Route 66. Portugal. WHEN TRAVEL IS MORE IMPORTANT THAN DESTINATION

Page 1

NOVO KIA

na Estrada Nacional nº2

EDIÇÃO #34

KIA XCEED

EN2

Quando a viagem é mais importante que o destino


kia.pt

Já se falou tanto que só falta experimentar.

NOVO KIA

Porta Bagagens Inteligente | Chave Inteligente | Faróis Full LED Sistema de Navegação 10,25” | Painel de Instrumentos Digital 12,3” Jantes de Liga Leve 18” | Carregador Wireless para Smartphone Motorizações Disponíveis: Gasolina - 1.0 TGDi 120CV e 1.4 T-GDi 140CV Diesel - 1.6 CRDi 115CV/136CV

Garantia de 7 anos/150.000km. Atualização de mapas válida para viaturas novas Kia, equipadas de origem com sistemas de navegação LG - inclui 6 atualizações anuais gratuitas. Visual não contratual. Exemplo para Kia XCeed Tech 1.6 CRDi 136CV Manual 6MT – Consumo Combinado WLTP (l/100km): 5,3 e Emissões CO2 WLTP: 138.


Estrada N


Estrada Nacional 2

Quando a viagem ĂŠ mais importante que o destino


5

N2

A Estrada Nacional N2, ou simplesmente “N2” ou até R2

» XCeed na Praça Camões. Os Paços de Concelho de Chaves.

também é conhecida por Antiga Estrada Real e é a maior da Europa. Foi projetada como ligação entre Chaves (km 0) e Faro (Km 739 e mais duzentos metros), num percurso único e extasiante. Passa por 35 concelhos, 11 cidades e muitas vilas e aldeias, com uma diversidade paisagística que coloca Portugal no topo dos países com mais diversidade em menos espaço.

Atravessa o país de uma ponta a outra, sendo a terceira maior estrada do mundo a seguir à Route 66 dos EUA e à Ruta Nacional 40, na Argentina. E, por isso mesmo, há muito tempo que lhe chamam a “Route 66 portuguesa” Percorrer a Estrada Nacional Nº2 é combinar o prazer de viajar com o prazer de conduzir. E, como acreditamos que boa companhia e uma máquina fotográfica são indispensáveis para uma viagem perfeita, escolhemos por companhia o novíssimo Kia XCeed para fazer uma viagem que Xcedeu as nossas Xpectativas!


A Kia faz pleno uso da sua plataforma compacta e oferece uma variante de crossover com distância ao solo elevada. Longe de se limitar a ninharias cosméticas, o XCeed surpreende pela sua homogeneidade. Ou seja, quando se pensa que está tudo feito, há sempre mais alguma coisa que se pode fazer. Esta frase poderia se aplicar à família Ceed, que agora recebe a sua quarta carroçaria. Após o Compacto, Break e o Shooting Brake, surge uma declinação crossover

que completa a oferta. O XCeed integra-se entre o Stonic e o Sportage. E, segundo apuramos, é extremamente importante para a Kia, que espera que o crossover represente, num espaço de um ano, 50% das vendas do Ceed, em todas as suas variantes.

Longe de se limitar a ninharias cosméticas, o XCeed surpreende pela sua homogeneidade.

A Estrada Nacional N2 faz parte dos roteiros turísticos internacionais e confunde-se com a própria história, sendo que muitos segmentos já eram as principais vias construídas pelos romanos. Com a evolução dos tempos, as vias foram-se ligando umas às outras e nos finais do século XIX uma grande parte do que é - ou foi - a EN2 já era a Estrada Real. Em 1945, foi criada, como Estrada Nacional 2, pelo Plano Rodoviário Nacional de 1945 com o objetivo de ligar Chaves a Faro.

A nossa ideia não foi fazer um guia turístico. Não era a nossa intenção e até porque o tempo que dispúnhamos estava reduzido a três, quatro dias, e, obviamente, precisaríamos de mais. A juntar à falta de tempo, percorremos a EN2 praticamente debaixo de chuva o que por um lado acrescentou o encanto e o charme do outono, por outro, revelou a grande capacidade do XCeed se agarrar à estrada. Xcelente.

»


7


Estrada Nacional 2

Chaves Km 0 A ponte de Trajano é uma passagem obrigatória para a outra margem.

Ponte de Trajano. É uma das poucas pontes romanas em território português que mantém a sua feição original.


9

singulares, que encantam qualquer um. É impossível não dar por elas.

O melhor “meio de transporte” para conhecer a cidade flaviense é andar a pé. Uma das ruas mais castiças do centro histórico (entre as ruas de Santo António e do Sol) é a incontornável rua Direita, com o seu comércio tradicional - que já conheceu melhores dias - o casario típico de granito com as suas varandas, feitas em tabuinhas coloridas, “salas de visita”

A ponte de Trajano é uma passagem obrigatória para a outra margem. Quem for a Chaves e não fizer esta travessia, não pode dizer que foi a Chaves. É a obra de maior notoriedade do período romano na cidade Flaviense, nome gentílico que advém da antiga designação, Aquae Flavie, dada pelos romanos. A ponte ficou concluída no tempo do imperador Trajano, entre finais do séc. I e principio dos séc. II. Tem cerca de 150 metros de comprimento e assenta sobre arcos de volta perfeita construídos em granito. Doze arcos são visíveis, dizemnos que existem mais seis soterrados de um e de outro lado. A meio da ponte erguem-se duas colunas, a montante e a jusante, com inscrições que invocam

os nomes dos imperadores Trajano, Vespasiano Augusto e Tito Vespasiano, e as populações de dez aldeias que contribuíram para a sua construção. Da ponte de Trajano, salto-nos logo à vista a zona ribeirinha. O rio Tâmega é a espinha dorsal que a divide em dois bairros: o bairro do Castelo, na margem direita, e o bairro da Madalena, na margem oposta. Num extremo do Jardim do Tabolado (a não perder), ergue-se o edifico das termas, ao lado a buvete e a Fonte do Povoa a poucos metros da ponte romana, com um tabuleiro em cavalete, assente em dois arcos desiguais. Este local, de alamedas arborizadas, e tranquilas, com os olhos na ponte romana e, avistando ao longe o casario da cidade, é um dos locais mais românticos e poéticos da cidade.


O melhor “meio de transporte” para conhecer a cidade flaviense é andar a pé.

»


11 No Castelo, a Torre de Menagem e uma muralha são o que resta do antigo Castelo de Chaves, arrasado no séc. XIII e reconstruído no século seguinte por D. Dinis. A Torre que detém uma vista soberba, eleva-se a uma altura de um edifício de 9 andares, as paredes apresentam seteiras estreitas e o topo está rodeado de ameias. No seu interior está patente o interessante museu militar. A praça de Camões é a praça nobre da cidade. Aqui ergue-se o edifício dos Paços do Concelho, na nossa opinião, o mais belo palacete da cidade, construído em meados do séc. XIX pelo morgado de Vilar de Perdizes, António Pereira Coutinho. Curiosamente, o palacete foi posto à venda antes de ser construído e adquirido pelo município de Chaves, em 1861. Na mesma praça ergue-se o Paço Duques de Bragança,

»

r2

um edifício sóbrio mas muito bonito, onde está instalado o Museu da Região Flaviense – construído no séc. XV para receber D. Afonso, primeiro Duque de Bragança. Neste edifício, também funciona o posto de Turismo, onde fomos muito bem recebidos pelas senhoras do turismo e recebemos o primeiro carimbo da rota turística da Estrada Nacional N2.

As Varandas de Chaves, ninguém fica indiferente.

Quem for a Chaves e não fizer esta travessia, não pode dizer que foi a Chaves.


Estrada Nacional 2

O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (MACNA), foi inaugurado em 2016 e o edifico foi projetado pelo arquiteto Siza Vieira. Exibe em permanência obras do pintor Nadir Afonso e apresenta ainda outras obras de arte contemporânea em regime de exposições temporárias. Nesta nossa curta passagem por Chaves, a nossa referencia gastronómica é a incontornável Adega do Faustino, na Travessa Cândido do Reis, onde a Dona Odete, em boa hora, transformou uma velha adega num excelente

restaurante de comida caseira. Não nos cabe a nós recomendar seja o que for, mas os jaquizinhos com o célebre arroz de tomate que escolhemos para comer estavam uma delicia. A aletria e a carismática pergunta/afirmação da Dona Odete “A comidinha estava boa?”, foi a cereja no topo do bolo.

o casario da cidade, é um dos locais mais românticos e poéticos da cidade.

r2 » Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso


13

O XCeed inebria pelas suas linhas e seduz pela sua dinâmica.

Para pernoitar, escolhemos o Grande Hotel de Chaves, que apesar do nome pomposo e da história que encerra desde 1923, anos após anos de decadência, foi recentemente recuperado e transformado num simpático e confortável Íbis Styles. Jantar e dormida para duas pessoas, não chegou a 80 Euros. O marco nº0 da Estrada Nacional N2, está colocado no enfiamento da rua Cândido Sotto Mayor, onde também se encontra, a poucos mais de 10 metros, o

“Templo 2”, um espaço único dedicado à temática da Estrada Nacional N2. Um ponto obrigatório, o ponto de partida. Não podíamos sair de Chaves sem provar o famoso Pastel de Chaves. E neste sentido queremos agradecer, publicamente, ao agente da PSP Torres Teixeira, que não só nos recomendou a casa para “atacar” o pastel, como nos ajudou no registo fotográfico do XCeed no Paços do Concelho. Muito obrigado.



15

»


Estrada Nacional 2

No itinerário, Chaves-Vila Pouca de Aguiar, os motivos de paragem são muitos. A aldeia de Vilela do Tâmega de ruas estreitas e casario quase todo em granito, revela a alma transmontana. Do adro da igreja avista-se o Pico do Larouco. De seguida surgem as Termas de Vidago e Pedras Salgadas ( cerca de 12 de distância entre as duas) que já foram as mais importante estância termais do país. Em Vidago, com a desativação da linha ferroviária, a antiga estação dos caminhos de ferro foi requalificada com balneário das termas. Ao contrário da maior parte dos pequenos hotéis e pensões que estão em modo decadente, o Vidago Palace Hotel, um dos Ex-libris da EN2, é uma máquina do tempo que encerra todo o chame da “belle époque”, na verdadeira acepção da palavra.

