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#20 Editorial Índice
Q
uantas vezes ouvimos alguém dizer que “a justiça tarda, mas não falha”? Ou, então, que “a vida não é justa”? O que é certo e o que é errado? E a quem cabe a decisão? A discussão pode ser ampla, muito ampla, e não caberia nestas linhas. Mas certo mesmo é que nossa equipe trabalhou muito durante as últimas semanas esperando por este momento, do encontro com você. A Revista On chega à edição #20 e, para ser justa, apresenta reportagens de alto nível, com temas que você vai gostar. Com duas dezenas de edições publicadas, nossa equipe está cada vez mais preparada para te entender e apresentar pessoas e assuntos interessantes com o objetivo de contribuir com seu conhecimento sobre a região. Na capa, a Justiça está presente. E com letra maiúscula! Delton Pedroso Bastos Júnior apresenta a carreira como advogado e revela os motivos que fazem com que seu escritório, em pouco tempo, tenha grande reconhecimento em todo o Estado do Rio de Janeiro. Uma das reportagens mais curiosas da edição também está relacionada às leis. Qual é sua reação ao descobrir que o Chiquinho Scarpa é uma “persona non grata” em Três Rios? E ao descobrir que todas as calçadas da cidade devem ter rampas de acesso para cadeirantes? Após uma pesquisa enorme, apresentamos algumas das leis mais curiosas já aprovadas em Três Rios. A entrevista com um médico cubano que está em Areal também é imperdível! As diferenças entre a medicina praticada em Cuba e a praticada no Brasil são analisadas pelo profissional. Quer mais? Nas próximas páginas, um projeto que transforma a vida de agricultores sul-paraibanos; uma Ong que tem o objetivo de arborizar Três Rios; as explicações sobre o processo de doação de órgãos; e muito mais! Boa leitura!
GENTE 09 15 22 28 36 40
Personalidade História entrevista Cotidiano Comportamento opinião
ECONOMIA&NEGÓCIOS 45 50 56 65 72
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Meio ambiente empreendedorismo Capa exterior Mercado
BEM-ESTAR
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COOL 107 114 120 126 132 136 146
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arte Moda educação Festa Coluna social Viagem sabores
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GENTE
reVisTa on
personalidade 09 história 15 entrevista 22 cotidiano 28 comportamento 36 opinião 40
Bravo, bravíssimo! POR MaYara sToePKe
FOTOS arQUiVo Pessoal
nascida e criada em Três rios, a vontade de relatar as histórias da família começou ainda muito cedo, assim como a de escrever poesias. de origem portuguesa, um dos brasões da família fica exposto em uma parede da casa e é motivo de orgulho. a paixão pela arte passa pelas poesias e chega à coleção de antiguidades, que é encantadora e deslumbrante.
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escritora, poetisa e trovadora [entre outras denominações] Maria Aparecida Bravo Xavier pode ser considerada um patrimônio humano de Três Rios. Filha de Luiz Pereira Bravo Junior e Carlota Augusta Xavier Bravo, Maria Aparecida nasceu em 23 de agosto de 1924 em Três Rios. Na época, a família vivia no distrito de Bemposta, ainda pertencente a Paraíba do Sul. Ao dar à luz, Carlota passou por sérias complicações no parto, impossibilitando-a de cuidar da pequena Maria Aparecida, que precisou de duas amas de leite e do carinho da avó materna durante esse tempo. Ficou conhecida como a ‘nova sinhazinha da casa grande’, porém, sem a recuperação de sua mãe e com a escassez do leite das amas, foi levada para o então distrito Entre-Rios, onde foi batizada e criada. Descendente de grandes nomes da história brasileira como Claudio Manoel da Costa e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, precursores da liberdade no Brasil, e de José Vieira Afonso, o primeiro da família Vieira no Brasil, faz parte da família que teve como propriedade a grande fazenda
CARLOTA AUGUSTA E LUIZ PEREIRA Da união do casal nasceu Maria aparecida 10
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o destino de Maria aparecida era fazer história em Três rios denominada “Córrego Seco”, vendida a Dom Pedro I e que deu origem ao município de Petrópolis. Sempre muito dedicada aos estudos e à leitura, aos sete anos iniciou a vida colegial. Fez teatro, participou de musicais e desde muito nova escreve textos. “Sempre dediquei-me à história e à literatura, escrevendo desde cedo versinhos, trabalhos culturais de agrado aos meus saudosos mestres”, lembra. Seguiu com os estudos normalmente, até que em 1938, com o falecimento do avô, figura influente e que recebeu inúmeras homenagens, conheceu Carlos da Costa Caldeira, responsável por pegar uma carta precatória que estava com Maria Aparecida. Os dois se apaixonaram, namoraram e, em 23 de maio de 1942, casaram-se. “No ano seguinte, nasceu nosso primeiro filho, ao qual demos o nome de Carlos Alberto, um belo menino, carinhoso, inteligente e estudioso”.
MARIA APARECIDA E EZILMA TEIXEIRA a amizade é baseada na admiração mútua e já rendeu inúmeras parcerias em projetos
Passados três anos, uma nova gravidez leva felicidade à família, mas, por um acaso do destino, o bebê falece no parto, asfixiado pelo cordão umbilical. “Mais um duro drama na minha vida”. Nos anos de 1947 e 1949 nasceram os filhos Paulo Sérgio e Cesar Romero, respectivamente. Em seguida, mudam-se para Barra Mansa devido ao novo emprego que o chefe da família havia conquistado, porém, por falta de adaptação, seguiram para Niterói. Porém, o destino de Maria Aparecida era fazer história em Três Rios. “Com a minha influência, retornamos para Três Rios, de onde nunca deveríamos ter saído. Montamos, então, uma loja de tecidos, calçados e armarinho”. Algum tempo depois, a loja sofreria um assalto e o casal passaria o ponto para um senhor que estava interessado. Montariam, então, um escritório de corretagem de imóveis, em consequência ao crescimento e desenvolvimento
CARNAVAL TRIRRIENSE saiu como destaque por diversas vezes
HOMENAGENS Entre tantas que recebeu, uma delas ĂŠ ter, ainda em vida, uma rua com seu nome no bairro Vila Isabel revistaon.com.br
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GENTE Personalidade
CULTURA a vontade de escrever sempre fez parte da vida da poetisa
de Três Rios. Anos mais tarde, nascem as filhas Rosangela e a caçula Rosita. Apesar de tudo estar indo bem com a família e com os negócios, outra tragédia marca a vida de Maria Aparecida. O falecimento do marido aconteceu em 1958 após um infarto fulminante, aos 42 anos. A surpresa pela morte inesperada não seria a única naquele momento. “Uma mulher sem uma mínima de compostura entrou pela sala, debruçou-se sobre o corpo do falecido e a alta voz chamando-o de ‘meu amor’ e que não saberia o que seria da vida dela sem ele”. Além desta decepção, os problemas com os negócios também chegaram com as dívidas adquiridas por um sócio. Um novo casamento acontecera em 1961 e, com apoio do novo esposo, Maria Aparecida passou pela maior dor de uma mãe: o filho mais velho morreu aos 19 anos em decorrência de uma grave doença. Entre as perdas que a poetisa sentiria, ainda estão a do segundo mari12
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“o que me encanta muito também é o vigor dela”, diz Ezilma Teixeira
do, Flávio, em 2001, da filha Rosângela, em 2009, após um AVC, e da neta Raquel, em um acidente de carro. Arte e reconhecimento
Quando os filhos já estavam com as vidas encaminhadas e já era avó, ela recebeu um convite do diretor da Rádio Três Rios para fazer um programa cultural na emissora. Atendeu aos pedidos dos amigos e começou a se dedicar à vida cultural. Três Rios ganhou muito com a decisão! Maria permaneceu por 10 anos com o programa “Cida para os amigos” na rádio. “Conquistei inúmeros admiradores do mesmo e, quando encontro com alguns, dizem que sen-
tem muita falta dele”. Junto aos desafios e prazeres no rádio, ela também iniciou a participação no carnaval, escrevendo sambas que foram campeões, além de ser destaque em alguns desfiles. “Na parte cultural do município, ocupei o cargo de presidente da ‘Atlas - Academia Trirriense de Letras e Artes’, ocupei o cargo de presidente do Conselho de Cultura por dois mandatos”. Sua história e importância na cultura de Três Rios lhe rendeu a honra de ter, ainda em vida, uma rua com seu nome. Ela está no bairro Vila Isabel e a homenagem foi solicitada pelo então vereador Renato Valente em 1993. Com o passar dos anos, a vida proporcionou o encontro de duas mulheres que
“sempre dediquei-me à história e à literatura”, ressalta Maria Aparecida
possuem o dom de escrever e um conhecimento histórico que rendeu alguns projetos juntas. “Eu admiro muito as obras da Aparecida. A gente não sabe até onde a poesia dela é prosa, porque ela conta a vida através de poesias e até onde a prosa dela é poesia por tamanha beleza. Ela foi personagem da história, escrevendo o que ela viu. O que me encanta muito, também, é o vigor dela”, conta a amiga e historiadora Ezilma Teixeira, que explica, ainda, que Aparecida é um patrimônio da cidade por tamanho valor. Além de participar de concursos literários por toda a região, a carreira de compositora não parou nos sambas de escolas trirrienses. Foi Maria Aparecida que compôs o hino de Comendador
Levy Gasparian. “Além de compositora, sou poeta, trovadora, cronista e enredista. Agradeço a Deus estes dons que Ele me deu”. Prestes a completar 90 anos de idade e muitas histórias, Maria Aparecida vive em Levy Gasparian e, apesar de todos os percalços que a vida lhe propôs, ela segue escrevendo livros. “Artes, flores e espinhos” e “Fragmentos de sentimentos”, de poesias, “Documentário completo da história da emancipação do município de Três Rios” e o livro autobiográfico são os próximos projetos literários. Com essa história de vida que você acaba de conhecer, uma palavra que a acompanha desde que nasceu resume o reconhecimento: bravo!
COMPOSIÇÃO para o carnaval de três rios, já fez diversos sambas cantados na avenida
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GENTE HISTÓRIA
O LIVRO DA
EDUCAÇÃO POR FrederiCo noGUeira
Uma análise histórica da educação feminina em um educandário sul-paraibano no início do século 20. Com o objetivo de apresentar ao público as pesquisas realizadas durante o mestrado, surgiu o livro “Tenha piedade de nós”, do professor alexandre ribeiro neto. Uma aula de história regional com relevância nacional que faz a sociedade ter ainda mais motivos para admirar um dos vultos mais importantes da região, a Condessa do rio novo, além de conhecer outras grandes descobertas durante a leitura.
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sional e como pesquisador. “Isso é muito importante, ter essa maturidade. Durante todo esse tempo, fiz pesquisas, acumulei leituras, o que me permitiu fazer uma pesquisa mais densa sobre esse tema”.
“não posso esquecer o quanto foi importante conversar com as religiosas que atualmente trabalham na instituição”, Alexandre Ribeiro Neto
A história do Educandário Nossa Senhora da Piedade começa no testamento da Condessa, que, entre os principais desejos, pedia a libertação dos escravos, a criação de um hospital e a Fundação da Casa de Caridade. “Comecei a pesqui-
sar em 2007, mas não encontrei muitos materiais antigos. Houve um incêndio no prédio do educandário em 1955 e grande parte dos documentos foi perdida. Como sabia disso, tentei um projeto que pesquisasse com o corte cronológico que privilegiava a história recente, a partir dos anos 2000. Minha orientadora, professora doutora Ângela Maria Souza Martins, sugeriu que eu alterasse os marcos cronológicos para ajustá-los ao período pesquisado pelo projeto maior do grupo de pesquisa coordenado por ela, que privilegia a história das instituições escolares do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Mesmo sabendo da dificuldade, alterei para o período entre 1925 e 1930, pois os poucos documentos encontrados lançavam luz sobre o passado dessa instituição escolar nesse período. Em seguida, comecei a pesquisa de documentos que pudessem contar a história da cidade em outras instituições de memória, procurando compreender a relevância do Educandário Nossa Senhora da Piedade na sociereVisTa on
udo começou quando o professor de história Alexandre Ribeiro Neto, carioca, passou em um concurso para atuar em salas de aula de Paraíba do Sul, em 2001 e, pouco tempo depois, em Três Rios. “Quando cheguei para trabalhar na Escola Municipal Condessa do Rio Novo, em Paraíba do Sul, as pessoas contavam a história, mas não tinham entendido qual era a riqueza daquela instituição, o valor histórico era muito grande. E sempre falavam de uma maneira muito natural, dizendo que aquilo sempre foi assim. Isso começou a chamar minha atenção como historiador para entender as relações do passado. É uma escola pública dentro de um espaço católico”, explica. Graduado em 1999 pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), tentou o mestrado em Educação na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) em 2008 e garante que o tempo entre os dois cursos foi fundamental para o amadurecimento profis-
PESQUISADOR alexandre ribeiro Neto com a obra publicada que aborda a história da educação na região 16
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dade”, lembra o professor. Alexandre revela que, mesmo sem muitos documentos históricos sobre determinados locais, é possível, a partir de indícios, vestígios e sinais, investigar o passado e encontrar relações entre outras fontes do mesmo período. “Não posso esquecer o quanto foi importante conversar com as religiosas que atualmente trabalham na instituição. Uma delas falou uma frase que guardo até hoje: ‘nós não temos nada, só temos aquela foto’, que foi ampliada e que está em cima de uma das portas. Mas a foto falava muita coisa. Entre outras coisas, sobre a presença de mulheres na educação, mulheres religiosas, havia também os homens vestidos de terno que aparecem sentados logo no primeiro plano”. O próximo passo foi compreender a relação existente entre os documentos selecionados, o testamento da Condessa do Rio Novo, os Relatórios de Compromisso [redigidos pelo provedor Randolpho Penna Júnior], atas da Câmara Municipal de Paraíba do Sul, o Estatuto da Irmandade Nossa Senhora
da Piedade, o jornal “O Arealense”, entre outras fontes. Após apresentar o trabalho para obter o título de mestre em educação, Alexandre ainda realizou mais pesquisas para
“Você descobre um mundo que, na verdade, é uma rede lentamente tecida pelos fios do passado”, Alexandre Ribeiro Neto
a formatação final do livro, que está dividido em três capítulos: Os indícios do passado; No coração do pelicano; e Laços de fitas. “Primeiro conto a história da cidade. No segundo capítulo, tento compreender como se estrutura uma ordem religiosa e qual a vocação de uma ordem para a educação. Já no terceiro,
eu pesquiso qual é o perfil das meninas que estavam no educandário. Esse é o movimento do livro e que também foi o movimento da pesquisa”. Enquanto estava em processos de pesquisa, Alexandre participava de seminários e congressos e, sempre abordando o tema, recebia alguns questionamentos responsáveis por novas descobertas. “Uma pergunta feita certa vez foi sobre o motivo do nome Nossa Senhora da Piedade e não Nossa Senhora da Conceição, cujo dia é celebrado em 8 de dezembro, data da fundação do educandário. O caminho para responder foi mergulhar na história da igreja e compreender os códigos imersos que faziam sentido para a época e que, talvez, tenham se perdido. Descobri, então, que Nossa Senhora da Piedade está dentro do Conjunto de Dores de Nossa Senhora, que são sete. E fui compreender essas dores. Nossa Senhora da Piedade é aquela que ampara o filho quando ele sai da cruz, o que tem muita relação com cuidado, com ajuda”, revela. A imagem, aliás, es-
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que tem motivos para se orgulhar do seu passado, da ação dos homens e mulheres que trabalharam na construção da nossa região. Não somos somente uma passagem para o Rio de Janeiro. Havia um projeto político que incluía a educação como caminho de desenvolvimento da região. Embora sigamos os vestígios deixados na documentação pela Condessa do Rio Novo, o livro não é ufanista. Os grandes homens aparecem no livro na medida em que são agentes e sujeitos da história”. Alexandre conta que gostou da experiência de escrever um livro e pretende continuar com o exercício, paralelamente ao magistério. “Esse livro pode gerar muitos desdobramentos e ainda quero escrever mais sobre educação local”, diz. Porém, o tempo é a principal barreira no momento, já que está cursando o doutorado, onde analisa o processo de escolarização de crianças negras em Vassouras. “Temos repetido insistentemente, amparados por alguns dados, que os filhos dos libertos não frequentavam escolas no século 19, mas frequentaram. Os documentos encontrados em diferentes arquivos e outras pesquisas realizadas sobre outras áreas do Brasil nos ajudam conhecer a escolarização dos negros e de seus rebentos”. Ou seja, em breve mais livros sobre a região... reProdUÇÃo
tampa a capa do livro e foi desenhada por Ulisses Araújo. Para entender a história, o professor ainda buscou informações na arquitetura do local, o que muito contribuiu com novas descobertas. Para Alexandre Ribeiro Neto, a grande descoberta ao longo da pesquisa e que faz parte do livro foi entender o passado da região e ver que, mesmo no século 19, a Condessa do Rio Novo conseguiu ver a importância da educação na vida das pessoas, descobrir um projeto educacional voltado para meninas carentes e contribuir com o futuro de cada uma. “Também descobri que aquela instituição dirigida pela Irmandade Nossa Senhora da Piedade, e que contava com as vicentinas como colaboradoras, se relacionava com outras instituições. Uma delas, em Niterói, que preparou uma menina para ser professora. Você descobre um mundo que, na verdade, é uma rede lentamente tecida pelos fios do passado. Dessa maneira, você começa a ver como o passado é rico em significados”, analisa o professor. O livro foi publicado pela editora Letra Capital, mas, inicialmente, não era a ideia de Alexandre. “Ele veio com a possibilidade de lançamento no Congresso de História da Educação Brasileira. A dissertação não pode terminar em uma estante de universidade. Várias terminam assim, isoladas, não voltam para a comunidade. Muitas vezes a grande dificuldade do pesquisador é ter fôlego, concluir e retornar para a comunidade apresentando o resultado”. Após publicado, o livro já chegou a eventos em Cuiabá, Paraná, Rio de Janeiro, entre outros. “A recepção é muito legal porque as pessoas que vão para esses lançamentos, normalmente da área de Educação, percebem a riqueza desse passado histórico que muitas vezes as pessoas de Paraíba do Sul desconhecem e as que conhecem não dão valor”. Já em Paraíba do Sul, o livro contou com lançamento na Escola Municipal Condessa do Rio Novo e agradou alunos e professores. “As pessoas que conheceram o livro, gostaram, entenderam como o passado da região é rico, não estamos restritos ao café. Através da história é possível levantar a autoestima para a população de Paraíba do Sul e Três Rios,
CAPA Desenhada por Ulisses araújo, apresenta imagem da Nossa senhora da piedade
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DÊ ADEUS AOS PAPEIS! Franquia da Bye Bye Paper chega a Três rios com o objetivo de ajudar empresas na redução de fluxos e gastos com papeis e, com isso, proporcionar o ganho de espaço, tempo e dinheiro enquanto contribuem com o meio ambiente.
A
tecnologia aliada à sustentabilidade é a solução para um problema muito comum aos empresários e profissionais liberais. Com o passar do tempo e ampliação do número de clientes, é natural que o volume de informações a serem guardadas por empresas dos mais variados setores seja crescente. Em determinado momento, a quantidade de papeis passa a ocupar grande espaço físico e os funcionários passam a ter, em alguns casos, dificuldade para localizar documentos importantes em pouco tempo. Para solucionar as dificuldades relacionadas ao gerenciamento de documentos, a Bye Bye Paper está pronta para atender e auxiliar empresas de Três Rios e região. Criada pelo grupo Vale do Silício, empresa que gerencia negócios voltados à internet, a Bye Bye Paper se uniu à empresa Docsys, que detém conhecimento, tecnologia e know-how em projetos de tecnologia da informação, e ganha cada vez mais espaço em todo o país. Com o gerenciamento eletrônico de documentos, as empresas podem reduzir em até 70% os custos com impressão ou manutenção de impressoras e agilizar processos internos. “O primeiro passo é entender o objetivo do cliente. Nós digitalizamos os documentos e criamos índi-
ces que facilitam a identificação e localização. Depois disso, todos os arquivos passam a estar no campo virtual e podem ser acessados pelo cliente, através de senha, de qualquer lugar do mundo e através de vários dispositivos”, explica Edinaldo Moraes, formado em segurança da informação e especialista em prevenção de fraudes eletrônicas, administrador da Bye Bye Paper em Três Rios. Agilidade, redução de custos e incontáveis benefícios para o meio ambiente são os grandes retornos para empresas e empresários que investem no serviço inovador. A digitalização e o gerenciamento de documentos também inibe o risco de extravio, falsificação e deterioração de documentos ou fotos. A segurança no armazenamento dos arquivos é garantida pela Bye Bye Paper. A empresa realiza backup diário em servidores próprios alocados na Virginia, com redundância em Oregon e espelhados nos dois ambientes da Amazon Brasil. Os arquivos armazenados são criptografados e mantidos em segurança nível S3, o que garante a tranquilidade do usuário. Cartórios, escritórios de contabilidade, advogados, escolas, médicos, imobiliárias, engenheiros e dentistas são alguns dos locais que já utilizam o serviço para facilitar o armazenamento
das importantes informações dos clientes. Em cada caso, a Bye Bye Paper analisa, junto ao cliente, os melhores e mais indicados planos de trabalho a serem desenvolvidos. A Bye Bye Paper oferece planos mensais de armazenamento a partir de R$ 49,90. Edinaldo informa, ainda, que a empresa, a partir de abril, passa a disponibilizar a emissão de Certificação Digital (E-CPF, E-CNPJ, NF-E e Conectividade Social). O serviço é fruto da parceria fechada com a Certificadora Boa Vista, unidade de negócios de Certificação Digital da Boa Vista Serviços. Com isso, a oferta da empresa com soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios fica ainda mais completa. Para conhecer os benefícios específicos para o seu caso, entre em contato com a Bye Bye Paper e faça parte da nova e segura forma de armazenar informações!
Rua Pedro Thomas, 10, sala 11 Centro - Três Rios/RJ (24) 2255-1750 / (24) 98829-2283 www.byebyepaper.com.br/tresrios
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GENTE ENTREVISTA
“NÃO VIEMOS PARA PEGAR O TRABALHO DE NINGUÉM. PELO CONTRÁRIO, VIEMOS PARA AJUDAR” POR TiaGo TaVares
FOTOS reVisTa on
o programa Mais Médicos, do Governo Federal, tem como objetivo sanar a escassez e ausência de profissionais que queiram trabalhar em lugares afastados do país, como cidades do interior, principalmente nas regiões norte e nordeste. algumas cidades do Centro-sul Fluminense também já receberam e outras ainda devem receber. o médico Wiliam sanchez Devardet é um dos profissionais recém-chegados ao país e atua em Areal.
D
e Santiago de Cuba, Wiliam Sanchez Devardet é clínico geral, casado e está à espera do primeiro filho. No Brasil desde novembro de 2013, o cubano de fala calma já esteve no Haiti no período do terremoto histórico que devastou o país. Com poucos recursos, ajudou a salvar milhares de vidas na missão humanitária que durou quase três anos. Agora no Brasil, quer aplicar a medicina humanizada que aprendeu ao longo da carreira. 22
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Como está a adaptação no Brasil? Minha adaptação está sendo fácil, pois já estive em outro país, o Haiti, em condições bem mais difíceis e sem conhecer nada do idioma. Aprendi ficando lá e, pouco a pouco, fui aprendendo. Então aqui é mais fácil. 02
Quando foi a passagem pelo Haiti? A missão no Haiti foi humanitária e fiquei entre 2009 e 2011. Quando ocorreu o terremoto, foi o momen-
to mais difícil. Eu estava a mais ou menos três horas da capital, Porto Príncipe, e o tremor foi muito forte, tivemos que dormir dois dias fora de casa. Ajudamos muitas pessoas e não tínhamos nenhum recurso. Operávamos com recurso nenhum. Trabalhei, também, em um hospital de referência por três meses e não tinha médicos, só depois começaram a vir especialistas. A missão me deixou ainda mais humano e, no ponto de vista profis-
sional, me fez aprender muito, pois eu fazia muitas coisas com poucos recursos. Essas foram as características mais marcantes. 03 Como funciona o sistema de saúde de Cuba? Em Cuba, temos um sistema de saúde mais integrado e bem desenvolvido porque não temos apenas um médico, temos vários especialistas em um único consultório. O consultório do médico da família funciona parecido com a Unidade Básica de Saúde do Brasil. Temos, também, policlínicas que possuem pelo menos 20 consultórios, cada, e os hospitais. Temos, por sorte, mais quantidade de médicos por habitante do mundo, então, todos os consultórios têm um setor de urgência e nessa parte é diferente do Brasil. Aqui, tudo você tem que encaminhar, lá não. Tratamos desde a base, desde as consultas básicas da família. Por exemplo, atendo um paciente que está com hipertensão arterial, trato no consultório, medico e observo o paciente no mínimo 30 minutos. Se não resolver depois da medicação, aí sim encaminho a uma policlínica especializada. Os médicos aqui não têm material para fazer uma sutura de uma ferida. 04 Sentiu preconceito quando chegou ao Brasil? Acho que o preconceito é um problema político, pois no Brasil a medicina é um negócio. Quanto menos médicos na população, maior é a necessidade para mantê-lo, então é obrigado a pagar mais. A parte de não revalidarmos o título de médico não é por uma decisão nossa, pois se tiver que revalidar, estamos preparados, principalmente nos pontos de vista profissional e de conhecimento. Não podemos revalidar, mas no Haiti, por exemplo, eu fazia tudo. Trabalhava em Pronto Socorro, aqui trabalhamos somente na atenção básica. Não viemos para pegar o trabalho de ninguém, pelo contrário, viemos para ajudar. Trocar experiências e conhecimento seria muito bom, mas o sindicato dos médicos não está de acordo. Eles falam que os médicos cubanos não têm preparação, mas não concordo com isso porque, pelo que
posso observar, em alguns casos é o contrário. Para mim, muitos não têm preparação porque não aplicam a parte clínica e somente solicitam exames e nem tocam no paciente. Seguimos os protocolos brasileiros e o que está no contrato. 05 Como foi a adaptação na parte burocrática? As características são muito parecidas do que encontramos. É muito parecido, só que no Brasil usa-se mais papel. Então, quando cheguei, visitei algumas Unidades de Saúde e fui observar como é o mecanismo de trabalho, então foi fácil. Vi que tem receituários diferentes para cada medicação, como antibiótico, para medicação controlada e o normal. Têm os modelos de encaminhamento, tudo tem um modelo e vem explicado, então segui o protocolo e não acho difícil. É só seguir os modelos. 06 Você acha que é importante o reforço de médicos? O Brasil precisa de um reforço, sim, principalmente na zona rural e locais de difícil acesso porque os médicos brasileiros não querem atuar nesses lugares. Em Areal nem tanto, mas em outros locais precisa muito, principalmente no Norte e Nordeste, lá realmente tem deficiência de médicos. Aqui mesmo, no Rio de Janeiro, nas favelas ninguém quer trabalhar, mas é onde moram muitas pessoas que precisam de atenção, são nesses locais que os médicos cubanos vieram trabalhar. 07 Financeiramente, o Mais Médico compensa? Não é segredo para ninguém que em Cuba o salário mínimo é muito baixo, mas aqui no Brasil e em outros países capitalistas você tem que pagar tudo. Em Cuba, nós não temos que pagar saúde, não pagamos educação. Por exemplo, vim de família pobre e, mesmo assim, cursei medicina sem pagar nada e realizei meu sonho. O dinheiro, usamos para nos alimentar, vestir e para algo recreativo que queira fazer, mas para parte de saúde e educação, que são direitos básicos, não precisamos gastar, já que temos o apoio do Estado. revistaon.com.br
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GENTE ENTREVISTA
08 Acha justo que parte do dinheiro vá para o governo? O Estado precisa de dinheiro para financiar a saúde e outros benefícios para a população, então, é através da colaboração que há melhorias para a sociedade. Além disso, é uma forma de retribuir o que não é cobrado de nós. Não seria possível manter o país, que tem um bloqueio de mais de 50 anos e que afeta muito a parte econômica, comercial e financeiro. Vir para cá é ajudar o povo cubano e minha família. Com esse dinheiro, pode-se arrumar um hospital, comprar uma medicação contra câncer ou outro tipo de doença. Em Cuba, temos uma cesta básica que todos têm direito. Não é uma quantidade exagerada, mas dura cerca de 15 dias, os outros 15 dias a pessoa compra com o dinheiro do próprio salário nos mercados com um preço um pouco mais alto. 09
Como é viver em Cuba? O principal é que temos paz e tranquilidade, o que não existe em outros países, que têm muita violência, diferenças sociais, não tratam as pessoas igualmente e com os mínimos direitos. Em Cuba, não temos ricos, não temos pobres, todos são iguais. O que acontece é que tem que ter uma diferença de um profissional para um não profissional. Se você se sacrifica e trabalha bastante, tem que ter uma melhor qualidade de vida, isso é lógico, mas isso não pode ser extremo porque, por consequência, haveria uma troca de sistema e isso ocasionaria uma diferenciação de classe, e não é isso que queremos. Cuba é um país pobre, com poucos recursos, mas a parte humana é muito boa, pois as pessoas se ajudam, o conceito de família é mais amplo. 10 Qual a necessidade de uma medicina mais humanitária? A saúde é um direito humano, então você tem que tratar e ser tratado pelo o que somos, seres humanos. Portanto, a medicina deve ser um igualador humanitário. O médico tem que gostar de pessoas. Acho que, no Brasil, muitas pessoas estudam medicina não porque gostam, 24
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mas pela possibilidade financeira. A medicina tem que ser algo humanitário, salvar uma vida, ajudar o próximo é muito importante para nós, o dinheiro não é o mais importante. 11 Vê diferenças da medicina praticada no Brasil para a de Cuba? Nós temos uma preparação diferente em Cuba. Não todos, mas a maioria dos médicos brasileiros fica ‘aqui’ e o paciente fica ‘lá’. Em Cuba, ficamos perto do paciente para fazermos uma boa medicina. O médico tem que observar, auscultar e tocar. Isso é o que aprendemos e é preciso aplicar isso. Temos que escutar o que o paciente fala para fazer um bom interrogatório e conhecer realmente o que tem o paciente e, então, através de um bom exame físico, fazer um bom diagnóstico que poderá ajudá-lo. Para isso, é necessário aplicar toda a parte clínica. Muitos médicos não tocam no paciente e esperam apenas os resultados de exames. Isso é o que aprendemos na medicina cubana, e com poucos recursos, com um esfigmomanômetro e um estetoscópio fazemos muita coisa. Em Cuba, usamos mais a parte clínica do que laboratorial. Aqui no Brasil, por exemplo, você tem que esperar um mês até que cheguem os resultados. Nesse mês, pode ocorrer qualquer complicação e o paciente pode morrer. Então, se há suspeitas, é necessário começarmos a tratar imediatamente. 12 Você traria sua família para morar no Brasil? Acho que é melhor ela ficar lá e eu aqui. Temos objetivos lá e, se trouxesse para o Brasil, parte desse objetivo não poderíamos realizar. Fico mais tranquilo com ela lá. Seria bom se ela pudesse vir e conhecer o país. 13 Como faz para ficar em contato com a família? Minha esposa está grávida e uso a internet, SMS e ligo toda semana. Como ela é técnica de informática, tem acesso à internet, mas neste momento está de licença maternidade e, em breve terá nosso filho. Mas ficamos sempre em contato.
