FETESSESC 40 anos - Quatro décadas de lutas e resistência no movimento sindical

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Expediente FETESSESC - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO ESTADO DE SANTA CATARINA Diretoria efetiva Presidente: Cleber Ricardo da Silva Cândido Vice-presidente: Maria Salete Cross Diretora secretária: Leodália Aparecida de Souza 1º Secretário: Adair Vassoler Tesoureiro: José Carlos dos Santos. 1º Diretor Tesoureiro: José Batista Martins Estevam Diretora patrimonial: Elenara Maria Garcia Maciel Diretor de Negociação Coletiva: Jânio Silva Diretora de Negociação Sidnical: Tatiane de Castro Diretora de Saúde do Trabalhador: Edilene da Silva Ghedin Diretor de Assuntos da Área Pública: Carlos Antônio Borges da Rosa Diretora jurídica e de assuntos trabalhistas: Eliane Cristina Soster de Carli Diretor de comunicação: Bruno Alfredo Laureano Diretor para Assuntos de Gêneros, Raça, Diversidade e Juventude: Denise Matos de Freitas.

Diretoria suplente: Miraci Peres Floriano, Fábio Ramos Nunes, Clair Gallon, Márcia Aparecida Padilha Maciel, Andrea Perpetuo Maciel, Eliana Aparecida Correa de Freitas, Ivete de Santi, Fábio Belucco Camilo, Vancleia Cardoso Mendes, Carlos Alberto da Fonseca, Ivonete Henrique, Eduardo Monteiro Goulart, José Caetano Rodrigues, Sandra Mari Pescador. Conselho Fiscal efetivos: Valdeni da Silva, Reginaldo Kjelin Coelho, Nelsy Batistella. Suplentes: Vilmair B. Weirich, José Galliani Filho, Claudinéia Fregulia. Delegados representantes junto à CNTS: Fábio Ramos Nunes, Leodália Aparecida de Souza. Suplentes: Carlos Antônio Borges da Rosa e Bruno Alfredo Láureano.

Conselho editorial Jânio Silva e Tatiane de Castro Reportagem, redação e projeto gráfico Priscila dos Anjos Impressão COAN - indústria Gráfica

Acesse: www.fetessesc.com.br Endereço: Rua Feliciano Nunes Pires, 88, Centro - Florianópolis | CEP 88015-220 Telefone | Fax: 48 3222 8040

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FETESSESC 40 ANOS: UMA LINHA DO TEMPO DE LUTA, RESISTÊNCIA E CONQUISTAS

O

lhar para trás não é perder tempo ou muito

Federação continuaram cumprindo o dever de

menos retroceder, é reconhecer que o

defender melhorias das condições de trabalho. Foram

caminho traçado anteriormente construiu

elas: Florianópolis (1951), Blumenau (1971), Criciúma

a base para que possamos avançar. É com este ideal

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(1975), Lages (1976) e Joinville (1977).

que a Fetessesc lança o seu livro comemorativo de 40

Por um período de sua existência a Federação

anos de fundação. Momento de escutar quem muito

tinha como sua principal função prestar assistência

trabalhou na estruturação da entidade, de relembrar

aos

histórias que a união entre os trabalhadores

Posteriormente,

proporcionou aos dirigentes sindicais e de entender

constitucional,

os contextos políticos em que a Federação vivenciou

necessário que a Federação auxiliasse na fundação de

e de que maneira atuou como entidade representativa

outros sindicatos regionais para melhor assistir aos

dos trabalhadores da área da saúde.

trabalhadores.

trabalhadores

das

para

áreas

fazer

organizacional

inorganizadas.

cumprir e

seu

papel

político,

fez-se

Nesta publicação, o leitor poderá acompanhar quatro

Após este período foram fundados, sob assistência

décadas de atuação da Federação dos Trabalhadores

da FETESSESC, os sindicatos de Chapecó e região

em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado

(1979) Tubarão e região (1981), Itajaí e região (1982),

de Santa Catarina (Fetessesc), uma linha do tempo

Curitibanos (1989), Rio do Sul e região (1989),

de resistências e lutas que geraram conquistas aos

Sindicato São José e região (1990), Joaçaba e Região

trabalhadores da saúde de Santa Catarina. A história

(1990), Mafra e Região em (1990) e Caçador e Região

da Fetessesc organizada neste livro foi coletada não

(1992) e Concórdia (2013).

só folheando as páginas amareladas de documentos,

Tendo cumprido seu papel de organizar sindicatos

mas também ouvindo dirigentes sindicais que

por regiões, a Federação passa a exercer efetivamente

contribuíram para a construção e consolidação da

as

Federação.

trabalhadores e de apoio aos sindicatos. Atualmente,

suas

funções

políticas

em

benefícios

dos

A Fetessesc tem orgulho de ter sido fundada por

a FETESSESC atua na organização e mobilização dos

entidades sindicais da área da saúde que realizaram

trabalhadores ao realizar encontros estaduais de

em

enfrentamentos

dirigentes sindicais de trabalhadores na saúde, onde

e negociações em Santa Catarina em prol dos

são discutidos temas locais, estaduais e nacionais de

trabalhadores, e que com a organização em uma

interesse da categoria.

suas

regiões

os

primeiros

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88 98 A constituinte de 1988, a implementação do SUS e a luta por democracia e direitos trabalhistas.

Ditadura Militar, movimento sindical e a construção da FETESSESC.

1978 88 Projeto Livro.indd 6

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2008 18 A luta pelas 30 horas semanais. Ataques a democracia e a retirada de direitos dos trabalhadores.

O governo popular no Brasil e as conquistas do movimento sindical na área da saúde.

98 2008 Projeto Livro.indd 7

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Capítulo 1 DE 1978 A 1988

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FORTALECIMENTO DO MOVIMENTO SINDICAL NA ÁREA DA SAÚDE OCORRE EM TEMPOS DE CHUMBO

E

ram tempos difíceis para o sindicalismo brasileiro. Militantes sofriam com perseguições, lideranças eram aprisionadas e o forte movimento sindical formado na década de 1950 vivia uma desestruturação pós golpe civil-militar de 1964. Foi nesse cenário desolador, mas de evidente necessidade de recomposição de forças entre os trabalhadores que a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina (Fetessesc) foi fundada, no ano de 1978.

O primeiro passo para a criação da FETESSESC ocorreu no ano de 1971, com a fundação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Blumenau. O então funcionário do Hospital de Santo Antônio, Gercino Evaristo, procurou trabalhadores em saúde dos três hospitais da cidade, com o objetivo de articular forças e criar naquele ano o sindicato. Encontrou na conversa com os trabalhadores as mesmas dificuldades que enfrentava como chefe de pessoal do hospital. Foi neste cargo que presenciou as perdas trabalhistas produzidas pela falta de representação dos trabalhadores da saúde.

Os governos do golpe civil-militar impuseram diversas medidas nas esferas da vida sindical, com o objetivo de controlar as ações dos sindicatos. Foram criadas regras que restringiam a participação no meio sindical. Os candidatos a diretoria de entidades eram avaliados pelo Ministério do Trabalho. Também era o Ministério que fornecia um estatuto padrão para os sindicatos.

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FETESSESC 40 ANOS: A CONSTRUÇÃO Naquele período, grande parte dos trabalhadores em serviços de saúde catarinenses não possuía representação regional. O Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região era a única entidade de classe da área da saúde vigente no estado. O sindicato foi fundado em 26 de setembro de 1951 por Celsa Machado Lemfers, funcionária do Hospital de Caridade. Após a criação do sindicato em Blumenau em 1971, marcada pela abertura de um maior diálogo entre trabalhadores da saúde no estado, se percebeu a necessidade de uma representação que debatesse os interesses dos trabalhadores em serviços de saúde de forma integrada e estadualizada. Os diretores dos sindicatos catarinenses tiveram contato com esse tipo de representação no Rio de Janeiro, por meio da Federação dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde que até a década de 70 era a única entidade representativa de trabalhadores da saúde em nível nacional, na época filiada à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio. Até 1973, o sindicato de Blumenau foi filiado à Federação Nacional. Nascer em meio a repressão ideológica, fez com que tanto os sindicatos catarinenses, quanto a FETESSESC fossem formalizados, no Ministério do Trabalho, por meio de um estatuto padrão produzido pelo governo militar, onde era apenas possível completá-lo com dados objetivos, como nome e endereço. Contudo, foi transcendendo o documento,

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em um movimento de resistência ao regime, que as entidades de classe criadas durante a ditadura puderam cumprir um papel necessário na luta por garantia de direitos e melhores condições de trabalho. Em 1974, uma articulação entre os sindicatos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul criou a Federação Interestadual dos Trabalhadores da Saúde. O objetivo era fortalecer os sindicatos da área da saúde no sul do país. A união aproximou o diálogo entre os sindicatos da região sul, para que pudessem focar em pautas específicas dos estados. A participação dos sindicatos catarinenses na diretoria da Federação Interestadual foi estratégica para a captação de recursos com o objetivo de mobilizar os trabalhadores e fomentar o movimento sindical por meio de criação de sindicatos em todo o estado. Entre 74 e 78 foram criados os sindicatos de Criciúma (1975), Lages (1976) e Joinville (1977), totalizando cinco sindicatos de trabalhadores na área da Saúde em Santa Catarina, realidade que permitia legalmente a fundação de uma Federação no estado. Neste contexto de reconstrução do movimento sindical em pleno golpe militar, e de construção de uma rede de sindicatos em todo estado, que no dia 16 de dezembro de 1978 os diretores dos cinco sindicatos existentes no estado catarinense criaram a Federação dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado de Santa Catarina (FEESSESC).

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A PRIMEIRA DIRETORIA DA FETESSESC Diretoria efetiva Presidente: Gercino Evaristo Vice-presidente: José Paulo Goulart Secretário-geral: José Carlos dos Santos 1º secretário: Alcir Rogério Nunes 2º secretário: Bernardo Alfhart Tesoureiro-geral: Otemar Amaro Cordeiro 1º Tesoureiro: José Caetano Rodrigues Diretoria suplente Valdemir dos Santos Noeli Cecilia Klaus Sergio Hilário Reimer Maria Tessarolo Pacheco Aldo Ivo Schmitz Ivo Francisco Fiamoncini Zaira Antunes Pereira Conselho Fiscal efetivos Altamiro Bittencourt Alvani B. R. Velho Silvio Tironi Conselho Fiscal suplentes Oilson Luiz Machado Ivo Gieland Osnir Valvassori Delegados representantes junto à Confederação Efetivos Gercino Evaristo Otemar Amaro Cordeiro Suplentes José Paulo Goulart José Caetano Rodrigues Projeto Livro.indd 11

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Inauguração da primeira sede da FETESSESC em 1984

A

fundação da Federação dos Trabalhadores da Saúde deu-se, em 16 de dezembro de 1978, na sede social do Sindicato dos trabalhadores da Saúde de Florianópolis, localizado na rua Fernando Machado, no Centro do município. Participaram da fundação os sindicatos de Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Lages e Joinville. A primeira sigla da Federação foi FEESSESC, e correspondia ao nome Federação dos Empregados

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em Estabelecimentos de Saúde do Estado de Santa Catarina. Na primeira foto estão Gercino Evaristo, José Paulo Goulart, Maria Helena Pereira, Pedro Paulo de Souza, Oilson Luiz Machado, José Caetano Rodrigues e José Carlos dos Santos na inauguração da primeira sede da Federação em 31 de janeiro de 1984, na rua Souza França, 10, no Centro de Florianópolis. O evento contou com a presença do diretor do IADESIL no Brasil, Dr. Bruce Jay.