De facto, o Vidago Palace Hotel é uma ironia do destino...da História. Foi mandado construir por D. Carlos com toda a pompa e circunstância que a realeza e aristocracia europeia lhe mereciam - queria ali recebê-las e, claro, impressionar. Mas o primeiro sopro da História passou em forma de regicídio e o convidado de honra para a inauguração seria D. Manuel II. Diz-se que esteve marcada para 5 de Outubro de 1910, mas a República intrometeuse: a abertura foi um dia depois, a 6 de Outubro de 1910, a bênção republicana a substituir o fausto real.

Não importa se chove a cântaros ou se a humidade entranha-se no corpo, ou ainda se o segurança não foi propriamente simpático porque a sensação de passar o enorme portão de ferro, circundar a fonte e subir a escadaria da imponente fachada rosavelho é, no mínimo, um privilégio. É a clemência dos céus podermos absorver a atmosfera de fim-de-século que ali se respira, cercado de Trás-os-Montes, por todos os lados.

»

Passaporte e os respectivos carimbos que atestam a passagem pelos respectivos municípios que fazem parte da Rota da Estrada Nacional N2


17 Vila Pouca de Aguiar (Ao km35)

é uma vila transmontana rodeada pelas Serras da Padrela e do Alvão. Toda a natureza circundante é de grande beleza, por entre serras e cursos de água. O Castelo de Aguiar é, na nossa opinião, o ponto mais importante de interesse turístico porque resulta de uma singular

conjugação da natureza com o engenho humano. Trata-se de um castelo roqueiro, apoiado numa gigantesca fraga granítica, cujas origens remontam ao século IX / X, inserido numa área natural classificada. Prometemos voltar para uma caminhada.


Com este novo modelo, a Kia pretende exceder as expectativas dos seus clientes. É por isso que é chamado de XCeed – pronuncia-se “ixcid – que vem do verbo inglês “Exceed” que significa exceder. Mas para além deste belo exercício de marketing, vale a pena examinar a proposta um pouco mais detalhadamente. O design do recém-chegado contrasta o suficiente com os restantes da linha para atrair atenção e por um bom motivo: somente as portas da frente são retiradas do Ceed 5 portas! Tudo o resto é novo! Grelha, luzes, aros, arcos das rodas, enfim, tudo. O XCeed

inebria pelas suas linhas e seduz pela sua dinâmica. O crossover cresce 8,5 cm para 4,39m de comprimento, mantendo a mesma distância entre eixos. Ganha na largueza mais 2,8 cm e 4,8 cm na altura, que o Ceed. Quatro adultos viajam confortavelmente a bordo do XCeed e o porta bagagens exibe 426 litros de espaço, um dos melhores entre os seus concorrentes, senão, o melhor.

O XCeed inebria pelas suas linhas e seduz pela sua dinâmica.


19

Âť Castelo de Aguiar.

Vidago. Parque termal onde brota naturalmente ĂĄgua gaseificada.



21


em Vila Pouca de Aguiar Vila Real localizada entre o Alvão, o Marão e o Douro, nas confluências dos rios Corgo e Cabril é a entrada - no nosso caso, a saída - do Reino Maravilhoso de Trás-os-Montes, conforme escreveu Miguel Torga. É a sul de Vila Real que começam as vinhas do douro e a sua paisagem única, sempre em socalcos ao longo do rio, onde durante séculos as gentes da terra moldaram o terreno para cultivar um dos vinhos mais apreciados do mundo. A prova que nem sempre a mão do Homem descaracteriza a paisagem.

Com mais de setecentos anos de existência, a região preserva vestígios arqueológicos de ocupação humana desde o Paleolítico, como atesta, por exemplo, o Santuário Rupestre de Panóias, indício de presença romana. Mas é a partir do séc. XVII com a instalação da Casa dos Marqueses faz com que muitos nobres da corte aqui se fixem. E é essa a identidade da cidade, ainda hoje se podem observar numerosas pedras de armas que enobrecem as fachadas de muitos edifícios.

»

Em consequência, Vila Real é detentora de um rico património, de grande fervor religioso, como se pode observar nas Capelas da Misericórdia, de São Brás, na do Bom Jesus do Hospital, ou na Sé de Vila Real (de origem Dominicana, em estilo gótico tardio, cuja construção iniciou em 1424) ou ainda nas Igrejas de São Pedro do Bom Jesus do Calvário ou na dos Clérigos, uma interessante obra barroca, de autoria de Nicolau Nasoni. A cerca de 8 Km de Vila Real encontramos Bisalhães, um pequena aldeia serrana da freguesia de Mondrões, onde ainda se produz uma original e peculiar forma de trabalhar o barro e que é conhecida em toda a parte por “Louça de Bisalhães”, de cor antracite escura. O processo do barro preto de Bisalhães é Património Cultural Imaterial da Unesco, desde 2016.

Mas, o sitio incontornável de interesse nacional fica a cerca de 3 km da cidade. Uma das mais notáveis joias do Barroco português: o Palácio de Mateus, mais conhecido por Casa de Mateus.

O processo do barro preto de Bisalhães é Património Cultural Imaterial da Unesco, desde 2016.


»

23


Estrada Nacional 2


25


Preciso, tranquilizador e confortรกvel


27

»

apesar das molas mais suaves (até 7% à frente e 4% atrás, dependendo do peso do motor). Os novos amortecedores incorporam batentes hidráulicos na frente e as barras anti-rool também foram modificadas, algo que foi um pouco negligenciado no clássico Ceed. Apesar, de ser em baixa velocidade que este XCeed se queixa mais das asperidades mais severas, o conforto que proporciona em segurança, a consistência da direção assertiva catapultam este XCeed para o topo da família.

É realmente na estrada que se sente porque é que o fabricante sul-coreano meteu as mãos na massa. Com uma distância ao solo elevada de 20 cm, pode-se temer um atrito de rolamento exacerbado, mas não é. O XCeed mantém-se firme e oferece uma precisão de condução tranquilizadora,

Para movimentar todo este mundo maravilhoso, o motor turbo 1.4 de quatro cilindros e de 140 cv, com caixa automática DCT de 7 velocidades, é mais que suficiente; flexível e silencioso, Não temos hipóteses de realizar as nossas medições sob o protocolo ISO 9001, mas o computador de bordo, nos mais de 1500 km que percorremos registou uma média de 7,3 litros por cada 100 km. De facto, não vai ao encontro dos números anunciados pelo fabricante mas para um veiculo de 140 cv com caixa automática de dupla-embraiagem DCT (Dual Clutch Transmission), de sete velocidades, onde a precisão, complexidade e perfeição atingem níveis quase impossíveis, é um consumo aceitável. Uma versão híbrida recarregável de 141 cv será lançada no próximo ano.



29 O miradouro de S. Leonardo de Galafura é um dos mais encantadores do Douro. Em primeiro lugar, devido à paisagem. Tem uma vista sublime sobre o Douro. Depois, porque foi tema da obra de Miguel Torga que escreveu, num dos seus Diários, que do miradouro “não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza”.


Santa Marta é já ali e até ao Peso da Régua é um instantinho, ou não. De Vila Real ao Peso da Régua, passando por Santa Marta de Penaguião são cerca de 30 km. É um dos troços mais emblemáticos da EN2. No entanto, a viagem pode durar uma hora ou mais, dependendo das paragens para apreciar a paisagem.

Miguel Torga “O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza”

A estrada desenha-se em contornos complexos, curvas e contracurvas, por entre a imensidão de socalcos determinada pelo curso natural do rio e pelo esforço sobre-humano de gerações passadas. Estamos no Alto do Douro Vinhateiro, ou melhor, estamos no “Doiro sublimado” de Miguel Torga sobre o qual escreveu: “O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza.”

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, Lamego

Não há nada mais prazeroso ao volante que sentir a interação entre o carro e o condutor numa estrada sinuosa. Faz lembrar um par de dançarinos em que cada um conhece profundamente os passos do seu parceiro. Mas desengane-se quem pensa que o carro é simplesmente conduzido, sem manifestar vontade própria. Um veiculo pode responder com docilidade ou com aspereza, pode ser generoso com o condutor, descrevendo movimentos harmoniosos e precisos, ou impor-lhe uma humilhação à frente de toda a gente, emitindo sons de protesto através dos pneus ou mesmo saindo de uma trajetória incoerente, imposta à força.


31

Cada veículo tem personalidade própria, temperamento, um comportamento próprio – que alguns em exagero apelidam de alma! No XCeed apetece exagerar. O Kia XCeed oferece acesso a uma vasta gama de tecnologias ativas de assistência ao condutor e de segurança. Entre estas, contam-se o Sistema de Controlo da Velocidade Inteligente com Stop&Go, o Sistema de Deteção do Ângulo Morto, o Aviso de Colisão Frontal com deteção de automóveis e de peões, o Aviso de Limite de Velocidade Inteligente, o Sistema Inteligente de Auxílio ao Estacionamento, a Assistência à Manutenção na Faixa de

Rodagem e o Assistente de Máximos. O Aviso de Atenção do Condutor do Kia XCeed aconselha os condutores a fazer uma pausa se o sistema detetar sinais de fadiga. A Assistência à Circulação na Faixa de Rodagem (LFA) também está disponível - trata-se da tecnologia de condução autónoma de “Nível Dois” da Kia, que controla a aceleração, a travagem e a direção. O LFA consegue identificar viaturas e marcações na estrada, mantendo o Kia XCeed na sua faixa de rodagem e a uma distância segura das viaturas da frente.

»

Não há nada mais prazeroso ao volante que sentir a interação entre o carro e o condutor numa estrada sinuosa.


Estrada Nacional 2


33 De Vila Real ao Peso da Régua, passando por Santa Marta de Penaguião são cerca de 30km. É um dos troços mais bonitos da Rota da Estrada Nacional N2.

