Continuidade e transformação na obra dos “mestres” no pós-Guerra Quatro grandes mestres da arquitetura moderna, segundo Ernesto N. Rogers, foram: Frank Lloyd Wright, Walter Gropius, Mies van der Rohe e Le Corbusier. Principalmente por suas formas únicas e pessoais de interpretar o contexto e traduzir em suas obras, nas palavras de Rogers (A arquitectura moderna desde a geração dos mestres. 1958. Caderno 1 - texto 4. Pg. 15): Quando projectam uma casa ou uma cidade, Wright, Gropius, Mies e Le Corbusier não copiam a inspiração de outras experiências. Não tentam iludir ou embelezar o seu trabalho com superestruturas. Não desenham nas suas memórias ou nas dos outros. O que fazem é extrair da verdadeira realidade que os rodeia uma réplica concreta ao problema inerente. Suas diferenças existem e são evidentes, mas suas contribuições para a arquitetura moderna são de extrema relevância. A sensibilidade para criar seus projetos considerando problemas estéticos e éticos, considerando o passado e tentando deixar uma diretriz para o planejamento futuro. Frank Lloyd Wright é apresentado por Mies van der Rohe, que diz ter grande influência deste, em uma exposição que havia feito em Berlim. Dessa forma, introduzindo os princípios espaciais de Wright na Europa - epicentro do movimento arquitetônico que depois se espalhou pelo mundo - por intermédio de Mies.