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LIDERANÇAS DA HISTÓRIA DA FETESSESC

Foi com perseverança de alcançar dias melhores para os trabalhadores que as lideranças que marcam a história da FETESSESC compartilharam e continuam compartilhando experiências de atuação sindical. Há 40 anos, essas lideranças sindicais eram jovens trabalhadores da área da saúde que perceberam em seus locais de trabalho as relações desiguais que os trabalhadores enfrentaram. Cada um contribuiu de acordo com suas especificidades e conhecimentos. Neste conjunto de pessoas que dedicaram suas vidas ao sindicalismo estão: José Carlos dos Santos, membro fundador da FETESSESC, que se destacou ao longo dos anos por seu trabalho organizativo perante aos ritos administrativos necessários para que ocorresse a luta por melhores condições de trabalho nos âmbitos jurídico e financeiro. Atualmente é diretor-tesoureiro da entidade. José Caetano Rodrigues que dedicou ao movimento sindical um trabalho enérgico de conscientização dos trabalhadores e de articulação política. Com grande capacidade de mobilização da categoria, por meio de sua fala didática, atuou na FETESSESC e na CNTS em momentos importantes e decisivos. É membro fundador e hoje é diretor suplente da Federação. Gercino Evaristo, primeiro presidente da FETESSESC, contribuiu com a construção da entidade com seu perfil negociador, que com sabedoria soube usar o diálogo quando necessário em prol dos direitos dos trabalhadores. Adair Vassoler que conquistou na base de trabalhadores o respeito e a confiança necessários para a luta sindical regional e nacional. Tornando-se assim uma liderança que enfrentou embates de forma vigorosa, sempre trazendo pautas e vivências de sua atuação na base para a FETESSESC e CNTS. Atualmente é 1º Secretário da Federação. Jânio Silva, sindicalista que por meio de seus conhecimentos dos direitos trabalhistas e de vivência, como trabalhador da saúde, atuou de forma ativa e presente na base de trabalhadores, debatendo, informando e conscientizando a classe trabalhadora sobre a importância da participação em lutas do movimento sindical. Na FETESSESC realizou um trabalho importante de campanhas do fortalecimento dos sindicatos por todo o estado. Atualmente é diretor de negociação coletiva da Federação. Projeto Livro.indd 13

Adair Vassoler José Carlos dos Santos

Jânio Silva

José Caetano Rodrigues

Gercino Evaristo

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ENTREVISTA GERCINO EVARISTO Primeio presidente da FETESSESC para a categoria. Com essa ascensão ocorreram represálias ao movimento sindical?

Gercino Evaristo é um dos membros fundadores da FETESSESC, e exerceu o cargo de presidente da Federação por quatro mandatos.

Como foram eram realizadas as primeiras viagens para ter o contato com a base de trabalhadores?

Eu ficava pelo menos 15 dias fora de casa para articular a criação de sindicatos nas mais variadas regiões do estado. Eu pegava um mapa, localizava os hospitais e visitava os trabalhadores, isso porque a federação é a responsável pela atuação nas regiões sem representação sindical. Após a fundação da Federação, e a atuação dos sindicatos nas regiões, como o Senhor percebeu o impacto na vida dos trabalhadores?

O trabalhador passou a reclamar, a se defender, a não aceitar. Percebi que a atuação dos sindicatos junto com a articulação da Federação iniciou um trabalho de esclarecimento dos trabalhadores quanto aos seus direitos. Não havia categoria organizada, essa organização causou um “bum” Projeto Livro.indd 14

Sim. De chefe de pessoal do hospital virei sindicalista, e assim passei a ser percebido como inimigo deles. Em uma ocasião foram emitidos dois tipos de folhas de pagamento naquele Hospital. Uma para quem era sócio do sindicato e outra para quem não era sócio. Os não sócios receberam o salário em dia, e os sócios não. Os trabalhadores foram reclamar no setor aonde eu trabalhava. Falaram para eles que se quisessem que isso não ocorresse mais, o melhor caminho era a desfiliação do sindicato, pois como rpecisavam fazer um desconte em folha para queme ra sindicalizado o salário demoraria a ser liberado. Precisei denunciar a delegacia do trabalho este episódio. Em 1983 foi realizado o 1º Encontro Estadual de Dirigentes Sindicais da FETESSESC, a entidade tinha então cinco anos de fundação. Desde então a Federação realizou 27 encontros. Qual foi o objetivo de criar este evento? Começamos a organizar os Encontros Estaduais, pois percebemos que o conhecimento e as discussões realizadas nas reuniões da Federação precisavam sem acessadas por mais pessoas. Na época fazíamos reuniões da diretoria a cada dois ou três meses, e outras somente com o Conselho de Representantes de cada sindicato, atingindo assim de 12 a 20 pessoas por reunião. Com a criação dos Encontros Estaduais pudemos compartilhar as dificuldades, as experiências e as conquistas entre os dirigentes sindicais com pelo menos 150 pessoas por evento.

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O SINDICATO QUE A DITADURA QUERIA Em plena ditadura militar, a atuação do Ministério do Trabalho perante ao movimento sindical era não só de repressão para excluir da sociedade opiniões contrárias ao regime ditatorial, como também de aproximação. De acordo com a pesquisa O sindicato que a ditadura queria havia uma articulação do governo para deslocar o foco das reivindicações salariais para a promoção de uma nova política para os trabalhadores, o que os militares nomearam como “novo trabalhismo”. Em outubro de 1977, o governo Geisel levou para Brasília 200 sindicalistas catarinenses e sul-rio-grandenses. O então presidente do sindicato de Blumenau, e que no ano seguinte seria um dos diretores fundadores da FETESSESC, Gercino Evaristo, foi um dos sindicalistas convidados para conhecer a estrutura político-administrativa localizada na capital federal. “Toda a viagem foi financiada pelo governo para vender uma imagem boa do governo para os dirigentes sindicais”, disse Gercino.

Discurso de Ernesto Geisel durante da vísita de líderes sindicais em Brasília (1977) Tenho recebido muitas delegações sindicais de diferentes Estados do Brasil e mantido, assim, um contato informal, mais íntimo, com os trabalhadores de diferentes categorias do nosso país. (...) Acho que a vinda a Brasília lhes deu uma oportunidade de um contato mais íntimo com o Ministério do Trabalho. Temos que trabalhar juntos, sem dúvida, e é preciso que o Ministério conheça mais a fundo os problemas dos sindicatos dos trabalhadores e, por sua vez, esses vejam como o Ministério atua, quais são também as suas possibilidades, qual a sua orientação, quais as previsões que nós temos para o nosso futuro.

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FETESSESC ARTICULA E CONQUISTA NOVO ENQUADRAMENTO SINDICAL Ao cumprir seu papel de criar e organizar sindicatos nas regiões catarinenses, a FETESSESC passou a exercer efetivamente as suas funções políticas em benefícios dos trabalhadores e de apoio aos sindicatos. Uma dessas primeiras ações ocorreu no final da década de 80. A Federação que já tinha uma relação política estabelecida com a Federação Nacional do Rio de Janeiro e com a Federação do Rio Grande do Sul, se uniu as demais entidades estaduais que existiam na época (São Paulo, Paraná e Minas Gerais) para reivindicar a mudança do enquadramento sindical dos trabalhadores que atuavam em hospitais, clínicas, casas de saúde e laboratórios de pesquisas e análises clínicas.

P

Gerais fossem à Brasília reivindicar a

presidentes de Federações para falar com

mudança no Ministério do Trabalho.

o Ministro do Trabalho em Brasília. Nos

foi preciso que os representantes das

O presidente da FETESSESC no final

anos seguintes continuamos vinculados

Federações de trabalhadores de Santa

doS anos 70, Gercino Evaristo, esteve

à Confederação dos trabalhadores do

Catarina, Rio de Janeiro (nacional), Rio

na reunião com o ministro Arnaldo da

comércio até criarmos a CNTS em 1991”,

Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Minas

Costa Prieto. “Nós reunimos um grupo de

relembrou Gercino.

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ara a criação do 5º Grupo Empregados

em

-

Até aquele momento os trabalhadores de serviço de saúde pertenciam ao quarto grupo, que enquadrava os trabalhadores do comércio no Artigo 577 da Consolidação das Leis Trabalhistas. A articulação das Federações conquistou a criação de um quinto grupo específico para trabalhadores em atividades de hospitalidade. A criação do quinto grupo do enquadramento sindical foi de extrema importância, pois permitiu que os Sindicatos e Federações tivessem melhores condições de negociação e de organização dos trabalhadores. Foi a partir desta distinção entre as categorias que foi possível a criação da Confederação Nacional dos Trabalhadores – CNTS, em 1991.

Hospitalidade

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CONVENÇÃO COLETIVA ESTADUALIZADA Resistência, luta e organização sempre fizeram parte dos ideais da Federação e dos sindicatos filiados. E foi com essa forma de atuação que em 1983 a FETESSESC assina a primeira Convenção Coletiva de Trabalho unificada no estado. Unindo não só o conhecimento dos dirigentes sindicais como também suas forças na negociação, a Federação garantiu melhores condições de trabalho, benefícios e direitos e um percentual de reajuste digno ao trabalhador da área da saúde em toda Santa Catarina. No começo da década de 1980, sete sindicatos de trabalhadores em estabelecimentos de de serviços de saúde já integravam à FETESSESC. A cada três meses a diretoria da entidade realizava reuniões por todo o estado afim de trocar experiências, compartilhar dificuldades e conhecimentos sobre direitos trabalhistas entre os sindicatos. Nessas reuniões foi identificada a necessidade de construir uma convenção coletiva com a contribuição dos dirigentes sindicais de cada região. A aprovação da Convenção Coletiva consolidou no estado a importância de da organização do trabalhador em todas as instâncias.

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A organização dos trabalhadores da saúde ainda era recente e apresentava seus primeiros impactos. Primeiramente aos trabalhadores que começavam a possuir maiores informações sobre direitos trabalhistas, mas também para os empregadores que perceberam que o trabalhador estava mais informado e se respaldava em uma representação forte, o sindicato. As represálias foram muitas por parte dos empregadores, de acordo com os relatos dos sindicalistas o direito de organização dos trabalhadores por muitas vezes não foi respeitado. O então presidente do sindicato de Blumenau Gercino Evaristo relata que em um dos hospitais da região foram produzidas duas folhas de pagamento por parte dos administradores da instituição. Uma folha de pagamento era para os trabalhadores sindicalizados, que só receberiam seu salário dias depois dos trabalhadores não sindicalizados. “O trabalhador passa a ser orientado a pedir desfiliação da entidade sindical para então receber o salário em dia. Eu denunciei o ocorrido à delegacia do trabalho”, explicou Gercino.

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Em 31 de outubro de 1983 assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho os sindicatos de Joinville, Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Lages e Tubarão.

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SINDICATOS DOS TRABALHADORES DA SAÚDE: HISTÓRIA DE LUTAS

N

o começo da década de 80, a informação de que havia uma

perante as condições desiguais entre profissionais e patrões,

Federação de trabalhadores incentivando e auxiliando na

como também o impacto das primeiras ações da Fetessesc

criação de sindicatos de defesa do trabalhador em serviços de

no fortalecimento do sindicalismo na área da saúde.

saúde já havia percorrido parte do estado.

Trabalhadores antes sem representação, e não organizados

Em 1983, um ônibus cheio de trabalhadores do sul do estado

viram a possibilidade de juntos lutarem por melhores condições

estacionou em frente à sede da Fetessesc, no centro de

de trabalho.

Florianópolis. Eram 40 profissionais de estabelecimentos de

Neste movimento de fomento da organização dos trabalhadores,

saúde de Tubarão que queriam uma reunião com a diretoria da

a Fetessesc auxiliou na fundação dos seguintes sindicatos:

Federação para criar um sindicato da saúde em Tubarão.

Tubarão (1981), Itajaí (1982), Chapecó (1984), Rio do Sul

Essa movimentação dos trabalhadores em saúde do estado de

(1989), Curitibanos (1989), Joaçaba (1990), Mafra (1990), São

Santa Catarina mostrou não só a percepção dos trabalhadores

José (1990) e Caçador (1992).

N

os primeiros meses de fundação da Federação o então presidente da entidade Gercino Evaristo visitou os hospitais de boa parte do estado catarinense dirigindo uma Kombi emprestada. “Em um mapa do

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nosso estado localizei todos os hospitais. Eu ficava 15 dias na estrada indo de instituição a instituição, conversava com os trabalhadores, apresentava a Federação e sua forma de atuação, e para a

administração entregava a guia de recolhimento”, relembrou Gercino Evaristo. Dessa forma a Fetessesc passou a atuar nas regiões catarinenses que até então não possuíam representação sindical.

