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Desafio à luta
“Push to Pass”. Foi assim que Carlos Tavares definiu o plano estratégico do grupo PSA em 2018, depois do “Back in the Race”, assumido à sua chegada aos destinos da empresa, em 2014. Chegado aos lugares da frente da corrida, o desafio com o 308 parece bem explícito: destronar o Golf como o carro preferido dos europeus
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—Proposto com motorizações a gasolina, diesel e híbrida plug-in (PHEV), o 308 divide-se em: três soluções 1.2 litros a gasolina com potências de 110 e 130 cv (esta última podendo ser configurada com caixa manual de seis velocidades ou automática de oito velocidades). Há também dois blocos diesel 1.5 litros de 130 cv, igualmente propostos com caixa manual ou automática. Por fim, duas versões PHEV com 180 ou 225 cv, ambas com uma autonomia elétrica para 60 km e emissões de CO2 de 25 g/km.
—Para as empresas, a Peugeot preparou uma oferta especial: todas as versões Active Pack a gasolina, diesel e híbrida plug-in de 180 cv e todas as versões Allure a gasolina e a diesel (com caixa manual) podem ser adquiridas abaixo de 27.500 euros, enquadrando-se, assim, dentro do primeiro escalão de Tributação Autónoma.
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—O sinal de luta está estampado na grelha e de forma bem evidente, ou não tivesse o leão ganho a forma de um escudo de combate; leão que é o coração de um objetivo que o grupo Stellantis, em 2021, ficou próximo de conseguir atingir: ser o grupo automóvel líder em vendas na Europa. O novo 308 é apenas parte dessa batalha e tem um alvo bem definido: destronar o Golf da posição de liderança do mercado europeu. Por isso age em todas as frentes: versões de cinco portas e station wagon e, para já, motores a gasolina, a gasóleo e ainda uma solução híbrida plug-in. Quanto ao 100% elétrico, está confirmado para 2023.
—Comparativamente à berlina, o novo 308 SW aumenta a distância entre eixos em 55 mm. Garante, por isso, mais espaço ao nível dos joelhos dos passageiros da segunda fila, além de maximizar o volume da bagageira, que dispõe de sistema de piso duplo (possível apenas nas versões com motor de combustão). É possível acomodar sob a chapeleira 680 litros, com o piso na posição mais baixa. Na berlina, essa volumetria é de 412 litros.
Oferta completa de motores
Bestseller com quase 15 milhões de unidades vendidas, ganha versão plug-in e mantém motorizações a gasolina e a gasóleo. Mas para 2023 fica prometido um Astra 100% elétrico
—A sexta geração do Astra estreia tecnologias premium e dois híbridos plug-in com 180 ou 225 cv. A postura mais musculada promete não deixar cair os créditos de uma história que, gama após gama, apontou o foco à redução de consumos e emissões, com evoluções mecânicas e tecnológicas nesse sentido.
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—A Opel escolheu Lisboa para mostrar o novo Astra e anunciou que vai ser uma marca 100% elétrica a partir de 2028. Os primeiros passos estão dados: depois do Corsa e do Mokka, mas também do Combo familiar, também o Astra de cinco portas e a carrinha Sports Tourer vão mover-se sem emissões.
—O Pure Painel totalmente digital é uma das principais novidades. A mudança radical operada no cockpit descartou a maioria dos controlos analógicos. A relação do condutor com a máquina é digital e muitas funções do carro passam a ser controladas através de ecrãs táteis de grandes dimensões. Exceto o controlo da climatização, que continua a fazer-se através de teclas e botões físicos.
—Não de forma completamente inocente, um portão traseiro que evoca a imagem do EV6, assinala o momento em que este SUV entra numa nova era, a atual, em que os europeus pedem versões eletrificadas e interiores minimalistas, onde o analógico dá lugar ao digital e à conectividade integrada
—Se no exterior nada existe da geração anterior, apesar das proporções serem muito idênticas, o interior dá um salto qualitativo e tecnológico. Profundamente digital, o painel de bordo de linhas minimalistas contribui para uma sensação de maior amplitude do habitáculo.
—Não foi anunciado um Sportage 100% elétrico, mas a versão PHEV, com 265 cv e mais de 70 km de autonomia elétrica anunciada, chega em julho com preço especial para despertar o apetite das empresas: 34.950 euros mais IVA. Apesar da tração nos dois eixos, é Classe 1 com dispositivo eletrónico de cobrança de portagem. Uma vez que tem por base um motor a gasolina 1.6, inferior portanto a 1.750 cc, o IUC é, também, mais reduzido. E se a escolha continuar a recair no diesel, haverá duas opções a considerar: uma com 115, outra com 136 cv e parcialmente eletrificada.
Versão SUV do EV6?
O Kia Sportage faz uma rutura profunda com a anterior: linhas mais modernas, qualidade de construção superior, interior mais digital e conectado e (quase) todas as opções de motor estão disponíveis na quinta geração do SUV mais popular da marca coreana
—Com ganhos ligeiros de habitabilidade, apenas o Sportage PHEV perde um pouco de espaço para as pernas dos ocupantes do banco traseiro e capacidade de mala: 503 litros na versão plug-in, sendo de 591 litros nas restantes versões.
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—Apesar da aparência e de pertencer ao departamento de veículos comerciais da Volkswagen, a Multivan não nasceu para ser um furgão de mercadorias. É um monovolume construído sobre a plataforma MQB, à medida do conforto, da flexibilidade da disposição dos lugares, de diversas possibilidades de acabamento e dotação de equipamento ou de escolha de motores. É uma proposta modular que pode servir para fins familiares ou empresariais. Com uma versão plug-in desenhada para caber dentro do atual segundo escalão de Tributação Autónoma e com características que permitem ser Classe 1, desde que disponha de dispositivo eletrónico para cobrança automática de portagens.
—A posição de condução é uma montra de tecnologia digital. Em relação a motores, a notícia é a utilização da solução 1.4 TSI a gasolina, associada a um motor elétrico, para construir uma versão plug-in com 218 cv. A bateria, alojada sob o piso, promete não interferir no habitáculo e também, pelo menos, 50 km em modo 100% elétrico. Mas teremos de esperar até ao fim de 2022 para receber esta versão, que pode ser carregada em cinco horas a partir de uma tomada doméstica. Para já, as vendas arrancam com dois motores turbo a gasolina: com 136 cv e um eHybrid com 204 cv. Dentro de alguns meses, o VW Multivan passa também a estar disponível com o motor 2.0 TDI de 150 cv. — Há duas opções de comprimento: a versão base com 4,97 metros e uma distância entre eixos de 3,12 metros e, mais tarde, uma versão com mais 20 cm de comprimento, mantendo a mesma distância entre eixos. A VW Multivan já disponível em Portugal conta com sete lugares mas, como estes podem ser retirados, giram sobre si e correm sobre calhas, várias configurações de habitáculo são possíveis. A capacidade de bagagem pode variar entre os 469 e os 4.053 litros.
Um monovolume da era moderna
Não digam que a moda dos monovolumes acabou. Grande, espaçoso e flexível, com este carro a Volkswagen pretende mostrar como se pode viajar com conforto, sem prescindir da tecnologia, da eficiência ou do lado prático da condução
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