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JÁ FEZ SUAS COMPRAS PELA INTERNET? FOTOS diVUlGaÇÃo
Fazer a compra do mês já foi algo que tomou muito tempo das pessoas. agora, a facilidade do delivery chega à rede de supermercados Celefrutas.
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m dos marcos do século 20 foi o desenvolvimento da internet a partir de pesquisas militares e, há mais de 20 anos, essa mídia revolucionária faz parte do nosso dia a dia. A vida corrida, a rotina pesada e a falta de tempo de muitos trirrienses motivou a rede Celefrutas a investir em um delivery pioneiro e único na cidade neste segmento. A novidade está presente há quase um ano e já possui clientes fixos que só realizam as compras pela internet. O crescimento do número de usuário da ferramenta tem ultrapassado as expectativas iniciais. A empresa possui 120 funcionários divididos em duas lojas físicas, uma no bairro Vila Isabel e outra no Centro. Com a loja virtual, o cliente tem acesso a mais de 1.000 produtos divididos em 15 seções para atender com agilidade e comodidade. “Não víamos esse tipo de serviço em Três Rios. Pesquisei em outras cidades e achei alguns supermercados que fazem o atendimento desta forma.
Com a loja virtual, o cliente tem acesso a mais de 1.000 produtos divididos em 15 seções Além disso, vimos que tínhamos capacidade para desenvolver essa modalidade, pois já tínhamos a entrega à domicílio gratuita há anos. O investimento foi um sucesso e hoje as pessoas podem comprar os produtos para casa de qualquer lugar da cidade, sem ter que enfrentar trânsito ou calor e posso garantir que os produtos são frescos”, explica Leandro Loures, diretor do Celefrutas. Comprar pelo site é muito simples! Basta acessar www.celefrutas.com e realizar um cadastro na primeira compra. Em seguida, é criado um nome de usuário e uma senha pessoal que serão utilizadas
ETAPA o pedido chega até a central e Natalia Kalil recebe a lista de compras
nas futuras compras. O menu tem 15 seções que funcionam como prateleiras do supermercado, porém, a ação de pegar os produtos e colocá-los no carrinho é substituída por um clique. Após finalizar a compra, a lista de produtos selecionados é enviada até a central de atendimento da rede, que reúne os itens e encaminha para a entrega no local cadastrado.
TAÍS NARCISO Foi a primeira cliente do site e compra até hoje pela plataforma
DO VIRTUAL PARA O REAL carina Gomes separa todos os produtos solicitados
ENTREGA GRÁTIS os produtos chegam até o destino solicitado em menos de 24 horas
Quando a compra é realizada até 16h, a entrega acontece no mesmo dia. Quando é realizada após o horário, a entrega acontece no dia posterior, totalmente grátis. “A forma de pagamento é bem simples, pode ser feita através de dinheiro ou com a máquina de cartão de crédito no ato da entrega dos produtos. Em breve vamos oferecer a oportunidade de
fazer o pagamento online por meio de cartão de crédito”, anuncia o diretor da rede. A compra online é bem parecida com as compras no supermercado que você está acostumado a realizar, a diferença é que pode ser feita no conforto de casa e não requer uma disponibilidade de tempo tão grande. Como primeira cliente do site, a
dona de casa Taís Narciso aprovou o serviço e faz suas compras mensais na plataforma. “Tenho três filhos, sendo o mais novo de três aninhos. Ir ao mercado com ele é muito complicado, pois cansa logo, e pelo site eu posso fazer com calma, com ele do meu lado, além de poder parar e recomeçar as compras quando quiser”, conta. Adepta às compras pela internet, ela atribui a prática à facilidade e à rapidez da entrega dos produtos selecionados através de cliques. Com a satisfação, indicou o serviço para as amigas e divulgou na rede social a novidade. “O site é fácil de ser usado, a entrega é rápida, os entregadores são super atenciosos, o preço é bom e os produtos são de ótima qualidade. Inclusive as frutas, legumes e hortaliças, que posso pedir sem medo, já que são sempre frescos”, finaliza Taís. A modalidade de compras online oferece produtos de limpeza, açougue, hortifrúti, perfumaria, entre outros, facilitando a vida de quem não tempo de ir até o supermercado e garantindo que o tempo seja utilizado de forma produtiva.
Celefrutas Delivery www.celefrutas.com.br
GENTE COTIDIANO
LEI E ORDEM POR FrederiCo noGUeira
Chiquinho scarpa é “persona non grata” em Três rios; Cães devem ter placas de identificação para passeios nas ruas; Todas as calçadas devem ter rampas de acesso para cadeirantes; Cardápios devem divulgar o telefone do Procon. Conheça algumas leis que fazem ou já fizeram parte da legislação municipal e você pode nem imaginar.
E
nquanto senadores e deputados federais apresentam e votam projetos de leis com validade em todo o país e os deputados estaduais fazem o mesmo processo para leis que regem o estado, os vereadores têm, entre outras, a função de criar e debater projetos de leis que apresentem benefícios para a população do município. Porém, criar uma lei e colocá-la em prática pode não ser tão fácil quanto você pensa. Para que uma lei municipal tenha valor e deva ser cumprida, é necessário que seja escrita, avaliada por comissões internas da Câmara de Vereadores, apresentada no plenário e colocada em votação. Neste momento, pode ser aprovada pela maioria ou rejeitada, algumas vezes o processo tem duas votações. Caso seja aprovada pela maioria dos vereadores, que ainda podem acrescentar ementas ao texto, a lei passa para as mãos do prefeito. Após ler e analisar, ele pode sancionar ou vetar a lei. Se sancionada, basta aguardar a publicação no órgão oficial e, a partir de então, ela tem validade. Porém, caso a lei receba o veto do Executivo, ela retorna ao Legislativo, que pode acatar ou não a decisão do prefeito e desencadear novos processos... ufa! Cabe ressaltar que, no Poder Legislativo, a decisão da maioria é sempre soberana em qualquer votação de projeto. Além disso, ainda há as mensagens que partem do Executivo com destino ao Legislativo e, se aprovadas, também tornam-se leis. 28
Revista On Abril & Maio
Em Três Rios, a lei municipal de número 4.000 foi sancionada no dia 24 de fevereiro de 2014 e passou a valer logo após sua publicação. Esta conta com cinco artigos e diversos incisos, itens presentes na maioria dos textos de leis, e tem o objetivo de regulamentar o Conselho Municipal de Alimentação Escolar.
a lei municipal número 4.000 foi sancionada em fevereiro de 2014 Entre todas as leis, há aquelas que são escritas para organizar o município, como o Código de Posturas, o Código Tributário, a Lei Orgânica e o Código de Obras. Este último, aliás, foi sancionado em dezembro de 2013 e cria regras a serem obedecidas em projetos, licenciamento e execução, entre outras, de obras e edificações no município. Porém, nem todas as leis existentes servem para criar regras gerais, como estas. Algumas fazem parte do cotidiano [ou deveriam fazer] e grande parte da população não tem conhecimento da existência delas. Ao contrário do que muitos acreditam, vereadores não fazem apenas leis de nomeação das ruas [embora ao “passear” por todas as leis existentes não
seja raro encontrar sequências de publicações com este objetivo]. O número de leis sobre abertura de crédito adicional especial e ampliação de vagas no quadro permanente de funcionários do Poder Executivo também tem crescido nos últimos anos e, no passado, aquelas que concedem perpetuidade em túmulos são as que mais chamam a atenção. Para esta reportagem, as leis municipais sancionadas até o dia 6 de março de 2014 foram consultadas e a maior parte delas está disponível para a população no site oficial da Câmara de Vereadores de Três Rios. Conhecer a legislação também contribui com o conhecimento da história local, basta observar as publicações mais antigas. É possível, por exemplo, acompanhar a criação de alguns bairros a partir dos textos de diferentes épocas. E, ainda, desperta a curiosidade, como no momento em que você descobre que há uma lei municipal considerando Chiquinho Scarpa uma “persona non grata” no município e tenta entender o motivo. Feriados municipais, datas comemorativas, criações importantes para o município e decisões que tornam o cotidiano mais prático estão entre as mais de 4.000 leis publicadas. É importante ressaltar que algumas, após algum tempo, foram revogadas [deixam de valer] ou passaram por alterações. Quer ser um cidadão com conhecimento ainda maior sobre a cidade e sobre os seus direitos dentro do município? Estas leis podem ser o começo...
Antiguidades
Vou fazer um leilão... Você consegue imaginar o governo municipal realizando um leilão de uma carroça? A lei 43, de 4 de maio de 1949, autorizou o prefeito a mandar vender, em leilão, alguns itens curiosos para os dias de hoje: um compressor, um voltímetro, três amperímetros, uma carroça de duas rodas, um burro e uma besta. Alô! Se hoje os maiores problemas acontecem pela falta de sinal para celulares, na metade do século passado as leis apontam a chegada do serviço de telefonia fixa ao município. A lei 214, de 20 de setembro de 1956 regulamentou a instalação de tubulações para passagem de cabos ou fios telefônicos nos prédios da cidade. Dois anos depois, a lei 290 autorizou a Prefeitura a conceder, em concorrência pública, privilégio para exploração dos serviços telefônicos em Três Rios. São 25 artigos que apontam os direitos e deveres da concessionária. Taxas e taxas Sempre existentes na vida dos brasileiros, a presença delas não seria diferente em Três Rios. Em 1959 foi criada a Taxa de Viação, que tinha o objetivo de, com o dinheiro arrecadado, conservar e realizar reparos nas ruas atingidas pelo tráfego pesado de veículos de carga. De acordo com o texto da lei, havia diferença entre os valores para os veículos licenciados no município e para os que não tinham esta característica. Coletivos e veículos com capacidade de carga inferior a 1.000 quilos estavam isentos da taxa. Ne mesmo ano a lei sofreu alterações e a taxa passou a ser chamada de Taxa de Pedágio. A lei foi revogada em 1966, porém, em 1969, a lei 821 criou novamente a Taxa de Pedágio, com outra redação e um posto de arrecadação localizado na Ponte das Garças. O rei do gado A lei 489 de 18 de novembro de 1963 regulamentou o trânsito de gado no município. Ela coloca normas e fixa horários para o transporte dos animais nas
zonas urbana e suburbana da cidade. Os condutores que não cumprissem a lei teriam que pagar multas. É feriado! Em 1963 foram estabelecidos os feriados municipais: 20 de janeiro (São Sebastião), Terça-feira de Carnaval, Sexta-feira da Paixão, Dia de Corpus Christi, 24 de agosto (Morte de Getúlio Vargas) e 14 de dezembro (Fundação do município). No ano seguinte foi acrescentado o Dia de Finados como feriado municipal. Outras leis foram sancionadas em outros anos, revogando, assim, estes feriados. Em 2001, apenas quatro datas restaram como feriados municipais (20 de janeiro, 14 de dezembro, Sexta-feira da Paixão e Dia de Corpus Christi). As minas Em 1976 foi criado o Núcleo Municipal de Recursos Minerais. Estre suas atribuições estavam: reunir e divulgar conhecimentos relativos aos recursos minerais do município; organizar, manter e conservar o Museu Petrográfico e Mineralógico do município; e estimular o recolhimento da cota-parte do imposto único sobre minerais do país. Crescer e desenvolver A estrutura administrativa da Prefeitura de Três Rios está dividida, hoje, em cerca de 20 secretarias, cada uma voltada para um setor específico. O cenário era bem diferente em 1967, quando a lei 677 apresentava a estrutura administrativa composta por seis secretarias e uma sub administração, esta para Areal, então distrito. Algumas secretarias eram divididas em setores, como a Secretaria Geral, que contava com o setor de limpeza pública, o de mercados e feiras, o de cemitérios e o de matadouros. Em público
Saaetri Uma das mais importantes obras do município foi criada através de uma lei em 1967: o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Três Rios – Saaetri, o mesmo que a população conhece até hoje. O texto explica todas as atribui-
ções da autarquia, como a de “estudar, projetar e executar obras relativas à construção, ampliação ou remodelação dos sistemas públicos de abastecimento de água potável e de esgotos sanitários”. O terceiro artigo diz, ainda, que “o Saaetri será administrado por um diretor, de preferência engenheiro civil ou sanitarista, em comissão, nomeado pelo prefeito municipal”. Sase Com funcionamento atual bastante diferente do projeto original e já com a promessa de revitalização e novas utilidades, o Sase, na Vila Isabel, também aparece em várias leis ao longo dos anos. A lei 752 de 22 de março de 1968 autorizou o prefeito municipal a adquirir, por dez mil cruzeiros novos, um terreno naquele bairro para a construção de um hospital-maternidade a ser mantido pelo Serviço de Assistência Social Evangélica (Palavras que formam a popular sigla). Em junho do mesmo ano, uma lei autorizou o prefeito a complementar com dez mil cruzeiros novos a aquisição do terreno pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus para a construção do hospital. Já em maio de 1969, o prefeito foi autorizado, por lei, a isentar taxas de licença para a construção. Em julho de 1986 outra lei autorizou o chefe do Executivo a arrendar o Sase por 40 mil cruzados mensais pelo prazo de cinco anos. Saúde e segurança O município, fundado em 1938, só passou a contar com a Secretaria de Saúde em 1989, criada pela lei 1.638 na organização da Prefeitura. Logo depois, a lei 1.642 criou o “Serviço de Guarda Municipal”, passando os agente de vigilância a serem classificados como guardas municipais. Nomes Em 1961, a lei 365 nomeou a rodoviária em construção na Praça Visconde do Rio Novo como “Governador Roberto Silveira” e registrou, ainda, que, ao término da construção, um letreiro em letras rebaixadas na parte externa do edifício deveria estampar o nome da rodoviária. Já em 1962, uma deliberação revistaon.com.br
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GENTE COTIDIANO
alterou o nome do distrito de Serraria para Comendador Levy Gasparian, hoje município emancipado. Outra curiosidade relacionada aos nomes de locais públicos está na lei 1.332, de 31 de agosto de 1979: “Fica denominado ‘Centro Administrativo Ulysses Guimarães Figueiredo’ o edifício-sede da Prefeitura do Município, na Praça São Sebastião. Fica denominado ‘Centro Cívico e de Adminitração Ulysses Guimarães de Figueiredo’ o local onde será construída a futura sede do poder Executivo Municipal, na margem direita do Rio Paraíba do Sul”. A nova sede ainda não existe, mas o nome já está garantido. Pode acreditar!
Persona non grata Diz o texto da lei 1.730 de 29 de abril de 1991: “Ficam considerados ‘Persona non Grata’ em todo território de nosso município o ‘Playboy’ Chiquinho Scarpa e o cidadão Daniel Amar”. O que eles fizeram contra Três Rios? Nada. O motivo foi uma declaração dada por Chiquinho Scarpa, naquele ano, durante entrevista à revista Interview, em que afirmava possuir um escravo no Marrocos, dado pelo “cidadão Daniel Amar”, também citado. Os dois receberam moções de repúdio e títulos como este em diversas partes do país, todos motivados pela declaração. A Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, externou moção de repúdio no dia 2 de abril daquele ano. Bancos Em abril de 1974, uma lei estabeleceu que o horário de funcionamento das agências bancárias em Três Rios seria entre 9h e 15h30. Em agosto do mesmo ano, o horário de abertura foi alterado para 9h30. Mais tarde, em 1987, nova alteração: entre 10h e 16h30. Todos diferentes dos horários conhecidos atualmente. Também existe uma lei sobre tempo de atendimento nas agências bancárias. Esta é a número 2.283 de 30 de março de 1999. O tempo razoável para atendimento, segundo a lei, é de até 30 minutos em dias normais, até 45 minutos em véspera ou após feriados prolongados. 30
Revista On Abril & Maio
Estacionamento Debatido e aguardado nos último anos, o sistema de estacionamento rotativo já apareceu algumas vezes em leis municipais. Em 1979, a lei 1.334 autorizou o Executivo a instituir o sistema. A lei já deixava explícito o valor a ser cobrado: sete cruzeiros no período inicial de uma hora e sete cruzeiros em cada meia hora seguinte. Do valor arrecadado, o texto direciona porcentagens a algumas instituições filantrópicas. Já a lei 1.680, de 22 de fevereiro de 1990, revogou esta e criou novamente o sistema de estacionamento rotativo, garantindo que o Executivo regulamentaria, por decreto, as áreas de abrangência. O sistema de estacionamento rotativo pago volta a aparecer na lei 3.484 de 23 de dezembro de 2010. Nele, o prefeito teria 90 dias para decretar o regulamento do sistema, com preços, áreas e horários de funcionamento. A lei mais recente diz, ainda, que a empresa vencedora da licitação será obrigada a empregar no mínimo 75% dos funcionários residentes no município. Cancelas Em 2003, a lei 2.720 obrigou a existência de sinalização, cancela de interdição de tráfego e guarita de vigilância das travessias de passagens de nível das vias férreas dentro do município. A obrigação caberia às concessionárias MRS e FCA. Embora a lei seja de 2003, as cancelas ainda levaram anos para serem instaladas. Os cães Você sabia que uma lei obriga proprietários de cães a identificarem os animais com plaquinhas enquanto estiverem em locais públicos? Trata-se da lei 2.688, de 18 de março de 2003. A placa deve ter nome completo do proprietário, número da identidade, número do CPF ou CNPJ e número de telefone. A lei ainda diz que os proprietários devem recolher as fezes dos animais e que é obrigatório o uso de focinheiras e coleiras. Sem bengala A lei 3.875, de 21 de agosto de 2013, proíbe o uso da imagem do idoso usando bengalas nos locais onde exista indicação de prioridade de atendimento no município.
Manicures De acordo com a lei 3.603 de 5 de agosto de 2011, os profissionais que prestam serviço de manicuro e pedicuro devem ser vacinados contra tétano e hepatite B. O estabelecimento comercial onde os profissionais trabalham devem exibir os atestados de vacinação dos funcionários em local visível. Cotidiano...
Lei 1.710 de 13/12/1990 Estabelece a construção de rampas de acesso às calçadas para cadeiras de rodas em todas as esquinas existentes no município. Lei 1.959 de 07/12/1994 Ficam os proprietários de imóveis residenciais, industriais, comerciais, bancários e outros, obrigados a colocar em local visível, placa com a indicação “Animal Feroz”, quando possuir cão ou qualquer animal, em local que tenha terreno interposto entre a área construída e o portão, porta de acesso ou entrada. Lei 2.075 de 08/01/1997 Fica obrigado no âmbito do município que as placas denominativas de logradouro constem o código de endereçamento postal (CEP) do respectivo logradouro. Lei 3.018 de 21/05/2007 As provas práticas ou escritas relacionadas a Concurso Público Municipal e vestibular realizadas pelo município somente poderão ser aplicadas no dia de domingo. Lei 2.827 de 01/02/2005 Fica autorizado o ingresso nos hospitais e demais casas de saúde das redes municipal e privada de pastores (as) evangélicos e demais oficiantes de outros credos que pretendam ministrar suas assistências religiosas aos enfermos a qualquer hora do dia e da noite, desde que autorizados pelo visitado ou pela família. Lei 2.965 de 13/11/2006 A licença de localização e funcionamento para instalação de novas farmácias (alopáticas, homeopáticas ou de
manipulação), drogarias e outros estabelecimentos similares no município de Três Rios somente será concedida se observada a distância mínima de 200 metros de raio de estabelecimento congênere já existente.
Lei 3.974 de 5/12/2013 Obriga bares, restaurantes, choperias, hotéis, casas noturnas e congêneres a constar nos cardápios o número do telefone do Procon do município
Lei 2.973 de 6/12/2006 Fica assegurado aos clientes de motéis com sede no município a gratuidade de três preservativos por período de estadia.
Você pode propor uma lei!
Lei 3.485 de 23/12/2010 Obriga os supermercados, hipermercados e similares a trocarem as bolsas feitas de plástico para bolsas biodegradáveis e comercialização das sacolas retornáveis. Lei 3.833 de 4/06/2013 Proíbe os condutores dos ônibus a dar continuidade nos trajetos enquanto gestantes e pessoas com crianças no colo não estiverem acomodadas em assentos. Lei 3.840 de 10/06/2013 Todos os quadros negros usados em escolas municipais e particulares devem ser substituídos por lousa branca. De acordo com a lei, todas as trocas devem acontecer durante o ano de 2014. Lei 3.649 de 16/12/2011 Obriga que os alunos das escolas municipais cantem os hinos nacional e municipal duas vezes por semana, com hasteamento das bandeiras. Determina, também, que as bandeiras nacional, estadual e municipal sejam expostas em todos os prédios públicos do município. No prédio da Prefeitura, o hasteamento das bandeiras deve ser feito às 8h, diariamente, pela Guarda Municipal, assim como o recolhimento, às 17h. Lei 3.675 de 13/09/2012 Proíbe o ingresso ou permanência de pessoas utilizando capacete, gorro ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face, dificultando a identificação ou o seu reconhecimento, em quaisquer estabelecimentos públicos, comerciais, industriais e prestadores de serviço no município.
Você sabia que qualquer cidadão pode propor leis municipais ou até mesmo federais? as chamadas leis de iniciativa popular garantem o princípio máximo da democracia, que é a participação do cidadão nas decisões políticas, e são regidos pela lei 9.709/1998. No âmbito federal, a lei da Ficha limpa é um exemplo de projeto que surgiu a partir de ideias e união da população. após redigir o projeto de lei municipal, é necessário colher assinaturas de 5% dos eleitores [para leis federais ou estaduais, a quantidade de assinaturas é de 1% dos eleitores]. De acordo com as estatísticas divulgadas pelo trE-rJ, três rios tinha 59.328 eleitores em 2012. com isso, para um projeto de iniciativa popular local, seriam necessárias cerca de 3.000 assinaturas. a lei orgânica do Município pede, ainda, que, além das assinaturas, a lista seja composta pelos números do título de eleitor e seção eleitoral de cada cidadão participante. Em seguida, o projeto e as assinaturas devem ser encaminhados à câmara de Vereadores. ter um vereador que acompanhe o projeto durante todo o processo pode ajudar a evitar erros e fazer o projeto ganhar mais força. além disso, a internet é um meio útil para reunir os nomes dos interessados em participar e apoiar o projeto. assim que chega à câmara, o projeto passa por todos os caminhos naturais, como quaisquer outros projetos. segundo a lei orgânica de três rios, os projetos devem ser discutidos e votados em até 45 dias pelos vereadores, nas comissões e no plenário. além disso, um dos cinco primeiros nomes que constam no abaixo-assinado pode defender o projeto no plenário. caso aprovado e sancionado, seu projeto [em conjunto com parte da sociedade] passa a ser uma lei municipal!
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Calendário...
Com frequência são criadas datas exclusivas ao município para celebrar eventos ou homenagear classes de profissionais, por exemplo. Muitas são desconhecidas até mesmo pelos homenageados, por isso todas estão reunidas abaixo. Entre as datas criadas, algumas chamam a atenção, como o Dia do Trirriense Ausente que, inclusive, após ser criada, foi alterada. Conheça as datas que fazem parte do calendário municipal, todas criadas por leis.
Festa de São José Operário 1º de maio Dia do Policial Militar 13 de maio Dia dos Desbravadores
Dia do Livro Espírita
18 de abril Dia da Gratidão
Terceira quinta-feira de janeiro
Dia do Rotariano
Dia do Consumidor
23 de fevereiro
15 de março
Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial
26 de abril
17 de junho
7 de maio
Festa de São João Batista 24 de junho
Pedalando para Jesus Primeiro
Dia da Marcha Para Jesus Segundo sába-
Dia do Trirriense Ausente Segundo
Dia Municipal do Pastor Segundo
domingo de maio
sábado de maio
do de junho
domingo de junho
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Dia da Cultura
Dia do Padre
9 de julho
4 de agosto
Dia do Agente de Saúde e do Agente de Combate às Endemias 10 de julho Dia do Taxista
25 de julho Feira Literária Gospel Primeiro fim de
semana de julho
Festa do Chocolate
Segundo final de semana de julho Dia do Ciclista
Segundo domingo de julho
Dia do profissional de Educação Física
1º de setembro Dia de Conscientização contra o Aborto e a Favor da Vida 14 de setembro Dia do Cliente
15 de setembro Dia da Guarda Municipal 20 de
setembro
Dia da Família
Último domingo de setembro
Dia de combate ao Crack 1º de outubro Dia da denominação Batista, do crente Batista e da Igreja Batista 3 de outubro Dia dos Animais
4 de outubro Dia da Conscientização da Síndrome Fetal 5 de outubro Dia do Gari
11 de outubro Festa de Nossa Senhora AparecIda
Dia Municipal do Meio Ambiente
12 de outubro
Primeiro domingo da primavera
Dia da Reforma Protestante 31 de
outubro
Dia do Comunitário Trirriense último
sábado de outubro 32
Dia Municipal da Cultura Negra
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Dia do Evangélico
30 de novembro Dia em Memória das Vítimas do Trânsito
Terceiro domingo de novembro
Dia da Cultura Racional
14 de dezembro Dia da Reconciliação 14 de
dezembro
Dia da Língua Internacional Esperanto
15 de dezembro Dia da Bíblia
Segundo domingo de dezembro
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GENTE cOMPORTAMENTO
AMOR DE FÃ POR TaTila nasCiMenTo SUPERVISÃO FrederiCo noGUeira FOTOS arQUiVo Pessoal
A palavra fã, no dicionário, é definida como o fato de admirar alguma pessoa. Porém, na prática, vai muito além da definição. Fã de verdade admira, é claro, mas também acompanha, convive, cuida, defende, chora. ou seja, vive uma vida que não é dele, mas que, de certa maneira, passa a lhe pertencer. Para quem olha, pode parecer loucura, mas os fãs de carteirinha garantem que é um dos sentimentos mais bonitos que existem.
