G N A R U S | 34
Artigo
O TRIDENTE DE FERRO: AS FORÇAS POLÍTICAS DO COMUNISMO BRASILEIRO. Por Bruno Capalupo
G N A R U S | 35
O
presente trabalho apresenta um estudo sobre
participação da classe média nessa resistência, pois, dos
repressão sofrida pela população e os partidos
4.476 réus, 2.491 possuíam grau universitário. Em um
políticos de oposição ao regime Militar
país onde 1% da população alcançava o nível
imposto em 1964. É feita uma análise dos processos
universitário, os dados mostram como foi grande a
políticos encontrados na justiça Militar no recorte
participação da classe média contra o regime militar,
temporal de 1964 até 1979. Foram encontrados 695
mostrando que a massa em si, em comparação com a
processos referentes à repressão política realizada
classe média, pouco fez para resistir ao regime,
pelos militares, deste total de inquéritos encontrados
podendo associar esse fato a falta de escolaridade e
são citados 7.367 nomes de pessoas que foram levadas
entendimento dessa classe popular, que estava sendo
1
ao banco dos réus .
enganada e alienada, em boa parte pela mídia. Um dos
Através desse número de processos estudados
grandes emblemas desse período foi à criação da AERP
fica claro como ocorreu à distribuição desses casos ao
(Assessoria Especial de Relações Públicas) em 1968, que
longo do regime militar. O primeiro grande momento
tinha como objetivo legitimar o Governo e interferir no
dessa perseguição ocorreu entre os anos 1964-1966,
padrão
esse foi o momento de uma radicalização da repressão
propaganda vinculada pela AERP valorizava virtudes
que se explica pelo fato de o golpe civil-militar ter
como trabalho, amor, compreensão, compromisso,
acabado de ocorrer, havendo a clara necessidade de
fraternidade, entre outras, além de colocar no seio da
controlar toda e qualquer tipo de oposição ao novo
sociedade a ideia de manter a ordem, ou seja, manter o
sistema imposto, nesse período foram contabilizados
poder nas mãos dos militares4. A AERP construía as
2.127 nomes relacionados aos processos. Já a segunda
propagandas para o governo, sem que a população
fase dessa perseguição aconteceu no período de 1969-
achasse que era propaganda política, isso ajudou e
1974, quando a linha dura da repressão radicaliza
muito nos objetivos do Governo Militar, segundo Carlos
decretando o AI-5 e acirrando o controle sobre os
Fico foi um dos maiores sistemas de propaganda
oposicionistas, nesta fase foram registrados 4.460
política de governos autoritários contemporâneos 5 .
nomes de relacionados aos processos.
Outro fator na qual a mídia tinha grande influência era
Através
dessa
documentação,
de
comportamento
do
brasileiro,
essa
podemos
na desmoralização desses opositores marxistas, e em
destacar a forte participação dos jovens nessas
grande parte contava com a ajuda da moralidade cristã.
2
atividades de resistência militar, pois 38,9% tinham
Para os cristãos, os comunistas iriam trazer ao
idade igual ou inferior a 25 anos, e neste montante não
país a fome, tortura e miséria, isso iria ocorreria devido
estão contabilizados 91 nomes em que são citadas de
à nova organização social proposta pelos bolchevistas,
pessoas que se quer atingiram a maioridade. Na
que defrontava com a moralidade cristã implantada no
Argentina, em comparação, 70% dos quase 30 mil
mundo após a solidificação do poder da Igreja no
desaparecidos pela Ditadura, tinham entre 16 e 30
mundo ocidental, os comunistas eram caracterizados
anos
3
. É possível perceber também a grande e a ditadura militar: 40 anos depois. Bauru: Edusc, 2004,
1
"Brasil Nunca Mais", dossiê da tortura preparado pela equipe BNQ-Brasil Nunca Mais. 18ª edição, Petrópolis, Editora Vozes, 1987. 2 Que correspondem a 2.868 Processos. 3 MORAES, Maria Lygia Quartim. O golpe de 1964: Testemunho de uma geração. In: REIS FILHO, Daniel Aarão; RIDENTI, Marcelo; MOTTA, Rodrigo Patto Sá. (orgs.) O golpe
p.15-28. 4 ALVES, Ronaldo Sávio Paes. Legitimação, Publicidade e Dominação Ideológica no Governo Médici (1969/1974) Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal Fluminense. Niterói. 2001. 5 FICO, Carlos. Reinventando o Otimismo - ditadura, propaganda e imaginário Social no Brasil. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas. 1997.
