Revista H#45 Farmácias Holon

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SOFIA COELHO SILVA Diretora da Revista H

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

A IDADE É APENAS UM NÚMERO?

O National Institute on Aging estima que o número de pessoas com mais de 64 anos cresça de 524 milhões em 2010, para 1,5 mil milhões em 2050, o que significa que vamos ter uma população sénior muito mais elevada, em todos os cantos do mundo! E será que vamos envelhecer bem? Será que vamos conseguir somar mais vida aos nossos anos? Será que conseguimos oferecer às populações soluções integradas de saúde que nos permitam ser mais do que um número? Envelhecer tem inúmeras consequências no nosso sistema de saúde, pois ao vivermos mais tempo precisamos de recorrer mais ao médico, ao hospital, aos medicamentos…Envelhecer traz custos diretos e indiretos ao Estado, que podem ser mitigados se criarmos planos adequados a cada etapa, mantendo o Estado funcional e, muito importante, uma maior qualidade de vida na velhice. Nas Farmácias Holon oferecemos soluções de saúde pensadas à medida das necessidades de cada pessoa e orientadas para a prática de exercício físico, para uma alimentação saudável, para o acompanhamento de determinadas doenças que aparecem com a idade, como a Diabetes ou o Pé Diabético. É fundamental ajudar todos os players de saúde a reduzir a carga das doenças crónicas e promover um estilo de vida sadio! Sabemos que a prevenção está a montante dos problemas e que pode, efetivamente, gerar um envelhecimento ativo e saudável. Nas Farmácias Holon acompanhamos doenças agudas e crónicas, como a obesidade, doenças respiratórias ou de pele. Temos um programa específico direcionado para o problema da desnutrição no idoso, pois não nos podemos esquecer que 22% da população portuguesa tem 65 ou mais anos e mais de 14% das pessoas com mais de 65 anos apresenta risco de desnutrição. Trocamos a sua receita médica por mais qualidade de vida. Precisamente porque acreditamos que a idade… é apenas um número!

• Diretor: Sofia Coelho Silva • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E–mail: apoio.cliente@holon.pt

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Natacha Pereira (Farmácias Holon), Carla Mateus (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Teresa Gonçalves, Diana Pereira, Dulce Ramos, Luís Antunes, Maria Dias, Patrícia Parrinha, Priscila Araújo, Sónia Castro • Fotografia: Arquivo. • Publicação bimestral • E–mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: Finepaper • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E–mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

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>INDÍCE

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NUTRIÇÃO HOLON

O RISCO DA DESNUTRIÇÃO NOS SENIORES

DERMOFARMÁCIA HOLON DERMATITE ATÓPICA: PROTEGER PARA CUIDAR

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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

CANCRO DA MAMA: CUIDADOS GRATUITOS E DE QUALIDADE PARA TODOS

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ATUALIDADE

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OPINIÃO SAÚDE

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PONTO DE VISTA

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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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SER MAIS HOLON

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NA PRIMEIRA PESSOA

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FARMÁCIA ATUA

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EM FOCO

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HOLON CUIDA

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BEBÉ E MAMÃ

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PODOLOGIA HOLON

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PÉ DIABÉTICO

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PREVENÇÃO SAÚDE

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NUTRIÇÃO HOLON

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RECEITA SAUDÁVEL

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VIVA MAIS

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DERMOFARMÁCIA HOLON

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ENTREVISTA ESPECIAL

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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

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MONTRA EM DESTAQUE

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SAÚDE ANIMAL

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H JÚNIOR

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

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> ATUALIDADE GRÁVIDAS DEVEM CONSUMIR MAIS PEIXE Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) revela que um baixo consumo de peixe durante a gravidez poderá ter um impacto negativo e afetar o neurodesenvolvimento das crianças. De acordo com a instituição, uma alimentação insuficiente em ácidos gordos ómega 3 tem «impacto negativo no desenvolvimento dos cérebros dos bebés», sendo o período mais crítico entre o terceiro trimestre da gravidez e os primeiros seis meses de vida. O estudo, coordenado pela docente Margarida Braga, revela ainda que «uma ingestão baixa de peixes ricos em DHA (ácido docosahexaenoico) poderá comprometer o neurodesenvolvimento» das crianças, associando-se a Perturbações do Espetro do Autismo e a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção. Nesse sentido, os investigadores acreditam que um consumo mais elevado de peixe durante a gravidez e a amamentação até aos seis meses de idade favorecem o desempenho neurocognitivo das crianças.

os gestos em letras. O sistema reconhece 660 gestos, inclui todas as letras do alfabeto e os algarismos de zero a nove. A tecnologia inclui um par de luvas feitas com sensores flexíveis e finos ao longo de cada um dos dedos, os quais detetam os movimentos das mãos e a forma como são colocados para significar letras individuais, números, palavras e expressões. De seguida, esses movimentos são convertidos em sinais elétricos, enviados para um circuito compacto do tamanho de uma moeda, que é colocado no pulso. Esse circuito transmite os sinais para um telemóvel, onde uma aplicação faz a sua tradução para palavras faladas, ao ritmo de uma por segundo. Nos testes, a equipa trabalhou com quatro pessoas surdas que usam língua gestual americana, que repetiram 15 vezes cada gesto dessa língua. O estudo sobre esta descoberta foi publicado na revista Nature Electronics.

ATENÇÃO À AREIA DA PRAIA Um artigo agora publicado na revista Science of the Total Environment revela que a qualidade da areia de praia constitui um fator de risco para a dermatite de contato. As conclusões chegam após a avaliação de um surto que ocorreu no início da época balnear de 2019, entre os ocupantes de uma praia na Ilha do Faial, nos Açores, e vem agora revelar uma associação entre a patologia e a exposição à areia da praia. Após a recolha de análises químicas, bacteriológicas e micológicas a amostras de areia, a investigação revelou a presença de hipoclorito de sódio, usado na higiene do bar adjacente à praia. As conclusões reforçam, por isso, «a necessidade de olhar para a qualidade das areias de praias como fator de risco independente de exposição dos utilizadores das praias». O estudo foi levado a cabo pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em colaboração com as Autoridades de Saúde do Faial e a Direção Regional dos Assuntos do Mar do Governo Regional dos Açores.

TECNOLOGIA CONVERTE LÍNGUA GESTUAL EM DISCURSO ORAL Um grupo de cientistas, na Califórnia, criou um dispositivo, semelhante a uma luva, que converte a língua gestual para um discurso oral, recorrendo a uma aplicação de telemóvel. Para alcançar este feito, a equipa desenvolveu um algoritmo que transforma

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> OPINIÃO SAÚDE

SOFIA MACEDO Farmacêutica

PEDICULOSE: CUIDADOS REDOBRADOS A conhecida infestação pelo piolho afeta todas as idades e a sua transmissão ocorre pelo contacto próximo entre corpo ou cabelo e através da partilha de objetos infetados. Previna-se! A pediculose define-se como uma parasitose exclusivamente humana e caracteriza-se por uma infestação pelo piolho. Dependendo da espécie, poderá infestar o cabelo e couro cabeludo, mas também o corpo e outras áreas pilosas (zona púbica, sobrancelhas e pestanas). Os sintomas passam por prurido intenso na zona da picada do piolho, que poderá escalar para feridas ou escoriações e, até mesmo, infeções. Ao contrário do que se pensa, a pediculose afeta todas as idades e estratos sociais e a sua transmissão ocorre pelo contacto próximo entre corpo ou cabelo e através da partilha de objetos infetados, como gorros, bonés, almofadas ou escovas, motivos pelo quais as crianças são as mais afetadas. Antes de iniciar um tratamento, assegure-se que se trata efetivamente de pediculose. O diagnóstico deverá ser feito através da deteção do piolho vivo ou lêndeas e, no caso específico da pediculose capilar, é importante observar o couro cabeludo madeixa por madeixa, com o auxílio de um pente fino. SEGUIR O TRATAMENTO ATÉ AO FIM Com uma avaliação positiva, há que começar um tratamento. Nas farmácias é possível encontrar vários produtos relacionados com a pediculose, tanto para tratamento (champô, loção e spray) – contendo substâncias ativas que eliminam o parasita –, como

para prevenção (champô de prevenção e spray repelente), sendo que estes últimos poderão ser intercalados com os de tratamento. Para além do tratamento e prevenção, poderá ainda encontrar um produto para a desinfestação do ambiente, um reforço essencial para um tratamento 100% eficaz e que ajudará a evitar que a criança, ou adulto, volte a infestar-se dentro de casa. Por norma, qualquer produto tem a capacidade de solucionar o problema, desde que bem utilizado, nomeadamente o tempo de aplicação e a quantidade de produto aplicado. Em caso de dúvida, fale com o seu farmacêutico que o aconselhará sobre o produto mais adequado - qual o mais seguro para as crianças em função da idade, ou para ser utilizado por grávidas ou mulheres a amamentar, por exemplo. A prevenção é a palavra-chave! Para além dos produtos preventivos e, como medida adicional, os pais deverão, regularmente, verificar a cabeça dos filhos. Em casa, evite a partilha de almofadas e toalhas, e a lavagem das roupas, lençóis e toalhas deverá ser feita à temperatura de 50º/60ºC. Para tudo o que não possa ser lavado a 60ºC na máquina, existe o spray para o ambiente. São igualmente importantes o uso de touca em piscinas e o cabelo apanhado em caso de infestação. A pediculose não é consequência da má higiene ou de classes sociais desfavorecidas. Informe-se com o seu farmacêutico!

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PATR ULHA

HERÓIS ÓIS NA LUTA T CONTRA TA

PIOLHOS E LÊNDEAS

NOVA V GAMA DE TRATAMENTO VA TRATAME TR AT ATAME NTO EXTRA FORTE FO COM PROTEÇÃO Ã CONTRA PIOLHOS A única marca que oferece uma solução para:

Prevenção — Tratamento — Ambiente Ambien Paranix Champô de Proteção é um dispositivo médico utilizado para prevenção da disseminação da pediculose. Os produtos de tratamento de Paranix e Paranix Extra Forte (Champô, Spray e Loção de Tratamento) são Dispositivos Médicos para o tratamento da pediculose. Loção de Tratamento e Paranix Spray de Tratamento estão indicados para crianças com mais de 6 meses. Paranix Champô de Tratamento, Paranix Extra Forte Champô de Tratamento e Paranix Champô de Proteção estão indicados para crianças com mais de 2 anos. Paranix Extra Forte Loção e Spray de Tratamento estão indicados para crianças com mais de 12 meses. Manter longe de fontes de ignição e fumo. Apenas para uso externo. Não engolir. Não utilizar em pele irritada. Evitar o contacto com os olhos e mucosas. Não usar em caso de alergia a algum dos ingredientes. Leia cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização. Paranix Spray para o Ambiente é um produto Biocida. Não usar no couro cabeludo. Utilize os biocidas com cuidado. Leia sempre o rótulo e a informação relativa ao produto antes de o utilizar. Manter estes produtos fora do alcance e da vista das crianças. “Marca #1 em Portugal e na Europa”- Europa: IQVIA Data, Value, MAT DEC 2019; Portugal: IQVIA Data, Mercado: Anti-parasitários capilares, Valor e Volume, Farmácia+Pafarmácia, MAT Jan 2020. “100% de eficácia” – Data On-File para Gama de Tratamento. Spray para o Ambiente - Brunton E., 2015. Apenas em piolhos. *A proteção LPF e a atividade pediculicida foi demonstrada ex vivo. A Gama Paranix Extra Forte elimina 100% dos piolhos e cerca de 100% das lêndeas. Utilize produto suficiente e penteie cuidadosamente até remover a totalidade das lêndeas.