C
ássio Cesar, músico profissional desde os 14 anos, entende bem do assunto. Embora, com 24 anos, ainda muito jovem e seguindo carreira solo há pouco mais de um ano, já têm muitos fãs. Ele relata que mais de 70% das pessoas que estão conectadas a ele são pessoas que não conhece pessoalmente, mas que admiram o trabalho. Para deixa-los sempre informados, Cássio acessa as redes sociais diariamente, sempre postando fotos e mostrando como está o dia, além de divulgar shows e músicas de trabalho. Natural de Barra do Piraí, Cássio afirma amar a relação com os fãs e diz que nada paga o reconhecimento por fazer o que ama. “Eu amo meus fãs. Afinal, além do sonho, fazemos o que fazemos para eles. São eles que me ajudam a continuar na carreira. O reconhecimento e a admiração não têm preço”. Láiza Ferrari, 19 anos, acompanha o músico desde o início da carreira. “Conheci o Cássio na semana do Natal de 2009. Estava acontecendo uma promoção em uma rádio e me inscrevi. O Cássio e o outro rapaz da dupla que ele fazia parte estavam participando do programa. Ele nem imagina, mas uma vez usei o dinheiro de pagar a conta de luz para ir a 36
Revista On Abril & Maio
um show que ele fez. O dinheiro deu até para comprar um presentinho”, relembra. A jovem conta que a primeira vez que o viu foi um momento bem legal, em um show da dupla sertaneja Jorge e Mateus. “No final do show, cheguei até ele e perguntei como chamava. Na hora meu coração acelerou e eu perguntei se era o Cássio da dupla ‘Cássio Cesar e Rodrigo’. Ele disse que sim. Foram cinco minutos de histeria, eu só sabia gritar”. Cássio relata que as fãs sabem respeitá-lo e não confundem o “tipo” de re-
“Eu amo meus fãs, afinal, além do sonho, fazemos o que fazemos para eles. são eles que me ajudam a continuar na carreira”, diz o cantor Cássio Cesar
lacionamento. “Nunca tive esse tipo de problema, mas algumas já confundiram a atenção que eu dispenso a elas com ‘dar mole’, o que é bem diferente. Mas,
também, não tenho aquele problema de não ficar com fã”, brinca o músico. Láiza explica que os ciúmes são sadios. “Quero que ele tenha ao lado dele uma pessoa que o ame de verdade. Que entenda a paixão que ele tem pela carreira, assim como o amor que as fãs sentem. Afinal, ela vai ter que nos aturar, não vamos largá-lo por nada”, afirma. As maneiras pelas quais os fãs expressam o carinho e a admiração que sentem pelo ídolo são diversas. Cássio relembra que já teve fã que pegou três ônibus só para assisti-lo e cita outra que fez uma tatuagem com o seu nome, dizendo não ter palavras para descrever a situação. “Acho fantástica a coragem de uma fã como ela teve! Uma pessoa para gravar seu nome na pele dela é uma coisa indescritível. É bem ousado e corajoso. Sou e vou ser eternamente grato pela homenagem. Vai ter sempre um lugar no meu coração, assim como a Láiza, que amo também”. Camila Capelle, moradora de Paraíba do Sul, é uma fã assumida da banda Jammil e uma Noites. Tudo começou em 2012, quando foi em um evento e teve a oportunidade de assistir ao show da banda. Para ela, o momento mais marcante foi quando teve a oportunidade de ir ao camarim. “Foi lindo, tre-
LÁIZA FERRARI aos 19 anos, acompanha o ídolo cássio cesar desde o início da trajetória
ENCONTRO para camila, o momento mais marcante foi quando teve a oportunidade de ir ao camarim
cássio cesar Afirma amar a relação com os fãs e diz que nada paga o reconhecimento
PSICÓLOGA Marlene de souza explica que ter ídolos é completamente natural
TATUAGEM a paixão pelo cantor levi lima fez com que Camila fizesse uma idêntica à dele revistaon.com.br
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mia muito quando dei o primeiro abraço no Levi Lima. É um dia que nunca vou esquecer”, relembra. A paixão pelo cantor fez com que ela tatuasse uma imagem idêntica ao do cantor. “Postei uma foto no Instagram para ele ver e ele amou, comentou a foto e fez até uma brincadeira falando ‘devolve o meu braço’. Quatro meses depois, tive a oportunidade de mostrar pessoalmente. Ele, com aquele sorriso lindo de sempre, agradeceu pelo carinho e também agradeceu no palco, no final do show. Sempre que olho para a tatuagem lembro do Levi, e era isso que queria, tê-lo sempre por perto”, explica. Uma das lembranças mais especiais que a jovem tem do cantor é um vídeo, desejando felicidades no casamento. A ideia foi do marido de Camila, Jonathas Cabral, e foi gravado por uma amiga, em Salvador, com o intuito de passar no dia do casamento deles. “Eles combinaram tudo sem eu saber. Aquele vídeo foi lindo demais! Levi me surpreende a cada dia. É muito bom ouvir tudo aquilo que ele disse no vídeo. Tenho ele no meu celular e fico vendo sempre quando sinto saudade”. Ao contrário do que possa parecer, Camila afirma que o seu marido não sente ciúmes. “Tenho muito que agradecê-lo por entender o meu sentimento de fã. São amores diferentes, ele entende e respeita isso”. Em relação à banda, Camila enfatiza que todos são muito queridos, sempre simpáticos e atenciosos com todos os fãs. E comenta sobre o tecladista Scooby. “Ele é um
querido! Gosto dele de graça. Desde a primeira vez que vi Scooby achei ele o máximo, adorei o seu visual. Meu marido adora também, sempre foi muito atencioso com a gente. É uma amizade que vou levar para sempre”. Fabinho Scooby, tecladista da banda Jammil, relata que a banda procura estar sempre em contato com os fãs. “Sempre buscamos conversar, dar atenção e retribuir o carinho de todos. As redes sociais
“sempre que olho para a tatuagem lembro do levi, e era isso que queria, tê-lo sempre por perto”, explica Camila Capelle
ajudam a diminuir a distância entre estados e países. Isso é maravilhoso! Nós fazemos arranjos, ensaiamos, mudamos. São os fãs que dão o feedback do nosso trabalho. Assim, ficamos sabendo se estamos caminhando no sentido correto”. Como prova de que a relação entre ídolo e fã pode não ficar restrita aos encontros em shows, Fabinho diz que Camila e Jonathas formam um casal de amigos. “Temos uma relação de amizade muito legal. Falamos de coisas do cotidiano e, inclusive, criamos cachorrinhos da mesma raça”, comenta. O te-
MONTAGEM leandro conta que a paixão por claudia surgiu quando ela ainda era vocalista do Babado Novo 38
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cladista afirma que a banda sempre fica surpresa com as loucuras que alguns fãs fazem. “Tem uma galera que viaja por vários estados acompanhando os shows. Já teve gente que estava em um show em Salvador e dois dias depois estava nos shows em Minas Gerais”. Uma cantora que carrega um número incontável de fãs é Cláudia Leite. Leandro Lancini é um desses milhares de seguidores e explica que a paixão surgiu quando ela ainda era vocalista da banda Babado Novo. Ele conta que, certa vez, queria ir a um show em Contagem (MG), mas que foi proibido pelos pais por ser muito longe. Porém, a vontade era tanta que mentiu para a mãe dizendo que ia dormir na casa de uma tia. “No sábado de manhã, me arrumei e fui. Chegando lá, falei que queria muito ir ao show. Ela deixou, mas pediu para eu tomar cuidado. O show foi muito bom, mas, quando voltei para casa, minha mãe tinha ido à casa da minha tia e descobriu a verdade. No dia seguinte tomei uma coça que nunca mais esqueci. Mas sei que valeu à pena. Faço tudo por Cláudia Leite, minha diva”. Entre tantos, ele destaca dois shows da cantora. O primeiro foi quando teve a oportunidade de tocá-la. “No final do show, ficamos sabendo que ela sairia pela porta de trás. Então, saímos correndo para lá. Ela saiu dando a mão para todo mundo que estava ali. Foi um momento único, fico até sem palavras para descrever. Foi emocionante poder olhar e tocar nela”. O segundo foi o show realizado em Três Rios, em 2011. “Pude
LEANDRO LANCINI Marcado em meio à multidão em um show, afirma que faz de tudo por Claudia Leitte
ADMIRAÇÃO camila capelle com o marido, Jonathas cabral, e o tecladista da banda Jammil e Uma Noites, Fabinho scooby
ver o show bem de pertinho, senti uma alegria misturada com emoção”. Leandro afirma que seu mundo gira em torno do dela. “A parede do meu quarto é cheia de quadros com a foto dela, a tela do meu computador também, tenho também várias camisas, CDs, DVDs”. Uma curiosidade é em respeito à página criada por ele em homenagem à Cláudia Leite, que já tem mais de 1.500 curtidores, e o perfil no Facebook, que já conta com a participação de mais de 3.000 pessoas. Ele explica que o fã-clube foi criado em 2012 e que procura sempre deixar os dados atualizados.
A psicóloga Marlene de Souza explica que ter ídolos é completamente natural, pois faz parte da formação das pessoas. Mas alerta que não pode haver uma grande idolatria, pois o fanatismo pode ser prejudicial. “A pessoa tem que gostar dos artistas mesmo, admirá-los. Isso não é doença, é uma coisa bem legal, todos devem ter um ídolo. Mas há de haver atenção até onde ir. É importante lembrar que o artista é uma pessoa como todas as outras. Quando o fanatismo entra em cena, é essencial a procura de um profissional, pois tudo o que é radical demais, não faz bem para ninguém”, conclui. revistaon.com.br
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GENTE OPINIÃO
DEIXA PRA LÁ o primeiro beijo no rosto, a vergonha, o segundo beijo na boca fechada, o terceiro de língua, e bingo! sexo selvagem! POR roBerTo WaGner
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lice e Mateus casaram-se na Igreja Matriz São Sebastião, festa linda que parou a cidade. A simpatia do casal atraiu do pipoqueiro ao prefeito, muito embora só o segundo tenha sido convidado. Mateus, na ocasião contava 29 anos e Alice 27. Frequentavam juntos a melhor academia da cidade e geravam olhares invejosos dos outros usuários. Não consigo neste breve espaço, gentilmente cedido pela On, descrever o biotipo completo dos dois, entretanto, só posso afiançar-lhe que poderiam muito bem ser modelos de qualquer agência do Brasil e exterior. Confissões íntimas: o casal mantinha uma intensa vida amorosa e sexual, o que é próprio de tão tenra idade, e de corpos tão belos. Nesta harmonia resolveram viver por um tempo nos EUA, Mateus ganhara uma bolsa de estudos da Universidade de Yale para cursar um doutorado em Economia, e conseguiu levar a esposa consigo. Alguns anos depois voltaram ao país e fixaram residência em Três Rios. Depois de 15 anos de casados as coisas mudaram, vieram os filhos: dois, as dificuldades em educá-los, e as turbulências normais de um casal. Normalmente, o tesão arrefeceu, e o relacionamento carinhoso mudou o perfil, passaram-se a se chamar de pai e mãe. Se antes eram ‘tutinha’ e ‘tutuco’, agora o tratamento mudara para ‘pai’ e ‘mãe’. Mateus ficara barrigudo e vivia de camisa do Flamengo e Alice ganhou uns ‘pneuzinhos’, mas continuava um tesão (pelo menos para mim). Não deu outra, brocharam. Alice conheceu Rodrigo na multinacional onde ambos trabalhavam. Foi numa viagem ao exterior pela companhia, se toparam coincidentemente no hall do hotel, a atração física bateu na hora. Bate papo, tomaram uns drinks, o primeiro beijo no rosto, a vergonha, o segundo beijo na boca fechada, o terceiro de língua, e bingo! Sexo selvagem! Alice passou a viver um relacionamento paralelo com Rodrigo. Com Rodrigo, Alice era a gostosa. Calças justas, shorts deliciosos, rasteirinhas, muita sensualidade. Todas as roupas delas eram compradas juntos, ela e Rodrigo. Tinha na casa dele um armário só de roupas para seus encontros. Antes de retornar para casa, ela trocava-as e colocava os vestuário de ‘doninha’ e desse modo chegava em casa. Mateus continuava sua vidinha: cerveja com os amigos, futebol, jogos do brasileirão no bar Iluminados, camisa do Flamengo suada, e diálogo com Alice sempre marcado pelo “mãe” pra cá, “mãe” pra lá. Quando muito, passeiozinhos no Olga Sola, no calçadão, e uma pipoca na praça São Sebastião. Alice perto de dele era “mãe”, e ele era “pai”. Perto de Rodrigo, Alice era a “putinha linda” dele. 40
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Amava ser chamada de “putinha” por Rodrigo, se sentia uma fêmea. Quando vestia as roupas do relacionamento clandestino, Alice virava uma mulher vulcão, e se acabava nos motéis em Juiz de Fora. Certa feita, Alice resolveu apimentar também a relação com o marido, não aguentava mais ter tesão só com seu amante. Num passeio ao shopping Independência, deixou meio que de soslaio, revelar seu interesse por certas roupas íntimas, calças modernas, shorts curtos, etc. Mateus, desatento, pouco percebia, só queria saber de ficar horas na Centauro. Quando a mulher o chamava para ver uma roupa insinuante, ele dizia: “mãe, isso não é roupa para você!”. Mesmo sem o consentimento de Mateus, Alice comprou um belíssimo baby doll branco (uma delícia!) e à noite, após Mateus deitar-se, colocou-o, entrou debaixo das cobertas, abraçou Mateus pelas costas, mordiscou suas orelhas e disse, “amor, olha o que eu comprei para você!”. Mateus, sonolento, olhou para trás e disse: “o que mãe?”. Alice: “deixa pra lá...”. Roberto Wagner Lima Nogueira é procurador do município de Areal, mestre em Direito Tributário - UCAM-Rio, advogado tributarista e colunista do portal da Revista On. rwnogueira@uol.com.br
COMUNISTAS EXISTEM o Brasil que não fomos e que não seremos
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POR daVid elMÔr
renúncia de Jânio Quadros, em 1961, e a assunção de João Goulart à Presidência da República desencadearam uma série de fatos que culminaram no Golpe de 1964. Em grande comício realizado na Central do Brasil (transmitido ao vivo por rádio e TV para todo o país), em 13/03/1964, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e Miguel Arraes, e com o apoio dos trabalhadores, estudantes, intelectuais, artistas e membros da sociedade civil, todos de índole esquerdista-progressista, Jango anunciou as denominadas “Reformas de Base” (agrária, eleitoral, administrativa, universitária e bancária), de modo a implementar a integração do povo, sobretudo das classes mais vulneráveis, a vida social, econômica e política do país, com a finalidade de se melhor distribuir a renda, objetivando a redução da desigualdade social, atingindo, assim, o equilíbrio social tão desejado em um aperfeiçoado Estado Democrático de Direito. Ocorre que as reformas preconizadas por Jango não agradaram os militares de direita radical, a sociedade civil conservadora, a setores ligados a Igreja Católica, e aos grandes empresários e latifundiários. Logo, em 19/03/1964, estes manifestaram seu descontentamento através da “Marcha da família com Deus pela liberdade” que, com o apoio dos EUA e dos governadores dos Estados de
São Paulo (Adhemar de Barros) e da Guanabara (Carlos Lacerda) – que acreditavam que chegariam à Presidência da República caso os Militares depusessem Jango – reuniu cerca de 300 mil pessoas em uma passeata no centro de São Paulo. A crise estava instalada. A Reforma Agrária sempre sinalizou um perigo às “Capitanias Hereditárias”, e a mitigação da desigualdade social uma afronta ao “Coronelismo”, ou seja, as anunciadas “Reformas de Base” representavam uma ameaça a uma minoria de privilegiados que se beneficiavam do lucrativo sistema extrativista estabelecido desde o “Brasil Colônia de Exploração”. E, sendo assim, estes, na iminência de serem “prejudicados”, impulsionaram os setores mais radicais das Forças Armadas a tomada do poder. A “redenção da nação” contra o “mal comunista” foi capitaneada pelo General Mourão Filho, iniciando em 31/03/1964 o “dia que durou 21 anos”, sendo indubitável que o regime militar, ditatorial e opressivo, escreveu com sangue uma triste história que não tem ponto final. Em 02/04/1964, o Golpe de Estado foi chancelado pelo então Presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, que ignorou o fato de Jango ainda estar em Porto Alegre/RS, portanto, em território nacional, e, após ser chamado de canalha por Tancredo Neves, em pleno Congresso Nacional, declarou vaga a Presidência da República, empossando, de imediato, Ranieri Mazzilli na qualidade de “Presidente Interino”. Por conseguinte, o país foi entregue ao comando do General Castelo Branco, iniciando-se a ditadura militar que, pavimentada posteriormente pelos Generais Costa e Silva e Garrastazu Médici – responsáveis pelos lamentáveis “anos de chumbo” –, e no período menos tenebroso pelos Generais Ernesto Geisel e João Figueiredo, foi marcada por intermináveis supressões de direitos, entre prisões ilegais, transgressões da dignidade humana, fechamento do Congresso Nacional, extinção dos direitos políticos e eleitorais, banimentos, torturas e mortes, valendo-se da justificativa de que tais meios eram necessários para se impedir que o Brasil se tornasse uma “grande Cuba”, de forma a garantir o regime democrático. É de assaz importância ressaltar – e não é preciso ser nenhum intelectual para chegar a esse entendimento –, que se privilegia a democracia com liberdade, jamais com armas, proibicionismo e punitivismo. As alegações dos “golpistas” são irrefutavelmente contraditórias, e facilmente caem por terra, pois, por questões lógicas, é impossível se efetivar a democracia com imposição de um regime a ela antagônico, como é o Estado de Exceção, Totalitário. Ademais, cabe salientar, que não existe democracia plena. Existe democracia. Uma democracia nunca se esgota ao alcançar os objetivos inicialmente vislumbrados, pois, a cada objetivo alcançado a democracia se renova, emergindo a necessidade de novas conquistas. Pasme, mas ainda existem alguns saudosistas defensores da ditadura, especialmente, aqueles que não foram atingidos diretamente pelas transgressões, que aduzem que os direitistas foram responsáveis por conquistas econômicas relevantes. Tal raciocínio é equivocado, pois, em 1963 a inflação era de 78%, ao passo que, ao final do regime militar ela atingia patamares de 239%. Comunistas existem, sempre existiram e sempre existirão. Quando se fala em comunistas, nos tempos hodiernos, quer se remeter as pessoas que tem uma ideologia com espeque nos ensinamentos “marxistas” (Marx e Engels), sobretudo no Manifesto Comunista
e na Ideologia Alemã, ou seja, que no passado eram difusores de uma ideologia baseada no Socialismo Primitivo, em contraste com o Capitalismo. Atualmente, os comunistas continuam acreditando nos ideais de cunho “marxista”, contudo, adaptados, ou seja, inseridos no contexto capitalista, o que origina a “social democracia” (vide Europa), que vale dizer, em apertada síntese, vislumbra uma sociedade mais justa e igualitária, com a supressão da seletividade e da criminalização da pobreza, e com a geração de oportunidades para os mais necessitados, possibilitando assim, a redução da desigualdade social e a limitação do poder punitivo do Estado, de forma a emergir, como consequência, a efetiva democracia. Enfim, destruíram nossos grandes estadistas, nossos pensadores. Nos restaram, depois do período sombrio, estes que aí estão. Estes que se utilizam do poder para serem servidos, e não para servir. Estes não são comunistas, tampouco socialdemocratas. São oportunistas. O desenvolvimento do país foi prejudicado, mas a culpa não é só dos militares e daqueles que apoiaram o nefasto regime, mas também daqueles que se omitiram e continuam se omitindo nos dias atuais. Em suma, quando os bons não se manifestam, não assumem os postos e as responsabilidades, os canalhas aproveitam. David Elmôr é advogado criminalista, originário de uma das mais respeitáveis bancas de direito do Brasil (SAHIONE Advogados), sócio sênior do ELMÔR & CORRÊA Advogados david@elmorecorreaadv.com.br
BRASIL NO BURACO a feitiçaria petista voltou-se contra os feiticeiros!
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POR Helder Caldeira
O buraco é tão fundo que, qualquer dia, a Petrobras vai trazer um japonesinho na broca”. Foi com esta frase jocosa que o ex-presidente Lula da Silva anunciou, em 03 de setembro de 2008, a descoberta de petróleo nas camadas de pré-sal. Aliás, “nunca antes na história deste país”, um presidente da República exercitou tão bem a arte reducionista de transformar ações institucionais em expressões que beiram à boçalidade, de forma a fazer-se compreender pela massa iletrada que compõe a amplíssima maioria do universo eleitoral do país das bananas e seriguelas. Exatos dois anos depois, durante o debate entre presidenciáveis na Rede Globo, a então candidata petista Dilma Rousseff fez uso do mesmo “sofisticado vocabulário” do padrinho político para asseverar que seu principal rival, o tucano José Serra, não tinha o menor apreço pela petrolífera brasileira e que, na realidade, um dos desejos do PSDB era privatizar a Petrobras. “O que eu digo pra vocês? Eu digo que eles [os tucanos] estão querendo privatizar o ‘filé mignon’! A ‘carne de pescoço’ era o que existia revistaon.com.br
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GENTE OPINIÃO
antes. Agora, estão querendo entregar o ‘filé mignon’ do país”, foi o que disse, à época e literalmente, dona Dilma. Esse sempre foi o grande feitiço: caluniar adversários, plantar mentiras deslavadas e assassinar reputações e instituições em nome da tal “causa”, que ninguém sabe bem qual é, mas que tem deixado um rastro multibilionário de corrupção, uso indevido e desvio de dinheiro de público e a quase absoluta desqualificação dos serviços públicos do país. O povo - que candidamente aceita ser ludibriado - segue pagando a alta fatura pelo descalabro das péssimas administrações, refesteladas na confortável cadeira de espaldar alto do Palácio do Planalto nos últimos 12 anos. Não por acaso, quando falava em “filé mignon” e “carne de pescoço” em 2010, Dilma Rousseff e seus “conselheiros”, por unanimidade, já tinham autorizado a compra de 50% de uma refinaria sucateada no Texas (EUA) pela bagatela de US$ 360 milhões (quase 10 vezes o valor pago por um barão magnata da Bélgica, meses antes e pela integralidade da empresa). À época, Dilma ainda era a celebrada ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração de Petrobras. Colocou sua rubrica na “cabeça” do documento, datado de 2006. Confundindo arrogância com competência, levou o Brasil - pasmem! - a assinar um contrato sem ler. Resultado? Em 2012, graças à cláusula “Put Option” (em caso de litígio entre os sócios, um é obrigado a comprar a parte do outro), a justiça norte-americana obrigou a empresa brasileira a pagar mais US$ 820 milhões pela outra metade da refinaria texana. No total, desembolsamos US$ 1,18 bilhão por algo cujo valor atual de mercado é de apenas US$ 118 milhões. Noutras palavras: um prejuízo estimado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,35 bilhões). Prejuízo pra quem? Pra você, pagador de impostos que lê este texto! A mesma desobrigação com a realidade e, sobretudo, com a eficiência e a responsabilidade na administração pública, fê-la conduzir a desastrosa compra de 87,5% de outra refinaria sucateada em 2007, sob a mesma cláusula “Put Option”, desta vez em Okinawa, no Japão. Naquele momento, o então presidente Lula anunciava, em brado retumbante, a falácia da autossuficiência do Brasil na produção petrolífera. Mentira pura! Apenas em 2013, o país viu-se obrigado a comprar no exterior mais de US$ 20 bilhões (R$ 47 bilhões) em petróleo para suprir as demandas internas. Em 12 anos de governo, o PT - e sua administração que só responde ao modus operandi do “ratatá” político-partidário - conseguiu transformar 60 anos de história da Petrobras em chifre de bode. Endividada, deficitária e internacionalmente rebaixada - despencou de 12ª maior empresa do mundo para a 120ª colocação -, a estatal “filé mignon” de outrora, tornou-se a “carne de pescoço” para a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff. A feitiçaria petista voltou-se contra os feiticeiros! Puxado pelo chifre, o bode estacionou no centro do ex-sacrossanto gabinete da Presidência da República. A tal broca de Lula não trouxe nenhum japonesinho. Ao contrário, só mergulhou o Brasil no buraco. Pelo visto, seguiremos cavando. Helder Caldeira é escritor, articulista político, palestrante, conferencista, apresentador do SBT e autor dos livros “A 1ª Presidenta” e “Águas Turvas”. helder@heldercaldeira.com.br 42
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Colunista convidado Richard Nixon
COPA, CAOS E PAIXÃO Uma festa que queríamos, mas não agora.
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o dia 30 de outubro de 2007, em Zurique, na Suíça, o Brasil era escolhido para sediar a copa do mundo FIFA 2014. O presidente da CBF da época, Ricardo Teixeira, no seu discurso emocionado, afirmou que esta copa seria marcada pelos investimentos da iniciativa privada. O então presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, chorava e apontava grandes investimentos em mobilidade urbana, aumento da rede hoteleira, em resumo, seria a copa das copas. Mas, passados sete anos, observamos que 90% dos investimentos para construção dos estádios não vieram da iniciativa privada e sim do governo federal. As cidades sedes em questão de mobilidade urbana são simplesmente um caos, nada funciona corretamente, trânsito uma verdadeira epopeia... Se locomover, seja de carro, transporte público, trens ou metrô, realmente tem que ser brasileiro para viver em cidades assim. Por falar em trens, quem se lembra da promessa da presidente Dilma sobre a construção do trem bala? Caiu no esquecimento, ninguém viu, ninguém sabe. A presidente só poderia estar pensando no trem bala da colina (Vasco da Gama), mesmo que o referido time está mais para Maria Fumaça da colina. As obras superfaturadas... Por isso e muito mais podem dizer que o Brasil não estava preparado para sediar uma nova Copa do Mundo, pois daria no que deu, muito dinheiro jogado pelo ralo. Exemplo disso, podemos apontar o estádio Nacional Mané Garrincha, o mais caro da Copa, só que tamanho investimento em um estádio de futebol é para um campeonato falido, com times falidos, que disputam ou sonham em disputar a quarta e terceira divisão do futebol brasileiro. E a Arena Amazonas, onde o público médio do campeonato chega aos ridículos 613 pagantes, onde o futebol tem outra realidade, sem mencionar Rio, São Paulo, Minas Gerais, entre outros regionais. Isso tudo nos obriga a fazer uma festa que, na verdade, queríamos, mas não agora, justamente por não estarmos preparados em relação a caráter, postura e honestidade de quem esta gerindo esse grande fiasco brasileiro. Mas, caso a seleção da CBF vença a Copa, tudo que listamos ficará em segundo plano. Aí sim esta Copa será a maior de todos os tempos, pelo menos dentro de campo, pois fora... Brasil, ame-o ou deixe-o. Richard Nixon é comentarista esportivo e articulador político
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ECONOMIA&NEGÓCIOS meio ambiente 45 empreendedorismo 50 capa 56 exterior 65 mercado 72
Agricultura em desenvolvimento POR JoÃo MiGUel
FOTOS reVisTa on
Pequenos produtores rurais de várias cidades da região buscam o desenvolvimento sustentável através do Pais, uma tecnologia social de agricultura ecológica.
