Muito O despertar de um novo dia
Segunda Guerra termina, mas deixa seus vestígios.
AVISA LÁ QUE EU VOU...
Conheça os principais pontos turísticos de Salvador em 48 horas. Dez esportes em que o Brasil pode se destacar nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
O CINEMA NOS VERSOS DE DAVID BOWIE, um dos artistas mais versáteis da música. 1
SUMÁRIO
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INTERNACIONAL SAÚDE MULHER GASTRONOMIA CULTURA MÚSICA
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DIVERSテグ
74 82 94
GUIA CULTURAL
FOFOCA
TURISMO ESPORTE
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EXPEDIENTE Desenvolvida, como projeto acadêmico - VF, pelos alunos da disciplina Editoração Eletrônica II (C406N) do curso de Comunicação Social (Jornalismo, 4o período) da FACHA - Faculdades Integradas Hélio Alonso, Rio de Janeiro/RJ 2o Sem/2015. Nesta edição você encontrará matérias interligadas com temas diversos nas áreas de internacional, saúde, mulher, gastronomia, cultura, música, diversão, fofoca, turismo e esportes. A orientação foi dada pelo professor da disciplina, Gilvan Nascimento, que não conta com nenhum apoio ou intenção financeira. As matérias podem não ser originais, bem como as imagens. Aquelas que não foram produzidas pelos alunos terão seus créditos devidamente inseridos. Acima de tudo, vale ressaltar que toda a diagramação, planejamento e programação visual foi feita pelos alunos, com a supervisão do professor da disciplina, e que foram mantidos os erros cometidos pelos mesmos na produção do trabalho.
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CARTA AO LEITOR No início do semestre, quando fizemos nossa primeira aula de Editoração Eletrônica II, bateu o desespero, pois quando nos deparamos com a turma, tinha mais gente do que computadores disponíveis. Não sabíamos o que fazer, principalmente o nosso professor, Gilvan Nascimento, que não tinha ideia de como ia realizar os trabalhos. Pois bem, a VA estava se aproximando, o que fazer? O professor resolveu então dividir a turma. Deu certo. Mas ainda assim, foi sufoco. Pensamos que o pior tinha passado, mas então chegou a temida VF: tínhamos que fazer uma revista inteira com a turma toda. Começou o desespero: escolher editorias, cores, padrões, matérias, datas, capa, entre outras mais. Mas enfim, depois de muito trabalho e empenho, nasceu a “Muito +”, uma revista de conteúdos diversos, que vai desde saúde até música, desde turismo até gastronomia. Com a revista, também conseguimos desenvolver novas habilidades e aprender novos conceitos, com fruto de muito trabalho e resultado de um grande desafio.Só temos que agradecer nosso professor e editor chefe, Gilvan Nascimento, por tanta paciência e dedicação à todos.
Equipe Muito Mais: Yaggo Medeiros; Igor Moraes; Dayanne Roberta; Rodrigo Burgos; Vanessa Barros; Clara Isis; Débora Scherrer; Mariana Chá Chá; Raquel Leão; Juliane Andrade; Nivea Pessôa; Ann Stephanie; Ana Cristina; Lana de Souza; Marco; Liz Lissonger; Karin Ferreira; Helena Almeida; Lorena Ribeiro; Renata Belmonte; Juan Hernandez Tavares; José Carlos; Rafael Cabral. Editoras: Bárbara Mello e Rachel Guarino Editor Chefe: Gilvan Nascimento.
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INTERNACIONAL
Quem luta contra quem na guerra da Síria Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, o conflito escalou a ponto de se transformar em uma complexa situação em que todos parecem lutar entre si. Forças leais ao presidente Bashar Al-Assad, rebeldes, extremistas muçulmanos e potências estrangeiras são peças de um intrincado jogo que ficou ainda mais complicado com o início dos bombardeios por aviões russos. bbc.com 02 de outubro de 2015 Clara Isis Avelino Segundo estimativas da ONU, mais de 200 mil pessoas já morreram nos mais de quatro anos de conflito e há pelo menos 4 milhões de pessoas deslocadas internamente, com alguns milhares chegando diariamente à Europa em busca de refúgio. As tropas leais a Assad lutam contra uma infinidade de grupos rebeldes cujo efetivo total é calculado em 100 mil homens. Muitos destes grupos contam com combatentes islâmicos estrangeiros. Mas há informações de que grupos libaneses e iranianos engrossaram as fileiras do governo.
Reprodução CGN
Segundo a ONU, conflito na Síria matou mais de 200 mil pessoas desde 2011 Reuters/Arquivo
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No início do ano passado, entrou em cena o grupo autodenominado “Estado Islâmico”, enfrentando tanto o governo quanto os rebeldes, fossem eles jihadistas ou moderados. Entre as forças estrangeiras estão os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, além de potências regionais como Irã, Turquia e países do Golfo Pérsico. E a este cenário se adiciona a Rússia, que esta semana começou um campanha de bombardeios contra o que o Kremlin classificou como posições do “EI”. Mas de que lado estão esses atores internacionais?
EUA Opõem-se a Assad e ao “EI” e apoiam grupos rebeldes moderados. Em setembro do ano passado, o presidente Barack Obama fez um discurso em que prometeu destruir o grupo radical islâmico. Após vários esforços diplomáticos, foi formada uma coalizão anti-EI, que, liderada pelos EUA, começou uma campanha aérea no Iraque e na Síria. Participam Canadá, Austrália, França, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Turquia e vários países árabes. Em pronunciamento recente, Obama defendeu a saída do presidente sírio como medida imprescindível para derrotar o “EI”.
Reprodução BBC
Barack Obama prometeu destruir o grupo radical islâmico
“É necessário um novo líder e um governo inclusivo, que una o povo sírio na luta contra os grupos terroristas”, disse Obama. Rússia
Reprodução BBC Reprodução BBC
Opõe-se ao “EI” e outros rebeldes, mas apoia Assad. O Kremlin tem sido um aliado constante do regime sírio, mesmo antes do início do conflito. Além de um comprador importante para sua indústria bélica, a Rússia tem um interesse estratégico na Síria: mantém a base naval de Tartus, sua única no Mar Mediterrâneo. A mediação russa foi fundamental para convencer o regime sírio a destruir estoques de armas químicas, no final de 2013. Na época, EUA e França discutiam no Conselho de Segurança da ONU a possibilidade de atacar posições do governo sírio, o que foi vetado pela Rússia. Os ataques aéreos russos na Síria pegaram de surpresa os países ocidentais envolvidos.
Vladimir Putin, há suspeitas de que os russos estejam atacando rebeldes
E ainda que Moscou insista que seus ataques têm como alvo “os mesmos terroristas” visados pelos americanos, há suspeitas de que os russos também estejam atacando posições rebeldes. Segundo a Casa Branca, os ataques russos tem sido “indiscriminados”. 7
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Arábia Saudita
Irã
Opõe-se a Assad. Apoia os rebeldes sunitas.Grande rival do Irã no Oriente Médio, a Arábia Saudita é parte da coalizão liderada pelos EUA para atacar o “EI”. Em recente encontro de líderes em Nova York, o governo saudita reiterou seu desejo de ver Assad deposto. O ministro das Relações Exteriores, Adel Al-Jubeir, defendeu uma intervenção militar na Síria ou um armamento mais ostensivo dos rebeldes. A Arábia Saudita é um dos principais financiadores de rebeldes de orientação sunita, incluindo alguns mais radicais. Porém, rechaçou acusações do Irã de que também teria dado dinheiro e armas para o “EI”. Autoridades sauditas até expressaram publicamente preocupação com a possibilidade de as atividades do grupo extremista inspirarem movimentos rebeldes em solo saudita. No entanto, diversos sauditas mais ricos já doaram dinheiro à causa jihadista do “EI” e se estima que 2.500 homens do país tenham viajado para Síria e Iraque e se juntado às fileiras do grupo extremista.Outros países árabes que fazem parte da coalizão liderada pelos EUA são Catar, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Jordânia.
Opõe-se ao “Estado Islâmico” e a militantes islâmicos de orientação sunita. Apoia o governo de Assad. Uma das potências da Região, o Irã também tem um histórico de aliança com o regime sírio, a quem já deu apoio militar e financeiro. O Irã tem na Síria um aliado para frear a influência de seu principal rival no Oriente Médio, a Arábia Saudita. Mas o país, que segue a tradição xiita do Islã, tem um inimigo comum com EUA e Rússia: o “EI” na Síria e no Iraque, que vê xiitas como hereges.
Turquia
Reprodução BBC
O premiê turco, Recep Erdogan
Apoia a coalizão liderada pelos EUA e também grupos rebeldes. Opõe-se ao regime de Assad e a separatistas curdos.Turquia, país muçulmano também de maioria sunita, é outra potência regional envolvida no conflito sírio. Inicialmente, financiou as atividades do Exército Livre Sírio, o então principal movimento rebelde. O país também deu asilo a ativistas da oposição ao governo de Assad. Também atacou posições curdas na Síria, o que provocou polêmica diante do fato de os curdos estarem lutando contra o “Estado Islâmico”. 9
Maragogi Maragogi o paraíso é aqui Lecticia Maggi
Segunda cidade mais visitada do Estado de Alagoas tem piscinas naturais, praias de mar calmo e confortáveis hotéis e pousadas.
Ir à pequena cidade de Maragogi, no norte de Alagoas, é se sentir no Caribe sem precisar deixar o Brasil. As praias paradisíacas – de densos coqueirais, águas límpidas e esverdeadas – fazem jus à comparação. Mergulhar no mar calmo de Maragogi é observar bemde perto arrecifes de corais e ter o corpo rodeado de peixes coloridos. A localização da cidade é privilegiada: a cerca de 130 km de 10
Marcos Geronimo
Caribe brasileiro
O paraíso é aqui!
Maceió e de Recife, com acesso fácil pelas duas capitais. Maragogi – cujo nome vem de “rio livre” – faz parte da Costa dos Corais, a maior Área de Proteção Ambiental (APA) da Marinha brasileira.Criada por decreto em outubro de 1997, a APA da Costa dos Corais tem 150 km de extensão e abrange quatro municípios de Pernambuco (São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré e Rio Formoso) e nove de Alagoas (além de Maragogi, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde, Passo de Camarajibe, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras e Japaratinga). A fama de Maragogi vem das suas impressionantes piscinas naturais – chamadas de Galés. Distantes cerca de 6 km da praia, elas se formam em alto mar por conta dos arrecifes de corais.
É possível chegar até as Galés de lancha ou catamarã. A maioria dos hotéis e pousadas oferece o passeio por cerca de R$ 50 por pessoa, com duração média de 2 horas. Mas para desfrutar do melhor das piscinas naturais é preciso se programar. O passeio é recomendado quando a maré está baixa. Por isso, dias que terão lua cheia são os mais indicados, já que a maré é mínima e a profundidade da água está a cerca de um metro. Assim, é possível se divertir tranquilamente no mar verde cristalino das Galés.
zastavki.com
Austrália
Conheça uma Austrália que poucos conhecem
Viagem e tursimo
Que tal explorar esse território que varia de platôs áridos de terra avermelhada a planícies costeiras que abrigam algumas das melhores praias do planeta, como a insanamente bela Whitehaven ou a tubular Bells? Aliás, você sabia que, no inverno, a Austrália tem uma área nevada mais extensa que muitos países alpinos? Desvende um pouco da cosmopolita Sydney ou da “europeia” Melbourne. EXPERIÊNCIAS OBRIGATÓRIAS - Conhecer o povo, a cultura e as paisagens vermelhas do Outback, com um tour certeiro até o Uluru (Ayers Rock); - Degustar vinhos e visitar as vinícolas da região de Adelaide; - Melbourne e Sydney, não há como não passar por aqui; - Surfar, mergulhar ou lagartear ao longo da costa junto à Grande Barreira de Corais; - Rugby, aussie rules ou críquete, loucos por esporte já têm o que fazer por aqui; - Ver cada um desses bichinhos: canguru, wombat, coala, diabo-da-tasmânia, ornitorrinco, crocodilo e wallaby; - Se esbaldar nos restaurantes chiquezinhos de Melbourne, Sydney e Perth.
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jovempan.uol
ikpii.com
Indonésia Na Indonesia, muito além das questões monetárias, já que o real é uma moeda forte nesse país, estão as mais lindas paisagens. O refúgio da cultura hinduísta, Bali (a ilha mais famosa) é uma das cidades que mais atraem os turistas pelas belas praias e templos. R$ 1,00 = 3.979,72 IDR (Rúpia da Indonésia) Custo médio: R$ 88,00 por dia em Bali (R$ 56,00 em Jacarta e R$ 42,00 em Dempassar)
Fê La Salye
Peru Em Santiago do Chile é possível subir ao Cerro San Cristóbal e avistar a parte moderna da cidade e de bônus, a cordilheira montanhosa. Outro local muito bonito para se conhecer é Valparaíso, uma cidade cheia de cores e poesias de Pablo Neruda. R$ 1,00 = 196,68 CLP (Peso Chileno) Custo Médio: R$ 77,00 por dia em Santiago.
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3 países em que o real vale mais
Saiba para onde viajar nas férias Rosana Zakabi
Tailândia é um dos destinos mais procurados.
Wikimedia.org
Um país muito rico e bonito, com culinária exótica e diversos templos a serem desvendados e praias paradisíacas. Apesar dos passeios turísticos serem bastantes disputados, vale a pena conhecer de perto a cultura desse lugar. R$ 1,00 = 10,12 THB (Baht tailandês) Custo médio: R$ 60,00 por dia em Bangkok. Sonho para muitos viajantes, a Tailândia é um dos maiores destinos turísticos do mundo. Espremida entre outros países tão interessantes quanto, é parada obrigatória para quem pretende fazer turismo no sudeste asiático. De Bangkok, capital do país, passando por cidades como Chiang Mai e Ayutthaya até ilhas paradisíacas como Phi Phi: não faltam lugares interessantes por lá.
Poucos países podem oferecer aos turistas tanta diversidade quanto a Tailândia. Destino favorito dos mochileiros, mas também de turistas “cinco estrelas”. Dos que querem comer churrasco na praia aos que preferem aventura na montanha. Dos amantes do agito da cidade e dos que precisa de um momento de descanso.
Dos que têm pouco para gastar e dos que não podem viver sem usar o cartão de crédito. Daqueles que gostam de comer e dos que gostam de comer muito.
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SAÚDE
Dietas e stress são as principais causas da perda de cabelo em mulheres De acordo com uma pesquisa na Grã-Bretanha, 20% das mulheres com mais de 25 anos sofrem com a queda de cabelo.
Um quinto (20%) das mulheres com mais de 25 anos na Grã Bretanha sofre com a queda de cabelo e a culpa é,sobretudo, das dietas radicais, do aumento do stress e do uso de contraceptivos orais. É o que diz uma pesquisa realizada pelo grupo Philip Kingsley, uma rede britânica especializada no assunto. As informações são do jornal britânico Daily Mail. De acordo com o estudo, realizado com duas mil pessoas, a maioria das mulheres que sofre com o problema tem entre 54 e 64 anos. Uma em cada oito (12%) tem menos de 35 anos. A queda de cabelo reflete diretamente no comportamento social: 51% das entrevistadas disseram que evitam tirar fotos, 47% contaram que deixam de ir a eventos e 40% evitam conhecer novas pessoas. O tricologista (médico especialista em cabelo e couro cabeludo) Philip Kingsley, autor da pesquisa, acredita que a prevalência de perda de cabelo é ainda maior do que normalmente se pensa, porque muitas vezes as mulheres sofrem em silêncio. “Infelizmente, 30% das pessoas que sofrem não fizeram nada para resolver o problema, talvez por sentir vergonha 14
doutissima.com.br
Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: Veja.com.br , 30/09/2015
de procurar ajuda.”, disse Kingsley ao Daily Mail. A perda de cabelo também pode ser causada pela genética, deficiência de ferro, doença da tireoide, Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e outras alterações hormonais. Mas o especialista ressalta que dietas restritivas, excesso de alimentos processados, stress diário e alguns contraceptivos orais são os fatores que mais desencadeiam o problema. “O stress crônico pode aumentar os níveis de andrógenos (hormônios masculinos) circulantes no sangue, o que pode levar à calvície”, explica Kingsley. “A deficiência de ferritina,
ferro armazenado que produz a proteína das células ciliadas, por sua vez, também leva à queda excessiva de cabelo” . Os contraceptivos orais podem causar queda de cabelo quando contêm progestina, uma versão sintética da progesterona (hormônio feminino), com elevado nível de andrógenos. O especialista ressalta que a perda de cabelo é um problema complexo, pois a maioria das mulheres só percebe a condição quando já perdeu cerca de 15% do volume do cabelo. O que significa que o problema começou muito antes de ela percebê-lo.
Alimentação saudável: Pirâmide Alimentar Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: weblaranja.com
A
limentar é dar ao organismo os nutrientes necessários à sua manutenção. Os nutrientes são encontrados nos alimentos, que podem ser tanto de origem vegetal como animal. Os alimentos são partidos em pequenas porções pelos processos de digestão e absorção, que começa na boca, através da mastigação, e termina nos intestinos, onde os nutrientes são absorvidos, para serem usados nas células, tecidos, músculos, órgãos, enfim por todo
organismo. Nenhum alimento conterá todos os nutrientes necessários à manutenção da vida e um mesmo tipo de alimento pode oferecer ao organismo nutrientes em excesso, que podem causar várias doenças. O ideal então é equilibrar a alimentação. A Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a entender como equilibrar esses alimentos diariamente. Os alimentos são agrupados de acordo com as suas funções e seus nutrientes. De acordo com a Universidade de Brasília - Departamento de Nutrição, a pirâmide alimentar é dividida em 8 grupos. Nenhum grupo pode ser utilizado como única fonte dos
nutrientes, mesmo por que, nenhum grupo contém todos os nutrientes. A pirâmide funciona da seguinte maneira: A base larga indica os alimentos mais necessários e que devem ser mais consumidos, a medida que vai encurtando, vai diminuindo a necessidade de consumir esses tipos de alimentos, chegando até a ponta da pirâmide que indica alimentos que devem ser ingeridos em poucos quantidades. É bom lembrar que todos os alimentos contidos em todos os grupos são importantes, o que muda é a quantidade a ser ingerida. A quantidade é especificada através das porções para cada grupo.
Alimentos
Porções
Calorias
Grupo 1
Cereais, pães, raízes e turbéculos;
8 porções
150kcal
Grupo 2
Hortaliças e verduras;
3 porções
15 kcal
Grupo 3
Frutas e os sucos de frutas naturais;
3 porções
70 kcal
Grupo 4
Leite e derivados, queijos, bebidas
3 porções
120 kcal
Grupo 5
lácteas;
2 porções
130 kcal
Grupo 6
Carnes e ovos;
1 porção
55 kcal
Grupo 7
Leguminosas: Feijão, soja e ervilha;
2 porções
120 kcal
Grupo 8
Óleos e gorduras;
2 porções
80 kcal
Total:
24 porções 2500 kcal
Fonte: Universidade de Brasília. 15
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André Nicolau
“Supere seus limites com nike.”
Dicas para uma vida saudável: Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: cirandacultural.com Pratique exercícios físicos regularmente, pelo menos 3 vezes por semana. A atividade física ajuda a prevenir doenças nos ossos, no coração, auxilia no melhor funcionamento do intestino, na circulação sanguínea, deixa as pessoas mais dispostas e, além de tudo isso, ainda contribui para um corpo mais bonito e saudável. - Tome sol antes das 10 ou depois das 15 horas. Aproveitar os raios de sol nesses horários faz bem para a saúde porque, através do sol, o corpo produz a vitamina D, que é essencial para o tecido ósseo, o funcionamento do organismo em geral, a produção de determinados hormônios e o bemestar físico. - Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia, principalmente nos dias mais secos em que o corpo necessita ser mais hidratado. Tomar água só traz benefícios, afinal, essa prática evita o inchaço e a retenção de líquidos, previne problemas nos rins e mantém a pele mais bonita. - Tenha uma alimentação saudável consumindo alimentos ricos em vitaminas, fibras e proteínas, como frutas, verduras, legumes e cereais. Evite comer carne vermelha todos os dias e inclua mais opções de carne branca nas refeições como frango e peixe. Uma combinação simples e tipicamente brasileira, como o arroz com feijão, é rica em proteínas e faz muito bem à saúde, portanto,
não deixe faltar esses alimentos nas refeições. - Faça, pelo menos, três refeições diárias (café da manhã, almoço e janta). E, se possível, inclua dois lanches com alimentos saudáveis no cardápio diário. Essa prática ajuda a ter uma alimentação equilibrada. - Tente se alimentar a cada três horas. Assim, quando chegar o momento das refeições principais, você não estará com tanta fome e vai ingerir apenas o necessário para satisfazer o organismo. - Evite beber refrigerantes e sucos industrializados, tente substitui-los por bebidas naturais, pois são mais nutritivas e não contêm substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde. - Fast-food e alimentos industrializados devem ser evitados ao máximo, pois além de não
serem fontes de vitaminas, ainda possuem uma grande quantidade de gordura e conservantes, o que pode causar doenças graves, caso sejam consumidos constantemente. - Durma, pelo menos, 8 horas por dia. Uma boa noite de sono ajuda a melhorar o desempenho físico e mental. Evite consumir alimentos estimulantes antes de dormir, como refrigerantes, chocolate e café. Desligue TV, celular, computador e qualquer outro aparelho que possa tirar sua atenção, o quarto deve ser um ambiente destinado ao descanso. Tomar um banho quentinho antes de ir para a cama também ajuda a relaxar e faz com que o sono chegue mais rápido. - Faça exames periódicos para saber como anda a sua saúde, isso ajuda a prevenir doenças, além de contribuir para a cura de muitas delas quando descobertas precocemente.
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Quando apreciado com moderação e diariamente, bebida pode aumentar os nives do HDL, conhecido como colesterol do bem, e fazer bem à saúde do coração
www.vinicolacasagrande.com.br
Consumo diário de vinho tinto é benéfico para diabéticos, diz estudo
Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: gq.globo.com Kelisson Rodrigues
O
s efeitos do consumo exagerado da bebida alcoólica podem ser os piores possíveis. Mas, quando apreciada com moderação, a saúde agradece, principalmente quando se bebe vinho tinto. Segundo estudo feito pela Universidade Ben-Gurion, em Israel, beber uma taça todos os dias, durante o jantar, pode diminuir os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e, especificamente, a diabetes do tipo 2. Para chegar a esta conclusão, vinicolacasagrande.com.br os pesquisadores recrutaram 224 voluntários que sofrem de diabetes tipo 2 e não tem como hábito beber vinho frequentemente. Ainda foi pedido para que eles tomassem três 18
bebidas diferentes: água mineral, vinho branco seco, e vinho tinto seco. Paralelamente, e sob a orientação de nutricionistas, os participantes seguiram a dieta do mediterrâneo, regime conhecido por fazer bem a saúde do coração e que combina os hábitos alimentares da região europeia. Tudo isso sem restrição de calorias pelo período de dois anos. Em seguida, periodicamente, os voluntários foram submetidos a questionários e exames de sangue que aconteceram no início da pesquisa, depois de 6 meses e após 24 meses de estudo. Assim, os cientistas puderam analisar os biomarcadores de controle glicêmico, lípidos e a função hepática de cada pessoa.
A partir daí, os cientistas perceberam que os apreciadores de vinho tinto aumentaram de forma significativa os níveis de HDL , o colesterol do bem, e, de quebra, ainda mantiveram o colesterol maléfico sob controle em comparação com o outro grupo de participantes que tomou as utras bebidas. Também foi relatado pelos pesquisadores que o vinho escarlate proporcionou a quem o bebeu uma redução nos componentes de síndromes metabólicas, além de uma melhor qualidade de sono do que os outros voluntários. Segundo o estudo, não houve nenhum efeito adverso com qualquer participante da pesquisa.
