Conexão Fiotec - Fiocruz - edição 6

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Uma instituição que há 116 anos trabalha a serviço da vida. Uma fundação de apoio que há 18 anos segue os passos da sua instituidora.

Rio de Janeiro

2016 • Ano 2 • Edição 6

Maio - Junho - Julho

A FIOCRUZ COMO PROTAGONISTA NO ENFRENTAMENTO AO ZIKA VÍRUS Os pesquisadores Rodrigo Stabeli e Sinval Brandão falam sobre as estratégias para combater a doença e ressaltam o apoio da Fiotec como importante coadjuvante

Parabéns a todos os trabalhadores da Fiocruz. Contem sempre com a Fiotec!

Página 9

Diálogo com Maria do Carmo Leal sobre a luta pelos direitos das mulheres: pesquisadora comenta acontecimentos recentes que evidenciam a cultura patriarcalista no Brasil Página 16

Livraria Virtual: ferramenta desenvolvida por meio de forte parceria entre a Fiotec e a Editora Fiocruz proporciona comodidade e segurança para a aquisição das obras Página 3


Expediente Conselho Curador Jorge Carlos Santos da Costa Marilia Santini de Oliveira Valber da Silva Frutuoso Marcos José de Araújo Pinheiro Jorge Souza Mendonça Mario Santos Moreira Rosamélia Queiroz da Cunha Conselho Fiscal Charles da Silva Bezerra Elias Silva de Jesus Luciane Binsfeld Diretoria Executiva Mauricio Zuma Medeiros Diretor executivo

Reportagem, edição e fotos Janaina Campos Gustavo Xavier Jornalista Responsável Manuella Garcia Registro: MTB - 14633 - MG Projeto gráfico e diagramação Fernanda Alves

EDI TO RIAL

Revisão Bruna Moraes Dúvidas ou sugestões? Entre em contato conosco comunicacao@fiotec.fiocruz.br

Mansur Ferreira Campos Diretor financeiro

(21) 2209-2600 ramal: 2746

Roberto Pierre Chagnon Diretor administrativo

www.fiotec.fiocruz.br

Av. Brasil, 4036 - Manguinhos

Valéria Morgana Penzin Goulart Diretora técnica Gerência Geral Adilson Gomes dos Santos

Alexandre Valinoti

Conexão Fiotec-Fiocruz Informativo institucional da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Todo o conteúdo pode ser reproduzido, desde que citada a fonte. Assessoria Técnica Responsável: Emilia Wien

1

gerente de Administração Financeira e Contábil

Gestão financeira: atuação em várias frentes para beneficiar os projetos

A

gestão financeira é um dos eixos que formam o tripé de serviços da Fiotec (que inclui também a gestão administrativa e logística). Por isso, a Gerência de Administração Financeira e Contábil da Fiotec está sempre trabalhando para que as transações financeiras realizadas pela instituição sejam menos onerosas e beneficiem os projetos. A equipe de Câmbio, por exemplo, está sempre em busca da aplicação da elisão fiscal, ou seja, a diminuição da carga tributária em conformidade com a legislação. Para isso, é realizado um planejamento de todos os projetos que chegam à casa e que demandam tran-

sações internacionais. Existem algumas facilidades que já estão previstas em razão da natureza da atividade da Fiotec de apoiar projetos desenvolvidos pela Fiocruz, como é o caso daqueles que podem ser enquadrados como pesquisas em desenvolvimento ou cursos e congressos internacionais. Mas, nosso objetivo é sempre ir além. E conseguimos. Recentemente, depois de inúmeras negociações com diversas instituições financeiras, entramos em acordo com o Banco Paulista S.A. para isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de câmbio, independentemente da natureza do

projeto. Essa conquista representa uma economia de cerca de R$ 13.300 para cada milhão de dólar envolvido, que se reverte para os projetos, conforme prevê nosso estatuto. E não paramos por aí. Realizamos um benchmarking buscando descontos nas tarifas cobradas pelos bancos sobre as tarifas de câmbio e hoje a Fiotec paga somente US$ 20 por remessa ao exterior em contratos de serviço. Já nos contratos de exportação, nós recebemos o recurso líquido, sem descontos. Buscamos sempre trabalhar em várias frentes, com o foco de cumprir nosso lema de ajudar a Fiocruz a fazer mais em prol da sociedade.

Diego Carvalho, Márcio Acioli e Eliza Faria compõem a equipe de Câmbio, que busca constantemente aplicar a elisão fiscal na carga tributária e outras melhorias para os projetos 2


Expediente Conselho Curador Jorge Carlos Santos da Costa Marilia Santini de Oliveira Valber da Silva Frutuoso Marcos José de Araújo Pinheiro Jorge Souza Mendonça Mario Santos Moreira Rosamélia Queiroz da Cunha Conselho Fiscal Charles da Silva Bezerra Elias Silva de Jesus Luciane Binsfeld Diretoria Executiva Mauricio Zuma Medeiros Diretor executivo

Reportagem, edição e fotos Janaina Campos Gustavo Xavier Jornalista Responsável Manuella Garcia Registro: MTB - 14633 - MG Projeto gráfico e diagramação Fernanda Alves

EDI TO RIAL

Revisão Bruna Moraes Dúvidas ou sugestões? Entre em contato conosco comunicacao@fiotec.fiocruz.br

Mansur Ferreira Campos Diretor financeiro

(21) 2209-2600 ramal: 2746

Roberto Pierre Chagnon Diretor administrativo

www.fiotec.fiocruz.br

Av. Brasil, 4036 - Manguinhos

Valéria Morgana Penzin Goulart Diretora técnica Gerência Geral Adilson Gomes dos Santos

Alexandre Valinoti

Conexão Fiotec-Fiocruz Informativo institucional da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Todo o conteúdo pode ser reproduzido, desde que citada a fonte. Assessoria Técnica Responsável: Emilia Wien

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gerente de Administração Financeira e Contábil

Gestão financeira: atuação em várias frentes para beneficiar os projetos

A

gestão financeira é um dos eixos que formam o tripé de serviços da Fiotec (que inclui também a gestão administrativa e logística). Por isso, a Gerência de Administração Financeira e Contábil da Fiotec está sempre trabalhando para que as transações financeiras realizadas pela instituição sejam menos onerosas e beneficiem os projetos. A equipe de Câmbio, por exemplo, está sempre em busca da aplicação da elisão fiscal, ou seja, a diminuição da carga tributária em conformidade com a legislação. Para isso, é realizado um planejamento de todos os projetos que chegam à casa e que demandam tran-

sações internacionais. Existem algumas facilidades que já estão previstas em razão da natureza da atividade da Fiotec de apoiar projetos desenvolvidos pela Fiocruz, como é o caso daqueles que podem ser enquadrados como pesquisas em desenvolvimento ou cursos e congressos internacionais. Mas, nosso objetivo é sempre ir além. E conseguimos. Recentemente, depois de inúmeras negociações com diversas instituições financeiras, entramos em acordo com o Banco Paulista S.A. para isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de câmbio, independentemente da natureza do

projeto. Essa conquista representa uma economia de cerca de R$ 13.300 para cada milhão de dólar envolvido, que se reverte para os projetos, conforme prevê nosso estatuto. E não paramos por aí. Realizamos um benchmarking buscando descontos nas tarifas cobradas pelos bancos sobre as tarifas de câmbio e hoje a Fiotec paga somente US$ 20 por remessa ao exterior em contratos de serviço. Já nos contratos de exportação, nós recebemos o recurso líquido, sem descontos. Buscamos sempre trabalhar em várias frentes, com o foco de cumprir nosso lema de ajudar a Fiocruz a fazer mais em prol da sociedade.

