Portfolio 2018

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PORTFOLIO FERNANDA ZEITOUNE


Curricullum Vitae

Fernanda Zeitoune Brasileira, 24 anos 25 Janeiro 1994 Rio de Janeiro, Brasil +55 21 99912-8024 / 2486-3594 fernandazeitoune25@gmail.com www.linkedin.com/in/fernandazeitoune issuu.com/fernandazeitoune

Softwares AutoCAD Revit Skech Up Rhinoceros V-ray Photoshop Illustrator InDesign Adobe Video Premiere Corel Draw Power Point Word Excel Project

Idiomas Português Inglês Espanhol Hebraico 2

Formação 2012-2017 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Arquiteta e Urbanista | Formada em 2017.1 2016.1 Universidad Europea de Madrid Aluna de intercâmbio PUC-Rio. 1997-2011 Colégio A. Liessin Scholem Aleichem Premiada por mérito acadêmico de 2005-2009.

Prêmios 2015 53ª Premiação Anual IAB-RJ | 1° Lugar Categoria: Mobiliário Urbano Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo PUC-Rio

Experiência Profissional 03/2018 - Presente Autônoma Arquiteta e Urbanista Desenvolvimento de projetos de arquitetura e interiores. Tais como uma Casa em Guapimirim, Apartamento no Península, projeto gráfico do Edifício Pier One e reforma de uma Casa no Jardim Oceânico. 10/2017 - 02/2018 Estúdio Guanabara Arquiteta e Urbanista Desenvolvimento dos projetos: Hotel Otis, Kikré, Apartamento no Parque Guinle e Habitação em Container, em diferentes etapas.


2017.1 Empresa Junior PUC-Rio Consultora e Representante Comercial Responsável por estruturar a área de arquitetura, prospectando projetos, executando-os e corrigindo -os. Além de participar das negociações de vendas de projetos para toda as áreas da empresa. Contribuiu, ainda, para os seguintes projetos internos da empresa: gerenciamento de mídias, planejamento de vendas, análise de mercado, reformulação de propostas, prospecção e aplicação do processo seletivo. 2014-2015 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo Estagiária Chefe Participou no desenvolvimento de projetos de edificação, como o Novo Departamento de Artes e Design da PUC-Rio e a Base Científica de Fernando de Noronha. Projeto de restauração do Solar de Grandjean de Montgny, projetos de interiores e de espaços públicos, como o Parklet, premiado pelo IAB-RJ. Além de realizar o acompanhamento de obras, orçamentos e reuniões com clientes e fornecedores. 2013-2014 Fernanda Salles Arquitetura Estagiária de Arquitetura Desenvolvimento de projeto de interiores e de execução para construtoras como Even e Performance.

Viagens de Estudo / Experiências

Atividades Extracurriculares 2016.2 Monitoria - PUC-Rio Projeto de Paisagismo e Projeto de Arquitetura Utópica 2016.1 Taller de Integracíon - Universidad Europea de Madrid Intervenção na Plaza de la Cebada, em Madrid 2015.2 Atlântidas Reversas. Novos Territórios do Petróleo Workshop PUC-Rio + Universidade Federal do Ceará 2015.1 Ser Urbano 6 | Semana da Arquitetura - PUC-Rio Participação na criação e organização do evento

Cursos/ Concursos/ Certificados 2018.1 Curso de V-ray + Sketch Up + Photoshop Método Lev 2017.2 Archathon 2017 Concurso de Interiores | Finalista no Rio de Janeiro 2017.1 Urban 21 Concurso de Nacional de Urbanismo 2017.1 Curso de Revit AC Tech 2014.1 Certificado Dele B1 Instituto Cervantes 2005-2011 Curso de Inglês Cultura Inglesa 3


ÍNDICE

06

Paisagem Infraestrutural e Urbanidade Um Cenário Alternativo para o Jardim Ocaênico Orientador: Marcos Favero | Coorientador: Ricardo Esteves Participação: Gabriel Raymundo, Guelba Paiva e Giulia Chagas

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Casa em Guapimirim

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Apartamento no Península

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Nova Sala Empresa Júnior PUC-Rio

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Archathon 2017

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Parklet PUC-Rio

Equipe: André Leal e Priscilla Rembischewski

Projeto de Interiores

Coautoria: André Leal, Andressa de Luca, Eduarda Miller, Thaisa Fredo e Igor Belize.

Coautoria: Beatriz Rodigues e Laura Horta

EMAU + Canteiro Experimental


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Novo DAD PUC-Rio EMAU PUC-Rio | Autoria: Fernando Betim Coautoria: Fernanda Zeitoune

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Fazenda Oceânica: Regeneração Ecossistêmica Coautoria: Guelba Paiva

52

Complexo Porto Coautoria: Danillo Amaral e Priscilla Corbellini

58

Revitalização Torre H Coautoria: Juliana Biancardine e Raphael Carneiro

68

Ser Urbano CAAU PUC-Rio Organização: Fernanda Sarkis, Fernanda Zeitoune, Gabrielle Rocha, Joana Martins, Juliana Biancardine, Lucas di Gioia, Michel Zales e Tomas Camillis 5


Paisagem Infraestrutural e Urbanidade Um cenårio Alternativo para o Jardim Oceânico

6


Que cidade se produziu com as Olimpíadas Rio 2016? Nos projetos executada foi considerado a paisagem urbana existente e a resultante? Como potencializar essa paisagem? Com uma imponente ponte estaiada, o metrô chegou à Barra da Tijuca, que teve sua paisagem usada como mero pano de fundo. Além disso, não houve uma urbanização do entorno das estações, mantendo o caráter da Av. Armando Lombardi como via expressa. Essa lógica modernista de urbanismo estendeu-se, ao longo do BRT, onde houve, também, uma profusão de pontes estaiadas, banalizando, assim, uma infra-

estrutura cara e que se sobrepõem à natureza, cultura e paisagem da cidade. Todas essas contradições, são visíveis na transformação do Jardim Oceânico, que se tornou ponto final da linha 4 do metrô. Por isso, o projeto propõe a regeneração da paisagem e da escala do bairro na Av. Armando Lombardi, a partir da perspectiva do pedestre. Pretende-se, assim, transformar o bairro em um vetor de renovação urbana e em uma nova centralidade, com infraestrutura e recursos adequados à nova densidade.