OMS coloca bacon, linguiça esalsicha na lis ta de alimentos cancerígenos Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: g1.globo.com
Soberjulie.com
O
consumo de produtos como salsicha, linguiça bacon e presunto, aumenta o risco de câncer do intestino em humanos, afirma um novo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) publicado nesta segunda-feira (26). De acordo com o documento, a carne processada é um fator de risco certo para a doença, e carnes vermelhas de um modo geral são um fator de risco “provável”. As canes processadas foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos – que já inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel – para os quais já há “evidência suficiente” de ligação com o câncer. O relatório foi feito pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa do Câncer), órgão ligado à OMS. Risco de câncer “Para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal em razão do consumo de carne processada permanece pequeno, mas esse risco aumenta com a quantidade de carne consumida”, afirmou Kurt Straif, chefe de programa Monographs, do IARC, que avalia riscos para o câncer. Um estudo de meta-análise -- que avaliou diversos outros estudos-estima que cada porção diária de 50 gramas de carne processada aumente o risco de câncer colorretal em 18%. Esse tipo de câncer é hoje o segundo mais diagnosticado em mulheres e o
terceiro em homens, e está matando 694 mil pessoas por ano (segundo dados de 2012 da OMS, os mais recentes). A carne vermelha - grupo dentro da qual estão tecido muscular de boi, porco, carneiro, bode e cavalo - foi classificada como um carcinógeno (produto capaz de provocar câncer) “provável” e entrou na lista do grupo 2A, que contém o glifosato, princípio ativo de muitos herbicidas. A definição do IARC para carne processada inclui produtos “transformados por salgamento, curagem, fermentação, defumação e outros processos para realçar sabor ou melhorar a preservação”, afirma um artigo publicado por cientistas do IARC na revista médica “The Lancet”, que acompanhou a divulgação do novo relatório. Carne vermelha “Essas descobertas dão mais suporte às recomendações sanitárias atuais para limitar o consumo de carne”, afirmou Christopher Wild, diretor do IARC. “Ao mesmo tempo, a carne vermelha
tem valor nutricional”, afirmou o médico, sugerindo que as novas recomendações não sejam encaradas de maneira alarmista. “Esses resultados, então, são importantes para permitir governos e agências regulatórias internacionais para conduzirem avaliações de risco, de modo a equilibrar riscos e benefícios de comer carne vermelha ou processada e para fornecer as melhores recomendações diárias possíveis.” “A maior parte das carnes processadas contém carne de porco ou boi, mas também pode conter outras carnes vermelhas, frango, carne de segunda (fígado, por exemplo), ou subprodutos da carne, como o sangue”, afirma o artigo. A classificação mais branda para a carne vermelha é reflexo de “evidências limitadas” de que ela causa câncer. O IARC descobriu ligações principalmente com o câncer de intestino, mas também observou associações com tumores no pâncreas e na próstata, afirmou. 19
Mortalidade materna tem queda expressiva no mundo em 25 anos Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: noticiasuol.com.br, 11/12/2015
A
mortalidade materna registrou uma queda expressiva no mundo nos últimos 25 anos, mas apenas nove países alcançaram as metas da ONU nesta área, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “O relatório mostra que no fim de 2015 a mortalidade materna global terá registrado uma redução de 44% na comparação com o nível de 1990”, afirmou Lale Say, coordenadora do departamento de saúde genética da OMS. “É um progresso enorme, mas os progressos são desiguais no mundo porque 99% das mortes acontecem nos países em desenvolvimento”, completou durante uma entrevista coletiva. Melhorar a saúde das mães era um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) aprovados no ano 2000. O quinto era reduzir em 75% a mortalidade materna entre 1990 e 2015. Segundo o estudo, publicado simultaneamente na revista médica britânica The Lancet, 303.000 20
blogs.estadao.com.br
mulheres morreram em 2015 em consequência de complicações durante ou depois da gravidez, durante o parto ou nas semanas posteriores. Atualmente a taxa de mortalidade materna é de 216 mortes para cada 100.000 nascimentos, contra o índice 385 mortes para cada 100.000 partos em 1990. As complicações durante a gravidez ou o parto representam a principal causa de óbito entre as adolescentes na maioria dos países em desenvolvimento. Apenas nove países (Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor Leste) conseguiram alcançar a meta da ONU. Outras 39 nações registraram “progressos significativos”, afirmou Lale Say. Os maiores avanços aconteceram no
leste da Ásia, com uma redução de 72% da mortalidade materna entre 1990 e 2015. A África Subsaariana continua sendo a região mais afetada, com 66% dos casos (duas mortes em cada três), segundo a OMS. Apesar do número, a situação na região melhorou e a taxa de mortalidade caiu 45% em 25 anos (de 987 mortes para cada 100.000 nascimentos a 546). Nos países desenvolvidos, a mortalidade materna caiu 48%. Apesar dos avanços, a ONU estabeleceu uma nova meta: menos de 70 mortes para cada 100.000 nascimentos até 2030.
hypescience.com
Como se proteger do sol neste verão
Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: catho.com.br, 24/07/2013
C
om a aproximação do verão, é importante ter alguns cuidados com a pele, alimentação e hidratação. Em relação à pele, deve-se cuidar com os raios solares. Confira algumas dicas e saiba como se proteger do sol neste verão!
De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dematologia, 62% dos brasileiros afirmam não usar protetor solar. No entanto, o que muita gente não se lembra é de que os raios solares são fortemente agressivos para a pele e podem ocasionar diversas doenças, dentre elas a câncer de pele. Para se cuidar, é interessante, primeiramente, evitar pegar sol entre 10h e 15h da tarde do horário de verão. Além disso, abuse dos chapéus, bonés e óculos de sol para sair – seja na rua ou na praia. A hidratação também é fundamental, uma vez que você protege o corpo
mantendo-o hidratado. Água, isotônicos e água de coco são boas alternativas. Em relação ao protetor solar, escolha um produto de boa qualidade, que protega contra raios UVA e UVB e de fator acima de 15. Em dias nublados a recomendação é a mesma, já que mesmo sem sol aparente, os raios ultravioleta penetram nas nuvens e podem queimar a pele. Nos cabelos, os cuidados com o sol também devem existir. Produtos com filtro solar e shampoos neutros ajudam no processo de prevenção. 21
5 dicas de saúde que impactam no bem-estar profissional Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: catho.com.br, 24/07/2013
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nível elevado de estresse devido às pressões e cobranças de quem está inserido no mundo corporativo vem desencadeando uma série de doenças e complicações físicas e psicológicas. A competitividade somada ao sedentarismo e a má alimentação é uma fórmula que pode prejudicar, e muito, a carreira de vários profissionais. ndependentemente do porte, as empresas também têm um papel vital no processo de criar hábitos saudáveis em seus funcionários. As organizações começaram a abrir os olhos para a Gestão de Saúde Populacional (GSP) e até uma entidade – a Aliança para a Saúde Populacional (Asap) – foi criada para congregar companhias ligadas ao setor. O conceito propõe um monitoramento completo da saúde dos funcionários, para reforçar a interação entre paciente e médico, além de estimular profundas mudanças nos hábitos cotidianos. xercícios regulares têm relação direta com a melhoria da saúde física e mental do ser humano. Consequentemente, eles fortalecem o sistema imunológico, aumentando o desempenho e reduzindo níveis de estresse, depressão e até mesmo a falta de foco e produtividade. Confira as dicas da especialista Tania de Abreu Carvalho, médica e consultora da AxisMed:
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innformativo.wordpress.com
1- Previna-se Procure estar sempre em dia com as consultas médicas e os exames de rotina. Essa é uma das formas de prevenção que ajuda no diagnóstico precoce de doenças, permitindo um tratamento mais adequado. 2-Relaxe Se você trabalha muito tempo sentado, o ideal é realizar uma pausa de cinco minutos duas vezes ao dia. O alongamento é essencial na prevenção de doenças musculares. 3-Alimente-se adequadamente Procure seguir uma alimentação equilibrada rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carnes magras e leite desnatado. Fuja das frituras, excesso de sal e doces. Assim, é possível reduzir o risco do ganho de peso e vários problemas de saúde como diabetes e hipertensão. 4-Tenha equilíbrio Lembre-se que o estresse é algo que pode ser evitado. Não deixe que problemas com os serviços influenciem no rendimento de seu trabalho. A principal cura para o mesmo está no modo como pensa e enxerga as dificuldades. 5-Descanse Boas noites de sono também são extremamente importantes para uma vida mais saudável. Embora não esteja cansado, o sono é essencial para combater possíveis doenças que venham a surgir.
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Os mitos e as verdades sobre o ebola Juan Tavares, Lorena Ribeiro e Renata Belmonte. Fonte: g1.globo.com, 11/11/2015.
E
ntenda a seguir os principais mitos em torno da disseminação da doença - e as reais explicações científicas para isso. O vírus se propaga pelo ar, pela água e é contraído através do contato com quem está contaminado O contágio se produz quando os fluidos corporais de um indivíduo infectado toca alguma das membranas mucosas de alguém que não está contaminado. Isso quer dizer que o sangue, o suor, a urina ou as fezes do portador do vírus têm que entrar em contato com os olhos, os orifícios nasais, a boca, os ouvidos, a área genital ou uma ferida aberta para contrair a doença. O contato com lençóis, roupas ou superfícies infectadas pelo vírus também pode causar o contágio, mas apenas se houver algum corte na pele. É possível ser contaminado por alguém que aparenta estar saudável É muito improvável que isso aconteça, mesmo se alguém for portador do vírus. A razão é que os sintomas podem demorar até 21 dias para aparecer período máximo de incubação da doença. E até que os sintomas sejam visíveis, não há contágio. Uma pessoa só pode transmitir a doença se o vírus estiver em seu sangue e secreções. Não se contrai o vírus através de relações sexuais. 24
que a doença pode permanecer por até três meses, mesmo se médicos confirmarem não haver partículas virais no sangue. Quem já teve ebola deve abster-se de relações sexuais ou usar preservativos durante esse período. Alguém que morreu não pode espalhar a doença Embora o indivíduo tenha morrido, o vírus ainda pode estar presente. Por isso, especialistas em epidemiologia temem que a disseminação ocorra em práticas funerárias tradicionais realizadas em alguns países africanos, nas quais parentes ficam em contato direto com os mortos. Nestes casos, a OMS recomenda o enterro imediato e o uso de luvas e roupas de proteção para o indivíduo que manipula o corpo. Recomenda-se, também, o treinamento daqueles que lideram os funerais sobre os procedimentos a serem seguidos para evitar que a infecção se espalhe. Um paciente pode transmitir a doença, mesmo que ele tenha se recuperado Profissionais da saúde devem usar equipamentos de proteção ao tratar de pacientes com ebola Normalmente, apenas as pessoas que têm os sintomas podem espalhar o vírus. No caso de uma mulher grávida que recebeu alta, recomenda-se que ela não amamente o bebê. Antibióticos, água salgada, leite e cebola crua podem prevenir o ebola O consumo destes alimentos não impede a contaminação pelo ebola. Além disso, a ingestão de água salgada - que alguns acreditam que pode curá-los da doença - pode ser perigosa, especialmente em dias quentes. A OMS cita dois casos de pessoas na Nigéria que morreram por essa razão.
eboladeeply.org
Recomenda-se abstinência sexual ou o uso de preservativos para quem teve o vírus Se um homem tem ebola, o vírus pode estar presente nos seus fluidos corporais, incluindo o sêmen. A Organização Mundial da Saúde acredita que o vírus pode permanecer nos fluidos do indivíduo até sete semanas após o paciente ter se recuperado. Mas outros especialistas sugerem
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MULHER
PROJETO DE LEI PODERÁ TORNAR CRIME ASSÉDIO EM TRANSPORTE PÚBLICO O senador Romário reapresentou a PL que criminaliza o abuso em transporte público com pena de três meses a um ano de prisão, mais multa. José Carlos fonte: mdemulher.abril.com.br em 30/10/2015
O
s debates sobre direitos das mulheres ganharam força na última semana com as manifestações contra a PL 5069/2013 proposta por Eduardo Cunha, que criminaliza o aborto até mesmo em casos de estupro, e a campanha #PrimeiroAssédio, em que cerca de 30 mil mulheres contaram suas histórias pessoais de abuso. Os relatos foram comoventes e assustadores: a maioria das mulheres foi assediada com menos de dez anos, muitas por parentes e milhares em ônibus ou metrôs. Por isso, o senador Romário Faria (PSB-RJ) reapresentou ontem o projeto de lei 64/2015, em tramitação no Senado desde março, que torna crime qualquer tipo de assédio em lugares públicos, incluindo a divulgação de fotos e vídeos, com pena de três meses a um ano de prisão, mais multa. E a proposta não é para menos: dados da pesquisa Chega de Fiu Fiu, que mobilizou a campanha, mostram que 85% das mulheres já tiveram o corpo tocado sem permissão em 30
espaços como ônibus e metrôs. E mesmo quando essas mulheres enfrentam o medo de terem seus relatos ridicularizados pelas próprias autoridades e fazem uma denúncia, não há uma lei específica que as proteja e puna os agressores. A PL ainda prevê que os transportes tenham avisos espalhados de que o ato constitui crime e reserve uma área privativa às mulheres. A polêmica O texto da PL não deixa claro como seria a organização dessa área privativa para as mulheres. Será que você não poderia andar de ônibus ao lado de um amigo, irmão ou namorado, por exemplo? A proposta, sem dúvida, encara o agressor como o culpado -- e não a vítima. Amém! -- e isso já é um grande avanço. Mas isso significa que não precisamos ficar atentas a, caso a lei for aprovada, como ela será aplicada. E aí, qual a sua opinião?
GRUPO PROTESTA NA ESTAÇÃO SÉ CONTRA ASSÉDIO NO METRÔ José Carlos Fonte: uol.com.br em 30/07/2015 Vinte pessoas fizeram um protesto dentro da estação Sé do Metrô nesta quarta-feira (2), contra os encoxadores e em defesa de que nenhuma mulher merece ser estuprada. Com faixas que dizem “Eu não mereço ser
encoxada” e “Mulheres, levantem-se contra o machismo”, os integrantes do movimento permaneceram visíveis a quem ingressava na estação. Várias pessoas pararam para olhar o protesto. Junior Lago/UOL
Grupo protesta na estação Sé contra assédio no Metrô
Organizadora do evento, Laryssa Sampaio, que faz parte do movimento Levante Popular da juventude, pegou um microfone e anunciou que nenhuma mulher merece ser estuprada. “Vagão exclusivo não nos representa. Nós queremos medidas do Metrô para prevenir as encoxadas. Ao invés de estar fazendo isso, o metrô está contribuindo para esses atos ao dizer na rádio que metrô é local de paquera. Não é. De burca ou biquíni, não merecemos abusos”, afirmou. A dona de casa Edinéia Cunha Caetano, 51, disse apoiar a causa. “Os homens se aproveitam das mulheres no metrô. Acho um absurdo e não aceito que isso aconteça. Demorou para fazerem protesto contra tudo isso”, disse. Sônia Coelho, 54, faz parte da Marcha Mundial das mulheres. Ela também discursou em defesa das mulheres: “os estupros não acontecem só com mulheres que usam essa ou aquela roupa, independe disso. A culpa não é
das mulheres, é dos homens machistas, agressores e da sociedade, que nos mercantiliza”, afirmou. O ato também contou com homens. O integrante do fora do Eixo Gabriel Ruiz participou do protesto por achar que homens precisam se engajar nessa luta. “Não concordamos com esse tipo de machismo que é praticado não só no metrô mas no dia a dia das mulheres. Ela é agredida visualmente e verbalmente todos os dias. Essa é uma luta de todo mundo”, disse. Segundo Ruiz, a pouca quantidade de manifestantes é proposital. “Esse é ato mais simbólico do que massivo, que tem a ver com a proposta do levante da juventude”, explicou. O ato conta com caixa de som que tocava um rap composto pelo próprio movimento em defesa das mulheres. 31
TRABALHADORAS DOMÉSTICAS COMEMORAM NOVAS REGRAS DA PROFISSÃO Entenda as mudanças na relação entre patrões e empregados José Carlos fonte:Agência Brasil em 08/05/2015
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ara sindicato, empregado doméstico é discriminado e precisava ter uma lei que garantisse seus direitos
Brasília – O projeto que regulamenta o emprego doméstico, aprovado em 06/05/2015 no Senado, foi avaliado de forma positiva por empregados domésticos e representantes de donas de casa ouvidos pela Agência Brasil. Para eles, a expectativa é que, com a entrada em vigor das novas regras, o grau de formalidade na categoria aumente. Na opinião do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Distrito Federal, Antonio Ferreira de Barros, o empregado é discriminado e precisava ter uma lei que garantisse seus direitos. “Finalmente os nossos governantes olharam com respeito para a categoria de trabalhadores domésticos. Todas as outras categorias tinham esses direitos e com a nova legislação o doméstico vai sair de casa com a cabeça erguida”, disse. A aprovação do texto foi comemorada pela diretora jurídica do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, Geralda Lopes de Oliveira. “As alterações que fizeram o custo diminuir vieram em boa hora para as donas de casa, que estavam com medo de contratar. 32
A melhor coisa foi que, na hora da demissão, em vez de pagar a multa de uma única vez, paga ao longo do tempo, em suaves prestações.” Pela proposta, o empregador passará a ter que recolher 8% para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de uma alíquota mensal de 3,2%, como antecipação da multa dos 40% devida nas demissões sem justa causa. A alíquota de recolhimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do empregador será 8% e mais 0,8% para cobrir seguro por acidente de trabalho aos domésticos. Os empregadores farão o recolhimento, em guia única, de 20% do valor do salário do empregado, em que estarão incluídas as contribuições para o INSS, para o FGTS e para o fundo que arcará com as indenizações. As empregadas domésticas dizem que estava na hora da lei ser aprovada. Ivaneida Ribas conta que ficava triste sem os direitos garantidos. “Não é porque a gente não trabalha em empresa que não pode ter direitos. Somos trabalhadores iguais aos outros, mas sem direito a nada”, afirmou. Para entrar em vigor, a lei precisa ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff.
MULHER É ALVO DE DISCRIMINAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO. AFIRMA DIEESE. Apesar da maior participação da mulher no emprego formal, salários são de 25% a 30% menores e há preconceitos por causa da maternidade. José Carlos fonte:Redação RBA em13/04/2015 São Paulo – Depois de crescer nos últimos anos e de se estabilizar mais recentemente, a participação das mulheres nos postos de trabalho com carteira assinada ainda enfrenta dificuldades, algumas delas oriundas de discriminação. Em comentário à Rádio Brasil Atual, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, afirmou que mesmo com o crescimento do emprego formal as mulheres “têm uma participação relativa menor que a do homem, apesar de serem maioria na sociedade”. “Inserida no mercado de trabalho, a mulher tem salários que chegam a ser de 25% a 30% menores do que o do homem. Há discriminações, como por conta de gravidez, que ela não tem tanta assiduidade, com maior propensão a faltar, ou seja, muito preconceito da sociedade, que não dá à mulher a proteção devida”, afirma Clemente. Segundo o diretor técnico, as mulheres têm prioridade em alguns empregos, porém, são aqueles com piores condições de trabalho, com remunerações baixas e sem carteira assinada. “Elas têm ocupações que são prioritariamente voltadas a elas, como o emprego doméstico, pois 90% das pessoas neste setor são do sexo feminino”. A mesma situação não se repete no Congresso
Nacional, em que menos de 10% das bancadas na Câmara de Deputados são ocupadas por mulheres. Os dados se repetem em grandes cargos de empresas, nos quais as mulheres também são minoria. “A mulher representa mais de 50% da população brasileira, portanto, há uma discriminação que não é explícita, na qual as transformações que precisamos realizar devem colocar a participação da mulher em plena igualdade ao homem”, conta Clemente. Eliseu Dias/ AG. PARÁ
Mulheres têm salário 30% menor que o do homem; apenas 10% da bancada da Câmara é composta por elas.
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QUEIJOS E VINHOS PARES PERFEITOS Um
guia para harmonizar um dos mais clássicos encontros na mesa.
Avaliamos
mais de
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tipos de queijos
Ana Cristina anacristina.tc@hotmail.com Fonte: Site Revista Adega 20/05/2011 Um produto com mais de 4 mil anos de história. Extremamente dependente do terroir no qual é produzido. Passa por um processo de fermentação e, posteriormente, de guarda para envelhecimento ou maturação. É o resultado final de um ciclo que se inicia no campo, envolve a seleção rigorosa da matéria-prima, demanda muito acompanhamento, conhecimento e arte, passa pela azienda e culmina na nossa satisfação sensorial. Muitas das regiões produtoras recebem identificação de procedência, como DOC, AOC etc. Existe 34
em diversidade suficiente para que se torne quase impossível provarmos todos, o que é mais motivo de satisfação do que de lamento. Se você pensou no vinho, está enganado, aqui falamos é de queijo. A afinidade entre queijos e vinhos é tanta que não podemos estranhar estarem sempre juntos e, se não são produtos irmãos, podemos, no mínimo, dizer que são primos. E, como todo relacionamento em família, requer carinho e atenção. O queijo, de maneira bastante genérica, resulta da ação de bactérias lácteas sobre o leite, transformando a lactose em ácido láctico. Adiciona-se o coalho para que a proteína e a gordura do leite se liguem e se separem do soro. A coalhada, posteriormente, é
apartada do soro, moldada e passa por um processo de maturação. Evidentemente, cada queijo possui algumas especificidades no processo produtivo, com a descrição anterior servindo apenas como uma referência. TERROIR DO QUEIJO A matéria-prima do queijo é o leite, que pode vir de vacas, ovelhas e cabras, mas também de búfalas, antílopes, bisontes, camelas etc. A maioria pertencente à família dos bovídeos. Assim como o vinho, o produto final é muito dependente do terroir no qual é produzido. O relevo é o primeiro dos fatores. Enquanto regiões mais montanhosas facilitam a criação de cabras, vales e planícies são mais favoráveis às vacas e
ovelhas. A pastagem dos animais é resultado do solo e do clima da região e serão integrantes do sabor final do leite, que poderá ser impregnado com sabores herbáceos e minerais. Finalmente, o microclima da queijaria propicia o desenvolvimento de diferentes tipos de bolores e bactérias que ajudarão a composição do caráter final do produto Enquanto o queijeiro tem papel fundamental na decisão do queijo a ser produzido, conduzindo o processo desde a seleção, refinamento (eventualmente pasteurização) do leite até a escolha da cultura de bactérias lácticas e do coalho, da forma de moldagem e salgadura, o affineur assume a maturação do queijo.
Tipos de queijos A extraordinária diversidade de queijos abre possibilidade para harmonizações diversas. Mas por onde começar? Agrupar alguns queijos por afinidade é um bom primeiro passo. Para isso, tomamos emprestado o sistema de identificação adotado por Juliet Harbutt, organizadora de "O Livro do Queijo" (Editora Globo, 2010). O livro é uma referência indispensável para os apreciadores do tema e serviu de fonte inesgotável de consulta.
São identificados sete tipos de queijo: fresco, fresco curado, branco mole, semimole, duro, azul e temperado. A partir das breves descrições a seguir será muito mais fácil para o leitor enquadrar os queijos de sua preferência em uma dessas categorias e, em função disso, buscar o vinho que melhor se adapte às características do queijo e, claro, ao seu gosto pessoal. Os queijos frescos possuem
alto teor de umidade, usualmente são bastante suaves e acidulados, por vezes até cítricos. O frescor e suavidade dos queijos desse grupo permitem a percepção das nuances e sutilezas do leite, o que em queijos mais fortes e envelhecidos é sobrepujado por sabores secundários. Nesse grupo estão, por exemplo, a mozarela de búfala, a ricota, o mascarpone e o feta. Os queijos frescos curados não são tão usuais no Brasil. Geralmente possuem uma casca fina e enrugada composta por bolores. Os queijos produzidos com
leite de cabra são mais firmes e desenvolvem bolores de sabor mais marcante. Podem ser recobertos com ervas, temperos ou cinzas. Os exemplares mais famosos vêm do vale do Loire, como o Valençay e o Clochette. Os queijos brancos moles, apesar da origem europeia, já se incorporaram aos nossos hábitos. Ninguém mais estranha um Brie ou um Camembert, seja como aperitivo, em uma
tábua de degustação ou na composição de um prato. O interior do queijo é cremoso e contido por uma fina camada de bolor branca e aveludada. Os sabores invariavelmente remetem aos cogumelos. Os queijos semimoles englobam maior diversidade entre seus componentes. Todos têm as cascas lavadas com salmoura para evitar o desenvolvimento de bolores. A variação ocorre em função da quantidade de vezes que a casca é lavada. Aqueles que recebem pouca salmoura acabam desenvolvendo uma casca seca e permitem uma maturação mais lenta. Já os que recebem maior volume de salmoura desenvolvem uma casca mole e pegajosa e, usualmente, são mais cremosos. Entre os mais destacados nessa categoria estão o Edam, o Asiago e o Taleggio. Os queijos duros são facilmente reconhecíveis e fazem parte do nosso diaa-dia desde as primeiras macarronadas com queijo ralado. As cascas podem tanto ser lustrosas quanto ásperas em função do tratamento dado durante o processo de prensagem. Com a maturação, os queijos adquirem sabores mais marcantes e complexos. A textura é geralmente granulada e pode dar uma sensação crocante como de pequenos cristais (especialmente os de longa maturação). Os queijos azuis assustam muita gente. O impacto
visual do bolor é suficiente para espantar os menos aventurosos. Mas quando se supera esse primeiro impacto, a satisfação é garantida. Possuem como traço comum um sabor discretamente metálico e picante (sem ser, de fato, apimentado). A textura é geralmente úmida, para favorecer o desenvolvimento do bolor. O teor de sal é usualmente superior ao dos demais queijos. Desenvolve sabores herbáceos e de caramelo. Os maiores representantes desse grupo são o Roquefort, o Gorgonzola e o Stilton. Os queijos temperados se apresentam em diversas formas, que variam desde os defumados até aqueles que incorporam especiarias como ervas, nozes, cravo, frutas secas etc. Ainda é uma categoria pouco usual para o nosso consumidor, não havendo representantes mais destacados. Nunca é demais lembrarmos
Guia
geral
de
harmonização
que cada queijo, assim como cada vinho, possui características particulares que podem variar não apenas dentro dos grupos, mas mesmo entre dois queijos do mesmo tipo de produtores diferentes. Além disso, as preferências pessoais devem ser sempre segui
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das. Portanto, como toda sugestão de harmonização, o melhor caminho é recorrer aos testes empíricos e não adotar as recomendações dogmaticamente. Como guia, podemos sugerir que os queijos frescos e os frescos curados sejam harmonizados com vinhos brancos leves, frutados e refrescantes, com acidez elevada (para equilibrar com a acidez dos queijos), como os Sauvignon Blanc, Albariño e Muscadet ou espumantes. Os brancos moles também são acompanhamento perfeito para os espumantes, sobretudo Champagne, seja pelo equilíbrio na acidez, seja pelo enfrentamento do sal moderado do queijo pela efervescência do vinho, mas aceitam parcerias vencedoras com Riesling e Gewürztraminer. A remissão a cogumelos, usual nos queijos desse grupo, abre espaço para os Pinot Noir frutados e com taninos macios. Um traço marcante dos queijos semimoles é uma doçura discreta, o que cria o pano de fundo perfeito para os brancos aromáticos, principalmente os Gewürztraminer e os Riesling, mas também Vermentino, Arneis, Grüner Veltliner e mesmo Torrontés. Entre os tintos, os leves e frutados como Pinot Noir, Beaujolais, Barbera e Dolcetto são opção para quem não abre mão de algum tanino. Os queijos duros têm sabores 36
mais fortes e complexos e, agora sim, os tintos encorpados entram em cena. Nesses queijos, a acidez é atenuada pelo tempo, o que evita a disputa com os taninos dos tintos. Assim como presença do sal não é suficiente para o conflito. É preciso corpo para enfrentar a riqueza dos queijos duros. As opções se iniciam com os clássicos italianos, Chianti, Brunello, Barolo e Barbaresco e seguem
pela França com os vinhos do Rhône e de Bordeaux. Entre os queijos duros mais tradicionais estão o Parmigiano Reggiano, o Grana Padano, o Pecorino e o Cheddar maturado. O sal dos queijos azuis se aproxima do limite para os vinhos tintos. Alguns dos tintos encorpados citados no grupo anterior, sobretudo os Barolos e Barbarescos, podem enfrentar os queijos azuis, mas, certamente,
não produzirão a mesma satisfação que os vinhos doces. O contraste do salgado com o doce, mais o traço de caramelo dos queijos, resulta em harmonizações clássicas. As particularidades de cada queijo azul conduzem a uma linha sutilmente diferente entre os doces. Assim, o Stilton é imbatível com um Porto Vintage, o Roquefort com um Sauternes e o gorgonzola com um Porto Tawny.
perfeitamente equilibrada com o álcool e o corpo. No nariz, o destaque são as stone fruits, como pêssego e nectarina.
