FCA Unicamp - Abre Aspas Nº 19

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FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS

ABRE ASPAS UNICAMP LIMEIRA

Nº 19 § março/abril 2019

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Formando um futuro melhor para o país

Universidade pública Nosso cotidiano em imagens

Espaço Opinião

A formação dos engenheiros no Brasil, por Leonardo Tomazeli Duarte, docente das Engenharias

FCA faz 10 anos Entrevista completa com Prof. Mauro Tereso, primeiro diretor da Faculdade

FCA na mídia

Pensando sobre nossa imagem pública


Universidade Estadual de Campinas Reitor Prof. Dr. Marcelo Knobel Coordenadora Geral da Universidade Profa. Dra. Teresa Dib Zambon Atvars

Diretor Associado FCA Unicamp Prof. Dr. Márcio Alberto Torsoni

Diretor FCA Unicamp Prof. Dr. Álvaro de Oliveira D'Antona

Assistente Técnico da Unidade FCA Unicamp Flávio Batista Ferreira


FACULDADE DE CIร NCIAS APLICADAS

ABRE ASPAS UNICAMP LIMEIRA

Nยบ 19 ยง marรงo/abril 2019


EDITORIAL A 19ª edição da revista FCA Abre Aspas destaca a importância da formação de Administradores Públicos profissionais para o país na matéria de capa. A escolha da pauta foi norteada por reflexões sobre a atual situação política brasileira, de muita incerteza e equívocos quanto ao funcionamento da máquina pública, objeto de estudo e pesquisa do curso de Administração Pública. Temos ainda a entrevista completa com o Prof. Mauro Tereso, 1º diretor da Faculdade. Para celebrar os 10 anos da Faculdade, ele relembra os momentos iniciais e todo o trabalho realizado para implantar a instituição. A sessão FCA na Mídia traz dados importantes sobre ações da área de comunicação e fatos relativos aos nossos canais de comunicação. Confira ainda texto do Prof. Leonardo Tomazeli Duarte, que destaca certos desafios e conquistas relativos à formação de engenheiros no Brasil.

Boa Leitura! O Abre Aspas é uma publicação da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, que tem o objetivo de divulgar diferentes ações realizadas por professores, alunos e funcionários e que contemplam o protagonismo e o engajamento estudantil, as relações da Faculdade com a sociedade, o fomento da interdisciplinaridade na instituição, divulgações de pesquisas e da graduação. Chegamos agora à décima nona edição, sendo que anualmente são produzidos quatro números, nos bimestres de março/abril, maio/junho; agosto/setembro e outubro/novembro. A publicação é um dos produtos da Área de Comunicação e conta com a colaboração de todos na sugestão de pautas que possam ser desenvolvidas em suas matérias. Para fazer sugestões de pauta, mande um email para cristiane.kampf@fca.unicamp.br

Cristiane Kämpf Assessoria de Imprensa – FCA Unicamp

Expediente A revista eletrônica FCA Abre Aspas é uma publicação bimestral da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp, em Limeira. Nº 19 – Março/Abril 2019 Elaboração, produção e edição Cristiane Kämpf – MTB 43.669 Assessoria de Comunicação e Imprensa, FCA Unicamp Projeto gráfico e diagramação Maurício Marcelo | Tikinet


FOTO DE GABRIEL YAMATO, ALUNO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E DONO DA ZENITH VÍDEOS”


Já assistiu o vídeo institucional da Faculdade, com a participação de docentes, alunos e funcionários? Não perca! Está bastante interessante e já foi assistido mais de 13.000 vezes até o momento. Clique na imagem e confira!

Siga a fanpage da Faculdade para acompanhar notícias sobre eventos, cursos de extensão, o dia-a-dia da FCA e atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas por seus professores, alunos e funcionários.


ÍNDICE

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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FORMANDO UM FUTURO MELHOR PARA O PAÍS

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UNIVERSIDADE PÚBLICA

NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS

ESPAÇO OPINIÃO

A FORMAÇÃO DOS ENGENHEIROS NO BRASIL, POR LEONARDO TOMAZELI DUARTE, DOCENTE DAS ENGENHARIAS

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FCA FAZ 10 ANOS

ENTREVISTA COMPLETA COM PROF. MAURO TERESO, PRIMEIRO DIRETOR DA FACULDADE

VOCÊ SABIA?

FATOS E NÚMEROS QUE PRECISAMOS SABER – OU RELEMBRAR – SOBRE A FACULDADE E A PRÓPRIA UNICAMP

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FCA NA MÍDIA

PENSANDO SOBRE NOSSA IMAGEM PÚBLICA

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GRAD U A ÇÃO E M ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Formando um futuro melhor para o país


"Sem administradores públicos bem formados e ocupando com exclusividade certas posições na estrutura administrativa do Estado, o país vai continuar patinando."