CELESTE CAMPINHO Presidente da Direção da Associação das Doenças da Tiroide

> PONTO DE VISTA

APROXIMAR OS DOENTES E ESCLARECER SOBRE A TIROIDE A Associação das Doenças da Tiroide (ADTI) atua em âmbito nacional. Foi fundada a 24 de fevereiro, de 2012, por um grupo de cidadãos que sentia a necessidade de criar uma associação que representasse os doentes com patologia da tiroide, uma comunidade que se estima ter cerca de um milhão de pessoas em Portugal. A missão da ADTI passa pela defesa dos interesses e a representação dos doentes da tiroide, apoiar e informar a comunidade - em geral - e os associados - em particular - sobre as disfunções desta glândula; aumentar a consciencialização sobre a saúde da tiroide; cooperar com os profissionais de saúde na divulgação do conhecimento, no apoio e no tratamento de doentes com patologia tiroideia; promover a divulgação dos resultados de investigação sobre a tiroide e intervir junto da administração pública na defesa dos interesses dos doentes e na resolução de problemas relacionados com as doenças da tiroide (www.adti.pt). A ADTI tem ainda promovido várias campanhas de sensibilização e informação acerca da glândula que, pela sua importância, é conhecida como “glândula da vida”. A ADTI integra a Thyroid Federation Internacional (www.thyroid-fed.org). A patologia da tiroide é muito frequente. Estima-se que cerca de um milhão de portugueses é afetado por alterações da função tiroideia. A doença da tiroide é particularmente comum na mulher, sobretudo a partir da meia idade, provavelmente relacionada com

fatores hormonais, mas também devido a uma maior vigilância médica neste grupo. No entanto, temos também verificado que existem muitos homens com esta patologia. Os meios auxiliares de diagnóstico, nomeadamente a ecografia, têm, em muito, contribuído para a deteção de nódulos da tiroide numa grande percentagem da população. Grande parte destes nódulos são benignos, no entanto, entre 5 a 10% dos casos podem ser malignos. Habitualmente, o cancro da tiroide tem um prognóstico excelente, desde que previamente diagnosticado, corretamente tratado e tendo um seguimento adequado. Por isso, é fundamental a divulgação e informação sobre a patologia nodular da tiroide para a população. A malignidade é relativamente rara, e como mencionado anteriormente, tem habitualmente um bom prognóstico, sendo, contudo, fundamental o diagnóstico precoce, tratamento adequado e vigilância periódica. É importante evitar uma ansiedade excessiva perante um diagnóstico de nódulo da tiroide, pois na maioria dos casos são benignos. As doenças da tiroide são, geralmente, tratáveis. Contudo, quando não são diagnosticadas e tratadas convenientemente podem trazer consequências graves, afetando o funcionamento de outros órgãos e sistemas. O funcionamento da tiroide é fácil de avaliar através de uma análise laboratorial, após avaliação clínica, e caberá ao médico decidir se a pessoa deve ou não efetuar essa análise.

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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

FÁTIMA CARDOSO Diretora da Unidade de Mama do Centro Clínico Champalimaud

«O RASTREIO E O DIAGNÓSTICO PRECOCE SALVAM VIDAS» Por ano existem seis mil novos casos de cancro da mama em Portugal. Prevenir é fundamental e, por isso, a oncologista Fátima Cardoso deixa o alerta: Procure o médico ao menor sinal de que algo não está bem. REVISTA H – QUAL É O RETRATO DO CANCRO DA MAMA EM PORTUGAL? FÁTIMA CARDOSO (FC) – A situação portuguesa é semelhante à europeia e aos chamados países desenvolvidos. Em Portugal há cerca de 6 mil novos casos por ano e morrem cerca de 1500 pessoas anualmente por cancro da mama. A incidência deste tipo de cancro continua a aumentar, apesar da mortalidade ter vindo a baixar desde os anos 90. Estima-se que esta queda na taxa de mortalidade (30%) se deve, em primeiro lugar, ao rastreio e ao diagnóstico precoce, mas também ao desenvolvimento de novos e melhores tratamentos.

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H – OS CASOS DE CANCRO DE MAMA TÊM AUMENTADO MUITO? FC – Em todo o mundo ocidental há mais casos novos, mas não há mais mortes, o que é uma boa notícia. No entanto, é indispensável que as mulheres estejam sempre atentas. As taxas de cura são de 70% nos casos de cancro precoce, ou seja, diagnosticado sem metástases, sem ramificações noutros órgãos que não a mama. O cancro de mama avançado, já com ramificações, é incurável.


H – O DIAGNÓSTICO PRECOCE É FUNDAMENTAL PARA SE “ATACAR” O PROBLEMA ATEMPADAMENTE? FC – O diagnóstico precoce é o facto mais importante. Quando é diagnosticado atempadamente, o cancro da mama tem uma taxa de cura elevada, cerca de 65 a 70%. Mas para isso é preciso que se faça o rastreio – ter em conta fatores como a idade, a história familiar, entre outros -, mas nunca esquecendo a importância de se estar atento a qualquer sinal ou sintoma que apareça. O rastreio e o diagnóstico precoce salvam vidas! H – QUAIS SÃO OS SINAIS QUE PODEM INDICIAR A PRESENÇA DESTE CANCRO? FC – O aparecimento de nódulos na mama, uma escorrência mamilar (corrimento), uma assimetria entre as duas mamas que não existia. Saliento a importância de se estar atento ao corpo, de conhecê-lo bem e procurar imediatamente o médico se for detetada qualquer anomalia. H – A PALPAÇÃO MAMÁRIA DEVE SER DIÁRIA? FC – Não é necessário. A mulher deve fazer a palpação mensal, logo a seguir ao término do período. H – É POSSÍVEL PREVENIR OU REDUZIR A INCIDÊNCIA DESTE TIPO DE CANCRO? FC – Não há como preveni-lo. O que se pode é ter um estilo de vida mais saudável, com uma alimentação mais cuidada, praticar exercício físico e não fumar. Especialmente nas idades mais jovens é muito importante não fumar e não beber (álcool), pois estes hábitos provocam alterações importantes na estrutura da mama e aumentam o risco de cancro. Somente nos casos de cancro hereditário, que correspondem a 10% de todos os cancros da mama, se poderá fazer alguma prevenção com as cirurgias profiláticas como, por exemplo, as mastectomias profiláticas ou a remoção dos ovários. H – QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O SEU DESENVOLVIMENTO? FC – Os dois principais fatores de risco não são modificáveis: Ser mulher e a idade, porque a incidência do cancro da mama aumenta com o avanço da idade. Contra estes dois fatores de risco, não podemos fazer nada. Se houver uma incidência do cancro da mama na história familiar, também não podemos modificar este fator de risco. Mas há outros que podem potenciar o aparecimento deste cancro e que são modificáveis, como a obesidade, o tabaco e o álcool.

H – PERANTE O DIAGNÓSTICO POSITIVO, O QUE DEVERÁ SER FEITO? FC – Os doentes diagnosticados com cancro da mama ficam angustiados e querem rapidamente tratar do problema, mas importa haver tranquilidade e decidir com segurança onde ser tratado. Devem procurar Unidades da Mama, que são altamente especializadas e que contam com equipas de oncologistas e cirurgiões especializados no cancro da mama. Está provado que o tratamento em unidades multidisciplinares e especializadas aumenta a sobrevida. H – QUE NOVIDADES EXISTEM NO TRATAMENTO NESTA ÁREA? FC – Pese embora ainda não se ter descoberto a cura para esta doença, há novos tratamentos eficazes. Na última década começámos a entender melhor a biologia do cancro da mama, o que trouxe grandes avanços nas terapias. A quimioterapia mata boas e más células, semelhantemente a uma bomba numa guerra. Os novos medicamentos agem como mísseis, ou seja, atuam de forma precisa e localizada e matam menos células normais. Na cirurgia e na radioterapia, os avanços também têm sido muitos, no sentido de melhorar a eficácia e reduzir os efeitos laterais. H – OS HOMENS TAMBÉM DESENVOLVEM CANCRO DA MAMA, EMBORA SEJA MAIS RARO. FC – Nos homens, o cancro da mama é considerado uma doença rara. Corresponde a 1% de todos os tipos do cancro da mama e também a 1% de todo o tipo de cancro no homem. H – A QUE SE DEVE O SEU APARECIMENTO, A ALGUM DESEQUILÍBRIO HORMONAL? FC – O homem também tem glândula mamária, que pode desenvolver malignidade. O cancro da mama no homem é quase sempre do tipo hormonodependente e tende a ser desvalorizado porque os homens não pensam que um determinado nódulo que apareça esteja relacionado com a mama. No entanto, é muito importante estar atento e sempre que surja algum sinal ir rapidamente ao médico. Os médicos, por sua vez, devem ter atenção a este tipo de ocorrências e não desvalorizar. H – QUE IDEIAS PRECONCEBIDAS DEVEM SER DESMISTIFICADAS? FC – Atualmente, o diagnóstico de cancro da mama já não é uma sentença de morte. A taxa de sucesso, nos casos em que há um diagnóstico atempado, é bastante alta. Por outro lado, há mulheres que evitam fazer mamografias para “evitar as radiações”, mas estas, hoje, são perfeitamente residuais e praticamente inócuas para a saúde.

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SER MAIS HOLON

JOÃO ALFEIRÃO Diretor Técnico Farmácia Alfeirão

UMA VISÃO SOBRE A MISSÃO DAS FARMÁCIAS E O APOIO DO GRUPO HOLON «Não há bem mais valioso do que a nossa saúde». A saúde é um bem maior que todos os seres humanos ambicionam. A preocupação com a nossa saúde torna-se condição sin qua non para vivermos mais e melhor. Contudo, muitas vezes, só tomamos consciência da importância da valorização da nossa saúde, quando a sentimos ameaçada. O ser humano precisa, quase, que a vida o coloque entre a espada e a parede, para que se inteire da necessidade de adotar atitudes preventivas no seu quotidiano. Qual o papel da Farmácia no apoio à população para adoção destas atitudes preventivas? Talvez o cerne da resposta à pergunta assente numa perspetiva global do serviço farmacêutico à comunidade. A prestação de serviços farmacêuticos estritamente relacionados com o medicamento apresenta-se como pedra basilar do papel das farmácias. No entanto, é também importante incluir nesta esfera o valor da Nutrição, como terapêutica não farmacológica,

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o acompanhamento do Pé Diabético para prevenção de amputações, a Dermofarmácia, para acompanhamento dermatológico especializado, ou até mesmo a Podologia, como alternativa à terapêutica farmacológica. Pertencer ao grupo Holon permite à Farmácia Alfeirão oferecer à comunidade uma panóplia de serviços (Nutrição, Pé Diabético, Podologia, Dermofarmácia), que potenciam atitudes mais conscientes, com acréscimo de valor à saúde de todos. Urge, assim, a sua divulgação à população. Esta tem sido a máxima da farmácia, ao longo dos últimos meses, para que possamos dar pequenos passos neste longo caminho que queremos percorrer de braço dado com a população e com o grupo Holon. O sentido de servir será sempre o desiderato que queremos cumprir, pois não há bem mais valioso do que a nossa saúde.