Santa Marta de Penaguião apresenta vestígios da ocupação humana bem remotos, com algumas fortificações castrejas por todo o território e é caracterizada pela natureza envolvente de campos de vinha a perder de vista, dispostos em socalcos, paisagem classificada pela UNESCO como Património Mundial, e pelo rio Corgo. Encontram-se por toda a região diversos solares e Casas Senhoriais, mormente dos séculos XVII e XVIII, como o Solar dos Pinheiros ou a Quinta do Bertelo. De destaque são também os marcos Graníticos da Demarcação da Região do Douro, que tanto alterou o rumo destas terras. A criação da Região Demarcada do Douro, em 1756, foi crucial para o desenvolvimento deste concelho. Neste concelho, pode optar pelas melhores experiências de turismo de vinho em Portugal.

No outono as vinhas do Douro vestem-se de verdes, laranjas e vermelhos, numa explosão de cores naturais.

Maria José, do Turismo de Lamego, não resistiu ao charme do XCeed. Interior da Catedral de Lamego Em Castro Daire pode saborear o famoso Bolo Podre, um folar de massa fina e de apreciável dimensão.

A Estrada Nacional N2 converge num declive descendente, serpenteado, até ao Peso da Régua, um lugar magnifico! Impõe-se uma visita à união das freguesias de Galafura e Covelinhas, onde se situa um dos miradouros mais bonitos de toda a região duriense, ao miradouro de S. Leonardo, onde Miguel Torga “mergulhava” no rio. Igualmente, a visita à aldeia de Moura Morta, cuja história está envolta em mistérios e lendas, sem esquecer a Estação Ferroviária e o museu do Douro. Ao lado, paredes-meias com o Peso da Régua fica a freguesia de Godim, onde nasceu e morreu D. Antónia Adelaide Ferreira, a Ferreirinha.

»


Lamego é uma cidade muita antiga. Foi aqui que terão decorrido as lendárias Cortes de Lamego, onde decorrera a aclamação de D. Afonso Henriques como Rei de Portugal. E porque a cultura portuguesa está fortemente misturada com a cultura religiosa, um dos locais obrigatórios para visitar é a Sé de Lamego, fundada em 1129. O seu interior é de cortar a respiração. Prosseguindo a temática religiosa, outro

local sagrado a visitar é o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. Ao visitar o Santuário fica-se a conhecerlhe a História. Além disso, não se pode sair de Lamego sem visitar o Museu, o Teatro, o Chafariz dos Remédios, o Jardim e Fonte dos Gigantes. O marco “Km 134” indica-nos que estamos a chegar a Castro Daire. Esta terra milenar, é marcada sobretudo

pelo bloco montanhoso da Serra de Montemuro e pelo percurso do Paiva, um dos mais belos, selvagens e intactos rios de Portugal. A Ermida do Paiva, também conhecida como a igreja das siglas, datada do séc. XII, detentora da única inscrição a ocre em Portugal, a capela das Carrancas, capela privativa da Casa da Cerca e uma arquitectura singular de influencia


»

35

A dianteira representa igualmente uma mudança em relação ao “rosto” tradicional dos outros elementos da família Ceed, diferenciando ainda mais o XCeed. Com uma largura de carroçaria de 1826 mm (mais 26 mm que a do cinco portas), este CUV apresenta uma face mais assertiva, com uma grelha mais proeminente e uma zona de entrada de ar inferior mais ampla. O desenho dos faróis é totalmente novo, com as típicas luzes “ice cube” LED da família Ceed a surgirem com um formato mais angular e encimadas por indicadores de mudança de direção esguios, que se prolongam até às cavas das rodas.

Curso do Douro no Peso da Régua

foi difícil perceber que a nossa incursão até à Aldeia da Pena não ia ser tarefa fácil. Além disso, tínhamos de fazer o percurso de volta.

brasileira, provavelmente do período de grande expansão que se viveu por aqui, testemunha o período áureo do concelho castrense. O passaporte da Rota da Estrada Nacional N2, na página de S. Pedro do Sul, a dita capital do termalismo, informa que se pode obter o tão desejado carimbo ( a partir de certa altura começa a ser quase uma simpática obsessão)

no Posto de Turismo das Termas, na Biblioteca Municipal ou Adega Típica Aldeia da Pena. Dado a hora avançada, as duas primeiras já se encontravam fechadas e já no crepúsculo decidimos ir à Aldeia da Pena, que fica a 20 km da EN N2, conquistar o dito cujo. Rapidamente a noite ficou escura como breu, a chuva não dava tréguas, e não

A estrada que encaminha para a Aldeia da Pena é íngreme com curvas apertadas, declives bastante acentuados, sem qualquer marca rodoviária, sem luz e sem proteção para os precipícios que os faróis FULL LED do XCeed iam desvendando. Em certos troços da estrada só passa um carro de cada vez, apesar de ter dois sentidos. Encravada no fundo dos montes, a aldeia situa-se na bem apelidada freguesia de Covas do Rio, em S. Pedro do Sul, onde fomos encontrar a Adega Típica da Pena em dia de descanso. Felizmente, os proprietários encontravam-se no local e prontamente se disponibilizaram para fazer o jantar.


No percurso para a Aldeia da Pena...


37



39 Indo eu, indo eu, a caminho... Viseu. Cidade antiga da pedra mas ao mesmo tempo verde, acolhedora e animada. Segundo um estudo de opinião, e pelo segundo ano consecutivo, a cidade de Viseu é a melhor cidade para se viver porque tem o melhor sistema viário, os passeios mais limpos e é a mais bem servida de espaços verdes e ciclovias. Viseu tem qualidade de vida. Para conhecê-la bem vai precisar de uns dias, mas pode começar pelo centro histórico bem preservado. Da praça do Rossio partem diversas ruas e ruelas de traçado medieval onde se encontram lojas de comércio tradicional e outras com design sofisticado. Vale a pena percorrê-las e descobrir a Rua Direita ou a Rua Escuro com casas do séc. XVI onde resistem gárgulas e janelas góticas.

O adro da Sé é a grande sala de visitas de Viseu. Nesta praça predomina o granito num conjunto pelo Paço dos Escalões que alberga o museu Grão Vasco, a Catedral, a varanda dos Cónegos e a Torre de Menagem, em frente, a Igreja da Misericórdia, igualmente majestosa, mas com uma fachada , que dá um toque mais alegre ao adro. Culturalmente, Viseu também tem qualidade de vida. Da tradição do Museu do Linho de Várzea de Calde e da Casa da Ribeira à interatividade do Museu do Quartzo. Do ambiente contemporâneo da Quinta da Cruz à narrativa do Museu Almeida Moreira e do novo Museu de história da Cidade. Das descobertas da

a cidade de Viseu é a melhor cidade para se viver...

Igreja da Misericórdia de Viseu. Curso do Douro no Peso da Régua


Estrada Nacional 2

» coleção Arqueológica à aprendizagem no Centro de Monitorização, Viseu oferece muitas ferramentas culturais. Destacamos os deliciosos “Passeios pela literatura”, rua abaixo, rua acima, desmontando mitos urbanos em Viseu, por Carlos Almeida, poeta e pintor, sobre quem um seu amigo cultural escreveu: “é alfacinha de nascença, lafonense de criação, mas é em Viseu que se sente aperfeiçoado”. No final desta primeira jornada na Estrada Nacional N2, optamos por pernoitar no Bemyguest – Loft Guest House (50 euros para duas pessoas) e jantamos no carismático restaurante

Aldeia da Pena A Fonte dos Gigantes, em Lamego, é parte integrante de um quadro de grande valor arquitectónico.

da Pensão Rossio (34 Euros para duas pessoas). Ambas as unidade, que recomendamos vivamente, estão situadas na rua Solar de Cima, a escassos metros uma da outra, junto ao Jardim das Mães, junto ao Rossio.

“é alfacinha de nascença, lafonense de criação, mas é em Viseu que se sente aperfeiçoado”.


foto: Foto de Arquivo / Aldeias de Portugal

41



43 Kia Portugal criou uma gama exclusiva que conta com dois níveis de equipamento, denominados Drive e Tech. O destaque começa desde logo no primeiro dos dois patamares, o Drive, no qual já são fornecidas de série dotações como os faróis full led, jantes de 18 polegadas, estofos em tecido e pele e um conjunto de equipamentos de ajuda à condução, tais como alerta de colisão frontal ou o lane keeping assist. No nível de topo, o Tech, o utilizador pode encontrar, de série, o painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas e o novo monitor central com navegação e múltiplas ligações Bluetooth de 10,25 polegadas, para além da abertura inteligente do porta-bagagens.


Estrada Nacional 2

Âť

R a


Rumo a sul, Rumo a sul, a quantidade de paisagens de beleza natural é semelhante à diversidade da oferta de cada cidade neste périplo pela Estrada Nacional N2. A pouco-e-pouco deixamos a arte barroca de lado para respirar os ares de Tondela, a primeira paragem desta segunda jornada.

Com as belas paisagens da Serra do Caramulo, a geografia da Estrada Nacional N2, leva-nos até uma região onde a agricultura e a produção de vinho marcam a economia. Para descontrair, recomenda-se a visita à Fonte da Sereia, que simboliza a Lenda de Tondela e ao Menir da Caparrosa. Não provamos as famosas tortas de Nandufe, nem o cabrito assado no forno, emblemas gastronómicos da região, mas visitamos o fantástico Museu Terras de Besteiros, que fica situado no antigo Solar Casa de Sant’Ana em pleno centro

45

histórico de Tondela. Com a utilização das novas tecnologias, o museu Terra de Besteiros leva-nos numa fascinante viagem desde os tempos megalíticos até aos nossos dias. Uma visita obrigatória. Antigamente as estradas seguiam pelo centro das localidades e, atualmente, existem variantes para aliviar o transito das localidades. Tondela é um desses casos, a sinalização que indica a N2 leva o trafego por uma variante. Se percorrer este troço da N2 ignore a sinalização e passe pelo centro de Tondela, vale a pena e está a percorrer o trajeto mais original. Seguem-se Santa Comba Dão e Mortágua até Penacova. E, aqui, seguir o trajeto original é impossível. Além disso, carece de sinalização. A construção da Barragem da Aguieira levou a que uma boa parte da Estrada Nacional N2 fosse submersa e a posterior construção do IP3 nalguns troços sobrepôs-se.

...Estrada Nacional N2, leva-nos até uma região onde a agricultura e a produção de vinho marcam a economia...


