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A chat with Penelope Ahlgrimm Uma conversa com Penelope Ahlgrimm
A chat with Penelope Ahlgrimm
By Penelope Ahlgrimm and Ricardo Rosado
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enelope Ahlgrimm, better known as Penny, has given her time as a volunteer for 30 years. As a physiotherapist, Penny has offered physiotherapy sessions to individuals and groups within FBB’s projects for the elderly. Over the years she has consistently and tirelessly been present as a volunteer not only as a professional physiotherapist but also as a friend to the lonely older members of our community. She has also helped organise fundraising events, tea parties and bazaars. Penny is definitely an inspiration and we are glad to share her story with more people. Please be our guests for “a chat with Penelope Ahlgrimm”.
First of all, tell us a little bit about yourself.
I was born in São Paulo at the Hospital Samaritano to a British-born father and an Anglo-American mother who was also born in São Paulo. I had a happy childhood growing up with my brothers and sister in a house with a big garden and lots of pets. I studied at the Graded School and then did physiotherapy at the University of São Paulo.
Can you tell us how your involvement with the British Community began?
My family was always part of the British Community, as we were members of the club and frequented the Anglican Church. We spoke English at home and went to England several times during my childhood and teenage years to visit my English relatives.
Uma conversa com Penelope Ahlgrimm
Por Penelope Ahlgrimm e Ricardo Rosado
enelope Ahlgrimm, mais conhecida como Penny, tem se dedicado como voluntária por 30 anos. Como fisioterapeuta, Penny oferece sessões de fisioterapia a indivíduos e a grupos dentro dos projetos para idosos da FBB. Ao longo dos anos, ela esteve constante e incansavelmente presente como voluntária, não apenas como fisioterapeuta profissional, mas também como amiga dos membros mais velhos e solitários de nossa comunidade. Ela ajudou a organizar eventos de arrecadação de fundos, chás da tarde e bazares. Penny é, definitivamente, uma inspiração, e estamos felizes por compartilhar sua história com mais pessoas. Por favor, sejam nossos convidados para “uma conversa com Penelope Ahlgrimm”:
Antes de mais nada, conte-nos um pouco sobre você.
Eu nasci em São Paulo, no Hospital Samaritano, de pai britânico e mãe anglo-americana, também nascida em São Paulo. Tive uma infância feliz ao crescer com meus irmãos e minha irmã em uma casa com um grande jardim e muitos animais de estimação. Estudei na Graded School e depois fiz fisioterapia na Universidade de São Paulo.
Você pode nos contar como começou seu envolvimento com a Comunidade Britânica?
Minha família sempre fez parte da Comunidade Britânica, já que éramos membros do clube e frequentávamos a Igreja Anglicana. Falávamos inglês em casa e fomos à Inglaterra várias vezes durante minha infância e adolescência para visitar meus parentes ingleses.
Why did you decide to become a volunteer and work with the elderly of the Fundação Britânica?
I have always been fascinated with the combination of music and movement and how important it is for our minds and bod-
Photo of myself (right) at 12 years of age with my sister Virginia and my cousin Johnnie | Foto minha aos 12 anos de idade com minha irmã Virgínia e meu primo Johnnie
Por que você decidiu tornar-se voluntária e trabalhar com os idosos da Fundação Britânica?
Sempre me fascinou a combinação de música e movimento e a forma como essa combinação é importante para nossas mentes e nossos corpos, e queria fazer isso com os idosos que residiam na Stacey House. Falei com Anette Betenson, que es-
ies, so I wanted to do this with the elderly at Stacey House. I spoke to Anette Betenson who was on the Ladies’ committee at the time and she very kindly arranged things for me there, even lending me a record player. Classes started once a week in the upstairs library and after the first class I thought I would be asked to leave as two of the ladies fell down. Thank goodness nobody was hurt! I made wonderful friends there that I will never forget!
Are you involved with other British organisations or Brazilian charities?
My husband and I have been closely related to the community for many years due to our work with the Associação de Amparo aos Animais and also with the Carajás Scout group where my husband was Rover leader for nine years. Our children were Scouts and now our grandchildren are part of the group.
You’ve recently been awarded a British Empire Medal (BEM) by HM The Queen. How do you feel about it?
I feel very honoured to receive the BEM medal and hope to be able to continue my work with the Fundação when this pandemic is over. ◼
Pet Show 2010 at St. Paul’s Cathedral. Left to right. Lissa Codling myself, Rose Ahlgrimm and Gillian Govier. | Pet Show 2010 na Catedral de St. Paul’s. Da esquerda para a direita: Lissa Codling, eu mesma, Rose Ahlgrimm e Gillian Govier.
tava no comitê das Senhoras na época, e ela muito gentilmente arranjou as coisas para mim lá, até mesmo emprestando-me um toca-discos. As aulas começaram uma vez por semana na biblioteca do andar de cima e, depois da primeira aula, quando duas das senhoras caíram, pensei que me pediriam para sair. Graças a Deus, ninguém se machucou! Lá fiz amigos maravilhosos que nunca esquecerei!
Homage from the FBB, represented by Rachel Govier, to Penny Ahlgrimm at the Conviviality Centre for the Elderly | Homenagem da FBB, representada por Rachel Govier, a Penny Ahlgrimm no Centro de Convivência para Idosos.
Você está envolvida com outras organizações britânicas ou com instituições de caridade brasileiras?
Eu e meu marido estamos intimamente ligados à comunidade há muitos anos devido ao nosso trabalho com a Associação de Amparo aos Animais e também com o Grupo Escoteiros Carajás, onde meu marido foi líder Rover por nove anos. Nossos filhos foram escoteiros e agora nossos netos fazem parte do grupo. Você foi recentemente premiada com a Medalha BEM (Medalha do Império Britânico, em tradução livre) pela Rainha Elizabeth II. Como você se sente a respeito disso?
Sinto-me muito honrada em receber a medalha BEM e espero poder continuar meu trabalho com a Fundação quando esta pandemia terminar. ◼