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LINHA DO TEMPO A FUNDAÇÃO DOS SINDICATOS DA ÁREA DA SAÚDE EM SANTA CATARINA As datas representadas na linha do tempo correspondem a data de fundação da associação de cada entidade, ou a data do recebimento da carta sindical

1982 1975

1951

Florianópolis Sindicato fundador da Fetessesc

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Criciúma Sindicato fundador da Fetessesc

1977

Joinville Sindicato fundador da Fetessesc

Itajaí Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

1971

1976

1981

Blumenau Sindicato fundador da Fetessesc

Lages Sindicato fundador da Fetessesc

Tubarão Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

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1989

Curitibanos Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc (em 1998 unificou com Caçador)

m a

1989

São José Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc (em 1990 unificou com Florianópolis)

2013 1990

Mafra Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

Concórdia Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

1984

1989

1990

1992

Chapecó Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

Rio do Sul Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc (em 1996 unificou com Blumenau)

Joaçaba Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

Caçador Sindicato fundado com o auxílio da Fetessesc

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FLORIANÓPOLIS SINDICATO FUNDADOR O Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Florianópolis e Região foi fundado em 26 de setembro de 1951 por Celsa Machado de Godoy, então funcionária do Hospital de Caridade. Ela fundou inicialmente uma Associação que, dois anos depois, recebeu a carta sindical. Ao fundar a Associação, Celsa já teve uma noção da difícil empreitada quando foi entregar ao provedor do Hospital de Caridade a primeira pauta de reivindicações trabalhistas. Enfurecido, o provedor correu atrás dela e jogou a lista de reivindicações e todos os outros papéis escada abaixo. Assim começava a longa história de lutas do SindSaúde. A ata da primeira assembleia realizada pelo Sindicato, no ano de 1953, registrava o total de 82 filiados. Por sua conjuntura políticosocial, a década de 90 foi especialmente frutífera na luta contra a opressão dos patrões. Foram realizadas nove greves,

que marcaram definitivamente o aspecto combativo desta categoria de batalhadores. Apesar das expressivas batalhas da década de 90, porém, a história de lutas do SindSaúde começa muito antes, já no regime militar, quando funcionava de forma quase clandestina, permanecendo “engavetado” por longos períodos. Até meados da década de 80, o SindSaúde funcionava de maneira quase itinerante, com reuniões sendo realizadas em locais provisórios. Já naquela década, a sede foi instalada numa sala alugada na rua Anita Garibaldi, Centro de Florianópolis. De lá, transferiu-se, em fevereiro de 1986, para sua atual sede, no número 77 da rua Frei Evaristo, também no Centro da Capital. O SindSaúde funcionaria por ainda alguns anos numa modesta casa de madeira, até que, em 11 de junho de 1993, foi inaugurada a nova sede. Além dessa sede, o sindicato conta com subsedes em Joinville e Lages.

Celsa Machado Lemfers fundadora do SindSaúde

Posse da diretoria do Sindicato de Florianópolis em 1998

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BLUMENAU SINDICATO FUNDADOR O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Blumenau foi criado em 17 de setembro de 1971, primeiramente denominado de Associação Profissional dos Enfermeiros e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Blumenau e após o aval do Ministério de Estado dos Negócios do Trabalho adotou o nome: Sindicato dos Enfermeiros e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Blumenau. Foram eleitos para presidir a Associação, o Presidente: Gercino Evaristo, Vice Presidente: Eduardo Prokrywiecki, Secretário: João Alberto Schimit Gottfried, Vice Secretário: Celso Metzner, Tesoureiro: Mário Pereira dos Santos, Vice Tesoureiro: Geraldo Thomsen, Conselho Fiscal Efetivo: José Mafra, Afonso Heimann, Pedro Valdir dos Santos, Conselho Fiscal Suplentes: José Damásio, Joaquim

Posse da diretoria do Sindciato de Blumenau em 1997

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Peres Gonçalves, Almira Maria Stinghen. Em 4 de Setembro de 1974 a portaria ministerial nº 3.311 alterou a denominação do Sindicato para Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde. Em 10 de Fevereiro de 1982 foi alterada a denominação para Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Blumenau, esta alteração foi aprovada pelo Ministério de Estado do Trabalho no dia 07 de Agosto de 1984. Em Reunião da Diretoria Efetiva realizada no dia 08 de abril de 1998, foi aprovado por unanimidade que o sócio número 01, o Sr. Gercino Evaristo, fosse declarado sócio benemérito e vitalício e Presidente de Honra deste Sindicato.

Posse da diretoria do Sindicato de Blumenau em 2017

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CRICIÚMA SINDICATO FUNDADOR E FILIADO

Inauguração da nova sede do sindicato em 2015

Greve dos trabalhadores do Hospital São Marcos em 2016

No dia 26 de setembro de 1975, no auditório do Hospital São José, de Criciúma, com a presença de 19 companheiros, foi fundado a Associação Profissional dos Enfermeiros e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Criciúma, posteriormente alterado para Associação Profissional dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Criciúma. Em 21 de novembro de 1977 foi reconhecida e assinada a Carta Sindical com a denominação de Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas e Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Criciúma. Em agosto de 1984 com a criação do 5º grupo do enquadramento sindical o sindicato passou a denominar-se Sindicato

dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Criciúma. O SindiSaúde de Criciúma e região representa um importante elo do expressivo movimento sindical do sul de Santa Catarina, pela sua significativa história, mas principalmente pela perseverança e luta das diretorias da última década. O Sindisaúde se orgulha, pois recebe dos trabalhadores da área da saúde o reconhecimento de seu trabalho sindical. Essa organização permitiu a realização de diversas greves e mobilizações de luta contra retirada de direitos na região. Neste atual cenário de precarização do trabalho, o sindicato continua junto aos trabalhadores fazendo a disputa contra a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, a PEC 55, a Terceirização e outros mecanismos de retirada dos direitos.

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LAGES SINDICATO FUNDADOR xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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JOINVILLE SINDICATO FUNDADOR Em 10 de agosto de 1977 foi criada a Associação dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Joinville. No dia 9 de novembro de 1978, o então Ministro do Trabalho Murilo Macedo, concedeu a Carta Sindical e mudou o nome de Associação para Sindicato. A partir daí

os idealizadores do Sindicato começaram a organizar a entidade que desde então vem atuando na defesa dos trabalhadores e na luta por melhores condições de trabalho . Um dos fundadores do sindicato, da FETESSESC e da CNTS, José Caetano Rodrigues, ficou à frente do sindicato até 1988.

MAFRA SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mafra e região foi fundado em 1990, e atualmente representa os trabalhadores da área da saúde de 12 municípios catarinenses: Mafra, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Canoinhas, Campo Alegre, Itaiópolis,

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Papanduva, Monte Castelo, Major Vieira, Três Barras, Irineópolis e Porto União. O sindicato reconhece a sua atuação como de extrema importância para associados e toda a categoria, desde a defesa que realiza das pautas dos trabalhadores em negociações até no trabalho de informar a categoria.

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TUBARÃO SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC E FILIADO O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Tubarão foi fundado em 3 de março de 1981, com o nome de Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde de Tubarão, e reconhecido oficialmente pelo Ministério do Trabalho em 21 de dezembro de 1983. Em 2 de julho de 2001 promoveu a reforma estatutária por deliberação da Assembleia Geral Extraordinária passando a denominarse Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Tubarão e Região. O Sindicato tem orgulho de reconhecer que nas lutas e nos percalços esteve sempre ao lado dos trabalhadores. Na região

Sindicato em mobilização contra as reformas Projeto Livro.indd 26

iniciamos greves por falta de pagamento de salários e de décimo terceiro, amparamos trabalhadores com nossa assessoria jurídica em lutas que precisaram ser conquistadas na justiça por negligência de empregadores que se recusaram a fornecer direitos básicos e previstos nas leis trabalhistas e negociamos melhores salários e condições de trabalho. Sobrevivemos juntos, unidos. Mostramos que não estamos sozinhos. O Sindicato é a entidade que representa os trabalhadores, e que luta para garantir os direitos conquistados ao longo dos tempos. Atualmente, vivenciamos um cenário político preocupante, nos posicionamos ao lado dos trabalhadores na luta contra projetos como a PEC 55, a Terceirização, a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência.

Eleição da nova diretoria do sindicato em 2015 31/10/2018 11:55:47


ITAJAÍ SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC E FILIADO

Dirigentes sindicais e funcionários do SEESSI na sede do sindicato O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Itajaí e Região, fundado em 1982, realiza um trabalho importante de defesa e luta de direitos trabalhistas da categoria. Para o SEESSI, é essencial a existência de uma entidade que busque defender os trabalhadores e organizar mobilizações para a conquista de melhores reajustes e direitos para os trabalhadores. Nesta luta, denunciamos más condições de trabalho, informamos os trabalhadores de seus direitos, O SEESSI se orgulha de fazer parte da história de resistência e luta da FETESSESC. Nessas quatro décadas, o sindicato apostou no fortalecimento da entidade estadual. Conquistas como o Piso Estadual

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Diretoria no 26º Encontro Estadual

marcam o legado do trabalho da entidade estadual para os trabalhadores da saúde. O Sindicato acredita que quando a categoria está articulada regionalmente, é possível conquistar ainda mais benefícios para todos os trabalhadores. A Fetessesc executa suas ações de forma estratégica na representação dos sindicatos de trabalhadores de serviços de saúde de Santa Catarina. O encontro entre os dirigentes sindicais de todo o estado nas reuniões e eventos da FETESSESC promovem um rico debate e o compartilhamento de experiências sindicais, assim como na chegada de soluções conjuntas para os problemas complexos que enfrentamos no cotidiano de dirigente sindical.

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CHAPECÓ SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC E FILIADO Em 13 de Novembro de 1984 nasce o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Chapecó e Região – SITESSCH iniciando sua atuação na busca por segurança e dignidade para uma classe que, independentemente da hora do dia ou da noite, dedica os seus serviços para a vida do ser humano. Em mais de três décadas de atuação as lutas foram muitas. Os movimentos de greve foram marcantes. Em 1989 ocorreu a primeira greve geral convocada pela Central Única dos Trabalhadores que levou os trabalhadores do Hospital Regional do Oeste e o extinto Hospital Santo Antônio a entrarem na luta e reivindicar melhores condições de trabalho e de salários. Depois de 10 dias de acampamento e de negociações com o sindicato patronal, os trabalhadores puderam comemorar uma histórica vitória. Após 21 anos de sindicato, com o objetivo de proporcionar um atendimento com qualidade ao trabalhador, em 2005 a diretoria do SITESSCH concluiu a construção de sua sede própria. Inaugurado em 2006, o prédio localizado na Rua Mônaco no bairro Passo dos Fortes, em Chapecó, abriu suas portas aos trabalhadores.

Em 2010 o Sindicato abriu subsedes em São Miguel do Oeste, Xanxerê e Concórdia. Em 2014, os reflexos do movimento de greve de 2013 continuaram nas negociações quando a entidade sindical conquistou um dos maiores percentuais de reajuste salarial para a categoria, que variou de 7% a 35%. Nos últimos quatro anos, com a instabilidade no cenário político, social e econômico do país cada vez mais acentuada, a diretoria do Sindicato nunca se omitiu em enfrentar as situações negativas que surgiram. Participou de todos os importantes atos de mobilização e levou sempre a bandeira da união, da democracia e da valorização do trabalho a todos os lugares. Juntamente com a FETESSESC, CNTS e demais organizações enfatizou a defesa dos direitos dos trabalhadores lutando contra a reforma trabalhista, contra a reforma da previdência, contra o congelamento dos investimentos por 20 anos em diversas áreas essenciais à vida dos brasileiros, contra a terceirização e outras afrontas à classe trabalhadora.