Selecionamos 20 queijos que podem ser encontrados nos grandes centros e com perfil mais adequado para um evento de “Queijos & Vinhos”. Entre os 20 tipos, apenas o Pecorino e o Roquefort são produzidos com leite de ovelha. Os demais são feitos com leite de vaca. Os selecionados foram: Queijos Branco Moles: Brie (França) e Camembert (França) Queijos Semimoles: Asiago (Itália), Appenzeller (Suíça), Edam (Holanda), Gouda (Holanda), Masdam (Holanda) e Munster (França) Queijos Duros: Emmenthal (Suíça), Gruyère (França), Prima Donna (Holanda), Grana Padano (Itália), Parmigiano Reggiano (Itália), Pecorino (Itália) e Aged Cheddar (Inglaterra) Queijos Azuis: Bleu d’Auvergne (França), Gorgonzola (Itália),
Roquefort (França) e Stilton (Inglaterra) Queijos Temperados: Tilsit com sementes de cominho (Alemanha)
Os Vinhos Colocamos à prova as recomendações clássicas utilizando seis vinhos que, pela diversidade de características, abrangem boa parte do espectro de harmonizações possíveis com queijos. Champagne Pol Roger Brut Reserve - Não se pode esperar menos do que perfeição de um produtor de Champagne como Pol Roger. Exemplar muito acima da média para um non vintage. Encorpado e com acidez marcada. Destaque para cogumelos e nozes no nariz. Com final amanteigado, quase cremoso. Selbach-Oster Riesling Zeltinger Sonnenuhr Kabinett Trocken 2007 - atende com sobras a expectativa de acidez,
Domaine Pierre Labet Beaune Clos du Dessus des Marconnets 2006 - cerejas e framboesas dão um toque quase doce. Taninos, álcool e acidez perfeitamente equilibrados, o que torna cada um deles discreto e facilita gostar desse vinho. Oreno 2006 Tenuta Sette Ponti - um monstro de frutas negras. Taninos extremamente macios dão estrutura e equilíbrio a este maravilhoso super toscano. O final dura eternamente. Burmester 10 Years Old Porto Tawny - frutas secas, sobretudo figos, tâmaras e passas, e caramelo tostado. O volume de açúcar não é excessivo, e os 20% de álcool passam quase despercebidos. Vinho versátil, abre e fecha refeições, não se intimida com pratos ricos com foie gras, amêndoas ou nozes e, além dos queijos azuis, cai muito bem com sobremesas de chocolate amargo.
e o Gewürztraminer se deram muito bem com os semimoles, assim como o Pinot Noir. O Oreno obteve as melhores respostas dos queijos duros, enquanto o Porto Tawny se deu bem com os quatro azuis. Mas houve algumas surpresas positivas: o Pol Roger foi maravilhoso com o Appenzeller, destacando a leve doçura do queijo, enquanto aquele sabor característico das leveduras do vinho trazia à tona os toques de nozes. Entre o Pol Roger e o Cheddar, a ponte se deu através da acidez residual do queijo e das mesmas nozes. O Cheddar surpreendeu, também, com o Pinot Noir. O sabor intenso do queijo não sobrepujou o vinho, pelo contrário, conteve-se e criou na boca um palco perfeito para o vinho. Finalmente, o Porto agradou com praticamente todos os queijos. Equilibrou-se com a doçura dos semimoles, fez liga por contraste com o sal dos duros e arrebentou com os azuis.
A prova final A maioria das expectativas se confirmou. O Champagne foi perfeito com os queijos brancos moles. O Riesling 37
Cerveja artesanal na favela Bar especializado em cerveja faz o maior sucesso em favela do Rio de Janeiro. Dono faz questão de ir em todas as mesas para explicar sobre cerveja e apresentar ingredientes, como o lúpulo e cevada.
Foto: Daniel Marenco
Lana de Souza lana.souza01@gmail.com Fonte: Site G1 - 23/10/2015 Marcelo perdeu as contas de quantas vezes foi chamado de louco quando decidiu abrir um bistrô de cervejas no Complexo do Alemão. Era 2012 e o conjunto de favelas do Rio de Janeiro dava os primeiros passos numa pacificação que até hoje é complicada. Não é que o negócio deu certo? Três anos depois, ele passou de 40 para 300 rótulos à venda, criou sua própria marca e, o mais interessante, mudou a cultura local. Hoje, 80% dos clientes são moradores da comunidade que aprenderam a conhecer e apreciar cerveja. Até dar certo, porém, parecia mesmo uma loucura. Marcelo Ramos, 41 anos, ouviu repetidamente as mesmas perguntas antes de abrir as portas: O que é um bistrô? Cerveja não é tudo igual? Você acha mesmo que isso vai dar certo aqui? Ele encarou as dúvidas e lançou o Bistrô Estação R&R dentro da Nova Brasília, uma das favelas do complexo. Quer dizer, nem inauguração teve. Uma mulher o viu arrumando o local - que até então era uma garagem da família
para guardar entulhos – e pediu uma cerveja. Foi a cliente número um. Somada à pacificação que já atraia o interesse estrangeiro, o turista brasileiro engrossava as filas no Alemão atrás do sucesso da novela Salve Jorge, da Globo. Sem falar uma palavra em inglês, atendia os gringos na base da mímica e com o sorriso no rosto que é sua marca registrada: Weiss? Pilsen? Ale? “Eu queria aproveitar a onda de Copa e Olimpíada. Foi um risco enorme. Mas pensei: se ninguém comprar minhas cervejas, eu mesmo bebo”, brinca Marcelo, que sempre teve o apoio da esposa, Gabriela Romualdo. No começo, os moradores torceram o nariz. Acharam que o lugar era “metido” demais pra eles, afinal lá você encontra rótulos que vão de R$
“Se ninguém comprar as cervejas, eu mesmo bebo”
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10 a R$ 250. A casa, de fato, derruba os estereótipos de um bar de favela. Decoração caprichada, iluminação bacana, pratos bonitos e música ao vivo com clássicos da MPB. Você jura que está em qualquer bairro nobre do Brasil. Aos poucos os clientes locais foram chegando. E Marcelo passava de mesa em mesa explicando sobre cerveja, levando ingredientes, como lúpulo e cevada.
De técnico à especialista em cerveja Marcelo entrou no mundo da cerveja há oito anos. Começou a provar uma e outra quando fazia atendimentos como técnico de telefonia em bares. Um dia levou a mulher numa casa especializada e lá resolveu que queria mergulhar no assunto. “Quando decidi abrir o bistrô, comecei a fazer cursos de sommelier, entrar em grupos cervejeiros, ler tudo. Sou um curioso”. Foi embalado pela curiosidade que criou sua marca de cerveja, que leva o nome Complexo do Alemão, uma Lager Premium. “Queria uma cerveja em que o sabor não fosse impactante demais para o pessoal da comunidade. E conseguimos”. Com a empresa crescendo, Marcelo inaugurou uma filial recentemente no Carioca Shopping. Quer levar o nome do Complexo do Alemão para outros lugares, mas jamais vai sair da favela, afinal agora a favela também sabe apreciar cerveja.
Vamos às Dicas Dica nº1: Nunca vá direto no Sashimi!
Comece devagar, o único ingrediente do Sashimi é o peixe cru. Se você nunca comeu, não vai inventar de enfiá-lo na boca logo de cara. Existem outros pratos mais “tranquilos” para você habituar seu paladar.
O Kani é um produto processado de peixe, bem suave, aromatizado com carne de caranguejo. Os empanados são os Hot Rolls,
Dica nº5: Vá de Futomakis, os Sushis Grandões com peixe
Dica nº2: Capriche no shoyu!
Ele é o tempero do negócio, como você não está habituado com o sabor do peixe, com um pouco mais, o Shoyu vai se sobressair e você vai sentir menos o gosto do peixe. Quando seu paladar estiver acostumado reduza aos poucos. Não se esqueça de colocar a Raiz Forte, ela dá um gostinho no molho, mas não exagere… ela é ardida por isso coloque apenas a pontinha do hashi. Quando você mergulhar os Sushis no Shoyu eles podem desmanchar, no começo opte pelos que vem enroladinhos naquela fitinha preta (que por acaso é alga, e quase não tem gosto). E se você tiver dificuldade com o hashi peça auxílio ao garçom, ele vai ou fornecer uma peça que encaixa no hashi ou vai enrolar um elástico na ponta. Dica nº3: Comece com os Sushis sem Peixe e Sushis Empanados
Experimente o Hossomaki (que é um sushi pequenininho) de Pepino (arroz c/ pepino) e os diversos Califórnia (são doces com salgado, pode ir manga, morango, cream cheese e kani).
à boca (NÃO corte ou morda), sinta o gosto, mastigue um pouco e engula. Não fique mastigando eternamente o negócio. Se deu tudo certo até aqui você pode experimentar mais um pouco. Ou se preferir já pode correr para os pratos quentes! Por serem maiores, eles possuem
que são os mesmos rolinhos só que empanados e fritos. Existem também os Futomakis que são os Shushis Grandões. Tem o Nashi com legumes e omelete e kani e o vegetariano, com rúcula, tomate seco e cream cheese que são ótimos. Dica nº4: Experimente os Sushis Pequenininhos (Hossomakis) com peixe
O Salmão tem um sabor mais suave e o quadradinho de peixe no Hossomaki deve ter só 1 cm. Dê uma boa mergulhada no Shoyo leve inteiro
mais ingredientes com várias combinações. São bastante apreciados o de Salmão com Cream Cheese e o de Pepino Picadinho coberto com Salmão e Cream Cheese… uma delícia! Pronto! Você já pode dizer para todo mundo que comeu em um restaurante japonês e ADOROU!
Dica bônus Experimente o Niguiri de Salmão. São aqueles sushis prensadinhos de arroz com um pedaço maior de peixe. A dica do Shoyu vale ainda mais, só que o Niguiri desmancha com facilidade e para comê-lo você precisa de rapidez e habilidade com o hashi (os palitinhos que você usa como talher), por isso não vá encarar essa na frente do seu chefe ou da futura namorada hein!
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Vai um japa aí? Lana de Souza lana.souza01@gmail.com Fonte: Blog Gis Creatio - 26/05/2012 Site Restaurante Nashi - 11/07/2015
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ouco mais de 100 anos se passaram desde que os primeiros imigrantes japoneses desembarcaram no Brasil. Tempo suficiente para que boa parte das culturas entre os dois países se misturassem, adaptando-se e até criando novos conceitos culturais. Hoje o Brasil é o país com a maior quantidade de japoneses fora do Japão, mas pode-se perceber que não é disso que trata essa matéria. A gastronomia japonesa, considerada muito bonita e saudável é, sem sombra de dúvidas, o principal aspecto dessa relação nipo-brasileira. Os famosos restaurantes “japas” fazem muito sucesso hoje em dia. Devido a grande diferença entre os alimentos encontrados no Brasil e no Japão, os pratos preparados aqui passaram por diferentes adaptações, algumas devido a necessidade, outras por curiosidade de combinações. Algum tempo depois essa mistura ganharia o nome de “fusion”, ou simplesmente fusão.
Essa paixão pela culinária japonesa começou a ganhar força por volta dos anos 80, quando a ideia de comer peixe cru passou a não ser vista como algo tão estranho como inicialmente parecia. A curiosidade pela delicadeza dos sabores, ou mesmo a busca por uma alimentação mais saudável eram, e ainda são, os principais motivos que levam uma pessoa a vivenciar tal experiência gastronômica. Cercado de mar e cortado por rios, o Japão tem em seus pratos a forte presença dos pescados. O peixe cru é raro na mesa cotidiana, mas usam-se muito os peixes secos, principalmente nos temperos e caldos. Os legumes são talhados em pequenos formatos e preparados em cozidos ou conservas. O elemento básico da alimentação é o arroz, tão importante que, na Idade Média, era utilizado como moeda de pagamento de impostos. O molho shoyu e a pasta de soja, missô, dão um sabor característico à cozinha de todo país. Mas não se assuste! Se você é aquela pessoa que já teve vontade de experimentar, mas não sabe por onde começar, a seguir iremos te ajudar com algumas dicas básicas para que a sua primeira vez seja inesquecível. 41
CULTURA
ENTREVISTA Thiago Lara
Fotógrafo do terror Dayanne Roberta d.roberta@hotmail.com
O
repórter fotográfico Thiago Lara, trabalhou durante três anos no jornal O Povo do Rio. Aos 24 anos o fotógrafo é professor de fotografia, atua como freelancer e elaborador de pautas para o jornal O Dia. Lara em um encontro descontraído, que aconteceu CCBB do Rio de Janeiro, conta como surgiu seu amor pela fotografia, como é trabalhar fotografando conflitos urbanos na cidade do Rio de Janeiro em que tem algo acontecendo a todo momento, fala sobre os riscos, as dificuldades, sua experiência e sua paixão pela profissão de fotojornalista na seguinte entrevista: Como é ser fotojornalista na cidade do Rio de Janeiro? O rio é uma área de conflito constante, de 2009 para 2015, houve uma diminuição, mas parece que o campo minado esta voltando. O Rio é uma cidade que está em movimento, é um privilégio fotografar aqui, você nunca fica sem assunto. 42
Existe um olhar padronizado para fotografar a violência? Pelo contrário, quanto mais singular for seu olhar melhor. O jornal não contrata apenas a pessoa para fotografar, contrata o seu olhar, então o único é melhor. O que existe é uma linguagem do veículo para quem você está trabalhando, isso sim pode de forma padronizar a maneira de como você fotografa , seu trabalho deve ser de acordo com o público para quem você fotografa, não é só seu olhar, é seu olhar e a cultura de quem vai observar sua foto depois. Se você pegar um jornal de classe C como “O Povo” e “Meia Hora” e outros como o “O Globo” você vai vê que a linguagem fotográfica é diferente, não só o texto é diferenciado. O que passa na sua cabeça no momento do click da fotografia? A fotografia geralmente é feita antes. Existe esse conceito de que você vai ao local e faz a fotografia na hora, mas na verdade quando se sai para uma matéria factual você já tem algumas informações e sai da redação
pensando sobre como irá fazer as fotos. Na hora do click a minha única preocupação é executar as fotos que estão na minha cabeça da melhor forma possível e conseguir transmitir a emoção daquele momento para quem não vai vivenciar aquilo porém vai ver aquela foto estampada nos jornais no dia posterior. Existe algum momento de fato para abaixar a câmera? Nem tudo é registrado, nem tudo precisa ser mostrado, sempre existe um lado que você precisa mostrar que é importantes, mas também tem pessoas, momentos e assuntos que não precisam ser expostos. Existe sim a hora de abaixar a câmera, de respeitar, de fazer de longe, de ficar no seu canto, tudo isso precisa ser sentido. É preciso saber a hora de fazer e não fazer. Um velório é um exemplo, as vezes a família está sentindo a e dor e alguns profissionais estão fotografando, querendo entrevistar os parentes. Seu direito acaba quando começa o do outro, não penso em fazer a melhor foto no momento de sofrimento de outra pessoa, é necessário respeito.
Thiago Lara
Troca de comando na Vila Cruzeiro. Sai Força Nacional e entra o BOPE. Thiago Lara
O emocional alguma vez já impossibilitou você de fazer alguma fotografia ? O lado emocional conta muito. Você precisa sentir o que está acontecendo, não dá pra ser completamente alheio a realidade. Tem que ter na cabeça que aquilo é seu objetivo, que você está ali para trabalhar e fotografar mas não deve se envolver emocionalmente naquele momento. O que passou está na minha cabeça constantemente, sempre reflito e tenho momentos que preciso parar e relaxar um pouco. Estar em uma área de conflito é estressante, não fotografamos apenas a operação e a morte, mas também o velório no outro dia, isso mexe com o emocional de qualquer pessoa. Ao contrario de quem quer fugir dos conflitos e riscos sociais,você escolheu exatamente estar onde isto acontece, por quê?
Após tiroteio e morte de um jovem. Moradores da Vila Kennedy fazem protesto na avenida Brasil. Thiago Lara
A vida não é esse teu Toddynho não, Playboy!
É algo sem explicação lógica, é uma paixão. Eu me sinto muito bem trabalhando nessa área. Costumo brincar com meus alunos que se eu estiver fotografando um casamento vou estar com muita raiva por está ali, a não ser que explodir alguma coisa (risos) so assim serão as melhores fotografias de casamento que qualquer outra pessoa já fez. Fazer a cobertura factual, estar nos momentos históricos e algo que me fascina. Quando começaram os protestos no Rio de Janeiro em 2013, tenho uma cena que não sai da minha cabeça, no primeiro dia em que tomaram a ALERJ, eu estava na escadaria e começaram a cantar o hino nacional, eu comecei a rever momentos que eu havia estudado na escola e pensei “cara eu estou aqui, eu to vivendo momentos que eu vi em livros e história”. 43
Thiago Lara
Thiago Lara
Rio de janeiro/Vila Cruzeiro - Ex casa do traficante Mica.
Você tem vontade de fazer um trabalho documental? Fazer um documental é interessante, mostrar a realidade é interessante, querendo ou não quando a polícia entra na comunidade atrapalha a realidade. Já me perguntaram “vocês fazem o lado da policia, por que não fazem o lado dos traficantes?”. Eu adoraria fazer o lado do traficante, poder ficar cinco meses fotografando o tráfico, mostrar para a sociedade como é viver convivendo com traficantes, armas 24 horas. Infelizmente não é algo tão acessível. 44
Menor é apreendido com porte de drogas.
Existe uma manipulação da imagem pela mídia ? Apesar de a fotografia ser o registro da realidade ela não e um registro fiel. A sua impressão está na maneira que você fotografa. Tudo depende da linguagem do jornal e do fotógrafo. Não e que se altera o que está acontecendo, mas pela fotografia o momento pode ser contado da maneira dela, a imparcialidade não existe. Como é a relação dos fotógrafos com as autoridades?
É um trabalho que um depende do outro. Estamos pisando em ovos o tempo todo. Uma hora a população esta do seu lado, muda alguma coisa e não querem mais você ali, outra vez a polícia está te apoiando, algo muda e ficam contra você. É impressionante, tem que saber lidar porque é complicado. A vontade de transmitir minhas emoções para as pessoas acabou se tornando minha profissão, quando conheci o fotojornalismo. Apaixonado por conflitos urbanos tento passar o máximo de sentimentos em cada momento que eternizo com a ajuda da câmera fotográfica.
‘Castelo Rá-Tim-Bum’ recebe 10 mil visitantes/dia no CCBB do Rio Exposição teve 12.989 visitantes na maior estreia da história do espaço. wordpress
Elisa de Souza - G1 Dayanne Roberta 23/10/15 Nem Picasso, nem Kandinsky. A exposição sobre o Castelo Rá-TimBum, extinto programa da TV Cultura, bateu o recorde de visitações em estreias nos 26 anos do Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Foram 12.989 visitantes só na abertura, em 12 de outubro. Desde então, cerca de 10 mil pessoas por dia vêm marcando presença na mostra, que convida o público a uma viagem ao famoso castelo, com cômodos e cenários reproduzidos exatamente
como aqueles do programa que era considerado um ícone da televisão brasileira. O perfil dos visitantes é variado. Adultos que cresceram vendo o programa dividem o espaço com crianças que descobrem, agora, o Castelo RáTim-bum. “Ao longo dos dias, recebemos um público diversificado, incluindo os jovens, estudantes, adultos e idosos. A diferença mais notável entre essa e as outras exposições, até agora, tem sido no úmero maior de crianças”, conta Marcelo Mendonça, diretor do CCBB O sucesso da exposição vem sendo acompanhado de um problema re-
corrente todas as longas filas. A rua lateral do CCBB normalmente ficam cheias de gente que esperam para ver de perto os cenários de Nino, Celeste, Biba, Dr. Victor e Dona Morgana, Penélope, Mau e Ratinho. Para amenizar o problema, agora será possível agendar as visitas. “Somos o primeiro museu do Rio de Janeiro a oferecer este recurso. Os visitantes poderão contemplar as grandes mostras com horário agendado e de forma gratuita, reduzindo a permanência em filas”, conta Marcelo. A exposição irá até o dia 11 de janeiro de 2016 no CCBB Rio de Janeiro com entrada gratuita. 45
Rodrigo Burgos Fonte: Suellen R. R., Obvious, 06/11/2015
David Bowie Facebook’s official page
O cinema nos versos de David Bowie Falar em David Bowie (talvez) dispense alguns comentários, mas prefiro destacar o trivial epíteto “camaleão do rock”. Bowie é um dos artistas mais versáteis do mundo musical. Em 2013, lançou o muito bem elaborado The next day. Nessa matéria, um pouco sobre letras de música do Bowie que fazem link com o cinema, fazendo dele um “cameleão da arte.”
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avid Robert Jones, vulgo Bowie é um dos artistas mais bem sucedidos no meio musical. Sua carreira inicia com o álbum David Bowie (1967), mas foi com o magnífico Space Oditty, de 1969, que nosso herói ganha a atenção do público com a música que nomeia o disco, ficando em quinto lugar na UK Singles Chart, a parada de singles britânica. Mas não é disso que essa matéria quer tratar. Uma das coisas mais instigantes das músicas do Bowie, a meu ver, é a densidade de suas letras. Bowie transita nos mais diferentes universos: tem música para Bob Dylan (Song for Bob Dylan), outra chamada Andy Warhol, em homenagem ao grande ícone do pop art, bem como a famosa Heroes, versando sobre um mundo habitado por kings and queens, e no final, podemos ser heroes, parece até um filme. Em 2013, uma lista dos 100 melhores livros escolhidos por Bowie foi larga46
mente divulgada. O mais impressionante de se observar foi a variedade dos assuntos lidos pelo músico. Dentre vários títulos lado-b, podemos encontrar alguns clássicos confirmados, a exemplo de A clockwork orange, de Anthony Burgess (Laranja mecânica, em português), 1984, de George Orwell e Lolita, de Vladimir Nabokov. Assim, creio que a facilidade de David Bowie em nos contar histórias em suas músicas tem sua origem na riqueza de seu contato com a arte. Ligando cinema à música, uma das canções mais belas de David Bowie em minha opinião, Life on mars, é um mar de expressividade. Os adoradores de ficção científica poderão associar a canção ao livro As crônicas marcianas, de Ray Bradbury (pelo menos, sempre me bate a melancolia do livro ao ouvir a melancolia da música...) “But her friend is nowhere to be seen Now she walks through her sunken dream To the seat with the clearest
view And she’s hooked to the silver screen But the film is a saddening bore For she’s lived it ten times or more She could spit in the eyes of fools As they ask her to focus on” A personagem da música compenetrada na tela, vivendo aquela história “pela décima vez ou mais” expressa a interação com a arte, nesse caso, a tela. Assim como mergulhamos em filmes, também ficamos imersos na música, que faz sentir essa sensação duas vezes: a de se apaixonar por um filme e por uma canção. A “girl with the mousy hair” de Life on mars não está gostando do que vê nas telas, porque o filme é de um tédio completo. Mas isso não impede a afetação que o filme causa na personagem.
David Bowie Facebook’s official page
Outra menção ao cinema, ocorre em Andy Warhol, colocando em evidência o próprio Andy e sua pop art. Like to take a cement fix Be a standing cinema Dress my friends up just for show See them as they really are Put a peephole in my brain Two New Pence to have a go I’d like to be a gallery Put you all inside my show. Aqui, Bowie quer ser o veículo da
arte: a standing cinema, a gallery. Colocando todos em seu show, denota a vontade de assimilar todas as identidades. Bowie multiplica-se pela a vontade de se transformar em um ser completo – complexo. Por último, quero falar da narrativa Heroes. Conto de fadas ou filme de Walt Disney? Se adapta para qualquer uma das situações. Não temos prin-
cesas, mas Bowie segura as pontas com kings e queens e afirma: “we can be heroes, but just for one day.” Um dia apenas para sermos heróis, quem nunca sonhou com super poderes capazes de sanar nossas insatisfações? Encerro esse texto apenas esclarecendo sua função de trazer à tona alguns pontos interessantes das suas canções. 47
Rodrigo Burgos Silvio Essinger, O Globo, 04/11/2015.
Reprodução / Reprodução
Biografia de
Geraldo Vandré desfaz mito do artista torturado
Livro conta saga do recluso cantor e compositor e mostra um poeta lúcido até hoje
N
a música brasileira, os destinos às vezes se cruzam das formas mais impressionantes. Um exemplo: no ano de 2000, no hospital, uma das últimas visitas que Wilson Simonal recebeu pouco antes de morrer foi do seu oposto ideológico: Geraldo Vandré. Em comum, estava o fato de que, naquela época, tanto o cantor “alienado”, que lutava para se livrar da acusação de ser dedo-duro a serviço dos militares, quanto o artista que foi perseguido pela ditadura por causa da canção “Pra não dizer que não falei das flores” (também conhecida como “Caminhando”), eram cartas fora do baralho, figuras fantasmagóricas da MPB, apesar de enorme popularidade que tiveram até o começo dos anos 1970. Surgido para o grande público em 1966, quando sua “Disparada”, interpretada por Jair Rodrigues, empatou em primeiro lugar com “A banda”, de Chico Buarque, no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, o paraibano Geraldo Vandré 48
voltaria à carga dois anos depois com “Caminhando”, canção abraçada pela juventude universitária de esquerda, que, indignada com o segundo lugar obtido no II FIC, vaiou a canção vencedora daquele edição, “Sabiá”, de Chico e Tom Jobim. Censurada a sua música pelo governo militar (que se encaminhava para endurecimento do AI-5), Vandré fugiu do país e só voltou em 1973, mudado. E aos poucos foi se retirando da vida pública. Praticamente parou de compor música popular (veio com o poema “Fabiana”, em homenagem à Aeronáutica, de que se aproximou ao longo dos anos),
negou entrevistas (até mesmo para biógrafos) e, nas poucas vezes em que falou à mídia, disse que sua história “é secundária”. Sua última aparição pública foi no ano passado, quando subiu ao palco da cantora americana Joan Baez, que interpretava sua “Caminhando”. — Não se tem o direito de negar a história de Geraldo Vandré — defende Jorge Fernando, que em 1979, ganhou um concurso de textos sobre Vandré promovido por um jornal e que acabou, aí, se decidindo a ingressar no jornalismo.