NOME: LUÍSA BRITO IDADE: 60 ANOS LOCALIDADE: BARREIRO OBJETIVO: TRATAR A PELE SENSÍVEL E REATIVA – TELECONSULTA DERMOFARMÁCIA HOLON

> NA PRIMEIRA PESSOA

«ESTOU A REAPRENDER A CUIDAR DA MINHA PELE.» Em tempos de pandemia nacional, e com as consultas presenciais canceladas, Luísa Brito, de 60 anos, não podia esperar mais para perceber o que seriam umas machas avermelhadas que lhe tinham surgido, uns meses antes, na pele. O primeiro sinal tinha sido dado nas pernas, junto aos tornozelos e, posteriormente, nos braços. As manchas, que considerava serem uma alergia, apareciam e desapareciam e provocavam muita comichão e ardor, comprometendo a sua qualidade vida. Além do desconforto físico que sentia, a ansiedade também começava a crescer. Foi nessa altura que decidiu recorrer à plataforma HolON, agendar uma consulta online e tirar as suas dúvidas. Falar com um especialista, sem sair de casa e em segurança. Durante a teleconsulta, a farmacêutica Joana Ferreira, do Serviço de Dermofarmácia Holon, constatou que as lesões tendiam a aumentar sempre que havia uma situação de stress, o que, dadas as circunstâncias, justificava o agravamento da situação. Através da videochamada, a enfermeira Joana Ferreira pôde ainda observar que as lesões apresentavam uma descamação ligeira, um fator positivo e associado ao fato de a utente manter a pele bem hidratada. Também percebeu que as lesões se apresentavam bem definidas e bastante avermelhadas, tendo no fim sido

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estabelecido o diagnóstico de psoríase. «É muito difícil controlar a comichão, o que acaba por afetar a nossa qualidade de vida», conta Luísa Brito. Pouco conhecedora da patologia, durante a teleconsulta houve ainda oportunidade de explicar à utente algumas características sobre esta doença crónica, que não tem cura, mas não é contagiosa, e que afeta todo o organismo. Simultaneamente, também foi informada de que alguns tratamentos mais recentes ajudam a diminuir as lesões provocadas pela psoríase em cerca de 90% pelo que, assim que possível, deveria recorrer a um dermatologista especializado para ser acompanhada de forma regular. Luísa, entretanto, conseguiu marcar consulta com um especialista e o diagnóstico foi confirmado! Iniciou de imediato uma terapêutica estabelecida pelo dermatologista e tem consultas de acompanhamento marcadas com regularidade. Luísa Brito reconhece que, através da consulta online do Serviço de Dermofarmácia Holon, teve o acompanhamento certo, no momento que precisava. «Saber o que tinha, deixou-me mais descansada. Agora tenho de seguir os tratamentos para evitar novos episódios de psoríase». Hoje, Luísa já não apresenta lesões e está a aprender a viver bem na sua pele.



> FARMÁCIA ATUA

FARMÁCIA OEIRAS FIGUEIRINHA MAIS DIGITAL Em tempos de confinamento, os seguidores da página de Facebook da Farmácia Oeiras Figueirinha tiveram oportunidade de acompanhar um live promovido pelo Serviço de Nutrição Holon. Durante 30 minutos, a nutricionista Claúdia Pereira e a farmacêutica Paula Coelho prepararam, em direto, duas opções de receitas – Bolas Energéticas de cacau e amêndoa e Pudim de Chia – para quem deseja ter lanches diferentes. O live de “Showcooking – Lanches saudáveis” contou com mais de 400 visualizações. Se não teve oportunidade de ver, passe na página de Facebook da farmácia e veja, ou reveja, o vídeo.

hormonas tiroideias, fazendo com que a tiroide apresente uma atividade reduzida. Se ainda não conhece este projeto, fale com o seu farmacêutico Holon.

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SERVIÇOS HOLON: LIVES NO INSTAGRAM

HIPOTIROIDISMO MAIS CONTROLADO Nos últimos meses, a Farmácia Beato Nuno tem acompanhado cinco utentes que sofrem de hipotiroidismo. A campanha “Para sempre, viver com Hipotiroidismo não tem de ser diferente!”, que decorre no âmbito da Consulta Farmacêutica, é mais um serviço que a farmácia oferece aos seus utentes, reforçando assim o acompanhamento prestado pelo farmacêutico comunitário junto dos doentes com hipotiroidismo. Este projeto pretende melhorar o controlo da patologia e promover o seu diagnóstico precoce. De um modo geral, as doenças da tiroide – entre elas o hipotiroidismo – é mais comum nas mulheres do que nos homens. Esta patologia surge quando há uma produção insuficiente ou mesmo nula de

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Durante os meses de julho e agosto, as Farmácias Holon estiveram mais próximas dos seus seguidores da rede social Instagram. Os Serviços de Nutrição, de Dermofarmácia e de Podologia Holon “saíram” das farmácias e estiveram próximos de mais de 600 seguidores atentos que, em todas as sessões do “Live Holon”, tiveram oportunidade de questionar os nossos profissionais de saúde. Durante as sessões foram ainda destacados códigos promocionais para alguns produtos relacionados com as temáticas em conversa. As sessões em direto, de 30 minutos cada, responderam a algumas questões que preocupam os nossos utentes: “Secura Cutânea”; “A importância das vitaminas no nosso organismo”; “Bronzeado perfeito e seguro”; “Problemas nos pés”, entre outros. Os “Live Holon” são para continuar! Esteja atento e siga a página do Instagram das Farmácias Holon.

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AF_MagNoite MagFadiga_21x27,5cm(LxA).pdf 1 02/06/2020 10:01:54

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O ano de 2020 marca o início da década dos “yold” - uma junção das palavras “young” (jovem) e “old” (velho) -, de acordo com a revista The Economist. A expressão surgiu inicialmente no Japão para categorizar quem tem entre os 65 e os 75 anos, embora existam muitos “yold” com mais idade. Mas quem são os novos seniores da atualidade, que não estão em casa, de pantufas, a ver televisão? O conceito de envelhecimento tem vindo a mudar e, hoje, viver mais e melhor depende não apenas da saúde, mas das escolhas que fazemos para nos sentirmos felizes. Envelhecer ativamente não significa necessariamente ter muitas atividades mas, acima de tudo, conquistar estados de equilíbrio físico e mental que permitam a cada um estar o mais ajustado possível à fase de vida em que se encontra, de forma a poder ter não só um sentimento de bem-estar, mas também de realização pessoal. Perceber isso é meio caminho andado para viver mais tempo e com mais qualidade. VELHOS ERAM OS TRAPOS Mais informada e ativa, a população sénior representa mais de 20% dos 10 milhões de portugueses, de acordo com a base de dados da Pordata. Os novos seniores «são uma grande franja da população, mais velha e ativa: Têm a consciência de que é necessário adotar hábitos de vida mais saudáveis, desde cedo e não apenas na velhice», afirma Luísa Pedro, membro do Grupo de Investigação em Gerontologia e Saúde Geriátrica, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

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Também Maria João Quintela, presidente da direção da Associação Portuguesa de Psicogerontologia (APP), sublinha que as pessoas «com 65 ou mais anos estão mais informadas e têm acesso a novos meios de informação». Estar esclarecido é crucial em termos de saúde preventiva e, hoje, grande parte dos seniores sabe o que é necessário para envelhecer de forma mais saudável: «Sabem que cuidados devem ter com a alimentação, da importância da prática de exercício físico e também da saúde mental ativa», indica a médica geriatra. Conscientes de que a preservação da saúde é também um processo individual, e que cada um tem um papel fundamental na prevenção de doenças - cardiovasculares, a Diabetes, a depressão e outras doenças crónicas -, os maiores de 65 assumem, hoje, uma atitude diferente: Procuram fazer uma alimentação mais saudável, hidratar-se e praticar atividades físicas moderadas, como caminhadas e jardinagem, que são igualmente uma forma de manter uma boa saúde mental. «As doenças crónicas não são fruto do envelhecimento, mas de alguns comportamentos adotados ao longo da vida. Ao estarem mais conscientes, as pessoas atuam mais precocemente e mudam comportamentos, tornando-se idosos mais saudáveis», afirma Maria João Quintela, da APP. MAIS TECNOLÓGICOS E VIAJADOS Os novos seniores são também mais tecnológicos e não têm medo de usar a tecnologia em seu proveito. «Como em tudo


SENIORES EM TEMPO DE PANDEMIA Com a covid-19, muitos idosos ficaram (ainda) mais isolados e afastados do mundo, o que acarreta várias consequências para a saúde física e mental. Existem pequenas rotinas que poderão ajudar a minimizar esses efeitos: • Apanhe sol. A exposição solar contribui para sintetizar a vitamina D, «de extrema importância para o equilíbrio geral do organismo, fortalecimento do esqueleto e estruturas musculares, além de ser um ótimo antidepressivo», afirma Carlos Evangelista, membro do Conselho Científico Multidisciplinar da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG). Permanecer 30 minutos exposto ao sol na varanda ou à janela, dar um passeio no jardim, com um chapéu na cabeça, são boas formas de conseguir a dose de vitamina D necessária. «Caso não tenha estas possibilidades, então compense a falta de sol com suplementação», recomenda o especialista. • Faça exercício! Confinamento significa, em algumas situações, deixar de andar, compartilhar ou socializar. Nestes casos, «torna-se fundamental subir e descer escadas, levantar e sentar de uma cadeira ou cadeirão, rodar os braços e o pescoço, durante cinco minutos, todos os dias. E, já agora, não tenham vergonha, espreguicem-se», acrescenta Carlos Evangelista.

na vida há que ter cuidado com os excessos. O mesmo se aplica à tecnologia já que o comportamento despreocupado pode gerar riscos que devem ser acautelados, como a partilha de informação pessoal ou de localização», alerta Luísa Pedro. Apesar de nem todos terem «capacidade ou conhecimento para usar estes recursos», refere Maria João Quintela, as tecnologias têm sido particularmente importantes nos últimos tempos, «nomeadamente para estreitar as relações familiares que, neste momento, estão “bloqueadas” devido à pandemia de covid-19».

