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SPAC reconnects with its British roots O SPAC reata laços com sua origem britânica

SPAC reconnects with its British roots

By Eric Nice & Hudson Ferreira | São Paulo Atheltic Club | www.spac.org.br

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ust at the most challenging moment of this generation, SPAC (São Paulo Athletic Club) has committed itself to entering its third wave of changes, a decision that puts us back on the Brazil-UK route.

It is worth mentioning that it is the oldest sports and social club in Brazil, coming up on its 133

rd

year in existence is a source of great pride for both our board of directors and members. As recognised by the history of sports in the country, SPAC is the club responsible for the arrival of soccer in Brazil. With that, I invite you to travel with us to the first wave of transformations of the club, which happened shortly after its foundation.

We were created and set up by British employees of the São Paulo Railway on May 13

th

1888. That’s right! On the same day that Princess Isabel signed the Lei Áurea, a law that freed the slaves in Petrópolis (RJ), in downtown São Paulo, on São Bento Street, a group of immigrants founded SPAC.

The club was set up on a stretch of land bought for a very fair price, from Dona Veridiana Prado, who felt indebted to some of those immigrants who helped her son, who was under political persecution, to go into exile. It is this same central land in the city that the club occupies to this day, in an oasis between Consolação and Augusta streets.

In 1895, seven years after SPAC’s birth, associate Charles Miller returned from studies in England with two tanned leather soccer balls and a rule book. Thus, soccer was born in this country.

During the years that followed, we faced the Spanish Flu pandemic and two world conflicts. We always remained firm in our social and sporting goals, maintaining sports practices that are almost exclusive to Britain, such as cricket, lawn bowling and rugby.

Then the second wave of transformations occurred in the 1970s.

Brazil began to receive many foreign executives, who arrived in São Paulo and demanded a place where they could play sports, socialise and take their children. SPAC, recently refurbished, was the destination for most of the foreigners who came to São Paulo. Due to the digital age, this practice ended up being less frequent. Even so, we are still the meeting point for many foreigners and their descendants. In the 21

st

century, the club began to change its profile and attract many new members, such as families with young children, which gave us a delightfully friendly atmosphere. With the pandemic and a new reform, both physical and structural (in the governing body), SPAC now turns its eyes, in this third wave, to its origins.

At this point we come to the reason for this article, which is to reconnect with the British community. We have grown, progressed, adapted to the respective eras but we are very proud of our DNA. Therefore, our doors are open to you. ◼

O SPAC reata laços com sua origem britânica

Por Eric Nice e Hudson Ferreira | Clube Atletico São Paulo

ustamente no momento mais desafiador desta geração, o SPAC (São Paulo

Athletic Club) assumiu o compromisso de entrar em sua terceira onda de mudanças, em decisão que nos coloca de volta na rota Brasil-Reino Unido.

É bom ressaltar que como clube esportivo e social mais antigo do Brasil, chegarmos ao 133 ano de existência é motivo de muito orgulho tanto para o quadro diretivo quanto o de associados. Como é sabido pela história do esporte no país, o SPAC é o clube responsável pela chegada do futebol ao Brasil. Com isso, convido-os a viajarem conosco à primeira onda de transformações do clube, que aconteceu pouco depois de sua fundação. Fomos criados por britânicos, funcionários da São Paulo Railway (de estradas de ferro), no dia 13 de maio de 1888. Isso mesmo. No mesmo dia em que a Princesa Isabel assinava a Lei Áurea, de libertação dos escravos, em Petrópolis (RJ), na Rua São Bento, centro de São Paulo, um grupo de imigrantes fundava o SPAC.

O clube nasceu em terreno comprado por valor bastante camarada de Dona Veridiana Prado, que se achava em dívida de gratidão com alguns desses imigrantes que ajudaram o filho dela, em perseguição política, a se exilar. É o mesmo terreno central da cidade que o clube ocupa até hoje, em um oásis entre as ruas da Consolação e Augusta.

Em 1895, sete anos após o nascimento do SPAC, o associado Charles Miller voltou de viagem de estudos à Inglaterra com duas bolas de capotão e um livro de regras. Nasceu, assim, o futebol no país. Nos anos seguintes, enfrentamos a pandemia da Gripe Espanhola, dois conflitos mundiais e nos mantivemos sempre firmes nos propósitos social e esportivo, com a manutenção de práticas esportivas quase exclusivas no país, como críquete, bowls e rugby.

Até que na década de 70 veio uma segunda onda de transformações.

O Brasil começou a receber muitos executivos estrangeiros, que chegavam a São Paulo e exigiam local onde pudessem praticar esportes, socializar e levar filhos. O SPAC, recém reformado, foi o destino de grande parte dos estrangeiros que vinham para São Paulo. Com a transformação digital, essa prática acabou sendo menos aplicada. Ainda assim, somos o ponto de encontro de muitos estrangeiros e descendentes.

No século 21, o clube começou a mudar de perfil e atrair muitos novos associados em formação familiar com filhos pequenos, o que nos confere um delicioso clima amigável. Com a pandemia e uma nova reforma, tanto física quanto estrutural (no corpo diretivo), o SPAC volta os olhos nesta terceira onda para suas origens.

Neste ponto chegamos ao motivo deste artigo, que é o de reatar laços com a comunidade britânica.

Nós crescemos, progredimos, nos adequamos às respectivas épocas mas temos muito orgulho do nosso DNA. Por isso, estamos de portas abertas para vocês. ◼

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