Diretoria de Chapecó em campanha salarial

Diretoria do sindicato no 26º Encontro Estadual da FETESSESC

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CAÇADOR SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC E FILIADO O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Serviços de Saúde e Seguridade Social Público e Privado de Caçador e região foi criado em 1998 em um congresso que unificou os Sindicatos da Saúde de Caçador (criado em 1992) e o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde de Curitibanos (criado em 1989). A entidade da cidade de Curitibanos foi fundada em 27 de abril de 1989 e reconhecida em 18 de fevereiro de 1991 e teve como primeira presidente Maria Lenir Fogaça. A entidade sindical de Caçador fundada em 1º de março de 1992 e reconhecida em 4 de setembro de 1992 teve Gilmar Jorge Fernandes como primeiro. O Sindicato de classe e categoria, independente, defensor dos direitos trabalhistas e das lutas coletivas. Em 2005 após a renúncia do presidente do sindicato, Leodália Aparecida de Souza na ocasião ocupante do cargo de vice-presidente, exerceu o mandato até ser eleita como presidente para as gestões de 2007 a 2011. Com intensas campanhas em todos os locais

de trabalho as filiações foram ampliadas, houve enfrentamento e superação dos problemas, que fortaleceram o engajamento, a persistência e trabalho intenso na defesa desta categoria. Em setembro de 2015 ocorreu nova eleição para a diretoria, a qual foi reeleita com 93% de aprovação da categoria e renovação de 50% dos componentes da chapa. Leodália Aparecida de Souza foi reeleita para o cargo de presidente do sindicato. O sindicato de Caçador e região é reconhecido em toda região pela atuação e pelas conquistas estendidas a todos os trabalhadores e trabalhadoras representados na base. Os desafios que esta direção assume é lutar pela redução da Jornada de Trabalho, melhores salários, valorização da mulher, fortalecer a luta pelas políticas públicas e como já é histórico buscar sempre as melhores condições de trabalho. Atualmente com o ataque aos direitos trabalhista o Sindsaúde segue mostrando aos trabalhadores que luta contra todo o tipo de proposta que venha prejudicá-los.

Posse da atual diretoria de Caçador em 2015

Diretoria do sindicato no 27º Encontro Estadual da FETESSESC

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JOAÇABA SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC E FILIADO

Diretoria participa do 26º Encontro da Fetessesc

Cerimônia de posse da atual diretoria no dia 31 de março 2016

O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Vale do Rio do Peixe foi fundado em 1990, com auxílio da FETESSESC. Desde então a entidade realiza um necessário trabalho de representação dos trabalhadores na região, e uma importante articulação com a Federação dos Trabalhadores da Saúde na defesa e na luta pelos direitos dos trabalhadores da saúde. O sindicato reconhece a participação da FETESSESC na realização de eventos que promovam a formações de dirigentes sindicais. Os diretores do Sindicato do Vale do Rio do Peixe participaram de cursos sobre homologação de rescisão de contrato de trabalho e de formação jurídica no I Encontro Jurídico da Fetessesc realizado em Itajaí. A entidade também vem participando dos Encontros Estaduais de Dirigentes Sindicais Solenidade de posse do Sindicato em 2017

em Santa Catarina. Em 2018, uma pesquisa realizada pelo Instituto Delta de Pesquisas classificou o SindSaúde de Joaçaba como uma entidade que possui atendimento de qualidade e reconhecimento pela indicação pública e bons serviços prestados a comunidade e aos trabalhadores representados. De acordo com os dados, 41% dos trabalhadores classificam como excelente a atuação do sindicato. Para a atual presidente do SindSaúde, Antônia Fatima Gab, o histórico do sindicato e da Federação auxiliam para confirmar a credibilidade dos trabalhadores da área da saúde nas entidades sindicais que as representam. “É importante resgatar a história das entidades sindicais da área da saúde para continuar fazendo um trabalho que é reconhecido pela classe trabalhadora”, disse Antônia Gab. Diretoria do sindicato no 26º Encontro Estadual da FETESSESC

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CONCÓRDIA SINDICATO FUNDADO PELA FETESSESC E FILIADO O SindiSaúde de Concórdia e região foi fundado em 8 de fevereiro de 2013, com auxílio da FETESSESC, e desde então desenvolve um trabalho necessário de luta e organização dos trabalhadores de oito municípios catarinenses em torno das pautas de valorização do trabalhador e de defesa e ampliação de direitos da categoria, assumindo assim na sua região de atuação a base de trabalhadores que antes pertencia ao Sindicato de Chapecó. A entidade reconhece a importância de participar de forma ativa das atividades realizadas pela FETESSESC e pela CNTS, para melhor capacitar os dirigentes sindicais para o trabalho feito na base. E também para potencializar lutas estaduais e nacionais dos trabalhadores da saúde. Os cursos, seminários e encontros estaduais acrescentaram e muito os conhecimentos dos dirigentes sindicais do SindiSaúde. Da mesma forma que o movimento sindical lutou na linha de frente contra o autoritarismo, o sindicato considera importante, em um

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momento como este de retirada de direitos, que continue se posicionando e participando de mobilizações em prol dos direitos dos trabalhadores da área da saúde. Por isso que o SindiSaúde esteve presente em mobilizações contra as Reformas Trabalhista e Previdênciária, além de ser combatente contra a precarização do trabalho. O sindicato acredita na força da união dos trabalhadores da saúde, e no compromisso dos dirigentes e do movimento sindical estadual e nacional da área da saúde para continuar realizando seu trabalho significativo em Concórdia e região.

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Capítulo 2 DE 1988 A 1998

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O

s ataques aos direitos dos trabalhadores e a luta do movimento sindical durante o regime de exceção no país não inibiu a organização dos trabalhadores em Sindicatos, Federações e Confederações. A resistência e o trabalho da Fetessesc durante sua primeira década de existência são evidências de que a luta por condições de trabalho dignas persistiu perante as perseguições da ditadura militar. O momento político não só deixou latente a característica de resistência do movimento sindical, como também a ampliação das pautas defendidas pelos trabalhadores organizados. Desta forma, o movimento sindical e o social participaram ativamente dos processos de redemocratização e construção de uma nova Constituição Federal após o fim do governo militar (1985). O resultado foi uma Constituição Federal pautada por princípios sociais e humanos, que ampliou os direitos dos trabalhadores.

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A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 A Constituição Federal de 1988 instituiu a liberdade de associação coletiva dos trabalhadores de forma desvinculada à autorização do estado, diferente do método de controle e repressão dos governos militares entre 1964 e 1985. Também foi na atual carta magna que foi garantido o direito de greve aos trabalhadores. É neste cenário que se constrói e se consolida o Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1986, já na Nova República, a sociedade civil e organizada esteve mobilizada para representar os diversos segmentos na 8ª Conferência Nacional da Saúde. No relatório final da conferência foi proposta a implementação do SUS, e o documento foi utilizado como base para a elaboração do capítulo da Constituição Federal de 1988 que garante o acesso à saúde para todos os brasileiros. Portanto a criação do SUS foi o resultado da organização dos Movimentos Sindical, Social e pela Reforma Sanitária. A partir da 8ª Conferência também foi instituída a garantia de participação da comunidade e dos trabalhadores nas conferências e conselhos de saúde. Desde então a Federação dos Trabalhadores de Santa Catarina representada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS) participa ativamente deste espaço. 31/10/2018 11:55:57


O PLANO VERÃO E A GREVE GERAL DE DE 1989 A ditadura militar deixou de herança para a classe trabalhadora uma profunda instabilidade econômica, consequência de políticas adotadas para a redução do papel do Estado. Nos meados dos anos 1980, era o trabalhador que sentia na pele de um período caracterizado por economistas de “a década perdida”. Na tentativa de recuperar a economia do país baixando a inflação, o governo de José Sarney lançou o Plano Verão em 1989, que além de outras medidas, implementou o congelamento de salários. Os pacotes econômicos lançados entre 83 e 89 impuseram sacrifícios à classe trabalhadora, e foram rejeitados pelo movimento sindical

e pelos trabalhadores, pois representavam o achatamento do poder aquisitivo do trabalhador e piores condições de vida. Em 1989, após três pacotes econômicos contra os trabalhadores o movimento sindical liderado pela Central Única dos Trabalhadores, a CGT e a Corrente Sindical Classista mobilizou uma greve geral histórica contrária ao Plano Verão. O movimento de greve teve impacto na maioria dos estados brasileiros. Em Santa Catarina não foi diferente. A FETESSESC se posicionou contra os pacotes do governo Sarney e mobilizou os Sindicatos de trabalhadores da área da saúde do estado para a realização da greve.

A primeira greve geral ocorreu em julho de 1983 contra o arrocho salarial e mobilizou entre 2 e 3 milhões de trabalhadores. A segunda greve geral, em dezembro de 1986, contra o Plano Cruzado II e o pagamento da dívida externa, contou com a participação de 10 milhões de trabalhadores. Em agosto de 1987, a greve geral protestou contra o Plano Bresser, com um nível de mobilização similar ao do ano anterior. A greve geral de março de 1989, que protestava contra o Plano Verão, foi articulada pela CUT, a CGT e a Corrente Sindical Classista e envolveu cerca de 20 milhões de trabalhadores, superando em muito o número de trabalhadores das greves gerais anteriores. Enquanto as greves gerais até então tinham duração de apenas um dia, a greve de 1989 teve a duração de dois dias. Fonte: CUT Projeto Livro.indd 35

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A

FETESSESC exerceu o papel essencial de organização das mobilizações contra o Plano Verão em Santa Catarina. O boletim informativo publicado e distribuído pela FETESSESC em 1989, dá destaque para as perdas salariais sofridas pelos trabalhadores da área da saúde em virtude da implementação do Plano Verão e mostra que a Federação também mobilizou os trabalhadores da saúde em uma greve entre 10 de maio a 25 de maio de 1989. Trecho do informativo: Com o advento do Plano Verão, editado em 14 de janeiro de 1989, nossos salários já minguados, sofreram significativa redução. Pagamos somente no mês de janeiro de 1989, uma inflação de 70,28%, e ao chegarmos em 30 de abril, o poder de compra dos nossos salários, já era inferior a metade do que recebíamos em novembro de 1988. A Federação e seus sindicatos filiados: Florianópolis, Joinville e Lages, em nenhum momento mediram esforços, objetivando recompor nossas perdas salariais. A intransigência e insensibilidade dos patrões foram as causas do impasse nas negociações, e a consequente paralisação das atividades dos trabalhadores. O alto grau de consciência e autoconfiança dos companheiros no período correspondente ao movimento grevista, resultou em seu contexto geral, na conquista parcial das nossas reivindicações.

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Boletim Informativo da FETESSESC publicado em maio de 1989 Projeto Livro.indd 37

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Nos dias 15 e 16 de março de 1989 o jornal Diário Catarinense publicou os atos e as paralisações da Greve Geral realizada pelos trabalhadores em todo o Brasil Projeto Livro.indd 38

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Registros fotográficos de greves mobilizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Chapecó e Região no oeste do estado de Santa Catarina nas décadas de 1980 e 1990. O Sindicato foi criado em 1984 com auxílio da FETESSESC

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ENTREVISTA JÂNIO SILVA Diretor de negociação coletiva da FETESSESC para a organização da categoria. E é nesses casos que é preciso trabalhar muito bem a maneira de sair de uma greve com o trabalhador. É preciso mostrar que ele conquistou respeito do empregador e da sociedade.

Jânio Silva foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde por 5 mandatos não consectivos, vice-presidente e presidente da Fetessesc e vicepresidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde. Atualmente é diretor adjunto de finanças da CNTS e representante da entidade na Mesa Nacional de Negociação permanente do SUS.

