Projetode Campanha - Centro de Valorização à Vida

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PUBLICIDADE E PROPAGANDA

CAMPANHA “OUVIDOS ATENTOS, CORAÇÃO ABERTO” CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA - CVV

PORTO ALEGRE 2015


Cauê Moura [Planejamento] Bruna Milhoretto [Diretora de Arte] David Reis [RTVC] Francielle Franco [Produção Gráfica] Isabelly Marcheto [Atendimento] Juliana Dias de Castro [Mídia] Luan Santos [Redator] Paula Silva [Atendimento] Renata Borba [Coordenação e Mídia]


RACIOCÍNIO BÁSICO Historicamente, por razões religiosas, culturais e morais, o suicídio é um tema tratado como tabu. Sob o ponto de vista religioso, em diversas doutrinas, o suicídio é visto como pecado, dessa forma, os suicidas sempre foram classificados como indivíduos

não

merecedores

de

atenção

e

compreensão.

Fatores

como

descriminação, julgamento e isolamento ajudam a mascarar essa situação, não dando às pessoas que estão em vulnerabilidade emocional a possibilidade de ajuda. Pessoas que tem comportamentos depressivos e pensam em suicídio entram em um processo de exclusão que, em níveis extremos, leva ao ato suicida. No Brasil, de 15 a 25% das pessoas apresentam ou apresentaram pelo menos um episódio depressivo ao longo da vida. Isso significa que aproximadamente 30 milhões de pessoas podem ter uma crise depressiva pelo menos uma vez na vida, mas são poucas as que buscam tratamento adequado, principalmente por falta de informação, segundo informações do AME (Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais)1. A cartilha Suicídio: informando para prevenir2 (2014), elaborada pelo Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria, traz dados que demonstram que pelo menos 17% da população brasileira já pensou em algum momento da vida em suicídio. Ainda, segundo o estudo, o ato suicida deve ser visto com um problema médico porque, caso a morte não ocorra, a tentativa pode deixar sequelas que precisaram de cuidados. O DataSus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde)3 apresenta dados (2015) a nível nacional: são 10,2 casos de suicídio a cada 100 mil habitantes. Este índice coloca o RS no topo do ranking nacional para mortes deste tipo. Em seguida vem Roraima, com 8,3 e Mato Grosso do Sul, com 8,1. Ainda sobre os números relacionados ao suicídio no Estado, conforme estudo publicado pelo DataSus, esse tipo de morte ocupa a 3ª colocação no ranking de mortes violentas (2015), ficando apenas atrás das mortes por homicídios (1º lugar) e 1

Disponível em: <http://www.ame-sp.org.br/noticias/jornal/novas/tejornal13.shtml > Acesso em: 26 ago. 2015. 2 Disponível em: <http://www.abp.org.br/portal/conheca-a-cartilha-para-combater-o-suicidio/> Acesso em: 26 ago. 2015. 3 Disponível em: < https://medium.com/@unisinosinvestiga/uma-dor-que-ningu%C3%A9mv%C3%AA-c4bc4dd6c0bd >. Acesso em: 26 ago. 2015.


acidentes de trânsito (2º lugar). O cenário é cada vez mais alarmante entre os jovens, onde o índice desse tipo de ocorrência cresceu 40% em 10 anos; principalmente entre as mulheres usuárias de drogas ou gestantes de 15 a 19 anos. A atitude extrema de tirar a própria vida pode estar associada a inúmeros fatores como depressão, ansiedade, baixa auto-estima, transtorno de personalidade, violência e abuso sexual, uso de substâncias psicoativas ou disfunção familiar. O Centro de Valorização da Vida (CVV) destaca que cerca de 90% dos casos podem ser evitados ou detectados pela própria família quando notadas mudanças de comportamento, como isolamento, agressividade e impulsão. Nesse contexto de altos índices de vítimas e falta de informação a respeito, os programas de prevenção, em sua maioria fomentados pelo governo, encontram ainda um outro obstáculo para a divulgação desse tipo de serviço: os grandes veículos que também tratam o assunto como tabu. Devido ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, os jornalistas não podem veicular notícias de cunho pessoal, mórbido ou sensacionalista; dessa forma, os profissionais da imprensa acabam por interpretar com esse viés a temática de suicídio e não tratam os casos como qualquer outro relacionado à saúde pública que merecem cuidados e divulgação. Sem o auxílio da mídia para propagar e naturalizar a prevenção ao suicídio, torna-se ainda mais difícil levar esse tema à população. A sociedade moderna e capitalista na qual vive-se, onde tudo acontece em velocidades imensuráveis, atualizações acontecem a todo instante, não se pode ficar sem conexão pois oportunidades podem ser perdidas, a quantidade de informações que é despejada faz com que todos saibam um pouco de tudo de maneira superficial mas ao mesmo tempo elimina a profundidade das relações e, dessa maneira, apesar da sociedades estar conectada por redes on-line, muitas pessoas sentem-se sozinhas. O sociólogo Zygmunt Bauman caracteriza a sociedade atual através do conceito de liquidez, todas as nossas relações atuais perderam a solidez, das relações profissionais as relações pessoais. A insegurança tem diversas consequências físicas e psíquicas como ansiedade, depressão, chegando às tentativas de suicídio. Por outro lado, existem formas de prevenir e evitar que os casos de ansiedade e depressão progridam até o ponto do suicídio. Segundo o psiquiatra da Rede