Diego Carvalho, Márcio Acioli e Eliza Faria compõem a equipe de Câmbio, que busca constantemente aplicar a elisão fiscal na carga tributária e outras melhorias para os projetos 2


Há mais de 20 anos, a Editora Fiocruz produz e difunde títulos que abrangem as mais variadas áreas do conhecimento em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisas clínicas e ciências sociais e humanas em saúde. Mas, assim como as editoras universitárias, sempre teve o desafio de como fazer os títulos acadêmicos chegarem às mãos dos leitores. O problema foi resolvido no dia 23 de maio, com o lançamento da Livraria Virtual, criada com o apoio da Fiotec.

Editora Fiocruz lança livraria virtual para facilitar o acesso a obras na área de saúde pública Criação da loja foi fruto de um trabalho em conjunto e diferenciado entre a editora e a Fiotec

Antes, as compras até podiam ser feitas pela internet, mas não através de um sistema, e só podiam ser pagas por boleto bancário. Agora, é possível ter acesso aos livros da editora, com mais eficiência, comodidade e segurança para a aquisição dos títulos. Na livraria virtual, o internauta monta seu carrinho de compras com facilidade e, além do boleto, tem outras opções de pagamento, como cartão de crédito.

Criação do sistema

A criação da livraria virtual foi um processo longo de aprendizado e parceria entre a editora e a Fiotec, que continua sendo essencial. “A livraria virtual é, certamente, fruto do diálogo e da troca de experiências, um acúmulo do trabalho em equipe entre Fiotec e Editora Fiocruz. É o tipo de projeto que se pode chamar de ‘cumbuca de muitas mãos’”, explicou João Carlos Canossa, editor executivo da Editora Fiocruz. O objetivo da editora foi construir um ambiente virtual amigável, com facilidade de identificação das temáticas do catálogo oferecido. Isso, claro, dentro das possibilidades oferecidas pela ferramenta. “Contamos com um bom sistema de buscas e o processo de compra é bastante ‘intuitivo’. Mas, o fundamental é que, por trás da telinha, temos uma equipe que está sempre a postos para atender o cliente da melhor maneira possível”, explicou João.

Trabalho diferenciado

A criação desse ambiente virtual foi um desafio e tanto para a equipe da Fiotec. Isso porque, diferente da atuação habitual, a 5

Fiotec participou da configuração do sistema da editora. “Esse trabalho mexeu com toda estrutura da Fiotec, já que fugiu do protocolo. O interessante de trabalhar na área de Projetos é a possibilidade de novos desafios, pensar fora da caixa”, explicou Leandro Machado, analista do projeto na Fiotec Além da equipe de Projetos, foram envolvidas outras áreas da Fiotec, em especial as equipes de Tecnologia da Informação (TI) e Administração Financeira e Contábil. Em TI, Marcelo Soares ficou responsável pelo projeto, que, segundo ele, aumentou a integração entre os setores envolvidos e proporcionou um olhar mais crítico para situações que envolvem o público externo. “Nós que participamos da configuração desta ferramenta vimos o quanto ela se tornou viável para a comercialização dos produtos da Editora e, com isso, temos uma expectativa muito grande de que, com a entrega deste projeto, a Editora Fiocruz venha alavancar suas vendas e aumentar sua base de clientes”, afirmou.

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Há mais de 20 anos, a Editora Fiocruz produz e difunde títulos que abrangem as mais variadas áreas do conhecimento em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisas clínicas e ciências sociais e humanas em saúde. Mas, assim como as editoras universitárias, sempre teve o desafio de como fazer os títulos acadêmicos chegarem às mãos dos leitores. O problema foi resolvido no dia 23 de maio, com o lançamento da Livraria Virtual, criada com o apoio da Fiotec.

Editora Fiocruz lança livraria virtual para facilitar o acesso a obras na área de saúde pública Criação da loja foi fruto de um trabalho em conjunto e diferenciado entre a editora e a Fiotec

Antes, as compras até podiam ser feitas pela internet, mas não através de um sistema, e só podiam ser pagas por boleto bancário. Agora, é possível ter acesso aos livros da editora, com mais eficiência, comodidade e segurança para a aquisição dos títulos. Na livraria virtual, o internauta monta seu carrinho de compras com facilidade e, além do boleto, tem outras opções de pagamento, como cartão de crédito.

Criação do sistema

A criação da livraria virtual foi um processo longo de aprendizado e parceria entre a editora e a Fiotec, que continua sendo essencial. “A livraria virtual é, certamente, fruto do diálogo e da troca de experiências, um acúmulo do trabalho em equipe entre Fiotec e Editora Fiocruz. É o tipo de projeto que se pode chamar de ‘cumbuca de muitas mãos’”, explicou João Carlos Canossa, editor executivo da Editora Fiocruz. O objetivo da editora foi construir um ambiente virtual amigável, com facilidade de identificação das temáticas do catálogo oferecido. Isso, claro, dentro das possibilidades oferecidas pela ferramenta. “Contamos com um bom sistema de buscas e o processo de compra é bastante ‘intuitivo’. Mas, o fundamental é que, por trás da telinha, temos uma equipe que está sempre a postos para atender o cliente da melhor maneira possível”, explicou João.

Trabalho diferenciado

A criação desse ambiente virtual foi um desafio e tanto para a equipe da Fiotec. Isso porque, diferente da atuação habitual, a 5

Fiotec participou da configuração do sistema da editora. “Esse trabalho mexeu com toda estrutura da Fiotec, já que fugiu do protocolo. O interessante de trabalhar na área de Projetos é a possibilidade de novos desafios, pensar fora da caixa”, explicou Leandro Machado, analista do projeto na Fiotec Além da equipe de Projetos, foram envolvidas outras áreas da Fiotec, em especial as equipes de Tecnologia da Informação (TI) e Administração Financeira e Contábil. Em TI, Marcelo Soares ficou responsável pelo projeto, que, segundo ele, aumentou a integração entre os setores envolvidos e proporcionou um olhar mais crítico para situações que envolvem o público externo. “Nós que participamos da configuração desta ferramenta vimos o quanto ela se tornou viável para a comercialização dos produtos da Editora e, com isso, temos uma expectativa muito grande de que, com a entrega deste projeto, a Editora Fiocruz venha alavancar suas vendas e aumentar sua base de clientes”, afirmou.