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Em uma negociação. Qual o momento de entrar em greve? A greve é um elemento crucial no processo de negociação. Mas sempre entendi que a greve é última saída para quando não se tem mais perspectiva de negociação. A greve tem que ser encarada como um processo político e educativo do sindicato junto ao trabalhador. É um momento complicado que pode ser vivenciado pelo trabalhador de uma forma que mostre a ele que ele tem sim o poder de negociar com o empregador. Uma greve vitoriosa para os trabalhadores é somente quando há um ganho monetário? Na minha avaliação não. É claro que todo movimento de greve se inicia visando a conquista das pautas reivindicadas. Entretanto muitas greves se finalizam com um resultado financeiro não tão satisfatório, mas um resultado político importante

O Senhor esteve por 5 mandatos como presidente do SindSaúde de Florianópolis. Naquele período (1989-2004) quais foram os movimentos memoráveis de greve? Uma greve marcante para mim foi feita no Hospital de Caridade. Ficamos 13 dias em greve. Esse movimento causou um prejuízo à administração do hospital, que no final precisou voltar atrás, e acatar as reivindicações do sindicato e dos trabalhadores. No setor público tivemos uma greve que saímos sem conquista alguma. Foi preciso negociar o retorno para o local de trabalho sem punição. Esse pode ser um momento muito desgastante para o trabalhador que esteve na luta. Naquela ocasião conseguimos finalizar a greve sem punição aos trabalhadores. O movimento sindical passa por um momento de reestruturação. Qual a conduta que se deve tomar para garantir que os trabalhadores continuem com uma representação digna? A nível nacional o movimento sindical não é respeitado. É tempo de criar uma nova forma de trabalhar a organização sindical. Com certeza essa nova forma de agir dos sindicalistas passa por um trabalho ostensivo na base. Acredito que as redes sociais e todas as ferramentas que nos proporcionam para uma comunicação com o trabalhador são importantes e muito válidas. Todavia, eu ainda acredito que o carro-chefe da ação sindical é o contato olho no olho com o trabalhador. 31/10/2018 11:56:06


Assembleia do SindSaúde de Florianópolis nos anos 90 realizada em frente ao HEMOSC Projeto Livro.indd 41

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Registros de greves dos Sindicatos dos Trabalhadores de Curitibanos nos anos 90 e da participação da FETESSESC nas mobilizações

O então dirigente sindical e diretor da FETESSESC, José Caetano Rodrigues em assembleia com a base de trabalhadores de Caçador. Os trabalhadores protestavam na época pela falta de pagamento de seus salários no governo de Paulo Afonso

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CNTS: A CONSTRUÇÃO A história de luta em defesa da saúde, do trabalho e da democracia da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde teve início no dia 21 de dezembro de 1991, no 1º Encontro Nacional das Entidades Sindicais realizado em São Paulo. A sociedade experimentava um momento caracterizado pela intensificação de lutas na defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e da garantia de direitos básicos para a população, como saúde e educação. Neste contexto, o consenso para a construção de uma representação nacional dos trabalhadores da saúde ocorreu entre, aproximadamente, 50 sindicatos e sete federações estaduais. A FETESSESC foi uma das entidades estaduais que participou deste processo pioneiro de atuação nacional do movimento sindical dos trabalhadores da área da saúde. A determinação para a criação da CNTS esteve sempre presente entre os diretores da Federação, que compreendiam a importância de ampliar a atuação da entidade a fim de fortalecer a organização sindical e assim conquistar direitos para os trabalhadores. Os diretores da FETESSESC que formaram a primeira diretoria da CNTS (1991-1996) foram: José Caetano Rodrigues, Maria Leni

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Fogaça, Ingo Ehlert, Julio Cesar Fogaça e Sidney José Gomes Bettú. Naquele primeiro momento a CNTS tinha como principais objetivos organizar e mobilizar os trabalhadores da saúde na luta pela jornada de 30 horas, recuperação das perdas salariais, pisos por funções, assistência médica gratuita para profissionais e familiares, participação efetiva dos trabalhadores em todos os movimentos reivindicatórios da saúde, participação dos trabalhadores no lucro das empresas, contra as mudanças na Previdência Social e pela aposentadoria especial e regulamentação profissional. Ao longo dos seus 27 anos de atuação, completados em 2018, a CNTS conquistou espaços fundamentais na representação política junto às instituições governamentais e também em movimentos e atividades com outras entidades sindicais e de classe. Atualmente a entidade nacional defende bandeiras que visam a qualidade dos serviços públicos de saúde, com respeito aos princípios da integralidade e universalidade previstos no SUS, por jornada e condições dignas de trabalho, pela valorização e o respeito ao trabalhador e por políticas públicas que assegurem a justiça social.

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1º Encontro Nacional das Entidades Sindicais realizado em Peruíbe (SP) em 21 de dezembro de 1991

Solenidade de posse da segunda diretoria da CNTS em abril de 1997. 1º Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais Trabalhadores na saúde realizado em 1995 que reuniu dirigentes das federações fundadoras em São Paulo no ano de 1995 Projeto Livro.indd 44

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AMPLIAÇÃO DAS LUTAS DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

A

representação nacional, com a criação da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, ampliou a atuação da FETESSESC na mobilização política pelas pautas e bandeiras de lutas defendidas pela entidade. Os diretores da FETESSESC estiveram presentes em todas as formações de diretorias da CNTS, representando e defendendo os direitos dos trabalhadores da saúde do estado de Santa Catarina e dos direitos básicos de toda a população. A defesa do piso salarial nacional, do Sistema Único de Saúde (SUS) de políticas para a promoção de saúde e segurança no trabalho, do combate à terceirização na saúde e da luta pelas 30 horas foram algumas das pautas reivindicadas juntamente à CNTS.

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CONQUISTAS PELA SAÚDE DO TRABALHADOR

Nos anos 90, a FETESSESC participou ativamente de um inédito movimento para a construção de uma política de saúde do trabalhador. A II Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador foi decisiva para a implementação de políticas públicas que dispusessem sobre a saúde do trabalhador. Foi na II Conferência que houve o entendimento que as ações de saúde do trabalhador deveriam ser de responsabilidade do SUS, já que o princípio fundamental do SUS, expresso no Artigo 196 da Constituição Federal, estabelece que “a saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Em Santa Catarina, a aprovação de dois projetos de lei se destacam. Em 1993 foi aprovada a Lei Complementar nº 93, que incorporava a aposentadoria dos servidores públicos a gratificação de insalubridade. Em 1996, o decreto nº 1.456 ampliou a assistência aos servidores públicos que sofrerem acidentes de trabalho ou desenvolverem doença profissional. Ambos projetos são resultado de lutas travadas pela Federação.

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“DEPOIS DE ESCALAR UMA GRANDE MONTANHA SE DESCOBRE QUE EXISTEM MUITAS OUTRAS MONTANHAS PARA ESCALAR” Nelson Mandela

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Capítulo 3 DE 1998 A 2008

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SINDICATOS, FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO: ARTICULAÇÃO POLÍTICA PARA A GARANTIA DE DIREITOS DOS TRABALHADORES O pioneirismo na busca por melhores condições de trabalho

um atendimento de melhor qualidade para a população

para os trabalhadores que atuam em serviços de saúde rege

brasileira.

o trabalho da FETESSESC nesses 40 anos. Nas duas primeiras

A FETESSESC faz parte e também é responsável pela construção

décadas a Federação realizou um trabalho pioneiro no

de uma estrutura de lutas que combate o ensino a distância

movimento sindical, para tornar possível a organização de

na Assembleia Legislativa catarinense e nacionalmente, que

uma articulação entre sindicatos, Federação e Confederação.

debate assédio moral no local de trabalho, que luta pela saúde

Esse esforço se fez necessário a partir de um princípio coletivo

do trabalhador e que garante dignidade aos trabalhadores a

de luta que garanta direitos para toda a classe trabalhadora.

partir da luta por direitos básicos.

Para a FETESSESC quando se ergue bandeiras de defesa dos

A participação da FETESSESC em Audiências Públicas,

trabalhadores da saúde, também se está lutando por todos

Seminários, Conferências de Saúde nacionais e estaduais é

os trabalhadores. Quando a entidade realiza ações em defesa

realizada para que a defesa dos direitos dos trabalhadores se

do Sistema Único de Saúde (SUS), está também defendendo

transforme na defesa da saúde como direito básico a todos.

As Conferências de Saúde sempre foram fundamentais para a democratização do setor. Em 1986 foi realizada a histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, cujo relatório final serviu como subsídio para os deputados constituintes elaborarem o artigo 196 da Constituição Federal - “Da Saúde”. A partir da promulgação da Constituição, em 1988, a saúde ganhou rumos diferentes com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 28 de dezembro de 1990, a Lei n.° 8.142 instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde, instâncias de Controle Social. A FETESSESC entende que a participação do movimento sindical nas Conferências de Saúde é fundamental, pois considera esse um espaço importante para trazer as reivindicações dos trabalhadores. Desta forma a FETESSESC, por meio da CNTS, se fez presente como entidade representativa dos trabalhadores em Conferências nos últimos 20 anos. Fonte: Conselho Nacional de Saúde.

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1º Seminário internacional sobre o trabalho na enfermagem (2003)

11ª Conferência Nacional de Saúde de 15 a 19 de dezembro de 2000 em Brasília (DF)

2ª Plenária regional de Conselhos de Saúde em 2001 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador: “trabalhar, sim! adoecer, não!” (2005) II Encontro Nacional da mesa do SUS, em 2014

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7ª Conferência Estadual de Saúde (2015)

3ª Conferência Nacional de de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde realizada em 15 a 18 de março de 2006, em Brasília

2º Encontro Nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores (2010)

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13ª Conferência Nacional de Saúde (2007)

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ENTREVISTA Adair Vassoler Primeiro secretário da FETESSESC Nas duas primeiras décadas de atuação da FETESSESC participavam da entidade diretores com muitos anos de experiência no movimento sindical na área da saúde. Estavam presentes como representantes dos trabalhadores em nível estadual e depois, com a criação a CNTS, em nível nacional, dirigentes sindicais que a partir de um vasto conhecimento disputavam a forma que deveriam ser feitos os posicionamentos políticos e como deveria ocorrer a atuação da entidade. Após essas duas décadas ocorreu uma renovação necessária no movimento, o que contribuiu muito para os novos rumos da Federação e dos sindicatos.

Adair Vassoler é diretor do sindicato de Chapecó, entidade ao qual se dedica desde a primeira formação de diretoria em 1984. O sindicalista já exerceu o cargo de presidente e vice-presidente da Federação e atualmente é tesoureiro-geral da CNTS e primeiro secretário da FETESSESC.

De que forma a FETESSESC realizou seu trabalho conjunto aos sindicatos filiados nas duas primeiras décadas de luta? Eu iniciei meu trabalho na Federação dos Trabalhadores da Saúde em 1985, quando fui eleito como diretor de Negociação Coletiva de Trabalho. Naquela época continuei um importante trabalho que a Federação já realizava: a construção de uma pauta de negociação que contemplava todas as cláusulas sugeridas pelos sindicatos. Em conjunto a esse trabalho, a diretoria da FETESSESC organizava no Encontro Estadual da entidade um momento para o debate desta pauta de reivindicações. Sabíamos que, embora cada sindicato fosse negociar de forma independente nas suas regiões, era necessário um momento de compartilhamento de pautas de defesa dos direitos trabalhistas. Como ocorria a atuação dos dirigentes sindicais?

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A FETESSESC permanece atuante em toda a Santa Catarina. De que forma a entidade investiu para poder continuar influente no estado? Desde de sua fundação a Federação persistiu sendo uma entidade essencial para as entidades sindicais parceiras. Ao decorrer dos anos, a FETESSESC acompanhou e apoiou o surgimento de lideranças por todo o estado e apostou em novas ideias, assim como realizou investimentos importantes no sentido de aperfeiçoar a ação sindical no estado. Recordo que logo no início da minha atuação no Sindicato de Chapecó, tive a oportunidade de participar, por exemplo, de um curso de formação sindical em Brasília na CNTC, por meio do incentivo da Federação. A realização dos Encontros Estaduais também foi importante para um continuo incentivo pela formação de sindicalistas. É preciso ressaltar que não há entidade sindical na área da saúde que realize tantos encontros de dirigentes sindicais quanto a Federação, que em 2018 promoveu seu 27º Encontro em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde. 31/10/2018 11:56:46


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om a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil em outubro de 2002, a sociedade brasileira vivenciou mudanças profundas e estruturais. As prioridades de governo passaram a visar a redução de desigualdades por meio de uma política de distribuição de renda e de valorização do salário mínimo. Por meio de programas sociais mais de 20 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza. O país melhorou seu índice de Desenvolvimento humano (IDH) que é calculado a partir de indicadores como a esperança de vida ao nascer, a expectativa de anos de estudo e a renda per capita. No início dos anos 2000 o IDH brasileiro era de 0,649 e atualmente está em 0.759.