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ECONOMIA & NEGÓCIOS MEIO AMBIENTE
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ma solução simples, com a participação direta da comunidade beneficiada, baixo custo e garantia de sustentabilidade nos resultados. Com todas essas características, o PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável – é uma tecnologia que vem demonstrando efeitos positivos onde é utilizada. Trata-se de um sistema de produção agroecológica de frutas, hortaliças e pequenos animais. Tudo isso em uma mesma área, cedido como um kit para produtores rurais, com base no manejo ecológico da terra, com poucos recursos. O projeto é desenhado para pequenas famílias rurais, com o objetivo de dignificar e gerar renda para essas pessoas através de uma produção diversificada de alimentos saudáveis. O agricultor recebe o kit com equipamentos para irrigação, telas, arames, mudas de hortaliças, dez galinhas e um galo, além das orientações técnicas necessárias. O formato da plantação é circular, o que favorece o aproveitamento de tempo gasto pelo agricultor para cuidar da terra. O sistema de irrigação é simples, porém inteligente e eficaz. Feito por gotejamento, evita o desperdício de água e possibilita a implantação em várias regiões do Brasil, inclusive onde chove pouco, como no semiárido do Nordeste. Um método para transformar a agricultura em um negócio sustentável. Coordenado e financiado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB), o programa já conta com mais de dez mil unidades PAIS, distribuídas em quase todos os estados brasileiros. Segundo a secretária executiva a serviço da FBB no Rio de Janeiro, a engenheira agrônoma Lilian Aliprandini, os recursos para aquisição dos kits do projeto são provenientes do BNDES e da FBB. “A produção é agroecológica porque gera alimentos mais saudáveis, sem uso de agrotóxico, queimadas e desmatamentos; é integrada porque alia criação de animais e produção vegetal, utilizando insumos da propriedade; e é sustentável porque 46
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MAQUETE o formato de plantação é circular e favorece o aproveitamento do tempo pelo agricultor
preserva a qualidade do solo e da água, estimula o associativismo e aponta novos canais de comercialização, permitindo boas colheitas agora e no futuro”, explica Lilian. Segundo Aly Ndiaye, engenheiro agrônomo idealizador do PAIS, “a tecnologia surgiu em 2005 e optou por estimular a adoção de práticas agroecológicas nas pequenas propriedades rurais, com o objetivo de melhorar a alimentação dos pequenos produtores, mas, principalmente, gerar renda, explorando esse novo nicho de mercado promissor”. Desta forma, a agroecologia é utilizada como meio de transformação social para os agricultores familiares brasileiros. “Na produção de orgânicos não se utiliza nenhum produto químico que possa fazer mal ao consumidor e ao produtor”, explica Aly. “Além disso, o processo usa práticas que não desperdiçam recursos naturais, como a água, e não agridem o meio ambiente”, conclui. A proposta desta tecnologia é fazer com que os produtores dependam o mínimo possível de qualquer coisa que não esteja dentro da propriedade.
o método transforma a agricultura em um negócio sustentável Toda a produção acontece sem o uso de agrotóxicos, o que permite que os alimentos estejam livres de quaisquer interferências químicas. Ou seja, são alimentos muito mais saudáveis. Segundo Aly, “a demanda pelos produtos orgânicos vem crescendo no Brasil e no mundo, trazendo um novo tipo de consumidor, que enxerga a dimensão das vantagens trazidas por esse tipo de produto. E paga-se um preço justo para remunerar de uma forma digna o produtor”, explica. Para o idealizador da tecnologia, o Brasil ainda tem muitas condições expandir o programa e até se tornar o maior produtor mundial de orgânicos. “A meu ver, o número de unidades ainda é pequeno, podemos chegar a um milhão de unidades PAIS, produzindo mais de dez milhões de tonela-
“o processo usa práticas que não desperdiçam recursos naturais, como a água, e não agridem o meio ambiente”,
arQUiVo Pessoal
Aly Ndiaye, idealizador do PAIS
EQUIPE Em paraíba do sul, da esquerda para a direita: Junior Florenzano, técnico da Emater, luis Filipe salgado, Marcos Gentil e aly Ndiaye
das de alimentos orgânicos no Brasil”, argumenta Aly. No Estado do Rio de Janeiro já foram implantadas 463 unidades e, segundo o coordenador estadual do Sebrae no projeto, Marcos Gentil, este número pode chegar a 540 até o final do ano. “Toda a articulação do PAIS é realizada pelo Sebrae com os parceiros locais. A ideia é viabilizar a implantação do projeto, sendo parceiro obrigatório a Secretaria Municipal de Agricultura”, diz Marcos Gentil. “As prefeituras ajudam na parte logística da entrega dos kits, disponibilizam local para a realização das feiras agroecológicas e cedem máquinas para o preparo da terra, quando necessário”, explica o coordenador. A formalização do produtor fica por conta da Emater, pois somente assim torna-se possível a comercialização para os programas governamentais. Para o gerente regional do Sebrae, Jorge Pinho, “a região Centro Sul Fluminense tem potencial para, muito
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ECONOMIA & NEGÓCIOS MEIO AMBIENTE
“antes, eu era produtor convencional. Hoje, não uso agrotóxicos e isso é um caminho para o sucesso”, Juarez Rosa de Oliveira
FEIRA ORGÂNICA acontece em paraíba do sul semanalmente na praça Garcia e tem a participação de diversos agricultores
JUAREZ ROSA DE OLIVEIRA o produtor rural à frente está há mais de dois anos no programa paIs e enxerga resultados positivos
em breve, se tornar uma referência na produção e comercialização de produtos agroecológicos”. O que vem se 48
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tornando uma realidade. O PAIS já foi implantado nos municípios de Areal, Paraíba do Sul, Rio das Flores, Paty
do Alferes, Mendes e Engenheiro Paulo de Frontin. Segundo o gestor regional do programa na região Centro Sul, Luis Filipe Salgado, existem negociações em curso para implantação em Miguel Pereira e Sapucaia. O Sebrae participa da seleção dos produtores e presta assistência técnica continuada. “O objetivo é capacitar o produtor para que ele tenha noções de temas como empreendedorismo e mercado, para transformar a sua unidade de produção em um ‘negócio rural’ rentável”, explica Luis Filipe. Foi assim com o produtor rural Juarez Rosa de Oliveira. Há mais de dois anos no programa PAIS, ele comemora os resultados. “Antes, eu era produtor convencional. Hoje, não uso agrotóxicos e isso é um caminho para o sucesso. Você sai dos custos altos e consegue produzir gastando bem menos. É mais trabalhoso, mas é mais econômico”, conta Juarez. O produtor vende seu excedente na feira do PAIS de Paraíba do Sul, realizada todas as terças-feiras na Praça Garcia. Alguns expositores fazem a venda direta ao consumidor, como Juarez, e outros trabalham com processamento dos alimentos, como é o caso da empreendedora Fátima Trombini. Ela produz geleias, licores, pães e bolos artesanais. “Tenho experiência nessa área de alquimia culinarista, mas trabalhava com a linha tradicional”, explica. O produto final do PAIS permitiu que ela utilizasse alimentos saudáveis. “A salada no vidro, por exemplo, dura de sete a dez dias na geladeira, já vem higienizada, prontinha para o consumo. E todos os itens são orgânicos, fornecidos pelos agricultores do PAIS”, explica Fátima. E, na segunda compra, o consumidor ainda ganha um desconto se trouxer o vidro vazio da salada, o
FÁTIMA TROMBINI a produtora de geleias, licores e pães tem experiência com alquimia culinarista
“o objetivo é capacitar o produtor para que ele tenha noções de empreendedorismo e mercado”, Luis Filipe Salgado
LILIAN ALIPRANDINI os recursos para o projeto são provenientes do BNDEs e da Fundação Banco do Brasil
que facilita a venda e promove hábitos saudáveis na alimentação. Segundo Juarez, os expositores estão caminhando para ter a certidão de todos os produtos orgânicos. “Nossos produtos já são certificados e vamos receber a
certidão em breve. As pessoas estão se adaptando a consumir os produtos sem agrotóxico e a nossa feirinha está sendo um sucesso. O pessoal está procurando bastante”, comemora. “Vou investir e pretendo continuar”, conclui Juarez. Pelos resultados alcançados, o governo brasileiro está exportando o programa para a África. “A tecnologia está sendo implantada em Senegal e os primeiros resultados foram espetaculares”, comemora o idealizador do PAIS, Aly Ndiaye. Um instrumento eficaz para a agricultura familiar, que aumenta a renda do agricultor e a qualidade de vida dos consumidores. A mãe natureza agradece e retribui com alimentos saudáveis. revistaon.com.br
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ECONOMIA & NEGÓCIOS Empreendedorismo
O COMÉRCIO
RENOVADO POR JoÃo MiGUel
FOTOS arQUiVo Pessoal
Jovens empreendedores e os desafios enfrentados por quem, além de ter que mostrar muita responsabilidade e comprometimento, escolhe o comércio de Três rios para criar e fazer negócios.
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ocê já deve ter ouvido essa frase em algum momento da vida: “Ah, ele é novo demais para isso”. Ou escutou uma pessoa mais velha dizer que “jovem não tem responsabilidade”. Pois bem, esta associação da falta da maturidade ao fato de uma pessoa ter pouca idade pode estar bastante equivocada. É o que podemos perceber no comércio de Três Rios, onde jovens empreendedores enfrentam desafios diários e conquistam bons resultados. E, para que tudo funcione de maneira eficaz, é preciso ter muita responsabilidade! Foi isso que Arthur Teixeira, de 29 anos, aprendeu desde cedo. Ele é responsável por uma empresa familiar que está há mais de 30 anos no mercado. “Desde criança ia até a loja todos os dias ficar com meu pai e assim foi meu início na profissão”, conta. Arthur é formado em direito e buscou capacitação para continuar atuando na área. “Hoje, o mercado está muito mais competitivo. O grande desafio é fazer com que a equipe de trabalho consiga se superar, mostrando sua
“O grande desafio é fazer com que a equipe de trabalho consiga se superar”, Arthur Teixeira capacidade de vender e administrar as dificuldades do dia a dia com sabedoria”, pondera. Atualmente com 25 funcionários, Arthur diz que treinamento e capacitação são fundamentais para as pequenas empresas. “Uma boa equipe de trabalho é a chave para o sucesso, por isso investimos nos profissionais”, diz Arthur. Além do comércio, o empresário também atua em uma agência de comunicação e marketing digital. “Acredito que estou na profissão certa. Estou aprendendo demais com os clientes da agência. Assim, participamos direta e indiretamente da cultura das organizações”, conclui. Já a empresária Mayara Benevenuto, de apenas 20 anos, está à frente de uma loja de semijoias e acessórios. Filha de comerciante, ela acompanha os negócios da mãe desde pequena e também acabou ad-
quirindo experiência ao vê-la trabalhando. Apesar de ser nova, Mayara conhece bem os desafios da profissão. “É preciso buscar produtos de qualidade, manter a loja atualizada com a moda e o principal é manter os clientes satisfeitos”, comenta. Mayara começou a fazer faculdade de direito, mas logo percebeu que não era aquilo que queria. “Já estava trabalhando na loja da minha mãe e passei a ter cada vez mais vontade de me dedicar a isso. Hoje, faço faculdade de administração para aprimorar meus conhecimentos e cuidar melhor da empresa”, conta. Com o sucesso da primeira loja, Mayara teve interesse em dar continuidade ao trabalho e abriu uma filial da loja. E todo o funcionamento fica por conta dela, exceto a parte burocrática, como entrevistas, admissão e demissão, que é feita em parce-
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DIOLDER TAVARES como as responsabilidades começaram cedo, ele está preparado para os desafios do cotidiano
ria com a mãe. “Não é fácil, não podemos descuidar com nada”, comenta. A empresária pretende continuar investindo para, futuramente, expandir o negócio para cidades vizinhas. “Assumir essas responsabilidades é um desafio para uma garota da minha idade, mas o prazer de conquistar o meu espaço e iniciar a minha independência não tem preço”, afirma. Assim como Mayara e Arthur, alguns jovens empresários da cidade são filhos ou netos de empresários e aprenderam com eles o trabalho. Mas, em um mercado cada vez mais competitivo, apenas o conhecimento adquirido em casa já não é suficiente. É o que explica o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Três Rios, Ricardo Rocha. “Antigamente, se você quisesse comprar um móvel de sala ou de cozinha, sabia que aquilo só tinha em determinada loja. Hoje, várias lojas vendem o mesmo produto e os empresários têm que se reinventar a cada dia.” O empresário Diolder Tavares é outro jovem que conhece bem esse desafio. Há 18 anos no comércio de Três Rios, ele começou a trabalhar aos 14 como balconista de uma farmácia. Aos 19, começou a cursar sistemas de informação, quando enxergou uma oportunidade. “Como tinha experiência prática do comércio e a teoria da faculdade, resolvi abrir minha empresa”, conta. “Acho que escolhi a profissão 52
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ARTHUR TEIXEIRA o jovem considera o mercado mais competitivo atualmente
certa, no momento certo”, completa. Hoje, com 32 anos, Diolder emprega cerca de 30 colaboradores diretos. “Como as responsabilidades começaram cedo, acaba que é normal hoje em dia lidar com as responsabilidades de ser empregador”, explica. Para ele, o comércio no Brasil passa por um momento difícil. “Com grande parte do consumidor com a renda comprometida, seja com financiamento bancário, veículos e cartão de crédito, temos que reinventar nossos negócios a cada dia”, analisa. Ainda assim, o empreendedor acredita no crescimento do negócio, sempre calculando os riscos. Para o presidente da CDL, os maiores
ECONOMIA & NEGÓCIOS Empreendedorismo
MARA E MAYARA A filha teve interesse em dar continuidade ao trabalho iniciado pela mãe e busca especialização
Para o presidente da Cdl Três rios, ricardo rocha, os maiores desafios dos jovens empresários são manter e ampliar a carteira de clientes
desafios dos jovens empresários são manter e ampliar a carteira de clientes, cada vez mais exigentes e antenados no mercado. “Ter compromisso e seriedade com todos os clientes, independentemente do valor comprado, é fundamental”, explica. “De todas as propagandas que conhecemos, a melhor é a satisfação do consumidor. Um cliente satisfeito divulga sua empresa para várias pessoas sem te cobrar nada”, diz Ricardo Rocha. Para os jovens empreendedores, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Três Rios possui a CDL Jovem, cujo presidente é Arthur Teixeira. Empresários com idade até 35 anos participam de uma reunião mensal para troca de experiências e informações sobre o que vem acontecendo na região. “A CDL Jovem é formada por empreendedores que, apesar da pouca idade, já entendem que o associativismo é importantíssimo para o crescimento das empresas”, conclui o presidente da CDL. Já que o espírito empreendedor não tem idade, você não precisa deixar sua ideia para o amanhã. Mãos à obra.
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EM DEFESA
DA VOCAÇÃO POR FrederiCo noGUeira
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ele poderia ser engenheiro eletrecista, mas nem aprendeu a consertar chuveiros. Poderia ser funcionário público, atuando como auxiliar de secretaria em uma prefeitura, mas decidiu pela felicidade pessoal. ser advogado, palavra com origem no termo latim “ad vocatus”, que significa “aquele que é chamado em defesa”, foi a escolha particular de delton Pedroso Bastos Júnior. É com a profissão que o jovem coloca seu escritório entre os mais promissores da região.
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Ser advogado é a realização de um sonho”. Com essa frase Delton Pedroso Bastos Júnior encerrou a entrevista, após relembrar toda a vida, os desafios superados e o crescimento profissional. Nascido em 29 de novembro de 1981 e sócio fundador da Bastos Juris Advocacia, a vida começou com constantes movimentos para Delton. “Meu pai é formado em direito e economia, mas sempre atuou como bancário. Ele e minha mãe são de Três Rios, mas pelo emprego no Banerj, eram constantes as transferências. Quando ele estava na agência de Rio das Flores, eu nasci. Depois foi para Valença, Paraíba do Sul e, finalmente, Três Rios, de onde não saímos mais”, lembra. Ele estava com um ano e meio de idade quando chegou à cidade que, anos mais tarde, seria sede de seu escritório próprio. “O Delton foi uma criança arteira, o que é normal para a fase. Ele tem cicatriz no joelho, perto do olho, na boca, de tanta arte que fazia. Mas sempre foi muito perspicaz. Não sei se é porque ele ia para muitos lugares com meu marido e convivia muito com pessoas adultas, sempre teve pensamento rápido, sempre tinha muitas tiradas inteligentes. Eu, como mãe, sou muito coruja, tanto com ele quanto com o irmão”, acrescenta Carolina Graça Bastos, citando o outro filho, Douglas, que é engenheiro. Da infância, ele também guarda boas recordações, mas lembra que preferia o vídeo game às brincadeiras infantis mais tradicionais. “Posso dizer que joguei bolinha de gude no
carpete”, brinca sobre o fato de sempre ter vivido em apartamento. No colégio, um bom aluno que também aproveitava as atividades extraclasses, como futebol, natação e judô. “Quando estava com 12 anos, meu pai começou a falar sobre seguir carreira militar. Fiz prova para o colégio naval, mas não passei. Depois de algum tempo, ele disse para eu tentar engenharia. Fiz dois anos de curso técnico em Juiz de Fora, mas vi que não tinha o menor jeito nem para trocar
um chuveiro. Voltei para terminar o ensino médio em Três Rios e muitos professores diziam que eu estava mais voltado às ciências humanas e que o direito seria uma boa opção”, recorda. Assim, quando fez o vestibular para o curso na Fundação Educacional Dom André Arcoverde, em Valença, passou na primeira classificação. “Acho que sempre quis fazer direito, mas acabava indo para outros lados”, analisa. Com o início do curso, a identificação foi instantânea e, já no segundo ano de faculdade, Delton começou a acompanhar a advocacia bem de perto, em um escritório de um amigo do pai. “A partir dali, já me vi advogando. Se me perguntar sobre concurso público relacionado
ao direito, nunca tive vontade, sempre quis ser advogado”. Como a área é ampla, o foco de atuação também foi definido durante o curso. “Tive um professor que ministrava aula de processo civil, me identifiquei muito com ele e com a matéria. É uma área que engloba quase todas do direito. Comecei advogando com relação de consumo e, daquele dia em diante, nunca mais parei”, ressalta. Ainda cursando o ensino superior, com 19 anos, teve vontade de começar a trabalhar com o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). “Li que se a pessoa fosse corretora de seguros, podia ir direto à seguradora e protocolar o DPVAT, enxerguei como uma oportunidade de negócios em Três Rios. Tive interesse e resolvi fazer prova para corretor de seguros. Meu pai teve que me emancipar para isso. Acho que foi a prova mais difícil que fiz na minha vida, não consigo entender até hoje como passei”. Assim, passou a dividir o tempo entre os estudos e os seguros em um escritório montado com o pai no Parque Comercial, no Centro de Três Rios. “Minha carreira começou como vendedor de seguros, aos 20 anos. Eu ficava sozinho no escritório e poucas pessoas apareciam, mas conseguíamos manter os custos do local no período”. Quando terminou a faculdade, o escritório para atuar como advogado já estava montado. Mas faltava a carteira da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. “Ela era minha esperança para dias melhores. Passei na primeira que fiz, minha dedicação para aquele mo-
INTERNACIONAL cursos de especialização, como o realizado nos EUA, fazem parte da vida profissional
ESCRITÓRIO a nova sede, segundo Delton, é maior que seus primeiros sonhos
APRENDIZADO com o tempo, o advogado adquire mais experiências para novos trabalhos 58
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Com o início do curso de direito, a identificação com a advocacia foi instantânea
Mais de uma década depois do início como advogado, ele recorda o primeiro processo. “Por ter que manter o escritório, fazia muitos serviços de pequenas cobranças. Cheguei a fazer cobrança de R$ 20 para receber R$ 4 de honorários. Certa vez, fui cobrar de um senhor, Moacir Clemente. Ele gostou tanto do meu atendimento naquela ocasião que, quando precisou de um advogado, foi ao meu escritório e confiou no trabalho que eu poderia fazer. A primeira ação que fiz como advogado foi dele contra uma empresa de energia. Depois disso, outras pessoas da família já buscaram meus serviços. O ‘seu’ Moacir já faleceu, mas foi uma pessoa pela qual tenho um carinho enorme por ter a confiança que teve”. Com pequeno fluxo de atendimentos, o crescimento aconteceu pelos comentários dos primeiros clientes, o famoso “boca a boca”. No segundo ano de funcionamento do escritório, o advogado
O escritório atual é uma realidade maior que os sonhos iniciais de Delton. “Nem de perto imaginava que teria um escritório assim. O primeiro escritório foi montado com móveis antigos e um computador de segunda mão. Eu imaginava que fosse crescer, mas o escritório do Plaza atendia àquele sonho. Lembrar do passado e ver o novo escritório, te falo com sinceridade, está muito além do que sonhei. Sempre acreditei muito em mim, mas essas realizações superaram minhas expectativas”, revela o advogado. Como responsável pelo desenvolvimento do escritório de advocacia,
Delton elege uma atitude do escritório como a principal: “Nunca diferenciamos clientes, todos são iguais. Nossa facilidade para lidar com o cliente é muito grande”, enfatiza. Com mais de 5.000 processos com passagem pela Bastos Juris, muitos deles ainda ativos, Delton faz questão de analisar todos, embora tenha se especializado na área tributária. “Como responsável pelo escritório, preciso acompanhar todos os processos, além de gerir os problemas diários e a parte financeira, que já começamos a dividir. Muitas vezes fazemos reuniões com todos os advogados para analisar determinados casos de clientes. E faço questão de assinar todas as petições com todos os advogados, tudo passa por revisão”. A especialização surgiu após um dos cursos de extensão [inclusive um internacional] que Delton fez para aprimorar o conhecimento. “Já tinha grande identificação com a parte tributária e tive contato com contadores que disseram não ter quem indicar quando precisavam de defesas jurídicas para clientes”. O investimento em mais conhecimento, aliás, é outro fator considerado por Delton como fundamental para o crescimento da marca e a chegada de novos trabalhos. Com grande atuação nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de participação em processos em diversos estados e até mesmo fora do país, o advogado diz estar satisfeito com os sonhos realizados, mas não quer estagnar. Para o futuro do escritório, pensa em abrir uma filial em outro município e contribuir com o crescimento dos advogados associados.
AMIGOS DO NATAL o advogado participa, ao lado de colegas, do projeto que leva alegria aos que precisam
DIVERSÃO Delton aprendeu a separar o tempo para o trabalho e para a família
MOMENTOS registro do aniversário de pedro, a criança que transformou a vida do advogado
mento foi imensa”, acrescenta. Sobre a prova, ele enxerga como importante para garantir boas atuações no campo jurídico. “Não acho que devia ser tão difícil, mas é importante. No direito, a partir do momento que uma pessoa te dá uma procuração, ela te entrega um poder amplo. Você passa a defender situações que, muitas vezes, podem parecer triviais, mas são importantíssimas para a vida de cada um. O profissional precisa mostrar que está preparado para tamanha responsabilidade”, analisa Delton.
Alessandro Alvim juntou-se a Delton. Em 2006, a dupla ampliou o espaço para atendimento e o escritório foi transferido para uma sala maior no edifício Plaza Center, também em Três Rios. E, finalmente, em 2013, a Bastos Juris foi transferida para o Centro Empresarial Três Rios, com espaço ainda maior e já com mais advogados associados. Além de Delton e Alessandro, fazem parte do escritório os advogados Rodrigo de Oliveira Lavinas, Glauco Capdeville, João Vitor Reis e Rafael Scardini.
O caminho
“ao lembrar do passado, vejo que o atual escritório está muito além do que sonhei”, Delton Pedroso Bastos Júnior
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Se a advocacia é a profissão escolhida por Delton e sua grande paixão profissional, o empreendedorismo também é um talento que ele carrega desde cedo. “Eu comprava camisas de times de futebol para revender, isso na adolescência. Qualquer negócio que eu penso e que possa ser legal, sento e analiso. Tenho muitas ideias de negócios, até mesmo entre clientes, hoje em dia. Faço uma ponte entre empresas, crio teias”. Fora da advocacia, Delton já se aventurou em campos antes desconhecidos. “Em 2004, estava no escri-
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Com o sucesso, começou um plano de expansão, que chegou até Teresópolis e Salvador. “Eu já tinha a satisfação profissional como advogado e a corretora me sugava demais, inclusive a minha saúde”. “O Delton é um amigo e um parceiro que posso contar a qualquer hora. E é recíproco, ele pode contar comigo sempre. O conheci em 2006, através da esposa, que trabalhava comigo, e, desde então, nos tornamos amigos”, conta o sócio na corretora, Igor Muniz. reVisTa on
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A esposa, Vanice Lima Bastos, é peça fundamental para o sucesso profissional de Delton, como ele revela. “Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, e isso é verdade. Agradeço aos meus pais pela educação e carinho que me deram e agradeço muito à Vanice pelo impulso profissional que me deu. Estamos juntos há 13 anos e ela é responsável por muito do que conquistei. Ela me apoia em todas as ideias, por mais malucas que possam parecer”, fala com carinho sobre a esposa enquanto não esquece de citar, também, a avó, Íris. “Participou muito da minha criação e a perdi no ano passado, estimulava minhas aventuras. Se eu dissesse que ia vender sorvete no Himalaia, ela diria para ir”. Casados desde 2008, o advogado lembra, ainda, que uma das decisões mais importantes da carreira foi tomada ao lado de Vanice. “Tinha o escritório montado, mas não entrava um cliente. Fiz a prova de um concurso para a Prefeitura de um município próximo e fui chamado um ano depois. Naquela época, estava trabalhando e não ganhava dinheiro. Fui tomar posse do cargo, que era para auxiliar de secretaria. Ela foi comigo e eu voltei muito mal. Quando ela perguntou o motivo, eu disse que estava abrindo mão do meu sonho por uma estabilidade momentânea. A Vanice perguntou se eu acreditava em mim e, em caso positivo, devia pedir para sair daquele que seria o novo emprego. No dia seguinte voltei e pedi a exoneração.
“agradeço aos meus pais pela educação que me deram e agradeço muito à Vanice pelo impulso profissional”, enfatiza o advogado
Outro lado
PAIS com Delton e carolina, que investiram na educação do advogado
Em família
tório e um rapaz me procurou dizendo que tinha amigos em Petrópolis que queriam montar uma corretora de seguros em Três Rios. Surgiu a proposta para entrar como sócio na corretora de Petrópolis. Minha esposa ajudou muito na decisão, disse para arriscar, e assim fiz. Comecei em 2005, já apresentando novas visões de negócios, novas metodologias. Em 2008 ganhamos o prêmio de sexta maior corretora de planos de saúde do Estado”, conta com orgulho.
Com mais experiência no direito, ele revela estar menos impulsivo que no passado. “Olhava mais com a paixão do que com a razão, hoje ainda tenho muito da paixão, mas já uso bastante a razão”. E, como na Justiça uma parte precisa perder para a outra ganhar, Delton também precisa estar preparado para tais ocasiões. “Temos várias instâncias, então, costumo dizer que, se perder, não desista, recorra. Se ganhar pouco, recorra também. Nossa profissão, nesse ponto, é muito ingrata. Para ganharmos, alguém terá que perder, e os dois lados dão o máximo para ganhar. Não é bom perder, mas faz parte da profissão. Eu ainda interpreto isso com o lado emocional, como se a perda fosse minha. Conforme for amadurecendo, talvez eu consiga lidar melhor com isso”, revela.