Brasileira de Prevenção do Suicídio Carlos Felipe Almeida D’Oliveira4 (2014), o ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida, portanto, nem sempre é preciso falar, apenas escutar com atenção. Essa é a proposta do Centro de Valorização da Vida (CVV), oferecer tempo e compreensão àqueles que não tem com quem compartilhar suas angústias. O CVV faz uma coisa muito simples, mas de que o mundo está carente. É promovendo o acolhimento, a atenção e a validação do sofrimento de quem liga, que o voluntário torna-se um amigo provisório que empresta o seu tempo e atenção em prol do outro, sem qualquer julgamento ou aconselhamento. Este amigo, porém, não possui uma identidade e mantém sigilo como demonstração de respeito e carinho com um total desconhecido. A essência do CVV se resume na sigla C.R.A.C, que significa Compreensão, Respeito, Aceitação e Confiança, buscando, dessa forma, fazer a sua parte perante a sociedade, acreditando em uma realidade mais justa, fraterna e solidária. A intenção do CVV é transmitir a sensação de acolhimento, apenas oferecendo um ombro amigo e um ouvido atento. Entretanto, o Centro de Valorização da Vida existe há 45 anos em Porto Alegre, e ainda não é amplamente conhecido pelo público em geral. Por ser um público muito amplo, com características muito distintas, torna-se difícil definir com precisão faixa etária, gênero ou classe social, dessa forma, é preciso que a comunicação seja clara e direta o suficiente para atingir um público tão heterogêneo. Tendo em vista o cenário apresentado, o trabalho desenvolvido pelo CVV e as dificuldades de comunicação existentes, se faz necessário o desenvolvimento de uma campanha publicitária que tenha como meta divulgar o serviço prestado pelo CVV, a fim de tornar o Centro mais conhecido pelo grande público, e assim, gerar mais atendimentos.

4

Disponível em: < http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/10/6-sinais-de-comportamento-suicida.htm Acesso em: 28 ago. 2015.

l>.


PLANEJAMENTO Como um resgate do problema de comunicação do Centro de Valorização da Vida - CVV, se tem como foco, atualmente, a quantidade de pessoas aflitas que precisam ser ouvidas, porém, não conhecem o serviço de apoio emocional prestado pela ONG. Dessa forma, caracteriza-se a necessidade de um planejamento de campanha que tenha como objetivo principal a ampla divulgação do CVV para o público de Porto Alegre e Região Metropolitana. Como objetivos secundários que, consequentemente, culminarão no alcance do objetivo principal pode-se mencionar o conceito awareness que significa estar consciente, ciente, ter conhecimento de algo, assim, busca-se tornar o CVV conhecido através de estratégias a serem determinadas. Objetiva-se, neste momento, através da divulgação, uma mudança de atitude do público-alvo: após estarem cientes da existência do CVV, espera-se que o público passe a ter o CVV como referência em situações de desespero, e também estimular a ação de procurar a ajuda do Centro ou indicar o serviço para pessoas próximas. Assim sendo, as palavras-chave na configuração do objetivo são definidas como: reconhecimento e aderência. A questão do reconhecimento refere-se a fazer com que o grupo CVV seja conhecido pela população através da sua essência, sem entrar na questão diretamente do suicídio, ou dos outros motivos que levam as pessoas a procurarem este tipo de ajuda, mas sim, enfatizando o saber ouvir com sigilo e confiança de seus voluntários, que acolhem e confortam aqueles que entram em contato e expõem suas aflições. O segundo viés, a aderência, refere-se à procura pelo CVV, afim de gerar um aumento do fluxo de atendimentos àqueles que necessitam o serviço, dando ênfase então às três formas de contato com o Centro que existem hoje: telefone, online e pessoalmente. Posto isso, acredita-se que quanto mais pessoas forem informadas que esse tipo de ajuda prestado pelo Centro está ao seu alcance, e também tomarem conhecimento de suas formas de contato, mais pessoas entrarão em contato para receber essa ajuda, prevenindo, assim, possíveis casos de suicídio na região. Dados