A porta da bagageira de inclinação pronunciada, tipo fastback, assim como o característico bordo de fuga 60 mm mais alto que o do Ceed hatchback de 5 portas, realçam a aparência dinâmica, tipo coupé, e vincam a projeção visual do habitáculo em direção à traseira.

Devido à má sinalização sentimonos um pouco perdidos, o mesmo aconteceu na freguesia de Fail, a cerca de 9 km de Viseu, onde inclusivamente a sinalização é contraditória. Não é um quebra-cabeças mas requer alguma atenção. Além disso, para baralhar mais os viajantes, Mortágua, está inserida na Rota da Estrada Nacional N2. A distância não é muita (10 km) e até se compreende do ponto de vista promocional mas obriga-nos a sair

da EN2 e, como tal, impunha-se um sinalização a preceito. Santa Comba Dão, fica situada na fértil região de Dão-Lafões, marcadamente rural e famosa por ser a terra natal de António Oliveira Salazar, ditador português que governou o país entre 1932 e 1968. O centro histórico da cidade mantém o seu gracioso aspecto rural e típico,

caracterizado pela sua arquitectura tradicional e medieval, usualmente granítica, pelas pequenas praças e largos de grande encanto, como o célebre Rossio ou Largo do Município. Em Santa Comba Dão respira-se história e uma grande paz de espírito.


47 Onde a natureza vive Em Penacova pode comer bem e carimbar o passaporte no “Côta d’Azenha, um restaurante localizado na margem direita do rio e com vista sobre a famosa Livraria do Mondego. Situada num ponto rochoso (a “Penha) está rodeada pelas luxuriantes serras do Buçaco e do Roxo.

Jovem comerciante em Mortágua carimba os nossos passaportes. Entre os afazeres do dia-a-dia, os comerciantes que aderiram a esta iniciativa de carimbar o passaporte da EN2, receberam-nos muito bem.

As suas origens são pouco claras, supondo-se que a povoação terá se desenvolvido a partir de um castelo construído no século IX ou X que foi, provavelmente, um baluarte Cristão nas lutas contra os Muçulmanos. Apesar do rico património, as paisagens são, de facto, a mais valia da região

com vistas soberbas sobre o Mondego e o Penedo do Castro, bem como os miradouros naturais das Serras da Atalhada e da Aveleira, corroborando o slogan do turismo local: “Penacova, onde a natureza vive”.


Estrada Nacional 2

O futuro passa por aqui... Em Vila Nova de Poiares o ponto obrigatório para carimbar o passaporte é, indiscutivelmente, no carismático ”Central Bar” que respira EN2 por todos os lados. Rogério Lima, o proprietário, recebe-nos com uma energia contagiante, é um fervoroso entusiasta da dinâmica turística que a mítica estrada despertou. Para além da N2 passar à sua porta, e de ter colocado um cartaz à entrada da vila promovendo a “carimbadela” na sua casa, Rogério Lima é um ativista em prole do potencial turístico da Nacional 2. “Passam por aqui muitos turistas, nacionais e estrangeiros e, cada vez, são mais. O Espírito de percorrer a N2 é uma forma de dar a conhecer todas as potencialidades turísticas da nossa região. Estou muito entusiasmado com esta iniciativa”, concluiu.

maturação durante vários dias mergulha em vinho tinto e assada nos tradicionais fornos de lenha é o grande cartão de visita gastronómico da região. Vila de típicas casas alpendradas com varandas de madeira, moinhos, capelas e bonitas igrejas, como é o caso da Igreja Matriz de Vila Nova de Poiares. De referir ainda outros pontos de interesse como a Ponte da Mucela, romana e reconstruída no século XII ou o Dólmen de São Pedro Dias, imponente monumento megalítico.

Vila Nova de Poiares auto apelidada “Capriland” daí a especialidade gastronómica seja a chanfana, carne de cabra “velha” que passa por uma O Rio Mondego em tempo de outono.

Rogério Lima, proprietário do “Central Bar” em Vila Nova de Poiares é, desde a primeira hora, um ativista em prole das potencialidades turísticas da Estrada Nacional N2.


49


Motorizações em Portugal O Kia XCeed tem à sua disposição uma ampla gama de motores turbo com temperamento vivo que satisfazem as diferentes exigências dos diversos tipos de condutores. A gama XCeed conta com duas opções de injeção direta a gasolina (T-GDi): O 1.0 T-GDi, de três cilindros, oferece 120 cv e 172 Nm de binário, enquanto o 1.4 T-GDi proporciona 140 cv e um binário de 242 Nm. No que diz respeito aos diesel, o XCeed tem à sua disposição dois motores Smartstream, as unidades diesel mais limpas alguma vez produzidas pela Kia e também as mais eficientes em termos de consumo. O motor 1.6

O Kia XCeed tem à sua disposição uma ampla gama de motores turbo...

Smartstream é fornecido com 115 ou 136 cv. Dependendo do diâmetro das jantes e especificações, as emissões do 115 cv ficam-se por 109 g/km* (ciclo combinado), enquanto no caso do propulsor de 136 cv o valor se resume a 112 g/km* (ciclo combinado). À exceção do 1.0 l T-GDi e do 1.6 CRDi de 115 cv (equipados apenas

com caixa manual de 6 velocidades), as motorizações do Kia XCeed em Portugal podem ser fornecidas também com caixa de 7 velocidades de dupla embraiagem. A função Idle Stop & Go é equipamento de série em todas elas. Já no início de 2020, será lançada uma motorização híbrida plug-in de baixas emissões, combinando uma bateria


51 de polímero de lítio e 8,9 kWh, um motor elétrico de 44,5 kW e o eficiente GDI de quatro cilindros ‘Kappa’ de 1,6 litros. Acoplado a uma caixa de dupla embraiagem de seis velocidades (6DCT), este grupo motopropulsor transmite até 141 cv e 265 Nm ao trem dianteiro. O Kia XCeed Plugin Hybrid deverá proporcionar uma autonomia elétrica de cerca de 60 quilómetros, dependendo do diâmetro das jantes, permitindo que a maioria das deslocações diárias de rotina sejam cumpridas totalmente em modo elétrico. As emissões de CO2 do Kia XCeed Plug-in Hybrid serão anunciadas antes do início das vendas e assim que o processo de homologação estiver concluído.

Entre o Rio Zêzere e a Serra da Lousã Pedrogão Grande caracteriza-se pelas suas ruelas estreitas e pela beleza das construções do século XV situadas na interessante Rua Dourada, e também pela beleza das casas de xisto e granito tão típicas da localidade.

O interesse museológico é também grande, com o Museu Pedro Cruz, a Casa Museu Manuel Nunes Correia e o Museu de Arte Sacra de Pedrógão Grande situado na Igreja da Misericórdia.

Vale a pena conhecer a bela Igreja Matriz, com a sua imponente Torre de 25 metros de altura, o Pelourinho de granito, a Igreja da Misericórdia, o Convento Dominicano de Nossa Senhora da Luz, as Capelas de São Sebastião, de São Dionísio, de Nossa Senhora dos Milagres ou a do Calvário.

A natureza envolvente propicia às mais variadas atividades de lazer e turismo, como a fantástica Barragem do Cabril, onde se situa a bonita e histórica Ponte Filipina.


»


53 Ribeira da Sertã. Nasce em Oleiros e depois de embelezar a Sertã com o seu curso, desagua no Rio Zêzere.


KIA XCeed no CIT-Centro de Interpretação Turística de Pedrogão Grande.

Elegante, expressivo e moderno no seu design, o novo Kia XCeed constitui uma alternativa desportiva aos SUV tradicionais. Concebido no centro europeu de design da marca, em Frankfurt (Alemanha), este crossover teve a sua criação liderada por Gregory Guillaume, Vice-Presidente para o Design da Kia Motors Europe. O Kia XCeed é mais emotivo e dinâmico na sua aparência do que os seus rivais mais altos, oferecendo simultaneamente algo de diferente em relação aos outros elementos da gama Ceed. Os únicos painéis da carroçaria que se mantêm em relação ao seu

“irmão” hatchback de 5 portas são as portas dianteiras. De perfil, o capô relativamente longo flui em direção aos pilares A, os quais emergem atrás das rodas dianteiras, conferindo um visual mais ágil e desportivo a todo o conjunto. Embora a distância entre eixos se mantenha igual à de outros modelos da gama Ceed (2650 mm), o Kia XCeed apresenta os vãos dianteiro e traseiro mais extensos que os do hatchback de 5 portas, respetivamente em 25 mm (905 mm) e em 60 mm (840 mm).


55 Sertã. No centro do país... Não é numa fugaz passagem que se fica a conhecer o concelho da Sertã e tudo o que ela tem para oferecer ao visitante. É injusto limitar um concelho tão rico a meia-dúzia de linhas, sobretudo, quando conhecemos bem este concelho e juramos a pés juntos que – o visitante - merece uma escapadinha de fim-de-semana alargado. A Sertã (antigamente Certã) é um local único, onde a fruição da natureza se encarrega de alcançar um novo patamar. Florestas, rios, albufeiras, miradouros e biodiversidade são argumentos naturais e “encantados”, como por exemplo, o Vale do Cabril, onde Luís Vaz de Camões dizia que se respirava “ o ar mais puro e sereno”.

E é por tudo isto que o turismo ativo do concelho oferece infinitas possibilidades para todos os gostos e idades: percursos pedestres, passeios de canoa, desportos náuticos, rotas BTT, canyoning, cable system para wakeboard e ski, alpinismo, montanhismo, escalada, slide, pesca desportiva e de lazer, circuitos aventura, todo-o-terreno, entre outras. A juntar a tudo isto, a aventura por um caminho de emoções que mistura história, religião, arquitectura e cultura. O património histórico da Sertã é riquíssimo e muito interessante do ponto de vista cultural: mosteiros, conventos, pontes, castelos, estações arqueológicas e castros lusitanos. A não perder a Igreja Matriz do séc. XV, o Seminário da Missões do séc. XVIII ou o edifício dos Paços do Concelho do séc. XX.

Não é numa fugaz passagem que se fica a conhecer o concelho da Sertã...