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Giro

Grande conquista

O lançamento foi considerado um marco para a editora. “Se considerarmos que, mesmo onde há livrarias, é difícil encontrar em suas prateleiras títulos de editoras universitárias, a nossa livraria virtual se torna uma importante ferramenta para disseminar a produção editorial de livros em saúde pública”, explicou João, que completou: “Combinada com nossas estratégias de divulgação, notadamente com o uso das redes sociais, a livraria virtual aumenta a visibilidade da nossa produção e permite um acesso mais ágil aos títulos da Editora Fiocruz, e este é certamente o nosso maior ganho”. Apesar de ainda ser cedo para avaliar o funcionamento, com cerca de dois meses no ar, a livraria virtual já está sendo bastante utilizada e, de acordo com o editor, satisfazendo às expectativas.

7

Simpósio em Bio-Manguinhos A Fiotec participou do III Simpósio Internacional de Imunobiológicos, realizado de 2 a 5 de maio no Rio de Janeiro. Promovido por Bio-Manguinhos, o evento reuniu pesquisadores do Brasil e de outros países para discutir os desafios da saúde global, abordando temas como produção de vacinas, avanços na criação de testes diagnósticos, desenvolvimento de produtos, gestão e financiamento de pesquisas. Além de apoiar a organização do evento, a Fiotec esteve presente com um estande para demonstrar seus serviços e diferenciais na gestão administrativa, logística e financeira dos projetos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reafirmando sua relevante atuação em prol da ciência, tecnologia e inovação em saúde.

João Canossa, editor executivo da Editora Fiocruz

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Giro

Grande conquista

O lançamento foi considerado um marco para a editora. “Se considerarmos que, mesmo onde há livrarias, é difícil encontrar em suas prateleiras títulos de editoras universitárias, a nossa livraria virtual se torna uma importante ferramenta para disseminar a produção editorial de livros em saúde pública”, explicou João, que completou: “Combinada com nossas estratégias de divulgação, notadamente com o uso das redes sociais, a livraria virtual aumenta a visibilidade da nossa produção e permite um acesso mais ágil aos títulos da Editora Fiocruz, e este é certamente o nosso maior ganho”. Apesar de ainda ser cedo para avaliar o funcionamento, com cerca de dois meses no ar, a livraria virtual já está sendo bastante utilizada e, de acordo com o editor, satisfazendo às expectativas.

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Simpósio em Bio-Manguinhos A Fiotec participou do III Simpósio Internacional de Imunobiológicos, realizado de 2 a 5 de maio no Rio de Janeiro. Promovido por Bio-Manguinhos, o evento reuniu pesquisadores do Brasil e de outros países para discutir os desafios da saúde global, abordando temas como produção de vacinas, avanços na criação de testes diagnósticos, desenvolvimento de produtos, gestão e financiamento de pesquisas. Além de apoiar a organização do evento, a Fiotec esteve presente com um estande para demonstrar seus serviços e diferenciais na gestão administrativa, logística e financeira dos projetos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reafirmando sua relevante atuação em prol da ciência, tecnologia e inovação em saúde.

João Canossa, editor executivo da Editora Fiocruz

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Exportação em pauta

Cooperação internacional continua

Profissionais da equipe de Compras Internacionais da Fiotec participaram do Workshop de Life Sciences & Healthcare, realizado no dia 10 de maio, no Rio de Janeiro. Durante o evento, foi apresentada uma análise do Brasil como país exportador e as melhorias na infraestrutura do Aeroporto Internacional Tom Jobim para receber cargas oriundas da cadeia de frios.

O projeto “Direitos Humanos à Água e ao Esgotamento Sanitário”, coordenado pelo pesquisador Leo Heller, do Centro de Pesquisas René Rachou, que está em execução desde maio de 2015, foi renovado até o final de 2016. O aditivo foi assinado no dia 24 de junho no Consulado da Alemanha no Rio de Janeiro, já que se trata de uma cooperação internacional entre a Fiocruz e o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, com o apoio da Fiotec. Para assinar a renovação junto ao cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Harald Klein, estiveram no consulado o diretor executivo da Fiotec, Mauricio Zuma, e as analistas de Projetos Ana Carolina Gomes e Maria Julia Moura. O projeto produz relatórios temáticos sobre o direito humano à água segura e ao esgotamento sanitário, destinados ao Conselho de Direitos Humanos e à Assembleia Geral das Nações Unidas. O relatório deste ano focará nas pesquisas de desigualdade de gênero no acesso à água e ao saneamento.

Conhecendo o SUS A convite do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultura da Escola Nacional de Saúde Pública (DIHS/ENSP), profissionais da Fiotec participaram do curso de atualização “Falando um pouco de SUS: a expressão de um desejo”. Temas como a história da Reforma Sanitária e políticas nacionais de saúde mental e do trabalhador fizeram parte da ementa do curso, que foi ministrado pelo professor e pesquisador Luiz Carlos Fadel e contou com a participação de trabalhadores da Fiocruz, da Fiotec e do público em geral. Segundo Fadel, que também é coordenador de projetos apoiados pela Fiotec, é importante que o analista conheça o SUS para acompanhar devidamente o desenvolvimento de alguns projetos.

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Exportação em pauta

Cooperação internacional continua

Profissionais da equipe de Compras Internacionais da Fiotec participaram do Workshop de Life Sciences & Healthcare, realizado no dia 10 de maio, no Rio de Janeiro. Durante o evento, foi apresentada uma análise do Brasil como país exportador e as melhorias na infraestrutura do Aeroporto Internacional Tom Jobim para receber cargas oriundas da cadeia de frios.

O projeto “Direitos Humanos à Água e ao Esgotamento Sanitário”, coordenado pelo pesquisador Leo Heller, do Centro de Pesquisas René Rachou, que está em execução desde maio de 2015, foi renovado até o final de 2016. O aditivo foi assinado no dia 24 de junho no Consulado da Alemanha no Rio de Janeiro, já que se trata de uma cooperação internacional entre a Fiocruz e o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, com o apoio da Fiotec. Para assinar a renovação junto ao cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Harald Klein, estiveram no consulado o diretor executivo da Fiotec, Mauricio Zuma, e as analistas de Projetos Ana Carolina Gomes e Maria Julia Moura. O projeto produz relatórios temáticos sobre o direito humano à água segura e ao esgotamento sanitário, destinados ao Conselho de Direitos Humanos e à Assembleia Geral das Nações Unidas. O relatório deste ano focará nas pesquisas de desigualdade de gênero no acesso à água e ao saneamento.