G N A R U S | 36 como “Cria de Satanás”. Segundo os anticomunistas,
oposição ao regime militar, fato que acarretaria em
essas ideias eram as últimas artimanhas do demônio
problemas para manutenção da ordem, portanto nada
para desviar os homens dos bons caminhos, e Moscou
mais lógico do que exterminar e proibir esses partidos.
era chamada de “Império do poder das trevas” e
Importante ressaltar também que em grande parte
“Cidade de Satanás”.6
dessas organizações são difundidas com ideias
Enquanto o Governo alienava a população com
marxistas em suas doutrinas e algumas delas recebiam
suas propagandas e a Igreja desmoralizava e
ajuda internacional. Para a direita, era a prova da
caracterizava esses grupos de orientação marxista de
interferência do comunismo internacional nos rumos
demoníacos, os que lutavam contra o regime eram
internos do país. O golpe segundo os militares decorreu
reprimidos pelas forças do Governo, a maioria dessas
através de fatores conjunturais como
prisões eram realizadas pelo Exército, 7 que foi o
econômico-financeira,
principal órgão da repressão contra esses opositores,
movimentos operários e camponeses que estavam se
angariando cerca de 1.900 prisões, em associação com
politizando, um movimento contra as reformas sociais e
o DOI-CODI, comandado também por oficiais dessa
políticas, um golpe contra o rico debate ideológico e
força.
cultural que acontecia no período9, crise do sistema
o
a crise
fortalecimento
dos
Os partidos políticos foram os que mais
partidário, a ampla mobilização das massas populares
sofreram perseguições pelo regime após o golpe de 64.
em razão de projetos divergentes para o país e
É de certa importância relatar aqui que existia uma
principalmente o avanço dos partidos de orientação
relação entre as ligas camponesas e Cuba, antes de
Marxistas no Brasil que tinham grandes contatos com
1964, essa associação traduzia-se em informação para a
organismos Internacionais, 10 isso gerava um imenso
implantação da guerrilha e fornecimento de armas e
receio por parte da elite, dos militares brasileiros, e
dinheiro para a montagem de campos de treinamento
também dos interesses americanos que queriam manter
no país. Eles recebiam apoio material, logístico e
sua dominação "imperialista" na América.
ideológico de Cuba, esse foi um dos motivos pelo qual 8
O principal partido com ideias Marxistas no
os militares alegaram a sua intervenção no Governo ,
Brasil foi o PCB (Partido Comunista do Brasil) criado em
existem diversas teorias sobre os motivos que levaram
1922.11 Já a partir da década de 1960, começaram a
ao golpe, um deles é a ideia do golpe como prevenção
surgir novos partidos marxistas pelo Brasil, a grande
a
maioria deles surgiram através de divergências dentro
um
regime
de
esquerda,
articulado
pelos
trabalhadores, que estavam ganhando força.
do PCB, ocasionado assim em novas organizações como a AP, POLOP, PC do B, ALN, MR-8, VPR, entre outras.
Grande parte das acusações dirigidas aos réus destes processos estudados é relacionada às militâncias em organizações partidárias proibidas, pois estavam em 9
6
MOTTA, Rodrigo Patoo Sá. Em guarda contra o "perigo vermelho": o anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo; Perspectiva, 2002. 7 Principal Força Militar do Brasil no período. 8 ROLLEMBERG, Denise. Esquerdas revolucionárias e luta armada. In: FERREIRA, Jorge; NEVES, Lucília de Almeida (Org.). O Brasil Republicano; O tempo da ditadura. Regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 2012.v.4.