Arquivo / O Globo
Geraldo Vandré, em 1968, no Festival Internacional da Canção.
“Vandré: o homem que disse não”
BIOGRAFADO NÃO DEU ENTREVISTA Autor de livros diversos, ele sempre pensou em escrever uma biografia, mas faltava o personagem. Até que em 2013, depois de ir a Foz do Iguaçu (onde Vandré morou), teve o clique e começou as pesquisas. Fez algumas entrevistas com pessoas próximas, vasculhou dados e esbarrou na recusa do artista a ser entrevistado. Ele diz que outros trabalhos biográficos (como o livro “Geraldo Vandré — Uma canção interrompida”, que o escritor Vitor Nuzzi lançou de forma independente e com tiragem limitada a 100 exemplares), “adiantaram bem o trabalho”, bem como teses de mestrado. — Paralelamente à história do Vandré, reconstituí a saga política do Brasil desde os anos 1930 — conta Jorge Fernando, para quem “Caminhando” “é a crônica de uma época”. — Vandré dizia: ‘Fiz uma canção com dois acordes para ganhar o festival’. A música acabou se transformando num hino, e não era um hino. Das páginas de “O homem que disse não” sai o compositor de uma obra intensa, poética, mas com pouco recurso a metáforas. Um músico com grande influência da cultura nordestina, que leva a viola para o festival. E que atinge o ápice de sua obra com “Disparada”, composição regravada por artistas que vão da dupla caipira Tonico e Tinoco à cantora e atriz italiana Ornella Vanoni. — Vandré estava muito à frente daquele povo da música popular no momento dos festivais — avalia o autor. — As pessoas acham que a música dele é muito simples. Na verdade, as melodias são, mas as harmonias e os ritmos são rebuscados. O Vandré é um
esteta, muito poético e direto, como é a boa música do Nordeste. Ele é um compositor que viveu a transição do bolero para a bossa nova e depois se voltou para as raízes dos cantadores, da música caipira, ao fazer a trilha para o filme “A hora e vez de Augusto Matraga” (1965, de Roberto Santos). Desvelando os problemas psicológicos que Vandré sofreu no exílio, Jorge busca no livro desfazer “o mito de um Vandré torturado, martirizado, que sofreu lavagem cerebral”. E garante: — Atrás da aparente loucura existe um homem extremamente lúcido que acompanha tudo. Inteligente, egocêntrico, que não se submete. O escritor chegou a mandar um exemplar do livro, com dedicatória, para que a irmã do artista a entregasse a ele. Mas não tem certeza de que o recluso personagem o leu. — Segundo amigos e parceiros, ele continua escrevendo poemas que não mostra para ninguém. Tudo o que sei é que o Brasil precisa descobrir a obra de Geraldo Vandré — diz.
Autor: Jorge Fernando dos Santos. Editora: Geração Editorial. Páginas: 280. Preço: R$ 39,90. Lançamento: Quinta-feira, às 19h, na Bossa Nova & Cia. — Rua Duvivier 37, Copacabana (2295-8096). Trecho de “Vandré: o homem que disse não” “Em 4 de outubro, ao ouvir boatos sobre a proibição de ‘Caminhando’, Vandré declara: ‘Minha canção diz tudo o que penso e por isto me responsabilizo por ela. Cantarei em qualquer lugar onde haja um violão, pois minha função é cantar. ‘Caminhando’ não é uma canção de guerra e os versos ‘nos quartéis se aprende a morrer pela Pátria e viver sem razão’ não se referem somente a militares, mas é um modo de me exprimir para explicar todo tipo de profissão que restringe as pessoas a um certo modo de vida... Aliás, muitos militares concordaram com os meus versos’. Dois dias depois, o ‘Jornal do Brasil’ publica um artigo assinado pelo general alagoano Octavio Costa, com o título ‘As flores de Vandré’. O militar afirma que o 3º FIC havia sido palco de três injustiças: a primeira por parte do júri, por não premiar a melhor letra; a segunda por parte da plateia, “pela cegueira da paixão, renegando dois dos maiores compositores brasileiros e sufocando a suavidade de Cinara e Cibele (sic); a terceira do próprio Vandré, cometida por “soldados armados”. Para ele, apenas a terceira ainda poderia ser reparada. Se para bom entendedor um pingo é letra, fica claro que do ponto de vista do general, o compositor deveria sofrer alguma punição (...) No dia 11, um boletim do SNI avisa ao DOPS de São Paulo que o DOPS carioca havia apreendido 500 discos com a canção de Vandré, ‘considerada subversiva pelas autoridades militares”. Quatro dias depois, um promotor militar denuncia um estudante por carregar um pacote com panfletos subversivos, em cujo verso estava impressa a letra de ‘Caminhando’.”
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Resenha sobre o filme 12 anos de escravidão
maishistoria.com.br
Vanessa Cristina de Barros Fonte: criticadaquelefilme.com.br 12 Anos de Escravidão é ousado em caprichar na interpretação do período escravagista americano. Veja a resenha do filme vencedor de três estatuetas do Oscar, em 2014. 12 Anos de Escravidão (2013) é o terceiro e também o mais aclamado filme do diretor britânico Steve McQueen. O roteiro foi escrito por John Ridley, e o filme é protagonizado por Chiwetel Ejiofor, contando também com o poder promocional de atores como Brad Pitt e Benedict Cumberbatch. O filme aborda a história verídica de Solomon Northup, um negro livre nascido nos Estados Unidos da época escravagista. De acordo com a narrativa, Northup era músico e trabalhava como violinista no distrito de Saratosa, em Nova York, e vivia com a esposa e dois filhos. Certo dia, dois homens visitam Northup para lhe oferecer um emprego provisório de 2 50
semanas em Washington, o qual ele aceita. Assim que os três chegam lá, os recrutadores embriagam e drogam Northup antes de o jogarem numa senzala de propriedades de James Burch, um rico vendedor de escravos. A história de Solomon Northup prossegue até ele ser posto para trabalhar em plantações no estado de Louisiana por 12 anos antes de sua libertação. Na 86ª edição do Oscar, o filme foi indicado em 9 categorias e ganhou 3 prêmios: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong’o) e Melhor Roteiro Adaptado. sobre o assunto. Na opinião da crítica de cinema Susan Wloszczyna, o filme “faz você sentir que testemunhou a escravidão em todo seu horror como se fosse a primeira vez.” Realmente, esse filme transmite uma sensação metódica de desespero ao ponto de constantemente ansiar-se por esperança e alívios emocionais. O relato histórico do filme não faz
a escravidão ser mais real, mas com certeza cria uma verdade psicológica ao interpolar um incidente que não é de todo factual, pelo menos a que temos acesso do que a mídia disponibiliza em termos de informação sobre o assunto. 12 Anos de Escravidão é ousado em caprichar na interpretação do período escravagista americano. O diálogo que Steve McQueen deseja suscitar é crítico: “Veja onde estamos agora através da perspectiva da escravidão. Olhe para o tamanho da população prisional, para os problemas de saúde mental, a pobreza, o desemprego. A evidência da escravidão é o que vemos ao redor. Não é uma coincidência. Não existe uma consequência sem causa. Quando penso sobre o tema, me vem uma sensação de vergonha, de embaraço, e você acaba pensando que uma das razões de estar vivo hoje é devido a esse passado recente infeliz.”
Por dentro dos bastidores Em entrevista para o portal IndieWire, Steve McQueen falou sobre a motivação para desenvolver o filme: “Eu realmente quis contar uma história sobre aquele tempo e lugar da época escravagista na América, mas eu queria ter um personagem que não fosse óbvio em termos de comércio na escravidão; alguém com habilidades artísticas e que pudesse encontrar a si mesmo em diferentes localizações geográficas. Enfim, quis criar algo com escopo e escala emocionais.” Quando perguntado sobre qual foi a maior dificuldade do filme, John Ridley, o roteirista, respondeu: “O idioma e a linguagem. Na primeira vez que li a história de Solomon, foi ótimo. Você atravessa todo o livro e quebra a narrativa. O enredo é bastante auto-evidente, mas o estilo de escrita é arcano e rebuscado. Outra coisa difícil foi a educação sobre o ambiente da época. Eu tinha que prestar atenção em detalhes específicos da história, me atentar para as pequenas coisas.” Durante entrevista para o site NPR, o ator Chiwetel Ejiofor falou sobre a originalidade e moral em relação a 12 Anos de Escravidão: “Meu pai era crente das ideias de uma diáspora africana, de um senso de união entre pessoas descendentes da África, e foi com essa atitude que eu cresci. Fazer parte de uma herança dessas e então migrar para a Louisiana, você começa a sentirse ligado a todos os sentidos da escravidão, à natureza internacional da mesma e para a completa ausência de humanidade que a cercava.” Sobre a ideação do filme, Steve McQueen disse o seguinte: “Eu tive a ideia de ter um homem livre do Norte que é raptado e puxado para o labirinto da escravidão. Gostei
disso pelo fato do público poder acompanhar essa figura enquanto assume o contexto escravagista. Minha esposa achou esse livro, 12 Years a Slave, e quando o li fiquei completamente atordoado. Foi como um raio vindo do céu, ao mesmo tempo que me senti chateado pela ampla falta de conhecimento sobre o livro. Eu vivo em Amsterdã, onde Anne Frank é considerada uma heroína nacional. Para mim, esse livro foi uma espécie de diário de Anne Frank escrito 97 anos antes; um relato em primeira mão da escravidão. Basicamente, eu tornei minha paixão por esse livro em filme.” 12 Anos de Escravidão explora a violência e maldade humanas em diversas cenas de tortura, flagelo, estupro, privação física e sensorial. Sobre a experiência de filmar cenas explícitas de violência, Ejiofor contou: “As cenas de violência são realmente necessárias para que possamos entender a jornada psicológica de Solomon e entender quem ele foi, o que teve que suportar, e num sentido mais amplo, o que as pessoas pensariam dele. Eu acho que dá ao público uma compreensão interna do que aconteceu e ainda acontece em menor escala. As cenas foram desconfortáveis de serem feitas, mas de certo modo isso legitimou o relacionamento e tornou mais fácil de assumir a persona de Solomon.” O local escolhido para as gravações foi um dos palcos da escravidão naquele meio de século XIX: as plantações de algodão e cana no estado da Louisiana, nos EUA. O atual dono das propriedades conta que, hoje, já não existem mais os túmulos e lápides para identificar os corpos dos mortos, mas ele sabe que basta cavar a terra para conseguir encontrar os vestígios da existência daqueles escravos. Os artefatos arquitetônicos originais da escravidão foram removidos do
local, mas muitos detalhes estéticos permaneceram, como por exemplo os edifícios ao redor, a faixada e os detalhes na pintura. Como diz Steve McQueen, “foi como estar na cena do crime”. Embora o assunto do filme seja áspero, o local de ação é exuberante e mostra um retrato igualmente belo da vida dos escravos. Para a equipe de produção do filme, a proximidade real com o espaço onde as coisas se desenrolaram fez com que o trabalho fosse intenso e prazeroso, projetandoos para diversos aspectos da vivência. Como disse Ejiofor: “Saber que nós estávamos lá no exato lugar onde as coisas ocorreram foi tão emocional e poderoso. Foi como se estivéssemos dançando com os fantasmas.” criticadaquelefilme.com.br
O filme foi vencedor do Oscar em 2014.
O conflito entre livro e filme A biografia que serviu de inspiração para Steve McQueen não foi escrita por Solomon Northup (que era um cidadão alfabetizado), e sim por David Wilson, um advogado branco que mora em Nova York. Daí partem 51
criticadaquelefilme.com.br
Momentos antes de Northup ser enganado e vendido como escravo.
muitas opiniões negativas em torno da autenticidade da história que norteou o filme. O fato de um branco ter escrito a biografia de um negro não é uma reiteração irrelevante de se fazer. Publicado pela Derby & Miller em 1852, o livro original se chama Twelve Years a Slave: Narrative Of Solomon Northup, e aborda “um cidadão de Nova York sequestrado em Washington D.C em 1841, e salvo em 1853, de uma plantação de algodão nas imediações de Red River, estado de Louisiana. Segundo o redator Michael Cieply, do The New York Times: “Durante décadas, estudiosos vêm tentando desvendar a verdade literal do relato de Northup das convenções do gênero literário escravagista.” Um historiador chamado James Olney afirma que as pressões populares criaram uma certa uniformidade no conteúdo das narrativas de escravos, com temas comuns e recorrentes que envolvem principalmente três tópicos: o questionamento da identidade pessoal, as descrições angustiantes de 52
opressão e a defesa aberta em prol da causa abolicionista. “Quando os abolicionistas convidaram um ex-escravo para contar sua história de experiência na escravidão em prol da convenção antiescravagista, e quando posteriormente foi promovida na mídia impressa, os abolicionistas tinham claras expectativas compreendidas por si mesmas.” Em artigo recente para o site The Atlantic, o crítico de cinema Isaac Butler também argumentou sobre essa questão de adequação literal do filme: “A prática de julgar a ficção por quão bem pode estar em conformidade com a realidade. Nós estamos falando sobre a redução da verdade em função da precisão. O que importa mesmo, em última instância, é uma obra de narrativa em que o mundo e os personagens criados sejam verdadeiros e completos o suficiente para atender aos propósitos do trabalho.” Bem, pode-se dizer que o principal propósito de 12 Anos de Escravidão foi bem cumprido: ambientar e atualizar o público sobre as consequências sociais, culturais e principalmente emocionais da escravidão como sendo
uma barbárie da civilização. Sim, obras de ficção necessitam de quanto mais precisão puderem transmitir para que a história soe mais verdadeira, só que no caso de 12 Anos de Escravidão, trata-se de um fato verídico. De acordo com Butler, a diferença entre livro e filme não é que um seja verdadeiro e o outro falso, mas sim que as táticas aplicadas para representar a verdade foram distintas. O filme ressoa bastante condescendente, e mesmo sem ter lido o livro, posso dizer que 12 Anos de Escravidão me pareceu real e o aceitei dessa forma. O legado da escravidão 12 Anos de Escravidão foi muito elogiado pela crítica especializada pelo fato de retratar com lucidez a escravidão sulista nos EUA, na época um país profundamente segregado e preconceituoso. O legado da escravidão representa uma lembrança perpétua, principalmente para os negros. Mais de 150 anos depois, medo, vergonha e desconfiança ainda persistem e, apesar da necessidade de seguir em frente, o passado sombrio sempre retorna para assombrar. Assistindo ao filme, cria-se uma certa simpatia para com Solomon Northup em perspectiva, representante oficial de uma nação escrachada e pormenorizada. Ficamos sabendo que ele passa por uma provação extraordinária; uma experiência brutal realmente dolorosa, mas que depois encontra sua redenção. No filme percebemos que, para os escravos, sobrevivência não tem tanto a ver com a consciência da mortalidade (visto que são tratados como animais, não seres humanos). No caso de um escravo, sobreviver é mais sobre abaixar a cabeça e ocultar a real identidade a fim de evitar considerações
impróprias, é sobre negar a própria existência para evitar a morte. Perder a esperança todos os dias, na ânsia de reconquistá-la. Assim, o filme inflama nosso senso de justiça e, no fundo, provoca aquela sede de vingança. Indiferentemente da etnia ou classe social, é esperada uma identificação com o propósito do filme, uma vez que sua força motriz é o desejo de liberdade. Então, o espectador é inspirado à empatia, compaixão e solidariedade, emoções que apenas escondem a verdadeira revolta que envolve a melódica história de Solomon Northup. Escravidão é (e sempre será) um tema controverso, já que o público em geral costuma repudiar o fato de pessoas terem sua liberdade privada e a vida negada. Uma cicatriz psicológica tão grande como a escravidão dificulta a formação de comunidades coesas que favoreçam em torno do tema, mesmo porque é mais fácil se relacionar ignorando tais atrocidades. Dessa forma, a integração entre brancos e negros ainda é um tabu social absolutamente inaceitável. Os brancos, por sua vez, são rechaçados quando mostram não se importar com a injustiça relacionada à cor da pele a qual menos os aflige, e os negros, eles são vitimados por isso. O tabu social da escravidão precisa ser quebrado, no entanto, pensar ou agir otimista nesse sentido está longe de ser uma iniciativa potencial, visto que a igualdade é tão utópica quanto o preconceito é real. A escravidão é um assunto que sempre será discutido, independentemente da ordem social, já que a relevância da pauta é justamente questionar as divergências em detrimento dos próprios interesses. Daí, muitas pessoas negam ou evitam falar sobre a escravidão, seja por não se importarem, ou então por afetaremnas negativamente. Um homem negro, responsável,
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digno e trabalhador que é explorado para servir caprichos capitalistas de indivíduos unicamente preocupados com a acumulação e posse de capital, um homem livre que é manipulado para fins mercantilistas. Embora a receptividade e aderência a esse tema possam parecer universais, filmes sobre a experiência de negros, e mais especificamente, sobre a escravidão, ainda são remotos a públicos com pouca ligação cultural ao assunto. Enfim, 12 Anos de Escravidão não teve a intenção de culpar uma nação inteira pelas desumanidades impostas aos negros, mas sim conscientizar o público em geral sobre um passado que ainda é doloroso para milhões de pessoas no mundo inteiro. O filme serve para reflexão; da iniquidade e injustiça inerentes às diferenças, no caso, étnicas. No final, “12 Anos de Escravidão” nos descreve um olhar de dentro do abismo. Aquele em que a sociedade escravocrata despejou suas vítimas. Estamos falando de uma queda vertiginosa, que oblitera qualquer resquício de humanidade, que condena pela eternidade quem olha de cima, e que dilacera os que se espremem embaixo.
O filme também foi escolhido entre os dez melhores longas do ano pela AFI (American Film Institute), ganhou cinco troféus Spirit de cinema independente (filme, diretor, roteiro, fotografia e atriz coadjuvante) e foi eleito o melhor do ano pelo público do Festival de Toronto.
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MÚSICA
Em noite do Metallica, Ministry rouba a cena e Mötley Crüe se despede em alta temperatura Rafael Cabral rafael.bralha@gmail.com A primeira ‘Noite do Metal’ da edição de 30 anos do Rock in Rio começou sob um calor escaldante castigando o público que chegou cedo lotando a Cidade do Rock no último sábado (19) para se refestelar com a escalação de nomes como Ministry, Mötley Crüe e a novidade Royal Blood fazendo companhia a um Metallica já ‘de casa’ coadjuvado pelo sempre eficiente Korn e pela meteórica, porém esfuziante, aparição do grande Dee Snider (Twisted Sister).
PALCO SUNSET Angra + Dee Snider + Doro Pesch O Angra apagou a má impressão deixada em sua última participação no festival, com o italiano Fabio Lione superando facilmente a performance sofrível do antecessor Edu Fallaschi na ocasião. A generosa dose de comoção causada pela inevitável despedida de Kiko Loureiro, agora guitarrista do Megadeth, virou erupção quando, lá pro fim da apresentação, um encapetado e esvoaçante Dee Snider - sucedendo a curta e tímida aparição da Deusa do Metal Doro Pesch - surgiu para mostrar que chamá-lo para participar de seu show é se expor ao risco de ser categoricamente ofuscado. Gritando à plenos pulmões com o 54
cantor, a Cidade do Rock se entregou aos clássicos ‘I Wanna Rock’ e ‘Were not Gonna Take It’ produzindo os primeiros picos de adrenalina do dia e escancarada uma bela dica para a curadoria na hora de pensar o line up das próximas edições. (Fábio Tito)
Dee Snider rouba a cena no Palco Sunset
Ministry O aguardado encontro dos fãs cariocas com o Papa do Industrial Al Jourgensen, na alegada última turnê do Ministry, não foi menos que o ponto alto de uma noite nada monótona na distante Zona Oeste.
Por cima da base de uma tonelada fornecida pela sólida cozinha de Tony Campos e Aaron Rossi, toda a sorte de ruídos e distorções em volume ensurdecedor e velocidade abusiva, em um desfile de faixas seminais para o híbrido de metal e eletrônica praticado a partir do surgimento do grupo. A participação de Burton C. Bell, vocalista do Fear Factory - um dos filhos ‘bastardos’ de Jourgensen & cia - só aumentou o pesadelo sonoro, incrementando o poder de fogo de faixas como ‘Just One Fix’, ‘NWO’ e ‘Thieves’, destaques de uma performance na medida para os admiradores de primeira hora e capaz de deixar boquiabertos os incautos presentes a tamanho massacre. Vai ficar na memória.
Korn (Fábio Tito)
Korn fechou o Palco Sunset levantando a massa
Ponta de lança do movimeto que, para o bem e para o mal, balançou as estruturas da música pesada, o Korn encontra-se no confortável patamar da carreira em que pode se dar ao luxo de enfileirar hits e levantar a platéia sem maiores esforços. Não foi o caso. Com sua formação quase clássica - apenas o (ótimo) baterista Ray Luzier não fazia parte do grupo na ocasião de seu estouro mundial -, o quarteto abriu os trabalhos com ‘Blind’, seu primeiro êxito, e tratou de encharcar o Palco Sunset com muito suor acompanhando canções queridas pelos fãs - não faltaram ‘Clown’, ‘Coming Undone’, ‘Shoots and Ladders’ e a dobradinha ‘Falling Away From Me’/ ‘Freak on a Leash’, responsáveis por encerrar uma performance altamente energética que não deixou nenhum de seus seguidores do grupo parados, fazendo pulsar o espaço secundário da Cidade do Rock. Bola dentro!
PALCO MUNDO Royal Blood
Com o fim das atividades no Sunset após o intenso show do Korn, uma avalanche de camisas pretas correu em direção à estrutura principal do festival para presenciar o blues rock anabolizado do incensado duo inglês Royal Blood. Em que pese o som vigoroso e a atuação segura da dupla em bons números como ‘Mommy’s Little Monster’ e o cover para ‘One
Tricky Pony’, do T-Rex, o imenso espaço vazio em cena acabava tornando insuficientes os esforços da dupla. Passada a curiosidade inicial, o público dispersou, empregando a atenção em intermináveis selfies (ô, praga!) ou descontraídos bate-papos, dando conta do que acontecia somente quando o manjadíssimo riff de ‘Iron Man’, do Black Sabbath, irrompeu nos alto-falantes, uma última tentativa de acordar a massa.
Mötley Crüe (Ricardo Matsukawa)
Mötley Crüe esbanjou pirotecnia e hits
São mais de 30 anos de atraso, mas quem se importa? Se ignorarmos as limitações técnicas de Vince Neil (que, embora acentuadas, sempre estiveram lá) e a clara dificuldade física de Mick Mars - ok, vamos incluir o excesso no uso de bases pré-gravadas nessa lista -, um show do Mötley Crüe é diversão do início ao fim para quem reza pela cartilha clássica do Rock n’ Roll, rasgada e esquecida por gerações de chorosos desafinados com a barba por fazer. Chutando bundas com ‘Girls, Girls, Girls’ logo na entrada, incendiando (literalmente!) a Cidade do Rock ao som das certeiras ‘Shout at The Devil’ e ‘Dr. Feelgood’ ou encerrando com o imodesto baterista Tommy Lee ao piano para a balada ‘Home Sweet Home’, o Crüe provou que fará mesmo uma falta tremenda quando essa alardeada turnê acabar.
Metallica
(Ricardo Matsukawa)
Metallica teve de driblar problemas técnicos
Não há reclamação que perdure quando o Metallica entra no Palco Mundo com o volume no talo. Observado de perto por cerca de cem fãs sorteados em uma promoção para o fã-clube do grupo e posicionados em uma espécia de ‘cercadinho’ entre Lars Ulrich e o telão de alta resolução, James Hetfield entra em pisando fundo na enérgica ‘Fuel’ (um dos poucos acertos da era ‘Load’/’Reload’), injetando dose extra de adrenalina no cansado público (o calor foi infernal do início ao fim) e oferecendo ‘For Whom The Bell Tolls’ e ‘Battery’ em uma sequência de deixar qualquer headbanger feliz igual pinto no lixo. Interrompida abruptamente por uma falha no colossal sistema de som do festival, ‘Ride the Lightning’ ficou marcada pela curiosa cena do quarteto, ainda se ouvindo através dos retornos, produzindo um ‘silêncio ensurdecedor’ ao esmurrar seus instrumentos enquanto a platéia ouvia apenas o som de suas próprias vozes se perguntando o que estava acontecendo. Balde de água fria compensado por um vasto catálogo capaz de agradar aos vários tipos de admiradores da banda, desde os fãs das baladas radiofônicas como ‘The Unforgiven’, passando pelos ‘durões’ com as pesadona ‘Sad But True’, e saudosistas com o hino thrash ‘Seek & Destroy’, até o clímax após mais de duas horas com ‘Enter Sandman’ - para a qual boa parte dos presentes guardou energia o dia inteiro.
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Slipknot supera expectativas na Cidade do Rock; Recebidos com frieza, Mastodon e Faith no More fazem jus ao Palco Mundo Rafael Cabral rafael.bralha@gmail.com
A última data exclusivamente dedicada às guitarras na edição de 30 anos Rock in Rio surpreendeu pelo público consideravelmente menor que o esperado. Ao contrário dos outros dias voltados ao ‘Metal’, a Cidade do Rock permaneceu aquém de sua capacidade total por todo o dia, principalmente à tarde, apresentando uma lotação inversamente proporcional à importância e relevância de atrações como o ‘sobrevivente’ e cada vez mais forte Slipknot, o influente Faith no More, o emergente Mastodon e a aguardada parceria entre Steve Vai e a Orquestra Camerata de Florianópolis.
PALCO SUNSET Moonspell & Derrick Green Reforçando a conexão iniciada com a realização do Rock in Rio Lisboa, o Moonspell, liderado pelo cantor e poeta Fernando Ribeiro e com o reforço de Derrick Green - esforçado aluno do curso de onipresença ministrado pelo companheiro de Sepultura Andreas Kisser - desafiou o calorão carioca armado de som e temáticas soturnas. Pouco conhecidos do público brasileiro, mas com anos 20 de estrada na bagagem e nome respeitado no cenário metálico europeu, o grupo lançou mãos dos principais hits de seu repertório, com destaque para ‘Amen’, não dispensando o caminho fácil ao 56
incluir canções da banda do ilustre convidado, quando Derrick e Fernando dividiram os vocais em ‘Roots Bloody Roots’ e ‘Territory’. (Luciano Pires)
Nightwish & Tony Kakko Insípido e inodoro, o show do Nightwish no Palco Sunset só não foi incolor também porque o telão posicionado atrás da banda reproduzia belas imagens para acompanhar
a inofensiva música dos finlandeses. Bumbos duplos, solos em profusão e a voz soprano da cantora Floor Jansen - embora muito bem executados e reproduzidos de forma cristalina pelo sistema de som - não transparecem um mínimo de emoção ou entrega, agradando aos adeptos do gélido estilo, mas incapazes de surpreender e conquistar incautos, desperdiçando uma das grandes chances que o festival costuma oferecer. A entrada do vocalista Tony Kakko, do conterrâneo Sonata Arctica, não melhora nem piora a situação, e o Nightwish, no fim das contas, sai do palco com o mesmo tamanho em que entrou. Um dos momentos mais ‘esquecíveis’ do festival.