Depois de tantas aventuras de natureza e cultura, não é difícil encontrar um local onde saborear muitas das especialidades gastronómicas da região, designadamente o Maranho da Sertã (uma tentação que não leva ao pecado), o Bucho recheado ou o Cabrito, sem esquecer a maravilhosa sopa de peixe. Na doçaria, os cartuchos de amêndoa de Cernache de Bonjardim, são uma tentação que põem a minha médica de família á beira de um ataque de nervos. Devido às novas rodovias, a saída da Sertã pela EN2 em direção a Vila do Rei pode ser complicada. No nosso caso, o Técnico do Posto de Turismo instalado na Casa da Cultura da Sertã foi muito simpático e indicou-nos o percurso mais original - e mais bonito - que é seguindo, religiosamente, pela margem da ribeira da Sertã.

o percurso mais original - e mais bonito - que é seguindo, religiosamente, pela margem da ribeira da Sertã...

»

O Picoto da Melriça, considerado o Centro Geodésico de Portugal fica a 600 metros de altitude e permite uma visão de 360º sobre um horizonte vastíssimo, em que se destaca a serra da Lousã e, com o tempo limpo, a Serra da Estrela que está quase a 100 km de distância. Neste local existe o Museu da Geodesia. Sala de exposição temática, pequeno auditório, loja de recordações e bar. Um ponto carismático, mas que podia estar mais bem dinâmico e cuidado, afinal de contas, é só o Ex libris de Vila de Rei.

Entretanto, destacamos o Castro de São Miguel de Amêndoa na Serra da Ladeira, a cerca de 493 metros de altitude e habitado na Idade do Ferro, as fantásticas Quedas de Água de Poios ou a próxima aldeia de Xisto de Água Formosa, situada na margem da ribeira da Galega.


57 Sardoal, o Ribatejo improvável Do lugar onde abundam sardões originou a palavra Sardoal. Segundo alguns vestígios encontrados da presença humana na freguesia, tudo indica que esta localidade remonta a um período muito antigo, nomeadamente aos tempos da Idade da Pedra Polida. Em tempos poiso de escritores, poetas e reis, a vila do Sardoal é hoje um recanto que parece meio esquecido a norte de Abrantes. Desengane-se, porque há muito para desbravar nesta terra onde a tradição ainda é o que era.

Quando chegamos ao Sardoal, batemos com o nariz na porta do Centro Cultural Gil Vicente, já se encontrava fechado. Encontramos dois jovens na mesma situação que, curiosamente, eram filhos da terra e que nos indicaram que na rua 5 de Outubro havia alguns bares e restaurantes onde podíamos carimbar o nosso passaporte. Fomos atrás deles. Estacionamos o XCeed em frente ao posto do correios e quando nos dirigíamos ao café Zito que ostenta, orgulhosamente, a placa da EN2, alguém nos chamou. Olhamos para trás e fomos surpreendidos com o recado “ Depois de carimbarem os passaportes passem por aqui que tenho uma coisa para vocês”.

Do lugar onde abundam sardões originou a palavra Sardoal.

Joaquim Francisco, o nosso anfitrião no Sardoal. Rosa dos Ventos no Centro Geodésico de Portugal, Picoto da Melriça.


Joaquim Francisco, anfitrião espontâneo, responsável pelo balcão dos correios do Sardoal, motard e digno representante do moto Clube do Sardoal é um franco conhecedor da EN2, quer de mota quer de carro com a família. Inexcedível em simpatia ofereceu-nos o Guia de Bolso da EN2 e um íman do marco Km 386, na vila do Sardoal. Ficamos sensibilizados com a oferta, sobretudo, porque a cada quilómetro

percorrido, sentíamos, cada vez mais, a corrente, o espírito de comunidade que existe à volta da mítica EN2. Uma experiência sensitiva fantástica. Joaquim, muito obrigado pela amabilidade. Já com as estrelas a brilhar no céu impunha-se, pelo menos, um passeio pelas ruas estreitas do Sardoal, com as casas alinhadas com a típica faixa amarela e a promessa de voltarmos. Vamos cumprir.

45 km era a distância que nos separava de Ponte de Sor, destino planeado para terminar a segunda jornada desta incursão pela EN2. A cidade centenária de Abrantes seria o próximo ponto de paragem. Chovia incessantemente e equacionamos seguir diretamente para Ponte de Sor mas, em boa hora, decidimos parar no restaurante “Bom Garfo”, para carimbar o passaporte.

Elegante, expressivo e moderno no seu design

Maia Mendes, proprietário do “Bom garfo” é de uma simpatia a toda a prova inexcedível. Foi o primeiro restaurante, em Abrantes, aderir à iniciativa do passaportes “quando ninguém queria, hoje, toda a gente quer” e a Câmara até lhe deu vinhetas para colocar nos passaportes. “Mas eu via que os viajantes que passavam por aqui tinham todos carimbos, resolvi fazer um carimbo”.

Nem todos os que passam pelo “Bom Garfo” para carimbar o passaporte ficam para comer “depende das horas a que passam” mas uma coisa é certa: a cada viajante de passaporte na mão que passe pelo “Bom Garfo”, Maia Mendes oferece uma bebida e uma cavaqueira “Posso dizer que já é uma tradição”, conclui Maia Mendes.

Pernoitamos no Hotel Ponte Sor e jantamos no restaurante Barril (60 + 28 Euros), para duas pessoas. Nota dos autores: Caro leitor, como já reparou, indicamos os preços baseados nos nossos critérios de escolha com base na relação preço/qualidade. Existem outras opções, mais dispendiosas e, naturalmente, mais económicas.


59


Estrada Nacional 2

Surgem as primeiras grandes retas da mítica EN2 e entramos no reino do sobreiro Ponte de Sor é um pequena cidade, situada em pleno Alentejo, no distrito de Portalegre, caracterizada pelas lezírias de Sor, grandes campos de cultivo, por exemplo, do pimentão que circundam a cidade. Para além do património religioso e histórico vale a pena dar um saltinho ao núcleo Megalítico de Montargil ou à Necrópole de Santo André, ou aos moinhos da Tramaga, ou mesmo apreciar a clamaria da zona ribeirinha de Sor. A não perder: o percurso da Ribeira do Sor. Circular com 11 km, que nos leva da Ponte Pedonal até aos Moinhos da Tramaga.

»

Mural “Nossa Senhora da Cortiça” da autoria do artista Marco Burresi, ou “Zed1”. O artista italiano argumenta que a arte só faz sentido “ quando é visível para todos”. O artesanato local é bastante afamado, nomeadamente, a cestaria em vime, cortiça, cerâmica e, naturalmente, os bons sabores da região como se pode comprovar na simpática Casa Bonacho, onde também se pode carimbar o passaporte da mítica EN2. Escudo Real na fonte que está junto à ponte que dá o nome á cidade de Ponte de Sor


61


A Barragem de Montargil é sinónimo de tempo para descontrair e recuperar forças..

A Barragem de Montargil é sinónimo de tempo para descontrair e recuperar forças e é o principal polo de atração, mas o património cultural da freguesia é igualmente interessante e diversificado. As pequenas igrejas e capelas rurais tardo-barrocas da região, obedecendo a um modelo simples e humilde, são exemplo disso.

De Montargil a Mora é perto e bom caminho. Mora é, com tantas outras, uma bonita vila alentejana, situada em plena charneca decorada com sobreiros. Representa com encanto, a paz e tranquilidade tão característica das terras e, claro, das gentes alentejanas. A Torre do Relógio, a Igreja da Misericórdia, um templo de construção quinhentista. Aqui encontramos uma

raridade que passa ao lado muitos visitantes: um dos sinos mais antigos do país ( séc. XIV), originário do Convento de S. Bento de Cástris (Évora). A Ermida de Santo António, sobretudo o interior, o Cromeleque de Mora, o parque ecológico do Gameiro onde se encontra instalado o famoso Fluviário de Mora, uma espécie de “oceanário de água doce” e o Museu Interativo de Megalitismo, instalado na antiga


63

»

en2 Clube Náutico de Montargil. Panorâmica sobre o lago da barragem de Montargil

estação ferroviária transformada num equipamento único ao serviço do conhecimento e da cultura, de forma interativa e lúdica, são motivos suficientes para passar momentos extraordinários em família pelas freguesias Mora, Brotas, Cabeção, Pavia e, não esqueça, em Fevereiro é o mês das migas.

Migas de espargos, migas de batata, migas gatas, migas de coentros, migas de ovas, migas de tomate, migas de couve-flor, migas de enchidos… na base está, como não poderia deixar de ser, o pão alentejano. E no que toca a acompanhamentos, as combinações são as mais variadas. Sabe-se, são migas para todos os gostos!


Estrada Nacional 2


65 “Quer conhecer o Alentejo? Passe pelo Ciborro” Pois é, não há nada mais simples que a simplicidade do Ciborro. Uma aldeia alentejana, pacata, onde o ritmo de vida é tranquilo como todos desejamos. As pessoas (o património mais importante da aldeia) são simpáticas e agrada-nos o seu sentido de humor. A barragem da Atabueira fica “já ali” e quando parar no Ciborro se ficar com a sensação que a música paira

O Kia XCeed apresenta-se em Portugal com uma oferta única em preço, conceito e posicionamento. Uma verdadeira proposta crossover, pensada e desenvolvida de raiz para esse fim.

A antiga estação ferroviária foi transformada no Museu Interativo do Megalitismo para valorização e divulgação do património megalítico do Concelho de Mora e na afirmação da memória histórico-cultural do seu povo.

no ar, não se admire, está na “aldeia dos acordeonistas”. A mítica EN2 passa pelo meio da aldeia, e marca o Km 500. O marco que é um marco! Já agora, o cozido de grão na tasca da Ti Julia é divinal... Embora conste da Rota da EN2, não fomos a Coruche. Para ir à vila ribatejana e retomar à EN2, teríamos que percorrer mais de 70 km. Continuamos no Alentejo e na EN2. Do Ciborro seguimos para Montemor-o-Novo.


»

Subimos ao Ex Libris de Montemoro-Novo, o seu ancestral castelo. Construído sobre as prováveis ruínas e traçado de uma remota fortificação muçulmana, o Castelo de Montemoro-Novo foi alvo de várias reconstruções ao longo dos séculos e palco de alguns dos maiores momentos da História de Portugal. Terá sido aqui que a travessia marítima para a Índia de Vasco da Gama terá sido ultimada, durante as Cortes de 1496.

