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Frotas: novas aquisições
CTT RECEBEM MAIS COMERCIAIS LIGEIROS PARA ENTREGAS URBANAS SEM EMISSÕES
A operadora postal já começou a receber os primeiros Peugeot e-Expert das 73 unidades do género contratadas em renting à ALD Automotive, por prazos de 60 meses e quilometragens entre os 75 mil km e os 175 mil km. Vão operar junto dos centros de entrega de Loures, Aveiro, Vila Nova de Gaia, Braga, Coimbra e Castelo Branco. Os ctt vão assim passar a contar com mais de quatro centenas de veículos movidos a eletricidade. Encomendados estão também 82 motociclos elétricos. •
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DACHSER DESCARBONIZA ROTA DO PORTO COM FUSO ECANTER
A Dachser Portugal recebeu uma unidade FUSO eCanter 100% elétrica produzida na linha de montagem da Mitsubishi Fuso Truck Europe, no Tramagal. A FUSO eCanter possui peso bruto de 7,5 toneladas e autonomia real de 100 km. O Porto, onde esta eCanter vai operar, é a primeira cidade portuguesa incluída no programa Dachser Emission-Free Delivery, que será implantado em onze cidades europeias até ao final de 2022. • CAFÉS DA NESTLÉ ENTREGUES EM CARRINHAS ELÉTRICAS
Depois de dar início à eletrificação da frota de ligeiros de passageiros, as marcas de café da Nestlé Professional – BUONDI, SICAL, TOFA e CHRISTINA – passaram também a ser distribuídas em Mercedes-Benz eVito. Com a ambição de, até 2025, 100% da frota própria da Nestlé ser composta de viaturas elétricas, estima-se que cada um destes comerciais elétricos contribua com a redução da emissão de cerca de 10 toneladas de CO2. No total, esta transformação será suportada por 72 carregadores elétricos, distribuídos pela sede em Linda-a-Velha, pelas fábricas do Porto e de Avanca e na delegação comercial no Funchal. • HERTZ PORTUGAL REFORÇA FROTA COM ELÉTRICOS E PLUG-IN
Mais automóveis elétricos a bateria e híbridos plug-in vão passar a estar disponíveis na oferta desta empresa de rent-a-car. A empresa do grupo Hipogest passa a contar na frota com BMW i3, Dacia Spring e Kia e-Niro, no que respeita a unidades 100% elétricas e, quanto a híbridos plug-in, a escolha recaiu nos modelos Hyundai IONIQ e BMW X1. •
CÂMARA DE ALCOUTIM ADQUIRE O SEU PRIMEIRO VEÍCULO ELÉTRICO
A Câmara Municipal de Alcoutim adquiriu a sua primeira viatura elétrica. Destinada a apoiar o projeto “Alcoutim Sempre Solidário”, projeto que tem como objetivo promover a igualdade de oportunidade de acesso a serviços na área da saúde e bemestar. Osvaldo Gonçalves, presidente da autarquia, revela que o Nissan LEAF foi adquirido com um financiamento a 75% do BPI e da Fundação “la Caixa”, no âmbito da Iniciativa Social Descentralizada 2021. •
—— Considerada de novo a “Melhor Gestora de Frota” em 2021, o líder da LeasePlan Portugal explica as razões que, em seu entender, justificaram o reconhecimento da parte do júri dos Prémios Fleet Magazine. E na abordagem que faz ao atual momento da indústria do automóvel e ao trabalho que a gestora está a desenvolver para apoiar os clientes, incluindo no domínio da mobilidade elétrica, diz: “a ideia de que dispomos de carros e fazemos o preço que queremos é completamente irrealista”
Quando se perspetivava um regresso “normal” à atividade após dois anos conturbados de pandemia, o sector automóvel vê-se atualmente a braços com dificuldades geradas pela falta de capacidade de entrega dos produtores às fábricas de componentes essenciais para o fabrico das viaturas.
António Oliveira Martins ingressou na LeasePlan Portugal e é diretor geral da empresa há mais de duas décadas. Com conhecimento aprofundado do mercado automóvel e experiência no sector das frotas em particular, o responsável máximo da gestora no nosso país admite nunca ter vivenciado um momento semelhante ao atual.
“Hoje existem clientes, existe vontade de adquirir mas escasseiam meios para satisfazer essa procura. É uma situação muito particular, mas que irá ser ultrapassada. Quando isso acontecer, as marcas vão voltar a estar focadas nas suas quotas de mercado. Isto é cíclico e é circunstancial. A questão pode ser quando é que se regressa à normalidade, mas não tenho dúvidas de que vamos regressar”.
Mas as contingências atuais não afetaram a relação com o cliente ou mesmo a atitude do cliente perante o negócio, eventualmente não discutindo tanto o preço?