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VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO Para a classe trabalhadora organizada a política de valorização do salário mínimo permitiu que as negociações de reajustes salarias tivessem uma maior possibilidade de ganho real. Entretanto a política favorável não inibiu a luta dos trabalhadores por melhores reajustes e condições de trabalho. É neste contesto que a FETESSESC atua em conjunto com o movimento sindical catarinense para a aprovação do Piso Estadual e que participa nacionalmente, por meio da CUT, das marchas pela Recuperação do Salário Mínimo a partir de 2004. A campanha foi organizada pelas Centrais Sindicais brasileiras, entre elas a Central Única dos Trabalhadores, entidade a qual a FETESSESC é filiada desde o dia 19 de junho de 2002. Foram realizadas três marchas conjuntas em Brasília com o objetivo de mostrar aos poderes Executivo e Legislativo que os trabalhadores queriam participar do debate para a valorização do salário mínimo. Como resultado dessas marchas, o salário mínimo, em maio de 2005, passou de R$ 260,00 para R$ 300,00. No mês de abril de 2006, foi elevado para R$ 350,00, e, em abril de 2007, corrigido para R$ 380,00. Já para março de 2008, o salário mínimo foi alterado para R$ 415,00 e, em fevereiro de 2009, o valor foi fixado em R$ 465,00. Em janeiro de 2010, o piso salarial do país passou a R$ 510,00, resultando em aumento real de 6,02%. Também como resultado dessas negociações, foi acordado, em 2007, uma política permanente de valorização do salário mínimo.

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PISO SALARIAL ESTADUAL A FETESSESC atuou de forma incisiva na campanha em prol da aprovação do Piso Estadual Catarinense. Entre 2006 e 2009 a Federação mobilizou sindicatos e trabalhadores da área da saúde em atos, mobilizações, reuniões, audiências públicas, abaixo-assinados e debates para a aprovação da lei complementar nº 459. A lei entrou em vigor no estado de Santa Catarina em janeiro de 2010 e estipulou quatro faixas de pisos salariais: faixa I – R$ 587, faixa II – 616, faixa III – 647 e faixa IV – 679. Também foi A luta pela aprovação da lei do Piso foi uma vitória do movimento sindical não só porque foi sancionada, mas também porque foi construída pelas centrais, federações e sindicatos, sendo que o texto aprovado foi pouco modificado pelos parlamentares catarinenses. A categoria da saúde Em 2013, a FETESSESC liderou uma importante articulação para a mudança de faixa salarial do Piso Estadual dos trabalhadores em serviço de saúde. A Federação e os 11 sindicatos de sua base construíram o PLC 0037.9/2013 que trazia a proposta de alteraração da Lei Complementar 459/2009. O projeto propôs a alteração da da segunda faixa para a quarta faixa salarial do Piso. A mudança foi reivindicada para valorizar o trabalho de alta complexidade realizado pelos trabalhadores da categoria e amenizar a grande rotatividade na área. A provação da lei ocorreu em 2014. Projeto Livro.indd 55

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esde 2009, o DIEESE, a FETESSESC e 21 entidades parceiras, que participaram da luta do Piso Estadual de Salário, publicam

um informativo que conscientiza os trabalhadres sobre o processo de conquista do Piso Estadual, noticia de que forma ocorreram as negociações, informa o reajuste negociado e mostra as categorias quais são suas faixas salarias do Piso. A FETESSESC é filiada ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, e o diretor Jânio Silva é também diretor da entidade.

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Fetessesc em mobilização junto ao movimento sindical para a aprovação do Piso Estadual

Diretores da Fetessesc e dos sindicatos dos trabalhadores da área da saúde pressionaram o governo em 2013 para que a lei complementar nº 624 fosse aprovada

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O então governador Luiz Henrique da Silveira recebe o movimento sindical em outubro de 2008 para discutir a proposta do Piso Estadual 31/10/2018 11:56:52


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Capítulo 4 DE 2008 A 2018

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30 HORAS JÁ!

A

luta pelas 30 horas tem importância histórica no movimento sindical da área da saúde. O Projeto de Lei 2295/2000 que propõe a regulamentação da jornada de 30 horas semanais para os auxiliares, técnicos e enfermeiros está em tramitação na Câmara dos Deputados em Brasília, e busca alterar a Lei nº 7.468 de 1986 que regulamenta o exercício da enfermagem no Brasil.

Os trabalhadores da enfermagem permanecem em assistência 24 horas por dia nas instituições de saúde. As funções dessa categoria além de complexas, necessitam de boas condições físicas e mentais para o desenvolvimento das práticas profissionais. Desta forma, a regulamentação da jornada de trabalho tem como base a valorização e dignidade dos auxiliares, técnicos e enfermeiros: a maior força de trabalho na saúde. A pauta sempre esteve entre as prioridades dos sindicatos e federações da saúde, mas foi em 2008, que a luta pelas 30 horas ganhou maior intensidade. A partir daquele período a FETESSESC e a CNTS realizaram vitoriosas mobilizações que promoveram o debate em torno da necessidade de redução jornada de trabalho na enfermagem e fizeram com que o projeto de lei avançasse na câmara legislativa. Além de defendida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Organização das Nações Unidas (ONU) a redução da jornada dos profissionais da Enfermagem também foi objeto de debate em fóruns de discussão, audiências públicas e nas conferências da saúde. Espaços em que a FETESSESC esteve presente e atuante. Os atos em Santa Catarina e em Brasília mobilizaram milhares de trabalhadores nas ruas e no Congresso Nacional.

A luta pela regulamentação da jornada vem de mais de 60 anos. Ex-presidentes do Brasil como João Figueiredo, Fernando Henrique Cardoso vetaram o projeto das 30 horas. A proposta em debate tramita no Congresso Nacional há 18 anos. Desde 2001 a proposta já teve pareceres aprovados nas comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação e na Comissão de Constituição e Justiça. Fonte: CNTS

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Ato público realizado em março de 2009 em Brasília em defesa da redução da jornada de trabalho. O ato reuniu mais de dois mil trabalhadores, estudantes e sindicalistas

Ato público em 2013, em Brasília

Ato público em 2009.

Ato público em 2013, em Brasília.

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Ato público pela regulamentação da jornada de trabalho. Cerca de 5 mil profissionais da enfermagem realizaram caminhada pela Esplanada dos Ministérios, na manhã de 9 de abril de 2013.

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Marcha das 30 horas para a enfermagem em Brasília no ano de 2010.

Mobilização dos trabalhadores da enfermagem em 2013.

Ato público pelas 30 horas semanais para a Enfermagem reune mais de dois mil profissionais, dirigentes sindicais e parlamentares no dia 25 de março de 2009 em Brasília.

Mobilizações das 30horas no oeste de Santa Catarina Projeto Livro.indd 63

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ENTREVISTA Maria Salete Cross

Vice-presidente da FETESSESC entidades para a realização de debates sobre a pauta, com a articulação no estado e em Brasília e com financiamento para o deslocamento de trabalhadores para grandes atos que ocorreram.

Maria Salete Cross é presidente do sindicato de Chapecó, vice-presidente da FETESSESC e diretora de assuntos de gênero, raça, diversidade e juventude na CNTS.

Qual foi a importância de mobilizar os trabalhadores de Chapecó e região na luta pelas 30 horas? A mobilização em torno da pauta das 30 horas semanais para a enfermagem foi de extrema importância para a conscientização da categoria sobre seus direitos. Pudemos promover debates sobre a jornada de trabalho com os profissionais da enfermagem. Nos últimos dez anos levamos a luta das 30 horas em todas as atividades do Sindicato na base. Realizamos atos, mobilizações e audiências públicas. Como a FETESSESC e a Confederação auxiliaram na luta pelas 30 horas? A Federação e a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde são grandes articuladoras e essenciais parceiras dos sindicatos na realização da luta pelas 30 horas. Contamos com essas

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Qual a importância da participação as mulheres no movimento sindical da saúde? A FETESSESC é vinculada a sindicatos que possuem a maioria de mulheres em diretorias. A mulher quando participa do movimento sindical abre seus horizontes, questiona a realidade que vive e conquista uma liberdade para a luta que achava que não tinha. Para mim como trabalhadora foi de fundamental importância iniciar no movimento sindical, pois comecei a ter um entendimento diferente sobre as relações de trabalho e a importância de lutar pela qualidade de vida dos trabalhadores. A Senhora faz parte de um grupo de mulheres que estão no cargo da presidência nos sindicatos da saúde de Santa Catarina. Como você vê esse movimento? É muito importante a presença e atuação de mulheres no sindicato em cargos de liderança. No início da minha participação no movimento sindical, posso dizer que foi complicado. Eu era vista como não capaz de defender os direitos dos trabalhadores por ser mulher, mas aos poucos e ao longo do tempo pude mostrar o meu trabalho junto a diretoria do sindicato. Atualmente sei que tenho o respeito e o reconhecimento da categoria em Chapecó. Com esse reconhecimento vem também uma responsabilidade muito grande de mostrar a importância da mulher ocupar cargos de chefia, assim como é necessário estar atenta e se posicionar em favor das mulheres em momentos que os direitos das trabalhadoras são 31/10/2018 11:57:07


MULHERES SINDICALISTAS SÃO PROTAGONISTAS NA LUTA PELOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

94% da diretoria do Sitessch é composta por mulheres

XXV Encontro Estadual da FETESSESC debate a Violência contra a mulher e o assédio nos locais de trabalho

Presidentes de Sindicatos catarinenses no 2º Congresso Eleitoral da CNTS, em Brasília. (Maria Salete Cross, Denise Matos, Eliane de Carli e Leodália de Souza) Projeto Livro.indd 65

No Brasil, a maioria dos profissionais em exercício na área da saúde são mulheres. Um levantamento feito pelo pelo IBGE revelou que 73% dos funcionários que trabalham na área hospitalar são do sexo feminino. O aumento da participação das mulheres no mercado do trabalho nos últimos 40 anos vem sendo refletido na área da saúde, onde 62% da força de trabalho feminina são de nível superior, 74% de nível técnico e 4% de nível médio e elementar. O Anuário da Mulher Brasileira mostra que no começo da século XXI, cerca de 499 sindicatos brasileiros possuíam participação feminina em suas diretorias. De acordo com o artigo ‘Mulheres no Movimento Sindical: O Avesso da História’, a mulher participa do movimento sindical desde do ínicio do século XX: “registros têm apontado a presença das mulheres têxteis desde as greves de 1907 em São Paulo Jundiaí impondo a inclusão, na pauta de reivindicações, de demandas prioritárias para as trabalhadoras, como o aumento dos salários, melhores condições de trabalho, melhor tratamento nas relações de trabalho, redução das horas de trabalho de 13 horas para 8 horas e proibição do trabalho infantil”. Nos dias de hoje as mulheres sindicais também contam histórias de resistência no combate às más condições de trabalho e na luta por pautas que valorizem a categoria e assumem o protagonismo na luta. A FETESSESC tem orgulho de representar os trabalhadores da saúde por meio de uma diretoria que possui 50% de participação feminina, são 14 mulheres de luta. Atualmente, os dados do DIEESE mostram que no setor da saúde, educação e serviços sociais as mulheres também são a maioria de sindicalizados no Brasil. Dados de 2009 exibem que enquanto os homens são 23,9% dos sindicalizados, as mulheres são 76,1%. Em Santa Catarina, dos 12 sindicatos dos trabalhadores de serviços de saúde, oito são conduzidos por mulheres. São eles Chapecó, Mafra, Joaçaba, Florianópolis, Concórdia, Lages, Caçador e Tubarão.

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CUT-SC celebra 30 anos com sessão especial no Parlamento.

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m 2013, a Centra Única dos Trabalhadores de Santa Catarina completou 30 anos. A CUT-SC foi homenageada pela Assembleia Legislativa em sessão especial no dia 27 de agosto daquele ano. Na solenidade a Federação também foi homenageada com uma placa “por sua importante contribuição na defesa e garantia dos direitos dos trabalhadores em estabelecimentos de serviços de saúde do estado de Santa Catarina, lutando pelo fortalecimento das instituições democráticas para tornas a sociedade mais justa e igualitária”.

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As comemorações dos 25 anos da CNTS coincidiram com o 2º Congresso Eleitoral da CNTS em 2016. Na ocasião a FETESSESC recebeu homenagens pelo seu compromisso com a classe trabalhadora, pois contribuiu com a fundação e consolidação da Confederação.