os

pilares

do

planejamento,

definidos

anteriormente

como

reconhecimento e aderência, parte-se à definição do público-alvo pretendido no que diz respeito à abrangência de campanha. Considerando se tratar de uma prestação


de serviço que consiste no apoio a pessoas emocionalmente fragilizadas, conforme levantado no raciocínio básico, é grande a amplitude de perfis contemplados pela ONG. Dessa forma, para dar um direcionamento de comunicação a partir do público, o presente projeto de campanha não deverá ter limitadores de gênero, mas terá como balizador para as ações a serem desenvolvidas dois segmentos distintos no ponto de vista da faixa etária: o primeiro compreendendo a idade entre 18 e 30 anos e o segundo, entre 31 e 60 anos. Entende-se que dessa forma será possível afunilar de maneira mais acertiva os aspectos de criação e mídia, sem que haja maior limitação na abrangência da comunicação a ser realizada. Ainda considerando a necessidade de direcionar a comunicação e impactar o maior número possível de pessoas, ambos os segmentos deverão ter seu principal foco na Classe C, considerando o seu volume extremamente representativo na divisão de classes em todo o país e o potencial de maiores impactos através da comunicação de massa. É importante ressaltar que através da definição de perfis de público-alvo é possível traçar de forma mais clara os possíveis caminhos estratégicos e serem seguidos, tendo nessa segmentação não uma limitação, mas um ponto de partida para a tática a ser apresentada, onde há maior possibilidade de impactar um maior número de pessoas através da identificação com a comunicação apresentada. Ainda de acordo com os objetivos aqui definidos, um segundo aspecto de segmentação adotado será a abrangência geográfica. Visto que apenas a sede local da CVV será contemplada neste projeto de campanha, o foco da comunicação e as ações a serem previstas deverão ser direcionadas à cidade de Porto Alegre e Região Metropolitana. Considerando ainda a grande abrangência do público delimitado para o direcionamento da campanha, observa-se dentro do CVV, na figura de seu voluntário, um perfil único, capaz de sintetizar em diversas instâncias a essência da ONG. Captando os fundamentos do Centro através da validação do sofrimento, é importante comunicar e valorizar o papel do voluntário, tanto como forma de expressar a maneira como é dado o acolhimento aos necessitados, quanto como forma de prospectar possíveis interessados em exercer esse trabalho junto ao CVV. É nesse contexto que destaca-se a necessidade, pode-se dizer praticamente universal de sentir-se acolhido, como um gancho para abordar a maneira com a qual a campanha deve comunicar-se com o público que ainda não tem conhecimento da existência do Centro. Para tanto, resgata-se a solidariedade do voluntário e a grande


disposição transmitida por ele como uma maneira de expressar a humanização do serviço, a escuta calorosa, a receptividade e a compreensão. O posicionamento da campanha será direcionado, portanto, à questão do voluntário do CVV atuar como um amigo provisório sem rosto, mas com voz e ouvidos atentos, destacando dois dos mais importantes princípios do CVV: a atenção oferecida para quem liga e a ausência de julgamentos. Dessa forma buscase posicionar o CVV e seus voluntários como um porto seguro, um alívio, alguém disponível e completamente livre de preconceitos, alguém que não indicará caminhos nem saídas, mas servirá como uma espécie de espelho que fará com que a pessoa se escute e reflita sobre a sua vida. Por estar o suicídio diretamente associado com a solidão e depressão, tornase indispensável abordar na campanha a carência afetiva e emocional que a pessoa que está em posição vulnerável precisa receber e que o CVV oferece. E nada pode representar melhor esse objetivo do planejamento do que o coração aberto. Disponível para dar atenção e confortar um outro coração em posição crítica e cheio de desesperança. Sendo assim, o posicionamento adotado na campanha será:

OUVIDOS ATENTOS, CORAÇÃO ABERTO


CONCEITO CRIATIVO A partir do posicionamento anteriormente estabelecido que reflete a essência do Centro de Valorização da Vida – CVV, através da figura do voluntário enquanto amigo provisório daqueles que entram em contato com a ONG, é possível salientar que o ouvido atento e o coração aberto deste voluntário o qualifica como uma figura amplamente acolhedora às pessoas fragilizadas emocionalmente. O sentimento de solidão e a indiferença pode ser apontado como um dos principais motivos que levam alguém a pensar em suicídio como a única saída existente para os problemas que enfrentam, além disso, a percepção ou a impressão de indiferença por parte dos familiares e dos amigos faz com que a sensação de solidão e de desamparo seja ampliada. Nesse contexto, a compreensão atenta aos diversos sentimentos é fundamental para que o voluntário transmita a sensação de acolhimento aquele que esta do outro lado da linha. Diante dos aspectos levantados até este ponto, destaca-se a questão do acolhimento gerado pelo voluntário do CVV, ficando responsável também por atuar como tema norteador da campanha. Por conseguinte, a ideia da campanha desenvolvida em cima deste tema, é retratar pessoas sozinhas em diferentes lugares afim de mostrar que não importa onde e como elas estejam, apenas uma ligação as distancia desse acolhimento oferecido no serviço do CVV. Imagens de pessoas de costas, em lugares vastos, são utilizadas a fim de representar a sensação de solidão e desamparo que as pessoas sentem, ou até mesmo passam, pois na agitação do mundo moderno e acelerado, a grande maioria das pessoas se olham mas não se enxergam, não percebem a dor do outro, não tem tempo nem interesse em oferecer apoio. Em contraponto a isso, a questão do acolhimento e do apoio oferecido pelo CVV é representada através do destaque dado às qualidades que tornam a ONG tão acolhedora: os ouvidos atentos dos seus voluntários que os permitem escutar sem julgamentos, e os corações abertos dos seus voluntários que os permitem compreender sem preconceitos, visto que eles não indicarão caminhos nem saídas, mas servirão como uma espécie de espelho que fará com que a pessoa se escute e ela mesma reflita sobre a sua vida. A campanha tem um tom totalmente emocional, que é desenvolvido, por sua vez, de forma leve, clara e direta. A identidade visual também não aborda cores,


fotos ou palavras pesadas sobre o assunto suicídio, pelo contrário, as cores utilizadas são puxadas para o tom pastel que transmitem tranquilidade e a fonte principal utilizada se assemelha à escrita a mão com pincel, aproximando isso ao lado humano e emocional presente no voluntário do CVV. A intenção é representar portanto, a sensação de desamparo e solidão de forma delicada, focando na solução desse problema, ou seja nas qualidades da figura do amigo provisório encontrado no CVV, além disso, evidenciar a qualidade e a acessibilidade do serviço prestado, que recentemente passou a contar com uma ligação sem custo algum. Diante de todos esses aspectos levantados o conceito criativo definido e aprimorado na campanha é:

OUVIDOS ATENTOS E CORAÇÕES ABERTOS A UMA LIGAÇÃO DE VOCÊ. FLUXO CRIATIVO POSICIONAMENTO Ouvido atento, coração aberto.

TEMA Acolhimento.

IDEIA Retratar pessoas sozinhas em diferentes lugares mostrando que não importa onde e como elas estejam, apenas uma ligação as distancia do acolhimento dos voluntários do CVV.

CONCEITO OUVIDOS ATENTOS E CORAÇÕES ABERTOS A UMA LIGAÇÃO DE VOCÊ.


PEÇAS

ROTEIRO SPOT 30’’ Título: Ouvidos atentos, coração aberto Cliente: CVV (Centro de valorização da vida) Peça: Spot 30” Agência: 3N

EFEITO SFX entra em BG:

TEMPO

LOCUÇÃO

00”

----

02”

-----

Esses ruídos aumentam

04”

-----

Continuam ruídos de cidade e

05”

-----

06”

“CVV BOM DIA”

07”

Não importa onde você esteja / e

Ruídos de cidade e buzinas Continuam ruídos de cidade e buzinas, juntamente a pessoas conversando

buzinas, juntamente a pessoas conversando e um som de telefone tocando Corte seco no SFX seguidos de um som de telefone saindo do ganho e uma voz de mulher (aparentemente 30 anos) atende o telefone Locução de um homem, com voz


também aparentando ter 30 anos

quais sejam os problemas que você

.

enfrenta. / O CVV tem ouvidos atentos para te escutar / e corações

Entra trilha em fade-in.

abertos para te acolher / a apenas uma ligação de você./ Ligue gratuitamente: um-oito-oito.