Que se processava em órgãos governamentais, partidos políticos, associações de classe, entidades culturais, revistas especializadas, jornais etc. Esse debate acontecia entre conservadores, liberais, nacionalistas, socialistas, comunistas. 10 Grande dissidência de partidos de orientação de esquerda, ajuda Internacional Cubana e da União Soviética, integrantes desses partidos participando de reuniões nesses países. 11 Ao longo dos anos a sigla PCB sofreu algumas alterações. No seu inicio a sigla significava Partido Comunista do Brasil, depois Passou a ser Partido Comunista Brasileiro em 1961.
G N A R U S | 37 Esses grupos novos se diferenciam através das Chamadas Programáticas,
12
as Estratégicas
13
opressões das principais lideranças e a luta no seio do
e as
partido, foram surgindo várias ramificações, que
Táticas.14 Apesar de todas essas divergências dentro
romperam com o bloco Ortodoxo de Luis Carlos
dos ideais de esquerda, existiam pontos em comum,
Prestes, rejeitando a luta armada e adotando uma
como a busca de uma sociedade socialista e a conquista
tática de recuo político para garantir sua sobrevivência.
do poder por parte dos trabalhadores. PCB - Partido Comunista Brasileiro A partir de 1956, no 20º Congresso Soviético do PC Soviético, o PCB inclina suas ações para uma transição pacífica ao socialismo, fato que desagrada certos militantes da organização. Após essa tomada de rumo
do
PCB,
esses
militantes
que
ficaram
desacreditados com a política tomada pelo partido, começaram a se afastar e criam novos partidos de esquerda, o PC do B foi um deles. O PCB sempre desenvolveu um programa de transformações
que
tinha
como
preceito
o
desenvolvimento do capitalismo nacional, visto como um dos fatos para futuras lutas para a implantação do socialismo, mas para isso ocorrer, era necessário uma aliança entre operários, camponeses e a burguesia nacional, em oposição ao Imperialismo e seus aliados latifundiários15. A organização foi surpreendida em 1964 com o golpe militar, Jacob Gorender culpa o PCB pelo atraso da luta armada, fato que possibilitou segundo a
Carteira do PCB de Carlos Marighela, emitida em um período de legalidade do partido, de 1945 a 1947. Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj)
ideologia de esquerda, a tomada do poder por parte dos Militares e Civis. 16 Após o golpe o partido foi duramente reprimido e a maioria dos intelectuais dessas organizações são perseguidos. Através dessas 12
Como cada Organização vê a sociedade e as mudanças que irão impor em sua estrutura. 13 Qual o caminho a ser seguido para chegar o poder e conseguir aquelas transformações. 14 Métodos de ação e propostas políticas de conteúdo mais imediato. 15 “Brasil Nunca Mais", dossiê da tortura preparado pela equipe BNQ-Brasil Nunca Mais. 18ª edição, Petrópolis, Editora Vozes, 1987. 16 Idem.
ALN - Ação Libertadora Nacional A
maioria
dessas
novas
organizações
partidárias desenvolveram de imediato a luta armada guerrilheira, fato que já acontecia na América Latina. A ALN foi a organização que teve maior expressão e contingente entre todos os grupos em que proliferou a ideia da guerrilha urbana, o grande líder desse partido era Carlos Marighela.