Steve Vai & Orquestra Camerata (I Hate Flash)
Steve Vai despejou técninca e carisma no Rock in Rio
Uma das performances mais aguardadas do dia, com potencial para produzir momentos de êxtase e ficar marcada na vasta história do Rock in Rio, acabou se revelando frustrante. Não por culpa do gênio das seis cordas, que suava a camisa e até chegou a lamber seu instrumento de trabalho para levantar a temperatura do show, mas pela quase total ausência dos instrumentos da Orquestra Camerata no som que saía dos P.A’s, apesar do comovente esforço de seus integrantes. De qualquer forma, é sempre válido presenciar a atuação de Vai em números como a incrível ‘In The Name of God’, responsável por encerrar um show que, mesmo longe de um ‘café sem açúcar’ ou uma ‘dança sem par’, ficou devendo.
Mastodon Ascendendo à patamares cada vez mais altos do cenário mundial, os norte-americanos do Mastodon chagaram à Jacarepaguá no mehor momento (até aqui) de sua trajetória e apresentando um show irrepreensível baseado no excelente “Once More ´Round The Sun”. A performance visivelmente mais confortável de Bran Daillor dividindo bateria e vocais na fantástica ‘The Motherload’ mostrou a gritante diferença que a estrada faz, e até o imprevisível Brent Hinds brilhou intensamente, como na excelente faixa título do último álbum. Carismático e impiedoso no trato com seu instrumento, Troy Sanders levou o gogó ao limite em ‘High Road’, um dos pontos altos do show de uma banda que parece cada vez mais pronta e próxima do grande salto em sua carreira. Ainda veremos esses caras de novo por aqui.
(I Hate Flash)
Faith no More
(Ricardo Matsukawa)
Slipknot deitou e rolou no Palco Mundo
PALCO MUNDO De La Tierra
Preenchendo a ‘cota Andreass Kisser’ do Rock in Rio, o De La Tierra abriu os trabalhos no Palco Mundo com seu genérico groove metal em castelhano trazendo integrantes do Maná e dos Fabullosos Cadillacs e A.N.I.M.A.L junto ao guitarrista do Sepultura. Como boa parte do público resolveu circular pela Cidade do Rock após o show de Steve Vai, o grupo multiétnico acabou tocando para poucos e desinteressados, só arrancando alguma reação quando recorreu a um ‘cover do cover’ para a manjadíssima ‘Polícia’, dos Titãs. Pouco, muito pouco.
da atração principal, ‘Caffeine’ fez o show crescer, levando Patton a um mosh mal calculado que acabou na grade da pista. Empolgação (comedida) só em ‘Epic’, primeiro (e último) momento de sinergia entre platéia e banda. Azar de quem prefere descansar enquanto ‘Midlife Crisis’ e ‘The Gentle Art of Making Enemies’ saem dos P.A’s. ‘Ashes to Ashes’ veio acoplada à excelente ‘Superhero’ em mais um bom momento da primeira parte do show, que ainda teve ‘Easy’, o famoso cover dos Commodores, dando espaço ao lado crooner do vocalista. ‘We Care a Lot’ (da era Chuck Mosely) não chegou a compensar totalmente a falta de hits, mas, para um público que sequer fazia questão de tanto, acabou ficando de bom tamanho.
STroy Sanders não poupou gogó
Indiferente às pressões por um show revivalista - ao menos meia dúzia de faixas ‘populares’ seriam ignoradas -, o quinteto ofereceu como isca ‘Motherfucker’, primeira do ótimo ‘Sol Invictus’, lançado há pouco, antes da emblemática ‘From Out of Nowhere’ lembrar o início da histórica performance na segunda edição do festival há 24 anos no Maracanã. Mesmo sem a participação da (novamente) desinteressada parcela de fãs
Difícil de derrubar, o Slipknot mostrou solidez musical de uma rocha e piromania em estado bruto em seu elaborado picadeiro freak, encontrando excelente recepção às músicas mais novas entremeadas ao repertório - além da abertura com ‘XIX’ e ‘Sarcastrophe’, mais quatro faixas do disco apareceram no set. Pauladas bem conhecidas pelo público como ‘Psychosocial’, ‘Before I Forget’, ‘Disasterpiece’ e ‘Duality’ mantiveram a temperatura lá em cima o tempo inteiro. Em sequência impiedosa, ‘(sic)’, ‘People = Shit’ e ‘Surfacing’ anunciaram o fechar das cortinas, deixando claro que, a partir de agora, não há outra posição para o Slipknot no Rock in Rio senão a principal do Palco Mundo. 57
DIVERSÃO
O F PS Q UE M A IS C RE S C E NO B RA S IL
Nivea Pessôa niveapessoan@gmail.com
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onhecido como jogo de tiro em primeira pessoa, o CrossFire foi criado na China pela empresa Tencent primeiro e depois no Brasil, no final de 2011. No jogo duas forças mercenárias globais estão em um conflito sem fim. Os jogadores se dividem em vilıes da organização terrorista Black List versus policiais da organização Global Risk, entrando em uma batalha online onde os jogadores precisam trabalhar em equipe para atingir o objetivo de cada missão ou mapa. 58
O First People Shooter - FPS
O game que mais faturou
O tiro em primeira pessoa é um gênero de jogo para PC e console, centrado no combate com armas de fogo no qual se enxerga a partir do ponto de vista do personagem principal, ou seja, como se o jogador e o personagem fossem o mesmo observador. Esse é um subgênero de jogo de tiro.
O game gratuito para jogar “Crossfire” foi o título do gênero que mais faturou em 2013, segundo um levantamento da companhia Superdata, com uma receita bruta mundial de US$ 957 milh›es.
Um dos jogos de tiro de primeira pessoa que ganhou maior fama a nível de jogadores foi o Cross Fire. É um jogo que sofreu diversas modificações até chegar ao formato atual, tornando-se um dos FPS’s mais conhecidos de sempre.
Títulos F2P podem ser baixados de graça, mas costumam oferecer benefícios por meio de microtransações dentro do jogo. No caso do game sul-coreano de tiro em primeira pessoa “Crossfire”, as vantagens pagas são armas e itens melhores.
GRANDES JOGADORES DE CF COMPETEM PELA PRIMEIRA VEZ NO RIO DE JANEIRO
Equipes da Colombia, Brasil, Estados Unidos e China foram em busca do titulo e do prêmio de US$ 10mil no Rio de Janeiro Nivea Pessôa niveapessoan@gmail.com
Vitória apertada para o time da China
Rio de Janeiro recebeu nos dias 20,21 e 22 de novembro, o primeiro campeonato internacional de CrossFire realizado na América Latina, com a participação de seis equipes, em busca da premiação de US$ 10 mil.
Foi suado, mas o HG, da China, conquistou o título do CrossFire Stars Invitational Brazil 2015, que aconteceu no Rio de Janeiro. Favoritos por serem do País referência na modalidade, os orientais derrotaram, com muita dificuldade, em um confronto emocionante o 3sUP.Carbon, dos Estados Unidos, nesse domingo (22). Como prêmio, levaram US$ 10 mil.
O
Os representantes escolhidos para representar o Brasil foram INTZ, g3nerationX e paiN Gaming. Os melhores do Brasil receberão o HG, da China, o Groovy Gaming, da Colômbia, e o 3sUP.Carbon, dos Estados Unidos. O campeonato começou com grupo único, os times se enfrentaram em confrontos md1, ou seja, confronto em um mapa. Os quatro melhores colocados avançaram para a fase eliminatória. A Semifinal foi em md3 e a Grande Final em md5. Na grande final, as equipes se enfrentaram em cinco mapas diferentes.
O campeonato, realizado no Espaço Ação da Cidadania e com a presença de 2 mil espectadores, de acordo com a organização, contou com a participação de seis times, sendo três brasileiros e os demais, estrangeiros. Além dos finalistas, participaram Groovy Gaming, da Colômbia, INTZ, g3nerationX e paiN Gaming - os três do Brasil.
Classificação Final: 1 - HG - US$ 10.000 2 - 3sUP.Carbon - US$ 6.000 3 - paiN Gaming - US$ 4.000 4 - g3nerationX 5 - INTZ 6 - Groovy Gaming Jogadores do time campeão Zhao “Mino” Lu Min Wu “Wn99” Nan Sun “Enpi” Peng Lun “Harlan” Ha Zhou “DaobaQ” Xing Wei
A apresentação e transmissão online fucou por conta de Diego Paldino, famoso narrador do game. 59
Diferença de jogo Na entrevista coletiva concedida após o título, os chineses disseram que ficaram, sim, surpresos com o bom nível de jogo dos brasileiros, mas foram os cyber-atletas do Brasil que sofreram mais com a diferença de movimentação pelo mapa dos orientais. Para Italo “Gunnerz” Martins, do INTZ, os chineses jogam de forma mais unida no mapa, o que não acontece com os brasileiros. “No jogo brasileiro os times costumam dar a cara sozinho, errar muito. No time chinês, não, se morreu um, vai morrer todo mundo. Eles sabem entrar no momento certo e dominar cada canto do mapa. Eles sempre andam em conjunto e não são afobados”, avaliou, em entrevista ao MyCNB. O ex-jogador profissional de CounterStrike Bruno “bruno” Ono, que assistiu ao evento no Rio de Janeiro, chegou a comentar exatamente o que Gunnerz destacou. Ele prestou bem atenção na movimentação
dos chineses e comparou: “Eles jogam bem mais juntos do que os brasileiros”. Na opinião dos jogadores do HG, o Brasil mostrou bom nível e pode crescer ainda mais. Para isso, precisa treinar com equipes estrangeiras. CFS China e WCA são as próximas CrossFire, o FPS mais popular do mundo, terá sua quarta edição do campeonato mundial - o CFS 2015, cuja grande final será nos dias 4 e 6 de dezembro em Guangzhou, na China. A premiação total será de US$ 220 mil - equivalente a quase R$ 760 mil. O campeonato contará com qualificatórias de 11 regiões diferentes, cobrindo mais de 80 países, sendo cinco meses de disputas para selecionar doze equipes do mundo todo. No Brasil, a equipe vencedora da segunda temporada do Campeonato Brasileiro de CrossFire, a HG da China, viajará para a sua terra para disputar o mundial, além
de levar para casa o prêmio de R$ 19 mil. Na fase de grupos do CFS 2015, os times serão divididos em três grupos e as partidas serão no formato eliminação dupla. Apenas oito equipes se classificarão para a fase de torneio, que será no modo eliminação simples. Após o CFS, acontecerá a WCA também na China, onde a equipe INTZ foi convidada a representar a América do Sul na WCA 2015, que será realizado em Yinchuan, na China, dos dias 17 a 20 de dezembro. Esse campeonato internacional não é o único que o time pôde participar. Além da WCA, os jogadores também disputaram a Brasil Gaming League de CrossFire, que selecionou os melhores para a chance de entrar no Campeonato Mundial do FPS, com uma premiação de US$ 220 mil. A BGL encerrou no dia 22 de outubro, com as últimas partidas entre INTZ contra paiN Gaming e G3nerationX contra Acezone. (Foto: MyCNB)
HG, a equipe chinesa com o troféu e o prêmio em dinheiro
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Curiosidades para os gamers de plantao Nivea Pessôa niveapessoan@gmail.com
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om diversos modos multiplayer e manutenção constante, “Crossfire” é disponibilizado no Brasil pela Z8 Games. A publisher promove campeonatos com prêmios em dinheiro com certa frequência e com os Game Masters sempre fazendo transmissões ao vivo para divulgar o game. O jogo também tem mapas inspirados em “Counter-Strike”, porém seus mapas originais são bem diferentes e não favorecem quem fica em um mesmo local (os campers). O game é monetizado com compra de armas que dão uma pequena vantagem, porém elas são desabilitadas em partidas de campeonatos.
O “CrossFire” foi o game online que mais arrecadou em 2013, superando títulos estabelecidos como “League of Legends”, o russo “World of Tanks” e “World of Warcraft”. Produzido pela sul-coreana SmileGate e distribuído pela chinesa Tenwcent, “CrossFire” arrecadou US$ 957 milhões em 2013, segundo a empresa de pesquisa SuperData Research. Popular no Brasil, o norte-americano “League of Legends” ficou em segundo, com US$ 624 milhões. “World of Warcraft”, um dos poucos jogos pagos no top 10, ocupa a sétima posição: o MMO rendeu US$ 213 milhões à Blizzard Entertainemnt no ano passado. Arch, a personagem poderosa No início desse ano, foi liberada em uma das atualizações do Crossfire a personagem Arch (a esquerda).
Alguns modos de jogo Procurar e Destruir: o objetivo do grupo Black List é detonar a bomba em locais estratégicos do mapa, enquanto o Global Risk está lá para impedir que isso ocorra. Com muita ação e táticas elaboradas. Confronto entre Equipes: Dois times se enfrentam até a morte! O time que obtiver mais eliminações é o grande vencedor. Eliminação: Modo indicado para jogadores mais experientes, pois, ao morrer, você deve esperar o próximo Round para voltar à batalha. A estrutura do Modo é parecida com a de Confronto entre Equipes. Modo Fuga: A equipe Global Risk deve impedir que os Black List fujam por portais localizados em partes estratégicas dos mapas. Claro, tudo isso com muita munição.
O diferencial da personagem é ela estar disponível para compra apenas para quem é Marechal com cinco estrelas ou General de Brigada, com uma estrela.
Super Soldado: Uma mistura de Modo Batalha e Confronto entre Equipes, o Super Soldado traz todas as classes do Modo Batalha, com a ação frenética do modo Confronto entre Equipes.
Para quem compra a boneca, ela vem com equipamentos que são de uso exclusivo dela. Alguns deles são: óculos de aviador, bastão Dragon Hairpin e o tapa olho. A Arch não pode utilizar alguns itens funcionais normal como a Flash ou a Smoke. Os itens dela são premium.
Modo Fantasma: O grupo Black List conseguiu desenvolver uma tecnologia capaz de deixar seus soldados invisíveis. Esses soldados são conhecidos como Fantasmas. O objetivo dos Fantasmas é detonar a C4 ou eliminar todos os soldados inimigos. Já o Global Risk, armados até os dentes, estão lá para evitar que isso aconteça. 61
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Ele voltou com mais novidades...
Ann Stephanie
Fonte: techtudo.com.br stephanie.fjb@gmail.com
A
quele tempo de pegar o controle e se divertir sentado ou ir a uma loja de fliperama ficou no passado. Com o desenvolvimento da tecnologia, foram surgindo outros mecanismos que facilitam a interatividade do game e o jogador. Hoje esse mercado movimenta milhões todos os anos e evoluiu de forma impressionante e, atualmente, é representado por nomes como PlayStation, que chegou à quarta geração, Wii U, Xbox e Nintendo 3DS – só para citar alguns dos mais famosos consoles já lançados. Porém, a novidade do momento é o Just Dance, desenvolvido pela Ubisoft que lançou sua nova versão 2016
contendo músicas mais tocadas como ‘Born This Way’ da Lady Gaga e ‘All About That Bass’ da Meghan Trainor. As músicas são grande parte da experiência de JD, e o catálogo do game varia a cada ano.
conta com uma lista de cinquenta novas músicas (além do DLC gratuito “Roar”, de Katy Perry), todas desbloqueadas desde o primeiro momento em que você começa a jogar. Como uma das grandes propostas de Just Dance é justamente animar festas com as suas coreografias variadas para até quatro pessoas, boa parte do escritório se revezou em frente ao Kinect durante a nossa análise do novo título da franquia da Ubisoft. Será que o novo Just Dance mantém o fôlego de sempre?
O novo JD contém músicas mais tocadas como “All About the Bass” Maghan Trainor e “Born This Way”Lady Gaga
Só pra ter noção, o quinto título da série de dança da Ubisoft continua a tradição de apresentar um catálogo repleto de sucessos do momento (incluindo “Dançando”, que marca a presença brasileira de Ivete Sangalo, e “Get Lucky”, do Daft Punk) e coreografias criativas e divertidas. Assumindo a anualidade da franquia ao adotar 2014 em seu título, o game
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Ed Boon mostra imagem do remaster cancelado do Mortal Kombat original O jogo que fez parte da infância e adolescência de muitos volta com um novo visual santuariodomestreryu.com.br
Foto postada por Boon na rede social exibindo o jogo em alta definição
Ann Stephanie
stephanie.fjb@gmail.com Fonte: http://games.tecmundo.com.br/noticias
A
versão remasterizada em alta definição do Mortal Kombat original é algo que divide bastante os fãs da franquia, com os mais nostálgicos achando que seria ótimo e os demais pensando que a repaginação do jogo era algo desnecessário. Agora, o cocriador da série e diretor criativo da NetherRealm Studios, Ed Boon, compartilhou em seu perfil pessoal do Twitter uma imagem mostrando o visual do título cancelado.
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Segundo o executivo, a imagem mostra um pouco de como seria o remaster, embora não explique se o que vemos é algo capturado do próprio jogo ou apenas uma arte conceitual. “Algum dia desses vou postar um artigo explicando como a edição MK HD acabou nunca se tornando real”, afirmou Ed Boon na rede social. Enquanto o diretor criativo não explica os motivos do cancelamento de Mortal Kombat HD, podemos apenas apreciar a imagem e imaginar o que poderia ter sido feito pelo título.
Atores que trabalharam no primeiro Mortal Kombat voltam a se reunir Os fãs da franquia Mortal Kombat que estiveram no evento “Shang Tsung’s Fight Night IV”, realizado na Galloping Ghost Arcade, loja localizada na cidade de Brookfield, em Illinois (EUA), com certeza ficaram exaltados. E o motivo não foi apenas os combates eletrizantes realizados entre os clássicos lutadores da série, mas também a presença de dez dos vários atores envolvidos na produção do primeiro game de Mortal Kombat.
Como a tecnologia est· mudando a maneira de trabalhar?
Pesquisa aponta a valorização do trabalho remoto e dos horários flexíveis e mostra que trabalhar em casa já é considerado prática comum Ann Stephanie
Fonte: g1.com.br stephanie.fjb@gmail.com
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celular que você tem à mão é corporativo ou pessoal? Tempos atrás esta especificação fazia muito mais sentido do que faz hoje, quando chefes, subordinados e colegas se comunicam pelo Whatsapp, profissionais checam e respondem emails de trabalho em casa e vice-versa. “Nós notamos essa convergência, hoje já não há tanta distinção entre o que é dispositivo pessoal e o que é dispositivo de trabalho”, diz André Gualda, especialista do ConsumerLab da Ericsson, área que há 20 anos estuda o comportamento das pessoas conectadas.
Veja dados da pesquisa: Remoto e flexível: Para 32% dos entrevistados de todo o mundo, o trabalho remoto é importante. Para 43% o horário flexível é importante. No Brasil, 40% acreditam na importância do trabalho flexível e metade dos participantes da pesquisa também destacam a relevância do horário flexível. Expediente pelo celular: Metade dos entrevistados usa o celular pessoal para trabalhar. Metade dos entrevistados usa o celular pessoal para trabalhar. No Brasil, o índice sobe para 57%. De acordo com André Gualda, a pesquisa mostra que nos países em que o uso do celular para trabalho é mais frequente a percepção da importância desta prática é menor do que nos países em que isso ainda não acontece em larga escala.
Expediente pelo celular: Metade dos entrevistados usa o celular pessoal para trabalhar. Metade dos entrevistados usa o celular pessoal para trabalhar. No Brasil, o índice sobe para 57%. De acordo com André Gualda, a pesquisa mostra que nos países em que o uso do celular para trabalho é mais frequente a percepção da importância desta prática é menor do que nos países em que isso ainda não acontece em larga escala.
O fato de a flexibilidade ainda não ser uma cultura local – embora venha ganhando mais força – pode justificar, segundo André Gualda, especialista do ConsumerLab da Ericsson, o percentual maior nas respostas dos brasileiros, em relação ao tema da flexibilidade. A percepção de Gualda está diretamente relacionada à maior flexibilidade do trabalho, que vem ganhando dimensões remotas ao longo dos últimos anos. E são justamente estas características que foram investigadas pelo Consumer Lab da Ericsson para a pesquisa “Flexibilidade na Vida Profissional”, que contou com a participação de 47,1 mil pessoas entre 15 e 69 anos de 23 países. “Por ser rotina, as pessoas não têm essa percepção de importância”, diz o especialista da Ericsson. No Brasil, 30% disseram acessar redes sociais pra trabalhar e 15% fazem compras online enquanto estão no escritório. “Tem os dois lados, as pessoas conseguem fazer atividades profissionais em casa e atividades pessoais no trabalho”, diz Gualda. 65
FOFOCA
Foto: Estevam Avellar/ Divulgação
CULTURETE! ISSO, SIM, É MOCINHO!
Seja na novela Império, seja na vida real, Rafael Cardoso é o genro que toda mãe sonhou: cozinha, é lindo, superfamília e louco pela filha. Precisa mais?! Karin Ferreira e Helena Almeida Maiara Camargo, Revista Glamour Dez/2014 Quando atendeu o telefone para falar com nossa equipe, Rafael Cardoso estava plantando uma palmeira em seu jardim. Mas poderia estar cozinhando alimentos funcionais ou embalando a filha Aurora, de 2 meses, fruto do casamento com a atriz Mariana Bridi (ele chama a mulher de “amorzinho”, gente!). Prendado e low profile, o ator de 29 anos parece tão bom-moço quanto Vicente, o chef-delícia que encantou as duas filhas do comendador em Império, novela da TV Globo. A seguir, ele também vai te conquistar! Antes da novela qual era sua relação com as panelas? Teve de aprender a manejá-las? Foi uma coincidência e tanto! Tenho um blog de gastronomia funcional (www.puramesa.com.br) e estou abrindo um restô, o Puro (na Rua Pacheco Leão, no Rio). Amo cozinhar! Fiz um peixe agora. Sua filha nasceu em outubro, no meio da correria da novela. Dá tempo de aproveitar? Tempo se arruma! E Aurora é uma menina linda, saudável e amada. Não tenho do que reclamar. Eu e a Mariana queremos ter mais um bebê. E, se tivermos chance, pensamos em adotar. Voltando pra novela, não é a primeira vez que duas irmãs disputam você, né? Em A Vida da Gente (2011) era assim também... Engraçado! É uma temática boa pros folhetins. Mais polêmico foi Do Começo ao Fim (2009), filme em que meu personagem transava com o meio-irmão. Aquilo sim foi um desafio! Quando foi promovido a chef, o Vicente logo pensou na mãe e na avó. Você perdeu sua mãe cedo, aos 9 anos. Já sentiu algo parecido? Sabe, foi cedo demais e doeu, mas tem tantas pessoas boas na minha vida... Se a vida escolheu assim, tenho que seguir em frente!
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SHH! Ninguém sabe que casamos...
NATALIE PORTMAN E BENJAMIN MILLEPIED Eles se conheceram no set de Cisne Negro (2010) - Ben era coréografo - e subiram no altar na frente de apenas 60 pessoas.
BLAKE LIVELY E RYAN REYNOLDS Na festa, que rolou em 2012, os convidados assinaram termos garantindo que não divulgariam nadinha sobre o grande dia.
Ser celeb nível A é: ter perfume com seu nome, se hospedar em hotéis usando codinome e, claro, se casar em segredo. Tipo esses casais.
GISELE BUNDCHEN E TOM BRADY Foram dois casórios secretos: em uma igreja na Califórnia e outro na Costa Rica. Ninjas, né?
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Foto: Murillomd.com
Mariana Weickert NÃO PARA!
Karin Ferreira e Helena Almeida Bruno Segadilha, www.revistaquem.globo.com Out/13
A
catarinense de 31 anos conta que tem trabalhado até de madrugada para conciliar todos os seus afazeres, mas não reclama. “Estou muito feliz”, diz ela, que deixou, há oito anos, as passarelas, ambiente que, segundo conta, não a fazia mais feliz. “Moda nunca foi meu estilo de vida, sempre foi meu sustento”, explica Mariana. Durante as quase duas horas de entrevista, ela lembrou os tempos em que desfilava para grandes marcas, falou sobre o relacionamento de quatro anos com o administrador Bruno Couri e contou que nunca teve sonhos tradicionais, como o de se casar de véu e grinalda, na igreja. “Sou extremamente espiritualizada, mas não sigo nenhum preceito religioso. Então, vou me fantasiar de virgem, fingir que sou uma princesa?”, questiona. Você está no ar em A Liga, na Band, e no Vamos Combinar, no GNT. Como concilia os dois trabalhos? É a fase mais enlouquecedora que já tive, mas também é a que me dá mais prazer. Tenho que dar conta dos dois programas e sou uma pessoa só. O que faço para dar certo é trabalhar de dia em um, de madrugada em outro, e nos finais de semana também. É um desgaste físico, mental e emocional, mas estou feliz. Em A Liga, por exemplo, mostramos coisas bem fortes no ar. Que situação mais a impressionou em A Liga? Não dá para comparar. Vi desde o desespero de gente que mora no esgoto até pessoas viciadas em crack, no centro de São Paulo. Todos os assuntos mexem muito comigo. Percebo que a gente vive em uma bolha. Não porque a gente é ruim e não está nem aí com a realidade alheia, mas porque não estava ali para ver. Quando a gente para e presta atenção, é muito triste. É um trabalho que caminha para o jornalismo... Na verdade, a gente não reporta, vive as situações. Tento me pôr na condição do meu personagem. Se ele vai dormir na rua, quero vivenciar aquilo, quero sentir, pelo menos por uma fração do meu dia, aquela realidade. Já pensei em seguir várias carreiras, mas nunca jornalismo.