NOVA FAMÍLIA como pai e marido, Delton é participativo nas vidas de pedro e Vanice
IRMÃO Delton ao lado de Douglas, o irmão engenheiro com quem divide boas histórias
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Deve ter sido a mais rápida da história do município, fiquei um dia no cargo. Aquela foi a decisão mais importante da minha vida”, lembra emocionado. A esposa o considera uma pessoa carismática, alto-astral e otimista. “Com ele não tem momento triste e as coisas ficam mais fáceis por causa disso”, enfatiza Vanice. Pais do pequeno Pedro, que está perto de completar três anos, eles viveram, juntos, momentos difíceis no nascimento do filho. “Achamos, algumas vezes, que a vida é só vitória, mas não é assim. Depois foi uma vitória, mas no começo foi uma grande luta. Ele nasceu prematuro, ficou 15 dias na UTI em Juiz de Fora. Eu entrava 9h e saía 23h do hospital todos os dias. Abracei meu filho pela primeira vez quando ele já tinha uma semana de vida. Hoje ele está aí, Pedro Lima Bastos, bagunceiro demais. E adora torcer para o Flamengo. Aliás, já casei com uma mulher flamenguista, filha de flamenguista, para não ter nenhum tipo de problema com o filho ser outro time”, brinca Delton. Ao se tornar pai, ele garante que a vida mudou completamente. “Deixamos de viver para nós mesmos para viver para ele até o dia que ele passar a viver para ele mesmo. Eu sou muito de planejar, analiso sempre as questões, mas com ele não é assim, é só viver. Hoje mesmo [no dia da entrevista] precisamos desmarcar mais cedo porque tive que levá-lo ao médico, vivo em função dele”, enfatiza. Vanice diz que Delton vai até à escola do filho para acompanhar o dia a dia da criança. “Ele é até mais mãe que eu às vezes (risos). Todo o tempo que ele pode ficar com a gente, ele fica. Até mesmo quando ele não tem tempo, ele arruma um jeito de ficar. São muitas qualidades”, conta a esposa. Se o Pedro quiser ser advogado quando crescer? “Se um dia eu puder ver meu filho se tornando advogado, vai ser a duplicação de um sonho. Meu filho vai crescer vendo o pai falando bem da profissão, eu adoro o que faço. Ele já pergunta se pode vir ao escritório comigo, ele adora. Como eu gosto muito do que faço, quero que ele tenha esse espelho”, finaliza. revistaon.com.br
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CLIQUES
INTERNACIONAIS POR saMYla dUarTe
FOTOS arQUiVo Pessoal
Claudio Chaves é repórter fotográfico, formado em jornalismo, casado, pai de duas filhas e nascido em Três Rios. Perfil de uma pessoa que podemos encontrar no cotidiano local? Talvez, mas ele está em Barcelona e conquista cada vez mais sucesso profissional. revistaon.com.br
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Ainda em Três Rios, depois do falecimento da minha mãe, arrumei as coisas e decidi ir embora para os EUA”. É assim que começa a mudança na vida de Claudio Chaves. Antes de se tornar fotógrafo, trabalhou durante alguns anos em um bar, como ele mesmo diz, “catando copos, fazendo caipirinhas e limpando banheiros”. Certo dia, um amigo o chamou para conhecer Barcelona, na Espanha. Ele não tinha ideia de como era a cidade, mas aceitou o convite. Aos 25 anos, ele chegava em terras espanholas com apenas US$ 200 no bolso. Lá, a fotografia o atraiu. A fotografia esportiva, aliás, o que é bem fácil acontecer na terra de um dos times de futebol mais famosos do mundo! Claudio fez pós-graduação na cidade e a prática fotográfica foi aperfeiçoada. Com isso, tonou-se fotógrafo particular do Ronaldinho Gaúcho quando o atleta ainda jogava fora do Brasil. Além da competência no que faz, o fato de ser brasileiro o aproximou de Ronaldinho. Eles se conheceram na Casa de Anderson Varejão, jogador brasileiro de basquete. Primeiro foi feito um acordo com o irmão e a irmã do craque e, em seguida, o fotógrafo já se viu trabalhando para ele. O contrato seguiu até a saída de Gaúcho do Barcelona. Este foi apenas um de tantos trabalhos importantes de Claudio. “Cobri o Mundial de Clubes no Japão, a Liga Americana com o FC Barcelona, onde pude fotografar o Bill Gates. Fiz viagens para a África do Sul para entrevistar Nelson Mandela, mas infelizmente não aconteceu porque ele teve que ser internado com urgência. Entrevistei o Pelé e também o Neymar antes de ser contratado pelo Barça”. Ele foi fotógrafo de Juliano Belleti, ex-jogador paranaense, e Anderson Luiz de Souza, o “Deco”, paulista; ambos jogaram no Barcelona. Fez serviços temporários para o famoso argentino Lionel Messi, que permanece no Barça, e agora está em negociação com Neymar, um dos mais novos do time. Atualmente, Claudio trabalha no Mundo Deportivo, o segundo jornal mais antigo da Europa. Faz colaborações, sempre 66
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COPA DO MUNDO o fotógrafo já acompanhou alguns jogadores dentro e fora dos campos
Claudio tornou-se fotógrafo particular de ronaldinho Gaúcho quando o atleta ainda jogava fora do Brasil
AVENTURAS Em companhia das câmeras e lentes, o fotógrafo registra cada detalhe
ESPORTE claudio participa de provas com bicicletas e câmeras
“se for por escolha própria não trocaria jamais de profissão”, Claudio Chaves sobre esportes, para o Jornal Le Betour, da Argélia, país africano, que tem venda diária de 600 mil exemplares. Enquanto isso, Claudio une o lado profissional com o pessoal também no esporte. Nos últimos dois anos, ele perdeu 18 kg durante treinos e provas de ciclismo, sempre com câmeras e lentes como companheiras de aventuras. A primeira participação foi em uma corrida de Mountain Bike; foram percorridos 290 km em três dias. A segunda prova foi no Deserto do Saara; seis dias para percorrer mais de 500 km. A maior delas durou oito dias, com o objetivo de pedalar 845 km. Partiu da Catalunha até San Sebastian, no país Basco, tudo isso dentro da Es-
COM RONALDINHO GAÚCHO a aproximação aconteceu na casa do jogador de basquete anderson Varejão
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IMPRENSA o fotógrafo participa com frequência de coletivas com jogadores
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TAÇA claudio marcou presença na super copa da Europa
GRAMADOS sempre perto, este registra o momento em que acompanhava o Barça nos EUa
“aqui, trabalho para viver, e no Brasil se vive para trabalhar”, analisa o fotógrafo
panha. Ele conseguiu a perda de peso “fechando a boca e treinando muito com a bicicleta”, como resume. Ele já pensou em voltar para o Brasil, uma vontade que foi aguçada com o convite de trabalho de um grande jornal carioca para cobrir a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas o retorno não foi concretizado porque a esposa não concordou. Falando na esposa, Claudio a conheceu de uma forma bem inusitada. Foi no show do Carlinhos Brown, na Espanha mesmo, com mais de meio milhão de pessoas. De lá até agora, não se desgrudaram. Inusitados também foram os nascimentos das crianças. “Minhas filhas nasceram em casa, uma na banheira e outra na frente do armário, eu e minha esposa fizemos o parto”, conta. É pela família que ele move as escolhas da vida, principalmente sobre a profissão. “Se for por escolha própria
não trocaria jamais de profissão, agora, se for por necessidade, faria o que fosse possível para manter a minha e a felicidade da minha família”, diz ele. Escolher e principalmente manter uma profissão é difícil para qualquer pessoa. Claudio atribui isso à organização do país em que se vive. “Na Espanha, por exemplo, os políticos roubam igual no Brasil, mas pelo menos a saúde funciona, as escolas funcionam, a polícia, o transporte público. O maldito ‘jeitinho brasileiro’ que aqui não existe torna tudo mais fácil”. Entre as diferenças entre o país de origem e a atual residência, o fotógrafo confessa que as pessoas são mais frias na Espanha em comparação ao Brasil, mas a vida é mais fácil. “No Brasil as pessoas são verdadeiramente escravas do sistema americano, ou seja, capitalistas, a aparência importa muito. Aqui, trabalho para viver, e no Brasil se vive para trabalhar”. revistaon.com.br
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“SÓ É DONO QUEM REGISTRA” FOTOS diVUlGaÇÃo
o ditado popular que você acaba de ler não é uma mentira. Um dos maiores problemas existentes no âmbito do direito imobiliário diz respeito à questão da legalização de imóveis. Para isso, a legalizzare está pronta para atender e oferece serviços completos ao cliente.
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m determinado imóvel pode ser considerado legal quando estiver devidamente matriculado no cartório de imóveis através de escritura pública ou instrumento particular, em nome do seu proprietário, com cadastro imobiliário atualizado perante a Prefeitura Municipal. Todavia, a realidade de nossa região não é essa. É fato que a garantia da propriedade e do domínio regular dos imóveis passam ao largo da legalidade oficial. Predominam, em nossa região, as relações jurídicas informais e irregulares em que a posse supera, em elevada proporção, os imóveis ditos
legalizados, principal fator de desvalorização do imóvel. Para o direito, somente haverá relação de propriedade quando o imóvel for adquirido através de título hábil (escritura ou contrato de compra e venda; doação ou dação em pagamento; sentença de partilha em herança ou de usucapião), e que seja esse título levado para transcrição no cartório de registro de imóveis. Neste nicho atua a Legalizzare, empresa presente nos municípios de Areal e Três Rios que tem como objetivo legalizar e regularizar o seu imóvel, minimizando os percalços do seu projeto, já que todo o processo é realizado pela equipe.
Com o apoio e acompanhamento da Legalizzare, a equipe busca deixar seu imóvel livre de prováveis riscos de sanções administrativas e jurídicas aplicáveis pelo descumprimento ou não observância de normas e procedimentos alusivos à necessidade do respectivo imóvel em regularização, ou, simplesmente, lhe garantir a propriedade através do registro. Este é o diferencial da Legalizzare. Serviços de legalização e regularização de imóveis são feitos de maneira completa, ou seja, compreendem cartórios, prefeituras, demais órgãos pertinentes, como INEA, Secretaria de Meio Ambiente e, se necessário, acompanhamento judicial.
Na área de legalização e regularização de imóveis, a Legalizzare oferece, para sua tranquilidade, os seguintes serviços: Legalização de imóveis; Regularização de obras; Desmembramento/Remembramento; Assessoria na compra e venda de imóvel; Inventário; Usucapião; Entre outros. Na área pública, devido à experiência e diversidade dos profissionais que a compõem, a Legalizzare também atua com assessoria e consultoria em órgãos públicos. Isso oferece aos gestores municipais, junto às secretarias de obras, meio ambiente, fazenda, planejamento e administração, além da Procuradoria e Controladoria, serviços nas áreas de fiscalização e projetos de obras, projetos para aumento de arrecadação do ICMS Verde, assessoria contábil, assessoria na elaboração de leis orçamentárias, consolidação de leis, ações de execução fiscal, respostas ao TCE/RJ, prestação de contas, entre outros.
COMEMORAÇÃO Verônica, Daiana, romalha e Mariana brindam o primeiro ano da legalizzare
Um ano
A Legalizzare comemora o primeiro ano de fundação, sendo motivo de muita alegria para as sócias e equipe. Há um ano, idealizou-se um projeto de montar uma empresa especializada nesta área de legalização e regularização de imóveis e, hoje, colhendo os frutos com a consequente consolidação da empresa. O agradecimento aos parceiros e clientes, ao apoio, ao incentivo e à confiança depositada na empresa é necessário no momento. Assim, a Legalizzare, que sempre busca maior eficiência em seus serviços e na preocupação constante ao atendimento personalizado dos clientes, mantém uma rotina processual voltada ao feedback para o cliente, que pode acompanhar o processo em suas etapas. Uma das conquistas da empresa é a incorporação aos serviços que ampliam a comodidade de levar o profissional do cartório ao escritório para assinaturas e procedimentos que sejam necessários para
na legalizzare, os serviços de legalização e regularização de imóveis são feitos de maneira completa, compreendem diversas áreas que o cliente necessita concretizar o projeto. Esta é mais uma maneira de tranquilizar o cliente, evitando esperas e vários deslocamentos. A equipe Legalizzare sabe que o sucesso é o reflexo do trabalho onde todos se empenham na excelência do serviço prestado. “Estamos muito felizes com o reconhecimento e ampliação da Legalizzare, além dos contatos e fortes parcerias que estamos realizando, que impulsionam o crescimento de nossa empresa, demonstrado na efetivação de negócios fechados. Isso mostra que, com um trabalho bem feito, com uma equipe coesa, séria e comprometida, podemos atender o nosso cliente com bons resultados”, resume a equipe.
avenida amaral peixoto, 305, sala 110 centro – areal/rJ 24 2257-1608 rua presidente Vargas, 595, sala 301 centro – três rios/rJ 24 2255-3220 (atendimento com hora marcada) legalizzare@gmail.com facebook.com/legalizzare (24) 99841-1922 | 98817-6413 | 99825-0827
ECONOMIA & NEGÓCIOS MERCADO
TUDO SE REFORMA POR TiaGo TaVares
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o celular parou de funcionar? É só comprar outro! a TV não quer ligar? Compra outra! a máquina de lavar já não acende a luz que indica atividade? Compra outra! a facilidade para novas compras e as campanhas elaboradas para fortalecer o lado consumista contribuem com tais pensamento e ações, porém, ainda existem profissionais especializados em consertar os itens. Pode custar bem menos e gerar ótimos resultados.
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s eletrodomésticos e eletrônicos estão cada vez mais descartáveis. Geladeiras, refrigeradores, televisões, celulares, tablets, computadores... Fora desta linha, até as solas de sapatos estragam com muita facilidade. A variedade de produtos é enorme e o lançamento de novos modelos acontece com frequência, inclusive pelas necessidades de consumo impulsionadas por anúncios publicitários e grandes campanhas na mídia. Quando estragam [ou até mesmo antes de estragar], basta comprar produtos novos. Ainda entre os fatores que impulsionam as vendas dos novos produtos estão a facilidade de pagamento e incentivos para diminuição dos impostos. Tudo isso faz com que os consumidores comprem itens que poderiam ser reparados quando danificados, e não apenas descartados. Diz a máxima que “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Neste caso, tudo se restaura. Onde e com quem? Apesar da escassez de profissionais que
“da década de 1990 para cá, existe predomínio de aparelhos inferiores, que dão muitos problemas”, Márcio Alves
queiram atuar na área de manutenção, principalmente de eletrônicos, ainda existem alguns que desempenham tal função e têm grande demanda de serviço. Há mais de 25 anos na área de eletrônica, Márcio Alves escolheu a profissão ainda jovem, por influência do avô, que também trabalhou no segmento. Depois de fazer cursos e buscar aperfeiçoamento, começou a consertar eletrônicos. Neste tempo, acompanhou as evoluções dos produtos: viu as televisões com válvulas se transformarem em modernas televisões com transistores, bem mais elaboradas e com consumo bem menor de energia; viu os videocassetes evoluírem para o DVD Player e, em seguida, o aparelho de Blue-Ray Player em alta
definição; entre outras. Mas, segundo o profissional, tantas evoluções tecnológicas deixaram os produtos mais frágeis e mais suscetíveis aos problemas. “Se você olhar aqueles aparelhos antigos valvulados, davam muitos defeitos, mas duravam mais. Depois disso, houve uma evolução, pois veio o transistor, aparelhos mais elaborados e econômicos. Da década de 1990 para cá, existe predomínio de aparelhos bem inferiores, aparelhos mais fracos que dão muitos problemas, os chamados ‘Made in China’. São eletrônicos inferiores que chegam mais baratos e em grande quantidade ao Brasil”, conta Márcio. Os produtos “Made in China” citados por Márcio não estão restritos aos eletrô-
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PROFISSIONALISMO para manter a clientela, Jonas de paula cobra preços justos
nicos. O mecânico de eletrodomésticos Jonas de Paula diz que o aparecimento de produtos de terceira linha vem tomando as prateleiras e os eletrodomésticos de linha branca [geladeira, fogão, máquina de lavar] duram cada vez menos. “Antigamente a validade de uma máquina de lavar era de 20 anos. Já peguei máquinas que têm 25 anos em funcionamento. Algumas sofrem manutenção depois de 15 anos. Hoje, o material é de plástico e bem inferior, com durabilidade menor, chegando de dois a três anos. Se tiver cuidado, duram até uns cinco e podem chegar a 10 anos”, explica Jonas, que atua há 30 anos na profissão. A escassez de peças para substituição é um dos motivos apresentados por clientes que preferem comprar novos. Porém,
segundo o mecânico Jonas de Paula, os consertos podem sair até 80% mais barato que a compra de novos produtos
PACIÊNCIA Os anos de experiência ajudam os profissionais a idenficarem facilmente os defeitos
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Márcio revela que há facilidade em conseguir peças de reposição, valendo mais reparar do que comprar um produto novo em muitos casos. “Claro que temos que avaliar se vale ou não à pena arrumar, com a internet ficou mais fácil conseguir peças de reposição. Antes eu tinha que viajar para conseguir peças, hoje em dia já não preciso. Com a internet, consigo
importar, comprar peças de Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná facilmente e tudo chega rápido pelos Correios. Além disso, posso trocar informações através dos fóruns, baixar os esquemas eletrônicos, tudo via internet”, explica. Segundo uma equação rápida feita pelo mecânico Jonas de Paula, os consertos podem sair até 80% mais barato que comprar novos e os eletrodomésticos podem durar muitos anos com os cuidados necessários. “Os produtos de primeira linha, aqueles que têm boas marcas, têm mais ofertas de peças de reposição. Então, se você vai comprar um produto por R$ 1.000, por exemplo, consegue arrumá-lo por uns R$ 200 e ainda pagar em parcelas. Se fosse comprar um produto novo, iria pagar em 10, 12 ou até 24 vezes, pagando quase dois produtos”, explica o mecânico, que presta assistência para várias marcas. Se as ofertas de compras são muitas, arrumar pode ser mais vantajoso em muitos casos. O meio ambiente agradece. E os profissionais da manutenção também.
CONECTADO além de ajudar a poupar tempo e dinheiro, a internet contribui para Márcio alves a encontrar peças e trocar informações
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INVESTIMENTO SEGURO sola Construtora apresenta os benefícios da compra de imóvel por incorporação.
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om o objetivo de realizar o sonho da casa própria de seus clientes, a Sola Construtora, há 15 anos no mercado, torna-se a primeira incorporadora de Três Rios, modernizando e transformando o cenário imobiliário da cidade em constante crescimento. Com equipes especializadas e grandes parceiros, um objetivo que rege toda a gestão da empresa: realizar o sonho das famílias fluminenses.
“o proprietário tem a garantia de que a obra será entregue dento do prazo determinado em contrato”, explica Vinicius Oliveira
A Sola Construtora trabalha e vende os imóveis pelo sistema de incorporação, ou seja, todo o processo de construção é financiado, através do sistema bancário, gerando recursos para a obra ser realizada. O pagamento do mutuário final consiste em 30% durante a obra e 70% após a entrega das chaves, cujo o prazo poderá ser estendido em até 25 anos, gerando assim uma maior comodidade para o cliente. Em Três Rios, a maior parte das obras são realizadas pelo sistema de administração, onde os condôminos financiam 100% da construção, o que pode comprometer o prazo previsto de entrega. O que acontece, em grande parte das vezes, são reajustes excessivos e cotas extras durante a obras. As desvantagens vão desde uma construção mais demorada até um gasto maior, já que os compradores precisam
arcar com a despesa do imóvel que está sendo adquirido e ainda do imóvel onde está morando por um prazo de construção alongado. Com o Sistema de Incorporação, a Sola conquistou uma grande parceria com o sistema bancário, que financia suas construções. Dessa forma, a construção acontece de forma mais rápida e o pagamento total é feito quando o cliente já está morando. “O proprietário tem a garantia de que a obra será entregue dento do prazo determinado em contrato.”, explica Vinicius Oliveira, consultor de vendas da Sola. A construção por incorporadora já “nasce” totalmente legalizada e com todos os custos registrados em cartório. O diretor comercial Reinaldo Rocha explica que esse tipo de construção não possui reajustes ao decorrer do projeto, o que garante uma estabilidade financeira para o cliente e a certeza de um investimento sem sustos. “O mercado de Três Rios tem um prazo médio para entrega de um imóvel de sete anos e meio, nós vamos entregar o Vidabella em três anos”, constata Reinaldo. O residencial Vidabella, uma das construções da Sola Construtora, oferecerá, além dos apartamentos, que totalizam 140 moradias, seis lojas que atenderão os moradores e toda a comunidade. O maior empreendimento em área já construído em Três Rios possui o sistema de incorporação que possibilita aos compradores uma maior satisfação e retorno com a compra dos imóveis. Principais benefícios 100% legalizado; Velocidade; Preço fechado sem reajustes surpresas; liquidez.
Sola Construtora Rua Lincoln de Almeida Peçanha, 200 Vila Isabel - Três Rios - RJ (24) 2252-8881 solaconstrutora.com.br
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BEM-ESTAR esporte 79 saúde 84 ciência 98
Um lugar para os craques POR TiaGo TaVares
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“Bola na rede pra fazer um gol / Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?”. o refrão da música da banda skank diz muito para milhões de garotos em todo o país. realizar o sonho não é fácil e cada conquista é emocionante. imagina para quem está em busca dos desafios fora do país!
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BEM-ESTAR ESPORTE
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sonho de ter a vida de grandes craques do futebol, com carrões na garagem, iate, namoro com celebridade, roupas de marca e um diamante na orelha é quase impossível ser alcançado para muitos atletas brasileiros. Nem mesmo o talento pode fazer com que o sonho seja realizado, já que a maioria dos jogadores profissionais no Brasil têm salários irrisórios e condições de trabalho muito aquém dos grandes clubes. Segundo dados divulgados em 2011 pela Confederação Brasileira de Futebol, dos 30.784 jogadores registrados na entidade durante a pesquisa, 82% recebiam menos que dois salários mínimos e no grupo estão inclusos até mesmo os atletas que jogam sem receber. Apenas 2% embolsam acima de R$ 14.480, cerca de 20 salários mínimos,
RECOMEÇO o atleta Guilherme está na polônia buscando a realização do sonho
“a mudança para outro país é como se você nascesse de novo, muda tudo”, Guilherme Marques
ainda muito distante do salário astronômico do craque Neymar, que ganha R$ 3 milhões por mês. Na tentativa de conquistar o sucesso no futebol, ajudar familiares e, quem sabe, chegar à Seleção Brasileira, três amigos que atuaram juntos e conquistaram o Campeonato Estadual da Série C Sub-20 em 2008 seguiram para o exterior para lutar por um lugar ao sol. Para realizar o sonho, Guilherme Marques, Tainan Dias e Juninho Tenente enfrentaram e ainda enfrentam grandes desafios, como a passagem por culturas diferentes, saudades da família, problemas com o clima e adaptação com o idioma. Do grupo, o primeiro a sair do país foi o trirriense Guilherme Costa Marques, que com 17 anos foi jogar no SC Braga, de Portugal. Apesar de estar em um país distante, a adaptação foi facilitada por conta da língua, além da quan80
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SONHO o principal obtetivo de Guilherme é chegar à seleção Brasileiraz
tidade de brasileiros que atuavam no clube e do amparo da família. “O apoio da minha família foi fundamental para me manter distante de casa. Inicialmente fui com agentes que me levaram, depois passei um período sozinho e logo meu pai foi e ficou dois meses comigo. Mas, no geral, passei a maior parte do
tempo sozinho”, relata o jogador, que teve passagem pela equipe do Gil Vicente, também de Portugal. Depois de alguns anos jogando em Portugal, a grande mudança para Guilherme Marques aconteceu no mês de janeiro, quando trocou Portugal pela Polônia para jogar no Legia Varsóvia. A
“o apoio da minha família foi fundamental para me manter distante de casa”, Tainan Dias
língua diferente e o clima são algumas das dificuldades que o jogador tem que encarar para continuar e chegar ao objetivo principal, a Seleção Brasileira. “As maiores dificuldades são, sem dúvida, a língua e o clima. A adaptação está sendo bem tranquila, até porque eu e minha esposa [Ivy] falamos inglês e isso ajuda bastante. Além disso, existem dois brasileiros e três portugueses, o que contribui na adaptação”, conta o jogador. O sul-paraibano Tainan Dias, 23 anos, já passou por equipes como Paraíba do Sul FC e América FC - Três Rios e, mesmo jovem, esteve em três clubes no exterior: o Hamilton Academical FC [Escócia], no Strømsgodset IF [Norue-
NA FRANÇA No Us lusitanos, Juninho tenente é um dos destaques
ga] e o Östersunds FK [Suécia]. Segundo o atleta, a adaptação nem sempre é fácil, mas não pensa em desistir porque quer conseguir dar uma vida melhor para seus familiares. “A mudança para outro país é como se você nascesse de novo, muda tudo: costumes, cultura, dia a dia, comida, fuso horário, idioma. Então, você tem que se reinventar. Na Suécia, último país que passei, não havia brasileiros nem na cidade, então sentia muita
ADAPTAÇÃO apesar da língua diferente, Juninho vem se adaptando
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BEM-ESTAR ESPORTE
CULTURA o futebol proporcionou ao sul-paraibano Juninho conhecer outros países
falta de meus familiares e amigos, e isso pesa muito”, relata o jogador, que também já passou por vários clubes do Brasil, como Botafogo, Bonsucesso, Auto Esporte (Paraíba) e Teresópolis. Se a língua pode ser um problema para os brasileiros que vão para o exterior, o frio também incomoda. Acostumados ao calor característico do Brasil, o inverno europeu castiga os atleas, como relata Tainan. “O frio é muito forte, cheguei a treinar com 20 ºC negativos, que é uma loucura. Seu corpo dói, seus pés machucam e chegam a dar sangue pisado nas unhas”. O clima também é um obstáculo a ser superado por Rogério Marques Tenente Junior, o Juninho Tenente, de 25 anos, que atua no Union Sportive Lusitanos, na França. “Me adaptei rápido, mas no início tive dificuldades com o idioma e o frio. O futebol aqui é bem diferente do Brasil, já que é mais duro”. Para diminuir a saudade da família e da filha, Juninho usa as redes sociais. “Isso tem amenizado a saudade. O que não dá para matar a saudade é a comida da minha mãe”, diz bem humorado o atleta, que tem contrato com o clube francês até junho deste ano. Se as dificuldades na adaptação são barreiras a serem passadas, a cobrança com os atletas brasileiros também é 82
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TRABALHO Depois de passar por três países diferentes, tainan busca novos objetivos
SONHO os três amigos, Juninho tenente, tainan Dias e Guilherme Marques compartilham o mesmo objetivo
grande e o trabalho para adaptação deve acontecer rápido. “Os jogadores brasileiros são recebidos com outros olhos. Eles querem que sejamos ousados e temos que fazer a diferença no meio deles”, relata Juninho Tenente. Os sonhos
são parecidos e as histórias também, mas para conseguir chegar ao topo é necessária muita força de vontade e luta e nem sempre todos conseguem. Com foco, eles seguem em busca da grande realização e se dedicam à paixão.
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BEM-ESTAR SAÚDE
BONS HÁBITOS PARA
BONS HÁLITOS POR JoÃo MiGUel
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a cada dez brasileiros, quatro passam pelos constrangimentos e situações desagradáveis causadas pelo mau hálito. o problema tem nome, causas e tratamento e, inclusive, profissionais voltados exclusivamente à pesquisa do tema. os cuidados vão muito além da escovação diária dos dentes...
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uem nunca sentiu um cheiro estranho em uma conversa mais de perto ou chegou até a perder o encanto depois de um beijo? Halitose, esse é nome técnico para o temido mau hálito, problema que afeta pessoas de diferentes idades e pode gerar problemas sociais e até psicológicos. Segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), a incidência do mau hálito na população brasileira pode chegar a 40%. E até quem escova os dentes todos os dias e faz uso do fio dental pode sofrer do problema. Mas, afinal, de onde vem o mau hálito? Léo Guimarães Soares trabalha com casos de halitose desde 2007. O tema foi foco de suas pesquisas de mestrado e doutorado. Por conta disso, ele morou por um ano na Noruega para estudar com a professora australiana Alix Young, maior especialista no assunto com inúmeras publicações internacionais. Segundo o cirurgião-dentista e especialista em halitose, o mau hálito
é um sintoma de causas diversas, sendo que 90% delas são de origem bucal. “Na grande maioria dos casos, o problema é o acúmulo de bactérias e resíduos alimentares que se depositam no dorso da língua, especialmente na parte de trás”, explica. Além disso, outros fatores estão relacionados com o mau
a incidência do mau hálito na população brasileira pode chegar a 40% hálito, como os problemas gengivais, cáries, saburra lingual, estresse, ansiedade, jejum prolongado, alguns medicamentos, baixo consumo de água, respiração pela boca e alguns alimentos com enxofre, como repolho e alho. Ainda de acordo com a ABHA, as
ESPECIALISTA léo Guimarães soares teve a halitose como tema do mestrado e do doutorado
pessoas consideraram boca e estômago como responsáveis pelo mau hálito, mostrando que ainda há desinformação entre pacientes e profissionais da área
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BEM-ESTAR SAÚDE
“a própria pessoa não é capaz de perceber o mau cheiro, é como um perfume forte que você se acostuma e não sente o odor”, Dr. Léo Guimarães Soares, cirurgião-dentista
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RASPADOR o cirurgião dentista apresenta o instrumento usado para limpeza da língua
reVisTa on
de saúde. Isso porque os problemas estomacais são motivos de confusão no diagnóstico da halitose, pois representam apenas 1% dos casos. O especialista conta que tem uma paciente de 55 anos que foi a um gastroenterologista após o marido se queixar de que ela estava com mau hálito em vários momentos do dia. “O médico descartou qualquer problema estomacal e encaminhou a paciente para mim. Identifiquei que ela possuía muita saburra lingual e ficava horas em jejum devido ao trabalho”, explica. A paciente foi instruída a se alimentar a cada três horas e fazer uso do raspador de língua. Após três meses, o marido e outras pessoas da família perceberam que o mau hálito havia sido curado. Além de ter cura, o mau hálito pode ser perfeitamente evitado. Segundo Dr. Léo, é preciso ter uma higiene completa e tomar alguns cuidados. “Além de usar fio dental e escovar de forma adequada diariamente, é preciso efetuar a limpeza da língua, com a própria escova ou, de preferência, com específicos raspadores de língua”, explica. “Estenda a língua, coloque o limpador ou a escova na parte de trás e deslize para frente removendo o material viscoso acumulado, e repita de três a cinco vezes este movimento”, orienta. Segundo estudos, o uso do raspador de língua pode reduzir a halitose em até 70% e, além disso, o especialista recomenda beber bastante água, evitar café, cigarro, bebidas gasosas e alcoólicas e, em caso de boca seca, mastigar goma de mascar dietética. Segundo a ABHA, 99% dos portadores de mau hálito disseram que queriam ser avisados antes, já que muita
TRATAMENTO Além do limpador, é importante usar o fio dental e escovar os dentes de forma adequada
gente tem mau hálito e não percebe, o que, segundo Léo Guimarães, acontece pela fadiga olfativa ou adaptação olfatória. “A própria pessoa não é capaz de perceber o mau cheiro, é como um perfume forte que você se acostuma e não sente o odor”, explica. Como o odor passa a ser constante, esse processo de fadiga faz com que a pessoa se acostume com o mau hálito e passe
a não senti-lo mais. Por isso, soprar entre as mãos para sentir o cheiro não adianta. O ideal é perguntar a alguém de confiança. Ninguém gosta de ter mau hálito, mas é melhor ficar sabendo o quanto antes. Outro bom motivo para alertar alguém sobre a halitose é o fato desta ser sintoma de outros problemas de saúde. Segundo Dr. Léo, o mau hálito pode
PESQUISAS as causas da halitose podem ser descobertas com auxílio de um especialista
ser um aviso do organismo sobre doenças graves em outras partes do corpo. Então, quanto antes souber que tem mau hálito, mais rápido a pessoa poderá buscar tratamento. E não é fácil falar sobre isso, mas é muito importante para saúde. Vale a sinceridade e a compreensão do próximo. O site da ABHA possui o “SOS mau hálito”, onde o internauta envia uma mensagem por carta ou e-mail, em nome da ABHA, avisando alguém que sofra deste mal e sobre como tratá-lo. O endereço é www.abha.org.br/sosmauhalito. Dr. Léo lembra que o uso de antissépticos bucais, pastilhas e outros produtos de higiene bucal, sem orientação profissional, irão apenas mascarar ou piorar a halitose. “A ação destes produtos não elimina as causas da alteração do odor bucal, apenas mascara o problema por determinado tempo”, explica. Sendo assim, procure orientação profissional de seu dentista, para poder falar de pertinho, sem surpresas desagradáveis.