A

afirmação é da Professora Milena Pavan Serafim, especialista em análise de políticas públicas e com experiência na gestão de programas do Ministério do Desenvolvimento Social (2005 e 2006) e Ministério da Saúde (2005). A pesquisadora e docente participou da estruturação da graduação em Administração Pública da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp, atualmente cursada por aproximadamente 300 alunos (são oferecidas 60 vagas/ano) e um dos cursos da Universidade que mais atrai alunos de escolas públicas. “Há no Brasil uma grande carência de profissionais preparados para assumir a gestão pública. Precisamos urgentemente de especialistas que compreendam o funcionamento da máquina estatal, do orçamento público e de instrumentos legais para que possam elaborar, implementar e avaliar políticas públicas no cumprimento de uma administração efetiva dos bens e serviços”, afirma. Ela também destaca a importância da atuação desses profissionais para a estabilidade das instituições democráticas e credibilidade do Brasil perante outros países e iniciativa privada. Segundo a especialista, “uma burocracia sólida garante um Estado minimamente estruturado, como acontece na Alemanha, Inglaterra, França e, como podemos ver mais recentemente na Colômbia também”. Burocracia, neste caso, significa o conjunto de normas e regulamentos que estruturam as atividades e o funcionamento do Estado. A burocracia é a tentativa máxima de impessoalizar uma estrutura organizacional. No senso comum, a burocracia virou sinônimo de algo que é ruim ou que não funciona, ou seja, virou sinônimo de disfunção burocrática, que é um problema/doença na burocracia.


CAPA “No momento em que entendermos que a máquina estatal precisa ter entre seus funcionários um corpo de Administradores Públicos, vamos conseguir dar uma orientação mais qualificada para o Estado Brasileiro. Mas se continuarmos achando que ela pode ser manejada por qualquer formação, vamos cair sempre na mesma armadilha, tendo em vista que o tempo e os recursos públicos são escassos. Os mandatos de quatro anos, alinhados a um conjunto de peças orçamentárias, como PPA, LDO e LOA, compartilhamento de prestação de serviços públicos, etc. são alguns dos inúmeros desafios que todo dirigente na administração pública enfrentará. As demandas são urgentes, os problemas são complexos e não é ético com a sociedade que esse dirigente esteja em um posto de trabalho, tendo que tomar decisões, mas não tenha qualificação para tal. Um percentual dos funcionários públicos deveria ser formado em Administração Pública – são eles que têm conhecimentos específicos sobre o funcionamento desta esfera. É somente assim que garantiremos um Estado mais ágil, eficiente e efetivo para a população. Caso contrário, vamos continuar patinando”, diz a professora, ela própria formada em Administração Pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

GRADUAÇÃO, PESQUISA E FORTES VÍNCULOS COM A CIDADE

A Julho/2018. Alunos da Consultoria Jr. Eixo Público no Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA) de Limeira, para desenvolvimento de projeto conjunto.

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nualmente, vários gestores municipais têm encontro marcado na Faculdade com estudantes e professores do curso, os quais costumeiramente propõem práticas acadêmicas ligadas à realidade local. As reuniões ocorrem durante algumas aulas da disciplina Laboratório de Políticas Públicas: os responsáveis por cada Secretaria apresentam desafios e dificuldades encontradas nas políticas de educação, saúde, transporte público, gestão estratégica, relações internacionais, serviços ambientais e obras, e etc. e as questões são escolhidas por grupos de estudantes, os quais se debruçam sobre os problemas e, contando com a supervisão dos docentes, apresentam projetos teórico-práticos de intervenção e enfrentamento para diversas questões apresentadas. As propostas dos alunos são compartilhadas com funcionários da prefeitura e de outras organizações e, conforme o caso, colocadas em prática.


CAPA

Reunião sobre projetos de iniciação científica no LESP – Laboratório de Estudos do Setor Público, com professores e alunos do curso de Administração Pública.

Como esclarece a Professora Milena, a iniciativa foi proposta pelo Laboratório de Estudos do Setor Público (LESP), através do Observatório de Políticas Públicas (OPP). “Nosso objetivo é produzir práticas e pesquisas acadêmicas que estabeleçam relações mais estreitas com o município, com o setor público e com os movimentos sociais, e assim gerar resultados que contribuam para a melhoria do conjunto como um todo. Os encontros entre alunos de Administração Pública e gestores municipais são resultado de um esforço de ensino-aprendizagem baseado em problemas reais que a administração pública limeirense vivencia. Trazendo estas questões para dentro da sala de aula, os alunos podem trabalhar com a realidade e, ao mesmo tempo, estabelecer paralelos com os conteúdos teóricos e conceituais abordados em sala. Aplicar conceitos e metodologias de diagnóstico e de planejamento para delimitar ações e estratégias para minimizar os problemas, prever recursos humanos e financeiros, contabilizar riscos, analisar diferentes atores, etc.”

O projeto do LESP/OPP, criado em 2014, é pioneiro na cidade. Além destas iniciativas, são muitos os projetos de iniciação científica que abordam questões do município. Um deles, por exemplo, desenvolveu estudo sobre o custo do transporte público de Limeira e resultou na publicação do artigo Transporte público e mobilidade urbana: determinantes do preço da tarifa de transporte público urbano por ônibus - um estudo do caso de Limeira/SP. É preciso destacar também a existência e atuação da organização estudantil Eixo Público, empresa júnior que oferece serviços de consultoria em gestão de finanças, processos, pessoas e marketing, além de treinamentos e capacitações em temáticas relacionadas à Administração Pública – sempre com supervisão de docentes do curso. A Eixo Público tem entre seus clientes a Santa Casa de Limeira, Escola Legislativa de Limeira e de Piracicaba e Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de Limeira.