Imagem: Giulia Chagas 7


masterplan

Mobilidade Urbana

8

Plano de


e Massas

Infraestrutura Verde

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mOBILIDADE URBANA

Ambiência Avenida

Ponte Estaiada - Metrô

O projeto de mobilidade urbana tem como premissa a extenção do metrô até a estação Alvorada e subtração do BRT até a mesma. Nesse contexto, o Jardim Oceânico, deixa de ser uma estação terminal e o Alvorada passa a atuar como HUB de transporte. O que seria mais adequado, pois este se encontra em uma área central do bairro, tendo acesso aos principais pontos da cidade. A reestruturação viária da Av. Armando Lombardi, se dá a partir de um mergulhão, que permite projetar novos edifícios e promover uma maior densidade para a região. Assim, se pretende com objetivo de potencializar a paisagem urbana, promover a pedestralização e a vivacidade às ruas.

Corte Transversal 10

Ciclovia

Alvorada Projeção para BRT

Alvorada Jardim Oceânico Projeção para Metro

Ciclovia linear e protegida dos carros, que dá acesso aos demais modais de transporte.

M

Concentra o flu ros que pretend atravessar o ba assim, maior ve


Armando Lombardi

Praça do Metrô + Megulhão

Mergulhão

Transversalidade

Metrô

Sistema Hidroviário

Ciclovia de Lazer

uxo de carde, apenas, airro, tendo elocidade.

Edifício público e privado, que permite o acesso ao parque, reforçando assim, a transversalidade do projeto.

Transporte de massa que dá acesso à diversos pontos da cidade, além de integrar com outros modais.

Foram projetados pontos de barcas integrados com outros modais de transporte e locais de lazer.

Integração da mobilidade e infraestrutura verde, estimulando a prática de esportes e relação com a lagoa.

Imagem: Giulia Chagas 11


PLANO DE MASSAS Nas novas quadras se projeta edifícios que ultrapassam o gabarito histórico do bairro, para promover maior densidade à região. As alturas foram pensadas a partir do estudo de sombra e ventilação entre edificios, com objetivo de potencializar a visada para a paisagem natural e construída. Se pretende, ainda, hibridizar e diversificar a população da região. Assim, foram mesclados tanto setores de atividade, como padões de apartamento, que variam de 20m² a 120m².

Tipologia 1 Edifício híbrido com comércio e serviço nos primeiros pavimentos e rampa de acesso ao parque. Enquanto os pavimentos subsequentes são redsidenciais.

Tipologia 2 O projeto mod gislação para cios desta faix que passariam 8 pavimentos, térreo comer demais reside

Tipologia

Tipologia 2

Tipologia 1

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difica a lea os edifíxa da rua, m a ter até , sendo o rcial e os enciais.

Tipologia 3 O térreo é destinado ao setor comércial e os pavimentos subsequentes à serviços. Enquanto os seis ultimos pavimentos, são de moradia. Se têm, ainda, uma área externa de uso comum.

Tipologia 4 Tipologia com gabaritos variados, para gerar dinamização da paisagem, com limite de 15 pavimentos. Suas implantações permitem o atravessamento da quadra pelo pedestre.

Tipologia 5 Edifício de até 25 pavimentos que seria icônico no projeto. Este mesclaria os usos de serviço, moradia e hotelaria, além, do térreo destinado ao setor comercial.

Tipologia 5

Tipologia 4 3

Res

Co

Para se confirmar a viabilidade do projeto foram calculados os gastos com reurbanização e o Valor Global de Vendas (VGV) 56% dos edifícios, considerando o contexto de uma área nobreResidencial: e com grande infraestrutura disponível. A prefeitura realizarias Serviços: 18% estas obras de urbanização, enquanto as construtoras comprariComercial: 17% am os terrenos e construiríam novos edifícios, a partir da nova legislação que tem como objetivo aumentar a densidade do Hotel: 9% bairro e conter o espraiamento. Os quantitativos foram

definifos em duas fases: com o projeto das novas quadras consolidado e com a mudança dos edifícios existentes a pa partir da nova leResidencial: 66% gislação. Comercial: 14% Serviços: 13% Hotel: 7%

Residencial: 66% Comercial: 14% Serviços: 13% Hotel: 7%

Situ

2040 | Consolidação do Projeto 2050 | Reflexos do Projeto Situação 2040 3.537 novos moradores 2.241 novos moradores 2241 novos moradores 757 pessoas/ha

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353 110


INFRAESTRUTURA VERDE

Restauração de Mangue

Edifícios sustentáveis

T

Com o objetivo de preservar a vegetação nativa se ampliou a margem de restauração e preservação de mangue.

Os edifícios do plano de massa foram pensados para fazerem o reaproveitamento de águas pluviais, para terem placas solares e teto verde.

O de de tr move pesso mitind paisa

Parque Urbano

Lagoa da Tijuca

Área de Preservação

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Transporte Aquaviário

Renaturalização do Rio

ecks possuem funções ransporte e lazer, proendo a relação das oas com a água e perdo que usufruem da agem natural.

Esse parque tem como objetivo a regeneração ecossistêmica. Se tornando, assim, o vetor de reflorestamento da região, mitigando os problemas de poluição e desmatamento.

Imagem: Giulia Chagas 15


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Casa em Guapimirim Projeto de Arquitetura

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O cliente solicitou uma casa de campo, para os fins de semana, em Guapimirim, mas que futuramente, seria, também, seu lar. Sua casa dos sonhos incluía muitos quartos para receber os amigos e areas integradas para que ele pudesse se divertir e cozinhar ao mesmo tempo. A implantação da casa foi pensada para aproveitar o desnível do terreno, e assim, obter uma grande área construída, porém, com uma baixa taxa de ocupação. Assim, se têm espaços resilientes ao ar livre para ser desfrutado pela família. Como conceito a casa pretende proposrcionar à família uma desconecção dos problemas e reconecção com a natureza. O pavimento térreo têm sua setorização bem estabelecida entre social e serviço, a fim de torná-lo mais funcional. A garagem está próxima da dispensa, para o carro ser facilmente descarregado, assim, como a cozinha está integrada a churrasqueira, servindo-lhe de apoio. Esta área de serviço, ainda, comporta a lavanderia que possui um acesso para a área externa.