Mas ainda discute! Até porque não estamos sozinhos no mercado. Existe concorrência. Obviamente que os preços subiram, mas continuam a existir várias opções. O cliente faz o seu papel e tenta negociar, mas há uma realidade da qual não nos podemos desviar: o preço dos automóveis subiu e isso afeta naturalmente o valor das rendas. E estão mais caros porque os descontos ficaram mais limitados devido à escassez de carros.
Mas dentro do renting, ou mesmo em outros produtos financeiros, há certamente sempre espaço para negociação. A negociação é tão ou mais feroz do que do que no passado, porque tem uma base de custos mais alta. O cliente investe mais para tentar tornar a proposta mais competitiva. Mas a ideia de que dispomos de carros e fazemos o preço que queremos é completamente irrealista.
Apesar de todas essas contingências, em dois anos bastante complicados, a LeasePlan conquistou o troféu para melhor Gestora de Frota no Prémios Fleet Magazine. Como sentiram este renovado voto de confiança do júri?
Teve um ótimo sabor. Além de mais por não ser a Fleet Magazine a decidir, mas sim os clientes, clientes importantes, frotistas que conhecem muito bem o sector, indicados pelos vários players, nem sequer são todos clientes da LeasePlan. Este espetro relativamente alargado de júri dá ainda mais valor ao prémio. É um sinal de que estamos no caminho certo, é muito recompensador ter um testemunho de que estamos a fazer as coisas bem.
Para a equipa LeasePlan é uma ótima recompensa. Dá um sentimento de realização que é importante para a nossa motivação e para continuar a dar o nosso melhor. Somos exigentes e às vezes estamos tão focados naquilo que fazemos menos bem, para poder corrigir e fazer melhor, que nos esquecemos que também fazemos coisas boas. É bom! É muito bom!
É essa postura que os clientes podem esperar da LeasePlan em 2022? Nomeadamente suporte para ajudá-los a superar a escassez
O que vendemos, acima de tudo, é mão de obra especializada
Fusão de gigantes
Com o negócio entre a LeasePlan e a ALD ainda à espera de aprovação por parte das entidades reguladoras, a conversa em redor deste tema não pode ir além daquilo que as partes envolvidas já divulgaram. António Oliveira Martins reconhece que a combinação proposta vai “criar um player global líder em mobilidade”. Por agora, lembra o responsável da LeasePlan em Portugal, “é um período de aprovações por reguladores, por todas as entidades que terão de dar luz verde para que o negócio se concretize. Até lá, continuamos, como até agora, em saudável concorrência”.
atual de produto ou até encontrar respostas dentro dos escalões fiscais, face à subida de preço de alguns modelos?
Estamos a fazer de tudo e a nossa criatividade tem sido quase ilimitada para disponibilizar ofertas com disponibilidade de entrega. É um desafio enorme: desde renting de usados, estamos a fazer muito renting de usados, já importámos carros, já comprámos carros usados, o que parece um completo contrassenso, mas tivemos de prolongar contratos de veículos nossos.
Os clientes podem contar connosco para amenizar os efeitos desta crise. Obviamente que são soluções muito táticas e, quando voltar a haver disponibilidade de carros, regressaremos à normalidade. Contem connosco para tentar passar este período difícil com menos preocupações ou, pelo menos, que a frota não seja uma delas.
Fiscalidade vs mobilidade elétrica
É válido o argumento de que é a fiscalidade que justifica cada vez mais empresas a apostar na mobilidade elétrica? Uma vez que essa decisão assenta em cálculos que incluem benefícios fiscais que podem sofrer alterações a cada Orçamento do Estado, isso não acarreta uma dose elevada de risco?
Acho que a transição para a mobilidade elétrica não nasce dos benefícios fiscais. Os benefícios fiscais pretendem acelerá-la e, digamos, numa fase de transição, ajudar as empresas que precisem de um empurrão para dar esse passo.
Há um desígnio, mais importante e mais nobre, que tem a ver com as emissões e com as alterações climáticas e é uma responsabilidade social de todas as empresas – e porque não de todos os indivíduos – darem o seu contributo.
Existe também uma pressão enorme sobre os construtores automóveis. Por opção própria ou porque as regras assim o impõem, com multas muito pesadas, os fabricantes estão a ser obrigados a aumentar o número de veículos com emissões zero na sua gama de modelos. Portanto, é algo que é inevitável acontecer. Os incentivos fiscais pretendem acelerar, ou entusiasmar os pioneiros, a colocarem em prática esta nova realidade.
Para a equipa, a conquista do Prémio FLEET MAGAZINE dá um sentimento de realização. Somos exigentes e às vezes estamos tão focados naquilo que fazemos menos bem, para poder corrigir e fazer melhor, que nos esquecemos que
também fazemos coisas boas.
É bom. É muito bom!
Mas por outro lado o custo da energia elétrica e o custo dos carregamentos também tem aumentado…
O preço da eletricidade vs gasolina ou gasóleo é uma das razões, mas o racional do veículo elétrico, para já, não está sustentado numa utilização única de carregadores públicos. Não me parece que faça sentido alguém optar por um carro elétrico, nesta fase, para única e exclusivamente carregar em postos públicos.