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CAPA Como funciona a graduação em Administração Pública?

Entre os professores estão administradores públicos, economistas, engenheiros, filósofos, matemáticos, administradores de empresa, especialistas em contabilidade, historiadores, sociólogos, físicos e antropólogos, entre outros. A formação abrange, portanto, conhecimentos gerais, específicos e interdisciplinares – ou seja, que relacionem várias áreas do conhecimento.

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Formamos pessoas para que elas sejam produtoras de conhecimento sobre a política pública e para a política pública, ou seja, para resolver problemas reais

O curso na Unicamp tem duração de quatro anos (3.180 horas de aula) e as disciplinas abordam conhecimentos gerais de administração (marketing, recursos humanos, gestão do conhecimento e estratégia); economia (macro e microeconomia, economia industrial, economia brasileira); contabilidade e finanças (matemática financeira, mercado financeiro, gestão financeira); direito (instituições públicas de direito, direito constitucional, administrativo e tributário); operações (gestão da qualidade, logística, sistemas de informação); estudos quantitativos (matemática, estatística e pesquisa operacional); e conhecimentos humanísticos (sociologia, filosofia, ética e cidadania, lógica, e etc). Além claro, das disciplinas específicas, como Introdução à Ciência Política; Evolução do Estado e Instituições Públicas no Brasil; Estado, Burocracia e Políticas Públicas; Governança em Políticas Públicas; Formulação, Implementação e Avaliação de PP; Políticas Públicas no Brasil; Contabilidade Pública; Administração Financeira e Orçamentária; Laboratórios de Políticas Públicas I e II, etc.

“É impossível tratar de um problema público a partir de uma área de conhecimento isolada. Os problemas da atualidade são complexos e exigem ferramental técnico e conceitual interdisciplinar para que possam ser resolvidos ou amenizados”, explica a Profa. Juliana Leite, especialista em gestão de políticas públicas na área da saúde, segurança alimentar e desenvolvimento rural. Ela destaca que a Administração Pública busca resolver problemas concretos e não somente conceituais. “Formamos pessoas para que elas sejam produtoras de conhecimento sobre a política pública e para a política pública, ou seja, capazes de contribuir para seu aprimoramento e resolver problemas reais”. O documento completo que detalha o planejamento pedagógico do curso pode ser acessado neste link.

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CAPA

APRENDER A APRENDER FOI ISSO QUE A FACULDADE ME PROPORCIONOU

T

haís Sforsin, 24, é egressa do curso de Administração Pública e atualmente trabalha na ClassApp, startup limeirense pioneira na área da educação, que comercializa um aplicativo com a função de colaborar para o engajamento de pais e alunos na rotina escolar e atende cerca de 500 escolas em todo o país. Em sua pesquisa de mestrado, em desenvolvimento no Programa de Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, ela estuda a ferramenta Simplifique!, criada pelo governo federal em janeiro de 2018 para desburocratizar certos serviços. “A ideia é analisar o quanto a ferramenta envolve a participação cidadã e potencializa a democracia”. Veja o que a aluna tem a dizer sobre sua formação na Faculdade e sobre a importância da graduação em Administração Pública para o país:

Como você avalia a formação que recebeu durante a graduação? Qual sua opinião sobre o curso e os conhecimentos que a Faculdade te ajudou a construir? Eu gosto muito de falar que a FCA me encantou, num primeiro momento, pelo currículo, pelas disciplinas. Foi o motivo de eu ter escolhido a Faculdade e não outra instituição. Penso que o fato da nossa formação ter um viés interdisciplinar nos faz sair um pouco da perspectiva de formação muito específica – com o currículo oferecido pela Faculdade, é possível construir conhecimentos relativos tanto à administração pública quanto à administração de empresas, aumentando assim a empregabilidade do egresso. Penso que os conhecimentos adquiridos sobre a realidade política e social do país são fundamentais. Todo mundo deveria cursar certas disciplinas de Administração Pública. Muitas delas foram fundamentais para construção do entendimento sobre meu papel atual como cidadã brasileira. Que habilidades aprendidas te ajudam hoje na vida profissional? A primeira delas é a construção de uma visão mais crítica do mundo e, a partir daí, da maturidade para enfrentar certos desafios profissionais e pessoais. Certas leituras e dinâmicas, como a possibilidade de ter participado de várias atividades extracurriculares e organizações estudantis durante a graduação, assim como ter feito iniciação científica, me deram a possibilidade de aprender a aprender. É isso que a Faculdade e a Universidade nos proporcionam. Quais são seus planos para o futuro? Desde muito nova gosto da área da educação e penso em dar aulas. No entanto, a Universidade me abriu várias portas: por exemplo, através da participação na empresa júnior de consultoria na área pública, a Eixo Público, e em conjunto com a disciplina de Laboratório de Políticas Públicas, consegui viver um pouco na prática o que é ser um administrador público, os desafios, os dilemas, e eu gostei bastante desta área de atuação. No último ano de graduação, em 2018, fizemos uma visita técnica em Brasília, e consegui enxergar também outras possibilidades de atuação para além da área acadêmica. Meu plano para o futuro agora é terminar o mestrado, fazer um doutorado e prestar concurso público tanto para a área acadêmica (meu maior foco) como na administração pública.