Conhecendo o SUS A convite do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultura da Escola Nacional de Saúde Pública (DIHS/ENSP), profissionais da Fiotec participaram do curso de atualização “Falando um pouco de SUS: a expressão de um desejo”. Temas como a história da Reforma Sanitária e políticas nacionais de saúde mental e do trabalhador fizeram parte da ementa do curso, que foi ministrado pelo professor e pesquisador Luiz Carlos Fadel e contou com a participação de trabalhadores da Fiocruz, da Fiotec e do público em geral. Segundo Fadel, que também é coordenador de projetos apoiados pela Fiotec, é importante que o analista conheça o SUS para acompanhar devidamente o desenvolvimento de alguns projetos.

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FIOCRUZ IMPLEMENTA ESTRATÉGIAS PARA CONHECIMENTO E ENFRENTAMENTO AO ZIKA VÍRUS

Em 2015, casos de zika vírus começaram a ser confirmados no Brasil. No primeiro semestre já havia ocorrências em praticamente todas as regiões do País. Os números não paravam de crescer, assim como a preocupação com o vírus “desconhecido”. A tensão piorou quando o número de bebês com microcefalia despontou e um caso no Nordeste mostrou o vírus em um bebê que nasceu com essa condição neurológica. No final do ano, os estados brasileiros já declaravam estágio de emergência para a epidemia e, no início de 2016, a Organização Mundial da Saúde

(OMS) declarou emergência internacional para o vírus. Protagonista na luta contra a zika desde o início da epidemia, a Fiocruz não poupou esforços no enfrentamento e conhecimento do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya. Mantendo sua tradição de observação e monitoramento de doenças infecciosas, a Fiocruz já estava percebendo o surgimento de uma nova epidemia, antes mesmo de os casos começarem a aumentar. “Nós já estávamos detectando a entrada de uma febre

exantemática no Nordeste, basicamente, um ano antes ao decreto de emergência sanitária de importância nacional ser liberado. Nossas interlocuções com profissionais alocados nessa região já estavam cooperando nas informações para descobrirmos o que era essa febre de origem desconhecida. Vimos que ‘era’ zika vírus que estava circulando e, duas semanas antes do decreto, a Fiocruz já promovia um seminário no Rio de Janeiro para pode tratar da febre e a microcefalia”, contou Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

Além da criação de um gabinete de crise, projetos desenvolvidos na Fundação visam dar uma resposta científica e tecnológica a um problema de emergência internacional

Por Janaina Campos

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FIOCRUZ IMPLEMENTA ESTRATÉGIAS PARA CONHECIMENTO E ENFRENTAMENTO AO ZIKA VÍRUS

Em 2015, casos de zika vírus começaram a ser confirmados no Brasil. No primeiro semestre já havia ocorrências em praticamente todas as regiões do País. Os números não paravam de crescer, assim como a preocupação com o vírus “desconhecido”. A tensão piorou quando o número de bebês com microcefalia despontou e um caso no Nordeste mostrou o vírus em um bebê que nasceu com essa condição neurológica. No final do ano, os estados brasileiros já declaravam estágio de emergência para a epidemia e, no início de 2016, a Organização Mundial da Saúde

(OMS) declarou emergência internacional para o vírus. Protagonista na luta contra a zika desde o início da epidemia, a Fiocruz não poupou esforços no enfrentamento e conhecimento do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya. Mantendo sua tradição de observação e monitoramento de doenças infecciosas, a Fiocruz já estava percebendo o surgimento de uma nova epidemia, antes mesmo de os casos começarem a aumentar. “Nós já estávamos detectando a entrada de uma febre

exantemática no Nordeste, basicamente, um ano antes ao decreto de emergência sanitária de importância nacional ser liberado. Nossas interlocuções com profissionais alocados nessa região já estavam cooperando nas informações para descobrirmos o que era essa febre de origem desconhecida. Vimos que ‘era’ zika vírus que estava circulando e, duas semanas antes do decreto, a Fiocruz já promovia um seminário no Rio de Janeiro para pode tratar da febre e a microcefalia”, contou Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

Além da criação de um gabinete de crise, projetos desenvolvidos na Fundação visam dar uma resposta científica e tecnológica a um problema de emergência internacional

Por Janaina Campos

Rodrigo Stabeli 9

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GABINETE DE CRISE Rodrigo coordena, junto ao vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Valcler Rangel, o gabinete de crise para enfrentamento da Fiocruz ao zika vírus, criado logo após o decreto federal ser liberado. Ligado diretamente à Presidência, o gabinete cria subsídios de gestão e científicos para o enfretamento da doença. Por isso, é composto por diretores e pesquisadores das principais unidades que possuem expertise no problema, principalmente as do Nordeste. “Nossa intenção era criar um plano de atuação alinhando todas as características e distribuições da Fiocruz em todas as vertentes - científica, de atenção, de vigilância e de gestão – para apoiar o Ministério da Saúde, unindo eixos e expertises para que pudéssemos dar uma resposta científica

“A FIOTEC ABASTECEU O GABINETE DE ENFRENTAMENTO E AJUDOU A FAZER COM QUE A FIOCRUZ DESSE RESPOSTA RÁPIDA À POPULAÇÃO. AFINAL, TEMOS UMA FUNDAÇÃO DE APOIO QUE REALMENTE AGIU COM BASTANTE VELOCIDADE” – Rodrigo Stabeli 11

e tecnológica com relação ao enfrentamento ao zika”, explicou Rodrigo. Assim, a Fiocruz se tornou a primeira instituição a apresentar um plano para enfrentamento à microcefalia e ao zika para o Ministério da Saúde e, inclusive, originou os eixos científicos e tecnológicos do plano nacional existente.

que a zika não é a única causa da microcefalia, assim como a microcefalia não é a única malformação que pode ser originada pela zika. “Doenças infecciosas de transmissão mãe-filho podem ser

causadoras da microcefalia. São conhecidas: citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola. Além delas, existem as causas genéticas e radiações/ exposições ambientais”, explicou Sinval, que também

citou alterações oculares, neurológicas, auditivas, artrogripose (retenção de uma articulação), como outras malformações que podem ser originadas através do zika.