Outra característica fundamental desta franja da população são as viagens e a socialização. Os seniores de hoje não se limitam a jogar às cartas. Gostam de sair, de se divertir, de conhecer novas pessoas, locais e culturas. «Ir ao encontro de outras formas de estar aporta felicidade», reconhece Luísa Pedro. Contudo, recomenda que as viagens sejam bem organizadas de forma a evitar riscos desnecessários: «Há locais a evitar, ou porque não são adaptados às limitações dos seniores ou porque não têm resposta de saúde para os problemas de que as pessoas padecem», alerta. PILARES DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL Para a geriatra Maria João Quintela, os pilares essenciais para um envelhecimento saudável assentam em «Saúde, Segurança, Participação e Solidariedade entre gerações». A presidente da direção da APP defende, por isso, a mais-valia de se reforçar a valorização das pessoas mais idosas. Até porque, ao contrário da ideia que muitos ainda mantêm, os idosos não são todos dependentes e portadores de maleitas que condicionam a suas vidas. Dados do estudo nacional PEN-3S indicam que, entre os portugueses com mais de 65 anos que vivem nas suas casas, mais de 80% não tem défice cognitivo e mais de 70% é independente nas tarefas diárias. Este cenário vai ao encontro daquele que é o desejo manifestado por Manuel Veríssimo que, acredita, que o envelhecimento «será uma conquista se conseguirmos que as pessoas idosas estejam perfeitamente integradas na sociedade». Desta meta resulta, segundo o internista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e presidente do Hospital da Figueira da Foz, «uma simbiose que, ao promover a qualidade de vida, traz benefícios para os idosos e para a sociedade». RESPEITAR A INDIVIDUALIDADE DE CADA UM «Os idosos não são todos iguais, não só porque não é o mesmo ter 65 ou ter 85 anos, mas também porque têm percursos e histórias de vida distintas, com impactos diferentes na sua saúde», adverte Luísa Pedro. Desta forma, de nada vale tipificar as atividades para idosos: Os seniores não se limitam a gostar de caminhadas e hidroginástica! Manuel Teixeira Veríssimo fala em outros exercícios aeróbicos, como nadar, correr, dançar ou praticar jogos. E até algum exercício de força. «O envelhecimento ativo e saudável deve começar desde que nascemos e prolongar-se ao longo de toda a vida», sempre com a felicidade a pautar os nossos dias, remata o médico internista.

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REUMON Creme 10% / Gel 5% / Loção 10% (etofenamato) é um medicamento não sujeito a receita médica. Está indicado nas situações dolorosas localizadas do aparelho locomotor. Aplicar na pele saudável. Não utilizar em crianças, grávidas, insuficientes renais ou doentes alérgicos à substância ativa, ao ácido flufenâmico, ou a qualquer um dos excipientes, ou a outros anti-inflamatórios não esteroides. Leia cuidadosamente o folheto informativo. Em caso de dúvida, persistência ou aparecimento de outros sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. Para mais informações deverá contactar o titular da AIM: BIAL – Portela & Cª, S.A. - À Av. da Siderurgia Nacional - 4745-457 S. Mamede do Coronado – Portugal • NIPC 500220913 • Não comparticipado. DDVSAM181109 RM/JUL20/PT/033


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DIANA PEREIRA Farmacêutica

> HOLON CUIDA

ANTIBIÓTICOS: SÓ QUANDO NECESSÁRIO A resistência aos antibióticos já é considerada um problema de saúde pública. Os tratamentos deixam de ser eficazes e as bactérias ganham novas mutações. É urgente repensar o uso dos antibióticos. Sabia que um número crescente de infeções – como a pneumonia, a tuberculose ou a gonorreia – estão a ficar mais resistentes aos tratamentos? A resistência aos antibióticos ocorre quando as bactérias deixam de responder ao antibiótico, tornando-o ineficaz e insuficiente no tratamento da infeção. Esta ineficácia acaba por levar a que as infeções, consideradas comuns, deixem de ser tratadas com os medicamentos de que dispomos atualmente e possam tornar-se potencialmente mortais, independentemente da faixa etária ou do estado de saúde da pessoa afetada.

A utilização incorreta e a prescrição desapropriada dos antibióticos são apontadas como as principais causas desta ameaça. Outras explicações passam pelo atraso na administração em pessoas gravemente doentes, a utilização de doses demasiado baixas ou demasiado elevadas, a duração demasiado curta do tratamento - uma interrupção muito precoce do tratamento pode provocar uma reincidência da infeção - e, ainda, a prescrição de antibióticos para o tratamento de infeções causadas por outros agentes, como vírus ou fungos.

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MAIOR VIGILÂNCIA O Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos tem acompanhado, desde 2013, a problemática da resistência aos antibióticos. Estudos recentes revelam que, só na União Europeia, uma em cada cinco infeções tem origem em bactérias resistentes a antibióticos e que, anualmente, morrem cerca de 33 mil pessoas por infeções provocadas por estes microrganismos. O uso racional dos medicamentos e, em especial, dos antibióticos é essencial para travar a resistência a estes fármacos e manter a eficácia da sua utilização para gerações futuras. O problema da resistência aos antibióticos é transversal a todos os países. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a urgência de combater e prevenir esta “pandemia”, que nos afeta a todos, e apresenta estratégias: Melhorar a compreensão e consciencialização sobre as resistências, fortalecer a vigilância e a pesquisa de novos antibióticos, reduzir a incidência de infeção e otimizar o uso de antibióticos. É inequívoco que a resistência aos antibióticos está a comprometer a eficácia dos tratamentos que considerávamos, até agora, como garantidos. Na verdade, sem os antibióticos ficamos todos mais vulneráveis e os doentes crónicos ou com patologias graves - oncológicos, transplantados, entre outros - em perigo de vida. O primeiro passo pode ser seu: Faça um uso correto do antibiótico!

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FAÇA O USO RACIONAL DO ANTIBIÓTICO Todos nós, individualmente, podemos contribuir para reduzir o impacto e limitar a propagação da resistência. É nos pequenos gestos diários que devemos adotar estratégias de prevenção e controlo de infeções. Em caso de dúvida, fale sempre com o seu Farmacêutico Holon. Quando estiver doente, lembre-se: • Evite a automedicação; • Consulte o seu médico. Só ele poderá fazer uma avaliação correta e prescrever, caso se trate de uma infeção bacteriana, o antibiótico adequado; • Não reutilize antibióticos de tratamentos anteriores; • Não compartilhe antibióticos com outras pessoas; • Respeite o horário e a periodicidade da toma do antibiótico; • Lave e desinfete as mãos várias vezes ao longo do dia; • Evite o contato com pessoas doentes; • Mantenha as vacinas atualizadas.

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NOME DO MEDICAMENTO: OSCILLOCOCCINUM, glóbulos. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA: para um recipiente unidose de 1g de glóbulos: Anas barbariae, hepatis et cordis extractum 200k 0,01 ml. Contém sacarose, lactose. FORMA FARMACÊUTICA: glóbulos. INFORMAÇÕES CLÍNICAS: INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Medicamento homeopático tradicionalmente utilizado no alívio de estados gripais e dos sintomas decorrentes tais como febre, dores de cabeça, arrepios, dores musculares e afins. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO: Via sublingual. Adultos e crianças. A dosagem deve ser ajustada de acordo com a fase da doença: Prevenção: uma dose semanal durante o período de exposição à gripe. Estado gripal no início: uma dose de imediato. Repetir duas a três vezes com seis horas de intervalo. Estado gripal declarado: uma dose de manhã e à noite durante 1-3 dias. Na persistência dos sintomas para além dos três dias, deverá consultar o seu médico. Coloque a totalidade do conteúdo do recipiente debaixo da língua e deixe dissolver. Crianças até 6 anos: dissolver os glóbulos num pouco de água, para evitar o risco de engasgamento. CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes. O OSCILLOCOCCINUM é um medicamento não sujeito a receita médica e não comparticipado. Consulte o folheto informativo e embalagem deste medicamento, antes de o utilizar. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no mercado. AIM – Registo nº 5112834 (6 unidades), Registo nº 5495205 (30 unidades)


> BEBÉ & MAMÃ HOLON

BEBÉ

IR PARA A CRESCE... COM TRANQUILIDADE! Deixar o bebé ao cuidado de estranhos é uma das provas mais difíceis que os pais têm de enfrentar. Conheça os conselhos dos especialistas para assegurar uma transição suave e tranquila. O momento da entrada na creche é uma etapa marcante não só para o bebé, mas também para os pais. A ansiedade começa logo nos critérios a considerar na escolha da creche. Quando escolhe um local para deixar o bebé, tenha em consideração não só um serviço de qualidade, mas também se a equipa de profissionais é capaz de comunicar abertamente com a família. Escolhido o local, seguem-se as dúvidas: Será que a criança se vai adaptar bem? Vai alimentar-se corretamente? As suas necessidades vão ser satisfeitas? Todas as questões e inquietações são legítimas. No entanto, e sem se aperceberem, os pais acabam por transmitir esse anseio e angústia aos mais pequenos. Para garantir que tudo decorre com a normalidade possível, memorize esta palavra: Preparação. Esta é, para a psicóloga clínica Inês Afonso Marques, a chave para esta nova etapa. Para a coordenadora da área infantojuvenil da Oficina de Psicologia «todos

ganham a sensação de controlo e previsibilidade, importantes para um processo de adaptação tranquilo». Mesmo assim, é importante compreender que «nem todas as crianças se adaptam da mesma forma, e ao mesmo ritmo, à entrada na creche», alerta. REFORÇAR A CONFIANÇA Na hora H, e depois de assegurar que todos os requisitos estão cumpridos, cabe aos pais a tarefa, inconsciente, de passar a mensagem de tranquilidade e segurança. A possibilidade de a criança poder levar consigo um elemento de casa, como um peluche de que goste, «ajudará a fazer uma ponte emocional entre casa e escola», sugere Inês Afonso Marques. Já na creche, Inês Chiote Rodrigues, psicóloga clínica, acredita que «ficar com o bebé um pouco de tempo na sala, em vez de sair

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a autoconfiança e os estímulos, sendo um local seguro onde a criança aprende a brincar, a conviver e a partilhar», explica Inês Chiote Rodrigues. Também é aqui onde as crianças apreendem regras que permitem «a adaptação a rotinas saudáveis, não só pela formação pedagógica das educadoras, como também pelas noções temporais que adquirem – horários, dia e noite – iniciando o seu ajuste aos hábitos sociais», acrescenta. Ainda do ponto de vista do neurodesenvolvimento, esta é uma fase extremamente importante em que a criança está recetiva a todos os estímulos e experiências. «Nesta janela temporal, semeamos importantes sementes para o desenvolvimento cognitivo, motor emocional e social das crianças. Se isso só acontece em contexto de creche? Claro que não! Mas ajuda!», remata a coordenadora da área infantojuvenil.

logo a correr, poderá fazer toda a diferença, para que ele não se sinta abandonado e para ir ganhando confiança aos poucos». A psicóloga aconselha, inclusivamente, que faça «uma despedida gradual, ficando no primeiro dia ao lado do bebé, no segundo dia mais afastado e, assim, sucessivamente». Mas atenção, prolongar o momento da despedida é contraproducente, como adverte Inês Afonso Marques. Por isso, na hora de deixar o bebé nada de «voltar repetidamente atrás ou permanecer junto da criança bastante tempo, mesmo quando as despedidas se mostram mais desafiantes». A mudança para uma creche exige um período de adaptação emocional, que poderá trazer tristeza, irritação e até angústia. A boa notícia é que todas estas sensações desaparecem ao fim de alguns dias, com a adaptação à nova rotina. «É importante os pais estarem tranquilos e, assim, tranquilizarem o seu bebé, demonstrando que o estão a levar para um lugar calmo e confiável», sublinha Inês Chiote Rodrigues. ESPAÇO DE SOCIALIZAÇÃO A psicóloga clínica Inês Afonso Marques prefere não definir a idade ideal para a entrada na creche, «até porque muitas famílias não têm grande margem de escolha». Ainda assim, «em condições em que seja possível, a entrada na creche poderia ser adiada para o segundo ano de vida». Os benefícios da creche para o desenvolvimento das crianças são inúmeros: «Estes espaços favorecem a socialização,

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AJUDE NA TRANSIÇÃO A forma como os bebés experienciam a transição dos cuidados maternos para a creche, também depende do modo como os pais interagem com eles em casa. Para proporcionar uma transição suave ao seu filho, siga estes conselhos: • Dê segurança ao bebé em relação a esta mudança, mostrando ou explicando (consoante a idade) que vai para um lugar seguro e agradável; • Esteja, ainda mais, presente na hora de o deixar na creche. Acalmando-o, se chorar nos primeiros dias, e não saia da sala a correr; • Garanta que o vai buscar mais ou menos à mesma hora, sobretudo nos primeiros dias, para que não se sinta abandonado; • Fique atento à alteração de comportamentos do bebé e à duração no período de adaptação, nomeadamente choro, irritabilidade ou até agressividade, sono mais inquieto, birras, entre outros. Estes tendem a diminuir com o passar do tempo, mas caso não aconteça, deverá procurar ajuda.