NO TOPO DO CASTELO DESLUMBRAMO-NOS COM A VISTA PRIVILEGIADA SOBRE A ALCAÇOVA...

Devido à sua proximidade com a fronteira com Espanha, este castelo foi, igualmente, o nosso resguardo contra Castela, durante a Guerra da Restauração, e contra as invasões francesas em 1808. Funcionou, ainda, como quartel-general das tropas liberalistas do Duque de Saldanha, durante a Guerra Civil

Portuguesa. Ao chegar ao topo do Castelo deslumbramo-nos com a vista privilegiada sobre a Alcáçova, ou Paço dos Alcaides, datada do século III e hoje em ruínas.


67 o Castelo de Montemor-o-Novo foi ... palco de alguns dos maiores momentos da História de Portugal.

Todo o concelho de Montemor-oNovo oferece, ainda, infraestruturas e condições excelentes para a prática de BTT, percursos pedestres ou Trail, e outras tantas atividades desportivas. São bons motivos para fazer por aqui turismo no campo. Quem sabe até descobre alguns dos vestígios préhistóricos do concelho, tais como antas e menires… Já em Santiago do Escoural, temos para visitar as Grutas do Escoural, conhecidas pelas suas pinturas e pelas muitas gravuras rupestres. Recuar no tempo 45.000 anos, observando testemunhos de várias ocupações. Descobertas em 1963, são hoje monumento nacional. Para as visitar requer marcação prévia. Existe um centro interpretativo na respetiva povoação para compreender a importância da Gruta do Escoural e encontrar parte das coleções nela recolhidas.


Estrada Nacional 2

Tanta história nas Alcáçovas Entramos em Alcáçovas de mãos dadas com a chuva, fiel companheira de viagem e com o céu pesado cor de chumbo. Não se vê gente e a antiguidade transborda em cada canto. Estacionamos o XCeed em frente ao Paço dos Henriques de Transtâmara. O silêncio é conventual, e não fosse um “canito” a rebolar energicamente na areia, o silêncio tolhia a respiração. Alcáçovas é uma povoação muito antiga que se situa sobre vestígios da via romana que ligava Ebora Liberalitas Iulia (Évora) a Urbs Imperatoria Salacia (Alcácer do Sal), derivando o seu nome da designação árabe Al-qacabâ para “cidade fortificada”, tendo sido repovoada em 1259 por D. Martinho, Bispo de Évora, que lhe concedeu foral, antes de D. Afonso III (1210-1279) a elevar a vila após inclui-la nos bens da coroa. Um breve passeio pela ruas da vila, mostra-nos uma Alcáçovas triste, esquecida na bruma do tempo, um vila que carece, urgentemente, de outra atenção. Afinal de contas, foi nesta vila que tiveram lugar acontecimentos que

marcaram a História Universal. Aqui aconteceram coisas que mudaram a face do mundo. Todos reconhecemos dos tempos da escola a importância do Tratado de Alcáçovas, firmado entre as coroas de Castela e Portugal onde se pôs fim à guerra. Também foi aqui que que Isabel a Católica celebrou com o Rei de Portugal D. Afonso V o tratado que haveria de selar definitivamente a sua realeza. Também foi neste Paço de Alcáçovas que D. João II mandou

lavrar o seu testamento designando o sucessor quando se encontrava a caminho das Termas de Monchique, onde procurava alívio para as dores que o apoquentavam. Em suma: Destes três acontecimentos passados nesta vila: o casamento das infantas, o tratado de Alcáçovas e a designação de Dom Manuel como Rei estão relacionados e alteraram profundamente a História da Humanidade. Foi aqui que se legitimou a realeza de Dona Isabel a “Católica”,


69

A ermida de S. Pedro de Alcáçovas foi fundada nas primeira décadas do séc. XVI, havendo documentos que provam a sua existência desde 1536 Paço dos Henriques. Um exemplo positivo de requalificação. A par da casa, propriamente dita, a classificação abrange a área ajardinada e a capela da Senhora da Conceição edificada no séc. XVII, para a qual foi necessário remodelar profundamente a área habitacional.



71 que casou com Fernando de Aragão e deu origem ao país que hoje se chama Espanha. Foi aqui que se dividiu o mundo, tratado que só foi alterado em 1494, na sequência da descoberta do continente americano por Colombo, ao serviço destes mesmos reis católicos, mudando a face de todo o continente americano. E foi também aqui que casaram os pais de Dom Manuel I e onde este foi designado rei de Portugal, no reinado do qual descobrimos o caminho marítimo para a Índia e o potentado que é hoje o Brasil. Tudo isto nesta pacata e serena vila alentejana.

PONTOS DE INTERESSE A NÃO PERDER > Capela de Nossa Senhora da Conceição sécs. XVII/XVIII > Igreja Matriz - séc. XVI > Igreja da Misericórdia - séc. XVI > Paço dos Henriques de Transtâmara > MUSEU Oficina-Museu de João Penetra exposição de chocalhos

Desde dezembro de 2015 que a Manufactura dos Chocalhos está considerada como Património Cultural Imaterial da Humanidade, com necessidade de salvaguarda.

»


Estrada Nacional 2

Não há nada que enganar : para ir ao Torrão - que tem origem na palavra torrejam que significa Torre Grande – a única acessibilidade é a mítica EN2 (como o leitor, certamente, já reparou não consigo escrever EN2 sem utilizar o adjetivo). O Torrão, fica situado na margem direita do rio Xarrama (afluente do Sado), entre o Alto Alentejo e o Baixo Alentejo, conta com um grande passado histórico sendo um povoado com raízes no Período Neolítico. Foi zona de alguma

importância no Período Romano e esteve também sob a influência árabe. A libertação deste domínio deu-se em 1217 (quando Alcácer do Sal também foi libertada).

das cidades mais antigas da Europa, convergindo para sul em direção a Ferreira do Alentejo, ou talvez por outras razões sem qualquer relevância para o nosso trabalho.

Embora a toponímia que surge no Passaporte da Rota da mítica EN2 seja Alcácer do Sal, na verdade, é o Torrão que faz as honras do concelho. Consta que a C.M. de Alcácer do Sal, não está muito interessada em promover a mítica estrada, talvez porque esta passa a cerca de 35 km de Alcácer do Sal, uma

Politiquices à parte, o que é certo é que o Torrão puxa dos galões e tem muito orgulho do seu marco do Km 565. À entrada da aldeia encontramos, ao nosso lado esquerdo, o restaurante “O Tordo”. José Alves, o proprietário, é um acérrimo defensor da Rota da mítica EN2. “Só em agosto carimbamos mais


73 No cafezito, um jovem marroquino, provavelmente, ignorando que os seus antepassados passaram por ali há centenas de anos, tenta vender sapatos e meias aos habitué da “Tasquinha do Zé”.

de 2000 passaportes”, e contou-nos uma história passada com um grupo de belgas, que jantava no seu restaurante. A certa altura, um dos convivas perguntalhe: daqui a Faro quanto tempo é que podemos demorar? - Cerca de hora e meia, duas horas... - É que nós começamos em Chaves e já vamos no 23º dia... - Bom, sendo assim, já não sei (quanto tempo é que podem demorar)

Locais de interesse a visitar no Torrão: Igreja Matriz com o magnífico Portal manuelino rendilhado e a curiosa figueira que nasceu no tecto; as Igrejas de Nossa Senhora do Bom Sucesso, do Carmo e da Misericórdia (século XV); a Capela de São João da Ponte do século XVI; a Igreja e Convento de São Francisco do século XVI, mas muito alterados ao longo do tempo; a Igreja e Convento de Nossa Senhora da Graça do século XVI; a Ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso; o bonito Palácio dos Viscondes do Torrão

»

recentemente restaurado; a Ponte da Calçadinha Romana que se pensa datar do século V; ou mesmo as muitas Fontes existentes na região, como a Fonte Santa, a da Ponte, a do Poço de Cima ou a da Partina.

Mas, o Torrão também nos agarra pela barriga, pela produção do muito apreciado queijo de ovelha, vinho, azeite, pão e das doces queijadas. Ninguém resiste às queijadas e ao bolo Real.


Tecnologia O conjunto de tecnologias avançadas de segurança, conectividade e infotainment fazem do Kia XCeed um dos modelos de equipamento mais completo e com tecnologia mais avançada do seu segmento. As funcionalidades foram concebidas para tornar a condução mais segura e descontraída, a par de total facilidade de operação. O sistema de navegação com ecrã tátil de 10,25 polegadas conta com multiligação Bluetooth de série (permitindo a ligação de dois telefones móveis em simultâneo), sendo compatível com os

sistemas Apple CarPlay e Android Auto. A sua avançada funcionalidade de ecrã dividido possibilita aos utilizadores o comando e a monitorização de variadas funções do veículo em simultâneo, bastando, para isso, personalizar o ecrã de modo a que este exiba até três widgets ao mesmo tempo, de entre um conjunto de aplicações disponíveis. Isto

permite selecionar um ecrã único (p. ex. do sistema de navegação) ou combinar diversos elementos no monitor em simultâneo. O condutor poderá assim receber instruções de navegação enquanto os passageiros selecionam as suas canções preferidas ou consultam o boletim meteorológico. Também está disponível um sistema áudio com


75

ecrã tátil de 8,0 polegadas (consoante a especificação do veículo), que disponibiliza funções do Android Auto, do Apple CarPlay e de infotainment. O XCeed está disponível com o primeiro painel de instrumentos totalmente digital da Kia: o Supervision de 12,3 polegadas, de série nas versões Tech, foi concebido para fornecer as informações da forma mais clara possível. Apresentando um ecrã de alta definição de 1920x720 pixéis, este dispositivo digital substitui os mostradores convencionais. O seu monitor único e perfeitamente integrado no tablier incorpora mostradores digitais extremamente claros para as funções de velocímetro e de conta-rotações. Um ecrã multifunções entre os mostradores exibe instruções de navegação e informações áudio, para além de informações de bordo aprofundadas,

alertas de diagnóstico do veículo e notificações instantâneas (pop-ups) relacionadas com os diversos sistemas de segurança ativa e de assistência ao condutor. O Kia XCeed oferece acesso a uma vasta gama de tecnologias ativas de assistência ao condutor e de segurança. Entre estas, contam-se o Sistema de Controlo da Velocidade Inteligente com Stop&Go, o Sistema de Deteção do Ângulo Morto, o Aviso de Colisão Frontal com deteção de automóveis e de peões, o Aviso de Limite de Velocidade Inteligente, o Sistema Inteligente de Auxílio ao Estacionamento, a Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem e o Assistente de Máximos. O Aviso de Atenção do Condutor do Kia XCeed aconselha os condutores a fazer uma pausa se o sistema detetar sinais de

fadiga. A Assistência à Circulação na Faixa de Rodagem (LFA) também está disponível - trata-se da tecnologia de condução autónoma de “Nível Dois” da Kia, que controla a aceleração, a travagem e a direção. O LFA consegue identificar viaturas e marcações na estrada, mantendo o Kia XCeed na sua faixa de rodagem e a uma distância segura das viaturas da frente. Tal como acontece com todos os modelos Kia comercializados na Europa, este CUV está equipado de série com Gestão da Estabilidade do Veículo, que aumenta a estabilidade na travagem e em curva através da atuação do Controlo Eletrónico de Estabilidade (ESC) caso seja detetada uma perda de tração.