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Pensa em se casar? Já fui mais princesinha nesse sentido. A gente já mora junto. Acho que vai acontecer em algum momento, mas não me imagino entrando numa igreja. Sou espiritualizada, mas não sigo nenhum preceito religioso. Então, vou me fantasiar de virgem, fingir que sou uma princesa? Talvez aconteça de eu me vestir de branco, mas não tenho esse sonho. Seus pais cobram isso, ou que você tenha filhos? Acho que eles são tão tranquilos e me conhecem tão bem que já sabem quem sou. Gostaria de ser mãe? Sim, mas aquele clique que dizem que vai dar não deu. Como deve ser? De repente você está cozinhando ou escovando os dentes e sente uma vontade avassaladora de ter filhos? Como qualquer casal, eu e Bruno conversamos sobre isso, mas, pelo menos por hora, não daria, não temos tempo. Não posso me dar ao luxo de parar de trabalhar. Trabalho, para mim, não é uma vaidade, é uma necessidade.
tentar me convencer do contrário que não assumi isso e fui ficando no Brasil. Tinha uma vida em Nova York, casa mobiliada... Contratei uma empresa de mudança por telefone, e eles mandaram tudo em um contêiner, peguei no Porto de Santos. Paguei caro pela minha paz, deixei de ganhar muito dinheiro. Arrependeu-se de algo? Não que eu me arrependa, mas talvez tivesse feito de um jeito diferente. Por exemplo: a Donatella Versace oferecia um jantar seguido de uma festa em Milão que era a festa da temporada. Nunca fui, nem para dizer se a casa era bonita ou cafona. Ia para o meu hotel tentar falar com meus amigos, era meio nerd, montava quebra-cabeças de 5 mil peças, lia Operação Cavalo de Troia, tinha outra realidade. Foram anos de sofrimento? Não, eu não era uma sofredora! Não fui morar fora obrigada nem para ajudar minha família. Foi opção minha. Mas lá não era tão feliz quanto aqui, perto da minha família e amigas. Sou mais feliz, alegre, comunicativa aqui. Lá, ficava bitolada, não saía, não conhecia lugar nenhum, estava em Nova York para trabalhar apenas. Foto: revistaouse.com.br
Com tanto trabalho, sobra tempo para a vida pessoal, para se dedicar ao namorado? Relacionamento é isso, uma parceria. A gente sabe que tem um ao outro para se apoiar, ou num momento de canseira ou em uma viagem incrível. A sociedade sempre me disse que eu encontraria um príncipe encantado e que seria fácil. Isso não existe. Um dos maiores desafios do ser humano não é ser bem-sucedido, conseguir independência, é ter um relacionamento maduro e genuinamente saudável – quando você quer estar com a outra pessoa porque quer, não porque tem medo de ficar só ou porque quer desesperadamente um filho. Temos nossas individualidades e esse é o nosso elixir.
Você trocou as passarelas pela televisão. Por quê? Na moda, tive a oportunidade de realizar todos os meus sonhos profissionais. Quando vi que tinha aberto os desfiles que queria, fotografado com quem sonhava, aquilo parou de me alimentar. Vim para uma São Paulo Fashion Week em 2004, ficaria só cinco dias, mas não voltei. Fui uma tremenda de uma irresponsável. O que aconteceu? Saindo de São Paulo, faria o prêt-à-porter de Nova York. Acabei não voltando e posterguei minha volta para a próxima rodada de desfiles, que seria em Londres. Chegou a vez de Londres, disse que iria direto para os de Paris. E fui postergando. Não consegui assumir para mim mesma que não queria mais aquela vida para mim, que não achava mais legal colocar uma roupa incrível e sair desfilando. Não achava legal ir à festa de não sei quem. Peguei tanta ojeriza daquela minha vida e medo de que alguém fosse 69
Crítica!
Um olhar sobre a estreia da novela “I Love Paraisópolis” Karin Ferreira e Helena Almeida portalovertube.com, Felipe Brandão Jun/12
Foto: rd1.ig.com.br
Deja vus a mais não poder. Essa frase resume bem a impressão deixada pelo primeiro capítulo de I Love Paraisópolis, em substituição a Alto Astral. A obra dos autores Alcides Nogueira e Mário Teixeira procura seguir a mesma linha bem-sucedida da antecessora, que usou e abusou dos clichês folhetinescos, sem contudo manter aquele “quê” de originalidade que toda produção na medida do possível deve trazer.
A história gira em torno do tradicional “encontro de dois mundos” entre ricos e pobres – aqui representados pela favela de Paraisópolis e a elite de São Paulo, ou ainda, de forma mais específica, pelo romance entre a humilde Marizete (Bruna Marquezine) e o riquinho Benjamin (Maurício Destri). A história de amor, que se pretende usar como pano-de-fundo para questões sociais, mais tarde se verá obstaculizada pela intervenção da mãe dele, Soraya (Letícia Spiller), uma verdadeira caricatura de perua fútil que, claro, não verá com bons olhos a paixão do filho pela “pobretona”.
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Alice Wegmann fará cenas quentes na minissérie “Ligações Perigosas” Foto: Divulgação
O mais do mesmo deu todos os tons do episódio de estreia. Do enrendo à forma de contá-lo, tudo soa extremamente revisitado e repetitivo. O primeiro encontro dos protagonistas, em que Marizete joga tinta por acidente em cima de Benjamin, a relação de antipatia inicial que logo se transformará em atração, e até mesmo o humor contido em alguns diálogos (“Grego é o manda-chuva da favela: manda na chuva, manda no sol e obedece quem tem juízo”) – absolutamente nada parece conseguir escapar ao óbvio. Um demérito e tanto para um autor com tanta experiência na TV como Alcides Nogueira. O elenco já enuncia alguns destaques. Bruna Marquezine está encarando bem o desafio de interpretar sua primeira protagonista, assim como Tatá Werneck, cuja personagem Danda foge um pouco ao tom completamente humorístico de seus trabalhos anteriores, na TV e no cinema. A atriz só precisa melhorar no quesito dicção, algo que incomodou em suas primeiras cena. Maurício Destr parece desde já um grande acerto para o papel do galã – o ator é expressivo, tem porte e presença em cena. Quem por outro lado ainda não convenceu foi Caio Castro, pouco à vontade na pele do vilão Grego. I Love Paraisópolis não teve uma estreia animadora. Inovar muitas vezes não é o melhor caminho, é verdade – que o digam Além do Horizonte (2013) e Geração Brasil (2014), fracassos retumbantes na mesma faixa –, mas incorrer no completo lugar-comum também é um sério risco a cair na mediocridade. Espera-se que a novela desfaça essa má impressão nos próximos episódios. Vamos ver. lobo
ulgação/G
Fotos: Div
Caio Castro, Maurício Destri, Bruna Marquezine e Maria Casadevall, atores de ‘I Love Paraisópolis’.
Karin Ferreira e Helena Almeida portalovertube.com, Larissa Martins Nov/18 Quem estava com saudades de Alice Wegmann nas telinhas, vai poder ver a loura atuando muito em breve. Alice estará no elenco da minissérie Ligações Perigossas interpretando a jovem Cecília, uma menina que é obrigada a casar com um homem mais velho em um casamento arranjado, mas se apaixona pelo seu professor de violoncelo, Felipe (Jesuíta Barbosa). A atriz, que protagonizará cenas quentes, contou um pouco sobre o trabalho para a colunista Patrícia Kogut. “Tenho dito que era outra pessoa antes de começar a gravar a série. Evoluí e cresci muito em pouco tempo”, declarou. Alice também aproveitou pra dizer que não ficou tão nervosa quanto achou que ficaria com as cenas mais sensuais. “É tudo sugerido, não tem nudes. Foi tudo feito com muito cuidado e delicadeza, até por se tratar dos anos 1920. Achei que ficaria mais nervosa, não sabia como seria, como me posicionaria. Mas, lá na hora, essa é a última coisa em que você pensa, pois precisa estar atenta a várias outras. Gravei três cenas e ficaram muito bonitas e intensas”, disse a atriz. Ligações Perigosas estreia em janeiro na Globo. 71
“Não me assusta”
Karin Ferreira e Helena Almeida Carolina Morgado, GShow Nov/04
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Foto: purepeople.com.br
udar é preciso, e Sophia Abrahão não teme por isso. Seja na carreira ou no visual, a atriz e cantora conta que sempre gostou de inovar até o último fio de cabelo, literalmente: “Aos 14 anos, fiquei loira platinada e foi a revolução do colégio. Eu já estava trabalhando como modelo e deu uma guinada boa na minha carreira”. Namorando o ator Sérgio Malheiros, a ruiva comenta sobre o assédio em cima do casal. “Não me assusta. Na maioria das vezes, é com muito carinho. Como o Sérgio também é conhecido, quando estamos juntos, chamamos mais atenção do que separados”, explica Sophia, que completa: “Tenho intimidade com os meus fãs, mas eles sabem respeitar a minha privacidade”.
Foto: purepeople.com.br
Sophia Abrahão comenta assédio em cima dela e do namorado
Para manter a cor viva dos fios, Sophia, que é superentendida do mundo da moda, revela seu truque: “Aplico um creme hidratante uns 15 minutos antes de tomar banho. Depois, tiro e faço o procedimento normal. Retoco a raiz todo mês. Agora, estou usando um tom mais para o vinho. Acho que é bem feminino e tem um pouco de ousadia na cor”. Focada na divulgação de seu trabalho musical - ela acaba de lançar o clipe “Náufrago”, que faz parte de seu primeiro álbum -, Sophia comemora: “Já lancei um álbum virtual e, agora, será o físico. Devo começar a turnê no ano que vem. Faço aula de canto, dança e violão. O foco principal é a música. No próximo clipe, deve ter uma coreografia e estou me preparando”. 72
Técnicos e assistentes comentam nova fase do “The Voice”
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estão dificílimas. Energia a mil”, adianta o cantor Flausino, por sua vez, enxerga a experiência como uma via de mão dupla: “Temos o papel de dar assistência, mas aprendemos demais também. Somos todos músicos, e a troca é um ganho que levo comigo”. Já Luiza aproveitar para elogiar seu novo parceiro no The Voice: “Nem parece que o Teló começou agora. Mandou bem demais. Adorei cada minuto”. Claudia Leitte indica o caminho das pedras para se sair bem na nova fase do programa: “Não pode ser Batalha, tem que ser um dueto”. As Batalhas nem começaram e Teló já está na #sofrência: “Não é fácil. Não quero escolher nenhum”. O também novato Alexandre Pires já está aprendendo com a turma: “De certa forma, a gente se vê ali”
Foto: portal todo dia uol
Karin Ferreira e Helena Almeida www.GShow.globo.com Set/15 & Nov/04 arlinhos Brown, Claudia Leitte, Lulu Santos e Michel Teló se encontraram com jornalistas para falar sobre as novidades da quarta temporada do The Voice Brasil. Durante o encontro no Projac, o diretor-geral do programa, Creso Eduardo Macedo, adiantou que o programa vai ganhar nova fase. “Quando isso acontecer, já estaremos ao vivo, na fase em que cada time tem sete participantes. Eles serão surpreendidos porque três dos candidatos à voz do Brasil passarão direto para a próxima fase sem precisar disputar a “Rodada de Fogo”, na qual cada componente do grupo participa de um duelo com o concorrente do mesmo time”, conta o diretor. Para Tiago Leifert, a reformulação do formato do reality show musical vai deixar a vida dos jurados mais complicada. “O que eu posso dizer, em linhas gerais, é que a competição vai ser mais acirrada, vai se tornar mais difícil para os técnicos”, conta o apresentador. “E a gente está adorando descobrir isso junto com vocês”, brinca Lulu. Se uma voz no palco do The Voice Brasil já é de arrepiar, duas são de deixar até os carecas de cabelo em pé! E é exatamente isso o que acontece na fase das Batalhas. O reality abre as portas para os Alexandre Pires, Di Ferrero, Luiza Possi e Rogério Flausino, os assistentes de Claudia Leitte, Lulu Santos, Michel Teló e Carlinhos Brown, respectivamente, que chegam para ajudar na difícil decisão que a Batalha exige. É que os 48 participantes vão se enfrentar com cantores do seu próprio time. O técnico é quem escolhe quem avança para a próxima fase e quem deixa a competição. Mas sabe aquela velha história de que a esperança é a última que morre? Quem não for escolhido terá outra chance através do “Peguei”, momento em que os técnicos podem escolher até dois candidatos dispensados para integrar seu time. “Me senti privilegiado em ter esta experiência ao lado da Claudia. Foi emocionante do início ao fim”, vibra Alexandre. Di Ferrero, que acompanha Lulu desde o ano passado no reality, se surpreendeu com a qualidade dos participantes. “Tem muita gente boa e talentosa. Então, as Batalhas
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GUIA CULTURAL
É TUDO IMPROVISADO! Marco Esteves Site Tablado/Biografia
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eatro de improviso, espontâneo ou de improvisação é um teatro todo, ou parcialmente, baseado na técnica de improvisar, ao invés de se basear na dramaturgia. A técnica consiste em o ator interpretar algo que não foi previamente pensado, escrito e/ou elaborado. Mas existem diversos níveis de improvisação no teatro. Podendo ser interpretado a partir de personagens previamente estudados e conhecidos, como é o caso da Commedia Dellarte, pode ser através de jogos dramáticos com temas escolhidos previamente até a improvisação total de movimento e voz, que seria a expressão corporal. No teatro de improvisação, se é entregue um roteiro, que compõe somente as ações do personagem e a história da peça. Diferente do teatro que se vê normalmente, que se é entregue um texto que precisa ser decorado e falado. O ator entra em cena com pouco, ou nenhum, material dramatúrgico 74
previamente elaborado e vai aprofundar aquilo em cena. Mas toda ideia de improvisação no teatro pode entrar em contradição, já que para o ator improvisar ele precisa de um estudo e de um aprofundamento técnico grande. O ator só iria reorganizar elementos já estudados previamente, para dar a impressão de improviso. Então o teatro do improviso é a reorganização das vivencias e da evolução técnica do ator em cena, sem ter nada escrito, filmado ou documentado de alguma maneira, além da memória. São materiais interiorizados que são exteriorizados, reorganizados e aprofundados na hora da cena e essa interiorização não acontece apenas no passado, mas também no exato momento cênico de improvisação. E existe um ciclo de interiorização de estímulos, esses estímulos são codificados afetivamente e/ou racionalmente e voltam a se exteriorizar com novas organizações e expressões. Tudo acontecendo no presente, no momento
da cena. Com o propósito de atingir uma criação com maior espontaneidade no teatro, as peças que utilizam este artifício simulam uma improvisação. Assim como, na música, os instrumentistas e cantores podem improvisar com liberdade em suas apresentações, no teatro de improvisação, os atores e atrizes agem de forma a inventar uma história. Na história mundial do teatro, uma das peças de improvisação mais famosas chama-se L’ Improm de Versalles, em português, O Improviso de Versalhes. De autoria de Moilère, a peça foi uma das pioneiras a utilizar o artifício da improvisação. A obra é citada como influência de autores contemporâneos e seu modelo é bastante utilizado como base para peças de improviso. Em meados do século XX, o gênero reaparece em uma obra de Pirandello, Esta Noite se Representa do Improviso, feita em 1920.
Por se tratar de um gênero que se refere a si mesmo, o improviso tem como características principais: aprofundamento nos limites da criação e maior envolvimento ao ator na ação. Além destes elementos, o improviso é considerado um recurso de interpretação que demonstra a espontaneidade do ator nas ações dramáticas. Um exemplo geralmente apontado para se referir ao teatro improvisado é a Commedia Dell’Arte. Porém, nesta obra, há um personagem fixo que encena com improvisações. Desta forma, a improvisação é apenas aparente. Apesar de a improvisação ser considerada uma das bases do psicodrama, *terapia de grupo em que pacientes improvisam cenas dramáticas que serão analisadas em conjunto, em uma ferramenta de extrema importância para a educação artística, as experiências mais significativas feitas com tal artifício foram criadas na vanguarda teatral dos EUA durante os anos 60. Um dos aspectos mais interessantes na improvisação está na invenção de algo inesperado, que se manifesta no calor da ação. Existem vários graus de improviso, que englobam o jogo dramático, feito a partir de uma senha ou tema, a desconstrução verbal e a invenção gestual. De acordo com Sandra Chacra, no livro Natureza e Sentido da Improvisação Teatral (Perspectiva, 1991), “a improvisação tem uma história longa, tão antiga como a do homem. Ela vem desde as épocas primitivas perdurando como manifestação até o presente. Todas as formas de arte tiveram uma de suas origens na improvisação. O canto, a dança e os rituais primitivos assumiam formas
dramáticas num jogo em que um dos pólos é a atualidade improvisada”. MARIA CLARA MACHADO – MESTRE DA IMPROVISAÇÃO Nascida em Belo Horizonte, no ano de 1921, mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro anos. Aracy e Aníbal Machado tiveram cinco filhas, todas de nome Maria: Celina, Clara, Luiza, Ana e Ethel. Clara contava que dois fatos marcaram sua infância: a natureza, vivenciada na fazenda de seu avô paterno, Vírgilio, de quem guardava tenras lembranças, e a morte prematura de sua mãe, aos 28 anos, enquanto esperava seu sexto filho, um menino, que também faleceu. Nesta época, Clara tinha apenas nove anos. De uma nova união nasceu sua quinta irmã, Aracy, que se tornou professora d’O Tablado, onde dá aulas até hoje e sua filha, Maria Clara Mourthé, mais conhecida como Cacá, é a grande aprendiz e sucessora de Maria Clara Machado. O filho de Aracy e irmão de Cacá, emprestou seu nome ao menino mais famoso do repertório de Clara: Vicente não desiste de percorrer seu sonho e encontra, contra tudo e contra todos, o seu ‘cavalinho azul’. Para Maria Clara Machado a família era a base para a realização dos sonhos. Por isto, O Tablado transformou-se nesta grande família. Em 1950, Maria Clara Machado conseguiu uma bolsa para estudar teatro em Paris! Permaneceu por um ano na capital francesa, tendo estudado improvisação com o grande mestre Charles Dullin. Ao voltar para o Brasil, Maria Clara Machado, com muita vontade e entusiasmo para atuar, deu-se conta de que não tinha o mesmo problema de seus amigos atores franceses: a falta de palco! O Patronato da Gávea possuía um palco e Maria Clara já utilizava este espaço
do Patronato para um trabalho de recreação com as crianças da região. Em 1951, juntou-se a outros jovens amigos, que fundaram o grupo de Teatro Amador O Tablado. Quando voltou de Paris, além de se dedicar ao Tablado, convidada por Sadi Cabral, passou a ministrar improvisação no Conservatório de Teatro, hoje Unirio. Nasceu assim a Maria Clara Machado professora. Dulcina de Moraes, diretora de uma grande escola de teatro, também a convidou para lecionar em sua escola, muito importante na época. De 1964 a 2000, Clara ministrou aulas n’O Tablado. Desde turmas para adolescentes até aulas exclusivas para a terceira idade. Durante todos estes anos, formou inúmeros atores, professores e artistas de teatro. Maria Clara Machado era atriz, professora e diretora. No entanto, seu reconhecimento nacional e internacional provém do exercício da escrita. Por todo Brasil e Europa, seus textos são reconhecidos. Crianças do interior do Piauí ou de Madrid, na Espanha, conhecem o fantasminha Pluft, que tinha medo de gente, e a bruxinha Angela, que era boa. Sem dúvida, destacam-se algumas peças: O Cavalinho Azul; A Bruxinha que era Boa; A Menina e o Vento; O rapto das cebolinhas; Tribobó City; ePluft, o Fantasminha, um clássico da dramaturgia infantil e o texto mais importante de seu repertório, que ganhou sua primeira montagem em 1955. A peça obteve enorme repercussão e aceitação, tendo sido encenada em várias cidades do Brasil e no exterior, traduzida em diversas línguas, como espanhol, alemão e francês. Maria Clara Machado e O Tablado ganharam inúmeros prêmios e homenagens com todas as montagens de Pluft ao longo destes 75
anos. Cada nova encenação do texto do fantasminha, que tem tanto medo de gente e de mar também, encanta e comove uma nova geração de crianças. Da mesma forma que o fantasma se surpreende com a menina que derrama o mar todo pelos olhos, crianças e adultos se surpreendem com os medos e descobertas de Pluft.
encenação do texto do fantasminha, que tinha tanto medo de gente e de mar também, encanta e comove uma nova geração de crianças. Da mesma forma que o fantasma se surpreende com a menina que derrama o mar todo pelos olhos, crianças e adultos se surpreendem com os medos e descobertas de Pluft.
Maria Clara Machado dedicou sua vida ao Tablado e o resultado desta dedicação é a continuidade e a qualidade do grupo. Clara continua sempre viva ainda hoje nos espetáculos d’O Tablado, nos cursos livres e sempre que algum pequeno ou grande leitor folheia seus livros. Suas histórias encantam novas gerações de crianças e também aqueles espectadores que um dia vieram ao Tablado acompanhados de seus pais e agora trazem seus filhos e netos!
O Tempo e os Conways, encenado em 1957, ganhou o prêmio de Diretor Revelação, dado pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais a Geraldo Queiroz e contou com uma atriz profissional em seu elenco, a conhecida atriz portuguesa Maria Sampaio. Profissionais não se aventuravam em montagens amadoras, mas O Tablado tinha conquistado o seu espaço na cena Teatral além de muito prestígio. Apesar de ser um teatro amador, todos os críticos importantes da época publicavam suas análises nos jornais como se fossemos profissionais. Paschoal Carlos Magno, Paulo Francis, Eneida, Yan Michalski, C. Drummond de Andrade, entre muitos outros.
TEATRO TABLADO – ESCOLA DE GÊNIOS Desde a fundação, em 28 de Outubro de 1951, O Tablado se mantém como um grupo de teatro amador. No entanto, a qualidade dos espetáculos é, sem dúvida, a de um teatro profissional. Fundaram O Tablado: Aníbal e Maria Clara Machado, Antonio Gomes Filho, Carmem Sylvia Murgel, Carlos Augusto Alves dos Santos, Eddy Rezende, Edelvira e Déa Fernandes, Isabel Bicalho, João Sérgio Marinho Nunes, João Augusto de Azevedo Filho, Jorge Leão Teixeira, Martim Gonçalves, Marília Macedo, Oswaldo Neiva e Stélio Emanuel de Alencar Roxo. O espaço cedido pelo Patronato Operário da Gávea era uma simples sala de apresentação e diversão daqueles que moravam no entorno. Havia um palco, rudimentar, mas ainda sim, um palco! O salão não tinha cadeiras suficientes para acomodar o público. Por isto, os bancos eram emprestados de uma igrejinha. Somente com o grande sucesso da montagem de Nossa Cidade, em 1954, foi possível comprar as primeiras poltronas do teatro. Em 1955, Pluft, o Fantasminha, um dos textos de maior sucesso de Maria Clara Machado, ganhou sua primeira montagem. A peça obteve enorme repercussão e aceitação, tendo sido encenada em várias cidades do Brasil e no exterior, traduzida em diversas línguas, como espanhol, alemão e francês. O Tablado ganhou inúmeros prêmios e homenagens com todas as montagens de Pluft ao longo destes anos. Cada nova 76
Em 1958, alguns integrantes d’O Tablado preferiram deixar o grupo para tornarem-se profissionais, algo que não era o desejo de Maria Clara Machado. Talvez, ela estivesse certa, pois todos os outros grupos profissionais daquela época não resistiram às pressões do mercado. Primeiro, saiu Martim Gonçalves. Depois, Carmen Sylvia Murgel, Geraldo Queiroz, Napoleão Muniz Freire, Claudio Correa e Castro e Emilio de Mattos que formaram o Teatro da Praça. Rubens Correa e Ivan de Albuquerque saíram para criar o Teatro do Rio, no Catete. Em 1964, iniciaram a construção de um novo espaço teatral, inaugurado em 1968, que se tornou muito famoso: o Teatro Ipanema. Foram perdas profundas! Mas estes atores não abandonaram O Tablado para todo o sempre. Uma vez tabladiano, sempre tabladiano. Para comemorar os 15 anos, em 1966, Maria Clara Machado montou pela primeira vez um texto seu para adultos, As Interferências, com participação especial dos tabladianos e agora atores profissionais: Rubens Correa, Ivan de Albuquerque, Paulo Padilha e Jacqueline Laurence. O espetáculo era apresentado às segundas-feiras, que, naquela época, era o único dia de folga nos teatros profissionais (há muito tempo atrás, os teatros tinham sessão de terça a domingo, com matinês nos fins de semana).
Foto: Marcelo Gandra
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A força dos projetos culturais independentes
Walter Moreira e Daniel Lima.
