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1930-1935: Da revolução de 1930 à insurreição de 1935
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Durante a revolução de 1930, o povo paulista invade a delegacia do Cambuci onde se encontravam presos opositores do regime deposto. Nesse momento, vários comunistas foram libertados REVOLUÇÃO DE 1930
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Cariocas comemoram na Avenida Rio Branco
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Getúlio a frente das forças revolucionárias chega ao no Rio de Janeiro
“Parque industrial”, primeiro romance de Patrícia Galvão, foi publicado em 1933, mas Pagu teve de assiná-lo como Mara Lobo
Selo do Centro de Cultura Proletária Artistas ligados ao PCB no início dos anos 1930; acima, a poetisa Patrícia Galvão, a Pagu (a segunda foto é de uma das inúmeras prisões que sofreu); abaixo, a pintora Tarsila do Amaral e o escritor Oswald de Andrade
“Operários”, célebre tela de Tarsila do Amaral, pintada em 1933, logo após sua volta da URSS
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Homem do Povo (março-abril de 1931) , jornal editado por Oswald de Andrade e Patrícia Galvão, a Pagu
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De 1931 a 1934 o PCB sofre alta rotatividade de secretáriosgerais. Entre eles, Fernando de Lacerda (acima, com filhos e a esposa Erecina, a primeira mulher no Comitê Central
Domingos Brás, escolhido secretário geral do PC do Brasil em dezembro de 1932, cargo que ocupou até julho de 1934
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José Caetano Machado, designado secretário geral em abril de 1932
Heitor Ferreira Lima (em fotos da prisão) também foi secretário-geral do Partido no período
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Astrojildo Pereira caminha pelas ruas de São Paulo. Ele foi destituído da secretaria geral do Partido em 1931.
Paulo de Lacerda, dirigente comunista que passou a ter problemas mentais, sequela das sevícias de que foi vítima
Boletim do Birô Sul Americano da Internacional Comunista de 1931 chamando os PCs a se transformarem em partidos de massas
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Laura e Octávio Brandão em 1931, deportados com as filhas; abaixo, Octávio (indicado) com membros da IC durante o exílio na União Soviética h
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Laura Brandão na URSS; ela é locutora na Rádio Moscou; morre de câncer em 1941, após ser removida para os Urais devido à invasão nazista
1930: comunistas pernambucanos em torno do retrato de Lênin
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Nota lacônica da Classe de 12 de setembro de 1934, noticia o ingresso do Cavaleiro da Esperança no Partido
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Prestes em ilustração de Portinari feita na década de 1940, depois da saída do “Cavaleiro da Esperança” da prisão
Acima, grevistas da São Paulo Railway (mais tarde Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), em fevereiro de 1932; À esq. manifestação no centro do Rio de Janeiro em defesa dos direitos sociais na Assembleia Nacional Constituinte, março 1934
Álvaro Ventura, estivador, eleito suplente por Santa Catarina na bancada classista em 1933. Assumiu a vaga de deputado federal logo após a aprovação da Constituição de 1934, sendo o primeiro comunista a exercer esse cargo
Marcha dos grevistas dos Correios, 1934
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AÇÃO ANTIFASCISTA
1º Congresso contra a reação, o fascismo e a guerra imperialista, realizado em 23 de agosto de 1934 no Teatro João Caetano, em São Paulo; nesta fase o Partido, mesmo ilegal, atuava às claras na ação de massas, mas a repressão sempre se fazia presente.