77

Capela do Calvário de Ferreira do Alentejo, também denominada de Santa Maria Madalena, ou simplesmente “Igreja das Pedras”, é uma curiosa igrejinha de planta circular e coberta por cúpula e lanternim, cujas características únicas a converteram no exlibris da vila. As dezenas de pedras de pequena dimensão que lá encontramos são uma referência às pedras atiradas a Jesus Cristo na via-sacra e igualmente o episódio da mulher adúltera, identificada com Maria Madalena.


Km 595. Ferreira do Alentejo, vila bem alentejana. Ferreira do Alentejo é uma daquelas vilas bem alentejanas e situa-se numa zona onde a típica planície, vai perdendo a planura com pequenas ondulações e começa a ganhar alguma altitude. O Património edificado de Ferreira do Alentejo é bem interessante, com uma forte componente religiosa, incluindo a Igreja Matriz (do século XVI), as Igrejas de Nossa Senhora da Conceição (que possui uma imagem da padroeira que acompanhou Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia e azulejos únicos do século XVII) e a da Misericórdia (do século XVI, ostentando o bonito pórtico Manuelino da demolida Capela do Espírito Santo), a Capela do Calvário, ou a Capela de Santa Maria Madalena.

»

Em Ferreira do Alentejo pratica-se a boa e típica cozinha alentejana onde os enchidos, a açorda de alho, o ensopado de enguias do Sado, a carne de porco à alentejana, a açorda de beldroegas, a açorda de carrasquinhas, as famosas migas e o gaspacho regados com o bom vinho da Herdade do Pinheiro não deixam ninguém indiferente. A coroar a refeição sugerimos os ferreirenses (bolos de amêndoa e chila).


79


Estrada Nacional 2

Festival Giacometti. autêntico reboliço criativo no Alentejo

“Cuidamos raízes e lançamos rebentos, acarinhamos idosos e destacamos os novos, valorizamos o património material e imaterial, e, abraçamos o intercâmbio de experiências e saberes entre população local e gentes de todas as proveniências. Nesta planície vasta, no extremo ocidente europeu, somos o que somos, solenes e destemidos.” O Festival Giacometti tem uma programação diversa nas áreas da música, arte, antropologia, cinema, dança e gastronomia. Este evento anual, acolhe para si desafios culturais ao chamar um cartaz nacional e internacional de várias expressões contemporâneas, fazendo co-habitar tradição e inovação.


81 Michel Giacometti A figura que dá o nome ao festival foi uma personalidade que, apesar de natural da Córsega, fez um trabalho notável de recolha e investigação em prol da Cultura popular – literatura oral, música, dança e medicina tradicional. Existe uma ligação muito forte de Michel Giacometti a Ferreira do Alentejo onde, em 1968, fez várias recolhas relacionadas com o “cante”, na região. Os laços profundos que estabeleceu com a comunidades locais. Levaram-no a escolher a região como a sua última morada.

A não perder: “Casa do Vinho e do Cante”. A Câmara requalificou a antiga Taberna Zé Lélito, num espaço com o objetivo de “recuperar e preservar as memórias das antigas tabernas”. A “Casa do Vinho e do Cante” exibe o balcão de venda original, feito em mármore e oferece ainda uma sala dedicada ao vinho de talha, com painéis explicativos dos métodos de produção e detalhes históricos deste vinho produzido em Portugal desde a época dos romanos e um alambique. Em Portugal, o Alentejo tem sido o grande guardião dos vinhos de talha, nomeadamente insistindo na preservação deste processo de vinificação desenvolvido pelos romanos. Ao longo dos tempos, a técnica de fazer vinho em talhas foi sendo passada de geração em geração, mas é bom que se recorde que fazer vinho em talhas varia ligeiramente consoante a tradição local.

A não perder : a “Casa do Vinho e do Cante” Cante”.


Terra Viva Uma das mais antigas povoações de Portugal. Duas colinas, um vale, casario em socalcos, paisagem a perder de vista e um passado milenar. É Aljustrel, do alto da Senhora do Castelo. Nos últimos dois séculos, a rudeza da atividade de extração mineira envolveu completamente toda esta região, moldando-lhe os hábitos e as tradições, ditando-lhe a maior ou menor grandeza do ganha pão, o bulício do dia-a-dia. Conhecida desde tempos imemoriais pelas suas jazidas minerais, não há certezas quanto à época em que estas terão começado a ser sistematicamente exploradas. Contudo, as diversas ocupações aqui existentes, desde a idade do Cobre, apontam para que a exploração tenha começado, de forma incipiente, 3.000 anos antes de Cristo. É com a ocupação romana entre os sécs. I e IV d.C. que se inicia a exploração em larga escala do minério, que era fundido no local e posteriormente transportado para Roma. Desta ocupação existem numerosos vestígios, nomeadamente no «Chapéu de Ferro» e escoriais da mina de Algares, onde

foram encontradas 2 placas em bronze, que contêm as normas que regiam aquele Couto Mineiro, então designado por Vicus Vipascensis. Após a ocupação romana, estas minas deixaram de ser exploradas intensivamente, tendo sido retomada, a atividade mineira em larga escala, em 1849. Até aos nossos dias passou por sucessivos altos e baixos, representando as décadas de 60/80 o último grande pico da atividade mineira do concelho. Atualmente em funcionamento, a mina constitui um importante património económico e cultural. Ligado a este sector salientese, ainda, a existência de uma fábrica de explosivos civis, implantada na área da mina.

Os moinhos são um testemunho vivo dos antigos processos de moagem. Com o aparecimento das novas tecnologias foram sendo esquecidos, muitas vezes deixados ao abandono e à indiferença. Em Aljustrel ainda é possível encontrar alguns em funcionamento, podendo-se neles observar o processo de moagem tradicional de cereais. Exemplo disso, é o moinho das Maralhas. Além de poder admirar este exemplar recentemente recuperado, pode ainda abarcar uma excelente panorâmica de toda a vila. Um nota positiva para a Técnica do Posto de Turismo de Aljustrel pela simpatia e disponibilidade. Muito obrigado.


83

“A escrita é a única forma perfeita do tempo” Jean Marie Clésio

Almodôvar território en escrita

O Museu da Escrita do Sudoeste é o ponto de partida para o entendimento da história de um vasto território que se estende por Portugal e Espanha.

Conceptualmente caracteriza-se pelo inicio da História e mostra a forma ancestral que os povos que habitavam este território há mais de 2500 anos usavam para comunicar.

A museu da Escrita do Sudoeste é um espaço vivo e em permanente transformação. A exposição apresenta de forma didática, funcional e estética a evolução da grafia e do conhecimento escrito. Este espaço nasce da necessidade de proteger, estudar e divulgar estes monumentos, uma vez que este concelho se situar numa das áreas em que é maior a concentração de epígrafes com esta escrita.


Estrada Nacional 2

Num edifício de arquitectura contemporânea, perfeitamente, integrado no núcleo antigo de Almodôvar, este museu é de visita obrigatória porque salvaguarda um património único: a escrita do Sudoeste Peninsular. Tiro o chapéu à Câmara Municipal de Almodôvar pela iniciativa, porque nos proporciona começar uma fabulosa viagem pelo desvendar do mistério da mais antiga grafia da Península Ibérica, no apaixonante universo cultural que é o Alentejo.

E é exatamente ao km 663 ... que a mítica EN2 mais respeita a época que a viu nascer...

E é exatamente ao km 663, logo a seguir a Almodôvar, que a mítica EN2 mais respeita a época que a viu nascer. Ou melhor, em que o Homem mais respeitou o traçado da mítica EN2, na época que a viu classificar como Estrada Património.


85

Assumindo-se como uma alternativa desportiva aos SUV tradicionais, este novo CUV oferece níveis comparáveis de espaço para os ocupantes e para as bagagens. Com as suas características de condução desportivas e sensação de maior conforto e segurança a bordo, o Kia XCeed proporciona igualmente uma dinâmica entusiasmante na condução, ao mesmo tempo que apresenta uma perspetiva mais abrangente da estrada do que num hatchback convencional.


A primeira ou a última Dogueno é um localidade ou um monte como se diz no Alentejo., situada junto à mítica EN2 e marca a última (ou a primeira) povoação do Alentejo. Com a abertura do IC1 e a construção da A2 foi votada praticamente ao esquecimento. “Só alguns malucos é que passam por aqui, embora agora se veja mais gente a passar por aqui, de carro, de bicicleta e até a pé, calcule...” confessa-nos um idoso, uma das cerca de 100 pessoas que vivem no monte.

O Km 674 na aldeia de Dogueno marca a última (ou a primeira) povoação do Alentejo.