Liz Lissonger Mariana Filgueiras, O Globo. 30/05/2015
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revista “Muito +” visitou projetos e transformou a lista geral dos chancelados no mapa ao lado, de onde brotam conclusões interessantes. Das 610 iniciativas, 163 — mais de um quarto, portanto — ficam na Zona Norte. Só no Complexo da Maré foram identificadas 14, como o Cineminha no Beco, cineclube que lota os becos da comunidade semanalmente. No Complexo do Alemão, há dez. Um deles é o #Barraco55, projeto de residência artística para pesquisadores e artistas de fora da favela, idealizado por um músico local, Eddu Grau. Já se hospedaram lá performers holandeses, fotógrafos britânicos, artistas plásticos brasileiros. Todos deixam uma contrapartida para o Alemão, fazendo oficinas ou shows, por exemplo. — Fizemos um crowdfunding para comprar o barraco e uma Kombi, para estender a dinâmica a outras áreas do complexo — detalha Eddu, que teve a ideia após participar do Rio Occupation London, residência artística que recebeu 30 cariocas em Londres em 2012. Brazilië
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BANGU É O BAIRRO QUE TEM MAIS PROJETOS Entre todos os bairros da cidade, Bangu é o que tem mais projetos sem apoio público: são 28. Realengo, ali perto, concentra 14. — A importância cultural dessa região aumentou muito nos últimos anos. Há várias lideranças culturais fortes ali, que desenvolvem projetos com consistência estética. Elas se reúnem, buscam soluções em conjunto, isso ficou flagrante no levantamento — analisa Renato Rangel, subsecretário de Articulação, Cidadania e Diversidade Cultural. No levantamento de ações culturais da Zona Oeste, chamaram a atenção da prefeitura projetos como o Vida e Arte Cigana, que faz apresentações itinerantes de dança cigana, e o Quilombo Camorim, que oferece oficinas de capoeira e maculelê no Camorim, em Jacarepaguá. — A Zona Sul e o Centro concentram projetos com linguagem mais definida, como teatro, cinema, dança — diz o subsecretário. — Nas zonas Norte e Oeste, a diversidade é maior. Os projetos são híbridos, juntam artes visuais com ecologia, até poesia com basquete (caso do Ponto da Palavra, em Santa Cruz).
suburbana Liz Lissonger Site Oficial Imperator Site Prefeitura RJ
O
Imperator fez história no Rio com shows e filmes que marcaram a vida de muitos cariocas. Em 2012, através de uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da sua Secretaria de Cultura, voltou como Centro Cultural João Nogueira. Um espaço completamente dedicado à arte em suas diversas vertentes. Em seus quatro modernos pavimentos, além de dar sequência à tradição de uma grande casa de shows para todos os estilos musicais, o novo Imperatorpossui um teatro com a mais moderna tecnologia de arquibancadas retráteis do país, uma sala de exposições e 3 salas de cinema. Mais acolhedor do que nunca, tem também um
terraço verde de 1.200 metros quadrados e uma área de convivência. Em um curto período de existência, o Imperator - Centro Cultural João Nogueira já se consolidou como o mais importante ponto de cultura da Zona Norte e um dos principais da cidade do Rio. Atingiu a meta de mais de 2 milhões de visitantes em mais de 1000 apresentações, reunidas em diversos segmentos artísticos como teatro, dança, musicais, shows nacionais e internacionais, cinema, exposições, entre outros. Além disso, através do projeto Outra Cena, ampliou suas atividades, abrindo espaço para o trabalho com formação e pensamento artístico. 79
Encantos do R O ... Marcelo Vallin
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA DO OUTEIRO
O formato octogonal e o pequeno interior revestido com painéis de azulejos setecentistas feitos pelo Mestre Valentim garantem ao Outeiro o título de uma das igrejas mais aconchegantes da cidade. Construída em 1739, guarda na parte de trás o Museu da Imperial Irmandade, com peças sacras e de ourivesaria.
Site: acordacasa
MUSEU DE ARTE MODERNA (MAM) O prédio modernista representa um marco na arquitetura brasileira, resultado das linhas retas do arquiteto Affonso Eduardo Reidy e do projeto paisagístico de Roberto Burle Marx. Inaugurado em 1958 e reativado em 1990, o museu sedia grandes exposições nacionais e internacionais. Com um acervo de onze mil obras reúne esculturas e pinturas de artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Portinari, Di Cavalcanti, Lygia Clark, Helio Oiticica e Franz Weissmann. O espaço oferece ainda cinemateca, biblioteca, café, livraria, espaço para shows e o estrelado restaurante Laguiole.
Jonne Roriz / Milenar Imagem
THEATRO MUNICIPAL Um dos mais glamourosos prédios da Cinelândia, o Theatro Municipal foi inspirado na Ópera de Paris e inaugurado em 1909. Em seu interior estão arcadas, balaustradas, colunas e escadarias de mármore, esculturas em bronze e vitrais importados da Europa. As pinturas na abóbada do foyer e no teto sobre a platéia levam a assinatura de Eliseu Visconti, assim como o pano de boca, que retrata 75 figuras célebres, como Carlos Gomes, Wagner e Rembrandt. O teatro foi completamente reformado em 2009 e, reaberto em 2010, está ainda mais lindo.
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Rafaela Graciliano
PARQUE DA CIDADE O Parque da Cidade fica no Bairro de São Francisco em Niterói. Não há ônibus que leve os turistas até o local, a subida pode ser realizada partindo do Bairro de São Francisco ou pelo Largo da Batalha. Pode-se subir de veículos particulares, de bicicleta ou a pé. O local oferece a melhor vista de Niterói, de lá se avista as praias oceânicas, entre elas: Piratininga, Itaipú e Camboinhas.
Wikipedia
ILHA FISCAL Posto alfandegário até 1913, o palacete da ilha ficou famoso por sediar o último baile do Império, em novembro de 1889. A construção, que remete a um pequeno castelo em estilo neogótico, é aberta para visitação e tem como principal atrativo o torreão, ornamentado com pinturas nas paredes e na abóbada, piso com mosaico em madeiras nobres brasileiras, vitrais e trabalhos em cantaria - colunas, arcos, florões e símbolos imperiais. O passeio dura 1h40 e o acesso é feito através de escunas que partem do Espaço Cultural da Marinha.
Geolocation
PAÇO IMPERIAL Erguido em 1743, o Paço Imperial entrou para a história do Brasil em 1808, quando D. João VI transformou o prédio em residência da família real portuguesa. Desde então, importantes acontecimentos tiveram o palacete como cenário - em 9 de janeiro de 1822 o príncipe regente D. Pedro anunciou sua recusa de voltar a Portugal, episódio conhecido como o Dia do Fico; enquanto em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no país. Tombado pelo Patrimônio Histórico, tornou-se centro cultural em 1985 reunindo biblioteca, salas para exposições, teatro, cinema, restaurantes, cafeterias e lojas de artesanato. Nos arredores do Paço há importantes construções e monumentos antigos, como o Arco do Teles e o Chafariz da Pirâmide, ambos do século 18, e a Travessa do Comércio, reduto de prédios históricos transformados em bares.
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TURISMO
AVISA LÁ QUE EU VOU
Site: Viva Salvador
Por Mariana Chá Chá Fonte:meusroteirosdeviagem.com Salvador é conhecida não só pelas praias, mas também pelo seu rico patrimônio histórico e cultural, já que é uma das cidades mais antigas do Brasil. Quem tem vontade de conhecê-la, mas não tem muito tempo disponível, pode aproveitar para visita-la num final de semana. Em apenas 48 horas é possível conhecer algumas das principais atrações turísticas da cidade. Confira Farol da Barra - Salvador - Bahia nesta matéria uma sugestão de roteiro de dois dias na capital da Bahia. Como o período é curto, é recomendável alugar um veículo para se deslocar com mais facilidade pela cidade. Assim é possível conhecer um maior número de atrações. Depender de ônibus pode ser demorado e fazer os passeios de táxi sairá mais caro. Só a corrida do aeroporto até a orla chega a custar até R$100 reais, quase o valor da diária do aluguel de um carro. Dirigir em Salvador não é difícil, mas um GPS é fundamental. Para hospedagem há opções para todos os gostos, de hostels e pousadas a hotéis e resorts. O primeiro dia é um passeio pela orla da cidade, mais espe
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Dique do Tororó -Salvador - Bahia
Site: Bate-Papo Batidas
Foto de Pedro Lobo
cificamente na Barra. É lá que está o Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador. Ele está localizado na ponta da península em que se encontra a capital baiana, num ponto que marca a entrada para a Baía de Todos os Santos. O farol fica no Forte de Santo Antônio da Barra, o primeiro forte a ser construído em Salvador. Atualmente ele funciona como mus eu, abrigando o acervo do Museu Náutico de Salvador, que fala sobre a histórica da navegação no Brasil e também sobre a ocupação e a história da cidade. Próximo ao farol há duas praias, a Praia da Barra e a Praia do Porto da Barra. Esta última é a mais frequentada e agitada e encontra-se entre dois fortes: do lado esquerdo o Forte de Santa Maria, fechado para visitação; e do lado direito o Forte de São Diogo, que pode ser visitado. Se o passeio começou na parte da manhã, vale a pena curtir um pouco da praia e dar um mergulho. Caso o início tenha sido na parte da tarde, melhor deixar o mar para outra ocasião. A tarde termina no Solar do Unhão, um conjunto de construções antigas localizado na cidade baixa de Salvador onde está localizado o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), que abriga exposições de artistas nacionais e internacionais. No local há um jardim de esculturas, um ótimo local para passar o final da tarde e observar o espetáculo do por do sol. Nas tardes de sábado acontece uma jam session no Solar, reunindo uma grande quantidade de pessoas. Caso não dê tempo de visitar o MAM neste primeiro dia, curta o por do sol na Barra e visite-o no final do dia seguinte. À noite você pode conhecer o bairro boêmio de Rio Vermelho,
Elevador Lacerda - Salvador - Bahia
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Foto de Pedro Lobo
Mercado Modelo - Salvador - Bahia
onde há vários bares e restaurantes, além das tradicionais barraquinhas de Acarajé. Outro lugar para jantar é a Bahia Marina, onde estão alguns dos melhores restaurantes da cidade.
SEGUNDO DIA
O segundo dia deste roteiro é dedicado em grande parte ao Pelourinho, mas antes vale a pena conhecer o Dique do Tororó, um grande lago próximo à Arena Fonte Nova, que foi sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014. No centro do lago há oito esculturas que representam Orixás. O Dique e o estádio ficam no meio do caminho para a Baixa dos Sapateiros, uma rua de comércio popular e do Centro Histórico de Salvador. A caminhada no Pelourinho e no Centro Histórico de Salvador pode durar poucas horas ou até um dia inteiro, depende muito da sua 84
disposição. Há alguns locais cuja visita é essencial, como a Igreja de São Francisco, cujo interior é repleto de ouro, e o Largo do Pelourinho, onde há várias casas coloridas, igrejas e museus como a Fundação Casa de Jorge Amado. Na cidade alta, não deixe de passar na Praça da Sé, onde está o Monumento da Cruz Caída, e também na Praça Municipal, de onde é possível observar a bela vista do elevador Lacerda e da Baía de Todos os Santos. Para descer até a cidade baixa você pode pegar o Elevador Lacerda, que custa apenas R$0,15 centavos, ou então ir de carro. Lá embaixo está o Mercado Modelo, com feira de artesanato e alguns bares/restaurantes, e também o Forte de São Marcelo. O passeio continua em direção ao bairro Bonfim, onde está localizada a Basílica do Nosso Senhor Bom
Jesus do Bonfim, também conhecida como Igreja do Bonfim, uma das igrejas mais famosas de Salvador. É nela que acontece todos os anos, no mês de janeiro, a tradicional lavagem das escadarias do Bonfim, uma festa religiosa que atrai multidões. A grade que cerca a igreja está repleta de fitinhas do Bonfim, am arradas pelos devotos e visitantes. Este segundo dia pode terminar de várias maneiras. Você pode curtir o por do sol no Forte de Monte Serrat, que fica no mesmo bairro da Igreja do Bonfim, ou então voltar para a Barra e ver o sol se pôr nas proximidades do Farol junto a outras pessoas que se reúnem no local todos os dias neste horário.
Foto Pedro Lobo
Acarajé da Dinha - Salvador - Bahia
Foto Pedro Lobo
Acarajé aberto
Viajante Gourmet Quem diria que um bolinho de massa de feijão, que não é um tutu, frito em óleo de dendê e não é moqueca, recheado de caruru, feito do renegado quiabo, camarão seco, vatapá ( pode ser uma refeição sozinha) e saladinha que está mais para vinagrete, pode ser tão gostoso? O acarajé é considerado o quitute oficial da Bahia e em tempos de carnaval, comidinhas rápidas, gostosas e substanciosas são a pedida. O acarajé na Bahia está para a tapioca no Rio de Janeiro, uma barraquinha em cada canto, um favorito para cada pessoa. Em Salvador, entre as diversas baianas algumas se destacam: Cira, Dinha e Regina. Numa rixa tão grande quanto Bahia x Vitória, se você perguntar para um baiano, é possível que cada um diga o nome de uma como favorita,
então na dúvida, vá a todas! Apesar das rixas, o ofício de fazer acarajé foi declarado patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 2004, dando importância a todos os acarajés e suas respectivas baianas. A famosa dica para qualquer lugar que você coma seu acarajé é: quente ou frio? Quente é com bastante pimenta normal para os baianos, (o significado da palavra acarajé em iorubá é “comer bola de fogo”!) e frio para os desacostumados como os turistas. Na dúvida, coma os dois, pois você não conseguirá comer um só. Para evitar manchas de dendê na sua blusa você pode pedir o acarajé aberto no prato (como um sanduíche) e comer de garfo e faca, mas há quem diga que acarajé mesmo é para comer na mão, se lambuzando inteiro.
Os endereços dos acarajés mais famosos de Salvador são: Acarajé da Cira: Largo de Itapoã, em Itapoã e Largo da Mariquita, no Rio Vermelho.( Seg a Sexta a partir das 16h/ Sábado e Domingo a partir das 10h) Acarajé da Dinha: Largo de Santana, no Rio Vermelho ( Seg a Sexta a partir das 16h/ Sábado e Domingo a partir das 10h) Acarajé da Regina: Largo de Santana, no Rio Vermelho ( Seg a Sexta a partir das 16h/ Sábado e Domingo a partir das 10h)
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T int sobre udo erc âm bio
Com o objetivo de estudar, estagiar e conhecer outras culturas, cerca de 70.000 paulistanos viajaram para o exterior no ano passado Raquel Leão Fonte: Manuela Nogueira Veja São Paulo. 11/02/2011 No fim do ano passado, a empresa alemã LSG Sky Chefs, fornecedora de refeições para companhias aéreas, realizou no Brasil um rigoroso processo seletivo para trainees. Para ser contratado, entre outras exigências, o candidato tinha de ter feito ao menos um intercâmbio. “Foi a primeira vez que vi um programa assim”, diz Mariângela Cifelli, gerente da Page Personnel, consultoria especializada em recrutamento. “Esse pré-requisito, porém, faz sentido. O jovem que passa por uma experiência no exterior adquire competências profissionais sem perceber.” Ela se refere, por exemplo, ao jogo de cintura necessário para fazer amigos de outra nacionalidade. Só no ano passado, cerca de 160.000 brasileiros passaram por essa situação. Destes, 70.000 eram paulistanos. O Brasil é um dos maiores 86
exportadores de intercambistas do mundo — ocupamos a sétima posição, de acordo com o relatório de 2009 da Association of Language Travel Organisations. “A expectativa é de chegarmos ao terceiro lugar no próximo ano”, afirma Maura Leão, presidente da Belta (Brazilian Educational and Language Travel Association). É o reflexo de um mercado que, anualmente, tem crescido 20% no país e movimentado 8 bilhões de dólares no mundo. Nos meses de fevereiro e março, duas grandes feiras de intercâmbio — Salão do Estudante e ExpoBelta — vêm a São Paulo. Nos eventos estarão presentes agências de turismo, representantes governamentais de vários países, além de diretores de escolas e universidades estrangeiras. “Trata-se de uma boa oportunidade para pais e filhos aprenderem mais sobre esse universo”, diz Maura. De fato, muitos jovens só tomam a decisão de fazer um curso no exterior depois de visitar uma dessas exposições. É o caso da estudante
Ângela Pugliesi. “Queria estudar fora, mas tinha um pouco de medo.” Então, em 2006, ela e sua mãe foram ao Salão do Estudante, conversaram com alunos que tinham acabado de voltar de viagem e assistiram a uma palestra sobre o Canadá, o destino preferido dos brasileiros, seguido pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido. “Tiramos todas as nossas dúvidas, e isso nos encorajou a fechar o negócio.” No mesmo ano ela embarcou para uma cidade próxima a Quebec, onde fez um ano de high school, o equivalente ao nosso ensino médio, um dos programas mais populares. Hoje existem centenas de cursos que envolvem estudo ou trabalho no exterior. É possível fazer trabalho voluntário numa ONG da África do Sul, aulas de surfe na Austrália e pósgraduação na Califórnia, entre tantas outras opções. Mas nem sempre foi assim. O intercâmbio surgiu na década de 60,
quando entidades sem fins lucrativos, como o Rotary Club, criaram um conceito de viagem focado na troca de experiências. O primeiro programa foi justamente o de high school. Durante os anos 70, as grandes empresas começaram a exigir que seus funcionários falassem inglês ou espanhol. Foi quando apareceram os cursos de idiomas. “Naquela época, no entanto, esses pacotes eram voltados apenas para jovens e adultos”, afirma Patrícia Zocchio, CEO da agência Experimento. “Atualmente pessoas mais velhas se interessam por eles também.” Os programas de trabalho voluntário e de pós-graduação estão entre as tendências mais recentes do mercado. Tantas novidades contribuem para a seguinte estatística: nos últimos seis anos, o número de intercambistas no Brasil aumentou 280%. É claro que o bom momento econômico do país também é uma das causas desse crescimento. “Devido à valorização do real, uma viagem para o exterior está cerca de 60% mais barata se comparada ao que se cobrava no ano de 2004”, afirma Samir Zaveri, diretor da BMI, empresa que organiza o Salão do Estudante. “A principal motivação, no entanto, é ter uma vivência multicultural, o que faz um indivíduo amadurecer em todos os sentidos.” Ciente disso, a dona de casa Rose Fajan não hesitou em deixar que seus dois filhos, então adolescentes, passassem
uma temporada em Louisiana, no sul dos EUA. “Não é fácil mandar o que você tem de mais precioso para longe. Mas para algumas oportunidades não se pode dizer ‘não’.” Ela conta que, apesar dos momentos difíceis, a experiência foi proveitosa e que seus filhos voltaram mais seguros e independentes. As principais universidades de São Paulo também incentivam seus alunos a fazer intercâmbio. Por isso,
“Nos seis meses em que fiquei na Espanha, continuei pagando o mesmo valor da mensalidade do Brasil.” elas firmam convênio com institutos de ensino superior estrangeiros. “Viagens assim aumentam o conhecimento e são importantes para um plano de carreira diferenciado”, diz a professora Julia von Maltven Pacheco, coordenadora de relações internacionais da Fundação Getulio Vargas. “A cada ano enviamos cerca de 400 alunos para escolas renomadas como a Bocconi, na Itália, e a HEC, na França.” O jornalista Felipe careerealism.com
Aragonez só conseguiu realizar seu sonho de estudar fora do Brasil graças a um convênio entre sua faculdade, a Anhembi Morumbi, e a Universidad Europea de Madrid. Desde 2006, a Anhembi já enviou 1.500 alunos para o exterior. A partir do momento em que alguém começa a pensar em fazer um intercâmbio até o dia em que o projeto finalmente sai do papel, muito planejamento precisa ser realizado. Alguns jovens chegam a ficar mais de um ano pesquisando destino e curso adequados. É necessário levar em consideração o calendário escolar, os preços e os pré-requisitos de cada programa. Para realizar uma pósgraduação, por exemplo, o candidato deve ter anos de experiência no mercado e inglês fluente — cada universidade exige uma determinada pontuação em exames como CAE, Toefl ou Ielts. Os adolescentes que desejam embarcar durante o ensino médio devem ter conhecimento intermediário do idioma do país escolhido. Sobre o custo, vale ressaltar que o valor do curso representa apenas parte do gasto total da viagem. No orçamento ainda pesam as despesas de transporte, alimentação e lazer, que variam de 2.300 a 3.300 reais por mês, dependendo do destino escolhido. “A maior dúvida dos pais é se vão conseguir se comunicar com os filhos numa frequência desejável”, diz Samir. Os educadores, no entanto, recomendam a eles que os telefonemas ocorram apenas uma vez por semana. “Como isso causa ansiedade, muitas famílias fazem acompanhamento psicológico antes da despedida”, afirma Maura. A seguir, os tipos de intercâmbio e a experiência de quem passou por ele.
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npcc.us
HIGH SCHOOL
Público alvo: 15 a 18 anos Tempo de duração: Um a dois semestres Custo: A partir de R$10.000 É o mais tradicional programa de intercâmbio e permite que o aluno frequente uma escola do ensino médio. “Nesse caso, a imersão em outra cultura é muito grande, porque o jovem realmente vive o cotidiano daquele lugar”, diz Patrícia Zocchio, da agência Experimento. “Fica totalmente integrado a uma família, uma escola e uma comunidade.” Cada país tem suas
meses foram difíceis e que muitos adolescentes desistiram do programa. “É complicado quando você se vê sozinha do outro lado do mundo.” Com o tempo, porém, fez amigos, passou a acompanhar melhor as aulas e se apegou à família neozelandesa. “Aprendi a me virar sozinha, conheci pessoas e lugares maravilhosos. Amei essa viagem.”
Público alvo: A partir de 16 anos Tempo de duração: Quatro semanas ou mais Custo: A partir de R$3.000 reais
IDIOMAS
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normas. Quem vai para Alemanha ou França, por exemplo, não pode escolher a cidade de destino. Em compensação, na Austrália e na Inglaterra, a opção é possível, sim. Um certificado de idioma, como o Michigan, sempre é pedido. Em novembro de 2010, a estudante Larissa Joiozo, de 16 anos, voltou para o Brasil após passar um ano na Nova Zelândia. Ela conta que os três primeiros
Uma pesquisa realizada no ano passado durante o Salão do Estudante revelou que esse tipo de curso é o mais desejado pelos alunos de São Paulo. Cerca de 45% dos visitantes demonstraram interesse em estudar outra língua fora do Brasil. Não há limite de idade. “Executivos, pessoas mais velhas, jovens e até famílias inteiras podem se encontrar na mesma sala de aula”, afirma Samir Zaveri, da organização do Salão do Estudante. Com o objetivo de melhorar seu inglês, a aluna de economia Caroline Cagnini de Almeida, de 21 anos, ficou um mês no Canadá e fez
cinco horas de aula por dia. “Quando saí do Brasil, estava no nível intermediário. Agora, estou no avançado.” Também existe a opção de combinar essas aulas com alguma atividade de lazer ou cultura. Foi o que fizeram a administradora Graziela Fuccio Cichello, de 33 anos, e a publicitária Priscilla Rinaldi, 31. Nas férias do trabalho, as duas se mandaram para Madri, onde tinham aulas de cultura espanhola. “Juntei o útil ao agradável”, diz Graziela. “Consegui melhorar o meu espanhol, aprender sobre o país e, nos fins de semana, ainda viajar pela Europa.”
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PÓS-GRADUAÇÃO
Público alvo: Ensino Superior Completo Tempo de duração: A partir de oito meses Custo: A partir de R$45.000 Para quem tem pelo menos dois anos de experiência no mercado e inglês fluente, existem duas formas de realizar uma especialização em outro país. A mais comum é escolher uma instituição brasileira que tenha convênio com escolas do exterior. São os cursos chamados de “sanduíche”. Ou seja, uma parte é realizada aqui e a outra, lá fora. Ao final, o estudante pode ficar com dois
diplomas. No ano passado, 36 alunos da ESPM participaram de programas assim. “Essas atividades são fundamentais porque quem conhece o mundo atua melhor em diferentes mercados”, afirma Ivan Pinto, diretor de relações internacionais da ESPM. O outro caminho é contar com a intermediação de agências de turismo para fazer extensão, pós ou MBA no exterior. Foi assim
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TRABALHO
Público-alvo: 18 a 28 anos Tempo de duração: A partir de um mês Custo: A partir de R$2.500
Há tantos pacotes de atividade profissional que o aluno deve conversar exaustivamente com um agente de viagens antes de escolher o mais indicado para seu perfil. Um
dos programas mais tradicionais é o de au pair, ou seja, trabalhar como babá numa casa de família durante um ano e ganhar cerca de 1 000 dólares por mês. Algumas agências, como
que o publicitário Felipe Rodrigues Gregório, de 23 anos, chegou à Universidade da Califórnia, em San Diego. Lá, fez um curso de extensão em negócios durante um ano. “Foi muito puxado, mas tinha de ser assim.” De volta ao Brasil, já se inscreveu em processos seletivos de empresas internacionais. “Sei que agora as minhas chances de contratação são maiores.”
a Experimento e a STB, ajudam os brasileiros a encontrar estágios (muitas vezes, não remunerados) dentro de sua área de formação. Contudo, a maior oferta de vagas está na indústria do entretenimento: em parques temáticos, estações de esqui, hotéis e restaurantes. Quem sabe muito bem disso é a administradora de hotéis Andrea Lobo dos Reis, de 23 anos. Durante a faculdade, ela fez cinco viagens a trabalho para os Estados Unidos — duas para a Disney e três para uma estação de esqui em Wisconsin. “Nunca consegui guardar muito dinheiro, mas o que me interessava era a experiência.” Hoje ela trabalha no Sheraton, um dos melhores hotéis da capital. “Sem os meus intercâmbios, não estaria aqui.”