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unto com as federações fundadoras e filiadas a CNTS, a FETESSESC, foi homenageada pela CNTS em 2016, pelo desempenho enquanto entidade sindical, na missão de bem representar os anseios dos trabalhadores. O diretor José Caetano Rodrigues, membro fundador da FETESSESC e da CNTS, também foi homenageado “por sua lealdade e companheirismo, o que lhe permitiu usar da sabedoria e da solidariedade na construção de um mundo melhor”. Para contar um pouco dessa história de luta, a CNTS apresentou à sociedade em geral, ao movimento sindical como um todo e às entidades e trabalhadores da saúde em particular o livro comemorativo de seus 25 anos de existência, em novembro de 2016.

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EM TEMPOS DE GOLPE MOVIMENTO SINDICAL RESISTE NOVAMENTE Em 2016, a democracia brasileira, que o movimento sindical da saúde viu nascer e auxiliou a dar seus primeiros passos, sofreu um grande ataque de forças conservadoras e liberais. Dilma Rousseff, presidenta democraticamente eleita, foi retirada de seu cargo por meio de um golpe orquestrado no Congresso Nacional. Se instaurou então no Brasil a agenda retrógada do Golpe. Agenda que previa a retirada de direitos dos trabalhadores. Essa agenda atendeu a um projeto de país formulado por Michel Temer, políticos aliados a ele e empresários, um projeto que retira dos brasileiros direitos essenciais garantidos na constituição, como os direitos ao acesso à educação e saúde pública de qualidade. Esse projeto de país foi lançado nos primeiros meses do governo (2016-2018) com o nome: A ponte para o futuro. Documento que já trazia como proposta um novo modelo de financiamento para a Educação e da Saúde Pública brasileira. Em nado sincronizado os governantes de todo o Brasil que compactuam com A ponte para o futuro aprovaram projetos que mostram um movimento de privatização da saúde e da educação. A primeira braçada foi dada em Brasília, no ano de 2016 com a aprovação no Congresso Nacional da Emenda Constitucional 95, que executou o congelamento dos gastos públicos por 20 anos e inviabilizou os princípios da acessibilidade, universalidade e integralidade do SUS, comprometendo assim a promoção de Projeto Livro.indd 68

educação de qualidade no Brasil. No ano seguinte, o governo aprovou o texto-base do projeto de lei que autorizou o trabalho terceirizado para qualquer tipo de atividade. Meses depois foi aprovada a Reforma Trabalhista. Que além de retirar direitos dos trabalhadores brasileiros, teve um objetivo ainda mais perverso: desempoderar, ou seja, retirar das mãos dos trabalhadores o poder de mobilização e organização. Ao atacar a forma de custeio dos sindicatos, a Reforma Trabalhista dificultou as formas de organização e resistência perante a sistemática retirada de direitos. O governo catarinense seguiu a pé de letra o plano elaborado em Brasília. Desde 2016 a saúde e a educação pública foram atacadas pelos representantes do MDB. Raimundo Colombo, que foi governador de Santa Catarina até abril de 2017, propôs e sancionou, em novembro de 2017, um projeto de lei que congelou o investimento no serviço público por dois anos no estado. O que limitou as contratações de pessoal e obrigou setores como Saúde, Educação e Segurança Pública a reduzirem o ritmo de aplicação de recursos. A Fetessesc esteve presente nas lutas junto aos trabalhadores barrar os sucessivos atos de viabilização do desmonte do nosso Sistema Único de Saúde (SUS) e da retirada dos direitos. Em 2017, a Federação participou do ato histórico Ocupa Brasília que reuniu 150 mil trabalhadores na Esplanada dos Ministérios. 31/10/2018 11:57:14


Movimento Ocupa Brasília contra a retirada de direitos realizado em 2017.

A caravana dos trabalhadores da saúde de Santa Catarina esteve presente no grande ato

Os trabalhadores protestaram contra a Reforma Trabalhista e a reforma da Previdência

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Encontros Estaduais

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ENCONTROS ESTADUAIS DE DIRIGENTES SINDICAIS E TRABALHADORES NA SAÚDE DE SANTA CATARINA Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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ENCONTROS ESTADUAIS REALIZADOS PELA FETESSESC ENTRE 1978 e 2018 1983

I ENCONTRO ESTADUAL DE DIRIGENTES SINDICAIS

2005

XVI ENCONTRO ESTADUAL

2006

XVII ENCONTRO ESTADUAL

2008

XVIII ENCONTRO ESTADUAL

2009

XIX ENCONTRO ESTADUAL

2011

XX ENCONTRO ESTADUAL

2012

XXI ENCONTRO ESTADUAL

2013

XXII ENCONTRO ESTADUAL

2014

XXIII ENCONTRO ESTADUAL

2015

XXIV ENCONTRO ESTADUAL

2016

XXV ENCONTRO ESTADUAL

2017

XXVI ENCONTRO ESTADUAL

2018

XXVII ENCONTRO ESTADUAL

TRABALHADORES NA SAÚDE DE SANTA CATARINA

realizado em Rio do Sul 198xx II ENCONTRO ESTADUAL

realizado em XXXXX

1990

III ENCONTRO ESTADUAL

1991

IV ENCONTRO ESTADUAL

1992

V ENCONTRO ESTADUAL

1993

VI ENCONTRO ESTADUAL

1994

VII ENCONTRO ESTADUAL

1995

VIII ENCONTRO ESTADUAL

1996

IX ENCONTRO ESTADUAL

1997

X ENCONTRO ESTADUAL

20xx 2001 2002

realizado em São Ludgero realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Blumenau realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Florianópolis (SESC Cacupé) XI ENCONTRO ESTADUAL

realizado em XXXXX XII ENCONTRO ESTADUAL

realizado em Florianópolis (Campenche) XIII ENCONTRO ESTADUAL

realizado em São Francisco do Sul

2003

XIV ENCONTRO ESTADUAL

2004

XV ENCONTRO ESTADUAL

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realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat)

realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat) realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat) realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat) realizado em Chapecó realizado em Criciúma realizado em Itapema (FETIESC) realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat) realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat) realizado em Criciúma realizado em Gravatal (Tubarão) realizado em Florianópolis (Recanto Champagnat)

realizado emFlorianópolis (Recanto Champagnat) 31/10/2018 11:57:21


ENTREVISTA Tatiane de Castro

diretora de formação da FETESSESC sindicato consegue abordar de forma clara e explicativa os temas abordados nos eventos, por exemplo. Na entrega desses informativos e em visitas à base, o dirigente sindical também dialoga com os trabalhadores sobre esses pontos sempre procurando aproximá-los dessas questões importantes, como projetos de lei que estão tramitando e que sejam de interesse da categoria, lutas necessárias para a defesa de direitos e explicando de que forma o cenário político implica no cotidiano de cada um. Qual a importância de reunir no encontro os sindicatos das diferentes regiões de Santa Catarina?

Tatiane de Castro é diretora da pasta de formação da FETESSESC. É diretora do sindicato de Chapecó, e suplente da diretoria da CNTS.

Os temas abordados nos Encontros Estaduais sempre dialogam com o momento político. Qual a importância de trazer esse tipo de debate para os dirigentes sindicais?

A FETESSESC realiza um trabalho importante de análise de contextos políticos. Desta forma é imprescindível trazer essas avaliações para reger os seminários e o Encontro estadual organizado e realizado pela Federação. Esta atuação é importante, pois informa e atualiza os dirigentes sindicais, proporcionando assim um melhor trabalho de representatividade dos trabalhadores. De que forma a Senhora percebe e inserção do que é debatido nos Encontros Estaduais nas bases?

É possível perceber que os temas dos encontros são debatidos de diversas formas entre sindicato e trabalhadores. Por meio dos informativos, o

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Vivemos em um estato de grandes proporções e diverso. Por isso os dirigentes sindicais enfrentam problemas diferentes em cada região. É importante reunir essas lideranças para compartilhar ideias, realidade e sugestões e até mesmo criar laços de solidariedade entre as entidades com o objetivo de atuar em parceria na defesa e conquista dos direitos trabalhistas. Em 2018, a FETESSESC realizou seu 27º Encontro Estadual de Trabalhadores e Dirigentes sindicais do Estado de Santa Catarina. Qual o legado da realização dos Encotros Estaduais?

A Federação constrói há 40 anos um trabalho constante de formação de dirigentes sindicais. Sempre com o dever de atualizar as lideranças sindicais do estado. è uma satisfação afzer parte deste trabalho que não só toca a vida dos trabalhadores da saúde cpomo também se dedica a melhorar o serviço de saúde oferecido para a população catarinense. 31/10/2018 11:57:22


FOTOS DE ALGUNS EVENTOS DE FORMAÇÃO REALIZADOS PELA FETESSESC VIII Encontro realizado na FETIESC, na cidade de Itapema

IV Encontro Estadual realizado em 1991 na FETIESC

VIII Encontro Estadual de Dirigentes e Sindicais Trabalhadores realizado em 1995

X Encontro Estadual realizado em 1997 em Florianópolis no (SESC Cacupé) Projeto Livro.indd 74

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XVI Encontro Estadual realizado

em Florianópolis (2005)

XIV Encontro Estadual realizado em Florianópolis (2003)

XVIII Encontro Estadual em Itapema

XI Encontro Estadual de Diregentes Sindicais

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XIX Encontro Estadual realizado em 2009 em Florianópolis

XXI Encontro Estadual realizado em Criciúma (2012)

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XXII Encontro Estadual realizado em Itapema (2013)

XXIII Encontro Estadual em Florianópolis (2014)

XXIV Encontro Estadual realizado em Florianópolis (2015)

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XXV Encontro Estadual realizado em 2009 em Florianópolis

XXVI Encontro Estadual realizado em 2012 em Criciúma

XXVII Encontro Estadual realizado em 2012 em Criciúma

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Curso de Homologação de Rescisão de Contrato realizado em 2016 em Chapecó

Curso de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho e formação sindical realizado em 2015 para diretores do sindicatod e Tubarão

Curso de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho realizado em 2013 na sede da Fetessesc

Curso de Oratória realizado em Florianópolis (2015 )

Curso de formação sindical para diretores do sindicato de Caçador realizado em Curitibanos (2015)

1º Encontro Jurídico da Fetessesc realizado em Itajaí (2016) Projeto Livro.indd 79

Curso de Comunicação para Dirigentes Sindicais realizado em Itajaí (2017) 31/10/2018 11:57:39


FOTOS DE CAMPANHAS e MOBILIZAÇÕES REALIZADAS PELA FETESSESC

Campanha de filiação em Itajaí

Campanha Salarial em Criciúma

Campanha eleitoral em Curitibanos

Campanha de filiação em Tubarão Projeto Livro.indd 80

Reunião de campanha do sindicato de Joaçaba

Campanha eleitoral em Tubarão 31/10/2018 11:57:41


Dia Nacional de Luta de Valorização da Enfermagem - 30 horas Já!

Ato das Centrais Sindicais em Florianópolis

Assembleia de Trabalhadores em Chapecó Projeto Livro.indd 81

Mobilização do Fórum dos Servidores Públicos de Santa Catarina

Assembleia de trabalhadores em Caçador 31/10/2018 11:57:44


Ocupa Brasília em 2017

Mobilização Fora Temer em Florianópolis em 2016

Lançamento da Pesquisa Perfil da Enfermagem

Solenidade de posse da direitoria da Fetessesc 2016-2020 Projeto Livro.indd 82

2º Seminário jurídico da CNTS

Encontro nacional dos Jovens Trabalhadores da Saúde realizado pela CNTS (2013) 31/10/2018 11:57:49


Seguimos em luta

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desafios do sindicalismo para os próximos anos universo dos trabalhadores da saúde - base Fetessesc

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ENTREVISTA Cleber Cândido da Silva

Presidente da FETESSESC

econômicos do governo com o objetivo de representar os interesses da população. Agora não poderia ser diferente. Contamos com a sabedoria dos diretores que já passaram por períodos difíceis, e com a energia revigorante dos jovens. Nos próximos anos poderemos realizar um trabalho de oposição constante e forte a retirada de direitos dos trabalhadores. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Cleber Cândido da Silva é presidente da FETESSESC, e foi por dois mandatos presidente do Sindicato da Saúde de Criciúma e região.

Neste ano (2018) a Fetessesc completa 40 anos. De que forma o Senhor reconhece o trabalho feito pela entidade?