MARIA DIAS Podologista SÓNIA CASTRO Podologista

> PODOLOGIA HOLON

CALÇADO: ESCOLHA O MAIS SEGURO Mais do que uma questão de estilo, a escolha do calçado adequado à idade e às atividades que executa é uma mais-valia para o nosso equilíbrio e movimento. E evita problemas nos pés. Algumas recomendações são para todos: O sapato deverá ser o mais reto possível, sola flexível e apoio amplo, indeformável, com largura e altura que permitam leves movimentos dos dedos. Depois, deve-se adequar os conselhos em função da idade. As crianças, por exemplo, passam grande parte do seu dia a brincar, correr e saltar. Quando escolher o calçado para os seus filhos, opte por sapatos leves e flexíveis, com base estável e sola de borracha, contraforte duro de forma a manter o calcanhar alinhado, tendo o cuidado de escolhê-lo com base no pé descalço. Não se esqueça, os pés das crianças estão em constante desenvolvimento, por isso adeque a escolha às diferentes fases de desenvolvimento.

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As senhoras usam, diariamente, saltos altos que desequilibram a base de sustentação do pé e podem provocar alterações nos membros inferiores e na coluna. Se usar saltos altos, opte por tacões largos com altura inferior a 4 centímetros. Os idosos são mais vulneráveis a quedas, geralmente provocadas pelo uso de sapatos inadequados. O calçado deverá proporcionar não só conforto, como também segurança. Escolha sapatos com sola antiderrapante e fecho de velcro. Lembre-se: São os sapatos que se devem adaptar aos seus pés e não o contrário!



PATRÍCIA PARRINHA Enfermeira

> PÉ DIABÉTICO HOLON

DIABETES: TODOS AJUDAM Após o diagnóstico, também os familiares e amigos ficam envolvidos na gestão da Diabetes. Uma ajuda essencial que incentiva a adoção dos novos comportamentos, tão importantes para manter a patologia controlada. O diagnóstico de uma qualquer doença crónica nunca é fácil. A Diabetes não é exceção e desde logo envolve toda a família, já que implica a mudança de algumas rotinas diárias, ao nível da alimentação e de estilo de vida. E os primeiros grandes desafios são a adesão ao tratamento, a definição de objetivos e, depois de os alcançar, conseguir mantê-los. A atitude familiar influencia de forma determinante a aceitação ou não da doença, em particular quando se trata de um jovem diabético ou de um idoso. Nas crianças e adolescentes esta patologia surge de forma súbita e requer muitas alterações. Nos idosos,

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as falhas de memória são uma realidade e o apoio de familiares e amigos torna-se fundamental para garantir a correta adesão à terapêutica. É, por isso, importante ajudar na preparação e administração da insulina e outros medicamentos, evitando omissões, trocas e confusões no cumprimento das recomendações alimentares, no acompanhamento às consultas, na identificação de complicações e na monitorização da patologia. Todo o apoio é essencial e determinante para garantir a qualidade de vida do paciente e de toda a família.



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> PREVENÇÃO SAÚDE

SAÚDE AUDITIVA

PROTEJA OS SEUS OUVIDOS! Os ouvidos estão permanentemente expostos a agressões externas que podem causar infeções e gerar outros problemas. Saiba como cuidar melhor dos seus ouvidos. O sentido da audição é fundamental no nosso dia a dia, quer para ouvir o que se passa à nossa volta quer para nos ajudar a manter o equilíbrio. Além de proporcionar o prazer de escutarmos uma música, de ouvirmos os sons da natureza ou as palavras ditas numa conversa, esse sentido também é fundamental para a nossa segurança e orientação no espaço. Anselmo Pinto não tem dúvidas sobre a importância da saúde auditiva. «Na natureza, nada ocorre por acaso. Temos cinco sentidos e todos são de extrema importância para o nosso equilíbrio físico e mental», afirma o otorrinolaringologista, alertando que as «perturbações na audiologia podem ser apenas um incómodo ligeiro mas, no extremo, já levaram ao suicídio». A perda auditiva afeta cerca de 20% da população mundial, com maior incidência em pessoas com mais de 60 anos, e é

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considerada a doença sensorial mais frequente. Regra geral, quando falamos de problemas na saúde auditiva, podemos resumi-los a 4 grupos (excluindo outras patologias do aparelho auditivo): Perda auditiva e zumbidos - mais frequentes -; hiperacusia, misofonia e fonofobia, mais raros. ATENÇÃO AOS SINAIS DE ALERTA Nunca é demais estar atento aos sinais que causam desconforto. «Mesmo não havendo sinais ou sintomas negativos», sublinha Anselmo Pinto, a visita a um especialista do ouvido deverá acontecer «pelo menos, uma vez em criança, jovem, adulto e idoso», já que, na maioria dos casos, a procura por um médico peca por tardia.


Falar num tom mais elevado do que o habitual, pedir para repetir o discurso, bem como a presença de zumbidos, sensação de mal-estar ou vertigens são alguns dos sinais mais frequentes que denunciam a perda auditiva. Assim, se estiver perante algum destes sinais - baixa de audição, incómodo por sons considerados não excessivos ou zumbidos «mantenha-se atento ao início, à sua evolução e a fatores coincidentes com o aparecimento das queixas», acrescenta o otorrinolaringologista. Mais do que nunca, uma consulta atempada a um especialista poderá fazer toda a diferença. PARA OS MAIS NOVOS: PREVENÇÃO! Os problemas auditivos são muitas vezes associados ao envelhecimento, mas nem sempre é esse o caso. Existem outros fatores que podem afetar a saúde dos seus ouvidos. Anselmo Pinto sublinha que «a prevenção passa por evitar os fatores causais e recorrer ao aconselhamento com quem sabe do assunto». Por sua vez, Nuno Trigueiros, presidente da Associação Portuguesa de Otoneurologia (APO), destaca que «nos países desenvolvidos, as causas de surdez são genéticas ou adquiridas». Entre os principais responsáveis encontram-se maioritariamente os sons muito altos e o uso prolongado de headphones. Por essa razão, Nuno Trigueiros defende que o som dos auscultadores deveria ter um limite por lei, de modo a preservar a saúde auditiva das crianças e jovens em Portugal. Outros fatores de risco a ter em conta são o trabalho com máquinas industriais, ou explosões, exemplifica Anselmo Pinto, aos quais acrescenta ainda «traumatismos no ouvido, uso de medicamentos, drogas ou outras substâncias». Dependendo das causas e da gravidade da situação, poderemos estar perante um pequeno incómodo até casos clínicos de maior

OUVIDOS “EM FORMA” A prevenção é o melhor caminho para evitar alterações irreversíveis no sistema auditivo. Eis alguns conselhos que deverá ter em conta. • A partir dos 50 anos, realize um rastreio auditivo anual para detetar e resolver atempadamente eventuais problemas; • Evite usar cotonetes. O seu uso pode danificar a pele ou empurrar a cera dos ouvidos mais para dentro do canal auditivo, causando sérios problemas. A usá-las, só na área externa! • A utilização de headphones por longos períodos poderá prejudicar a audição de maneira irreversível, além de causar dores de cabeça, zumbidos e irritabilidade. • Reduza o consumo de álcool e de tabaco, pois estes podem influenciar a sua saúde auditiva; • Proteja-se do excesso de ruídos. Se trabalhar num local exposto a um elevado nível de ruído, proteja-se com o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como auscultadores ou tampões apropriados para o efeito.

gravidade, «com impossibilidade de exercer uma vida normal seja profissional, académica ou mesmo familiar», alerta o especialista. Por isso, adverte, é imperativo «tratar, evitar o agravamento da situação e despistar problemas mais ou menos graves. O diagnóstico precoce é essencial para melhorar, controlar ou mesmo curar os casos de perda de audição». TRATAMENTOS MAIS EFICAZES Dependendo do diagnóstico, das causas, da gravidade, da idade do paciente e da sua vontade, «os tratamentos vão desde a uma simples limpeza dos ouvidos até cirurgias mais ou menos complexas, como os implantes cocleares, passando pelo uso de próteses auditivas, estas também mais ou menos sofisticadas», explica Anselmo Pinto. «Importante é não se fazer automedicação ou uso de “próteses” de quatro euros como se fossem soluções milagrosas», finaliza.

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DULCE RAMOS Nutricionista PRISCILA ARAÚJO Nutricionista

> NUTRIÇÃO HOLON

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O RISCO DA DESNUTRIÇÃO NOS SENIORES

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A desnutrição é uma problemática crescente nos idosos. Estima-se que 1,3% dos idosos portugueses se encontrem desnutridos e 14,5% em risco de desnutrição. Conheça as escolhas alimentares a colocar em prática para um envelhecimento saudável! Com o envelhecimento, a nossa capacidade de ingestão e mastigação vai-se perdendo. A desnutrição caracteriza-se por uma deficiência ou desequilíbrio de nutrientes e energia que poderá influenciar o bom funcionamento de todas as funções vitais do organismo. Consequentemente contribui para o aumento da incapacidade física, do aparecimento de outras doenças, da diminuição da qualidade de vida e da mortalidade. Nem sempre é fácil identificar os sinais de desnutrição, por vezes confundidos com outros sinais de envelhecimento. Por isso, há que estar atento, fazer o despiste e dar o alerta. Assim, se sentir as roupas e os anéis mais largos, perda de peso, diminuição do apetite, fraqueza e má cicatrização de feridas, comece por falar com o seu médico ou nutricionista Holon. SABER RECONHECER OS ALERTAS A dificuldade na mastigação e deglutição dos alimentos, resul-tante da perda de peças dentárias ou da secura da

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boca, poderá comprometer a ingestão de alimentos mais secos e duros, como a carne ou a fruta crua. Também a diminuição ou perda de capacidades sensoriais (visão, paladar e olfato), as doenças oncológicas, a depressão e os problemas gastrointestinais (gastrite, obstipação e doença celíaca), e até mesmo o tabagismo, podem interferir no apetite e diminuir a ingestão de alimentos. O mesmo se aplica ao consumo de água, já que a diminuição da sensação de sede poderá conduzir à desidratação, e à interação entre medicamentos e alimentos, que poderá interferir na absorção, no metabolismo e na eliminação de nutrientes. Se for um membro da família ou cuidador, esteja atento aos hábitos alimentares do idoso de forma a prevenir o risco de desnutrição. Em caso de suspeita, a avaliação deverá ser realizada por um profissional de saúde especializado – o Nutricionista. Perante um cenário de desnutrição será necessário assegurar a ingestão energética adequada, colmatar as necessidades em micronutrientes, elaborar um plano alimentar personalizado e prescrever, caso necessário, suplementação alimentar.