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A cozinha integrada à sala rompe essa lógica setorial. Sendo, também, uma área social e de convívio, para que os moradores desfrutem deste momento com seus convidados. No térreo, ainda, se encontra um bloco com quartos de hóspedes e um grande corredor que termina com uma cortina de vidro, junto à um rasgo no teto, que permite a entrada de luz zenital. Este bloco desloca-se na fachada principal, promovendo-lhe dinamismo. Destacado, ainda, pelo tijolinho. Já os quartos da família se encontram no primeiro pavimento, mantendo assim, sua privacidade. Assim, como dois escritórios e uma brinquedoteca para as crianças. A suíte do casal possui duas varandas uma privada com vista para a mata e outra voltada para a piscina. Esta segunda, segue todo o comprimento do pavimento, sendo uma área de estar privada à família. No bloco que se destaca, a varanda se torna um mirante para a vista das montanhas de Guapimirim. Os clientes pediram uma casa contemporânea e ao mesmo tempo aconchegante, que remetesse à


memória de uma casa tradicional. Por isso, o tijolinho foi escolhido para constrastar com o cimento queimado na fachada, mantendo a dualidade entre contemporâneo e o tradicional. O tijolinho, também está presente no interior da sala, seguindo a mesma lógica. A sala, que é toda envidraçada quando aberta, quebra sua distinção com a varanda, que possui o mesmo piso, virando assim, um grande salão. Aproveitando-se do desnível do terreno se tem o bloco da sauna que se sobressai na fachada, e acompanha a simetria do pavimento superior pela materialidade e sua cortina de vidro. Esta proposciona à sauna, vista para a piscina. Na área dos chuveiros, ainda, se tem cobogós para realizar a ventilaçao cruzada e entrada de iluminação natural.

Planta de Situação

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Sala

Planta Baixa TĂŠrreo Sala

Cozinha Integrada

Churrasqueira

Corte da Piscina 20


Planta Baixa 1º Pavimento

Planta Sauna e Piscina

A piscina foi implantada na parte que recebe mais radiação solar, do terreno, ao longo do dia. Esta foi pensada em três ambientes para que seja melhor aproveitada. Dentre estes, a piscina raza que serve às crianças e para se colocar as espreguiçadeiras. Um área com banco para que se possa conversar à vontade e colocar aquecimento. Desta forma, amplia-se seu uso à dias mais frio. Além, da piscima mais funda, que possui borda infinita. Na área mais baixa do terreno pode ser vista como uma cascata sobre o jardim. 21


Apartamento no Península Projeto de Interiores

Escritório 22


Sala

Quarto das IrmĂŁs

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Sala Este apartemento no Condomínio Península possui quatro quartos, sala, cozinha, depósito e uma grande varanda. A cliente pediu para que fossem repensados a sala, seu escritório e o quarto das suas filhas. Trazer mais cor, para esses espaços foi um de seus grandes pedidos. Na sala, com um estilo industrial foi combinado o cimento queimado e o tijolinho branco. Os espaços são claramente setorizados, entre sala de estar e sala de jantar. Luminárias pendentes foram usadas não só sobre a mesa de jantar, mas também, sobre a mesa de canto. Esta que estava pouco mobilhada, teve a mesa de jantar e um móvel branco mantidos. Este que apoiava a televisão, anterioremente, foi reaproveitado como um bar próximo à mesa de jantar. Suas portas foram pintadas de azul, para de destacar na parede de tijolinho. Os móveis escolhido e projetados, em madeira, são minimalista e com bastante espaço para guardar objetos de forma discreta. A mesa de centro da área de estar serve, também, guardar os puffs que foram desenhados para dar mais conforto à familia que gosta de se reunir para ver um filme. Neste ambiente, as cores estão presentes nos objetos de decoração como tapete, quadros, almofadas e adornos, seguindo a paleta de cores.

Moodboard e Paleta de Cores 24


Planta Baixa

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Quarto das Irmãs O quarto projetado para duas irmãs têm como conceito proporcioná-las autonimia e conforto. Para isso, o ambiente foi pensado para estimular o aprendisado criativo, para que as crianças se desenvolvão de forma espontânea. Baseado na pedagogia Montessoriana, de dar liberdade às crianças, muitas das prateleiras e objetos projetados estão posicionados à sua altura. Assim, elas têm autonomia para explorar seu próprio quarto. O quarto com pintura geométrica e quadros femininos, não pretende ser romântico, mas sim empoderador. Os móveis modulares e flexiveis, permitem que o quarto se tranforme e acompanhe o crescimento das meninas. Possibilitando, ainda, que fututramente durmam em quartos separados. Nesse sentido, o pegboard têm destaque, por ser um painel de madeira perfurado e que permite que seja reajustados de acordo com suas necessidades. O que permite, ainda, que se tenha, por agora, a altura da escrivininha para criança e futuramente em uma altura usual.

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Moodboa


ard e Paleta de Cores

Planta Baixa 27


Escritório

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O escritório pretende ser um espaço de reclusão e concentração. Por isso, se retirou a televisão, dando espaço para uma série de prateleiras que compõem uma pequena biblioteca. A mesa e prateleira, junto à janela, que foi feita por um marceneiro, à pouco tempo foi reaproveitada e reajustada às dimensões deste quarto. A cortina, anteriormente, vertical, foi substituídas por uma persiana romana, para que se tenha maior controle da luz sobre à mesa. Para dar mais conforto ao ambiente, foi colocado um sofá de dois lugares,


Moodboard e Paleta de Cores que pode ser usado com os puffs, para esticar as pernas. Sobre este,foi desenhado uma prateleira junto à um armário que esconde o ar condicionado. Sua porta com ripas de madeira, permite que este resfrie o ambiente sem problemas. Este ambiente, não teve suas papredes pintadas. As cores da paleta do projeto, estão presentes nos móveis e objetos de decoração. Além da parede revestida de cortiça, que permitirão que a cliente coloque muitas imagens de referência para seu trabalho.

Planta Baixa

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Nova Sala Empresa Júnior PUC-Rio Projeto de Interiores A Empresa Júnior PUC-Rio é uma empresa de consultoria interdiciplinar, formada por estudantes de graduação de diversos cursos e está no mercado desde 1995. Além de contar com o respado de professores e reitores da PUC-Rio, possui parceria com o Instituro Gênesis, que é uma das melhores incubadores da Améria Latina. A Empresa Júnior que já possui uma sede no Edifício Cardeal Leme na PUC, estabeleceu sua segunda sala no Ínstituto Gêneses. O projeto, realizado pela equipe de arquitetura da empresa, teve como conceito estabelecer

um local de trabalho mais introspectivo, silencioso e de concentração. Enquando a outra sala, possui é destinada às reuniões internas de equipe, criação e dinâmicas de grupo. A nova sala, ainda, incorpora a sala de reuniões, onde são recebidos os clientes. Dessa forma, o cliente já pode ter um maior contato com o trabalho realizado pela empresa e com seus consultores. O projeto possui uma pegada industrial, com todas as instalações aparentes. Além da composição de materias de tijolinho branco, cimento queimado e madeira.

1 Corredor/Biblioteca 2 Sala de Reunião 3 Escritório

1

CIR + BIBLIOTECA 8.04m²

2

SALA DE REUNIÃO 8.74m²

Mesa de trabalho para laptops e trabalhos man

3

ESCRITÓRIO 28.54m²

Sala de Reu 30


Espaço de Descompresção

nuais

união

Detalhe da Copa

Mesas de Trabalho 31


Archathon 2017 Concurso Casa Cor Rio

Alvaro Seixas “Pintura sem título”, 2011 Óleo e esmalte sobre tela.