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SER DOADOR,
SER HUMANO POR MaYara sToePKe
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até o último dia de março, o banco de dados do Ministério da saúde apontava 27.951 receptores ativos de órgãos no Brasil, cadastrados na lista de espera por doação.
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RICARDO MARTELLO o intensivista é membro da comissão Hospitalar de Doação de Órgãos de três rios
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Brasil é o segundo país em número absoluto de transplantes renais e hepáticos, entre 30 países, perdendo somente para os Estados Unidos, é o que revela pesquisa do IRODAT – International Registry In Organ Donation And Transplantation, divulgada no Registro Brasileiro de Transplantes de 2013. No mesmo ano, foram realizados 21.393 transplantes de córnea, rim, fígado, pâncreas, coração e pulmão, sendo 554 com crianças. No estado do Rio de Janeiro houve um aumento expressivo na identificação de doadores (26%), superando a média do estado, havendo, também, um aumento de 15% entre 2012 e 2013 nos transplantes de córneas, o que ainda não significa que a lista de espera foi zerada. Em 2010, foi realizada a primeira captação de órgãos no município de Três Rios. Após a notificação e comprovação da morte cerebral, uma equipe do Rio de Janeiro foi deslocada até a cidade para fazer a cirurgia e, em seguida, levou os órgãos para a capital, onde a logística do estado decidiu o destino. Depois disso, apenas mais três procedimentos de doações foram realizados. Ainda existe uma recusa grande por parte dos familiares de indivíduos que têm a morte cerebral comprovada, chegando a 47% dos casos, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Desde o ano 2000 não existem documentos para que uma pessoa registre-se como doadora de órgãos, a decisão fica com os familiares. A recusa deve-se, em grande parte, pelo desconhecimento sobre o assunto. Para entender como funciona a doação de órgãos após a morte de uma pessoa, é necessário entender o que é a morte cerebral, pois é a partir desse momento que acontece todo o processo. A morte cerebral ou encefálica é a perda funcional do cérebro, ou seja, é irreversível e o paciente passa a respirar por meio de aparelhos, não voltando à vida. Apesar do falecimento do cérebro, alguns órgãos continuam funcionando. Quando o quadro é identificado, ocorre
em 2010 foi realizada a primeira captação de órgãos no município de Três rios o início do processo para o transplante de órgãos, caso seja o desejo da família, como explica Ricardo Martello, intensivista e integrante da Comissão Hospitalar de Doação de Órgãos e Transplantes de Três Rios. Essa comissão é responsável por fazer o diagnóstico da morte encefálica, fazer a notificação de uma possível morte cerebral e capacitar o doador para que seja realizado todo o procedimento. “Na verdade, a doação de órgão é algo muito complexo e tudo parte inicialmente do diagnóstico da morte encefálica”, afirma. O mais importante é manifestar o desejo ainda em vida, pois os familiares costumam respeitar essa decisão, autorizando o procedimento. “A morte encefálica tem que ter uma causa definida. Depois, é preciso ter uma tomo-
LÍGIA MATTOS Doadora declarada, acredita que dessa forma salvará vidas
grafia ou uma ressonância mostrando uma doença dentro do cérebro. É um AVC, um tumor ou um traumatismo craniano. Se a pessoa evoluiu para a morte encefálica por outro motivo, que
FONTE ProGraMa esTadUal de TransPorTes / rJ
não seja uma doença dentro do cérebro, ela não pode ser doadora”, explica ao apontar o primeiro fator que demonstra a seriedade do processo. “O segundo é que a pessoa não pode estar com hipotermia nem usando nenhum tipo de droga que seja depressora do sistema nervoso central como, por exemplo, sedativos, anticonvulsivantes, nada disso”. Ricardo conta que é neste momento que ocorre a entrada do intensivista, sua especialidade, para fazer testes de reflexo específicos para o diagnóstico de uma possível morte encefálica. “É obrigatório notificar uma possível morte encefálica, é lei. Quando comprovada, se a família for doadora, o corpo é encaminhado para o centro cirúrgico para ser feita a captação dos órgãos. Caso contrário, os aparelhos são desligados”, explica. O período entre todo o processo de constatação leva entre 24 e 48 horas, e geralmente é muito difícil manter todos os órgãos com condições de serem transplantados, o que contribui
DADOS Gráfico aponta números de doadores em relação aos estados no ano de 2012 ; o Estado do rio aparece na terceira posição
com o índice de doações mais abaixo do esperado. “Conseguir efetivar uma doação é muito complicado”,
conclui Ricardo Martello. Uma das vítimas de morte cerebral salvou a vida de Sebastião Santos, 65 anos,
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SEBASTIÃO SANTOS Há sete meses transplantado, já percebe mudanças na vida
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MEDICAMENTOS sebastião faz uso desde o transplantes
ROSANGELA E PATRÍCIA Vontade de doar órgãos passou de mãe para filha
já que a família autorizou o procedimento. Tudo começou com o problema de pressão alta e, em seguida, um aspecto diferente na urina, até que um dos rins para94
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lisou. Após três anos de diálise em casa e muitos remédios, há sete meses Sebastião convive com um dos rins transplantado. “A assistente social me perguntou se eu
Uma vítima de morte cerebral e doadora salvou a vida de sebastião santos, de 65 anos queria entrar no cadastro para transplante e me disse que em São Paulo é mais rápido do que no Rio”, conta. A profissional fez todo o processo e, em oito meses, Sebastião foi chamado. Rapidamente viajou por conta própria para São Paulo e teve o acompanhamento da equipe hospitalar durante todo o tempo. “No mesmo dia eu fiz o transplante, é um processo que precisa ser rápido por conta do órgão a ser transplantado”. Até o momento não houve rejeição e o aposentado toma vários remédios necessários, que serão para a vida toda. “Eu já sinto muita diferença, fiquei três anos sem urinar, agora eu tenho que tomar muita água e urino toda hora”, brinca ao comparar a vida que tinha antes com a que leva atualmente, com mais qualidade.
Entre as mudanças após o transplante, está a do pensamento de Sebastião e de toda a família sobre doação de órgãos. “Antes disso tudo, nós nunca havíamos pensado sobre o assunto. Eu não sei se posso doar por conta dos remédios que tomo, mas se puder, com certeza é um desejo meu e de toda a nossa família. Eu já era doador de sangue, tive que parar por conta dos remédios que comecei a tomar”, afirma. O desejo de ajudar ao próximo passou de mãe para filha no caso de Patrícia Gonçalves, 24 anos, e Rosangela Rolo, 53 anos. A mãe já possuía a vontade de doar os órgãos, caso houvesse morte cerebral, visando estudos futuros e benefícios universitários. “Quando fiz minha faculdade em terapia ocupacional, observei a falta de peças anatômicas para os estudos da disciplina de anatomia humana e funcional e, desde essa época, demonstrei o interesse de ser doadora do corpo ou de órgãos, em caso de morte cerebral”, conta ela.
Certa do que queria, Rosangela sempre avisou à família sobre a doação dos órgãos. Na época em que um documento registrado era aceito, chegou a declarar o desejo. “Após uma orientação, fui a um cartório, fiz um documento com a presença de duas
“antes disso tudo, nós nunca havíamos pensado sobre o assunto”, conta Sebastião Santos
testemunhas e entreguei aos familiares”, explica. Essa documentação hoje não é válida, por isso é importante manifestar a vontade de doação em vida para que os familiares autorizem. “Mesmo antes de ser espírita, eu acreditava nos ideais de que a alma
é imortal e que o corpo é passageiro. Sendo assim, também compartilho do mesmo interesse de minha mãe em doar o corpo ou órgãos para instituições de ensino ou, em caso de morte cerebral, doação dos órgãos, todos que estiverem disponíveis”, diz Patrícia, que também avisa à família sobre o desejo. Lígia Mattos, 29 anos, também é doadora e define o ato como uma prova de amor. “Sou doadora de órgãos e, como forma de tornar real essa minha vontade, deixo meu pensamento bem claro para toda minha família, que contribui de forma fundamental para eu tomar essa decisão. Afinal, independente de religião, eles sempre me ensinaram a ajudar o próximo, e doar órgãos é, acima de tudo, ajudar a quem precisa”, define. Quer mostrar-se doador de órgãos e não sabe como? Com o avanço das redes sócias, o Ministério da Saúde e o Facebook, em uma parceria, criaram uma ferramenta para incentivar a doação de órgãos. A funcionalidade tem a missão de cadastrar possíveis doadores.
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O PERFIL DO
SEU SORRISO FOTOS diVUlGa;Áo
Boa localização, espaço amplo, equipe qualificada, equipamentos e tratamentos de última geração. Esta é a Perfil Odonto, que, perto de comemorar o primeiro aniversário, já conquistou os pacientes através de serviços prestados por dentistas especializados e altamente qualificados.
A
Perfil Odonto chegou a Três Rios para inovar o ramo da odontologia. Além de um ambiente agradável, a clínica desenvolve tratamentos em todos os ramos da odontologia, inclusive implantes, tornando-a o lugar certo para cuidar da saúde bucal de toda sua família. Com foco em resultados de excelência, a clínica conta com uma equipe de cinco profissionais de áreas distintas: Camile Trindade, Gustavo Rubbioli, Thais Fernandes, Eduarda Soares e Flávia Campos.
“Nós, especialistas, trabalhamos de maneira integrada. O paciente que vem aqui em busca de um tratamento específico acaba recebendo um diagnóstico muito mais amplo em todas as áreas da odontologia, desde um simples desgaste do esmalte do dente até a avaliação de sua estrutura óssea”, analisa a Dr.ª Camile Trindade. Ela acrescenta, ainda, que o bombardeio de sorrisos perfeitos na televisão criou uma exigência estética muito maior, mas a odontologia acompanhou esse processo, trazendo o sorriso ideal ao alcance da população.
ESTRUTURA Já na recepção o cliente sente os diferenciais no atendimento
AMBIENTES ambientes oferecem o conforto e a qualidade que o cliente merece
ESPECIALIDADES os dentistas atuam em conjunto para desenvolver melhores ações
TECNOLOGIA com a câmera intraoral, todo o tratamento pode ser visto no monitor
INOVAÇÃO o aparelho estético traz modernidade e discrição ao sorriso
ACOMPANHAMENTO o paciente pode conhecer os procedimentos executados
Com consultórios amplos, a clínica conta com equipamentos inovadores como as câmeras intraorais. “Com a câmera, o paciente pode visualizar o seu problema e acompanhar o seu tratamento no monitor. Afinal, de todas as vezes que o paciente foi ao dentista, quantas ele realmente viu o seu problema? Isso transforma a experiência do consultório odontológico em algo muito mais palpável.”, explica o administrador Newton Quintanilha. Além das facilidades de pagamento, que incluem parcelamentos no cartão de crédito, a clínica oferece, ainda, atendimento de segunda a sábado. Outro diferencial da clínica é o aparelho ortodôntico estético que, já famoso no mundo inteiro, chega com força total à região através da Perfil Odonto. Chamado “invisível” e com nova tecnologia desenvolvida pela Nasa, o aparelho autoligável de porcelana oferece visual muito mais discreto e moderno do que os antigos metálicos. Esta nova tecnologia não utiliza as famosas “borrachinhas”, o que reduz o tempo de tratamento de cinco para até um ano, em alguns casos. Algumas histórias já marcam a trajetória da Perfil Odonto, uma delas é a de um paciente recém-casado que procurou a clínica a fim de mudar seu sorriso, pois havia notado que não sorria nas fotos do próprio casamento. Hoje, já em tratamento e satisfeito com os resultados, ele decidiu fazer uma nova festa, onde pudesse produzir um álbum que mostrasse a real felicidade que aquele momento representou em sua vida. “O sorriso está intimamente ligado à insegurança e baixa autoestima. É muito bom poder transformar a vida das pessoas de uma maneira tão positiva”, relata a Dr.ª. Camile Trindade. A Perfil Odonto aguarda sua visita para começar a transformar o seu sorriso também!
rua 15 de Novembro, 341 centro - três rios (24) 2252-6372 /perfilodontotr
BEM-ESTAR CIÊNCIA
PERIGO
RASTEJANTE POR TiaGo TaVares
FOTOS arQUiVo Pessoal
desde 2013, mais de 50 cobras foram capturadas pelo Corpo de Bombeiros de Três Rios. O número é significativo e o crescimento acontece, principalmente, pela degradação do meio ambiente. apesar do perigo que elas podem causar no ataque, são fundamentais para o equilíbrio da teia ecológica.
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aparecimento das cobras é mais comum no período de calor, quando elas se reproduzem. As fêmeas, em geral, ficam prenhas no fim do inverno e, na época de muito calor e alta umidade, os filhotes costumam nascer. Dependendo da espécie, cada animal pode ter até 50 crias, como é o caso da jararacuçu, que tem veneno 16 vezes mais potente que outras serpentes. No Estado do Rio de Janeiro, as espécies de cobras mais comuns são as jararacas, jararacuçu e a coral. Na região Sul Fluminense, a cascavel é que a mais aparece, como explica o biólogo Cláudio Machado, do Instituto Vital Brazil. “Todas essas cobras são venenosas, mas podem ser encontradas no estado serpentes sem peçonha, como a jiboia, a cobra d’água e muitas outras”. A sul-paraibana Roberta Paulino se assustou com o aparecimento de uma cobra no quintal de casa. “Eu estava dormindo e um cachorro estava latindo muito no quintal. Quando levantei para ver o que era, olhei pela janela e vi que
“as pessoas não têm que capturar as cobras e nem matar, recomendamos que ligue para o Corpo de Bombeiros”, diz o capitão Villela
era uma cobra, danei a chorar. Liguei para o meu irmão e alguns amigos, mas ninguém atendeu, então liguei para o caseiro de um sítio que fica próximo da minha casa. Ele pulou o muro e matou. Era uma jararaca de uns 80 centímetros. Tenho ouvido muitos relatos de aparecimento de cobras em Paraíba do Sul, fico preocupada”, relata Roberta que, depois do ocorrido, vasculhou toda a casa em busca de outro animal. Apesar da ação visando a proteção, não é recomendado que mate o animal, já que o risco de um acidente pode ser grande, como explica o comandante do destacamento do Corpo de Bombeiros de Três Rios, capitão Vinicius Villela. “As pessoas não têm que capturar as cobras e nem matar, pois a cobra não tem nada a
CAPTURA o corpo de Bombeiros vem capturando várias cobras em toda a região
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“as serpentes são parte crucial das teias ecológicas e alimentares do meio ambiente”, Cláudio Machado, biólogo
SUJEIRA a proliferação das serpentes está totalmente ligada ao lixo e o aparecimento de roedores
PROLIFERAÇÃO No bairro santa terezinha em três rios é comum o aparecimento de cobras
BIÓLOGO cláudio Machado explica que algumas cobras podem gerar mais de 50 filhotes
ver com a história. Na tentativa de captura, existe o risco de picada, então recomendamos que ligue para o Corpo de Bombeiros (193) e iremos proceder da forma mais adequada”, instrui Villela. 100 Revista On Abril & Maio
Em Três Rios, um dos bairros em que o aparecimento de cobras tem sido constante é Santa Terezinha. Há inúmeros relatos do aparecimento. Segundo o morador Marcos Lasnor, em cerca de 20 dias apareceram mais de sete cobras. “Existem vários terrenos com mato alto e lixo, ajudando no aparecimento das cobras e outros animais”, relata Lasnor. Outra moradora do local, Jéssica Vieira, se assustou quando uma cobra apareceu no quintal. “Fiquei com muito medo quando apareceu a cobra aqui em casa
e fico apreensiva. Acho que o aparecimento é por conta do número de ratos que vem aparecendo no bairro”, conta. Em Paraíba do Sul, a incidência do aparecimento de cobras aumentou significativamente. Assim como no caso de Roberta, a moradora do Portal do Sol Camila Mello foi alertada pelos cachorros que latiram à noite, quando uma cobra apareceu no quintal. “A cobra apareceu em março, ela estava embaixo do meu tanque e meus cachorros latiram muito por volta das 3h, então levantei para ver o que era. Quando cheguei perto do tanque, escutei o barulho do chocalho, então imaginei que fosse uma cascavel, pois no meu bairro já havia relatos de aparecimento de cobra. Chamei meu marido e, então, ele tirou o balde que estava embaixo do tanque com um pedaço de pau e foi aí que vimos a cobra. Ele tentou matá-la com um pedaço de ferro grande, mas ela conseguiu sair e rastejar para baixo da máquina de lavar roupa, então decidi chamar os Bombeiros. Quando chegaram, descobriram que havia mais uma. Essa nós nem havíamos visto e era maior e mais grossa”, conta Camilla. A melhor forma de evitar que cobras apareçam é evitar as queimadas e degradação do habitat dos répteis. Além disso, o biólogo Cláudio Machado explica que manter quintais limpos pode evitar que as cobras apareçam. “As serpentes vivem à procura de presas (pequenos mamíferos, como o rato, aves, etc.). Por isso, para evitar que elas venham procurá-los no local onde você mora, mantenha sua casa limpa e à prova de roedores: não acumule lixo, descarte-o de maneira correta, evite armazenamento de material de construção, vede portas e janelas e verifique falhas no telhado”, explica. O biólogo enfatiza a importância das cobras para o equilíbrio do meio
reVisTa on
PERIGO capitão Villela recomenda que caso apareçam, as cobras não devem ser mortas
ambiente. “As serpentes são parte crucial das teias ecológicas e alimentares do meio ambiente. São predadoras de roedores, anfíbios, aves, outros animais e possibilitam o controle de pos-
síveis pragas e superpopulações. Além de predadoras, são presas de animais como aves de grande porte. Portanto, serpentes são reguladoras biológicas”. Com o aumento do aparecimento, os
acidentes vêm acontecendo com frequência e o biólogo dá algumas dicas para evitar acidentes. “Se o animal estiver dentro de casa ou em local fechado, mantenha-se afastado e contate os Bombeiros ou a Defesa Civil (199). As serpentes só atacam quando se sentem ameaçadas. Se o seu método de defesa não fosse tão potente, elas seriam como qualquer outro animal. Por isso, não as machuque. Caso aviste uma serpente em área florestal, respeite seu habitat. Apenas mantenha distância. Em caso de acidente, lave o local da picada com água e sabão. Fique calmo. Se o membro atingido for um dos braços ou pernas, mantenha-o levantado. Logo em seguida, dirija-se imediatamente ao polo de atendimento mais próximo. É importante que o tratamento seja rápido e realizado por profissionais de saúde qualificados em unidades de atendimento médico especializadas. Por isso, o soro só é aplicado nesses polos, normalmente públicos, com atendimento gratuito. Não há venda de soros a particulares”, finaliza Cláudio.
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BEM-ESTAR CIÊNCIA
POR UMA CIDADE MAIS VERDE POR MaYara sToePKe
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a vontade de realizar um projeto ambiental uniu forças de um grupo de pessoas que se encontraram para revolucionar, marcar e mudar o quadro ambiental de Três rios. assim nasceu o projeto Três rios Três Árvores, que, com grande apoio da força da internet, conquista mais espaço e novos voluntários.
O
projeto que começou pequeno, fruto de um grande sonho de Lucas Magrani, administrador e empresário, de ver a cidade de Três Rios arborizada e com a mata nativa restaurada está se tornando realidade. Há seis meses nasceu o projeto “Três Rios Três Árvores” com o intuito de plantar 250 mil árvores ao longo de alguns anos e conscien-
tizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente. “Eu moro do outro lado do rio [margem direita do rio Paraíba do Sul] e sofro muito com as queimadas, isso sempre me deixou preocupado pelo risco do fogo descer o morro. Partiu de um problema pessoal e se tornou um movimento”, explica. Ao se deparar com a vontade e a necessidade de criar um projeto re-
volucionário para o meio ambiente, o jovem levantou alguns dados preocupantes. “As queimadas, a temperatura elevada da cidade e o fato de 57% do território de Três Rios ser ocupado por pastos é um dado alarmante”, conta Lucas sobre as primeiras constatações responsáveis pela ideia de um projeto. Seria um projeto ousado? Talvez sim. Mas para aqueles que têm deterrevistaon.com.br
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BEM-ESTAR CIÊNCIA
“Juntou o incômodo do lucas, o meu e o do Zé e resolvemos que tínhamos que nos organizar para mudar essa realidade”, explica Evandro Souza
minação e parceiros, tudo é possível. O encontro com Evandro Souza e José Mauro Fernandes foi como se os três rios estivessem se unindo para ganhar força e colocar a Organização Não Governamental para funcionar. “O incômodo com as queimadas, com o calor e com o meio ambiente de Três Rios é de muita gente. Então, juntou o incômodo do Lucas, o meu e o do Zé e resolvemos que tínhamos que nos organizar para mudar essa realidade”, explica Evandro, microempreendedor e também fundador da Ong. A captação de recursos ocorrerá por meio de doação, vendas de cotas, repasses municipais, verbas estaduais, fundos nacionais, participação em crowdfunding [financiamento coletivo], parceiros e patrocinadores. Na internet, foi criado um grupo na rede social Facebook para que as pessoas interessadas e engajadas compartilhassem das mesmas ideias [o grupo também conta com um site para reunir informações do projeto, www. tresriostresarvores.com.br]. A vontade de movimentar a Ong é o principal objetivo do grupo, que já conta com mais de 1000 membros, pessoas que da mesma forma que os três idealizadores gostariam de ver a cidade mais verde. Com o plantio das árvores, em 10 ou 15 anos será possível perceber uma cidade diferente, transformando o clima seco em algo mais agradável e ameno. “As 250 mil árvores correspondem à cobertura vegetal de 227 campos de futebol. Atualmente, o número de mata nativa na cidade é considerado assustador, chegando a 0,01%, conforme dados do Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro – Fundaçao CIDE. Em 2007, o estado do Rio de Janeiro mapeou todo o território e constatou que o município 104 Revista On Abril & Maio
250 MIL ÁRVORES com este objetivo o grupo pretente melhorar o clima da cidade
APOIO lucas Magrani, o secretário thiago Villa Verde e Evandro souza
PARCERIA o sonho está se tornando real com a participação de novos membros
INÍCIO raphael Miranda, lucas, José Mauro e Evandro em evento inicial
de Três Rios é que tem menor área de mata nativa entre as 92 cidades do estado. Estamos nos informando para conseguirmos montar a estrutura e colocar a Ong para funcionar”, diz Lucas. A visita à Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi positiva e o secretário Thiago Villa Verde garantiu apoio para o projeto. “Como não somos da área, fomos até o poder público para saber se era possível idealizar o projeto. O secretário disse que é muito difícil, mas é possível”, diz Evandro confiante. Ainda existem muitas dificuldades, uma delas é a falta de recursos para a legalização da Ong. A segunda é a falta de uma equipe técnica no setor.
“Temos dois engenheiros ambientais no projeto, mas ainda faltam técnicos na equipe, não temos autorização para plantar em determinadas áreas e contamos com doação”, aponta Lucas. O projeto recruta profissionais nas áreas de engenharia ambiental, gestão ambiental, geologia, direito e economia para compor o quadro social. “Precisamos de áreas doadas para plantar, do envolvimento da comunidade, doação financeira, maquinário, tudo isso é o que já está sendo feito ao longo de seis meses, estamos nos organizando”, completa. Apesar das dificuldades, essa turma já começou a colocar a “mão na massa”, ou melhor, a “mão na terra”, e plantou
o grupo tem o intuito de plantar 250 mil árvores ao longo de alguns anos
ROTARACT CLUB Membros participaram do plantio de árvores na aaBB
algumas mudas. “Nós já plantamos no terreno do Lucas algumas árvores, mas foi uma ação pequena, porque foram apenas sete mudas. A Secretaria de Meio Ambiente doou e nós plantamos”, conta Evandro. A conscientização de crianças por intermédio de escolas também é um
dos planos do projeto. Palestras serão ministradas pela equipe valorizando a importância de preservar as áreas verdes da cidade e reflorestar aquelas que foram devastadas. “Conseguimos uma reunião em que foi oferecido o número de 100 alunos para fazermos esse trabalho de
conscientização e levar para as ações de plantio”, diz Evandro. A preocupação maior do grupo é fazer com que as pessoas entendam que cada um precisa fazer uma parte para a preservação acontecer. Com pequenas ações fica possível transformar um cenário prejudicado e trazer de volta o ambiente capaz de proporcionar o bem-estar necessário para a população. “É um ciclo, temos que pensar como um todo. Quando você evita jogar um lixo no chão, não está fazendo só um bem para você, é para quem está passando também. Precisamos que a pessoas sejam mais educadas, guardem o papel de bala no bolso, por exemplo. Essa é a preocupação, montar um grande todo”, finaliza Lucas.
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COOL
arte 107 moda 114 educação 120 festas 126 coluna social 132 viagem 136 sabores 146
As caricaturas de Ulisses Araújo POR JoÃo MiGUel
FOTOS arQUiVo Pessoal
o cartunista que vive em Paraíba do sul e conquistou reconhecimento nacional mostra que acompanha o desenvolvimento da tecnologia para desenvolver ainda mais a arte. revistaon.com.br
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COOL ARTE
L
embra daquele amigo de escola que era bom desenhista e muitas vezes se metia em confusão com os professores? Foi assim que o cartunista sul-paraibano Ulisses Araújo descobriu seu talento. “Quando criança, desenhava os professores do colégio. No início, alguns ficavam bravos, mas depois adoravam”, brinca. Aos 10 anos, Ulisses fez uma caricatura do time campeão da Copa de 70. A partir daí, não parou de desenhar. Seus primeiros desenhos foram publicados em 1987, no tabloide O Pasquim, fundado pelo cartunista Jaguar. Ulisses foi ganhando admiradores da arte e respeito entre os profisionais. Como disse o próprio Jaguar em depoimento à revista Papel&Arte de dezembro de 1996, “Ulisses tem a malícia sem a qual um retratista jamais chegará a caricaturista”. Desde então, teve obras publicadas
em jornais, livros, catálogos internacionais, e ganhou muitos prêmios nos Salões de Humor. Inclusive, no salão carioca, que era a vitrine da grande imprensa. Na ocasião, Ulisses teve duas caricaturas em primeiro e segundo lugar, uma do Jaguar e outra de Maria Bethânia, ambas publicadas no jornal O Globo, com grande repercussão. “Todos perguntavam quem era esse cara, porque eu não estava na grande imprensa, mas nunca liguei para isso”, conta Ulisses, que até hoje prefere trabalhar em casa, longe dos holofotes da mídia. Nessa época, o cartunista enviava os desenhos pelos Correios para participar dos concursos. “E tinha que ser o original, feito com tinta acrílica, o que dava um trabalho enorme”, lembra. Com isso, Ulisses ficou cerca de cinco anos sem fazer caricaturas. “Às vezes demorava um ou dois dias para
“Ulisses tem a malícia sem a qual um retratista jamais chegará a caricaturista”, declarou Jaguar em 1996
OBRAS DE ARTE
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GÊNIOS Ulisses com Ziraldo, nacionalmente conhecido por criar o Menino Maluquinho
fazer uma caricatura pintada, o que era muito desgastante”, explica. Foi quando, com a filha, Ulisses redescobriu o universo da caricatura, agora pela internet. Ele viu que existia um mundo onde todos os colegas e amigos antigos estavam publicando desenhos feitos no computador. “Sempre usei a internet, mas não com esse fim.
CARTOLA
AMY WINEHOUSE
DILMA ROUSSEFF
FRIDA KAHLO
KEITH RICHARDS
GILBERTO GIL
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COOL ARTE
BARACK OBAMA
CARTOON SOBRE FACEBOOK
“a caricatura não é um retrato, é uma leitura. É desvendar a alma da pessoa, com senso crítico”, Ulisses Araújo
MARTINHO DA VILA
CARTOON SOBRE ÁGUA
CARTOON FEITO COM TINTA
Como já trabalhava no computador, isso facilitou as coisas”. Ulisses voltou a fazer caricaturas há três anos e, claro, também voltou a ganhar prêmios nos salões de humor. “Voltei com um traço super diferente, mais geométrico. Todos gostaram”, conta. Para colocar a ideia no papel, hoje Ulisses faz um esboço com lápis e usa caneta tradicional para fazer o contorno; depois, escaneia o papel e faz toda a pintura pelo computador. “Tem suas vantagens, como errar e poder consertar na hora. Às vezes eu errava trabalhos com tinta e não tinha como
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voltar. Ficava tentando consertar e só piorava”, brinca. A primeira caricatura da nova fase foi da cantora Amy Winehouse. Mas Ulisses já fez várias personalidades, como Martinho da Vila, Gilberto Gil, Keith Richards e Frida, uma de suas favoritas. Dilma e Barack Obama não ficaram de fora. Ainda assim, para o cartunista existe uma diferença brutal entre a tinta e o computador, principalmente para quem usou pincel a vida inteira. “Eu usava uma miscelânea de técnicas, mas estou me adaptando, tentando encontrar possibilidades e aproximar o pincel do computador com a realidade”, conta Ulisses. Na hora de fazer caricaturas, ele escolhe entre personalidades atuais e personagens históricos. “Tenho uma lista de gente que ainda não fiz”, revela. Para ele, o mais importante na hora de caricaturar é o rosto da pessoa. “Existem três tipos de desenho de humor: o cartoon, que retrata situações do cotidiano de forma atemporal; a
SALÃO DE HUMOR Ulisses atuou como jurado no evento realizado em Belém
FORMAS o artista explica que há três tipos de desenhos de humor: o cartoon, a charge e a caricatura
charge, que é atual; e a caricatura, que é o rosto da personalidade. A caricatura não é um retrato, é uma leitura. É
desvendar a alma da pessoa, com senso crítico”, explica o cartunista. Ulisses vai participar de pelo menos
quatro concursos este ano. E a caricatura do Cartola, que vai concorrer no próximo Salão de Humor de Piracicaba, em novembro, ele mostrou em primeira mão para a Revista On. Atualmente, o cartunista trabalha para uma grande editora, fazendo ilustrações infantis em revistas de passatempos, além de publicar outros projetos. Outras imagens do artista podem ser conferidas em Ulisses-ilustracao.blogspot.com.br.