G N A R U S | 38 Marighella estivera presente na conferência
"É necessário que todo guerrilheiro urbano
que deu origem à Organização Latino-Americana de
mantenha em mente que só poderá sobreviver se
Solidariedade (OLAS), entre 31 de julho e 10 de agosto
estiver disposto a matar os policiais e todos
de 1967, que tinha como proposta expandir a
aqueles dedicados à repressão. E se está
revolução pela América Latina. Este ato significou o
verdadeiramente dedicado a expropriar a
rompimento do antigo militante com o PCB, contrário à
riqueza dos grandes capitalistas, os latifundiários
luta armada. O líder da ALN discorda das teses
e os imperialistas” 19.
ortodoxas do PCB, que trabalha com a ideia da
Carlos Marighella.
burguesia sendo aliada dos operários e camponeses no processo revolucionário, ele propõe o imediato uso de
A grande projeção do partido aconteceu
operações armadas urbanas nas grandes cidades, em
quando líderes do partido junto com integrantes do
prol de angariar recursos para a implantação da luta
MR-8, 20 sequestraram o embaixador americano, em
armada no campo, dessa luta armada no campo deveria
troca desse sequestro foram libertados 15 prisioneiros
nascer um Exército capaz de derrotar o Regime Militar.
políticos, e ainda foi divulgado um manifesto na
O suporte de Cuba a ALN foi essencial para legitimar o
televisão. Após esse sequestro boa parte das lideranças
poder da organização.17 Esse apoio militar aconteceu
são perseguidas e mortas pelo regime, Marighela
logo após o afastamento de Marighela do PCB, quando
também foi morto. O MR-8, a outra organização por
foram
para
trás do sequestro do Embaixador Americano, tinha
treinamento em Cuba. O apoio jamais levaria à perda
ideias bem semelhantes as da ALN, e também teve o
da autonomia da organização, a entrega da direção da
mesmo fim, devido as mortes de seus lideres e a fuga
guerrilha e, muito menos, a adulação aos cubanos, isso
para o Chile de outra grande parte dos militantes da
evidencia que a relação entre Cuba e a ALN não era
organização.
enviados
os
primeiros
militantes
pacífica, e sim tinha seus conflitos ideológicos. Esta foi a sua posição até o fim, resistindo às tentativas de Cuba
PC do B - Partido Comunista do Brasil
de intervir na organização que estaria à frente da revolução num país estratégico para a vitória no continente. 18 Para Marighela, Cuba treinava seus militantes para a luta armada, nada mais. E esses militantes treinados deveriam praticar a luta armada nas grandes cidades, a fim de angariar recursos para uma grande ofensiva no campo, podemos ver essa ideia no trecho do Manual do Guerrilheiro:
O PC do B foi um partido oriundo das disputas ideológicas no seio do PCB, logo após lideranças do PCB assumirem a linha pacífica para se tomar o poder, grandes lideres21 discordaram dessa nova doutrina e criaram o PC do B. O status estratégico do PC do B era de que a luta revolucionária deveria ocorrer inicialmente no campo, para que pudesse se orquestrar o maior número possível de pessoas para a luta contra o sistema, essa
17
ROLLEMBERG, Denise. Esquerdas revolucionárias e luta armada. In: FERREIRA, Jorge; NEVES, Lucília de Almeida (Org.). O Brasil Republicano; O tempo da ditadura. Regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 2012.v.4. 18 ROLLEMBERG, Denise. O Apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro. Rio de Janeiro; Editora Mauad, 2001.
19
http://www.comunistas.spruz.com/guerrilha1.html. Marighela era critico ferrenho as ideias centristas do PCB, por isso concebeu a ALN uma organização descentralizada, na qual os militantes tinham bastante autonomia para tomar decisões. Por isso, mesmo o líder da ALN sendo contra o sequestro do Embaixador Americano, nada pode fazer, contra a ação de alguns de seus militantes. 21 João Amazonas, Maurício Grabois. 20
G N A R U S | 39 grandes
incompatibilidades com a fé de seus militantes, 24 o
influências do pensamento de Mao Tsé-Tung22 e por
vencedor desse debate, se consolidou como uma
todo o processo revolucionário vivido pelo povo
organização Maoísta, assumindo ideias bem próximas
Chinês. Já no âmbito dos programas, o PCB e o PC do B
ao PC do B, por essa mudança de filosofia, o PC do B e
eram bem parecidos, pois pregavam uma etapa
grande parte das lideranças da AP irão juntar forças25.
ideia
defendida
pelo
partido,
sofreu
democrático-burguesa, anti-imperialista e antifeudal.