Assinatura com o mesmo locutor. Encerra trilha em fade-out

23”

CVV: ouvidos atentos, coração aberto.


ROTEIRO DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

Cliente: CVV Projeto: Ouvido atento, coração aberto. Agência: 3N Peças: Cartão de 30”

STORYLINE Começa um caos sonoro, elementos de stress vão aparecendo em ilustração na cena (carro, buzina, balões de fala, ruídos de celular, bate estaca, obras, apito de trânsito), a tensão sonora vai aumentando até um telefone tocar. Entre a locução e as principais palavras vão aparecendo em motion. Trilha branca – longe light.

ESCALETA

PLANO 1 – INT/DIA – Ilustrações de stress aparecendo PLANO 2 – INT/DIA – Caos aumento, cena entra em colapso PLANO 3 – INT/DIA – Telefone entra em cena e toca PLANO 4 – INT/DIA – Principais palavras aparecem em motion PLANO 10 – INT/DIA – Vinheta de fechamento


OUTDOOR

BUSDOOR


CARTAZ

FLYER


POSTS FACEBOOK


ESTRATÉGIA DE MÍDIA Com o propósito de informar, sensibilizar e transmitir ao público as possibilidades do voluntariado, se faz necessária uma estratégia de mídia ampla, que apresente diferentes percepções sobre o tema abordado. O plano de mídia foi desenvolvido visando impactar o público de classe C da região metropolitana do Rio Grande do Sul, da faixa etária entre 18 e 60 anos. Os meios utilizados para a implementação da campanha são o eletrônico (televisão e BusTV), o digital (internet) e a mídia externa (busdoor, outdoor e cartazes). A mídia online será a principal ferramenta para comunicar a proposta do CVV, já que existe uma relação de fãs da marca engajados nas redes sociais que contribuem para a transmissão do conteúdo para outras pessoas. Com base no que foi proposto pelo planejamento, a estratégia de mídia é dividida em três etapas. A primeira é a fase da ativação e divulgação da campanha, que começa em 1º de dezembro e vai até 8 de janeiro. Nela, o objetivo é apresentar o conceito através do meio eletrônico. Para isso, será utilizada a emissora RBS TV, por sua grande abrangência e influência junto à população, principalmente entre as classes populares. Na televisão, será veiculado o filme publicitário de 30”, a peça principal da campanha, que visa sensibilizar ambos os públicos. Os programas selecionados para veiculação local da campanha, Bem Estar, Novela I e Temperatura Máxima, foram escolhidos por sua abrangência entre a classe C, pela possível flexibilidade de dias para veicular e afinidade com o tema, como é o caso do programa Bem Estar, que aborda questões relacionadas à saúde. Nos veículos digitais o objetivo é gerar engajamento, e devem ser contemplados ao longo de toda a campanha, dando continuidade e sustentação às informações divulgadas. Sendo assim, através do Facebook do CVV (nacional) será veiculado o maior volume de conteúdo, pois tem mais abrangência e facilidade de mensuração. Hoje, além de ser uma rede social com foco em relações humanas, também é uma ferramenta de interação entre público e marcas, o que gera mais proximidade e humanização das empresas, como no caso do CVV. As redes sociais são fundamentais para informar e pautar o assunto do voluntariado, pois aproxima o público de outros voluntários e também aumenta a transmissão de ideais a partir de conteúdo que não é só publicitário. Por isso a mídia online estará presente durante