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COOL MODA
GRÁVIDA
SEM PERDER O
ESTILO POR saMYla dUarTe
FOTOS arQUiVo Pessoal
o sonho da gravidez tornou-se realidade! a família se une ainda mais, os amigos paparicam a nova mamãe, os presentes para o bebê não param de chegar... Mas o que vestir quando a barriga crescer? o vestuário costuma mudar e é necessário passar por adaptações. Como ficar na moda durante este período mágico da vida da mulher?
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A
jornalista Juliana Karla Inácio Calomeni, de 32 anos, esbanja felicidade com a gravidez. Ela e o marido já tentavam um bebê há algum tempo e a descoberta apenas confirmou o sonho do casal sendo realizado. Assim como acontece com todas as gestantes, o corpo de Juliana mudou e está se adaptando ao tamanho do bebê. A nova mamãe ganha uns quilinhos a mais e, para isso, precisa deixar de lado algumas peças de roupa para vestir outras. “A mudança no guarda-roupas ainda é mínima, apenas roupas íntimas e jeans que não me servem. Por estarmos no calor, uso e abuso dos vestidinhos que usava antes da gestação”. O mais complicado é encontrar roupas específicas para gestantes. Por vezes, só o preço desanima. “Tem sido difícil encontrar tanto roupas para gestantes quanto as do bebê, a dificuldade é a falta de variedade e preço. Com a pouca oferta, os preços ficam bem acima do que tenho comprado em feiras para gestante e bebê, ou até mesmo em sites onde o frete é grátis”, conta. O lado bom é que as roupas que não servem mais estão guardadas para serem usadas após a gestação. “Confesso que isso não me impediu de comprar algumas coisas para a nova etapa da minha vida, já que adoro estar grávida e mostrar para todos o estado de graça em que vivo!”, enfatiza. A vaidade é muito importante durante os nove meses. Juliana sempre se veste com roupas que a faz sentir bem. A opinião do marido também é importante. Se ele também gostar, ela sabe que escolheu certo. “Posso dizer que tento sempre estar com cabelos arrumados e unhas feitas. Nos três primeiros meses não foi nada fácil, estava totalmente à mercê dos enjoos e mal conseguia comer. Agora estou dando uma caprichada com um bom corretivo nos olhos, rímel e blush. Às vezes arrisco um salto alto”. A segunda gravidez pegou de surpresa a estudante Daiana Marques Fontoura Nabeth, de 29 anos, que tentou engravidar ao longo de alguns anos. Quando havia desistido e decidiu realizar uma cirurgia plástica, os exames necessários antes da operação trouxeram a novidade: “Gravidíssima! Fiquei super feliz e meu baby é muito desejado”, conta.
JULIANA a jornalista diz que a opini達o do marido 辿 importante e, quando ele gosta, ela tem certeza da escolha
DAIANA No guarda-roupa, a mam達e de segunda viagem n達o mudou muitas coisas
LUCIANA para encontrar roupas para o novo corpo, optou por lojas diferentes revistaon.com.br
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COOL MODA
No guarda-roupa, a mamãe de segunda viagem não mudou muitas coisas. Manteve peças que não serviam durante a gestação para usar após o nascimento do bebê, como fez anteriormente, mas precisou reforçar o estoque. “Calças e bermudas incomodavam muito. Então, optei por comprar roupas para gestante, o que foi muito bom. Estou no finalzinho da gravidez e continuo usando todas”. A dificuldade em encontrar roupas para gestante é comum. “Teve uma loja específica que consegui achar tudo e o mais legal é que todas (as peças) eram do meu tamanho. Não precisei comprar numeração maior por serem roupas para gestante”, diz a estudante. A vaidade não é um esforço para Daiana. Ela acompanha tudo sobre moda. “Na gravidez não tem desculpa, temos que estar sempre impecáveis”. A primeira gravidez da servidora pública Luciana Cristina Tagliate Teixeira, de 38 anos, foi confirmada com um teste de farmácia. Para encontrar roupas para o novo corpo, optou por lojas diferentes. Não conseguiu fazer tudo em uma só loja pelos preços elevados. “A moda gestante prima pelo conforto que quase sempre está relacionado com roupas mais folgadas. A mudança (no vestuário) foi gradativa para roupas mais confortáveis, como vestidos, batas, leggings e calças de elástico na cintura”. Algumas dicas são muito valiosas para fazer bonito na gestação. A estilista Helena Bonato recomenda as famosas leggings, usadas com frequência pela Luciana. Há, também, um jeitinho para usar aquela calça jeans que não fecha desde quando a barriga começou a crescer. “O mercado oferece o produto chamado ‘extensor’, que é preso no botão da calça para segurar. Ele permite usá-la com o zíper aberto, ganhando mais espaço para a barriga. É indispensável usar esse tipo de recurso com uma calcinha da mesma cor que a calça e com uma blusa comprida que tape todo o zíper que está aberto”, conta a profissional. Ela também aconselha as calças de tecido com elástico, já que o cós é flexível e sempre permite uns quilinhos a mais. É importante tomar cuidado com as calças de tecido fino, a transparência pode ser motivo de constrangimento. O mesmo 116 Revista On Abril & Maio
serve para as leggings. Os vestidos são sempre bem recomendados. “Vestidos caem bem de todas as formas, longos ou curtos, tanto faz, os mais soltinhos de saia rodada, ou aqueles que a modelagem está próxima ao corpo (a área de conforto, diga-se de passagem) que permite uma movimentação sem incômodo”. A estilista dá a opção do uso de cinto, mas ele deve ser o mais fino possível, e abaixo do busto para deixar livre a barriga. Peças como blazers, cardigans e jaquetas também são ótimas opções por terem abertura frontal e permitirem o uso sem necessariamente fechar os botões. O que importa, em primeiro lugar, é se sentir bem. “A futura mamãe deve sempre prezar pelo conforto em primeiro lugar, estar sempre de olho na roupa para não passar a impressão de estar apertado ou pequeno com o decorrer dos meses, optar por peças de qualidade e ficar por dentro das novidades do mudo da moda. Esse vai ser o segredo de uma gestação elegante e fashion”, finaliza.
PREÇOS segundo luciana, os custos das roupas para grávidas ainda são elevados
NUMERAÇÃO Daiana encontrou as peças do tamanho certo em um loja especializada
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ACONTECEU
I CORRIDA E CAMINHADA
VIDA SAUDÁVEL FOTOS leo CosTa | FlasHZone
evento realizado em Paraíba do sul incentivou hábitos saudáveis no cotidiano da população.
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aúde, esporte, bem-estar. Essas palavras estão mais na moda do que nunca. A cada dia mais e mais pessoas - felizmente - passam a cultivar hábitos saudáveis, seja com uma alimentação balanceada ou com a prática regular de exercícios físicos. Ou os dois juntos! O certo é que levar uma vida saudável é um excelente negócio. Pensando nisso,
no dia 06 de abril de 2014, as Drogarias Irmãos Mattos, em parceria com a Clínica Odontomed, promoveram a I Corrida e Caminhada Vida Saudável. Um evento voltado para celebrar a cultura da saúde e do esporte em Paraíba do Sul que foi um enorme sucesso. Cerca de 600 pessoas acordaram bem cedinho no domingo para participar deste momento, que marcou a comemora-
ção pelo Dia Mundial da Saúde. Mensagens positivas foram espalhadas por todo o percurso, incentivando e divertindo os participantes da corrida. Postos de hidratação foram montados pelo Centro da cidade e, no Jardim Velho, serviços como aferição de pressão arterial, medição de glicose e orientações sobre a prática de exercícios foram oferecidos, gratuitamente, para toda a população.
COOL EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO INICIAL POR MaYara sToePKe
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a interação é peça fundamental para formação do ser humano e quando o processo tem início na infância se torna ainda mais rápido e eficiente. A socialização de uma criança com outras da mesma faixa etária e o sistema de educação adequado resultam em uma formação mais acelerada e de qualidade. a creche desenvolve um importante papel nesta fase. entenda como isto acontece.
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partir do momento em que a criança é estimulada pelo meio à interação, o seu desenvolvimento acontece de forma natural e mais rápido. A primeira interação que acontece na vida de uma criança é com a família. Quando direcionada ao contato com outras crianças, por meio de instituições educacionais como uma creche, e sob o acompanhamento de educadores, vira uma fonte de sucesso na educação, socialização e desenvolvimento do indivíduo. Isso reflete na adolescência e na fase adulta. A faixa etária de crianças em creches varia, geralmente, entre quatro meses e cinco anos. Os pais de primeira viagem ficam em dúvida na melhor opção a ser escolhida quando os dois precisam retornar aos respectivos trabalhos. É o primeiro momento mais difícil entre mãe e filho, principalmente, pois é quando acontece a primeira grande separação. Ela deve ser feita com muita tranquilidade, pesquisa e planejamento. Foi 120 Revista On Abril & Maio
pela necessidade de retornar ao trabalho que a pedagoga Juliana Carretieiro resolveu deixar a filha, Isabela, na época com quatro meses, aos cuidados de uma creche. “Acho muito complicado encontrar alguém de confiança para colocar dentro de casa com sua
a faixa etária de crianças em creches varia, geralmente, entre quatro meses e cinco anos
filha. Em alguns casos, as babás já estão na família há algum tempo e a opção até é válida. Além disso, acho interessante a socialização da criança desde cedo”, explica. O espaço físico, o carinho, a preparação das pessoas que vão ficar com as crianças, a limpeza, a higiene e, principalmente, o
comprometimento da equipe pedagógica com o bem-estar da filha foram suas maiores preocupações. Apesar de ainda existir alguma resistência, principalmente em cidades pequenas, as matrículas de crianças nessas instituições estão em crescimento. Segundo Nete Grijó, pedagoga e diretora da creche Arco-Íris, em Três Rios, nos grandes centros é muito comum a relação entre pais e creches, porém, na cidade ainda existe um pouco de receio com relação a isso, o que, segundo ela, acontece por insegurança e falta de conhecimento sobre a importância da relação das crianças com outras e com profissionais especializados no serviço educacional. “Quando eu cheguei ao município, fui pesquisar sobre creches e descobri que não havia nenhuma particular na cidade. Pensei: ‘Como assim? Em uma cidade que está em pleno desenvolvimento e crescimento, aonde as mães deixam seus filhos?’. Essa atividade era substituída por babás”, explica a profissional.
MARIA AMÉLIA COM OS FILHOS Ela observa diferenças na evolução após a matrícula na creche
NETE GRIJÓ para a pedagoga, segurança é primordial na hora da escolha
LUAN LEAL E OS PAIS o menino frequenta a creche desde os oito meses
Nete esclarece, ainda, que hoje as crianças podem estar em um ambiente favorável ao desenvolvimento cognitivo, emocional e social, feito por profissionais, e faz a seguinte pergunta: Por que deixar seu filho limitado ao convívio feito somente em casa? Nada de “coitadinhos”, eles são extremante capazes de conviver com outras crianças nessa idade.
A advogada Bianca Leal é um exemplo de quem tentou os serviços de uma babá e viu que a melhor escolha para a educação do filho seria a creche. Aos oito meses, Luan Leal de Aguiar entrou na instituição por decisão da família. “A creche abriu as portas para que eu pudesse amamentá-lo e eu tinha acesso visual de tudo o que acontecia”, explica ela. O medo
de não ter uma pessoas estimulando o seu filho, que o deixasse a todo o momento apenas brincando, sem agregar o conhecimento e a informação necessária para o filho, foi decisivo. “Logo depois, vi estímulo aos movimentos dele, ao andar... Meu filho, com um ano e oito meses, conta até dez. Ele vai no colo de qualquer pessoa, não morde, senta para comer quando eu
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COOL EDUCAÇÃO
RECREAÇÃO E EDUCAÇÃO atividades são desenvolvidas em conjunto
JARDIM VIOLETA SILVEIRA Mais de 100 crianças são atendidas no local diariamente
JULIANA E ISABELA a necessidade de retornar ao trabalho motivou a decisão da mãe
Mãe de dois filhos, a psicóloga Maria Amélia Barcellos também confiou a educação das crianças à creche e garante o sucesso na escolha. “Demorei um pouco até descobrir a creche em Três Rios, foi no ano passado, quando a minha mais velha tinha dois anos. Durante esse tempo ficou com babá, mas essa nunca foi a minha primeira opção. O meu mais novo entrou logo em seguida”, conta. Apesar de saber que cada criança age e aprende de uma forma e em seu tempo, sente diferença entre os dois filhos. “O desenho da minha mais velha deu um ‘salto’ a partir do momento que entrou na creche. O meu mais novo, em comparação à minha filha mais velha, tem um desenvolvimento mais rápido, acredi-
to que seja devido aos estímulos dados na creche”, analisa. A pequena Sofia Xavier, de dois anos e seis meses, está na creche desde os oitos meses e, quando comparada com outras crianças, tornou-se mais evoluída devido ao trabalho que a creche oferece, como relatado pelo pai. “A mãe voltou a trabalhar, não tínhamos com quem deixá-la e optamos pela creche. As palavras que ela utiliza no dia a dia demonstram a participação do grupo em suas habilidades. Ela adora livros, monta quebra-cabeças com facilidade, o relacionamento com outras crianças é positivo, não fica acanhada. Deixem seus filhos na creche pelo convívio em grupo e as habilidades que elas vão adquirindo”, aconselha Anderson dos Santos.
CONVÍVIO É importante para o desenvolvimento das crianças
peço. Venho percebendo diferenças entre ele e outras crianças que não estão nesse ambiente”, afirma. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, as crianças possuem atividades durante todo o dia. “Conciliamos o cuidado com a educação. O cuidado é a parte de higiene, saúde, alimentação, banho e trocas das fraldas. Na parte da tarde, eles têm a parte educacional com as professoras. Toda a alimentação é feita por uma nutricionista e os pais podem acompanhar tudo”, conta Nete Grijó que diz, ainda, que os pais têm acesso às imagens das câmeras instaladas nas dependências da creche. “A minha prioridade era a segurança, porque você deixa um bebê de quatro meses com pessoas que você ainda não conhece”, enfatiza Bianca Leal. 122 Revista On Abril & Maio
ANDERSON E SOFIA o pai diz que as habilidades da menina são resultados do trabalho na creche
Por meio da Secretaria Municipal de Educação, o poder público municipal também oferece o cuidado e a educação das crianças nesta fase em seis instituições, atendendo pouco mais de 400 crianças. Segundo nota da Secretaria, são oferecidas cinco refeições diárias, professores e monitores à disposição das crianças, uniformes, ambientes adequados, aparelhos de recreação e atendimento a alunos portadores de necessidades educacionais especiais. “O Planeta Criança será a mais nova unidade de educação infantil do município, oferecendo serviços de creche-escola em horário integral para 625 crianças de seis meses a seis anos de idade. Será inaugurado no dia 1º de maio e irá funcionar no CIEP municipalizado Hilda Caldas, que está sendo completamente reformado e adaptado para as necessidades do público infantil”, diz a nota.
Também em Três Rios, o Lar Manoel Pessoa de Campos atua no dia a dia de 148 crianças junto com o Jardim Escola Municipal Violeta Silveira. “Elas passam o dia conosco, entram às 7h e saem às 17h. As crianças recebem cuidados, banho e recreação. A parceria com a Prefeitura proporciona toda a educação e alimentação deles. A instituição é muito importante na formação dessas crianças, às vezes elas chegam aqui com uma rotina completamente diferente em casa e cada etapa é importante no desenvolvimento. A interação com outras crianças e a orientação educacional é muito importante, até mesmo na alfabetização”, explica Vera Lucia Andrade, diretora da instituição. O papel desempenhado pela creche sempre deverá ser de zelar e educar as crianças, proporcionando um ambiente onde elas possam se socializar e adquirir conhecimentos. Enquanto os pais retomam suas atividades, os filhos possuem um espaço para começarem a ter suas próprias atividades e independência.
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COOL FESTAS
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a antiga “VHS Panasonic” para os equipamentos de última geração, que são capazes de registrar momentos inesquecíveis. Assim como um aniversário, um batizado, bodas ou formatura, o casamento faz parte da lista de momentos especiais que merecem um registro capaz de transmitir todo o clima do dia e relatar a história dos noivos. Da mesma forma que a fotografia é usada, a filmagem possui a finalidade de marcar e registrar esse dia único para os noivos, amigos e familiares. A técnica passou por grandes transformações ao longo do tempo. Se antes bastava filmar todos os momentos e colocar uma música emocionante para agradar os noivos e familiares, hoje as filmagens vão muito além do básico.
LEONARDO, DUARTE E MARCELA a modernidade do equipamente só tem valor quando aliada à experiência
“a internet também globalizou tudo”, diz Flavio duarte sobre a exigência dos noivos
Tornaram-se realmente cinematográficas e é necessária muita técnica para que tudo saia como os noivos sonham. O Save the Date, técnica que narra a história dos noivos com participação de pessoas especiais, ganhou a contribuição dos curtas-metragens de casamento com uma ‘pegada’ cinematográfica. Equipamentos como gruas e travelling além das diversas técnicas usadas no cinema dão esse aspecto de filme. Há 25 atuando com filmagens em geral, inclusive de casamentos, Flávio Duarte explica que, apesar de considerar-se autodidata, é necessário buscar capacitação o tempo inteiro, fazer cursos e participar de workshops. Segundo o profissional, a evolução no segmento é consequência do ingresso de produtoras no ramo, acrescentando suas técnicas, conhecimentos e habilidades com filmagens cinematográficas. “A internet também globalizou tudo. O que produzimos hoje vai para rede e se
MARCELLA E GUSTAVO A opção pela filmagem foi para ter um registro além das fotos
propaga muito rápido. Os clientes querem o que melhor se aproxima do que eles veem na internet. A rede está lotada de clipes de casamentos”, explica. Valber Matias é repórter cinematográfico em uma emissora de televisão e trabalha há sete anos com filmagens de casamentos. “Trabalhei em uma produtora que fazia muitos spots publicitários,
produção e realização de programas para televisão. Foi quando um amigo, do qual eu seria padrinho de casamento, perguntou se eu poderia filmar o casamento dele. Eu falei: ‘como filmar e ser padrinho?’. Bom, pedi que um amigo filmasse a entrada das testemunhas na igreja e, depois, filmei o restante do casamento, foi quando tudo começou”, conta Valber. revistaon.com.br
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COOL FESTAS
VALBER MATIAS a carreira começou com o casamento de um amigo
ROBERT E SUELI se emocionam sempre que relembram o dia com o vídeo do casamento
“optamos por uma recordação dinâmica e não estática como as fotos”, Marcella Bara O profissional fez cursos de operador de câmera e edição de imagens, se especializa até hoje e garante que aí está a diferença em um mercado muito competitivo. Para ele, a evolução também acontece pela tecnologia usada. “Antes, só víamos o que gravava na captura do material para editar. Hoje, podemos ver na hora como ficou e, se não gostamos de alguma imagem, apagamos e fazemos de novo”, explica. Diferente do que algumas pessoas pensam, filmar não é só direcionar a câmera e apertar o ‘rec’. Requer muita sensibilidade, conseguir o ângulo ideal e ter criatividade, esse é o papel de um cinegrafista. “Você pode até ter um excelente equipamento de primeira linha, mas, se não tiver um pouco desses itens, o equipamento fica sem valor”, finaliza. Duarte completa: “O profissional bem formado e competente sabe como utili128 Revista On Abril & Maio
zar mesmo os equipamentos mais simples com arte e criatividade, que no meu ver é o mais importante”. Os recém-casados Gustavo Ferraz e Marcella Bara contrataram, além de um fotógrafo para registrar todo o casamento, uma equipe de filmagem que fosse capaz de transformar o dia 8 de junho de 2013 em um vídeo que retratasse por inteiro todos os acontecimentos. “Optamos para ter uma recordação a mais do casamento. Uma recordação dinâmica e não estática como as fotos. Na hora de escolher a empresa responsável, pensamos no melhor custo-benefício, simpatia, atendimento e o bom relacionamento com os profissionais envolvidos. A nossa preocupação foi em encontrar um profissional com nome e experiência no mercado”, lembra Marcella. Ter esse momento registrado de forma íntegra para que, ao decorrer dos
anos, os filhos, netos e familiares possam ver, é o que os noivos mais querem. Não foi diferente com o casal Sueli e Robert Duarte. “O vídeo retrata um momento marcante. Sempre que assisto, volto no tempo e relembro de como foi essa data tão especial”, diz Robert. Para os noivos, esse tipo de investimento não é caro, já que é um registro para toda a vida. “Nosso único pedido era que todos que estavam presentes fossem filmados em nosso registro”, afirma Sueli. Já Robert brinca: “Combinei com o Valber para, na hora da nossa chegada à festa, eu me registrar abrindo a porta do carro para minha ‘deusa’ descer. Até que me saí bem”, lembra aos risos. Querendo fugir do tradicionalismo, o casal Flavio Peralta e Roberta Vasconcellos procurou o trabalho da Fiobranco Filmes, em Três Rios. “A nossa expectativa é que o registro em vídeo do nosso casamento seja tão especial quanto esse dia único em nossas vidas. A nossa exigência é que o filme consiga realmente unir qualidade com um toque de sensibilidade que a filmagem de casamento proporciona”, explica Roberta. “Nossos filmes são produzidos com uma linguagem cinematográfica. Desde o making of até a pista de dança, produzimos filmes com linguagem dinâmica e muito ricos em detalhes. Antes da entrega do filme final, apresentamos um trailer para os noivos mostrarem aos amigos e familiares. O grande objetivo é descontrair, emocionar e tirar o fôlego do telespectador com as imagens reais vividas por eles ou por pessoas especiais para eles”, diz Felipe Vasconcellos, diretor da empresa. O trabalho cinematográfico em casamentos possui uma variação no valor,
“o grande objetivo é descontrair, emocionar e tirar o fôlego do telespectador”, Felipe Vasconcellos
pois existe uma gama de serviços. Além do vídeo feito no dia do casamento, existe o trailer dos noivos, que conta a história dos dois e pode ser exibido no dia do casamento. “Na vida, às vezes as pessoas acham certas coisas caras. O casamento ou o aniversário passam, a festa acaba, mas as fotos e a filmagem ficam. É uma recordação que continua, não desmerecendo outros serviços desse setor, afinal de contas, todos são importantes”, analisa Márcio Meirelles, há seis anos nesse segmento. O profissional conta que passou por algumas experiências engraçadas na
FLAVIO E ROBERTA a expectativa para os resultados das imagens do casamento é enorme
profissão. “Acho que a mais inusitada aconteceu quando fui fechar um casamento e, chegando, fui recebido por uma senhora muito simpática, era a avó da noiva, que me disse: ‘Você pode filmar o casamento todo, mas eu quero uma câ-
mera exclusiva em mim, afinal de contas eu estou pagando toda a festa. Os noivos podem aparecer, mas tenho que aparecer várias vezes no filme’”, lembra aos risos. Situações que ficam guardadas para sempre são assim... inesquecíveis.
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ACONTECEU
PLANEJAR CONSTRUTORA
INAUGURA NOVA SEDE EM PARAÍBA DO SUL FOTOS diVUlGaÇÃo
Com amplo espaço, empresa sul-paraibana apresenta lançamentos aos clientes e investidores e já ocupa posição de destaque no segmento imobiliário na região.
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ensada para atender com ainda mais conforto, foi inaugurada, em Paraíba do Sul, a nova sede da Planejar Construtora em noite que contou com as presenças de diversos empresários e autoridades. Fundada em 2011, a Planejar é uma empresa 100% sul-paraibana e reúne os principais quesitos para realização de uma boa gestão, pois atua desde a incorporação e construção até a comercialização dos imóveis. Com quatro grandes empreendimentos lançados em apenas dois anos, a construtora já se destaca no setor imobiliário. Leonardo Medeiros, diretor comercial e de planejamento, conta que o primeiro empreendimento da construtora foi o Residencial Portal do Sol. “Nós compramos o terreno e começamos o empreendimento. Tivemos a ideia de fazer apartamentos com padrão diferenciado”, explica. A diretora administrativa e financeira da empresa, Camila Oliveira, completa
o mais novo lançamento da Planejar em Paraíba do sul é o residencial Vale Verde relatando que os apartamentos começaram a ser desenvolvidos pensando nos futuros moradores. “Queríamos acabar com a ideia de que um apartamento popular tinha que ser apertado e com material inferior. Almejávamos oferecer algo de qualidade, ou seja, um apartamento amplo com um preço acessível”. Além do Residencial Portal do Sol, composto por 134 apartamentos de aproximadamente 60 m², a construtora é responsável pelo Residencial Grand Classic, com 50 apartamentos, e o Maris Residencial, no bairro Parque Morone. Agora, a construtora lança o Residencial Vale Verde, com 96 apartamentos na primeira fase, em uma ótima locali-
zação e com área verde privilegiada. Além de Leonardo Medeiros e Camila Oliveira, a Planejar Construtora tem, ainda, entre os diretores, Heleno Salgado, responsável pelo setor técnico. De acordo com Leonardo, a expectativa é desenvolver novas parcerias. “Vamos expandir a atuação para fora de Paraíba do Sul, já estamos, inclusive, com um projeto em Rio das Ostras, onde serão construídas 120 unidades, além de Vassouras e Três Rois”, finaliza.
(24) 2263-1233 Rua Capitão Garrido, n° 5 Lava Pés - Paraíba do Sul - RJ
leonardo Medeiros, diretor comercial e de planejamento
camila oliveira, diretora administrativa e financeira
Heleno salgado, diretor técnico
Margareth, do Banco santander, e os empresários José roberto, andré sesto e charles pinheiro
Marcelo albuquerque , Marcia, Felipe, anderson (representantes da caixa Econômica) com a sócia camila
sócios da planejar com o engenheiro carlos augusto sinhorotto e Bruno oliveira
Heleno salgado com os empresários carlos Henrique Mattos e Welington Dutra
leonardo Medeiros com os pais
sócios da planejar com o prefeito de paraíba do sul, Márcio abreu
Empresário carlos Eduardo Mattos e o engenheiro carlos almeida
Heleno salgado com a esposa, irmã e pai
a equipe da planejar construtora é um dos diferenciais no atendimento ao cliente
COOL COLUNA SOCIAL
FESTAS, EVENTOS, SOCIEDADE E DESTAQUES FOTOS Pedro oCTaVio
nesta edição, cliques do aniversário de regina Quintella abdu; posse da diretoria da Cdl Três rios; comemoração do Sicomércio e flashes do carnaval. Pedro Octavio C. Quintella 34 anos de colunismo social Como colunista social, já participou de “o Cartaz”, “diário de Três rios”, “Jornal arealense”, “Jornal de areal”, “Tribuna Post” e “Bafafaetc”. Trabalhou na rádio Globo e na TV rio. atualmente assina uma coluna para o “entre-rios Jornal” e para o portal revista on. Comanda um programa diário na 87,7 FM.
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Celebração
Fez 80 anos, no dia 25 de fevereiro, Regina Quintella Abdu. No dia anterior, ganhou jantar de aniversário na mansão do seu primo, o engenheiro Sergio Quintella e Titina, no Condomínio Jardim Pernambuco, no Leblon, um dos mais nobres e elegantes da Zona Sul do Rio. No dia do seu aniversário, com jantar surpresa da sua filha, Márcia, no restaurante Vovó Celeste, em Areal, ela comemorou cercada pelo carinho de amigos e familiares. E entre outros que lá estiveram, seu filho Augusto Tadeu Quintella Abdu e Eloísa, Lídia Nogueira Martins, Nasta Abdu, Fátima Diniz, Dolores Abreu, Célia e Nino Sanseverino, Alcidéia Vieira, Jaqueline e Niltinho Abdu, Rejane Quintella, Anésia Vieira e Almir Barenco, Gabriela de Lima Quintella e Carlos Henrique Santinon e as filhas Olivia e Melissa, Juliana e Daniel Barenco, Regina e Marcos Abdu. Márcio Alves deu um show com seu irretocável repertório. Vale acrescentar que um aniversário de 80 anos é, sem dúvida, um marco na vida de uma pessoa, afinal, depois de viver tanto assim, quantas experiências e sabedorias essa pessoa carrega consigo com interessantes histórias vividas. De fato viver tanto é um privilégio para poucos.