87 A “Pista” do Caldeirão As mais de 300 curvas – até dizem que existe um curva para cada dia do ano - até Faro, cerca de 60 km, afastaram potenciais turistas das fabulosas e singulares paisagens do Caldeirão e do Algarve profundo, que começa “já ali, adiante”, a cerca de 5 km. Mas a mítica EN2 deu a volta à situação e, cada vez mais, são os turistas nacionais e estrageiros que se pelam para a percorrer e para usufruir deste património que tem muita vida ao seu redor, tem perfumes naturais, tem verdes de todas as tonalidades, a cortiça, muita biodiversidade, pequenas barragens sem conta nos vales. Tem cenários fabulosos, parques de merendas, sombras e ainda se encontram aquelas inscrições – vendese boa aguardente de medronho –

que convidam à paragem. As Casas do Cantoneiros, da Junta Autónoma das Estradas, fazem agora parte do passado, mas conservam-se de pé, tal como os azulejos pintados com as quilometragens principais dos percursos. Fazem parte do património que é a mítica EN2 pelo Caldeirão e dá um “gozo do caraças” dominar as curvas do Caldeirão, onde raramente passa um carro, com o XCeed com caixa

automática com dupla embraiagem e sete relações. Meu deus, que prazer; dominar as curvas, os declives laterais, sentir as reduções e as performances, as recuperações: um prazer sublime na condução ( ainda falam, os mais “Tech” em carros autónomos...). A caixa do XCeed é competente, cómoda e reage muito bem quer em condução normal, quer numa condução mais desportiva. Um cocktail de competência e prazer.

“...dá um gozo do caraças fazer... as curvas do Caldeirão com o Xceed...

»


Estrada Nacional 2

Conforto a bordo e condução O novo Kia XCeed oferece aos condutores um conforto a bordo e uma condução únicos, com uma afinação da suspensão característica e componentes que não se encontram noutros modelos da família Ceed. Apesar da posição elevada do condutor, o XCeed oferece uma condução mais envolvente do que um SUV familiar típico, devido à sua afinação de suspensão específica, dimensões exteriores mais compactas, centro de gravidade mais baixo e massa geral mais reduzida. Num exclusivo em toda a gama Ceed, o Kia XCeed surge equipado com amortecedores de batentes hidráulicos, montados como dotação de série no eixo dianteiro. Os batentes de borracha flutuam no líquido hidráulico existente no interior dos amortecedores, proporcionando um comportamento ideal em pisos irregulares. O veículo foi concebido para absorver até mesmo grandes impactos na suspensão, cuja resposta suave e progressiva lhe permite recuperar gradualmente a sua posição após uma compressão súbita. Este tipo de suspensão contribui também para uma maior prontidão de resposta da direção e para um melhor controlo geral da carroçaria, bem como para uma diminuição do ruído provocado pela sua ação em lombas ou pisos acidentados.

À exceção dos novos batentes hidráulicos, os componentes da suspensão totalmente independente do novo modelo são idênticos aos do Ceed hatchback, ProCeed shooting brake e Ceed Sportswagon. Contudo, devido à sua distância ao solo superior à do Ceed original, os engenheiros da Kia suavizaram os coeficientes de rigidez das molas à frente e atrás (até

7% e 4%, respetivamente, dependendo do peso dos diferentes motores sobre o eixo dianteiro), de modo a assegurarem níveis de conforto e de estabilidade superiores em todas as condições. O conforto em andamento é também melhorado pela adoção de um novo amortecedor dinâmico para a travessa traseira, que contribui para a diminuição do ruído e das vibrações estruturais.


89

Os componentes da direção mantêmse inalterados em relação ao Ceed, embora a unidade de controlo electrónica (ECU) que comanda o motor elétrico da direção assistida esteja de regresso neste novo modelo, para oferecer uma resposta inicial mais rápida aos movimentos do volante. Desta forma, o condutor usufrui de respostas de direção igualmente

n2

rápidas e baixos índices de adorno da carroçaria, comparáveis aos do Ceed hatchback de cinco portas. Ao mesmo tempo, o nível de assistência oferecido pelo motor da direção assistida também foi reforçado, proporcionando uma direção ligeiramente mais leve, diminuindo a fadiga nas viagens mais longas ou a baixa velocidade.


» en2

O Arco da Vila é, como o próprio nome tende a indicar, a principal porta de entrada da Vila Adentro, que se acede a partir do Jardim Manuel Bivar (que se vê na foto, tirada desde interior do arco para fora). Existe aí um posto de turismo onde pode recolher toda a informação e carimbar o a última página do seus passaporte.

Arco da Vila. Acesso ao centro histórico Vila Adentro através dos portões medievais pelo Jardim de Manuel Bivar. A fachada foi acrescentada no século XIX. A estátua do padroeiro da cidade, S. Tomás de Aquino fica situada em cima do arco.


91


Estrada Nacional 2

Paragem obrigatória Beber um café ou comer qualquer coisa e retemperar forças é o que há muito se faz no Ameixial. A freguesia do concelho de Loulé, sempre viveu com e da mítica EN2. Inclusive a sua área de descanso da Fonte da Seiceira ergue-se um merecido monumento ao camionista da EN2.

Depois da carimbadela da praxe, numa simpática tasca do Ameixial, resta-nos percorrer os últimos 52 km do percurso, já noite dentro, até S. Brás de Alportel, para conquistar a penúltima “chancela” na “Adega Nunes”. Seguimos para Faro, onde pernoitamos no “HUB 1878 Faro Hostel (50 euros) e jantamos – muito bem – em modo de comemoração no restaurante “Chelsea” (58 euros). O Técnico do Turismo de Faro enganou-se, e carimbou o marco do Km 739 ao contrário. Escusou-se e voltou a carimbar, até achamos piada. Em sentido prefigurativo os dois carimbos refletem todo o simbolismo da mítica EN2, que tanto se pode

percorrer de Chaves para Faro e viceversa. E vontade não nos faltou... Faro é uma cidade com muito charme e encanto. A maioria dos turistas que chegam ao Algarve fazem-no à procura das praias e do sol e apesar de Faro possuir excelentes praias, os turistas preferem as praias que aparecem nos postais. Mas Faro é um exemplo. Soube preservar a sua história e , de certa forma, evitar o turismo massificado. Por toda a cidade, é incrível, abundam museus, igrejas e conventos dignos de uma visita. Possui ainda um centro histórico bem conservado.

Pontos de interesse imperdíveis

»

> Capela dos Ossos de Faro > A Sé ou Catedral de Faro que se ergue sobre uma praça plantada de laranjas conhecida como Largo da Sé. O museu Municipal de Faro, o segundo museu criado no Algarve. O Palácio de Estói, cujo interior é extremamente detalhado e está elaborado à base de estuque e pastel. A capela dos Ossos de Faro, uma pequena mas fascinante e macabra capela localizada na parte de trás da bela igreja do Carmo.


93 “Escusou-se e voltou a carimbar e até achamos piada. Em sentido prefigurativo os dois carimbos refletem todo o simbolismo da mítica EN2, que tanto se pode percorrer de Chaves para Faro ou vice-versa.”

A parte oriental da muralha que protege a histórica cidade velha (Vila Adentro) de Faro.


» en2

“As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos” Fernando Pessoa

Reza um pensamento chinês que “a viagem é mais importante que o destino” e, por isso, o viajante não está preocupado em chegar ao destino. Conhecemos a sensação, Estranhamente, ou não, o destino cria-nos sempre um sensação de vazio. Queremos voltar à viagem. Já experimentou esta sensação? É como quando estamos agarrados a um livro interessante, enfronhados nele, a viver a história como se estivéssemos e quando chegamos às últimas páginas não queremos que o livro acabe. O pensador Donald Conrad, levou esta questão ao extremo ao escrever que a parte mais triste de qualquer viagem é a obrigatoriedade de haver um destino. Neste contexto, a mítica EN2 é um exemplo vivo que a viagem é mais importante que o destino, uma Xperiência que incrível que podia ter milhares de “páginas” deste fabuloso livro (leia-se: viagem) que foi percorrer a mítica EN2, aliando a isto o prazer de conduzir o novo Xceed que Xcedeu todas as nossas Xpectativas. Em suma: foi o melhor KIA que já conduzimos.

O Arco do Repouso, um dos portões medievais para a Vila-Adentro, em direção ao Largo de São Francisco. De acordo com a lenda, foi aqui que o Rei Afonso III descansou após ter vencido os Mouros. As torres brancas foram acrescentadas apenas nos séculos XIII/XIV para fortalecer o muro mouro original que fica por trás.


2

95


Produção: Glória Oliveira Texto e fotos: Manolo Parceiro de reportagem: KIA XCEED SANTANDER CONSUMER Design/Paginação: Patricia Machado

Edição #34

AUTOMÓVEIS . TURISMO . AVENTURA . AMBIENTE GlobalExpedition S.L.U - Madrid +34 628 208 944 manoloexpedition@icloud.com


kia.pt

Já se falou tanto que só falta experimentar.

NOVO KIA

Porta Bagagens Inteligente | Chave Inteligente | Faróis Full LED Sistema de Navegação 10,25” | Painel de Instrumentos Digital 12,3” Jantes de Liga Leve 18” | Carregador Wireless para Smartphone Motorizações Disponíveis: Gasolina - 1.0 TGDi 120CV e 1.4 T-GDi 140CV Diesel - 1.6 CRDi 115CV/136CV

Garantia de 7 anos/150.000km. Atualização de mapas válida para viaturas novas Kia, equipadas de origem com sistemas de navegação LG - inclui 6 atualizações anuais gratuitas. Visual não contratual. Exemplo para Kia XCeed Tech 1.6 CRDi 136CV Manual 6MT – Consumo Combinado WLTP (l/100km): 5,3 e Emissões CO2 WLTP: 138.


kia.pt

Já se falou tanto que só falta experimentar.

NOVO KIA

Porta Bagagens Inteligente | Chave Inteligente | Faróis Full LED Sistema de Navegação 10,25” | Painel de Instrumentos Digital 12,3” Jantes de Liga Leve 18” | Carregador Wireless para Smartphone Motorizações Disponíveis: Gasolina - 1.0 TGDi 120CV e 1.4 T-GDi 140CV Diesel - 1.6 CRDi 115CV/136CV

Garantia de 7 anos/150.000km. Atualização de mapas válida para viaturas novas Kia, equipadas de origem com sistemas de navegação LG - inclui 6 atualizações anuais gratuitas. Visual não contratual. Exemplo para Kia XCeed Tech 1.6 CRDi 136CV Manual 6MT – Consumo Combinado WLTP (l/100km): 5,3 e Emissões CO2 WLTP: 138.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.