MICROCEFALIA: ALGUMAS RESPOSTAS, MUITAS PERGUNTAS Em junho, foi divulgado pelo Ministério da Saúde que 1.656 casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso estavam confirmados neste ano. Desses, 255 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. Muito se especulou sobre a associação da microcefalia com o vírus zika. Sinval Brandão, coordenador do projeto da Fiocruz Pernambuco, apoiado pela Fiotec, “Estudo caso-controle para investigação dos casos de microcefalia”, disse que não existem mais dúvidas sobre a associação, conforme publicado recentemente no artigo “Zika Virus and Birth Defects — Reviewing the Evidence for Causality”. Apesar de a relação ser confirmada, o pesquisador afirmou que não é possível detectar, durante a gestação, as chances de o feto possuir mi-

Sinval Brandão

“AINDA NÃO É POSSÍVEL MENSURAR QUAIS SÃO AS CHANCES REAIS DE UMA GRÁVIDA QUE CONTRAIR O ZIKA TER UM FILHO COM MICROCEFALIA” – Sinval Brandão crocefalia. “Ainda não é possível mensurar quais são as chances reais de uma grávida que contrair o zika ter um filho com microcefalia. Essa resposta será possível a partir de estudos de acompanhamento (coorte) de gestantes com e sem exantema, estudo que está em andamento pelo MERG (Microcephaly Epidemic Research Group)”, explicou Sinval. O coordenador ressaltou

FIOTEC ATUA COMO BRAÇO DIREITO DA FIOCRUZ Além do projeto coordenado por Sinval, a Fiotec apoia atualmente mais de cinco projetos relacionados à zika. Entre eles o “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, que testa uma nova maneira de combate ao mosquito. A metodologia consiste na utilização da bactéria Wolbachia para bloquear a transmissão do vírus da dengue, pelo mosquito Aedes aegypti. Após a epidemia de zika, novos estudos foram feitos e resultados provaram que, quando inserida no mosquito, a bactéria é capaz de reduzir a transmissão também da chikungunya e do zika. O gabinete criado para gerir a epidemia também contou com o apoio da Fiotec na estruturação e, segundo Stabeli, foi fundamental para o bom funcionamento. “A Fiotec abasteceu o gabinete de enfrentamento e ajudou a fazer com que a Fiocruz desse essa resposta rápida à população. Afinal, temos uma fundação de apoio que realmente agiu com bastante velocidade, nos apoiando integralmente em todo esse processo”, concluiu Rodrigo. 12


GABINETE DE CRISE Rodrigo coordena, junto ao vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Valcler Rangel, o gabinete de crise para enfrentamento da Fiocruz ao zika vírus, criado logo após o decreto federal ser liberado. Ligado diretamente à Presidência, o gabinete cria subsídios de gestão e científicos para o enfretamento da doença. Por isso, é composto por diretores e pesquisadores das principais unidades que possuem expertise no problema, principalmente as do Nordeste. “Nossa intenção era criar um plano de atuação alinhando todas as características e distribuições da Fiocruz em todas as vertentes - científica, de atenção, de vigilância e de gestão – para apoiar o Ministério da Saúde, unindo eixos e expertises para que pudéssemos dar uma resposta científica

“A FIOTEC ABASTECEU O GABINETE DE ENFRENTAMENTO E AJUDOU A FAZER COM QUE A FIOCRUZ DESSE RESPOSTA RÁPIDA À POPULAÇÃO. AFINAL, TEMOS UMA FUNDAÇÃO DE APOIO QUE REALMENTE AGIU COM BASTANTE VELOCIDADE” – Rodrigo Stabeli 11

e tecnológica com relação ao enfrentamento ao zika”, explicou Rodrigo. Assim, a Fiocruz se tornou a primeira instituição a apresentar um plano para enfrentamento à microcefalia e ao zika para o Ministério da Saúde e, inclusive, originou os eixos científicos e tecnológicos do plano nacional existente.

que a zika não é a única causa da microcefalia, assim como a microcefalia não é a única malformação que pode ser originada pela zika. “Doenças infecciosas de transmissão mãe-filho podem ser

causadoras da microcefalia. São conhecidas: citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola. Além delas, existem as causas genéticas e radiações/ exposições ambientais”, explicou Sinval, que também

citou alterações oculares, neurológicas, auditivas, artrogripose (retenção de uma articulação), como outras malformações que podem ser originadas através do zika.

MICROCEFALIA: ALGUMAS RESPOSTAS, MUITAS PERGUNTAS Em junho, foi divulgado pelo Ministério da Saúde que 1.656 casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso estavam confirmados neste ano. Desses, 255 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. Muito se especulou sobre a associação da microcefalia com o vírus zika. Sinval Brandão, coordenador do projeto da Fiocruz Pernambuco, apoiado pela Fiotec, “Estudo caso-controle para investigação dos casos de microcefalia”, disse que não existem mais dúvidas sobre a associação, conforme publicado recentemente no artigo “Zika Virus and Birth Defects — Reviewing the Evidence for Causality”. Apesar de a relação ser confirmada, o pesquisador afirmou que não é possível detectar, durante a gestação, as chances de o feto possuir mi-

“AINDA NÃO É POSSÍVEL MENSURAR QUAIS SÃO AS CHANCES REAIS DE UMA GRÁVIDA QUE CONTRAIR O ZIKA TER UM FILHO COM MICROCEFALIA” – Sinval Brandão crocefalia. “Ainda não é possível mensurar quais são as chances reais de uma grávida que contrair o zika ter um filho com microcefalia. Essa resposta será possível a partir de estudos de acompanhamento (coorte) de gestantes com e sem exantema, estudo que está em andamento pelo MERG (Microcephaly Epidemic Research Group)”, explicou Sinval. O coordenador ressaltou

FIOTEC ATUA COMO BRAÇO DIREITO DA FIOCRUZ Além do projeto coordenado por Sinval, a Fiotec apoia atualmente mais de cinco projetos relacionados à zika. Entre eles o “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, que testa uma nova maneira de combate ao mosquito. A metodologia consiste na utilização da bactéria Wolbachia para bloquear a transmissão do vírus da dengue, pelo mosquito Aedes aegypti. Após a epidemia de zika, novos estudos foram feitos e resultados provaram que, quando inserida no mosquito, a bactéria é capaz de reduzir a transmissão também da chikungunya e do zika. O gabinete criado para gerir a epidemia também contou com o apoio da Fiotec na estruturação e, segundo Stabeli, foi fundamental para o bom funcionamento. “A Fiotec abasteceu o gabinete de enfrentamento e ajudou a fazer com que a Fiocruz desse essa resposta rápida à população. Afinal, temos uma fundação de apoio que realmente agiu com bastante velocidade, nos apoiando integralmente em todo esse processo”, concluiu Rodrigo. 12


PRESTAÇÃO DE CONTAS: UM TRABALHO QUE COMEÇA AINDA NA EXECUÇÃO DO PROJETO

FOCO EM TREINAMENTO

ciadores mudam e se atualizam constantemente. Por isso, manter atualizados os analistas que lidam diretamente com os coordenadores e com a entrada do projeto na Fiotec é sempre importante”, comentou Denise. Os treinamentos também são realizados com coordenadores de projetos.

Saúde (OMS) na América Latina. A instituição exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde, por meio da transferência de tecnologia e da difusão do conhecimento acumulado com experiências produzidas nos países-membros. Além disso, a Opas é uma parceira de longa data da Fiotec, e essa relação tem se estreitado mais a cada dia.