Thaís Sforsin, egressa de Administração Pública. “O administrador público tem um papel crucial para a eficiência e bom funcionamento do Estado e de suas políticas públicas.”

Em sua opinião, qual a importância do país poder contar com administradores públicos bem formados? Quando entrei na universidade, era bastante forte a discussão sobre a diferença entre administração pública e administração de empresas. E ainda é. As pessoas costumam não entender a diferença e penso que este é um grande desafio nosso. Precisamos fazer com que as pessoas entendam que o administrador público tem um papel crucial para a eficiência e bom funcionamento do Estado e de suas políticas públicas. Já o foco do administrador de empresas privadas, normalmente, é o lucro. O que temos na administração pública brasileira, na maioria das vezes, é uma grande confusão entre as esferas pública e privada e muita gente que não entende o funcionamento da máquina estatal, nem o papel do Estado na sociedade. Administradores públicos bem formados podem colaborar, através de sua prática profissional, para a transformação dessa realidade.

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Joao Vitor J Costa, aluno

UNIVERSIDADE PÚBLICA

Bruno Hércules, aluno engenharia de manufatura

As paisagens, as vistas e os céus do campus.


NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS


Zenith Vídeos

UNIVERSIDADE PÚBLICA

Zenith Vídeos


Profa. Priscila Rampazzo e alunas do curso de programação para meninas.

NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS

#tbt IV Colóquio Merleau-Ponty, em dezembro/2018, com a presença do Prof. Franklin Leopoldo Silva (à dir.). O evento foi organizado pelo Prof. Eduardo Marandola (à esq.), coordenador do Laboratório de Geografia dos Riscos e Resiliência. O evento também contou com a presença da Profa. Dra. Constança Terezinha Marcondes Cesar e da doutora Elizia Cristina Ferreira.


UNIVERSIDADE PÚBLICA

Dia Internacional de Meninas e Mulheres na Ciência, sob coordenação da Profa. Priscila Rampazzo, docente das engenharias.


Professores e funcionários participam do Planejamento Estratégico e Pedagógico (fev/2019)

Formatura dos alunos de Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura

Recepção aos calouros 2019.

Quarta Interdisciplinar especial com mesa de ex-diretores da Faculdade.

NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS

Recepção preparada por professores, alunos e funcionários da FCA e FT para os calouros indígenas (fev/2019)


UNIVERSIDADE PÚBLICA

Da esq. para dir.: Prof. Márcio Torsoni (atual Diretor Associado); Prof. Álvaro de Oliveira D’Antona (atual Diretor da FCA); Prof. Sérg Prof. Marcelo Knobel (atual Reitor da Unicamp); Prof. Peter B. Schulz (ex-diretor e atual Secretário de Comunicação da Unicamp) (ex-diretor). O Prof. Mauro Tereso (primeiro diretor da Faculdade) teve um imprevisto e não pôde comparecer no evento.

Atual Prefeito de Limeira, Sr. Mário Botion, se dirige ao público durante abertura da noite que recebeu palestra do Prof. Leandro Karnal.

Prof. Marcelo Knobel, atual Reit evento.

Público acom Prof. Leandro moração do Unicamp.

Apres Sinfôn rante


tor da Universidade, durante abertura do

mpanha palestra do ro Karanl, em comeos 10 anos da FCA

sentação da Orquestra nica Jovem de Limeira, dua noite do evento.

A funcionária Thaís Souza (no centro da imagem), atual Secretária da Diretoria, responsável por elaborar e organizar o evento que recebeu a palestra do Prof. Leandro Karnal, em comemoração aos 10 anos da Faculdade. Na foto também estão alunos voluntários que participaram da equipe de organização.

Prof. Álvaro de Oliveira D’Antona, atual Diretor da Faculdade, fala ao público durante abertura do evento.

NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS

gio Salles (ex-diretor); ); e Prof. Mário Saad


UNIVERSIDADE PÚBLICA

Encontro de alunos egressos da Faculdade e plantação de árvores em mais um evento comemorativo dos 10 anos da FCA.


NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS

Prof. Larissa Galatti e aluna Nathália Servadio durante lançamento do livro “Meninas também jogam futebol”, lançado em abril na Livraria Catefral, em Limeira. A obra é fruto do trabalho de conclusão da aluna, em Ciências do Esporte.


UNIVERSIDADE PÚBLICA

Inauguração simbólica do espaço de estudos Varandas do Saber, nos nichos dos prédios de ensino.

Profa. Sandra Gemma (atual coordenadora de graduação) dá entrevista para a TV Jornal de Limeira sobre mudanças no vestibular Unicamp.

Professores, alunos, funcionários e comunidade e ticiparam da Volta da FCA, corrida de rua orga abril pelo Prof. Leandro Mazzei, que teve recursos em edital do GGBS Unicamp e envolveu atividade pesquisa e extensão.