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Proteína

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Reencontre o Sabor da Vida Fresubin é a marca de nutrição entérica da Fresenius Kabi. Esta gama de produtos foi desenvolvida para ajudar nos momentos de maior fragilidade, ajudando a manter a força e a vitalidade.

Desenvolvemos esta marca com perícia e paixão porque nos preocupamos com a saúde de todos. O resultado desta dedicação são produtos e serviços eficazes e convenientes nos quais pode confiar.

Mistura proteica de elevada qualidade

Diversas densidades energéticas

Diferentes sabores e consistências

Ref. 675/2020 – Fevereiro 2020

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SIGA ESTES CONSELHOS! Envelheça de forma ativa e saudável com as recomendações do Serviço de Nutrição Holon: • Não omita refeições: Evite estar mais de 3 a 3h30m sem comer; • Consuma alimentos ricos em fibra: Cereais integrais, hortícolas, fruta, frutos secos oleaginosos, sementes e leguminosas; • Aumente o consumo de alimentos ricos em vitamina D e exponha ao sol a cara, braços e mãos, durante 15 minutos por dia; • Aumente a ingestão de alimentos ricos em cálcio: Leite e derivados, leguminosas, vegetais de folha verde-escura e frutos secos; • Reduza o consumo de sal: Tempere as suas refeições com ervas aromáticas e especiarias; • Limite o consumo de açúcar: Evite consumir produtos de pastelaria, confeitaria e outros produtos ricos em açúcar. Não adicione açúcar, mel ou chocolate ao leite, café ou chá;

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Beba água regularmente (1,5 L de água por dia - cerca de 8 copos), mesmo não sentindo sede. Infusões ou chás sem adição de açúcar, sumos de fruta e águas aromatizadas com pedaços de fruta ou ervas aromáticas são boas alternativas; Modere a ingestão de bebidas alcoólicas: Nos homens, a recomendação é de 2 copos de vinho tinto por dia e, para as mulheres, 1 copo por dia (150 ml/copo); Privilegie refeições com diferentes cores, sabores, formas, texturas e aromas, para que a apresentação seja apelativa; Faça refeições pouco volumosas e de fácil digestão (principalmente antes do deitar); Mastigue calmamente; Faça refeições com companhia, sempre que possível, e num ambiente calmo e agradável; Se tem dificuldade em mastigar e/ou deglutir os alimentos, a alimentação deverá ter uma textura adequada; Prepare maior quantidade das refeições e congele, em porções, para outras ocasiões.


VITAMINAS E MINERAIS NA DOSE CERTA Variar o mais possível a alimentação, porque todos os alimentos aportam nutrientes importantes ao organismo. No caso dos

micronutrientes - os minerais e as vitaminas -, estes desempenham um papel fundamental enquanto reguladores de algumas funções essenciais. A sua carência poderá provocar graves alterações no nosso equilíbrio e aumentar o risco de desnutrição.

MICRONUTRIENTE

CONSEQUÊNCIA DO DÉFICE

FONTES ALIMENTARES

Vitamina D

- Perda de massa óssea e aumento do risco de progressão de osteoporose; - Fragilidade do sistema imunitário; - Aumento do risco de doenças cardiovasculares, cancro e Diabetes.

Peixes gordos (salmão, sardinha, cavala, arenque), cereais e leite fortificados, ovos, pescado (safio, congro, lulas).

Vitamina E

- Aumento do risco de infeções e doença coronária.

Óleos vegetais, gérmen de trigo, pão integral, ovos, leite, manteiga, frutos secos, milho, arroz.

Vitamina B6

- Fragilidade do sistema imunitário.

Fígado e rim, ovos, vegetais verdes, tomate, carne.

Vitamina B12

- Anemia; - Distúrbios neurológicos.

Fígado, leite e derivados, ovos, carne, pescado.

Ácido Fólico

- Anemia; - Depressão.

Vegetais de folhas verde-escura, pão integral, laranja, leite, queijo.

Zinco

- Alterações na cicatrização e função imunológica.

Ostras, carne de vaca, fígado, feijão, mexilhão, cereais.

Cálcio

- Desmineralização e perda da massa óssea; - Maior risco de progressão de osteoporose e outras doenças como cancro, Diabetes, doenças cardiovasculares; - Fragilidade do sistema imunitário.

Leite e derivados, leguminosas, vegetais de folhas verde escuras (brócolos, agrião, espinafres, couve-portuguesa), frutos secos.

Ferro

- Anemia.

Carnes vermelhas, fígado, gema de ovo, pescado, leguminosas (feijão e lentilhas), frutos secos, vegetais de folha verde-escura, beterraba.

Fósforo

- Alterações neurológicas, músculo-esqueléticas e hematológicas.

Carne, peixe, leite e derivados e leguminosas.

Selénio

- Maior fragilidade do sistema imunitário.

Castanha-do-pará, leguminosas, vísceras, carne, peixe, leguminosas, cereais.

Potássio

- Arritmias e aumento da pressão arterial.

Banana, abacate, hortícolas (espinafre, couve-de-bruxelas, couve-flor, brócolos), salsa, coentros, batata-doce, flocos de aveia, frutos secos (amêndoa, pinhão, avelã), leguminosas.

Magnésio

- Tremores e espasmos musculares; - Náuseas e vómitos; - Alterações de humor; - Anorexia.

Cereais, leguminosas, frutas, vegetais, leite.

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> RECEITA SAUDÁVEL

INGREDIENTES (6 PORÇÕES) 700G DE ABÓBORA 200G DE GRÃO-DE-BICO COZIDO 1 CEBOLA GRANDE 2 DENTES DE ALHO 2 COLHERES DE SOPA DE AZEITE (20G) SAL Q.B. 6 OVOS 3 COLHERES DE SOPA DE VINAGRE (40ML) SEMENTES DE CÂNHAMO (60G) COENTROS PICADOS Q.B.

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Informação Nutricional por porção: Calorias (kcal) 257,3 | Lípidos (g) 15,3 | Hidratos de Carbono (g) 16 | Proteína (g) 13,1 | Fibra (g) 3,7

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SOPA DE ABÓBORA COM OVOS ESCALFADOS MODO DE PREPARAÇÃO: Descasque a abóbora e corte-a em cubos, descartando as sementes. Retire a pele da cebola e dos dentes de alho. Corte grosseiramente. Num tacho, junte a água, a abóbora, a cebola, os dentes de alho, o grão-de-bico e deixe cozinhar durante 20 minutos. Triture a sopa até formar um creme homogéneo. Tempere com sal. Entretanto, prepare os ovos escalfados. Numa panela pequena, aqueça a água com o vinagre. Quando esta começar a ferver, reduza o lume e mexa a água, acrescentando de seguida o ovo. Deixe cozinhar durante 3 minutos. Sirva colocando a sopa de abóbora num prato, com o ovo escalfado, as sementes de cânhamo (1 colher de sobremesa por prato) e os coentros picados.

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ABÓBORA A abóbora é um fruto da família das plantas cucurbitáceas. Apresenta um teor calórico muito baixo, é rica em fibra, vitaminas e minerais, nomeadamente vitamina A e carotenoides, vitaminas B e C, potássio, ferro, cálcio e magnésio. A sua ingestão beneficia a função intestinal, melhora a saúde ocular, fortalece o sistema imunitário e previne alguns tipos de cancro.


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> VIVA MAIS

DANÇAS DE SALÃO

VAI UM “PEZINHO” DE DANÇA? Dançar é bom e faz bem. Melhora o humor, aumenta a concentração e autoestima, ajuda a dormir melhor e alguns estudos revelam que é um aliado na prevenção doenças mentais.

Da valsa ao tango, passando pelo quickstep e por ritmos latinos como a salsa, o merengue, o samba ou a rumba, as danças de salão apresentam-se numa infinidade de estilos. São realizadas a pares e, seja qual for a variante, aliam a diversão a uma componente social que promove a adesão à modalidade. O resultado é um conjunto de inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Não é por acaso que as danças de salão são recomendadas em todas a idades, independentemente da forma física e do peso de quem a pratica. «A dança de salão é uma atividade física, artística e social, executada a par e que consiste na realização de uma série de passos coordenados, seguindo um

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ritmo musical. É, por isso, muito fácil de praticar por qualquer indivíduo independentemente da idade, agilidade ou tipo de corpo», explica Luísa Freitas, mestre de performance artísticas e dança, e presidente da Associação Portuguesa de Professores de Dança de Salão Internacional (APPDSI). Atualmente, existem duas grandes vertentes: A dança de salão social e a dança de salão de espetáculo ou competição. O que as distingue é o grau de exigência técnico, sendo que alguns estilos de dança assumem uma versão mais simples quando se trata da vertente social.


TERAPIA CONTRA O SEDENTARISMO Quem dança, seus males espanta. O ditado popular não é bem assim, mas adapta-se perfeitamente ao ato de dançar, nomeadamente às danças de salão. Para Luísa Freitas, os benefícios da prática de qualquer um dos seus estilos é, por si só, um bom motivo para saltar do sofá e arriscar dar uns “passinhos” de dança com o seu par - seja alguém conhecido ou não. Esta é uma modalidade cujos benefícios vão além da componente física, uma vez que fomentam «a disciplina de competição, o bem-estar mental, social, psicológico e emocional», afirma a professora. A sua prática, quando bem executada e orientada, permite um maior conhecimento das potencialidades e limites do corpo, ensinando o praticante a expressar-se através dele. «Dançar funciona como uma terapia de combate ao sedentarismo, promove a sociabilização, a integração social, a redução do stress, além de que liberta tensões e a ansiedade e aumenta a autoestima», indica. A presidente da APPDSI reforça que vários estudos têm demonstrado que a prática da dança aporta benefícios ao nível da condição física, psicomotora, cardiovascular, coordenação motora e também ao nível cognitivo. TODOS PODEM SER DANÇARINOS Se é uma daquelas pessoas que diz ter «dois pés esquerdos», esqueça. Esse argumento não é válido! Todos podem dançar. Não acredita? Com um treino adequado, poderá vir a ser um grande dançarino, assegura a professora: «À semelhança de outras modalidades, o treino, a disciplina e o respeito pelo outro são ferramentas indispensáveis para o sucesso».

As danças de salão assumem a vantagem de poderem ser praticadas por todas as pessoas e em variados contextos – desde bailes, festas, jantares até competições de dança e/ou performances artísticas. Por isso, se lhe apetece dançar, dance! E não ligue ao que os outros dizem!

ONDE DANÇAR? Se gosta de dançar com outras pessoas, as aulas de grupo em associações, clubes ou escolas de dança especializadas em danças de salão são uma boa escolha. Para além de aprender melhor a modalidade, também conhecerá outras pessoas e aumentam as probabilidades de se divertir. Geralmente, estes espaços possuem uma oferta de aulas semanais, e com vários horários, que poderão ser aulas em classes de grupo ou individuais. «A organização das classes obedece a uma metodologia pedagógica de acordo com as idades e o nível de dança», explica Luísa Freitas. Paralelamente, como refere a presidente da APPDSI, há organizações que organizam atividades fora do contexto de aulas de forma a criar dinâmicas de grupo e sociabilização, como por exemplo, jantares e viagens dançantes, espetáculos, intercâmbios e festivais competitivos.