Em razão da ampla quantidade de informações referentes às regras dos diversos financiadores, a Gerência de Projetos tem focado muito na realização de treinamentos internos, em que os profissionais dos setores compartilham e atualizam informações sobre financiadores para os outros setores de Projetos e, quando necessário, para outros setores da Fiotec. “A parceria com a Fiotec A Organização Pan-Ameri“Criamos essa meta de realizar capacitações, pois as cana da Saúde (Opas) é o bra- vem desde 2004, quando os regras e exigências dos finan- ço da Organização Mundial da primeiros apoios financeiros

FIOTEC E OPAS: UMA PARCERIA DE SUCESSO

Setor da Fiotec atua com a prestação antecipada, por meio de pré-auditorias e capacitações constantes. Prática proporciona benefícios e reduz questionamentos Há cerca de um ano, a área de Projetos da Fiotec tem intensificado o trabalho de antecipação das prestações de contas, isto é, realizando uma pré-auditoria durante a execução do projeto. O objetivo? Encontrar possíveis inconsistências e ter uma ideia se os recursos estão sendo bem geridos para evitar problemas na última etapa. A medida é encarada pela supervisora da equipe de Prestação de Contas, Denise Costa, como um instrumento de gestão da Gerência de Projetos, que tem como foco a harmonização 13

de todos os setores – Iniciação, Execução, Prestação de Contas e Orçamento – para facilitar o relacionamento entre Fiotec, Fiocruz e os seus financiadores. “Com esse trabalho de antecipação, conseguimos diminuir o número de questionamentos de uma prestação de contas, assegurando o cumprimento das regras dos agentes financiadores. Nosso objetivo não é realizar um trabalho de forma mecânica, mas sim, através de comprometimento e harmonia entre os núcleos, atingir nosso objetivo: a apro-

vação da prestação de contas”, explicou Denise. Por meio de uma grade de organização, a equipe consegue acompanhar os projetos em execução, seus prazos e proximidade do período das prestações de contas. “Dessa forma, se temos uma auditoria prevista, já estamos mais preparados, pois fazemos esse trabalho de antecipação. Além do mais, conseguimos atuar como uma espécie de consultoria, pois já conhecemos as especificidades dos financiadores e suas exigências”, contou a supervisora. 14


PRESTAÇÃO DE CONTAS: UM TRABALHO QUE COMEÇA AINDA NA EXECUÇÃO DO PROJETO

FOCO EM TREINAMENTO

ciadores mudam e se atualizam constantemente. Por isso, manter atualizados os analistas que lidam diretamente com os coordenadores e com a entrada do projeto na Fiotec é sempre importante”, comentou Denise. Os treinamentos também são realizados com coordenadores de projetos.

Saúde (OMS) na América Latina. A instituição exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde, por meio da transferência de tecnologia e da difusão do conhecimento acumulado com experiências produzidas nos países-membros. Além disso, a Opas é uma parceira de longa data da Fiotec, e essa relação tem se estreitado mais a cada dia.

Em razão da ampla quantidade de informações referentes às regras dos diversos financiadores, a Gerência de Projetos tem focado muito na realização de treinamentos internos, em que os profissionais dos setores compartilham e atualizam informações sobre financiadores para os outros setores de Projetos e, quando necessário, para outros setores da Fiotec. “A parceria com a Fiotec A Organização Pan-Ameri“Criamos essa meta de realizar capacitações, pois as cana da Saúde (Opas) é o bra- vem desde 2004, quando os regras e exigências dos finan- ço da Organização Mundial da primeiros apoios financeiros

FIOTEC E OPAS: UMA PARCERIA DE SUCESSO

Setor da Fiotec atua com a prestação antecipada, por meio de pré-auditorias e capacitações constantes. Prática proporciona benefícios e reduz questionamentos Há cerca de um ano, a área de Projetos da Fiotec tem intensificado o trabalho de antecipação das prestações de contas, isto é, realizando uma pré-auditoria durante a execução do projeto. O objetivo? Encontrar possíveis inconsistências e ter uma ideia se os recursos estão sendo bem geridos para evitar problemas na última etapa. A medida é encarada pela supervisora da equipe de Prestação de Contas, Denise Costa, como um instrumento de gestão da Gerência de Projetos, que tem como foco a harmonização 13

de todos os setores – Iniciação, Execução, Prestação de Contas e Orçamento – para facilitar o relacionamento entre Fiotec, Fiocruz e os seus financiadores. “Com esse trabalho de antecipação, conseguimos diminuir o número de questionamentos de uma prestação de contas, assegurando o cumprimento das regras dos agentes financiadores. Nosso objetivo não é realizar um trabalho de forma mecânica, mas sim, através de comprometimento e harmonia entre os núcleos, atingir nosso objetivo: a apro-

vação da prestação de contas”, explicou Denise. Por meio de uma grade de organização, a equipe consegue acompanhar os projetos em execução, seus prazos e proximidade do período das prestações de contas. “Dessa forma, se temos uma auditoria prevista, já estamos mais preparados, pois fazemos esse trabalho de antecipação. Além do mais, conseguimos atuar como uma espécie de consultoria, pois já conhecemos as especificidades dos financiadores e suas exigências”, contou a supervisora. 14


foram concedidos. Desde então foram mais de 173 instrumentos firmados, entre cartas acordo e cursos e seminários, com o valor total aproximado de R$ 50 milhões. Esses números demonstram a importância da Fiotec na cooperação técnica com a Opas”, afirmou Lauana Rodrigues, responsável da área de Carta Acordo e Apoio Financeiro da Opas.

“Só é possível seguir com essa parceria de sucesso se a instituição souber executar o projeto e, principalmente, prestar contas de acordo com nossa política. Temos uma ótima experiência com as prestações de contas da Fiotec, que são enviadas de forma clara e organizada, o que facilita nossa análise e economiza tempo nos ajustes”, completou Lauana.

A Fiotec nunca teve nenhuma prestação de contas reprovada pela Opas. Recentemente, nove foram aprovadas. A relação com o financiador se tornou tão próxima que a Fiotec foi pioneira em um processo de prestação de contas digital e hoje atua junto com a Organização no desenvolvimento do processo

Maria do Carmo Leal

uma luta antiga, uma notícia que nunca sai de pauta, uma voz com cada vez mais força

A Fiotec parabeniza duas tradicionais unidades parceiras que são essenciais para a evolução da pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde.

Para Maria do Carmo Leal, pesquisadora da Fiocruz, apesar dos progressos, a cultura machista ainda é predominante no Brasil Por Janaina Campos

* Aniversários que foram comemorados nos respectivos meses desta edição.