NOSSO COTIDIANO EM IMAGENS

externa paranizada em s aprovados es de ensino,


ESPAÇO OPINIÃO

A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS NO BRASIL Por Leonardo Tomazeli Duarte, docente das Engenharias*

Prof. Leonardo Tomazeli Duarte e Prof. Christian Jutten (Gipsa-lab, Université de Grenoble Alpes, França). O Prof. Jutten foi orientador do doutorado do Prof. Leonardo na França e passou uma semana na Faculdade em abril, quando também palestrou para os alunos do Programa de Engenharia de Produção e de Manufatura. “Desde o meu doutorado, mantivemos a cooperação na pesquisa. Recentemente, O Prof. Jutten coordenou um grande projeto de pesquisa financiado pelo European Research Council (ERC). O trabalho dele é reconhecido mundialmente – ele é um dos pioneiros de um problema conhecido como separação de fontes , da área de processamento de sinais e aprendizado de máquina”, explicou Tomazeli.

O

ensino em engenharia sempre contou com um forte componente “enciclopédico”, caracterizado pela abordagem de temas específicos como o detalhamento de fórmulas e regras para aplicação prática em projetos, e a interpretação e utilização de cartas, diagramas e tabelas. Um dos resquícios desse caráter conteudista é o elevado número de créditos destinados às tradicionais aulas em sala. Ainda que as melhores escolas de engenharia do país já estejam atentas a esses problemas há algum tempo, ainda não conseguimos chegar

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a um currículo mais dinâmico, no qual há uma maior ênfase às habilidades fundamentais para a atuação do engenheiro no século XXI, seja para execução da boa engenharia no dia-a-dia, ou para o desenvolvimento de novas soluções científicas/tecnológicos, tarefa na qual o engenheiro sempre se destacou. E quais seriam essas habilidades para o engenheiro do século XXI? Evidentemente, a resposta a esta pergunta não é trivial, pois, dentre outras dificuldades, depende de algumas especificidades das sub-áreas da engenharia.


ESPAÇO OPINIÃO Ainda assim, cito algumas iniciativas (todas elas em curso na FCA) que devem estar cada vez mais presentes na formação de um engenheiro. Um primeiro aspecto a ser destacado é a intensificação do contato do estudante de engenharia com o “mundo real”. Essa interação deve ocorrer desde o início da formação do aluno e deve se dar por diferentes vias, tais como voluntariado em organizações estudantis, TCCs na indústria, iniciação científica, e desenvolvimento de projetos práticos ao longo do curso. Um segundo ponto importante é reforçar as aptidões analíticas e quantitativas dos estudantes da engenharia. Um vetor importante nesse sentido se encontra nas disciplinas de ciências básicas da engenharia, como a matemática e a física. Esses cursos devem estar alinhados com a atuação do engenheiro e mostrar, desde o início da formação, que tais aptidões são essenciais no

desenvolvimento tecnológico atual. Além disso, com a crescente automatização de processos industriais, fomentada sobretudo pela inteligência artificial, a computação entra definitivamente no rol das ciências básicas da engenharia e deve estar presente ao longo de toda a formação do engenheiro. Finalmente, e não menos importante, o engenheiro do século XXI deverá ter habilidades sociais cada vez apuradas. É fundamental hoje para um estudante de engenharia ter contato com iniciativas que pratiquem o exercício do trabalho em equipe e que introduzam competências da área de gestão, como a gestão de projetos. Ademais, o aluno de engenharia deve ter uma formação humanística plena, que o torna capaz de compreender os impactos da tecnologia na sociedade, e as questões filosóficas e econômicas que cada vez mais estão vinculados ao desenvolvimento tecnológico.

Clique na imagem e relembre matéria sobre organização estudantil Engenheiros Sem Fronteiras publicada na 9ª edição da revista FCA Abre Aspas.

* Leonardo Tomazeli Duarte é membro do Laboratório de Análise de Dados e Apoio à Decisão (LAD2) do Centro de Pesquisa Operacional (CPO) da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. Em 2016, foi professor visitante na École de Génie Industriel do grupo Grenoble INP (Grenoble, França). Recebeu da Unicamp, em 2017, o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico “Zeferino Vaz”.

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FCA 10 ANOS

ENTREVISTA COM PROF. MAURO TERESO,

PRIMEIRO DIRETOR DA FACULDADE

“Hoje a Faculdade caminha com suas próprias pernas e tem uma identidade”

N

o dia 02 de março de 2009, depois de muito trabalho da primeira equipe de servidores docentes e não-docentes que vieram para Limeira, inaugurava-se o novo campus da Unicamp na cidade. Em 2019, portanto, a Faculdade de Ciências Aplicadas - Unicamp completa 10 anos de vida. O Prof. Mauro José Andrade Tereso* foi o primeiro diretor da instituição (março - maio de

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2009), tendo sido nomeado pelo então reitor da Universidade, Prof. Jorge Tadeu. Nos anos anteriores, o Prof. Mauro foi responsável pelo grupo de trabalho que definiu o primeiro plano diretor e os primeiros projetos pedagógicos dos cursos propostos para a Faculdade. Veja o que ele conta sobre os momentos iniciais da instituição e o trabalho realizado para sua implantação.