Paleta de Materias

Paleta de Cores

Mobiliário Lattoog O Archathon é um concurso anual de interiores. Neste, os grupos tinham como desafio fazer um projeto em 12h, de um studio de 56m², com o tema “Meu primeiro Apê”. O primeiro lugar, teria seu projeto construído no Casa Cor Rio 2017. O briefing exigia, ainda que o cliente fosse jovem, com a necessidade de ter um espaço para morar e trabalhar ao mesmo tempo. Como perfil de cliente, escolhemos Alvaro Seixas, um jovem artista, de Niteroi, que vêm crescendo e obtendo reconhecimento no mercado das artes plasticas. Ele teria optado por um imóvel no Porto, pela proximidade com Niterói e dos polos culturais da cidade. Investiu em um loft integrado para ser além de uma casa, mas também seu estúdio de criação e recepção de clientes e investidores. Um estúdio, onde o quadro principal é a paisagem urbana, fonte de inspiração para seu trabalho. O conceito possui foco no essencial, no que não pode ser deixado de lado. Essencial para o artista é trabalhar com o que ama. Pensando nisso projetamos 32

um espaço de descanso, contemplação, onde a casa é um lugar de inspiração, de cores, artes. Para transparecer seu estilo de vida o apartamento é muito transparente, sem exageiros, sem regras e prezando pela amplitude dos espaços. Para se aproveitar ao máximo a vista do loft, todos os pricipais ambientes são voltados para este, aproveitando, também, a luz natural. O principal elemento do projeto, é um movel que emoldura a paisagem, logo na estrada do studio. Este elemento, possui uma poética contraditória: esconde, mas mostra, divide, mas multiplica a paisagem para além de seus limites. Além de possuir as funções de banco, e criado mudo. cama, a mesa de trabalho, e o banheiro. Aproveitando, também, a luz natural. O principal elemento do projeto, é um movel que emoldura a paisagem, logo na estrada do studio. Este elemento, possui uma poética contraditória: esconde, mas mostra, divide, mas multiplica a paisagem para além de seus limites. Além de possuir as funções de banco, e criado mudo.


Planta Baixa

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O WORKSHOP Nas férias de Janeiro de 2015, o Escritório Modelo de Arquitetura e o Canteiro Experimental, juntamente com a Superintendência de Espaço Físico, promoveram um workshop para planejar novos espaços de convívio no Campus da PUC-Rio. Aberto aos alunos do curso de arquitetura e urbanismo, o workshop contou com os estagiários do Escritório Modelo e mais dez alunos selecionados entre os inscritos para essa atividade complementar.

Parklet Campus PUC-Rio 34

Após a apresentação das três propostas, um dos estacionamentos foi escolhido para ser executado, em função de sua localização, número de vagas etc. A partir de então, todos os estudantes se uniram e começaram a trabalhar juntos para concretizar essa ideia. A etapa inicial, relativa ao projeto e detalhamento das três novas praças, foi realizada pelos estagiários do EMAUD, coordenados pelos professores Vera Hazan, supervisora do Escritório Modelo, e Luciano Alvares, supervisor do Laboratório de Volumes e do Canteiro


Rua Marquês de

São Vicente

Experimental, que frisaram a importância de imaginar novos espaços de convívio em áreas anteriormente destinadas a carros, inaugurando os primeiros parklets do Campus. A organização dessa segunda etapa do workshop foi diferente da inicial. Enquanto um grupo, formado principalmente pelos autores da ideia original daquele espaço se reunia para detalhar o projeto e especificar os materiais, outro fazia o orçamento e a preparação do canteiro para a execução.

SITUAÇÃO

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A COSNTRUÇÃO O grande diferencial desse worshop foi a execução da obra ter sido feita pelaos alunos. Estes assim, participaram de todas as estapas da obra, desde a produção do piso, preparação do terreno, até montagem dos bancos e pérgolas. Para dar acessibilidade à praça e resguardar os pedestres do tráfego de veículos no Campus, foi necessário nivelar o piso e instalar um tipo de pavimentação regular, acessível a todos.

0 1

5

10 Planta baixa da situação anterior

Situação anterior

0

Maquete de estudo.

36

1

5

10


O BANCO

O PISO

Uma das maiores demandas da PUC é por espaços para sentar, estudar, comer, conviver. Por isso, durante a etapa de projeto se deu muita imprtância para que não se projetace apena um banco, mas sim, um espaço onde as pessoas possam de fato interagir e se sentir confortaveis. Nesta direção, o banco possui diversas curvas , possibilitando que a pessoas sentem de diversas formas. Lado a lado, de frente uma para a outra , e ainda, usando a diferença de altura da arquibancada. A Arquibancada, ainda, possui uma medida que permite que as pessoas deitem.

Enquanto o projeto foi desenvolvido no escritório modelo, a execução foi supervisionada pelo canteiro experimental. O piso escolhido era formado por peças de concreto com 62,5cm x 62,5cm. Os alunos se mobilizaram para participar de cada etapa, produzindo ao final mais de cem peças do piso de concreto. Paralelamente à fabricação do piso, um grupo fazia o manejo da área, e acertava a areia para poder assentar as peças. Para haver um bom acabamento tanto do piso quanto da rampa, foram colocados tentos, separando a área pavimentada da praça das jardineiras e do asfalto.

Planta Baixa do modelo básico do banco

Betoneira sendo usada para produção do piso

Vista do modelo básico do banco

Para as bases do banco, optou-se por usar caixa de passagem pré-moldada de concreto, que, posteriormente, foi utilizada também para firmar as estruturas do pergolado. Para o assento usou-se ripas de madeira, juntas a partir de um sistema de encaixe, realiza manualmente.

Assentamento do piso

Banco sendo monstado

Alunos trabalhando na obra

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A PÉRGOLA o terreno da nova praça recebia uma grande incidência de sol, inviabilizando longas permanências. Em função disso, projetou-se um sistema de pérgolas de madeira e cabos de aço para sustentar trepadeiras, utilizadas para criar um sombreamento sobre algumas áreas de banco. Esquema Construtivo da Pérgola Furação para entrada do cabo de aço Chapa metálica de amarração

Cavalete estrutural

Madeira em pinus autoclavado

Caixa de passagem pré-moldada

Perspectiva isométrica

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O pergolado acompanha o movimento dos bancos e delimita, também, o jardim projetado. Após três meses de trabalho, foi concluída a obra e inaugurado o primeiro parklet da PUC. A praça está sempre cheia de alunos, funcionários e professores, que se apropriam dela das mais diversas formas.