De acordo Por Janaina Campos com dados das Organizações das Nações Unidas (ONU), nascem mais bebês do sexo masculino do que feminino. A diferença chega a exceder 60 milhões. Quando falamos do mercado de trabalho, há pelo menos 3,3 bilhões de homens empregados a mais que as mulheres. É evidente que houve um progresso no que se diz res-

15

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Bio-Manguinhos 40 anos IOC 116 anos

Legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda

Direitos das mulheres:

peito aos direitos da mulher, mas ainda existem muitos suprimidos e negligenciados. A Fiocruz, uma instituição comprometida com valores como diversidade étnica, de gênero e sociocultural, está fortemente engajada na defesa dos direitos da mulher. A Fiotec, como sua fundação de apoio, também compartilha desses valores e viabiliza a

realização de diversas iniciativas ligadas ao tema. Maria do Carmo Leal, pesquisadora da Fiocruz com experiência em estudos avaliativos de programas e serviços de saúde, com ênfase na saúde da criança, mulher e adolescência, corrobora os dados e acredita que ainda existe um longo caminho na luta pelo direito das mulheres “As notí16


foram concedidos. Desde então foram mais de 173 instrumentos firmados, entre cartas acordo e cursos e seminários, com o valor total aproximado de R$ 50 milhões. Esses números demonstram a importância da Fiotec na cooperação técnica com a Opas”, afirmou Lauana Rodrigues, responsável da área de Carta Acordo e Apoio Financeiro da Opas.

“Só é possível seguir com essa parceria de sucesso se a instituição souber executar o projeto e, principalmente, prestar contas de acordo com nossa política. Temos uma ótima experiência com as prestações de contas da Fiotec, que são enviadas de forma clara e organizada, o que facilita nossa análise e economiza tempo nos ajustes”, completou Lauana.

A Fiotec nunca teve nenhuma prestação de contas reprovada pela Opas. Recentemente, nove foram aprovadas. A relação com o financiador se tornou tão próxima que a Fiotec foi pioneira em um processo de prestação de contas digital e hoje atua junto com a Organização no desenvolvimento do processo

Maria do Carmo Leal

uma luta antiga, uma notícia que nunca sai de pauta, uma voz com cada vez mais força

A Fiotec parabeniza duas tradicionais unidades parceiras que são essenciais para a evolução da pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde.

Para Maria do Carmo Leal, pesquisadora da Fiocruz, apesar dos progressos, a cultura machista ainda é predominante no Brasil Por Janaina Campos

* Aniversários que foram comemorados nos respectivos meses desta edição.

De acordo Por Janaina Campos com dados das Organizações das Nações Unidas (ONU), nascem mais bebês do sexo masculino do que feminino. A diferença chega a exceder 60 milhões. Quando falamos do mercado de trabalho, há pelo menos 3,3 bilhões de homens empregados a mais que as mulheres. É evidente que houve um progresso no que se diz res-

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Bio-Manguinhos 40 anos IOC 116 anos

Legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda, legenda

Direitos das mulheres:

peito aos direitos da mulher, mas ainda existem muitos suprimidos e negligenciados. A Fiocruz, uma instituição comprometida com valores como diversidade étnica, de gênero e sociocultural, está fortemente engajada na defesa dos direitos da mulher. A Fiotec, como sua fundação de apoio, também compartilha desses valores e viabiliza a

realização de diversas iniciativas ligadas ao tema. Maria do Carmo Leal, pesquisadora da Fiocruz com experiência em estudos avaliativos de programas e serviços de saúde, com ênfase na saúde da criança, mulher e adolescência, corrobora os dados e acredita que ainda existe um longo caminho na luta pelo direito das mulheres 16


“As notícias recentes sobre o estupro de adolescentes não nos deixam esquecer o quão distante estamos de uma equidade de gênero no País”, afirmou. Coordenadora do projeto “Nascer nas Prisões”, que realizou um censo em instituições que tenham cárcere feminino com mulheres grávidas, puérperas e recém-nascidos, Maria do Carmo, que também é uma das fundadoras da Fiotec, fala com exclusividade sobre a sua pesquisa e sobre o tema que está em pauta no momento: a cultura do estupro e o direito das mulheres. que somos pares, parceiras dos é antiga e já passou por várias homens, não objeto sexual de fases. Você acredita que hoje, desfrute dos seus instintos. É claro que temos em nossa sono Brasil, estamos perto ciedade homens maravilhosos do que se pode chamar de que não compartilham dessas “igualdade de gêneros”? barbáries, mas temos no País Acho que ainda temos muito o uma cultura machista incutida que caminhar. As notícias reem muitos brasileiros. centes sobre o estupro de adolescentes não nos deixam esquecer o quão distante estamos “Precisamos de de uma equidade de gênero no campanhas maciças País e demonstram uma das de sensibilização expressões mais cruéis do machismo e da cultura patriarca- sobre as mulheres, lista do Brasil. O ocorrido é um para deixar claro desrespeito a nossa dignidade, que somos pares, individualidade e integridade física e moral. Nós mulheres es- parceiras dos tamos muito tristes com esses homens, não objeto episódios. Embora as mulheres sexual de desfrute tenham hoje um nível de instrução mais elevado do que o dos dos seus instintos” homens, isso não é suficiente para romper essas teias do ma- Em quais áreas você ainda A luta pelo direito da mulher

tonomia sobre o próprio corpo, por exemplo, na hora de parir o seu filho. É dominada, comandada pelos profissionais de saúde que decidem como será o seu parto. Não tem direito ao controle da reprodução, ao aborto seguro se não quiser ter um filho após engravidar, dentre muitos outros. A mulher ocupa poucos cargos de poder na sociedade brasileira, não tendo também uma representação política equivalente a sua importância e escolaridade. O seu projeto “Nascer nas Prisões” mostra a realidade das mulheres que estão encarceradas. Qual foi o

objetivo desse projeto? Mostrar o que se passa com essas mulheres e ninguém vê. Mesmo grávidas, estão presas, a maioria por crimes pequenos e sem terem sido julgadas. Muipercebe que as mulheres não chismo na nossa sociedade. têm muitos direitos previstos? tas dessas mulheres são mães Como essa realidade É desigual quando falamos de de família e pela prisão abanoportunidades de trabalho, donam seus outros filhos, que pode ser mudada? Precisamos de campanhas ma- por exemplo, menores salários ficam entregues à rua, ao tráciças de sensibilização sobre pelo mesmo tipo de ocupação. fico e a toda sorte de atrocidaas mulheres, para deixar claro A mulher não tem direito e au- des. São mal acompanhadas no 17

pré-natal, têm o filho sem que a família seja informada, na mais completa solidão e após um período com a criança no presídio, geralmente seis meses, seus filhos são retirados delas. O destino pode ser a família, ou podem ser encaminhados para o asilo ou para adoção.

