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My Journey: from Scouting to the world Minha jornada: do escotismo para o mundo
My Journey: from Scouting to the world
By Esmée Jamira de Meijer | www.carajas.org | contato@carajas.org
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Inever imagined that a movement could change a person’s life. But thanks to Carajás I managed to become a better person and every day I look for my best version. It may sound cliché, but embark on this journey with me. . .
It all started 7 years ago, when a friend of my mother invited me to participate in a Scoutas meeting. At the time I was spoilt and liked my comforts, I didn’t believe that Scouting would add so much to my life. However, arriving at the meeting I was soon welcomed, loved and for the first time in my life, straight away I felt like I belonged there. For the few hours I was there, I already felt that it was an environment where I would face many learnings (in fact I wasn’t wrong) and gradually it became my family and a huge part of my routine.
I consider these last years in the Scoutas the most intense of my entire life, as I was able to learn a lot, pass on everything I know, in addition to sharing important moments with my loved ones. I also look at my journey in a cyclical way, where I could appreciate, discover and live different situations. The life of a Girl Scout is full of stages and challenges that teach you, and prepare you, for your personal development.
Along my journey I also got to know people better, creating bonds of friendship and discovering myself as well. I recognised that making friends was one of the most important things for me, and that in the Scoutas is made easier by being surrounded by people with similar beliefs. And as a result of this characteristic of mine, I won the “Most Popular” award for four consecutive years and received other awards as well. However, one thing I am very proud of was having managed to reach the highest level of development, the Eagle Scout (Escoteiro da Pátria) badge.
It’s hard to explain to an outsider that in Scouting there’s no age or maturity to make friends. You end up creating a special bond both with the youngest girl who is 11 years old and with a leader who is 40 years old. When we all have the same purpose and are connected by the idea of creating a better world, little things like age become meaningless.
During those years there were many activities, camps and remarkable trips. Each one with a different purpose, but I cannot fail to mention the World Jamboree, the best event a young person can participate in, which happens every four years and each time in a different country, bringing together scouts from all over the world.
Besides getting to know cultures and people from different places, I built great relationships with people in my group. It was at that moment that I acknowledged that Scouting was much stronger and more important to me than I ever imagined. We can say that after the Jamboree I began a new and very important phase of my cycle.
Being a patrol leader was, without a doubt, the best time in Scoutas I ever experienced. I had the pleasure of following the growth and development of unique girls who became very special to me. I can’t put into words how much they helped me become the person I am today, and how much they prepared me for this new phase of my life.
All the years I spent at Carajás contributed to building the person I am today and, looking back, I am proud of how far I have come (and this is only the beginning), and that it wouldn’t be possible without the Scoutas. I just have to thank all the people who were part of my journey and especially the Carajás. Thanks! ◼
Early years in Scoutas.| Primeiros anos nos escoteiros
With the patrol at the World Jamboree.| Com a patrulha do Jamboree Mundial
Minha jornada: do escotismo para o mundo
Por Esmée Jamira de Meijer, Grupo Escoteiro Carajás
Eu nunca imaginei que um movimento seria capaz de mudar a vida de uma pessoa. Mas, graças ao Carajás, consegui me tornar uma pessoa melhor e todos os dias procuro a minha melhor versão. Pode parecer clichê, mas embarque nessa jornada comigo...
Tudo começou há 7 anos, quando uma amiga da minha mãe me convidou a participar de uma reunião das Scoutas. Na época, eu era uma menina muito mimada, fresca e patricinha. Eu não acreditava que o escotismo fosse me acrescentar em nada. No entanto, chegando na reunião, eu logo fui acolhida, amada e, pela primeira vez na vida, senti que pertencia àquele lugar. Pelas poucas horas que estive lá, eu já senti que era um ambiente onde eu passaria por vários aprendizados (de fato eu não estava errada) e aos poucos foi se tornando minha família e fazendo parte da minha rotina.
Eu considero esses últimos anos nas Scoutas os mais intensos de toda minha vida, pois pude aprender muito, repassar tudo o que eu sei, além de compartilhar momentos importantes com pessoas queridas. Também encaro minha jornada de uma forma cíclica, onde pude apreciar, descobrir e viver situações diferentes. A vida de uma escoteira é repleta de etapas e desafios que te ensinam e te preparam para o seu desenvolvimento pessoal.
Ao longo da minha jornada fui também conhecendo melhor as pessoas, criando vínculos de amizades e me descobrindo também. Reconheci que fazer amizades era uma das coisas mais importantes para mim, e isso nas Scoutas é facilitado pelo fato de estar rodeada por pessoas com ideais parecidos. E como consequência desta minha característica conquistei o prêmio de “Most Popular” por quatro anos consecutivos, e recebi outras premiações também. Porém, uma coisa que orgulho bastante foi ter conseguido alcançar o nível mais alto de desenvolvimento, o Escoteiro da Pátria.
É difícil tentar explicar para alguém de fora que no escotismo não existe idade e nem maturidade para fazer amizades. Você acaba criando um vínculo especial tanto com a menina mais nova com seus 11 anos, quanto com uma chefia de 40 anos. Quando todos temos o mesmo propósito e estamos vinculados com a ideia de criar um mundo melhor, as coisas pequenas, como idade, tornam-se insignificantes.
Nesses anos tiveram muitas atividades, acampamentos e viagens marcantes. Cada um com um propósito diferente, mas não posso deixar de mencionar a melhor atividade que um jovem pode participar: o Jamboree mundial, evento que acontece a cada quatro anos e cada vez em um país diferente, reunindo escoteiros do mundo inteiro.
Além de conhecer culturas e pessoas de lugares diferentes, construí grandes relacionamentos com pessoas do meu grupo. E foi nesse momento que reconheci que Scouting era muito mais forte e importante para mim do que eu mesma imaginava. Podemos dizer que, depois do Jamboree, eu entrei na minha nova e mais importante fase do meu ciclo.
Ser monitora de patrulha foi, sem dúvida, a melhor época de Scoutas que vivi. Tive o prazer de acompanhar o crescimento e desenvolvimento de meninas únicas e que se tornaram muito especiais para mim. Não consigo colocar em palavras o quanto elas me ajudaram a me tornar a pessoa que sou hoje, e o quanto elas me prepararam para essa minha nova fase da vida.
Todos os anos que passei no Carajás contribuíram na construção da pessoa que sou hoje e, olhando para trás, só tenho orgulho do quão longe eu cheguei (e tudo está só começando), e isso não seria possível sem as Scoutas. Eu só tenho a agradecer a todas as pessoas que fizeram parte da minha jornada e principalmente ao Carajás. Obrigada! ◼
Receiving the Escoteiro da Pátria | Recebendo o Escoteiro da Pátria
Patrol Leader friends | Amigos do líder da patrulha