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> DERMOFARMÁCIA HOLON

ANA TERESA GONÇALVES Farmacêutica

DERMATITE ATÓPICA: PROTEGER PARA CUIDAR

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A dermatite atópica é uma doença da pele que se manifesta através de vermelhidão, secura e comichão, sinais que assumem um elevado impacto na qualidade de vida das pessoas. Saiba como aliviar o desconforto e manter a sua pele saudável.

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A dermatite atópica é uma doença inflamatória da pele, que não tem cura, e acompanha-nos toda a vida. De caráter crónico e recorrente, afeta cerca de 10 a 20% das crianças. Inicia-se habitualmente no primeiro ano de vida e, embora possa desaparecer com a puberdade, em 30% dos casos persiste até à idade adulta. Sabe-se que resulta de uma combinação de fatores genéticos, como a história familiar de dermatite atópica, asma ou rinite alérgica e de fatores ambientais. Os principais sintomas são a comichão intensa e inflamação nas zonas afetadas que podem ser acompanhadas de vermelhidão, inchaço, secura, descamação, formação de crosta, espessamento e escurecimento da pele. A comichão intensa leva ao ato de coçar, desencadeando-se um ciclo vicioso que fragiliza a pele, provoca distúrbios no sono e, por consequência, dificulta a concentração na escola ou no trabalho. CONTROLAR OS FATORES DE RISCO A dermatite atópica não é contagiosa, mas a exigência diária é elevada. Os sintomas são, muitas vezes, difíceis de controlar e afetam a qualidade de vida de quem vive com a patologia. Apesar

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de as lesões se poderem manifestar em todo o corpo, surgem frequentemente em zonas de pregas cutâneas das mãos, pálpebras, pescoço, braços ou na parte interna dos joelhos. Nas crianças é também comum a manifestação de sintomas no rosto e no couro cabeludo. É fundamental conhecer os fatores que desencadeiam estas crises e evitá-los. Estes fatores variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem irritação a produtos químicos (como detergentes, perfumes, champôs, gel de banho e outros cosméticos), stress, vestuário de lã ou sintético, clima frio e seco, alergénios ambientais (como pólen, ácaros e pelos de animais) e alergénios alimentares (como leite, ovos e amendoins). A manutenção da pele saudável permite aliviar e evitar a exacerbação da doença. Uma rotina adaptada inclui banhos rápidos com água morna, seguida da aplicação de hidratantes adaptados às necessidades da pele atópica. O tratamento da dermatite atópica visa minimizar os sintomas, sendo geralmente reservado para fases de crise. Fale com o seu Farmacêutico Holon sobre os cuidados diários a ter e melhore a sua qualidade de vida.


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> ENTREVISTA ESPECIAL

INÊS HERÉDIA «HOJE SOU MAIS SEGURA, MAIS FELIZ» Apaixonada pela música e a representação desde cedo, Inês Herédia descobriu o grande papel da sua vida há cerca de dois anos: Ser mãe de gémeos, os pequenos Luís e Tomás. E nunca foi tão feliz desde então! H - ATUALMENTE, PODEMOS VÊ-LA NA NOVELA DA TVI, “QUER O DESTINO”. COMO TEM SIDO VESTIR A PELE DA ISABELA? INÊS HERÉDIA (IH) - A Isabela tem sido uma revelação para mim. A Isabela tem um percurso de evolução e de amadurecimento absolutamente fascinantes. É muito desafiante fazê-la crescer sem nunca comprometer a inocência que ela tem. Há personagens que ficam cá dentro para sempre, a Isabela será certamente uma delas. H - QUANDO É QUE SOUBE QUE QUERIA SER ATRIZ E COMO SURGIU O INTERESSE PELA REPRESENTAÇÃO? IH - A primeira vez que disse aos meus que queria ser atriz tinha 3 anos. Estava a ver a Rua Sésamo (risos). À medida que

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fui crescendo, o meu pai, que tem uma cultura cinematográfica muito grande, foi o grande responsável por me mostrar todos os clássicos. A juntar a isso, a minha irmã mais velha levava-me todos os fins de semana ao cinema. Era o meu dia preferido da semana! Mais tarde, fui estudar representação, primeiro em Portugal, no antigo conservatório, e depois em Londres, onde estive 2 anos. H - PARA ALÉM DA REPRESENTAÇÃO, A INÊS TEM OUTRA PAIXÃO: A MÚSICA. QUAL O SEU PAPEL NA SUA VIDA? IH - A música tem um lugar muito, muito íntimo dentro de mim. Enquanto na representação, saio de mim para o ponto de vista do outro, na música, sou sempre eu quem ali está.


A música e a escrita são sítios absolutamente vitalícios, sem os quais eu não consigo viver bem. São a maneira que encontro de entender o mundo e de entender-me a mim. H - EM 2018 DESCOBRIU A MATERNIDADE. O QUE MUDOU DEPOIS DE TER SIDO MÃE DE GÉMEOS? IH - A questão é o que é que não mudou... É o processo mais bonito do mundo. Tudo se sente maior, a capacidade de empatia triplica, o medo aparece pela primeira vez. Tantas coisas que achava que sabia e conhecia e, afinal, agora é que começo a conhecer. Hoje sou mais segura, mais feliz, mais tanta coisa... H - COMO É A SUA ROTINA DIÁRIA, ENTRE GRAVAÇÕES, MÚSICA E FAMÍLIA? IH - A minha rotina é uma verdadeira roda-viva, acho que só quem tem filhos gémeos consegue imaginar. Mas com organização tudo se faz e há coisas em casa e com os miúdos que não abdico de ser eu a fazer, mesmo no ritmo alucinante de gravações. E tomei também uma decisão muito importante: Quando estou com os meus filhos, estou mesmo com eles. Tenho de brincar, dar banhos e jantares, educar as birras, rir às gargalhadas, só assim se matam saudades. Se estes momentos existirem na plenitude, então o tempo em que se trabalha, também se está focado, porque não há culpas nem tristezas. H - HÁ TEMPO PARA RELAXAR E RECUPERAR ENERGIAS? IH - Há a certeza de que ao final do dia vou estar 3 horas desligada do mundo e que isso me dará energia e força para o dia seguinte. Mas há uma coisa que não dispenso, pelo menos uma vez por ano: Preciso de me isolar completamente do mundo durante uns dias para me recentrar depois de projetos exigentes. H - TEM ALGUNS CUIDADOS COM A SUA IMAGEM E SAÚDE? IH - Tenho cada vez mais. Comecei a ter uma alimentação mais consciente há cerca de 4 anos. Acredito que grande parte das doenças do século XXI se podem evitar com uma alimentação equilibrada. Tudo o que compro para casa é de origem biológica e evito ao máximo os alimentos processados. Em relação ao exercício físico, sempre pratiquei bastante embora, agora, esteja numa fase em que o exercício possível é correr atrás dos miúdos e pegar neles ao colo (risos). E depois tenho cuidados com a pele. Ponho creme na cara todos os dias, de manhã e à noite, e uso sempre proteções altas quando apanho sol.

INÊS HERÉDIA Nome completo: Inês Herédia Cordovil de Noronha Sanches Sobral Idade: 30 anos Onde nasceu: Lisboa Filme preferido/que a tenha marcado: “Youth”, de Paolo Sorrentino Livro preferido/que esteja a ler: “Cartas da Terra”, de Mark Twain Música: “Forbidden Colours”, de Sakamoto Viagem (que já tenha feito ou que gostasse de fazer): Quero muito ir ao Butão Comida preferida: As favas que a minha mulher faz!

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> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

MAFALDA PINTO COELHO Presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM)

APAMCM

CUIDADOS GRATUITOS E DE QUALIDADE PARA TODOS O cancro da mama continua a ser um dos mais letais, quando não é detetado em fase precoce, e aquele que mais afeta a autoestima das mulheres. A APAMCM está há 25 anos junto de quem mais precisa, pronta a ajudar a ultrapassar esta batalha da melhor forma possível.

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A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM), localizada em Lisboa, foi fundada em 1999 por um grupo de profissionais de saúde ligados à problemática do cancro da mama, muitos deles do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa). Hoje conta com 25 anos de atuação junto da comunidade e cerca de 4 mil associados em todo o país. Nascida para fazer a diferença, a associação surgiu «numa altura em que o know-how se concentrava nos hospitais especializados e todas as outras entidades públicas e privadas - centrais e regionais, e até centros de saúde - não prestavam apoios específicos e tão necessários», explica Mafalda Pinto Coelho, presidente da APAMCM. Desde sempre a trabalhar no terreno, foi cedo que perceberam quais as necessidades mais prementes da comunidade, ou seja, «prestar cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação a utentes com doença oncológica, nomeadamente mamária e ginecológica, e cuidados de saúde à população em geral».

IGUALDADE NO ACESSO AOS TRATAMENTOS O cancro da mama é o tumor mais frequente e uma das principais causas de morte na mulher - no homem a patologia é mais rara, mas mais grave. Compromete a autoestima da mulher e afeta a sua feminilidade, «uma vez que ataca um órgão ligado tanto ao erotismo, como à maternidade», refere Mafalda Pinto Correia. Os tratamentos, conta, agridem o cabelo e vários órgãos do organismo, deixando sequelas, como o linfedema - acumulação de líquido linfático no tecido adiposo, causador do inchaço dos braços -, que ocorre após a cirurgia. Responsável pela diminuição da mobilidade, quando não tratado corretamente, o linfedema «tende a comprometer o membro superior do paciente para o resto da vida», alerta a presidente da APAMCM. «Daí a importância do tratamento que prestamos, procurando criar igualdade de oportunidades e com profissionais altamente qualificados e especializados», ressalva. CORRIDA POR UMA CAUSA

PREVENÇÃO A CUSTO ZERO Com o passar dos anos, lembra a presidente da APAMCM, a associação deixou de atuar em algumas vertentes e, desde 2018, a sua missão passou a centrar-se na prestação de cuidados de medicina preventiva e de reabilitação a utentes com doença oncológica mamária. E de forma gratuita! Este apoio, de âmbito nacional, acontece através do CEFO - Centro Especializado em Fisioterapia Oncológica -, aberto em 2006 e galardoado com um Prémio de Boas Práticas em Saúde nas categorias de Inovação, Atendimento e Acessibilidade. Ainda assim, como reconhece a responsável, há tratamentos que não chegam a todo o país. É o caso da linfoterapia - fisioterapia para tratar os edemas decorrentes das complicações provocadas por estes tumores -, «inexistente nas regiões isoladas do interior norte e sul do continente e nas ilhas», sublinha Mafalda Pinto Correia. Fundamental na reabilitação imediata no período pós-cirurgia do cancro da mama, a fisioterapia previne e minimiza complicações, assim como promove uma adequada recuperação funcional e uma melhoria da qualidade de vida do doente oncológico. No entanto, como salienta a responsável, os pacientes deparam-se com um grande obstáculo: «No privado, estes tratamentos são muito dispendiosos para os utentes do SNS que não usufruam de outros subsistemas, tais como ADSE, por exemplo».