Essa mudança de atitude por parte da AP
Enquanto na ordem tática o partido se diferenciava do
acabou gerando a proletarização dos seus militantes,
PCB, pois tinha doutrinas mais radicais, mais à
pois os mesmos tiveram que se deslocar para o interior
esquerda.
das fábricas e no meio rural. A grande maioria dos
Essa Guerrilha rural aplicada pelo PC do B
militantes era oriunda da classe média.
aconteceu em sua maior intensidade na região do rio
Mesmo após essa junção boa parte líderes da
Araguaia, no Sul do Pará, devido a grande perseguição
AP e do PC do B foram presos e mortos pelos
das forças repressoras nas grandes cidades, essa região
movimentos militares, dando por fim a estrutura da
foi escolhida como principal ponto para se formar um
organização.
Exército popular. Apesar da ideia de se alocar na região do Araguaia, o PC do B foi desmantelado pelas forças militares do regime, mais de 50 militantes do partido
Concluindo
foram mortos nos conflitos nessa área. Apesar dessa
Importante ter uma análise das discussões
grande derrota sofrida, o partido conseguiu se
sobre os acontecimentos da repressão durante o
reestruturar, em grande parte devido à incorporação
período Ditatorial no Brasil, a pesquisa desenvolvida
23
de militantes da AP em suas fileiras. Essa organização
pelo "Projeto Brasil Nunca Mais" é de extrema
durante um bom tempo controlou as diversas diretorias
importância para que se possa ter uma ideia mais
da UNE (União Nacional dos Estudantes), além de
próxima de quais movimentos sociais sofreram coerção.
conseguir influências nos meios operários e rurais,
Foram estudados 695 processos referentes à repressão
através do MEB (Movimento de Educação de Base) e da
política realizada pelos movimentos da situação, deste
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Já
total de inquéritos encontrados são citados 7.367
em 1964, essa organização sofre com as prisões e os
nomes de pessoas envolvidas.
exílios de seus líderes, fato que aconteceu com quase todos partidos oposicionistas do período.
Entre
A referida documentação, em nosso estudo, ressalta as grandes diferenças enfrentadas pela
1965 e 1967, ocorre no partido um grande debate
esquerda no Brasil, que não conseguiam se unir, e
ideológico, pois a organização caminhava para a
enquanto a esquerda se fragmentava em diversos
adoção do marxismo e essa nova linha iria gerar
partidos, a direita pragmática se mantinha “unida”, fato que culminou com o golpe Civil-Militar. Essas dissidências partidárias acabaram dividindo as forças
22
O Maoísmo é um conjunto de ideais políticos e econômicos, defendidos por Mao Tse-tung, inspirado na teoria marxista-leninista, e que propôs reformulações adaptadas à China. A luta comunista na China se desenvolveu no campo, a Guerrilha ocorreu através de uma insurreição do Campesinato. 23 Ação Popular.
24
O marxismo pregava a adoração ao líder, a um país ateísta, fugindo dos padrões cristãos. 25 Alguns Líderes da AP juntaram forças com o PC do B em prol de acabar com as falácias do Regime, mas um setor comandado por Jair Ferreira de Sá e Paulo Stuart Wright mantiveram a estrutura da AP como independentes.
G N A R U S | 40 das esquerdas, possibilitando aos militares um controle maior sobre elas.
Bruno Capalupo: É graduado em História pelas Faculdades Integradas Simonsen, e pós-graduando em História do Brasil Contemporâneo pela Universidade Estácio de Sá.
Para saber mais leia: