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Os movimentos concentram-se na Europa

CANADÁ RBC reforça-se nos alternativos

A RBC Wealth Management assinou um acordo com a iCapital Network para potenciar a sua oferta de investimentos alternativos em todo o mundo, começando pela Ásia. Graças a este acordo, a iCapital proporcionará soluções tecnológicas personalizadas para que os clientes da RBC possam aceder mais facilmente a oportunidades de investimento alternativo como o capital de risco (PE), crédito privado e hedge funds.

EUA Hightower cresce

A Hightower comprou a Bel Air Investment Advisors LLC, a plataforma de banca privada UHNW da Fiera Capital Corporation. Com sede em Los Angeles e ativos geridos no valor de 8.000 milhões de dólares, a Bel Air oferece gestão de ativos e soluções de investimento a clientes com um património superior aos 20 milhões de dólares. Trata-se da maior compra efetuada pela Hightower nos seus 12 anos de história. REINO UNIDO Polar Capital compra a Dalton

A Polar Capital comprou a boutique Dalton Strategic Partnership por 15,6 milhões de libras (17,3 milhõesde euros). A operação, que inclui o fundo europeu Melchior, avaliado em 1.100 milhões de libras, responde à estratégia da Polar para diversificar a sua oferta e reforçar a sua presença na Europa.

REINO UNIDO FE fundinfo potencia a sua oferta ESG

A FE fundinfo ampliou as suas capacidades em ESG mediante a aquisição do Center for Social and Sustainable Products AG (CSSP) do Liechtenstein. Este acordo reforçará a gama de serviços do provedor de tecnologia e dados para fundos de investimento e, em particular, a elaboração de relatórios ESG de última geração.

EUA SVB Financial adquire a Boston Private

O SVB Financial Group, detentor do banco comercial Silicon Valley Bank, adquiriu a Boston Private por cerca de 900 milhões de dólares em ações e liquidez. A operação, que se completará em meados de 2021, criará uma empresa com um património de 17.700 milhões de dólares, dividida entre gestão de ativos e fundos fiduciários. FRANÇA União entre gestoras

As sociedades de gestão francesas Haas Gestion e Tailor Capital uniram-se para lançar uma nova entidade denominada Tailor Asset Management. A nova entidade, com sede em Paris, gerirá mais de 1.000 millhões de euros em ativos de clientes institucionais e privados.

DINAMARCA GAM abre sede em Copenhaga

A GAM abriu um escritório em Copenhaga para reforçar a sua presença nos países nórdicos, onde conta com uma clientela consolidada. Com esta nova filial, a GAM propõe-se a crescer na região e a oferecer as suas capacidades de gestão de investimentos a clientes institucionais e intermediários financeiros

LUXEMBURGO Banque de Luxembourg consolida o seu negócio

O Banque de Luxembourg consolidou as suas divisões de gestão de ativos. O BLI – Banque de Luxembourg Investments e a Conventum Asset Management, ambas subsidiárias do banco, fundir-se-ão numa única entidade que irá gerir ativos no valor de 18.000 milhões de euros. O BLI gerirá uma equipa de 60 profissionais que integram ambas as entidades.

AUSTRÁLIA Nova filial da Intesa Sanpaolo

A Intesa Sanpaolo dá mais um passo na sua estratégia internacional e reforça a sua presença na região da Ásia-Pacífico com a transformação do seu escritório de representação em Sidney na filial operativa. Sob o comando de Kevin Salerno, a nova sede do banco italiano soma-se às que já têm em Xangai, Singapura e Tóquio. HONG KONG Safra Sarasin consolida a sua presença na Ásia

A Safra Sarasin chegou a um acordo com o Bank of Montreal para comprar o seu negócio de banca privada em Hong Kong e Singapura. Embora as condições financeiras do acordo não se tenham tornado públicas, a banca privada suíça declarou que a aquisição inclui o segmento de clientes UHNW do BMO e a sua equipa de relação com investidores.

NA EUROPA O setor da gestão de ativos arranca o ano com um baile de operações corporativas, sobretudo no Velho Continente.

A OPINIÃO DE

JENNA BARNARD Co-responsável de estratégia de Fixed Income, Janus Henderson

INFLAÇÃO: É A SÉRIO? OU É UMA FANTASIA?

As pessoas voltaram a preocupar-se com inflação. Estamos a passar do choque de procura deflacionária para uma recuperação cíclica da reflação bottleneck. Agora, uma esperada e previsível reflação cíclica não deve ser confundida com um surto de inflação e expectativas de inflação a longo prazo. Esta confusão apresenta oportunidades e ameaças para os investidores e dores de cabeça para os bancos centrais. Em 2021, esperamos ver um aumento tanto na inflação subjacente como na global. Achamos que isto será mais uma inflação de custos (inflação má ou semelhante a impostos), impulsionada principalmente por estrangulamentos na produção. Em suma, a taxa de variação da procura pode, por um curto período, superar a taxa de variação da produção. Os níveis de stock estão baixos devido ao lockdown e levará tempo a serem repostos. Consideramos que um cenário de um impulso por via da procura é altamente improvável, dada a experiência que adquirimos ao ver a dinâmica no Japão e na Europa. Continua a ameaça de uma mudança de regime com a adoção de estratégias de política monetária moderna. Porém, continuamos num mundo de crescente repressão financeira, com yields reais negativas. Não confunda um impulso reflacionário cíclico de curto prazo com um panorama estrutural desinflacionário contínuo. Num período reflacionário, esperaria que as commodities impulsionassem, a curva de yield se inclinasse, as yields das obrigações aumentassem, o dólar enfraquecesse e as ações de valor/ cíclico superassem o crescimento. Como costumamos dizer, viva no growth, mas faça férias no value.

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