Com a chegada da primavera, as trepadeiras começaram a tomar conta dos cabos de aço, os jardins floresceram e os matos ficaram verdes, compondo ainda melhor a paisagem. O projeto foi premiado com o primeiro lugar na “Premiação Anual IAB-RJ 2015”, na categoria arquitetura de interiores, design e mobiliário urbano.

39


40


Novo DAD Campus PUC-Rio

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O CONCEITO

Foto durante a obra

O TERRENO O terreno, funcionava como estacionamento, anteriormente. O novo DAD, se encontra assim, de frente para a Vila dos Diretórios. Um ambiente onde os alunos têm as sedes de seus centros acadêmicos, e também, onde se realiza trotes e confraternizações.

V I LA D O S D I R E T Ó R I O S

QUÊS RUA MAR

VICENTE DE SÃO

A PUC-Rio, nos últimos anos, aumentou muito seu número de estudantes. Com isso, uma das maiores demandas da faculdade é de espaço. Por isso, construímos um novo edificio para o Departamento de Artes e Design, para abrigar toda a administração do curso, novas salas de aula e espaços para eventos acadêmicos. O projeto básico, foi desenvonvido no “Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio”, pelo Professor Fernando Betim e a estagiária Fernanda Zeitoune. Na etapa de projeto executivo o projeto foi passado para o escritório “A+ Arquitetura” e na fase de execução para a “Abóboda Projetos e Obra”. Como conceito, o projeto básico propôs desenvolver uma arquitetura que compõem a paisagem natural, que é muito presente no Campus. Muito preocupados com a questão de conforto ambiental, foi pensada, uma pele de bambu, que cobriría todas as fachadas do prédio. Controlando, assim, a penetração de luz e calor. Porém, foi percebido a incidência de alguns insetos nos bambus. Por isso, na fase do projeto executivo, optou-se por substituir o bambu por um pergolado de madeira. Assim, mesmo com a troca de materiais, o conceito foi mantido. A área de circulação é bem marcada no centro do edifício, junto a circulação vertical e as áreas molhadas. Assim, o prédio é bem dividido em dois grandes salões. Nestas, se encontram as salas de aula que podem ser usadas com as divisórias ou não.

Situação Anterior

Corte Longitudianal 42

Corte Transversal


Foto com obra finalizada

Planta Baixa TĂŠrreo 43


A ESTRUTURA Foi escolhido usar a estrutura metálica e aparente. Na etapa de projeto básico, algumas das salas de aula, se extendiam para além da pele de bambu, desconstruindo, assim, a idéia de bloco rígido. Durante a execução, porém, isso só foi mantido em uma fachada.

Planta Baixa 2º Pavimento Detalhe contrutivo Croqui: Fernando Betim

Fachada Sul

4

2

Fachada Norte 44


Planta Baixa 3ยบ Pavimento

Planta Baixa 4ยบ Pavimento

66

44 22 11

Fachada Oeste

6

4

2 1

Fachada Leste 45


Fazenda Oceânica: Regeneração Ecossistêmica Atelier Atântidas Reversas

Atelier Atlântidas Reversas: Novos Territórios do Petróleo O atelier propõe investigar e elaborar novas formas de monitoramento e projeto do território adequados a processos agudos de exploração de petróleo na bacias petrolíferas leiloadas em maio de 2013 pela Agência Nacional do Petróleo. Em 2015.2, a pesquisa foi realizada na área de abrangência do Complexo Portuário e Industrial do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, uma das áreas mais impactadas pelo leilão da ANP. Como parte do atelier, foi realizado um workshop em conjunto com a UFC (Universidade Federal do Ceará), contemplando a apresentação dos trabalhos de análise desenvolvidos previamente à viagem de estudos, visitas à área de intervenção, sessões de orientação de projeto e banca de avaliação e discussão. 46

O Projeto O objetivo do projeto é restaurar os ecossistemas do oceano e criar empregos nas comunidades costeiras, através da transformação dos pescadores em agricultores e restauradores do oceano. Segundo estudos, o Pecém (CE) vêm sofrendo impactos físicos, econômicos e sociais consequentes do CIPP, como a extinção de mais de 50% das espécies nativas de peixes, branqueamento dos corais do Porto, anomalias na superfície do mar, entre outros. Definimos as diretrizes do projeto pelo desencadeamento dessas circunstâncias, objetivando não só a restauração do ambiente marinho na região, como também sua potencialização, por meio de técnicas que invistam na procriação de peixes e corais de forma conjunta.


A necessidade de um sistema aquícola em mar aberto é impulsionada pela demanda mundial de frutos do mar, na qual a produção de peixe é nove vezes maior que a de carne de frango e o consumo de pescado cresce mais que qualquer outro tipo de carne, segundo o SEBRAE/CE. A proliferação desses sistemas faz com que não hajam impactos extremos às populações naturais, além de promover a recuperação da fauna marinha. A escolha das espécies de peixes a serem criados traz, prioritariamente, os peixes extintos na região em estudo. Dessa forma, se firma não só a maximização da diversidade marinha, como o fortalecimento do estado economicamente, com a resistência da identidade local.

A instalação de um conjunto de estruturas metálicas que usam uma corrente de baixa voltagem para estimular o crescimento de corais, cria um habitat para os peixes e outras criaturas marinhas que vivem no fundo do mar. Já os peixes de águas correntes são criados em aquapods*. Turbinas acopladas às estruturas dos aquapods fornecem energia elétrica para as estruturas do fundo, que recebem minerais dissolvidos da água do mar formando os corais, fazendo o crescimento ser quase cinco vezes mais rápido. Como prospecção do projeto, tem-se um ecossistema enriquecido de fauna e flora marinha, alicerçado por um vasto recife de corais. aquapod* - estrutura esférica metálica para criação de peixes 47


Vista submersa da Fazenda Oceânica Diretrizes projetuais A batimetria foi o primeiro ponto a ser considerado no projeto. Assim, identificamos o nível em que haveria profundidade suficiente para as estruturas aquáticas a serem implantadas. Na bacia do Ceará, as correntes são longitudinais, indo do porto do Pecém em direção à praia de Taíba. A intenção é a absorção máxima de energia cinética das marés, em prol de um volume significativo a ponto de prover energia não só ao campo de cultura projetado, como também, para a cidade do Pecém. A implantação se estabelece paralelamente ao porto, aproveitando a zona de calmaria gerada pelo quebra-mar já existente. Proximidade com a costa, tornando viável a possibilidade de visitação, objetivando maior interatividade da população em todos os âmbitos com o projeto. Proximidade com o Complexo Industrial do Porto do Pecém - CIPP, propiciando transações na logística que facilitem ambos os lados, visando integração nos sistemas.