FCA 10 ANOS Professor, pode nos contar um pouco sobre os momentos iniciais da criação da Faculdade? Que desafios o senhor enfrentou como responsável pelo grupo de trabalho que definiu a primeira proposta de cursos e planejamentos pedagógicos?

conhecimento, e tínhamos muitíssimo pouco tempo – começamos a trabalhar em fevereiro e a ideia era submeter ao Conselho Universitário (Consu) em agosto ou setembro do mesmo ano (2006). Trabalhávamos intensivamente, inclusive aos sábados, na Casa do Professor Visitante.

“O momento zero da Faculdade foi ainda na gestão do professor Brito [Carlos Henrique de Brito Cruz, atual Diretor Científico da FAPESP]. Foi montado um grupo de trabalho (GT) com alguns membros do Conselho Universitário e a ideia era fazer uma proposta para o novo campus da Unicamp em Limeira. Após alguns estudos, certas diretrizes foram definidas e a Unicamp submeteu ao então governador José Serra um projeto de mil vagas adicionais na graduação – em troca, o governo havia se comprometido a inserir, de forma permanente, em sua Lei Orçamentária Anual, a partir de 2006, um adicional de 0,05% na cota-parte da Unicamp no ICMS.

Conseguimos fechar uma proposta de quatorze cursos, sendo que a maioria deles foi aprovada pelo Consu. Seriam então 1000 vagas, 150 professores e 14 ou 15 cursos no campus, o qual contaria com cinco áreas: humanidades, ciências, saúde; engenharias; e gestão. A ideia era de que os professores das áreas de humanidades e ciências (que faria a formação de professores, com licenciatura em ciências da natureza), além de estarem vinculados aos seus próprios cursos, prestassem serviços aos demais – assim não seria necessário realizar contratação de professores e cálculo ou física para as engenharias, por exemplo. Nosso objetivo, desde o início, era incentivar fortemente a interdisciplinaridade e a extensão – dois aspectos muito presentes no campus hoje.

Quando foi eleito reitor pela primeira vez, em 2005, o Prof. José Tadeu Jorge (e o Prof. Edgar De Decca, seu vice-reitor) me convidou para tocar o projeto e fazer uma proposta de planejamento pedagógico dos cursos, bem como um cronograma de implementação, para submeter ao Conselho Universitário. Trabalhamos então a partir das diretrizes definidas pelo primeiro GT, inclusive com as mesmas pessoas, que estavam sintonizadas com a proposta inicial – foi bastante interessante, pois as decisões não ficaram centralizadas em escolhas pessoais minhas, já que o grupo era formado por aproximadamente 22 membros das mais diversas vertentes políticas que representavam o Conselho Universitário. Foi um trabalho bastante interessante e intenso, pois tínhamos que definir as diretrizes iniciais de vários cursos, em diferentes áreas do

Foi um trabalho muito interessante. Precisávamos definir as diretrizes iniciais de vários cursos, em diferentes áreas do conhecimento, e tínhamos pouco tempo

Em nosso grupo de trabalho, nomeado GT Limeira, estavam funcionando simultaneamente um projeto de plano diretor para o novo campus e esse projeto de planos pedagógicos. Apesar de ter tudo aprovado em 2006, somente em 2008 tivemos a definição da universidade sobre o início das atividades do campus, que se daria então em 2009, com a abertura de 8 cursos e 480 vagas, praticamente a metade do que havia sido aprovado anteriormente. Os cursos definidos foram Nutrição, Ciências do Esporte, Engenharia de Produção, Engenharia de Manufatura e quatro cursos de Gestão (do Agronegócio, do Comércio Internacional, de Empresas, e de Políticas Públicas) . A prática de extensão universitária realizada atualmente na Faculdade, por organizações estudantis e docentes, é muito intensa. Qual foi a importância dada para a extensão nas origens da FCA? O projeto original da Unicamp dá uma ênfase muito grande à formação profissional, apesar de algumas lendas dizerem que a Unicamp nasceu para a pesquisa. Na cabeça do Prof. Zeferino Vaz, fundador da Universidade, as atividades que

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FCA 10 ANOS graduação que eram o carro-chefe – as atividades de pesquisa e extensão sempre deveriam acontecer visando à formação de um profissional diferenciado. Em Limeira, nós começamos dando muita atenção para a extensão. E hoje a Faculdade possui atividades de extensão muito interessantes, que incrementam de maneira muito rica a formação dos alunos. Uma das coisas que a gente sempre quis induzir era os centros acadêmicos, as atléticas, e as empresas júnior. Tínhamos um projeto inicial de uma grande empresa júnior que iríamos induzir, com espaço físico e dividida em setores para as áreas da saúde, gestão, engenharia, ciências e artes, tudo sempre muito integrado. Eu também já estava negociando a construção de um centro de convenções dentro do campus, com a Associação Comercial de Limeira e a CIESP. Seria um equipamento para a cidade de Limeira, compartilhado e administrado a três mãos, com a última palavra sendo da Faculdade. Nos preocupávamos também com a segurança dentro e no entorno do campus e, desde o início, estabelecemos contatos próximos com o delegado e o chefe da Polícia Militar, que sempre nos apoiaram muito. Como era o seu dia-a-dia no campus? Você trabalhava em Campinas e Limeira? Quando o início das atividades foi aprovado e eu fui indicado como diretor pró-tempore, era só eu e mais ninguém. A primeira coisa que fiz foi a indicação do Prof. Marcos Tognon para ser meu diretor associado. Contei também com o auxílio fundamental de dois funcionários da FEAGRI (Faculdade de Engenharia Agrícola), que levei comigo para Limeira – a Mônica Rovigati, que assumiu a função de Assistente Técnica da Unidade, e o Enzo Gomes Beato, para ser o chefe da área de informática. No início, nós tínhamos somente o primeiro prédio [atualmente prédio de ensino I], com três anfiteatros e vinte e quatro salas, mas não havia ligação de água nem energia elétrica. Não tínhamos móveis, nem telefonia, internet, absolutamente nada. Então foi necessário fazer uma força