“Embora as mulheres tenham hoje um nível de instrução mais elevado do que o dos homens, isso não é suficiente para romper essas teias do machismo na nossa sociedade” Em alguns depoimentos colhidos para o vídeo do projeto, podemos ouvir mulheres que foram “usadas” por seus parceiros para cometerem algum crime e até mesmo que se culparam para

marido que guardava a droga que vendia em casa e elas lá estavam no local quando a polícia chegou. Outras ainda foram presas por roubo, pequenos roubos e briga com outas mulheres. Das mulheres que entrevistamos, poucas foram presas por ter cometido crime mais severo como latrocínio. O nível de estratificação social também é um fator que leva a mulher a ser presa, em razão da falta de condições de criar um filho. Como você vê hoje o mercado de trabalho voltado para a mulher, principalmente quando falamos das mulheres sem possibilidade de estudo? Se no mercado de trabalho as mulheres já sofrem discriminação de gênero, imagine para uma mulher com pouca instrução e com histórico de reclusão. Essa experiência que elas passam é mais do que uma condenação prisional, é uma condenação a ainda menores chances do que uma mulher do seu grupo teriam normalmente.

livrar seus parceiros. Essa vulnerabilidade foi muito

Nota: o vídeo sobre o “Nascer frequente durante a pesquisa? nas Prisões” ainda não foi Foi muito frequente ver mulhe- totalmente finalizado e será res que foram presas porque divulgado após a finalização trouxeram droga ilícita para o marido que estava preso. Outras se entregaram no lugar do 18


“As notícias recentes sobre o estupro de adolescentes não nos deixam esquecer o quão distante estamos de uma equidade de gênero no País”, afirmou. Coordenadora do projeto “Nascer nas Prisões”, que realizou um censo em instituições que tenham cárcere feminino com mulheres grávidas, puérperas e recém-nascidos, Maria do Carmo, que também é uma das fundadoras da Fiotec, fala com exclusividade sobre a sua pesquisa e sobre o tema que está em pauta no momento: a cultura do estupro e o direito das mulheres. que somos pares, parceiras dos é antiga e já passou por várias homens, não objeto sexual de fases. Você acredita que hoje, desfrute dos seus instintos. É claro que temos em nossa sono Brasil, estamos perto ciedade homens maravilhosos do que se pode chamar de que não compartilham dessas “igualdade de gêneros”? barbáries, mas temos no País Acho que ainda temos muito o uma cultura machista incutida que caminhar. As notícias reem muitos brasileiros. centes sobre o estupro de adolescentes não nos deixam esquecer o quão distante estamos “Precisamos de de uma equidade de gênero no campanhas maciças País e demonstram uma das de sensibilização expressões mais cruéis do machismo e da cultura patriarca- sobre as mulheres, lista do Brasil. O ocorrido é um para deixar claro desrespeito a nossa dignidade, que somos pares, individualidade e integridade física e moral. Nós mulheres es- parceiras dos tamos muito tristes com esses homens, não objeto episódios. Embora as mulheres sexual de desfrute tenham hoje um nível de instrução mais elevado do que o dos dos seus instintos” homens, isso não é suficiente para romper essas teias do ma- Em quais áreas você ainda A luta pelo direito da mulher

tonomia sobre o próprio corpo, por exemplo, na hora de parir o seu filho. É dominada, comandada pelos profissionais de saúde que decidem como será o seu parto. Não tem direito ao controle da reprodução, ao aborto seguro se não quiser ter um filho após engravidar, dentre muitos outros. A mulher ocupa poucos cargos de poder na sociedade brasileira, não tendo também uma representação política equivalente a sua importância e escolaridade. O seu projeto “Nascer nas Prisões” mostra a realidade das mulheres que estão encarceradas. Qual foi o

objetivo desse projeto? Mostrar o que se passa com essas mulheres e ninguém vê. Mesmo grávidas, estão presas, a maioria por crimes pequenos e sem terem sido julgadas. Muipercebe que as mulheres não chismo na nossa sociedade. têm muitos direitos previstos? tas dessas mulheres são mães Como essa realidade É desigual quando falamos de de família e pela prisão abanoportunidades de trabalho, donam seus outros filhos, que pode ser mudada? Precisamos de campanhas ma- por exemplo, menores salários ficam entregues à rua, ao tráciças de sensibilização sobre pelo mesmo tipo de ocupação. fico e a toda sorte de atrocidaas mulheres, para deixar claro A mulher não tem direito e au- des. São mal acompanhadas no 17

pré-natal, têm o filho sem que a família seja informada, na mais completa solidão e após um período com a criança no presídio, geralmente seis meses, seus filhos são retirados delas. O destino pode ser a família, ou podem ser encaminhados para o asilo ou para adoção.

“Embora as mulheres tenham hoje um nível de instrução mais elevado do que o dos homens, isso não é suficiente para romper essas teias do machismo na nossa sociedade” Em alguns depoimentos colhidos para o vídeo do projeto, podemos ouvir mulheres que foram “usadas” por seus parceiros para cometerem algum crime e até mesmo que se culparam para

marido que guardava a droga que vendia em casa e elas lá estavam no local quando a polícia chegou. Outras ainda foram presas por roubo, pequenos roubos e briga com outas mulheres. Das mulheres que entrevistamos, poucas foram presas por ter cometido crime mais severo como latrocínio. O nível de estratificação social também é um fator que leva a mulher a ser presa, em razão da falta de condições de criar um filho. Como você vê hoje o mercado de trabalho voltado para a mulher, principalmente quando falamos das mulheres sem possibilidade de estudo? Se no mercado de trabalho as mulheres já sofrem discriminação de gênero, imagine para uma mulher com pouca instrução e com histórico de reclusão. Essa experiência que elas passam é mais do que uma condenação prisional, é uma condenação a ainda menores chances do que uma mulher do seu grupo teriam normalmente.

livrar seus parceiros. Essa vulnerabilidade foi muito

Nota: o vídeo sobre o “Nascer frequente durante a pesquisa? nas Prisões” ainda não foi Foi muito frequente ver mulhe- totalmente finalizado e será res que foram presas porque divulgado após a finalização trouxeram droga ilícita para o marido que estava preso. Outras se entregaram no lugar do 18


Uma instituição que há 116 anos trabalha a serviço da vida. Uma fundação de apoio que há 18 anos segue os passos da sua instituidora.

Rio de Janeiro

2016 • Ano 2 • Edição 6

Maio - Junho - Julho

A FIOCRUZ COMO PROTAGONISTA NO ENFRENTAMENTO AO ZIKA VÍRUS Os pesquisadores Rodrigo Stabeli e Sinval Brandão falam sobre as estratégias para combater a doença e ressaltam o apoio da Fiotec como importante coadjuvante

Parabéns a todos os trabalhadores da Fiocruz. Contem sempre com a Fiotec!

Página 9

Diálogo com Maria do Carmo Leal sobre a luta pelos direitos das mulheres: pesquisadora comenta acontecimentos recentes que evidenciam a cultura patriarcalista no Brasil Página 16

Livraria Virtual: ferramenta desenvolvida por meio de forte parceria entre a Fiotec e a Editora Fiocruz proporciona comodidade e segurança para a aquisição das obras Página 3


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