Para cumprir a sua missão, e garantir que os utentes têm acesso aos tratamentos necessários, a associação conta com um grupo de profissionais de saúde, altamente qualificados, que se regem por valores como responsabilidade social, inovação, persistência, ética e enfoque no paciente. Mas proporcionar cuidados gratuitos aos utentes tem um custo elevado, assim como suportar os vencimentos dos profissionais, garantir o espaço físico, a aquisição de materiais consumíveis e descartáveis e de equipamentos hospitalares. A fim de conseguir suportar estas despesas, a associação organiza anualmente, há 15 anos, a Corrida Sempre Mulher, que tem uma tripla função: Sensibilizar para a importância da prevenção do cancro da mama, a recuperação dos doentes e a sua reabilitação. Esta iniciativa permite, como explica Mafalda Pinto Coelho, «angariar fundos para a missão da APAMCM, possibilitando, deste modo, a autonomia financeira da instituição, através da promoção da prática desportiva em família». A associação conta ainda com o apoio de entidades privadas que, anualmente, financiam determinados projetos, e donativos particulares. Se conseguir, junte uns amigos e venha participar nesta corrida.

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> MONTRA EM DESTAQUE ARNIROLLER Gel suavizante e fresco, formulado a partir de plantas frescas de Arnica montana, reconhecida pelas suas propriedades suavizantes. Com um aplicador prático, em forma de esfera, ARNIROLLER é o gesto ideal para toda a família. Fácil de utilizar e transportar, pode ser aplicado em qualquer altura do dia, durante os momentos de lazer ou em casa, sem que o gel contacte com as mãos. Associado à massagem suaviza as tensões do dia a dia. Aplicar localmente, 3 vezes ao dia, em camada fina.

FRESUBIN® POWDER EXTRA Partilhamos consigo o NOVO Fresubin® Powder Extra. Um suplemento nutricional oral em pó, para ser reconstituído com leite, obtendo-se uma saborosa bebida hipercalórica (1,7 kcal/ml). Reconstituir 1 saqueta em 200 ml de leite gordo (frio ou quente), com um garfo ou shaker. Para situações de risco nutricional ou malnutrição, utentes sem apetite e frequentemente cansados. 1 Saqueta por dia | 1 caixa = 1 semana 4 Excelentes Sabores: Baunilha 6632935; Chocolate 6632943; Morango 6632950; Neutro 6632968.

VITACÊ PRO-IMMUN O NOVO Vitacê Pro-Immun contém o Pro-Immun Complex, uma combinação avançada de bactérias probióticas numa dose de 3 bilhões por cápsula. Contém também prebióticos e vitaminas C e D3 que contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário. Vitacê Pro-Immun é um SUPLEMENTO ALIMENTAR. Os suplementos alimentares não substituem uma dieta variada nem um estilo de vida saudável. O efeito benéfico é obtido com a toma diária de 1 cápsula, a partir dos 12 anos. Não exceder a toma recomendada. Não deve ser utilizado em caso de hipersensibilidade ou alergia a qualquer um dos seus constituintes. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Para mais informações ler a rotulagem.

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PARANIX TRATAMENTO EXTRA-FORTE A NOVA Gama Paranix Tratamento Extra-Forte elimina 100% dos piolhos em apenas 5 minutos e protege de uma reinfestação até 72 horas! A sua tripla ação elimina os piolhos através de asfixia e desidratação, enquanto protege de reinfestações. A gama está disponível em champô, loção e spray, dependendo do tipo de cabelo, e é indicada a partir dos 12 meses (loção e spray) ou 2 anos (champô). Ver página 8.


Eficaz até o despertador tocar*1

Sem receita médica

DORMIDINA® (Succinato de Doxilamina) é um medicamento não sujeito a receita médica indicado na dificuldade temporária em adormecer. Está contraindicado na gravidez e lactação. Não deve administrar-se em algumas situações como asma, bronquite crónica, glaucoma e hipertrofia prostática. Se produzir sonolência diurna deve reduzir-se a dose. Não conduza quando tomar este medicamento. Não administrar mais do que 7 dias seguidos nem a menores de 18 anos, salvo critério médico. Leia cuidadosamente o folheto informativo. Em caso de dúvida, persistência ou aparecimento de outros sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. Não comparticipado. Licença de ESTEVE. Para mais informações deverá contactar o titular da AIM: BIAL - Portela & C.ª S.A., À Av. da Siderurgia Nacional - 4745-457 S. Mamede do Coronado - Portugal • NIPC 500220913. DDVSAM180528 * Referente a uma noite de 8h de sono 1. Resumo das Características do Medicamento Dormidina 25 e 12,5, revisto pela última vez em 07/2013.

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> MONTRA EM DESTAQUE ATL® GEL DE BANHO

NEO-SINEFRINA PREVENT Sabia que a higiene nasal diária contribui para a prevenção de doenças respiratórias? O NOVO Neo-Sinefrina Prevent é um spray nasal de prevenção indicado para a higiene nasal porque limpa secreções, alergénios, vírus e bactérias; hidrata a mucosa nasal; e ajuda a restaurar a respiração nasal. Recomendado para adultos, crianças e bebés a partir dos 15 dias de vida. Neo-Sinefrina Prevent é um dispositivo médico indicado para a higiene nasal. Não utilizar em crianças com 15 dias de vida ou menos. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Ler cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização.

ATL® Gel de banho foi especialmente desenvolvido para o cuidado, limpeza e manutenção da suavidade da pele. Foi dermatologicamente testado e é adequado a peles muito sensíveis e reativas. ATL® Gel de banho está indicado na higiene diária de toda a família, desde o recém-nascido. Modo de utilização: Aplicar o gel sobre a pele molhada e espalhar suavemente. Enxaguar com água corrente. Evitar o contacto com os olhos.

PROTON®

Proton® é um medicamento não sujeito a receita médica indicado no tratamento dos sintomas de refluxo gastroesofágico, azia e regurgitação ácida. Contém 20 mg de omeprazol como substância ativa e pertence à classe dos inibidores da bomba de protões que reduz a quantidade de ácido que é produzida no estômago, evitando assim que o seu excesso possa provocar sintomas associados a hiperacidez gástrica. A dose habitual é uma cápsula de 20 mg uma vez por dia durante 14 dias. Contacte o seu médico se não estiver livre de sintomas após este período. Pode ser necessário tomar as cápsulas durante 2 a 3 dias consecutivos para alcançar melhoria dos sintomas. É recomendável tomar as cápsulas de manhã. Pode tomar as cápsulas com alimentos ou de estômago vazio.

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> SAÚDE ANIMAL

ANTÓNIO MIEIRO Médico Veterinário

GOLPE DE CALOR, O QUE FAZER? O golpe de calor é uma condição aguda, caracterizada por um aumento brusco da temperatura corporal (acima de 40°C) e uma incapacidade do organismo de o compensar, o que leva à disfunção de vários órgãos e, consequentemente, à morte. Com os dias cada vez mais quentes aumenta o número de passeios com o seu animal de estimação e as viagens de carro. Por isso, nesta altura do ano devemos ter cuidados redobrados! Os sintomas mais frequentes do golpe de calor são: Respiração muito ofegante (arfar); pele muito quente; temperatura retal aumentada; cansaço e fraqueza muscular; aumento do batimento cardíaco e salivação excessiva. Os cães com dificuldades respiratórias têm maior risco de sofrer um golpe de calor. Neste grupo incluem-se os braquicefálicos (Bulldog, Boxer, Pug ou Boston Terrier); cães obesos; cães com insuficiência cardíaca; cachorros com menos de 6 meses e cães idosos. Se o seu animal de estimação apresentar os sintomas acima descritos deverá medir-lhe a temperatura. Se estiver muito alta, deverá retirá-lo imediatamente do espaço onde se encontra e dirigir-se a um médico veterinário!

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Tome especial cuidado com o carro, uma vez que a temperatura no interior poderá atingir valores muito altos. De seguida, deverá oferecer água fresca e molhá-lo ao máximo. Se tiver num espaço reduzido (como o carro) mantenha o local o mais ventilado possível. De modo a evitar um golpe de calor, deverá tomar os seguintes cuidados com o seu animal de estimação: Manter água fresca sempre à disposição (em mais do que um local da casa); nunca o deixar fechado no carro; se este ficar no interior da casa deverá ter o espaço ventilado; se ficar no exterior deverá garantir que tem uma sombra onde permanecer e evitar passear nas horas de maior calor (não só pelo cansaço e possível golpe de calor, mas também para evitar a queimadura das almofadas plantares). Lembre-se: Se o seu animal apresentar sintomas de golpe de calor, deverá tratar essa situação como uma emergência médica!



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L. rhamnnosus LR04, L. plantarum LP02, B. lactis BS01 e Vitamina C

L. rhamnnosus GG, B. lactis BS01, e Vitamina D3

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*Vitamina C contribui para o normal funcionamento do SI. Vitamina D contribui para o normal funcionamento do SI das crianças. Suplemento alimentar. Para mais informações contacte : Biocodex Unipessoal Lda., Avenida Da República 18, 11°, 1050-191 Lisboa, NIPC 515036684. Email

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PARA AS SUAS DEFESAS IMUNITÁRIAS* PARA A MICROBIOTA


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G3128 O Fluimucil é um medicamento não sujeito a receita médica. Leia atentamente a informação constante da embalagem e do folheto informativo. Em caso de dúvida, agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. O Fluimucil 2% solução oral contém acetilcisteína 20mg/ml, Fluimucil 4% solução oral contém Acetilcisteína 40mg/ml, Fluimucil 600mg comprimidos efervescentes contém 600mg de Acetilcisteína por comprimido efervescente. O Fluimucil 4%, solução oral e o Fluimucil 600mg comprimidos efervescentes estão indicados como adjuvante mucolítico do tratamento antibacteriano das infecções respiratórias em presença de hipersecreção brônquica. O Fluimucil 2% solução oral está indicado no tratamento de processos patológicos do aparelho respiratório, agudos ou crónicos, que evoluem com hipersecreção e mucoestase tais como bronquite aguda, enfisema, bronquite crónica, bronquite asmática, bronquiectasia. Também está indicado como fluidificante das secreções mucosas e mucopurulentas em casos de otites catarrais, catarros tubáricos, sinusites, rinofaringites, laringotraqueítes. Profilaxia e tratamento das complicações obstrutivas e infecciosas por traqueotomia, preparação para broncoscopias, broncografias e broncoaspirações. Pelas suas características, atenua o esforço de expectoração e facilita manobras de broncoaspiração em anestesia e no pós-operatório. Contra-indicações: Hipersensibilidade à Acetilcisteína ou a qualquer dos excipientes. A Acetilcisteína está contra-indicada em caso de úlcera gastroduodenal. O Fluimucil 600mg comprimidos efervescentes por conter aspartamo como excipiente, está contra-indicado em doentes com fenilcetonúria. Precauções: Doentes asmáticos e com história de broncospasmo. Insuficiência respiratória grave. Doentes debilitados. No caso de diminuição do reflexo da tosse há risco de obstrução da via aérea consequente do aumento da quantidade de secreções. Titular da AIM: Zambon – Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Comandante Enrique Maya, 1; 1500-192 Lisboa; Tel 217600952; 217600954; ZambonPT@zambongroup. com “(V1PG_2%_4% _600_29072016)”.

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