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A PRIMEIRA VIAGEM COM OS FILHOS
Juliane Andrade jffa25@gmail.com Sem dúvidas a oportunidade de viajar e se deparar com culturas diferentes da sua é uma das melhores coisas do mundo. Ainda mais se a viagem for internacional. Imagine seu sonho sendo realizado e você conseguindo ver de perto aquelas paisagens que só via no cinema. Para viajar com é necessário estar alerta para tudo que é preciso fazer antes e não surgirem problemas e ter que cancelar ou adiar a viagem. O fundamental é providenciar o passaporte que é o principal documento de identificação do passageiro que vai fazer uma viagem para o exterior. Feito isso é meio caminho andado. Na América do Sul existem 3 países que não é necessário o passaporte, apenas o documento de identificação para turistas brasileiros: são eles a Argentina, Uruguai e Chile. O próximo passo é verificar se o país que irá visitar exige que você tenha o visto perante o consulado do destino que pretende viajar. Para não passar aperto na viagem dos seus sonhos, tenha a preocupação em treinar o básico do idioma que predomina no destino que escolheu. Você não vai querer ficar perdido a viagem inteira imaginando o que as pessoas devem estar falando, não é? O legal de viajar é a troca de experiências, com muito esforço temos certeza que sairá bem. Existem alguns guias de viagem que trazem expressões típicas 90
para ajudar no processo. Outro assunto que costuma dar dor de cabeça nos turistas é a troca do fuso horário. Dependendo do lugar que viaje, há uma drástica diferença. P a r e c e bobagem, mas muitas pessoas notam a diferença do horário novo e a sua viagem pode ser prejudicada Camila, marido, filhos e Mickey por isso. A dica operadora de celular funciona aonde é se preparar psicologicamente para pretende ir. O ditado já dizia “Nunca a nova mudança e pesquisar sobre se sabe o dia de amanhã”, portanto, o funcionamento do novo horário. previna-se, providencie um seguro de Verá que resultará numa certa viagens, fora do seu país de origem tranqüilidade na hora da viagem e te e da sua cultura é importante ter este dará a noção de hora, para telefonar cuidado, caso sofra algum acidente ou para seus familiares que ficaram necessite de cuidados médicos. Com aqui. É aconselhável também o seguro, isso é uma preocupação a dormir umas horas extras dias antes menos na bagagem. de viajar, isso faz com que você Tão importante quanto os tópicos tenha energia extra para encarar acima é ir a uma casa de câmbio, trocar o voo e a mudança de horário. o real pela moeda do destino escolhido. Aproveitando que estamos falando Essa ação te trará mais segurança de ligações, verifique como é o financeira e te poupará de alguns gastos procedimento para fazer ou receber a mais. Se tiver um cartão de crédito uma ligação de um país para outro, internacional, ligue para o seu banco e conheça os códigos de onde viajará notifique-os da sua viagem e dos seus e se possível descubra, se a sua planos de serviço, desse modo a pos
sibilidade de haver um desconforto de ser barrado em alguma compra é menor. Essa dica é pra quem pretende fazer algumas comprinhas: Tenha em mente, a diferença de medidas das roupas, o tamanho que você veste aqui não é necessariamente igual a do destino visitado, por isso, pesquise os tamanhos de medidas de calçado e roupa de onde vai visitar. É importante buscar passagens aéreas promocionais com antecedência, bem como hotéis, para garantir o melhor preço. O planejamento garante que não haverá grandes surpresas! A sua primeira viagem internacional merece todo o carinho e preocupação da sua parte, se atente a todos os detalhes, aproveite da melhor forma possível, vendo tudo que tiver oportunidade de ver, fique o menos possível no hotel, tire fotos registrando esse momento único pra sempre e principalmente esteja feliz, já que esse é um momento
saiba que quem domina a agenda agora serão os pequenos. Certifique-se disto e já terá meio caminho andado para uma viagem sem percalços. Aqui vão outras dicas para aproveitar melhor a viagem e escolher um bom destino de férias. Afinal, todos, adultos e crianças, têm que se divertir! Distância e transporte Crianças não têm noção muito clara
VIAGEM EM FAMÍLIA especial na vida do viajante. Sempre nos perguntam qual é um bom destino turísticos para David e Lucas com o Mickey a família. Levando-se em conta que existem crianças em todos os países e em todo tipo de ambiente, do tempo, portanto, quanto mais elas vão se dar bem em qualquer lugar. longa a viagem, maior o índice Pensando desta maneira, há quem de irritabilidade. No carro, faça leve seus filhotes para as pradarias da paradas mais frequentes para que Mongólia, para um cruzeiro na baía elas possam se alimentar, hidratarde Halong, no Vietnã, ou para um se, correr um pouco e ir ao banheiro. trekking em Machu Picchu. Tem gente Já no avião é um pouco mais difícil. também que não quer ter dor de cabeça A maioria dos passageiros será bem e aposta no básico: parques temáticos, paciente com choros e agitações, mas hot-dog e muita comodidade. leve brinquedos, lanches, sucos e O certo é que uma mudança de ares atividades para mantê-las ocupadas. pode afetar o humor da prole. A rotina Durante decolagens e pousos, diária alterada, com comidas diferentes ofereça bebidas para ajudá-las a e até uma cama mais ou menos macia diminuir os efeitos das diferenças da que a criança está acostumada de pressão dentro da cabine. Para certamente a deixará mais agitada. os maiores, peça para que façam Fusos horários distintos, então, nem movimentos de engolir ou também se fale. Se você nunca viajou com a dê a eles algo para comer ou beber. família para destinos mais distantes, Carrinho, bebê-conforto e cadeirinha
Se viajar de carro, alugado, próprio ou de amigos e conhecidos, nunca descuide da segurança. Alugue ou solicite assentos como booster, bebê-conforto ou cadeirinha para as empresas de traslado ou aluguel de carro, informando peso e idade das crianças. Reservando com antecedência, não faltará. Já os carrinhos são tanto uma peça essencial como um pequeno estorvo. Para crianças com mais de um ano e meio, prefira os modelos tipo guarda-chuva, mais leves e fáceis de carregar quando dobradas. Eles não são tão confortáveis, mas quebram bem o galho na hora de visitar um museu, ter agilidade dentro do metrô ou trem, embarcar em qualquer elevador ou mesmo quando elas desistem de andar. Para os menores, o ideal é levar os modelos comuns, mais aconchegantes, já que elas dormem bastante. Se for visitar uma região fria ou chuvosa, não esqueça dos quebra-ventos removíveis. Lembre-se que algumas cidades como Nova York e Paris, com sistema de metrô antigo, não possuem muitos elevadores ou escadas rolantes nas estações, então ou você apela pro muque ou pede ajuda para alguém.
ALIMENTAÇÃO Tente seguir a dieta com a qual eles estão acostumados e sempre tenha um coringa dentro da bolsa, como sucos e biscoitos. Evite alimentos muito condimentados e procure estabelecimentos que aparentem seguir normas mínimas de higiene. Muitos 91 restaurantes têm também cardápi
os específicos para crianças, e isso pode ajudar na adaptação ao destino. Países ocidentais e grandes centros urbanos costumam ter drogarias e supermercados que oferecem marcas de leite em pó, papinhas e biscoitos bem conhecidos, o que é um alívio na hora das compras. No geral, também vale evitar frutos do mar, água não engarrafada, saladas cruas e derivados de leite em destinos de países menos desenvolvidos.
SAÚDE Item obrigatório em viagens para o exterior: seguro de viagem. É o mínimo para garantir uma boa assistência médica. Também tenha marcado no seu check-list um pequeno kit feito com indicações de seu pediatra como protetor solar, repelente de insetos, pomada para picadas, gel antisséptico. Isso deve levar em conta o tipo do destino, se ele é tropical, muito frio ou em elevada altitude. Em todas as situações, seja precavido e não abuse da resistência física da criança. Outro ponto importante é se interar sobre que marcas estão disponíveis no destino e onde adquirir itens básicos como fraldas, pomada para assadura e leite em pó. Você pode correr sério risco de comprar o que não devia ou se ver completamente d e s a b a s t e c i d o . Por fim, providencie todas as vacinas necessárias com a antecedência recomendada em cada caso.
com as quais elas possam interagir, são as melhores. Então, melhor que um excelente parque temático com filas intermináveis, talvez valha a pena uma atração menor, onde elas possam repetir a brincadeira à exaustão (e você bem sabe como elas adoram fazer a mesma coisa várias e várias vezes). Da mesma forma, ao invés de um zoológico gigante onde pularão de animal em animal, uma fazendinha, onde possam brincar com coelhos e alimentar cabritos, os manterá igualmente entretidos. Para os um pouco maiores, as vontades serão externadas muitas vezes baseadas no que eles ouviram na escola sobre as experiências dos amigos. Cabe a você negociar o que cabe no orçamento familiar e quando ou o que fazer. Também não se esqueça de você: faça as visitas aos museus, shoppings
e bares que quiser. Combine
com seu parceiro um horário livre para cada um, enquanto o outro toma conta da(s) criança(s). Outra dica é fazer um passeio mais curto, onde todos possam curtir. Então, ao invés de ficar cinco horas no Louvre, faça uma visita de, no máximo, duas horas e prepare com as crianças jogos sobre as peças que irão conhecer. Muitos museus, como o MoMa e o Metropolitan, ambos em Nova York, possuem áreas infantis bem bacanas. Conforme elas crescem, você verá que se tornarão grandes companheiras para viagens mais sofisticadas e desafiadoras. Até que, um dia, não irão querer mais viajar com os pais. Até lá, portato, aproveite bem seu tempo com elas. Afinal os pais sempre acham que os filhos ficaram pequenos.
ATIVIDADES Pode ser curioso, mas nem sempre crianças estão muito interessadas por atrações multicoloridas e vistosas. Para as quem têm menos de três, quatro 92 anos, atrações lúdicas, A famiília em um dos pontos mais visitados, o Castelo da Cinderela
HOSPEDAGEM Aqui vale a criatividade e as opções disponíveis. Muitas vezes ficamos na casa de parentes, o que limita a bagunça e a liberdade de horários. A vantagem é que assim as crianças entram em contato direto com costumes e comidas locais. Outras alternativas bacanas são campings e trailers. Se a escolha recair sobre hotéis e pousadas, cheque aqueles que tenham estrutura com playgrounds, piscinas infantis e cozinhas básicas (para esquentar a mamadeira ou preparar papinhas). Equipes de entretenimento e babás podem ajudar quando os pais quiserem ir a um concerto ou jantar especial. Uma alternativa que vem se popularizando é o aluguel de casas e apartamentos. Para temporadas de cinco ou mais dias, é prático e econômico. Se por um lado não há recepção 24 horas e nem serviço de quarto, a família terá um espaço mais amplo e próprio, poderá produzir um cardápio próprio na cozinha e ter o gostinho de sentir-se um local. Nestes casos, escolha um imóvel em bairro com boa oferta de serviços e transporte público. Preste atenção nas crianças
Uma boa viagem com crianças, não importa o destino, depende de uma só coisa: prestar atenção nelas. Se a criança estiver cansada, pare e relaxe – a programação prévia vem em segundo plano. Forçá-la a segui-lo pela décima igreja ou ruína ou praia a deixará irritada. Resultado: sono, alimentação e paciência de todos serão prejudicados. O panda do zôo ou a Capela Sistina podem ser espetaculares para você, mas se ela estiver mais preocupada em empurrar o carrinho ou brincar com o catavento, deixe estar. Para economizar um pouco... • Pacotes de viagem: uma opção tudoem-um pode trazer muita economia em tempo e dinheiro. Além disso, a maioria das operadoras oferece serviço de traslado, que é um item importante quando se está com crianças. • Na hora de escolher um hotel, dê preferência aos que cobram por quarto e não por cabeça, e àqueles que oferecem camas extras e berços sem taxa adicional. • Boa parte das melhores atrações para crianças é grátis: parques, playgrounds, certos museus e praias. • Troque refeições em restaurantes por piqueniques. Envolva as crianças nos preparativos, faça um cardápio
divertido e saudável e escolha um bom parque. • Cartões de desconto: em muitos destinos são oferecidos pequenos descontos em transportes públicos, museus e shows para famílias, principalmente na Europa. • Escolha a temporada certa: se for possível viajar fora da estação, faça-o. Esta dica é especialmente válida para quem têm bebês e crianças pequenas, que não irão perder aulas nem provas na escola. • Crianças de até dois anos normalmente não pagam passagem aérea ou têm descontos bem vantajosos (de até 90%), desde que viajem no colo de um adulto. Reserve o voo com boa antecedência para conseguir preços atrativos e garantir que a família viaje em assentos contíguos. Uma família carioca com cinco integrantes realizou a viagem dos sonhos, onde a mãe nos deu uma entrevista falando um pouco da experiência que foi organizar e é claro curtir a viagem. Camila Brasil, seu marido e filhos escolheram como destino Walt Disney World, ela define como um lugar mágico e incrível e diz que tem certeza que as crianças se divertiram bastante.“Será uma viagem que nunca mais esqueceremos!”, afirmou Camila.
Perguntas e Respostas Como foi feita a escolha do destino? Além de ser um sonho de infância meu e do meu marido, os meninos também estavam enlouquecidos para ir. Mas o que foi determinante e motivador foi o fato dos meus primos morarem em Orlando. Juntou o sonho com a saudade... É possível organizar toda a viagem aqui do Brasil? Totalmente possível! Como vocês fizeram para aproveitar a viagem com três crianças? Em algum momento houve restrição por conta de estarem com os pequenos? Quem tem filhos aproveita de um jeito, quem não tem aproveita de outro... Minhas melhores viagens foram depois que meus filhos nasceram. Eles
fazem tudo com a gente, não têm frescura, são parceiros! Quais as idades dos pequerruchos e como foi para agradar a todos mesmo eles tendo idades diferentes? Na ocasião tinham 6, 4 e 1 ano. O caçula se encantou m ais nos parques Disney, já os mais velhos, curtiram mais os heróis na Universal. Sentiram muita diferença em relação ao câmbio da moeda? Em média quanto uma família necessita reservar para fazer a viagem? Quando fomos, o dólar estava a 2 reais. Aproveitamos muuuuito os preços. Hj tá complicado, mas vc pode ir e focar no turismo e não nas compras. Disney é sempre Disney! O importante é estar lá! Acho que o ideal para uma família de
5 pessoas, em 20 dias é pelo menos $10.000. Quais locais não podem deixar de ser visitado com as crianças se o destino for a disney? Os 4 parques Disney, os 2 da Universal, Sea World. Acha que vale a pena usar cartão de crédito ou levar o dinheiro vivo? evitar ao máximo cartão de crédito!!! Porém, levar para uma emergência! É possível viajar e ficar tranquila após ter filhos? Minhas viagens ganharam um sabor especial depois dos meninos. Ficou muito melhor! Exploramos os lugares através dos olhos deles!
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ESPORTE
Com
nove representantes neste começo de temporada, país se consolida como um dos alvos da liga americana em sua expansão mercadológica.
De veteranos a promessas, brasileiros ganham mais espaço na liga Igor Moraes e Yaggo Medeiros Fonte: sportv.com em 27/10/2015
Fotos: Divulgação
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Há brasileiros para todos os gostos na NBA, a liga americana de basquete. Na temporada que começa nesta terça-feira, serão nove na rodada de abertura, um recorde. Desde Leandrinho, atual campeão com o Golden State Warriors, até a esperada chegada de Marcelinho Huertas, passando por promessas como Bruno Caboclo, o país se torna a cada ano um mercado atrativo para os dirigentes, que procuram fidelizar torcedores e buscar novos valores para o futuro. Na madrugada de quarta-feira, 0h30 (de Brasília), os Warriors, de Leandrinho, recebem o New Orleans Pelicans. A rodada ainda tem mais dois jogos nesta terça-feira, ambos às 22h (de Brasília) e com presenças de brasileiros: o Atlanta Hawks, de Tiago Splitter, enfrenta o Detroit Pistons, enquanto o Chicago Bulls, do recém-chegado Cristiano Felício, pega o Cleveland Cavaliers, de Anderson Varejão. Outros jogos da primeira rodada envolvendo brasileiros tem o vererano Nenê defendendo o Washington Wizards contra o Orlando Magic, Raulzinho entrando em quadra pelo Utah Jazz, no dia 28/10, contra o Detroit Pistons, enquanto os novatos Lucas Nogueira e Bruno Caboclo tentam ajudar o Toronto Raptors a vencer o Indianda Pacers.
Confira abaixo o que cada brasileiro pode apresentar em 2015/2016
LEANDRINHO Segundo brasileiro a conquistar o título da NBA, Leandrinho renovou com o Golden State Warriors por mais uma temporada. Na campanha vencedora, atuou pouco, com médias de 14,9 minutos e 7,1 pontos, mas tinha uma participação efetiva nos bastidores por sua experiência na liga, o que deve se repetir agora.
ANDERSON VAREJÃO
NENÊ
Jogador do Cleveland Cavaliers desde o início de sua carreira, Varejão busca uma temporada sem lesões. Nas últimas cinco, atuou em 172 jogos de um total de 410 possíveis. Com uma forte concorrência na posição, que conta com nomes para o garrafão como Kevin Love, Timofey Mozgov e Tristan Thompson, o brasileiro tem a seu favor o fato de ser um símbolo do time, extremamente identificado com a torcida. Na temporada passada, acompanhou de terno e gravata sentado no banco de reservas a derrota na final para o Golden State Warriors.
Brasileiro há mais tempo na NBA, ele virou um reserva de peso no Washington Wizards, atuando ainda algumas vezes como titular. A temporada passada foi a sua pior em média de minutos (25,3) e pontos (11) desde 2007/08, quando disputou apenas 16 jogos (16,6 e 5,3, respectivamente), assumindo um novo papel na rotação. Seu time esteve perto da classificação para a Conferência Leste, mas sofreu com a lesão de John Wall e foi eliminado pelo Atlanta Hawk. Continua um forte candidato a disputar as primeiras colocações.
Varejão em ação pelos Cavs
Nenê se concentra no lance
Brasileiro prepara o arremesso
TIAGO SPLITTER De mudança do multicampeão San Antonio Spurs, onde se tornou o primeiro brasileiro com um título da NBA, Splitter foi para o Atlanta Hawks. No novo time, vem sendo reserva, mas deve ter minutos importantes, formando uma linha de frente de respeito com Paul Millsap e Al Horford. Está em um time candidato a título depois de conseguir a segunda melhor campanha na temporada passada.
Brasileiro tenta escapar da marcação
CRISTIANO FELÍCIO
LUCAS NOGUEIRA
Uma aposta do Chicago Bulls, Cristiano saiu do Flamengo para jogar a liga de verão e acabou assinando um contrato não garantido com o time. Está entre os 15 jogadores do elenco, chegou a fazer uma cesta de três pontos na pré-temporada, mas pode ser realocado para a D-League.
Precisa jogar em sua segunda temporada com o Toronto Raptors. Aos 23 anos de idade, já não tem mais tempo a perder. Considerado um jogador de grande potencial, terá concorrência na posição, mas os poucos minutos que tiver devem ser bem aproveitados para ganhar espaço.
Brasileiro é uma das apostas do Bulls
Jovem brasileiro espera mais oportunidades
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RAULZINHO Contratado pelo Utah Jazz, chegou para ser a terceira opção na armação. Ganhou espaço com a lesão do australiano Dante Exum e iniciou uma disputa pela vaga de titular com Trey Burke. Foi bem na pré-temporada e vem sendo elogiado. Terá bons minutos para provar ter um lugar na liga.
BRUNO CABOCLO É o brasileiro mais jovem na NBA no momento. Aos 20 anos, é considerado um projeto e deve ser cedido ao Raptors 905, time da D-League que pertence ao Toronto Raptors. A intenção é desenvolver seu jogo para voltar na próxima temporada mais maduro para assumir uma posição de destaque no time. Na pré-temporada, impressionou com um belo toco em Karl-Anthony Towns, número um do Draft.
MARCELINHO HUERTAS Depois de anos dedicados ao Barcelona, Huertas decidiu fazer a mudança para a NBA. Assinou com o Los Angeles Lakers um contrato não garantido de uma temporada, apostando em seu taco. Teve problemas físicos no começo, mas quando entrou em quadra mostrou serviço e ganhou elogios do técnico Byron Scott depois de duas boas atuações. Será um suporte para os jovens armadores Jordan Clarckson, em seu segundo ano na liga, e D’Angelo Russell, segunda escolha no Draft deste ano, mas pode ganhar espaço dependendo do seu rendimento.
Raulzinho precisará provar seu talento na NBA
Jovem tem impressionado em seu início na liga Huertas no ar observado pelos adversários Leandrinho se tornou o segundo brasileiro campeão na história da NBA. Após o título com o Golden State Warriors na temporada passada, em confronto com o Cleveland Cavaliers, o armador se juntou a Tiago Splitter, que sagrou-se campeão ano passado com o San Antonio Spurs. Leandrinho havia chegado perto de levantar o troféu depois de chegar e cair três vezes nas finais da Conferência Oeste com o Phoenix Suns. Barbosa e os Suns perderam para Spurs (2005), Dallas Mavericks (2006) e Los Angeles Lakers (2010) na final do Oeste. Já Tiago Splitter disputou quatro temporadas até ser campeão, tendo chegado em 2010 vindo do draft (sorteio de jovens jogadores da NBA). Festa dos Warriors na última temporada teve Leandrinho entre os campeões
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VAI ENCARAR? Ao lado de feras como Cristiano Ronaldo, Messi, Suárez & Cia., craque do Barcelona está na briga pela Bola de Ouro Neymar está na disputa pelo posto de melhor jogador do mundo. A Fifa anunciou a lista dos atletas que concorrem à Bola de Ouro. O craque do Barcelona é o único representante do Brasil. Em dezembro, os três finalistas serão conhecidos. A premiação da Bola de Ouro acontecerá no dia 11 de janeiro de 2016, em Zurique, na Suíça. Os 23 postulantes ao prêmio foram definidos por especialistas do Comitê de Futebol da Fifa e por jornalistas da revista “France Football”. A votação para escolher o melhor do mundo será com os técnicos e capitães de seleções, além de jornalistas. Cristiano Ronaldo, atual melhor do mundo, e Messi polarizam a disputa pelo posto de melhor de mundo. O Barcelona, por sinal, emplacou seis nomes entre os 23 selecionados. Além de Neymar e Messi, Suárez, Iniesta, Rakitic e Mascherano estão no páreo. E então, será que já é hora do brasileiro dominar o mundo? Igor Moraes e Yaggo Medeiros Fonte: odia.ig.com.br em 20/10/2015 Foto: Divulgação
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Dez esportes em que o Brasil pode se destacar nos Jogos Olímpicos
Meta do Comitê Olímpico é posicionar o país entre os dez primeiros colocados do quadro de medalhas Igor Moraes e Yaggo Medeiros Fonte: rio2016.com em 31/03/2015 Fotos: rio2016.com
A menos de 500 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, os atletas brasileiros se preparam para cumprir uma importante missão - colocar o país entre os dez primeiros colocados do quadro de medalhas. Essa é a meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que espera superar a marca de 22 medalhas conquistadas nos Jogos Londres 2012. Alguns esportes - e o apoio da torcida - vão fazer a diferença para alavancar essa contagem. Confira abaixo 10 modalidades em que o Brasil vem apresentando bons resultados e tem tudo para se destacar nos Jogos Rio 2016: 98
ATLETISMO No esporte que oferece o maior número de medalhas nos Jogos Olímpicos, as chances de o Brasil ir ao pódio são grandes. As atenções estão voltadas para a campeã mundial e Pan-americana Fabiana Murer (foto) no salto com vara; o bicampeão mundial indoor Mauro Vinícius da Silva, o Duda, no salto em distância; e Marilson dos Santos, quinto colocado em Londres 2012 na maratona e nas provas de revezamento 4x100m.
FUTEBOL O esporte mais popular do país ainda busca um título inédito - o ouro nos Jogos Olímpicos. E nada melhor do que conquistá-lo em casa, no Maracanã, diante da torcida brasileira. A equipe masculina, que deverá ser liderada pelo craque Neymar (foto), chegou perto em Los Angeles 1984, Seul 1988 e Londres 2012, quando ganhou a prata. O time feminino, que tem Marta como estrela, também alcançou a segunda posição em Atenas 2004 e Pequim 2008.
GINÁSTICA ARTÍSTICA Arthur Zanetti (foto) conquistou o primeiro ouro da ginástica artística brasileira em Londres 2012, na prova das argolas. E o feito tem tudo para se repetir em 2016. O brasileiro vem mantendo bons resultados, com o ouro no campeonato mundial de 2013 e a prata em 2014. Diego Hypólito, dono de dois ouros no solo do campeonato mundial, e Sérgio Sasaki, primeiro brasileiro a chegar a uma final no individual geral nos Jogos Olímpicos, em Londres 2012, também são fortes candidatos ao pódio.
HANDEBOL A seleção feminina de handebol é a atual campeã mundial do esporte. Conquistou o título inédito em 2013 e espera manter a boa fase para superar a campanha dos Jogos Londres 2012, quando ficou em sexto lugar, sua melhor colocação na história. O time conta ainda com Alexandra Nascimento e Duda Amorim (foto), eleitas as melhores jogadoras do mundo em 2012 e 2014, respectivamente.
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JUDÔ O esporte que já deu 19 medalhas Olímpicas ao Brasil tem grandes chances de superar a marca de Londres 2012, quando o país subiu ao pódio quatro vezes. Além de contar com a campeã Sarah Menezes (foto) e com os três medalhistas de bronze da última edição Olímpica – Felipe Kitadai, Mayra Aguiar e Rafael Silva -, a equipe deposita suas fichas em Rafaela Silva, primeira brasileira campeã mundial, e Tiago Camilo, dono de uma prata e um bronze Olímpico.
NATAÇÃO O esporte tem tradição de levar o Brasil ao pódio nos Jogos Olímpicos – até Londres 2012, foram 13 medalhas arrebatadas. No ano passado, os nadadores brasileiros se destacaram ao colocar o país no topo do quadro de medalhas do mundial de piscina curta com dez medalhas, sendo sete de ouro. Cesar Cielo (foto), campeão Olímpico nos 50m livre em Pequim 2008, bronze em Londres 2012 e tricampeão mundial na mesma prova, é um dos grandes destaques.
VELA É o esporte dos dois recordistas de medalhas Olímpicas do país: Torben Grael e Robert Scheidt (foto), com cinco cada. Enquanto Grael é o técnico da equipe brasileira, Scheidt segue competindo na classe Laser e lutará por mais um pódio em 2016. Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs mundiais na classe 49er Fx e eleitas as melhores velejadoras do mundo em 2014, também são esperanças de medalha, assim como Jorge Zarif, campeão mundial da classe Finn, e Ricardo Winicki, o Bimba, campeão mundial e bicampeão Pan-americano da classe RS:X.
MARATONAS AQUÁTICAS No feminino, o Brasil conta com duas das melhores nadadoras do mundo na prova Olímpica de 10km - Poliana Okimoto (foto) e Ana Marcela Cunha, que conquistaram o ouro e a prata, respectivamente, no campeonato mundial de 2013, em Barcelona. Poliana levou também o bronze nas duas últimas edições dos Jogos Pan-Americanos, em 2007 e 2011. No masculino, o principal nome é Allan do Carmo, campeão da Copa do Mundo de 2014.
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VOLEIBOL Bicampeã Olímpica, a seleção feminina pode atingir, nos Jogos Rio 2016, a marca de Cuba, conquistando o terceiro título seguido. A equipe é comandada por José Roberto Guimarães, técnico campeão Olímpico com a seleção masculina em Barcelona 1992, e conta com as bicampeãs Sheilla, Fabiana e Jaqueline (foto). No masculino, o time de Bernardinho chegou às últimas três finais dos Jogos Olímpicos - levou o ouro em Atenas 2004 e a prata em Pequim 2008 e Londres 2012.
VÔLEI DE PRAIA Desde a estreia do esporte nos Jogos, em Atlanta 1996, o vôlei de praia sempre trouxe medalhas para o Brasil – são 11 no total. E, nas areias de Copacabana, o país será mais uma vez favorito ao ouro. No masculino, Ricardo e Emanuel (foto), campeões em Atenas 2004 e medalhistas de bronze em Pequim 2008, estarão em ação juntos novamente. No feminino, Juliana e Larissa, que conquistaram o bronze em Londres 2012 e o título mundial de 2011, vão jogar com novas parceiras - Juliana formará dupla com Maria Elisa e Larissa com Talita.
101 Projeto vencedor do parque olímpico: Local em que os atletas lutarão pelas medalhas
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