É conveniente ter uma solução de carregamento no seu escritório ou em casa, porque, nesse caso, face ao combustível, pode trazer poupanças interessantes. Porque também é preciso olhar para o aumento de preço dos combustíveis fósseis.
Além disso, a oferta elétrica e eletrificada é cada vez mais diversificada e a satisfação de conduzir um carro elétrico é algo a ter em con-
Flexibilidade: do que estamos a falar?
Seja por razões fiscais ou pela natureza de cada negócio, a flexibilidade relacionada com a mobilidade é uma capacidade cada vez mais desejada nas empresas. Como vê esta necessidade?
Uma coisa são os produtos flexíveis logo na sua subscrição, em que o prazo é mais ou menos incerto e o cliente pode devolver o carro no momento que entender. Para isso criámos o FlexiPlan. Outra coisa é, havendo uma crise de disponibilidade de carros, a flexibilidade da LeasePlan para prolongar os contratos existentes até ao momento em que o carro novo fique disponível. São duas abordagens de flexibilidade. Tendo em conta que esta indisponibilidade de entrega de carros está a ter também um impacto nos preços, isso faz com que, por vezes, a melhor solução não seja renovar o carro, mas prolongar o contrato existente. Esta é uma facilidade tradicional das empresas de renting, por contraponto com produtos financeiros como o leasing ou o crédito, em que esta flexibilidade normalmente não existe. No renting tem existido sempre que as circunstâncias o exigem. ta. Porque, quando se experimenta, normalmente é uma surpresa agradável.
E qual deve ser o papel de uma gestora de frota no apoio a esse tipo de tomada de decisão?
O papel da LeasePlan é eliminar os fatores de ansiedade. Existe muita prudência, alguma ansiedade sim, mas também vontade de dar passos muito seguros. Não vejo, de todo, um salto para o desconhecido. Acho que as empresas estão a ter cuidado e, talvez por isso, a adesão esteja a demorar mais tempo.
Porque sentimos que existe necessidade de acrescentar ainda mais, vamos ter notícias neste âmbito muito em breve. Vamos reativar a nossa solução totalmente inclusiva: carro, carregador e energia. Tudo no mesmo pacote de renting, um pacote chave na mão muito robusto, que vamos anunciar em breve. (ver, a este propósito, paginas 46/47 desta edição)
Que percentagem assume o volume dos veículos 100% elétricos e híbridos plug-in na frota atual que a LeasePlan tem sob contrato?
Há uma tendência clara de crescimento – globalmente 1 em cada 4 carros que colocamos na estrada são EV. O mesmo sucede nos híbridos plug-in. É uma tendência que ganhou imensa tração nos últimos anos e que se traduz no próprio perfil de frota da LeasePlan.
E o Renting nos clientes particulares?
Um crescimento exponencial, também. Há uns anos a base era muito pequena, mas hoje não se pense que o Renting é só para grandes empresas. Não será só mérito da LeasePlan, que terá a sua quota-parte desse mérito, mas é também do sector e, sobretudo, por via das campanhas que são comunicadas online. Foi um caminho desbravado e que gerou um valor acrescentado no universo de clientes angariados. Porque, ainda que o peso em termos de volume de frota seja naturalmente mais pequeno, já que normalmente um particular é cliente de um carro, em termos de número de clientes representa uma dimensão muito significativa.
A pandemia de alguma forma fez crescer o interesse dos particulares pelo produto renting?
Diria que veio aumentar ainda mais. A pandemia teve o efeito de tornar a mobilidade partilhada e os transportes públicos menos atrativos. Houve uma procura por outras soluções e o renting ganhou atratividade por ser uma solução de mobilidade barata e muito inclusiva em termos de serviços.
E também porque há uma nova geração de consumidores a chegar ao mercado que está mais disponível para este tipo de produto de subscrição.
Obviamente que houve necessidade de adaptar as ofertas às necessidades dos clientes particulares, com veículos a gasolina com quilometragens mais baixas, por exemplo. Ou com outras tipologias que tradicionalmente interessam menos às empresas. Mas mais disponibilidade de carros houvesse, mais rápido estava a ser essa explosão. É uma oportunidade enorme.
Planos de Mobilidade
Para contornar questões como a instabilidade fiscal, torna-se viável a existência de pacotes de mobilidade integrada atribuídos pelas empresas aos seus colaboradores, com plafonds que o beneficiário pudesse gerir diretamente com uma entidade externa?
A LeasePlan cria produtos em função do ambiente fiscal de cada país onde atua, quer seja mais favorável o carro estar na empresa ou o carro estar diretamente no colaborador. Mas é sempre renting de automóveis. Em Portugal não tem sentido haver planos geridos pelo colaborador, porque não existe esse ambiente fiscal. Ter o carro como um pacote de mobilidade não acarreta qualquer benefício, porque o tratamento fiscal é o mesmo que é dado a receber salário.