Como calibrar as impressoras A gama expandida requer um controle de cores que atenda às suas próprias características. O conjunto de tintas com pigmentações diversificadas usadas na impressão digital nos traz dificuldades de nos atermos a padrões de impressão definidos pela ISO 12647, por exemplo. Uma solução para esta implementação é utilizar o G7, uma metodologia desenvolvida para fazer o balanço das cores utilizando o cinza como ponto central. Ao trabalhar os fundamentos da colorimetria e também para ajustar as tintas com o balanço de cinzas, atingindo a neutralidade de forma única. A adaptação cromática do G7 ao levar em consideração a cor do suporte, traz resultados efetivos qualquer suporte,
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que terão impressos desde o momento da criação. A ISO 12647 veio trazer um norte para a indústria e toda uma gama de soluções passou a ser criada a partir dela. O que resultou, nos dias de hoje, em uma comunicação fluída e transparente entre as diferentes etapas de produção. Com fornecedores, gráficas, convertedores, impressão digital, estreitando a comunicação, prevendo os resultados e tendo uma performance mais eficiente. E como eu costumo dizer: devolvendo a decisão ao pai do projeto, ou seja, o criativo. Dando as ferramentas que ele precisa para fazer seu trabalho, sem causar transtorno à produção em virtude da descaracterização da ideia original.
Figura 3 – os gráficos mostram o balanço de cinzas antes (superior, tonalizado) e inferior (neutro) e os resultados nos eixos a* e b*. Tela capturada do pressSIGN aplicando o G7
rior de qualidade na impressão. Será muito importante conhecer os processos, e saber conversar com o cliente e mostrá-lo este mundo novo. Assim, os vínculos fornecedor/cliente ficarão mais fortalecidos, com maior confiança e mostrando que ambos têm muito a se beneficiar. E perder este cliente para a concorrência será cada vez mais difícil. Dúvidas? Fale comigo: marcelo@easycolor.com.br
papel ou mídia usados na impressão. Vamos falar mais sobre o G7 nos artigos seguintes. Na imagem abaixo, ao usar as medições, o G7 alcança a neutralidade do cinza, não importando a tecnologia, tintas ou substrato. Futuro É certo que nem todos migrarão para a gama expandida, total ou parcialmente. Mas acredito que, ao desconsiderarem esta opção, deixarão de atender a uma faixa de clientes importante. A gama expandida, tanto na Europa como nos Estados Unidos, está experimentando um crescimento vertiginoso. O ganho com a escala de produção, bem como a disponibilidade diversificada de insumos e, muito importante também, com preços em queda. O momento de entrar neste mundo é agora. Não há de se esperar mais. E, com a especificação, teremos um futuro de muitas mudanças positivas, passando finalmente a se ter uma padronização de processos que nos levará a um patamar supe-
MARCELO COPETTI Especialista em Gerenciamento de Cores, processos gráficos e digitais. Atualmente, é consultor para impressão digital e aanalógico na EasyColor, além de distribuidor de soluções de workflow e economia de tinta para o Brasil. Ministra treinamentos e palestras no Brasil inteiro sobre Gerenciamento de Cores, Colorimetria, Calibração Fotográfica, Calibração Profissional de Monitores, economia de tinta, otimização de fluxos de trabalho, dentre outros. Participou de cursos sobre cores, equipamentos e workflows no Brasil e no exterior.
Edição 138 | Revista GF - 47