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tarefa em diversas frentes, às vezes em conjunto com o Diretoria Geral de Recursos Humanos da Unicamp, para fazermos os editais e darmos conta de providenciar tudo. Precisávamos dos funcionários o mais rapidamente possível e conseguimos uma leva ainda em outubro de 2008. A outra que chegou mais para o final do ano, juntamente com alguns professores. Simultaneamente, precisávamos fazer a definição da localização das salas de aula, pois algumas precisavam ser especiais – a sala de desenho, por exemplo, com desktops maiores. O Enzo ajudou muito, e acredito que iniciamos com uma ótima infraestrutura de informática e wi-fi. Também tínhamos a ideia de ter telefonia móvel, com aparelhos que você pudesse utilizar em qualquer parte do campus. Só sei que em setembro de 2008 ainda estávamos no processo de compra de móveis, carteiras, instalação de lousas, montagem de alguns laboratórios, etc, e em março de 2009 estava tudo pronto para receber os alunos. A telefonia chegou às vésperas da inauguração. Fizemos uma parceria com o SENAI Limeira para as aulas de oficina e pensamos em um esquema de ônibus para levar alunos e funcionários para o almoço e jantar no COTIL e FT, pois ainda não tínhamos restaurante universitário. Depois desse trabalho intenso para planejar e adequar a infraestrutura física do campus para o início das atividades, o que você lembra sobre o primeiro dia de recepção aos professores e aos alunos? Quando recebemos os primeiros professores, fizemos um trabalho de apresentação dos planos pedagógicos, várias reuniões e tivemos que contar com a boa vontade deles, pois chegaram em janeiro e só começaram a receber no final de fevereiro, somente quando seus planos de trabalho foram aprovados pelo CONSU e pela câmara de tempo integral, já que ainda não tínhamos congregação. Só depois eles puderam assinar os contratos de trabalho. Pelo que me lembro, era um grupo inicial de 20 professores e uns 15 ou 18 funcionários. No dia de recepção dos alunos, fizemos a cerimonia inicial na praça das bandeiras, com muita


FCA 10 ANOS

A ideia era realmente receber o pessoal e já pilhar os alunos com a ideia de que o campus tinha características únicas dentro da Unicamp – ou seja, tinha o DNA da Unicamp, mas com uma proposta diferenciada, onde o papel deles seria sempre central. Então procuramos ser fiéis àquela visão inicial da Universidade, de colocar o aluno de graduação e a formação do aluno de graduação como centrais na proposta pedagógica. E o que você notou sobre as mudanças que esta movimentação inicial no campus trouxe para o bairro? Fiquei pouco tempo como diretor da Faculdade, então pessoalmente vivenciei pouco as mudanças. Entretanto, pude acompanhar de longe não essa questão da transformação externa do campus, mas sim a evolução que houve na própria FCA em relação a implantação do projeto pedagógico. Não se seguiu exatamente aquilo que foi definido inicialmente, até porque o campus não foi inaugurado com todos os cursos, mas uma coisa que me deixou muito contente foi que a proposta da interdisciplinaridade vingou, a proposta do Núcleo Básico Geral Comum vingou, deu frutos. Eu acompanho alguns daqueles jornais que vocês fazem (Revista FCA Abre Aspas) e vi algumas

reportagens com ex-alunos que estão no exterior e no mercado de trabalho e que deram testemunhos sobre o diferencial oferecido pelo Núcleo Geral Comum para a formação profissional e pessoal deles. Que modelos de instituições serviram de inspiração para a criação da estrutura não-departamental da Faculdade? Uma coisa interessante é que nós não tínhamos onde nos espelhar. Algumas pessoas no grupo de trabalho falavam de Bologna ou da Universidade Federal do ABC, mas no fundo eram somente inspirações – nossa proposta era diferenciada. Existia uma proposta original tanto curricular como de cursos que acabou não acontecendo e, depois, o próprio campus e as pessoas vão se envolvendo, direções vão se sucedendo, professores novos vão entrando..... a gente começa a criar alguma coisa, mas com o tempo percebe que, por se tratar de uma organização que é tocada por pessoas, ela acaba ganhando vida própria e escolhendo seus próprios caminhos. A FCA tem hoje seu próprio caminho, não é mais aquilo que foi planejado no início. Eu acredito que hoje a FCA já caminha bem com as próprias pernas, já tem um nome bacana, um respeito dentro e fora da universidade. A Faculdade já tem uma identidade, apesar de ainda estar em sua adolescência e ter muito o que crescer. Mas como ela nasceu bem, tem um bom DNA para um bom desenvolvimento, espero que daqui uns 20 anos ela já esteja vivendo uma idade mais madura e seja uma das boas representantes da Unicamp no mercado de trabalho, com um pessoal de altíssimo nível.

