustadora e a ameaça representada por eles durará ao menos uma geração. A Grã-Bretanha sofreu seu pior ataque em tempos de paz em julho do ano passado, quando quatro britânicos de origem muçulmana explodiram-se na rede de transportes de Londres, matando 52 pessoas e deixando centenas de feridos. A polícia antiterrorismo fez diversas advertências sobre o aumento significativo da ameaça terrorista desde os ataques de 07 de julho de 2005 e evitou pelo menos cinco grandes ataques desde então. O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, alertou que a luta contra o terrorismo no Reino Unido será “longa e profunda”, depois que a chefe do serviço de contraespionagem MI5 anunciou que a ameaça pode estar presente no país durante “uma geração”. Continua nas páginas 16 e 17