Desempenho:

3% correspondem à participação do Pecém com a implementação do projeto

2,0 170

1,2

14

158 0,7

11,5 2020

150

milhões toneladas mil toneladas

9,4

2015

kg per capita 2010

Brasil passa da 12ª para a 5ª colocação no ranking mundial Pescado no Brasil LEGENDA Produção Exportação Consumo

ÁREA OCUPADA = 4 km²

- 20,00 m

2.

00

0

Considerando três anos como o tempo para maturação e reprodução média dos peixes criados, em 2023 a produção poderia abastecer 470 vezes a cidade do Pecém, o que significa cerca de 130 toneladas de peixe. O montante supre o Brasil e o excedente, equivalente a 30% da produção, estaria direcionado à exportação para outros países. O primeiro ciclo de reprodução é reservado à função de restituição da fauna marinha, que se daria nos três primeiros anos efetivos de inserção do projeto. A partir dos outros ciclos, seriam destinados à regeneração do ecossistema marinho, 1% da produção, o equivalente a 62.100 peixes. Essa parcela seria liberada ao mar, ao invés de ser encaminhada à venda. O sistema automatizado de fornecimento de alimento ocorre através de um condutor que é ligado do lado superior da boia, com capacidade de 100 toneladas de alimento para os peixes em cada aquapod. As alturas variadas e no sentido das correntes formam ondas em busca da captação máxima de energia das marés, por meio de turbinas acopladas ao seu invólucro.

m

0,00 m MORFOLOGIA DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO

ATÉ 1996 MAR REVOLTO E PESCA COMO PRINCIPAL ATIVIDADE ECONÔMICA

ÁREA DE AFASTAMENTO OBRIGATÓRIO

1997 INSERÇÃO DO CIPP 2008 INTERRUPÇÃO DO CONTROLE DE PESCA 2010 BRANQUEAMENTO DE CORAIS 2012

48


Corte submerso da Fazenda Oceânica LEGENDA Maremotriz e Biorock:

a. As pedras no interior das tocas recebem a função de âncoras marinhas das tocas, constituídas de treliças de aço.

a

O invólucro das estruturas aquáticas capta a energia cinética do movimento das máres por turbinas, obtendo a produção de 96 MW, o equivalente ao consumo de 57.600 casas do padrão médio de consumo de energia elétrica do estado do Ceará.

b. Os corais artificiais ao longo dos eixos que interseccionam os aquapods são implantados para retardar a deriva da estrutura no sentido da corrente aquática.

1 Carga negativa +

-

2

1 - Captação de energia das correntes marítimas por turbinas.

Carga positiva

b

3

2 - Transmissão de eletricidade através de cabos a um recife artificial.

4 5

3 - Um campo elétrico é criado por cargas positivas e negativas. 4 - Carbonato de cálcio dissolvido condensa e se liga às barras. 5 - Mergulhadores amarram fragmentos de coral às barras. As larvas de coral assentam-se sobre o carbonato de cálcio, o que ajuda o crescimento do esqueleto.

0m

2016 IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

5m

15 m

30 m

2030

2018 RESTITUIÇÃO DA FAUNA 2020 REPRODUÇÃO ANUALMENTE 2023 EXPORTAÇÕES

49


Manutenção dos aquapods Benefícios em relação às fazendas terrestres

Restauração da fauna e flora marinha

Ambiental

1. Permitem a produção em larga escala.

Tratamento da água Demanda à atividade pesqueira

Energia sustentável

2. As correntes naturais do oceano garantem que os peixes vão ter menos doenças e parasitas. 3. Cada estrutura funciona como uma unidade e o sistema pode ou não estar amarrado. Sistemas móveis têm a vantagem de se mover em caso de derramamento de óleo ou qualquer poluição.

Redução do preço do pescado

Social

Redução de gastos com energia Praia apropriada ao banho

Aquecimento do mercado

AQUI CULTURA

Ofertas de emprego

Econômico

Produção de peixes Aumento das exportações

4. Em adversidades, o sistema de aquicultura pode ser transferido para um outro local, em vez de ficar improdutivo durante tal período.

Incentivo ecológico

Turístico Pontos de Mergulho Praias mais limpas

Articulação e configuração morfológica Cada estrutura possui seis metros de diâmetro com capacidade para 2.500 peixes de cerca de 10 kg. Distanciam-se cerca de 70 metros, da costa estão a 2 km, resultando em 4 km². O conjunto compreende o total de 900 aquapods para espécies de peixes pelágicas e 1584 tocas para espécies de peixes demersais. A estrutura que compõe a tectônica aderida, Biorock, acelera o crescimento dos recifes de corais em até cinco vezes e aumenta o tempo de vida. Permite o crescimento e a reprodução por brotamento, mesmo na presença de estresse ambiental, como poluição térmica. O método permite que o crescimento e estabelecimento de espécies de corais naturais usando apenas elementos básicos de condução, tipicamente de um metal comum, tais como o aço.

2046

1

2

10m

Crescimento de 70 cm ao ano

2046

Atinge 10 m

2053

Atinge 20 m

2053

50

30m

20m

2030

3

25m

2057

Atinge 25 m

2060

Atinge 30 m

LEGENDA 1 Aquapods - flutuantes e atirantados 2 Tocas - submergem para manutenção 3 Tocas e Corais - fixados


3

Vista do avião para o Porto do Pecém

1 4

5

3 6 5 7 6

3

5

8

300 m

1

4

7 2

3

1

5

4

3

6

5

5

2

3

6 7

1

9

5

1 2

3

1

8

150 m

9

4

5

7 8

2

4

5 3

6

31

4

3

15

8

4

2

3

7

1 2

3

2

2

2

3

3

1 2

10

9

4

5

9

50 m

9

10

8 1 5

2 4

3

6

3 7 3

82

2

3

PELÁGICOS - AQUAPOD

4

5

0m

1

2

3

10

5

10

1

1

10

01 02 03 04 05 06 07 08

4

9

10

Biquara - Brycon sp Beijupira - Rachycentridae Arabaiana - Elagatis bipinnulata Camurupim - Megalops atlanticus 9 Bonito - Euthynnus alletteratus Cavala - Acanthocybium solandri Jaguaraçá - Myripristis jacobus Cangulo - Balistes capriscus

11

Montrastrea Cavernosa

9

9

10

10

10

DEMERSAIS - TOCA 09 Biquara - Brycon sp 10 Beijupira - Rachycentridae 11 Arabaiana - Elagatis bipinnulata