É necessário valorizar a história da Federação. Infelizmente vivemos em um momento que a sociedade não valoriza as lutas passadas, e até as renega, e acabam defendendo a flexibilização de direitos que foram conquistados com muita luta pelo movimento sindical. O movimento sindical está enfrentando um cenário político de crise. Como o Senhor acredita que o movimento sindical poderá superar este cenário?

O movimento sindical já enfrentou e foi protagonista em momentos críticos da história política do Brasil. A FETESSESC surge em meio ao Regime Militar como entidade de luta e resistência. Nos anos 90 enfrenta os planos Projeto Livro.indd 85

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AGRADECIMENTO E HOMENAGENS

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DIRETORIAS FETESSESC 1978 - 2020 1979 - 1982 Diretoria efetiva: Presidente: Gercino Evaristo, Vice-presidente: José Paulo Goulart, Secretário-geral: José Carlos dos Santos, 1º secretário: Alcir Rogério Nunes, 2º secretário: Bernardo Alfhart, Tesoureiro-geral: Otemar Amaro Cordeiro, 1º Tesoureiro: José Caetano Rodrigues. Diretoria suplente: Valdemir dos Santos, Noeli Cecilia Klaus, Sergio Hilário Reimer, Maria Tessarolo Pacheco, Aldo Ivo Schmitz, Ivo Francisco Fiamoncini, Zaira Antunes Pereira; Conselho Fiscal efetivos: Altamiro Bittencourt, Alvani B. R. Velho, Silvio Tironi. Conselho Fiscal suplentes: Oilson Luiz Machado, Ivo Gieland, Osnir Valvassori. Delegados representantes junto à Confederação: Gercino Evaristo, Otemar Amaro Cordeiro. Suplentes: José Paulo Goulart e José Caetano Rodrigues.

1985 - 1988 Diretoria efetiva: Presidente: Gercino Evaristo, José Caetano Rodrigues , José Paulo Goulart, José Carlos da Silva, Pedro Paulo de Souza, José Carlos do Santos, Oilson Luiz Machado. Diretoria suplente: Otemar Amaro Cordeiro, Osvaldo Manoel da Silva, Élio da Silva , Claúdio Selhorst, José Damasio, Cesar dos Santos, Maria Janes Kajinski, Osnildo Jesser Muller. Conselho Fiscal efetivos: Silvio Tironi, Cezar dos Santos Machado, Julio Cezar Fogaça. Conselho Fiscal suplentes: Jilson Jorge Moisés, Maria Tessarolo Pacheco, Atanazildo Santos Pereira. Delegados representantes junto à Confederação: Gercino Evaristo, Otemar Amaro Cordeiro. Suplentes: José Caetano Rodrigues, José Carlos da Silva

1982 - 1985 Diretoria efetiva: Presidente: Gercino Evaristo, Vicepresidente: José Paulo Goulart, José Caetano Rodrigues, Pedro Paulo de Souza, José Carlos dos Santos. Oilson Luiz Machado, Valdemir dos Santos. Diretoria suplente: Noeli Cecilia Klaus, Júlio Cesar Fogaça, Maria Tessarolo Pacheco, Oswaldo Gesser, Ana Célia Panatta Ravi Zinelli Cassol. Conselho Fiscal efetivos: Aldo Ivo Schmitz, Ivo Francisco Fiamoncini, Zaira Antunes Pereira; Élio da Silva. Conselho Fiscal suplentes: Silvia Tirani e Sidney Gomes Bettú. Delegados representantes junto à Confederação: Gercino Evaristo, Otemar Amaro Cordeiro. Suplentes: José Paulo Goulart e José Caetano Rodrigues.

1988 - 1991 Diretoria efetiva: Presidente: Gercino Evaristo, Vice-presidente: José Caetano Rodrigues Secretário-geral: José Carlos da Silva. 1º secretário: Élio da Silva. 2º secretário: José Paulo Goulart, Tesoureiro-geral: José Carlos dos Santos, 1º Tesoureiro: Julio Cesar Fogaça Diretoria suplente: Osnildo Jesser Muller, Lourival Pizetta, Oswaldo Manoel da Silva, Antoninha M. Padilho, joão Adão Paes, Valdeni da Silva e Valdemir dos Santos. Conselho Fiscal efetivos: Sidney Gomes Bettú, Adair Vassoler e Silvio Tironi. Conselho Fiscal suplentes: Marcos Antônio Doebelli, Oilson Luiz Machado, Antônio Duarte Viera. Delegados representantes junto à Confederação: Gercino Evaristo e Ingo Ehlert. Suplentes: Élio Avelino da Silva e José Carlos da Silva.

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1991 - 1995 Diretoria efetiva: Presidente: José Caetano Rodrigues, Vicepresidente: José Paulo Goulart, Secretário-geral: Ingo Ehlert. Tesoureiro-geral: José Carlos da Silva, 1º Tesoureiro: José Caetano Rodrigues. Osnildo Jesser Muller, Adair Vassoler, Sidney Gomes Bettú. Diretoria suplente: Ana Miria Vanini, Adelina de fátima Roesner, Marcos Antônio Doebeli, Mario Guimarães Vieira, Antonio Duarte Vieira, Inelde terezinha Perin, Nelson João de Souza. Conselho Fiscal efetivos: Osvaldo Manuel da Silva, José Carlos dos Santos, Valdemir dos Santos. Conselho Fiscal suplentes: Maria Lindarei Dutra, valdeni da Silva. Delegados representantes junto à Confederação: Gercino Evaristo, José Caetano Rodrigues. Suplentes: José Paulo Goulart e José Carlos da Silva.

2000 - 2004 Diretoria efetiva: Presidente: Adair Vassoler, Vice-presidente: Jânio Silva, Secretário-geral: Dioraci Oliveira. Diretor financeiro e patrimonial: José Carlos dos Santos. José Caetano Rodrigues, Carlos Antônio Borges da Rosa, Maria Salete Rosa. Diretoria suplente: Jocélio Voltolini, Clamir Leony Borges, Delci Terezinha Sobezizk e Mizael Antunes da Cruz; Conselho Fiscal efetivos: Zenildo Aparecida Balduíno, valdeni da Silva e Carlos Cesar Rodrigues. Conselho Fiscal suplentes: OMaria Eliane Silva Santos, José Galliani Filho, Gizele Terezinha Ribeiro dos Santos. Delegados representantes junto à CNTS: Jânio Silva e Adair Vassoler. Suplentes: carlos Antônio Borges da Rosa e Maria Salete Rosa.

1995 - 2000 Diretoria efetiva: Presidente: José Caetano Rodrigues, Vicepresidente: José Paulo Goulart, Secretário-geral: Ingo Ehlert. 1º secretário: Euridice Barreto Petris, Tesoureiro-geral: José Carlos dos Santos 1º Tesoureiro: Salete Rossi. Maria Lenir Foçaça, Jânio Silva, Dioraci Oliveira, Gilmar Jorge de Lara, Adair Vassoler, José Carlos da Silva, Eduardo Franciosi. Diretoria suplente: José Eduardo Ferreira, Adilson Abílio Souza, Geni Machado Galindo e Valdeni da Silva. Nelson João de Souza, Juarez dos Passos, Joana Techio, Joel dos Passos. Conselho Fiscal efetivos: Gercino Evaristo, Antônio Duarte Vieira, Carlos Magno dos Santos. Conselho Fiscal suplentes: Iracema Silveira Pillato, Clori Paulo Amâncio. Delegados representantes junto à CNTS: José Caetano Rodrigues e Adair Vassoler. Suplentes: Osnildo Gesser Muller e Valdemir dos Santos.

2004 - 2008 Diretoria efetiva: Presidente: Jânio da Silva, Vice-presidente: Adair Vassoler, Secretário-geral: Maria Salete Rosa. Diretor financeiro e patrimonial: José Carlos dos Santos, Leodália Aparecida de Souza. Sidnei José Gomes, José Caetano Rodrigues. Diretoria suplente: Gabriele Moraz, Carlos Antônio Borges da Rosa, Gizele Terezinha dos Santos, Clamir Leony Borges, Marlene Zeferino, Neusa Terezinha Sobezizk, Delci terezinha Ferrarri. Conselho Fiscal efetivos: Valdeni da Silva, Dioraci Mendes de Oliveira, Carlos Cesar Rodrigues. Conselho Fiscal suplentes: José Galliani Filho, Zenilda Balduíno, Maria Eliane Silva Santos. Delegados representantes junto à CNTS: Jânio Silva e Adair Vassoler. Suplentes: Carlos Antônio Borges e Maria Salete Rosa.

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2008 - 2012 Diretoria efetiva: Presidente: Adair Vassoler, Vicê-presidente: Jânio Silva, Diretora Secretária: Maria Salete Cross, 1ª Secretária: Leodália Aparecida de Saoza, Tesoureiro: José Carlos dos Santos. Sidney josé Gomes bettú, Carlos Cesar Rodrigues, José Caetano Rodrigues, Tatiane de Castro, Carlos Antônio Borges da Rosa. Diretoria suplente: Dorival Pereira Waltrick, Delvina Vedonato de Souza, Clair Mário Correia, Adilson Idalêncio, odete Aparecida Maciel, Silvia Tânia Cibulski, luiz Henrique Leão, Tânia Pereira Duarte, Maria Lenir Fogaça e Rosangela Rosa. Conselho Fiscal efetivos: Valdeni da Silva, Sueli Salete Gregório Gebel, Serli Euclides Ferreira. Conselho Fiscal suplentes: José Galliani Filho, Zenilda Balduíno, Serenita T. Dias Ainhaia. Delegados representantes junto à CNTS: Adair Vassoler e Jânio Silva. Suplentes: Carlos Antônio Borges e Maria Salete Cross. 2012- 2016 Diretoria efetiva: Presidente: Cleber Ricardo da Silva Cândido. Vice-presidente: Adair Vassoler. Diretor secretário: Maria Salete Cross. 1ª Secretária: Leodália Aparecida de Saoza, Tesoureiro: José Carlos dos Santos. José Batista Martins Estevam, Elenara Maria Garcia Maciel, Jânio Silva, Tatiane de Castro, Simoni Paulino Franscisco. Diretoria suplente: Sandra Mari Pescador, Carlos Antônio Borges da Rosa, Joseane Schumacker, Isaias Viana de Quadros, Dariana Agnes Baldo, Inonete Henrique, José caetano Rodrigues, Eliane Cristina Soster de Carli, Reginaldo Kjhelin Coelho, Fábio Ramos. Conselho Fiscal efetivos: Valdeni da Silva, Serli Euclides Ferreira e Edilene da Silva Ghedin. Conselho Fiscal suplentes: José Galliani Filho, ZVilmair B. Weirich, Volnei Alves Weber. Delegados representantes junto à CNTS: Adair Vassoler e Carlos Antônio Borges da Rosa. Suplentes: Leodália Aparecida de Souza e Cleber Ricardo da Silva Cândido

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2016 - 2020 Diretoria efetiva: Presidente: Cleber Ricardo da Silva Cândido. Vice-presidente: Maria Salete Cross. Diretor secretário: Leodália Aparecida de Saoza, 1º Secretário: Adair Vassoler. Tesoureiro: José Carlos dos Santos. José Batista Martins Estevam, Elenara Maria Garcia Maciel, Jânio Silva, Tatiane de Castro, Edilene da Silva Ghedin, Carlos Antônio Borges da Rosa, Eliane Cristina Soster de Carli, bruno Alfredo Laureano, Denise Matos de Freitas. Diretoria suplente: Miraci Peres Floriano, Fábio Ramos Nunes, Clair Gallon, Márcia Aparecida Padilha Maciel, Andrea Perpetuo Maciel, Eliana Aparecida Correa de Freitas, Ivete de Santi, Fábio Belucco Camilo, Vancleia Cardoso Mendes, Carlos Alberto da Fonseca, Ivonete Henrique, Eduardo Monteiro Goulart, José Caetano Rodrigues, Sandra Mari Pescador Conselho Fiscal efetivos: Valdeni da Silva, Reginaldo Kjelin Coelho, Nelsy Batistella. Conselho Fiscal suplentes: Vilmair B. Weirich, José Galliani Filho, Claudinéia Fregulia. Delegados representantes junto à CNTS: Fábio Ramos Nunes Leodália Aparecida de Souza. Suplentes: Carlos Antônio Borges da Rosa e Bruno Alfredo Láureano.

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FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

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