A FCA tem hoje seu próprio caminho, não é mais aquilo que foi planejado no início. Eu acredito que hoje a FCA já caminha bem com as próprias pernas, já tem um nome bacana, um respeito dentro e fora da universidade.

gente presente. Foi instalado um equipamento de som e lá tivemos alguns discursos – do representante do governo do estado, do então prefeito Silvio Felix, professor Jorge Tadeu, professor Fernando Costa e eu. Foram hasteadas as bandeiras, que deram trabalho também: a ideia era que elas fossem avistadas de diferentes partes da cidade, então escolhemos mastros bem altos. Tinha uma pequena recepção e realmente muita gente. Arrisco a dizer que estava todo o pessoal do GT presente, aqueles que tinham trabalhado dois anos antes. Depois dessa cerimônia, tivemos algumas aulas inaugurais por áreas. Convidamos alguns professores que trabalharam no próprio GT, a Gláucia (Pastore) fez a apresentação para a turma da saúde; o professor Mohamed (Ezz El-Din Mostafa Habib) para a turma das engenharias; e a gente combinou com uma aula magna do reitor para todos os alunos.

Nº 19 § março/abril 2019 | ABRE ASPAS

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V ocê S a bi a?

Fatos que ainda não sabemos – ou precisamos relembrar – sobre o funcionamento da Faculdade e da própria Unicamp.

Números da graduação no 1º semestre 2019 Dois mil quinhentos e oitenta e sete (2587) alunos foram matriculados em seis cursos de graduação: 297 em Ciências do Esporte; 312 em Nutrição; 985 em Administração; 296 em Administração Pública; 347 em Engenharia de Manufatura; e 350 em Engenharia de Produção. Além disso, a Faculdade oferece um número considerável de disciplinas por semestre (178 disciplinas oferecidas no 1ºS2019), ministradas em 399 turmas!

Pós-graduação atingiu número de 200 defesas em dezembro de 2018 Os quatro programas de pós-graduação da Faculdade atingiram juntos 200 defesas de mestrado e doutorado realizadas até dezembro de 2019.

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FCA oferece 15% das vagas de Graduação da Unicamp! No vestibular 2018, a Unicamp - Universidade Estadual de Campinas ofereceu 3340 (três mil trezentos e quarenta) vagas para diferentes cursos de graduação. 480 (quatrocentas e oitenta) delas são relativas aos 06 (seis) cursos de graduação oferecidos por nós, ou seja, a Faculdade de Ciências Aplicadas oferece 14,37% do total de vagas de graduação da Unicamp.

Abandonar animais (seja no campus ou fora dele) é crime!

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A Resolução GR - 042/2005 regulamenta a circulação de animais domésticos nos campi da Unicamp e estabelece que “é proibido o abandono de animais nos campi; é proibido submeter os animais a maus-tratos e crueldade; e é proibido o adestramento de animais nas dependências da Unicamp” e pode ser consultada integralmente neste link.

ABRE ASPAS | Nº 19 § março/abril 2019


NA MÍDIA Qual o papel da Assessoria de Imprensa em órgãos públicos? As ações e serviços prestados pela Assessoria de Imprensa em órgãos públicos pretendem fortalecer a imagem da instituição junto à comunidade para alcançar legitimidade e competir por público e recursos. “Na gestão pública, Kotler (1988) defende o marketing como planejamento, concepção, concretização e avaliação de ações para satisfazer as necessidades dos clientes-cidadãos, por meio de produtos e serviços”. (KOTLER, Philip; LEE, Nancy. Marketing no Setor Público. Ed. Bookman, 2008)

Confira informações interessantes sobre os veículos de comunicação da Faculdade e proponha pautas para estes canais!

atual, disputando espaço Este post também abordou assunto nto político em defesa ame cion de discurso e marcando posi uisa científica brasileira. da universidade pública e da pesq 1 pessoas, mas o mais 4.89 ente Alcançou até o momento som página. da fãs os com o raçã inte a interessante foi lgando informações sobre Muitos deixaram comentários divu do e apoiando o posicioseus trabalhos de pesquisa, reforçan mídias sociais – ou seja, a nas e ldad Facu namento adotado pela aproximação e identificação publicação criou oportunidade de apoio e legitimidade para o tand quis con com o público-alvo, a Faculdade.

O post reperc ut dução científic iu matéria que apresentou da a testando info das universidades públic dos sobre a proas brasileiras, rmação falsa condivulgada pe A publicação lo governo fe tam deral. de seus objeti bém alcançou mais de 12 vo mil pessoas e um posicionamen s foi disputar espaço de disc to político em defesa da univ urso e marcar ersidade públ ica.

do C News divulgan oduzida pela BB orando Rodrigo pr ia ér at m da ra e seu dout Post com link of. Leandro Mou ciais, ou seja, a pesquisa do Pr 20.730 pessoas nas redes so em 29/04). ou 87 Martins alcanç tidade de fãs da página (12.0 an uisa ou o proultrapassou a qu ilidade não é somente a pesq todo. sib vi o ldade com um Quem ganha ente, mas a Facu m al du vi di in fessor



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