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BATALHA DA SÉ
Marcha integralista dos camisas verdes, como eram denominados
Jornal antifascista do Rio de Janeiro satiriza a “debandada” dos galinhas verdes
34 Batalha da Praça da Sé: Em 7 de outubro de 1934 integralistas e antifascistas entram em confronto no centro de São Paulo
Departamento Feminino da Federação da Juventude Comunista do Brasil (FJCB), 1934; as mulheres vão à luta desafiando os tabus da época
Maurício Grabois e Carlos Marighella (assinalados), no Tiro de Guerra de Salvador, 1929; em 1934 ambos militam na Federação da Juventude Comunista do Brasil; Grabois, já no Rio, cuida da propaganda da FJCB
JUVENTUDE COMUNISTA
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Estudantes enforcam galinha verde em paródia anti-integralista; abaixo, líderes da Federação da Juventude Comunista do Brasil, onde atuavam os comunistas
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Estandarte apreendido pela polícia do Rio, 1934; abaixo, publicações juvenis
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O CASO GENNY GLEIZER
Genny Gleizer, 17 anos, é presa no 1º Congresso da Juventude Proletária, Estudantil e Popular, São Paulo, julho de 1935: romena, judia, da Juventude Comunista, acusam-na de espiã e decidem deportá-la. Centenas de entidades sindicais e estudantis protestam no Brasil e no exterior. Diz-se que Genny se salvaria se casasse com um brasileiro... e chovem noivos. Em vão: em outubro Genny é expulsa para a Romênia da fascista Guarda de Ferro. Nas imagens, a jovem prisioneira, na foto do passaporte, na foto-notícia de um jornal carioca e em gravuras da campanha de solidariedade
Ficha de adesão, folheto e marca do 1º Congresso da Juventude Proletária, Estudantil e Popular, que levou à prisão de Genny Gleizer
ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA
Ampla aliança dos setores anti-fascistas e anti-integralistas
Comício aliancista na Cinelândia, Rio Populares na frente da sede da ANL
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Bônus de arrecadação de finanças para a da ANL
Carlos Lacerda lendo mensagem de Luiz Carlos Prestes que termina com a palavra de ordem “Todo poder à ANL!” Detalhe de panfleto do Comitê Regional do PC de Pernambuco
Cartaz que conclama a comício da ANL em maio de 1935; o mesmo cartaz aparece em foto de atividade da ANL no Rio de Janeiro
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Caio Prado Jr. discursa em atividade da ANL
Roberto Sisson, dirigente da ANL, discursa no estádio Brasil
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Logotipo do jornal A Manhã, porta-voz da ANL na capital federal
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Em 11 de julho de 1935, Getúlio fecha a ANL; dia 13 a polícia interdita a sede da Aliança no Rio (onde se vê o retrato do operário assassinado um mês antes em Petrópolis)
O escritor paraense e militante do PC do Brasil e da ANL, Dalcídio Jurandir
54 Alguns periódicos editados pelos comunistas entre os anos 1926 e 1935
“Galinha Verde” (integralista) em charge do União de Ferro, o “órgão do PCB nas Forças Armadas” • União de Ferro, 1935 • O Jovem Proletário, 1934 • O Proletário, 1931 • Revista Proletária, 1935 • Wladimir Ilitch, 1926 • Correspondencia Sulamericana, 1929 • Folha de Discussão, 1930
INSURREIÇÃO DE 35
Fachada do quartel de Natal bombardeado em novembro de 1935
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Membros do Governo Revolucionário do Rio Grande do Norte sendo conduzidos presos. Ao centro, temos Lauro Lago, José Macedo e João Galvão Sargento Quintino de Barros preso depois do levante de Natal. Ele havia sido indicado secretário de defesa do governo provisório
Redação do jornal A Ordem rebatizado pelos rebeldes como A liberdade
Capa do único número do jornal dos revolucionários de Natal
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60 Tropas legalistas reprimem o levante de 1935 no Recife
Sargento Gregório Bezerra, que tenta sublevar o QG da 7ª Região Militar em Recife, é ferido e preso
Tropas do governo e ação na praia Vermelha Revoltosos de 1935 quando saindo presos do 3º Regimento de Infantaria da Praia Vermelha. Entre eles, vemos Agildo Barata (foto acima), que comandou o levante
O marinheiro Francisco Manoel Chaves, ou Preto Chaves, durante o levante. Ele participaria da Conferência da Mantiqueira que reorganizaria o Partido em 1943 e combateu na Guerrilha do Araguaia, onde foi morto Capa de A Manhã de 27/11/35 anuncia Carlos Prestes como comandante da Insurreição armada Fachada bombardeada do 3 º Regimento de Infantaria, no Rio de Janeiro. O incêncio podia ser visto da Praia do Flamengo
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