Montrastrea Cavernosa

Mussimilia Harttii Montrastrea Cavernosa Porites CORAIS Astreoides Montrastrea Mussimilia Porites Siderastrea Cavernosa Harttii Astreoides Stellata Porites Astreoides Montrastrea Cavernosa Porites Siderastrea Astreoides Stellata Montrastrea Millepora Montrastrea Mussimilia Cavernosa alcicornis Montrastrea Cavernosa Harttii Cavernosa Porites Astreoides Montrastrea Millepora Cavernosa alcicornis Porites Siderastrea Astreoides Stellata Montrastrea Cavernosa

2057

Montrastrea Cavernosa

Millepora alcicornis

Mussimilia Harttii

DISTRIBUÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES QUANTO AO HABITAT MARINHO

Siderastrea radians

Ambiente politrófico

Siderastrea radians Mussimilia Siderastrea O projeto, também, pode ser utilizados para Harttii radians criar um ambiente politrófico para o cultivo de Siderastrea Porites Stellata Branneri duas ou mais espécies. Lagostas, por exempSiderastrea Siderastrea Stellata lo, podem ser introduzidas com o propósito de Montrastrea Mussimilia Siderastrea Porites Millepora alcicornis radians Branneri Cavernosa radians limpeza do ambiente da gaiola por consumir Harttii Siderastrea Mussimilia PoritesHarttii resíduos acumulados e acúmulo de matéria Stellata BranneriBranneri Porites orgânica de bio-incrustação. Ou alargamenMillepora Favia Gavia Mussimilia Favia Siderastrea Gavia to na trama da parte de baixo do invólucro, alcicornis Harttii radians Siderastrea radians Porites permitindo a saída de lulas, que servem como Branneri Favia Gavia Porites Astreoides uma fonte de alimentação suplementar para Siderastrea Millepora Favia Gavia o recurso marinho de viveiro. Montrastrea Cavernosa radians Porites Siderastrea Porites alcicornis Siderastrea PoritesStellata Astreoides Branneri Stellata Branneri Montrastrea Mussimilia Siderastrea Favia Gavia

Cavernosa

Harttii

Porites Branneri

Millepora alcicornis

radians

2,5 km

Favia Gavia

Montrastrea Cavernosa Favia Gavia Porites Astreoides

Millepora alcicornis Siderastrea 2060 Stellata

Favia Gavia Porites Branneri 1,5 km

Montrastrea Cavernosa

Millepora alcicornis

0,5 km

Favia Gavia

51

0 km


Complexo Porto Porto Maravilha

A “cidade que queremos” é uma cidade que possa ser vivida, que promova encontros entre pessoas e que aproxime as casas do trabalho, pois acreditamos que tudo isso resulte em uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, a proposta se caracteriza como híbrida, mas não apenas, pela definição de multíplos usos. O híbrido, no caso, vai além da conciliação de atividades e se apresenta como uma nova forma de morar. Para qual, oferecemos estrutura para que se desenvolva.

Imagem: Danillo Amaral


Com a vontade de ressucitar o coletivo foram pensados diversos espaços de convivência, que se diferenciam dos atuais condomínios, por serem espaços abertos para o público em geral. Assim, o terreno teria vivacidade em todas as horas do dia, por ter um programa que abrange atividades que funcionam em diferentes horários.

pamento público um teatro e salas deworkshop que seriam voltadas para o meio artístico. Além, de espaços expositivos, para mostrar os trabalhos desenvolvidos nas aulas de workshop.

Com a mesma altura da Cidade do Samba, foi concebida um painel, que possui tanto função de proteção solar, como informativo para Após uma análise do entorno, observamos as atividades que acontecem no teatro, na gauma carência de espaços de lazer voltados leria, na praça e nos workshops. para a cultura. Assim, projetamos como equi-

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Tunel

Av. Rodrigues Alves Baia de Guanabara

Edifícios Recidenciais

Cidade do Samba Contexto Urbano

A implantação foi pensada a partir de uma malha, com objetivo de manter uma area livre e permitir o atravessamento no terreno. As alturas seguem um conceito topográfico. Seguindo o mesmo conceito, foi concebida uma arquibancada, com diferentes níveis, que geram espaços de convívio e descanso. O tetro é o coração da praça, o principal equipamento público do complexo. Com o objetivo de suprir a demanda por espaços culturais na região, o teatro pretende estar voltado para o público local e promover artistas da comunidade. Este se difere dos demais, por poder ser usado de diferentes maneiras. Tendo como possibilidade de ser usado de forma tradicional, com seu espaço interno e “palco romano”, ou com sua fachada servindo como tela exibição de filmes à seu aberto, voltado para a arquibancada existente na praça. Além, da opção de usar o palco para as duas plateias simultaneamente.

Espaços Internos de Convivência

Galeria

Restaurantes

Terraço

Elevador Panorâmico

1

Equipmento Público

80

Aparthotel

50

Salas Comerciais/Lojas

257

Apartamentos

3

Circulação Vertical

5

Salas de workshop

Lojas no térreo

Praça

Teatro

Arquibancada Externa

Salas de Workshop

Praça Contemplativa


Rua Rivadávia Correa

a Rua d

Gamb

ia

Rua do Mortona

Rua

via adá

rea

Cor

Riv

Planta de Situação

A praça, ainda, possui em espaço mais recluso em frente às salas de workshop. Nesta os estudantes podem se encontrar e fazer atividades. Com objetivo de servir a comunidade local, as salas de workshop são espaços onde se pode desenvolver estudos e trabalhos de diversas áreas. Além de ser, mais um espaço aberto para que os moradores interajam. As aulas seriam para todas as idades e ajustadas de acordo com a demanda e necessidade. Aproveitando-se da estrutura da tela de LED, é concebida uma galeria. Esta expõe, principalmente, os trabalhos realizados, com a comunidade local nas salas de worshop. Por estar situado, frente à bilheteria do teatro e junto a rua, possui um carater muito público. O pavimento térreo é designado à lojas, para que se

mantenha a vivacidade das ruas e da praça em diferentes horários do dia. Estas possuem acesso tanto pelas ruas, como pela praça. Além de promover diversos serviços para os moradores do complexo e da região, gerar empregos e movimentar a economia. Um dos blocos do complexo são destinadas à salas comerciais, já que o centro da cidade é um grande pole empresarial do Rio de Janeiro. Unimos o uso residencial com o comercial por acreditarmos que morar próximo ao trabalho melhora não só a qualidade de vida das pessoas, mas, também, a da cidade, que, terá menos pessoas circulando. Reduzindo, assim, o trânsito e o número de passageiros nos transportes públicos.


Apartamentos de dois quartos que variam de 40 à 70m². 0

Corte

Corte AA’ Esc.: 1/500

1

5

10


Imagens: Danillo Amaral

Quartos de aparthotel que variam de 20 a 25m², possuem uma pequena cozinha.