AMIZADE regina com as amigas Marly Vieira, regina abaurre e Dilma abdu
PARABÉNS angela e ricardo campos levando seu carinho para a aniversariante
FAMÍLIA Regina com os filhos Márcia e augusto tadeu
IRMÃS a aniversariante com as irmãs Maria Gema e thereza
LEBLON regina Quintella abdu com titina e sérgio Quintella durante o jantar no rio
ta Pereira Jr. Lá estiveram prestigiando a noite, entre outros, o prefeito Vinicius Farah, deputado federal Celso Jacob, presidente do Sindicato dos Comerciários, Carlos Malta, e a diretora Fátima Manso, Janne Muniz, Regina Elmor Domingues, Maria Alice e o pediatra Alfredo Manoel Mendes da Cunha, Luiz Brandão, Paulo Kappler Vaz, Leandro Rosmaninho e a gerente da entidade, Roseli Araújo.
ANIVERSÁRIO DO ENZO Foi comemorado na spetacullo, em corrêas. Na foto, com os pais, Juliana e Daniel Barenco
Dicas ANIVERSARIANTE ana Maria Medici, que também aniversariava, e regina
Elegância é a qualidade de quem presenteia fora das datas festivas, nem que seja simplesmente com flores. E quando vai a algum jantar ou encontro de amigos, sempre leva algo para o anfitrião.
Posse da CDL Formatura
No dia 12 de fevereiro, tomou posse a nova diretoria da CDL Três Rios, que tem à frente o empresário Ricardo Rocha. Muito prestigiada, a solenidade contou com as presenças, entre outros, do diretor da Revista On, Felipe Vasconcelos, Bárbara Caputo, Felipe Aguiar e o publicitário Mateus Sacramento, além dos diretores da entidade.
Milena Magiolo recentemente concluiu com brilhantismo o curso de psicologia, pelo CES/Juiz de Fora. Na solenidade de formatura, realizada no Teatro Pró-Música, na primeira fila para os cumprimentos estavam orgulhosos os seus pais, Denise Silva e José Magiolo Silva, familiares e muitos amigos.
FORMATURA Milena Magiolo, que concluiu o curso de psicologia
70 anos Comemoração e posse
O Sicomércio Três Rios comemorou, no dia 13 de março, seus 29 anos de fundação e aconteceu a posse da diretoria, que tem na presidência Júlio Cesar Rezende de Freitas e, como vice, Daniel da Cos-
O aniversário do pastor e advogado Moysés Barbosa foi comemorado no dia 15 de fevereiro com um big jantar em sua casa no Gulf, em Levy Gasparian. Recebendo os convidados com sua simpatia estava a mulher do aniversariante, a advogada Ivanir Maria Belisário Barbosa.
COMEMORAÇÃO o pastor e advogado Moysés Barbosa com a família comemorando seus 70 anos revistaon.com.br
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roGÉrio CerQUeira
COOL COLUNA SOCIAL
NA POSSE DA CDL, MARCELLA SALUSTIANO E RICARDO ROCHA
roGÉrio CerQUeira
roGÉrio CerQUeira
EM UM DOS CAMAROTES DO CARNAVAL EM TRÊS RIOS, JOÃO LUIZ, CAPELA, MÁRIO LUIZ, ROSELITO E CARLO SOLA
JURANDIR CORRÊA DE MELO E A ESPOSA, ELISÂNGELA
LEANDRO SOARES DE PAULA COM NATÁLIA PONCIANO
JULIO CESAR REZENDE DE FREITAS, DO SICOMÉRCIO, COM MARA RÚBIA
ALGUMAS DAS HOMENAGEADAS COM O PRÊMIO “MULHERES FENOMENAIS”
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FLÁVIO GAMELEIRA E A MULHER, MONIQUE
VETERINÁRIAS PATRÍCIA E FLÁVIA, DA VET MANIA, COM DIPLOMA DA 87,7 FM 134 Revista On Abril & Maio
COMISSÃO ORGANIZADORA: MARTA CARDOSO, AURORA GARCIA, MARA RÚBIA, ANDRÉA ZANATTA, DALIANA E TEREZINHA MIRANDA
FESTAS INESQUECÍVEIS FOTOS diVUlGaÇÃo
Um lugar incrível, cercado pela natureza e com estrutura preparada para receber seus eventos e torná-los inesquecíveis. este é o lagoon, o mais novo e procurado espaço para festas da região.
I
naugurado em 15 de outubro de 2013, o Lagoon recebeu este nome em referência a um dos vários encantos existentes no local: um lago que compõe a paisagem do ambiente. O espaço para festas e eventos fica entre os municípios de Três Rios e Levy Gasparian, a 5 Km do centro do primeiro. Distante do agito urbano e em meio à natureza, o Lagoon é ideal para festas e cerimônias de casamento, festas de debutantes, aniversários em geral e, até mesmo, eventos corporativos, como palestras e workshops. Para as festas de casamento e aniversários de 15 anos, o
Lagoon conta com o Quarto da Noiva e o Quarto da Debutante, deixando o momento ainda mais especial. “À noite, o contraste entre a iluminação voltada para a natureza e as luzes da pista de dança em festas deixa o clima diferente e a certeza de boas fotos e filmagens para registrar a data”, comenta Bruna Lavinas, empresária responsável pela administração do espaço. A ampla área é cercada por vegetação preservada da Mata Atlântica e ainda conta com espaço para, em breve, novas expansões das áreas destinadas aos eventos.
Beleza, charme, ótimo clima, natureza e bons momentos! Tudo isso a preços que cabem no seu bolso, com valores especiais e diferenciados para cada tipo de evento e número de convidados. Entre em contato, conheça o Lagoon e agende seu evento!
Estrada União Indústria, Km 128, nº 345 (Ao lado do antigo galpão da Light) (24) 2255-1358
COOL CHECK-IN
DESBRAVANDO O
ARQUIPÉLAGO
PARADISÍACO POR Bernardo VerGara
aloha, você chegou ao lugar onde não há descontentamento. essa foi a primeira publicidade que eu me deparei ao desembarcar em Honolulu, principal cidade da ilha de oahu, no Hawaii. na hora pensei em mais uma publicidade trivial, igual a muitas outras que já havia visto em cidades que não tinham nada de interessante a mostrar, mas no decorrer dos dias pude confirmar aquelas palavras. Tinha me deparado com um pedaço de paraíso no meio do pacífico, onde a rotina sugeria um cardápio de belíssimas praias, natureza exótica, dias ensolarados, cultura e muito surf, é claro.
Galera reu exploraçãondida na as praias 136 Revista On Abril & Maio
Snorkeling e
m Hanauma
Bay
“Tinha tudo pra ser a descoberta de um paraíso e foi exatamente o que aconteceu’’
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inha tudo para ser a descoberta de um paraíso e foi exatamente o que aconteceu. Desde o princípio da minha infância, me recordo de filmes e comerciais que tinham como plano de fundo aquele mar azul cristalino, aqueles coqueiros com formas perfeitas, as ondas intermináveis e, ainda, as dançarinas de hula-hula. Com essas imagens em mente, eu comprei um bilhete, convidei dois amigos e me mandei para o Hawaii. Após alguma leitura prévia aprofundada sobre o lugar, notei que o arquipélago tinha diversas ilhas e que cada uma daquelas ilhas demandava algum tempo para ser desbravada. Sendo assim, optei pela ilha de Oahu, que concentrava a capital e algumas das praias
mais paradisíacas e desejadas das ilhas. Partimos do Brasil eu e meu parceiro, Rodrigo Zaquieu, a fim de encontrar o “Chicharito” Diogo Vaz, que já estava na ilha para uma empreitada de 30 dias de estudos e lazer. “Chicharito” já nos buscou de carro no aeroporto, e daquele momento em diante exploramos a ilha de Oahu de ponta a ponta. Todos os dias iniciávamos com uma rota mais ou menos definida e, ao decorrer do dia, éramos surpreendidos com alguma nova atração, praia ou rota que nos mudava de direção e nos surpreendia de alguma maneira. Assim, desbravamos incontáveis praias, umas apenas para um pôr do sol no final da tarde, outras para um snorkeling com tartarugas e peixes
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COOL CHECK-IN
“se me pedir para sintetizar o Hawaii em uma palavra, eu lhe darei a palavra ‘paradisíaca” que brilhavam naquelas águas cristalinas. Vivenciamos, ainda, a região de North Shore, que abriga algumas das praias mais desejadas por surfistas de todas as partes do mundo, fizemos caminhadas de exploração a reservas naturais e ao vulcão Diamond Head, onde pudemos ter uma vista fantástica de Waikiki por cima. Conhecemos um pouco da história da Segunda Guerra Mundial ao visitar Pearl Harbor e seus museus e, ainda, exploramos bastante a região de Waikiki e seus arredores. Ufa! Realmente precisávamos dos sete dias que foram separados para a ilha de Oahu. E olha que eu não citei as farras feitas no hostel com novos amigos, os bate- papos descontraídos até tar-
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de, que geravam reclamações por parte da coordenação do hostel, entre outros bons e animados momentos. Haha! A impressão que tive do Hawaii é de que os programas oferecidos são tão distintos que são capazes de oferecer lazer e prazer para diferentes gerações. Não à toa, o Hawaii é considerado um dos lugares que tem maior índice de aceitação por parte dos turistas que a visitam, e olha que eu apenas explorei uma das oito ilhas que compõe o arquipélago. Confesso que ao final da estada, eu estava animado a estender meu tempo por ali e rumar para alguma outra ilha, tão interessantes eram as histórias e relatos que pessoas que conhecemos durante a trip nos traziam.
Recordo bem das impressões que uma amiga austríaca me passava ao falar da natureza selvagem da ilha de Maui e que mais tarde foram comprovadas através de fotos enviadas por ela. Se me pedir para sintetizar o Hawaii em uma palavra, eu lhe darei a palavra paradisíaca! Paradisíaca pelo simples fato de conseguir aliar a rotina do seu povo à beleza de uma natureza exótica e, em alguns momentos, quase virgem. Tenho certeza que regressarei para desbravar as outras ilhas e aumentar o sentimento de admiração e veneração por esse paraíso. Caso algum de vocês, leitores, se adiantem aos meus planos e passem por lá, por favor, me deem notícias e imagens desse universo hawaiano que eu ainda não vi. Fica aqui o meu convite aos leitores da Revista On para conhecerem um dos chamados paraísos da humanidade. Aloha!
Hawaii Região Oceano pacífico País estados Unidos Capital Honolulu / ilha de oahu Área 10.432 km² População 1,3 milhão de habitantes Clima Tropical Língua Hawaiano e inglês Moeda dólar americano
Quando ir Durante o verão (maio a outubro), quando a temperatura está mais quente e não há incidência de chuvas nas ilhas. De qualquer maneira, o Hawaii tem clima tropical o ano todo, fazendo com que todas as estações sejam convidativas ao turista.
de Hanauma Bay, curtir um típico luau havaiano na praia e por fim desbravar o tour por Pearl Harbor e suas memórias da segunda guerra mundial. Antes de viajar Turistas brasileiros necessitam de visto de visitante americano para entrar no país. Esse visto pode ser solicitado junto ao consulado dos EUA, no Rio de Janeiro. A betrip solução em viagens presta o serviço de emissão de visto americano. Quem Leva A empresa betrip solução em viagens. Para maiores informações sobre roteiros, datas e valores, seguem os contatos: www.betrip.com.br e (24) 2220-2494 e (24) 98829-2645.
Como chegar Voando United Airlines (united.com) do Rio de Janeiro a Honolulu, com uma escala na cidade em Houston, nos EUA, a partir de R$ 3.700. Onde ficar Em Honolulu, sugiro o hotel quatro estrelas Renew by Auston, localizado na praia de Waikiki, com diárias na faixa de 370 reais e, ainda, o hotel três estrelas Queen Kapiolani, também situado na região de Waikiki, com diárias na faixa de 300 reais.
Complexo de Pe
arl Harbor
Onde comer Sugiro o restaurante Duke´s waikiki, localizado na praia de Waikiki, que tem buffet de comidas hawaianas variadas. Como segunda opção, indico provarem o típico porco Kalua, em alguma festividade estilo luau, nas praias da região, e, por fim, lhes indico uma parada nos Shrimp trailers, situados nas estradas de North Shore, com especialidade de pratos de camarão. O que fazer Explorar as belíssimas praias de North Shore, com indicação especial por Waimea Bay e Sunset Beach, tentar a prática de surf na praia de Honolulú, fazer snorkeling na praia paradisíaca
Topo do vulc o Diamond Head com vista deãW aikiki
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COOL cartão postal
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a s e barzinhos. Uma bote te an ur sta re de es çõ l es mil op do Hotel de Nord, hote por Paris mais uma omo não se apaixonar da primavera e do pedida é o restaurante um filme cult nos anos 30. vez? Com a chegada o perdem a chan- que ficou famoso emi você vai encontrar lojinhas Circulando por al tranqueiras mil. Na marverão, os parisienses nã arem no sol, e o e lax re e m re ga jo se bacanas de decoraçãoencontrar o Jardin Villemin, ce de o. iss ra pa l ea id l i ca você va novo lo Canal Saint-Martin é o mos muitos turistas e a vibe gem direitaho gostoso com jardineiras floridas e ve in o nt nã Por lá ainda tono, um ca mesmo. No final do ourido e vista para o canal. a iv at es pl em nt co s ai m é concor tecer de mais baguet ai r as pe ab su se ar de fic a ra a ho eç na m Já colas l ficam no Qu o riozinho já co um espaço entre as saa área e bebidas? Comidinhas em gera Jemmapes. Mas r ui eg ns co il fíc di a fic s. Antes, esta antig e as bebidas no bar Le com baguetes e queijoabandonada e desvalorizada Gourmand que você vai conseguir entrar, pegar al! não pense industrial estava toda lizada nos anos 2000. is são super charmosos e do Os ir. sa e ta isa vi co re a s- gum ltar a Paris e foi totalmente mère, o local mais de eu acho difícil você vo Comece no Point Éphé galeria de arte-bar-res- Assim como ir lá... em o de colado do canal, mist do canal você vai encontrar não pensar ns ge ar taurante. Nas m
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COOL diÁrio de Bordo
Mahira Quintella na Irlanda Irlanda
Capital dublin População 4,47 milhões Área 70.285 km² Moeda euro Governo democracia parlamentar
Bray
Quando ir A melhor época é o final de junho ou início de julho, quando as temperaturas já não estão tão baixas. Como chegar Nenhuma companhia aérea faz voo direto para a Irlanda, mas as principais rotas usadas fazem conexão em Amsterdã (pela companhia KLM), Paris (pela Air France) ou Madri (pela companhia Ibéria). Onde ficar Se for só para visitar, as melhores opções são os hostels, mas, quem vai para intercâmbio, é bom procurar uma Hostfamily ou residência estudantil, em geral as agências indicam isso. Onde comer Um dos pratos principais na Irlanda é o Irish breakfast - café da manhã bem gorduroso, com ovo frito, linguiça, uma espécie de feijão doce, bacon, batata, tomate e torradas – acompanhado de uma cerveja Guinnness, servido na maioria dos pubs. São muitas as opções de restaurantes, então depende do gosto de cada um. 142 Revista On Abril & Maio
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unca imaginei que aquela ilha verdinha no meio do nada seria tão mágica e iria proporcionar o melhor ano da minha vida. Viver um tempo fora sempre foi um sonho meu e quando terminei a faculdade decidi que aquele era o momento certo para partir nessa aventura. Em julho de 2012 comecei a pesquisar os melhores destinos para estudar inglês e, por questões pessoais, fiquei entre Austrália e Irlanda. Por fim, escolhi a Irlanda pela facilidade de viajar para outros países da Europa, menos burocracia para visto, valor do curso e, principalmente, pela cultura do local que sempre me chamou muita atenção com suas histórias de magia, misticismo e manter vivos até hoje muitos traços da era medieval. Bem, fechei o intercâmbio com uma agência – coisa que eu aconselho, apesar de muita gente fechar direto com as escolas do destino – e, em fevereiro de 2013, embarquei para Dublin. Na primeira semana, fiquei em uma acomodação da minha escola e foi onde fiz amigos que vão ficar para a vida toda. O primeiro choque que levei quando cheguei lá foi o frio. Saí do Rio com temperatura de 48ºC e quando cheguei lá estava - 4ºC, com sensação de -10ºC. Ah, e como venta naquele lugar! Sim, isso é sério, acho que por ser uma ilha não muito grande, todos os ventos fazem curva lá e o clima muda em questão de segundos. Você sai de casa com sol e quando chega à rua já está nevando, dois minutos depois chove, volta o sol e assim vai!
O que fazer Se você não tiver muito tempo, não deixe de conhecer a famosa região do Temple Bar; a Guinness Storehouse; o enorme Phoenix Park (maior parque de zona urbana da Europa); pegue um trem e vá até as cidades vizinhas como Howth, Malahide com seu lindo castelo, Bray, entre outras. Além dos locais citados no texto.
Dicas para a viagem Por experiência própria, não deixe de fazer um seguro de saúde internacional, pois o sistema público de lá deixa um pouco a desejar. Leve uma jaqueta impermeável, pois com os ventos furiosos não há guarda-chuva que sobreviva. Experimente o Irish Coffee (Whisky, café e creme). E não tenha medo de se perder pelas ruas envolvidas com trilha sonora através dos inúmeros artistas de rua.
elo do Powerscourt Gardens , castCristo e Conde de Mont
Croke Park, Hurling fo otba
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COOL DIÁRIO DE BORDO
Outra dica que dou é fechar mais do que uma semana inicial de acomodação. Desde que cheguei foi uma correria para arrumar um local fixo para morar. Por sorte, conheci umas meninas por um grupo no Facebook e fui dividir apartamento com elas. Éramos quatro brasileiras e uma irlandesa na nossa casa, era uma loucura, mas foi incrível, nunca tivemos problemas e aquela era nossa família na Irlanda. Um pouco depois que cheguei, no dia 17 de março, é comemorado o dia de São Patrício, o padroeiro da Irlanda, e é o maior feriado nacional. A festa começa cedo, com um desfile cívico, e as ruas tomadas por gente do mundo inteiro. Todos os pubs ficam lotados, o que não é uma tarefa fácil, já que são mais de mil pubs espalhados pelas ruas de Dublin. Há o costume de usar roupas verdes, fazendo referência ao trevo usado por São Patrício para explicar a Santíssima Trindade aos pagãos celtas. Nessa data, pode-se ver monumentos do mundo inteiro coloridos com essa cor, inclusive aqui no Brasil.
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Depois de quatro meses morando com minhas amigas, resolvi que era hora de mergulhar mais na cultura e ter mais contato com o inglês no dia a dia, pois dentro de casa, mesmo com uma amiga irish, acabava que falávamos sempre em português e, então, fui morar com uma família irlandesa. No início, foi um pouco estranho, mas com o tempo entrei na rotina e aquela se tornou minha família, mesmo com todas diferenças culturais. Tudo na culinária irish é baseado na batata e ela está presente na mesa diariamente em todas as formas possíveis, até quando você pede pizza vem junto um pacote de batata. Os irishs são amigos e festeiros, estão sempre sorrindo e contando as histórias mais mirabolantes. Tudo o que puderem fazer para te ajudar, eles fazem. Uma vez eu estava na rua à noite, esperando ônibus, e a polícia (conhecida como Garda - nome gaélico) parou dizendo que não era seguro ficar à noite esperando ônibus, apesar da criminalidade lá ser baixíssima, e que me dariam carona até onde eu estava indo!
Wicklow Mountains
Temple Bar
Mesmo com o inglês sendo o idioma mais falado na Irlanda, eles possuem duas línguas oficiais - inglês e gaélico. Todas as crianças estudam o gaélico na escola e têm algumas vilas no país que mantêm esta como língua principal. As placas na cidade, destinos dos ônibus, lojas... tudo aparece nos dois idiomas. Outra coisa bem tradicional na região é a música e a dança irish, presentes todas as noites na maioria dos pubs da região. O grupo de dança mais famoso é o Riverdance, que faz uma turnê por ano e gente do mundo todo vai conferir, os ingressos esgotam meses antes. Eu tive a oportunidade de assistir e realmente é uma experiência incrível. Outra grande vantagem de morar na Europa é a facilidade de viajar através de companhias aéreas de baixo custo. Em um ano, eu conheci 12 países e mais de 50 cidades ao redor da Europa sem gastar muito. Experiência que não tem valor, pois trago comigo um pedacinho de cada lugar incrível que visitei. Porém, nem é preciso sair da Irlanda para conhecer lugares fantásticos. A própria ilha é dividida em dois países: República da Irlanda, onde eu morei, e Irlanda do Norte, que ainda faz parte da Grã-Bretanha, mesmo após a Guerra de Independência em 1922. A capital de lá, Belfast, conhecida também por ter sido o local de construção e saída do Titanic, possui até hoje um muro de divisão dos lados católico e protestante da cidade. São muitos os lugares para visitar na Irlanda, a cada esquina tem um parque lindo que, no verão, fica lotado de gente querendo aproveitar os poucos meses de calor, castelos cheios de histórias, museus que mantém viva a cultura milenar. São muitos os cenários de tirar o fôlego, como Cliffs of Moher, Powerscourt Gardens, Wicklow, Newgrange, entre outros. O que não faltam na Irlanda são locais maravilhosos esperando para serem visitados. Com certeza é muito difícil resumir nessas linhas, mas espero ter deixado um gostinho com vontade de conhecer o local mais incrível que já estive. Depois de um ano nesse lugar mágico, foi hora de voltar para a vida real, mas trouxe um pedaço de lá comigo e a certeza de que nunca mais serei a mesma.
Guinness Storehouse
Glendalough, cemitério celta
St Patricks Day
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COOL SABORES
Ocasiões especiais
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s meses de maio e abril nos trazem bons motivos para comemorações. Comemoramos o dia das mães, que deve ser comemorado todos os dias, mas neste dia de maio em especial. Em maio de 1905, em uma pequena cidade dos Estados Unidos, Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães. Durante três anos seguidos, Anna
Lombo recheado com geleia de abacaxi e pimenta INGREDIENTES
1 peça de lombo cortada em manta (+/- 2 kg) 4 dentes de alho amassados Suco de 2 limões 1 colher de sopa rasa de alecrim picado Sal a gosto 250 g de geleia de abacaxi 2 pimentas malaguetas picadas sem sementes 100 g de manteiga gelada cortada em cubinhos MODO DE PREPARO
Tempere a peça de lombo cortada em manta (+/- 2 kg) com quatro dentes de alho amassados, suco de dois limões, 146 Revista On Abril & Maio
lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando foi incorporado o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração. Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data. O primeiro Dia das Mães brasileiro foi no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado. Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um en-
contro de mães dedicado à paz. Em abril comemoramos a Páscoa, que é a celebração mais importante da Igreja Cristã, da “Ressureição de Jesus Cristo”. Para que as duas datas tão importantes sejam comemoradas, pensamos em algo especial que servisse para as duas ocasiões . Algo que pudesse ser confeccionado de forma fácil e prática, permitindo que um filho possa surpreender sua mãe no dia dela. Algo que, não sendo chocolate [pois o dia estará repleto de delícias de chocolates], possa nos deixar com água na boca. Uma refeição que possa ser servida no almoço ou jantar de confraternização com a família. Desejamos que tenham um excelente Dia das Mães e uma feliz Páscoa, com muita harmonia. Bom apetite!
alecrim picado e sal a gosto. Deixe o lombo nesta marinada por quatro horas. Em uma tigela, misture 250 g de geleia de abacaxi com duas pimentas malaguetas picadas sem sementes. Com a peça aberta, coloque colhe-
radas da geleia com pimenta e 100 g de manteiga gelada cortada em cubinhos. Enrole como rocambole. Amarre com o auxílio de um barbante e coloque em uma assadeira untada com óleo ou azeite.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC, coberto com papel alumínio, por uma hora. Retire o papel alumínio e deixe no forno por mais 30 minutos, apenas para dourar. Sirva acompanhado de Cuscus marroquino com legumes!
Cuscus marroquino com legumes INGREDIENTES
2 xícaras de chá de caldo de legumes (1 tablete de caldo de legumes dissolvido em 2 xícaras de chá de água) 30 g de manteiga 1 colher de chá de curry 2 xícaras de chá de couscous marroquino 50 g de manteiga 1 dente de alho inteiro e sem casca 100 g de cenoura cortada em cubinhos
100 g de abobrinha cortada em cubinhos 100 g de cogumelos frescos picados (shitake, shimeji e portobelo) 1/4 de cada pimentão cortados em cubinhos (verde/vermelho/amarelo) 50 g de uvas passas pretas 50 g de nozes picadas Sal e pimenta-do-reino a gosto Salsinha de cebolinhas picadas a gosto (opcional)
Em uma panela, em fogo médio, coloque o caldo de legumes, a manteiga e o curry. Deixe até ferver. Em uma tigela grande, coloque o couscous marroquino e despeje o caldo de legumes (fervido acima). Misture bem, cubra com um pano e reserve por cinco minutos. Dica: se quiser um sabor mais acentuado de curry, acrescente mais uma colher de chá. Enquanto isso, em uma frigideira em fogo médio, aqueça 50 g de manteiga e refogue um dente de alho inteiro e sem casca, 100 g de cenoura cortada em cubinhos, 100 g de abobrinha cortada em cubinhos, 100 g de cogumelos frescos picados (shitake, shimeji e portobelo), 1/4 de cada pimentão cortados em cubinhos (verde/ vermelho/amarelo), 50 g de uvas passas pretas e 50 g de nozes picadas por cinco minutos. Transfira os legumes para a tigela com o couscous marroquino (hidratado acima), misture bem, corrija o sal e a pimenta. Se quiser, polvilhe salsinha e cebolinha.
JCliCK
MODO DE PREPARO
Bernadete Mattos Consultora graduada em gastronomia bemattos1@gmail.com Luiz Cesar apresentador do programa Papo Gourmet, no Canal 5 luizcesarcl@uol.com.br revistaon.com.br
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COOL SABORES
Paraíso
Creme de Amêndoas MODO DE PREPARO
INGREDIENTES
6 gemas 120g de açúcar 30g de farinha 500 ml de leite 80g de farinha de amêndoa
Leve o leite ao fogo até ferver. Bata as gemas com o açúcar ate obter um creme claro. Acrescente a farinha de trigo, a farinha de amêndoa e bata por um minuto. Acrescente o leite quente e misture bem. Leve novamente ao fogo baixo e mexa sem parar até dar o ponto de creme e cozinhar bem. Leve à geladeira cobrindo com filme pvc.
MONTAGEM
Em uma taça, coloque uma camada de creme de chocolate, uma camada de creme de amêndoas e a calda de maracujá. Finalize com chantilly, cacau em pó e tiras de chocolate. Coloque a taça em um prato e decore com geleia de frutas vermelhas, gotas de chocolate e colher em forma de pássaro. arQUiVo Pessoal
O
Paraíso deve ser um lugar parecido com isto. A doçura dos cremes de amêndoas e chocolate. A frescura e leveza da calda de maracujá e um coral de anjos ao fundo. Só não temos os anjos, mas é bem possível que ouça ao provar a sobremesa Paraíso.
Calda de Maracujá INGREDIENTES
MODO DE PREPARO
250 ml de polpa de maracujá 250 ml de água 130 g de açúcar 20 g de manteiga Maisena ou fécula de batata para dar o ponto de calda
Doure o açúcar até obter a cor de ouro. Acrescente o suco de maracujá e a água. Deixe cozinhar em fogo médio por 10 minutos. Em seguida, coloque a fécula de batata e misture bem. Por fim, acrescente a manteiga para dar brilho à calda.
Creme de Chocolate INGREDIENTES
MODO DE PREPARO
Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao banho Maria para cozinhar por 15 minutos. Após o cozimento, coloque o creme em um recipiente e leve à geladeira.
Barão Chef do restaurante Barão Gastronomia & eventos, indicado e recomendado pelo Guia Quatro rodas 2012 e 2013. www.baraogastronomia.com.br Facebook.com/baraogastronomiaeventos contato@baraogastronomia.com.br
arQUiVo Pessoal
120 g cacau em pó Leite para dar o ponto de calda 30 g de manteiga 1 cálice de licor de cacau 1 colher de sobremesa de geleia de laranja
revistaon.com.br
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