todas as etapas da campanha, incluindo um material de conteúdo fixo e dark posts focados em Porto Alegre e região metropolitana. Além da produção de conteúdo, será previsto um investimento para obtenção de ROI com foco em leads através de Facebook Ads. A alternativa de divulgação online deve impactar a parcela do público entre 18 e 30 anos. A mídia online, de forma geral, apresenta inúmeras possibilidades de cruzamento de informações, afim de afunilar ao máximo o impacto ao público-alvo, contando com um grande potencial de alcance e segmentações avançadas. Através do canal Facebook é possível que os anúncios sejam segmentados por localização, idade, interesses, comportamentos e diversas outras características de preferências dos usuários, com base em sua navegação e definição de preferências na mídia, o que torna a campanha potencialmente mais assertiva. Considerando o foco online da campanha e a maior acessibilidade de investimento da mídia, as ações em Facebook Ads devem ser executadas periodicamente ao longo da campanha de divulgação do CVV. Na segunda etapa, inicia a fase da informação, que tem por objetivo esclarecer sobre as formas e dúvidas que se tem sobre o assunto, visando o interesse de maneira natural. Esta etapa se estende de 23 de dezembro de 2015 até 16 de fevereiro de 2016. Aqui, será dada continuidade à divulgação do VT por meio eletrônico, em uma versão mais reduzida, de 15”, a ser veiculado nos ônibus da rede pública na chamada BusTV, nos ônibus de linhas transversais de Porto Alegre, que abrange públicos variados através do grande fluxo de pessoas. Desse modo, o filme vem para relembrar o que já vem sendo divulgado nas etapas anteriores. Os formadores de opinião têm grande influência na sociedade, tendo esse grupo como apoiador da causa, o voluntariado é difundido espontaneamente nas mídias. Será iniciada também a divulgação através de mídia externa. No quesito mídia externa o objetivo é ampliar o alcance em situações variadas do dia. São utilizados outdoors em pontos de grande fluxo de pessoas, principalmente em zonas centrais da cidade de Porto Alegre, já que os meses de janeiro e fevereiro (a serem contemplados com ações na mídia) costumam ter uma redução do fluxo de pessoas na cidade por contemplarem o período de férias de verão. Ao longo desta e da terceira etapa, será utilizado o meio eletrônico também através do rádio. Será divulgado um spot de 30” durante a programação das rádios Gaúcha, Farroupilha e Atlântida. Para veiculação na Rádio Farroupilha, será considerada a doação do espaço publicitário, no formato indeterminado, com duas


veiculações por dia no período previsto para o trabalho com a mídia.

Além do

potencial de impacto de massa advindo dessa mídia, as três rádios foram selecionadas por suas diferentes abrangências de público, para que sejam melhor contempladas todas as faixas etárias previstas no planejamento da presente Campanha. A terceira e última etapa é a sustentação da campanha, que vai ser realizada de 16 de fevereiro até 31 de março de 2016. Esta etapa vai incluir novas táticas para atingir o público e servir de apoio para o conceito apresentado anteriormente. Terá como foco principal o meio eletrônico, através da divulgação de conteúdo via redes sociais

e

investimento

em

Facebook

Ads.

Será utilizada também a divulgação em mídia externa, com o uso de cartazes como mídia alternativa. Os cartazes devem ser aplicados em pontos com grande tráfego de pessoas, contendo o telefone da CVV de forma destacável. Como forma de complementar a comunicação realizada através dos cartazes, contemplada também a divulgação em busdoor no mês de março, a considerar o aumento do fluxo de pessoas na cidade de Porto Alegre. Nessa terceira etapa o objetivo principal é manter as pessoas informadas e conscientizadas, além de estimular o incentivo ao voluntariado e comunicar as vantagens que ele traz, que, além de ganharem visibilidade, estarão transformando a sociedade em um lugar melhor. A estratégia prevista para esta última etapa será um complemento ao trabalho de divulgação desempenhado ao longo da campanha, com canais utilizados como forma de complemento à comunicação, favorecendo a lembrança de marca. Além das ações de mídias sociais, veículos de massa e mídia externa, a campanha prevê a distribuição de flyers informativos a respeito do CVV. Considerando o cunho de saúde pública do serviço prestado pela ONG, os flyers deverão ser distribuídos em pontos de atendimento de saúde pública, como postos de saúde e hospitais, funcionando como um suporte de comunicação ao longo de toda a campanha. Desta forma, a estratégia possui uma comunicação linear, com ações distribuídas em diferentes mídias que, interligadas, serão capazes de impactar um grande número de pessoas dentro do público definido, possibilitando maior fluidez na divulgação do CVV.


PLANILHAS DE MÍDIA






MAPA DE PRODUÇÃO FLUXO

Dezembro TV Mídias Socias Facebook Ads BusTV Busdoor Rádio Cartazes Outdoor Flyer

Janeiro

Fevereiro

Março





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