Corte AA’ Esc.: 1/500

Lofts que variam de 23 à 32m², possuem espaços integrados e paredes apenas nos banheiros.

Corte

Corte BB’ Esc.: 1/500


58


Torre H Revitalização 59


O projeto denominado Centro da Barra, lançado em 1969, foi o primeiro empreendimento para a Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A Desenvolvimento Engenharia, empresa de Múcio Athayde, construiria 76 torres residenciais cilíndricas, de 36 andares, projetadas por Oscar Niemeyer. Estas seriam combinadas por áreas de comércio, lazer e serviços. Seu cronograma original previa a inauguração das primeiras unidades em 1974 e a conclusão da obra para 1980.

O LUGAR IDEAL

A Barra, nessa época, era um território inexplorado, mas, ao contrário de Brasília, a terra era dividida entre múltiplas propriedades privadas. Significando que os grandes planos de unificação desenhados por Lucio Costa, eram otimistas, mas um devaneio, desde o ínicio. Uma série de falhas e corrupções comprometeram o desenvolvimento do projeto. Como resultado, o empreendimento foi reformulado e reduzido para quatro torres. Duas foram entregues e estão ocupada, uma foi implodida e a Torre H, segue com as obras paralisadas, até hoje.

60


O PESADELO

61


Localização

TRAZER A CIDADE PARA DENTRO DA EDIFICAÇÃO 62


COMO ESSE EDIFÍCIO DEVE TOCAR AO CHÃO ? COMO REALIZAR A TROCA DESAS VELOCIDADES ? COMO INTEGRAR A RUA HORIZONTAL E A VERTICA ? Sem grades, o terreno da Torre H passa a ser uma praça pública. Esse conceito de praça, também é levado para dentro da edificação que possui pavimentos com áreas comuns de atividades diversas.

Planta Térreo

ESCALAS DE PERMANÊNCIA

Maquete

Perspectiva Isométrica

Imagem do Térreo como Praça Pública

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A FORMA PERFEITA

A MÁQUINA PARA O HOMEM IDEAL.

FORMA PRESA, RÍGIDA E DEFINIDA. REFLETE O PLANO URBANO DE LÚCIO COSTA. PLANO IMPOSITIVO QUE TORNA AQUELE QUE NELE VIVE PRESO, RIGIDO, DEFINIDO E POUCO HUMANO. E F I C I E N T E.

TENTATIVA DE DISSOLVER TODO O PRECONCEITO ZONIFICADOR DA URBANÍSTICA MODERNA.

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Temos como partido projetual o redirecionamento da rua para a edificação, subvertendo a lógica atual entre espaços públicos e espaços privados. Propomos uma arquitetura de múltiplas possibilidades, que permita que os espaços sejam apropriados pelos usuários.


VITALIZAR O PARAÍSO M O D E R N I S TA QUE JÁ NASCEU M O R T O

DESIDEALIZAR O M O D E R N O

A estrutura da Torre é composta por três anéis circulares, que contornam radialmente sua periferia. Em nossa intervenção modificamos a forma do terceiro anel para que a forma circular de corredor fosse desconstruída

SETORIZAÇÃO ORIGINAL

SETORIZAÇÃO PROPOSTA

Público Privado 65


Planta Tipo Original:

Plantas com nova tipoligia:

Estrutural

Sob uma perspectiva contemporânea, procuramos a partir da revitalização da Torre H, desconstruir o pensamento modernista sobre a moradia. Acreditamos que o “vazio”, também, esteja inserido no conceito de “arquitetura”. Dessa forma, projetamos mezaninos e áreas comuns nos pavimentos, a fim de gerar, não só, uma maior permeabilidade visual, ventilação e iluminação, mais também, permitir a convivência e socialização dos moradores. Imagem de um dos Pavimento Comum

Imagem da Fachada

66

Imagem de um dos Pavimentos Comuns


Os apartamentos foram ampliados e possuem formas variadas, fugindo da tipologia de “seção de pizza” do projeto original. Os corredores, também, perdem sua forma circular, passando a ter espaços mais abertos. O programa é composto por apartamentos, suítes para turistas, e ainda, serviços comerciais de pequeno porte. Estes não possuem uma setorização rígida, ou seja, em alguns pavimentos estão conjugados. Imagem do interior do apartamento duplex

Imagem de um dos Pavimentos Comuns

Imagem da Fachada, junto a “Torre Charles de Gaulle”

O híbrido vai além da consolidação de atividades. Se apresenta como um choque. É na relativização e liberação do espaço que nasce o híbrido. 67


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SER URBANO Semana de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio

https://www.facebook.com/serurbanopucrio/

O Ser Urbano é um simpósio, organizado por alunos e para os alunos. Por isso, reflete nossas inquietações, busca estimular o pensamento crítico e a interdiciplinalidade, a partir do debate sobre temas relacionados à arquitetura e urbanismo, pela ótica de convidados de diferentes curriculos. Após muitos anos sem a realização deste evento na PUC, em 2015, os membros do Centro Acadêmico, junto a outros alunos, se organizaram para dar nova vida ao que é a semana da Arquitetura e Urbanismo na PUC-Rio. Com o tema “Arquitetura e Participação”, o ciclo de palestras contou com debates relacionados às remoções, projetos diversos de habitação social e mutirões de construção para comunidades a margem da sociedade. Como primeira atividade, em um Sábado, foi feita uma visita à comunidade da Vila Autódromo, com o morador e uma das lideranças locais Sr. Luís, situada na Barra da Tijuca junto ao futuro Parque Olímpico. O evento, além de palestras e debates, contava com exposição de trabalhos por diversos pontos da universidade. Um pavilhão foi construído pelos alunos nos pilotis do edifício Cardial Leme, com exposição de trabalhos acadêmicoa. Além, da apresentação da pesquisa “RioNow”, da professora Ana Luiza Nobre, junto ao professor Antônio Senna, com participação de alunos, no pilotis do edifício Kenedy. A pesquisa, têm como objetivo levantar, registrar, acompanhar e disponibilizar publicamente projetos, obras e acontecimentos relacionados com o processo de transformações em curso no Rio de Janeiro desde que a cidade foi escolhida como sede das Olimpíadas, em outubro de 2009, até dezembro de 2016.

69


Palestra sobre o TETO

Visita à Vila Autódramo

Visita à Vila Autódramo 70


Exposição de Trabalhos Acadêmicos

Mesa Redonda Dia 28

Exposição RioNow

Fernando Minto e Nanda Eskes

Mesa Redonda Dia 30

Mesa Redonda Dia 28

Demetre Anastassakis

Pedro Évora e Carla Juaçaba 71


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