GrandOlhar_edicao25_junho_2021

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junho de 2021 | 25.ª Edição

Grand’olhar

JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GRÂNDOLA Colaboração| Professores e alunos do Agrupamento Capa | Jardim de Infancia de Aldeia do Futuro Revisão | Professores Esperança Calado e Vítor Furtado Edição | Biblioteca Escolar do Agrupamento de Grandola


Índice Editorial ....………………...……………………………..…………………………………………….… 3 Grand’Estaque ….…….……..……….….....…….….........…..…...……........……...…….………….. 4 Destaques…..……………..……….….....…….….........……...……........……...…….…………………7 Escritas ..…..…………………..….......……...….......….…...…….………..…………...….……....… 13 Leituras ……………………………………………….….….…….....……..........…………….……….. 24 Grand’Arte ..…..…………………..….......……...….......….…...…….………..…………...….…........25 Sugestoes de leitura…………………….….….…….....……..........…………….………..…….… 27 Passa o Tempo ………....…………….….….......……..........….…...…….………...…….…………. 28 Vai acontecer ……………………………………………………………………………………………30

Porquê Grand’olhar? Segundo uma das lendas locais, D. Jorge de Lencastre, gostava de organizar aqui as suas caçadas. “Certo dia, no fim de uma caçada, enquanto cozinhavam um enorme javali, alguem tera exclamado: - Oh!!! Que grande olha! Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, ate chegar a forma atual de Grandola.” A escolha do nome Grand’olhar faz referencia a lenda e ao mesmo tempo brinca com as palavras “Grande” e “Olhar” fazendo ainda uma alusao ao andar por Grandola, a procura do que acontece por aqui. In: http://www.cm-grandola.pt/pages/553, visto a 2 de novembro de 2018. 2


Editorial Por Prof. José Abreu A Infância, lembro-me bem… Acontece-me, por vezes, lembrar-me dos meus tempos de criança, memorias que vao restando de um tempo que ha muito passou.

Essas recordaçoes provocam em mim a angustia normal de quem envelhece e sabe que aqueles tempos nao se irao repetir, mas fazem-me sempre sorrir, lembrando momentos inesquecíveis, que hoje continuam a acompanhar-me, permitindo-me olhar para tras com a imensa satisfaçao de os ter tido. Claro que nao me lembro de muita coisa, mas tenho memorias soltas dos meus 5 anos para a frente, se calhar por ter entrado para a escola muito cedo. Por ter passado por varios estabelecimentos de ensino, em geografias diferentes, consigo recordar pormenores, pequenos episodios, algumas caras, situaçoes, que vao povoando a minha cabeça e que de tempo a tempo, me despertam e me fazem sorrir.

Lembro-me da rua, das varias ruas em que brinquei, das brincadeiras: as correrias, os patins, as trotinetas, as bicicletas, os carrinhos de esferas, o piao, a cavilha, as escondidas, a apanhada, o 31 alerta, o stop, o eixo, o pulo e uva, o mata, o lenço - fogo, agua-, e claro, o futebol - muda aos 5 acaba aos 10 --, entre tantas outras brincadeiras que a nossa imaginaçao ia criando. Lembro-me dos banhos na praia, no rio, de nunca ter frio, dos labios roxos a tremer, das pescarias de caranguejos – fio, pedra e rabo-de-bacalhau, surripiado na cozinha. Lembro-me dos abrunhos deliciosos roubados das arvores, entre quedas, risos e fugas apressadas, de tudo isto lembro-me bem. Lembro-me que as meninas tinham lugar em algumas brincadeiras, como apanhada, as escondidas, o jogo do mata, ou o do lenço, em que se trocavam os primeiros olhares, ouviam-se os primeiros suspiros, ensaiavam-se os primeiros beijos, escondidos, envergonhados. Decididamente, na minha infancia o mundo dos rapazes, ainda nao era o das raparigas, isso viria mais tarde, tínhamos tempo, ou se calhar perdemos tempo. Lembro-me de tudo isto e olho para o presente e sinto que a vida complicou-se, e muito, para as crianças. As ruas encheram-se de carros, os baldios de casas e mais casas, os momentos livres de atividades programadas, os outros de telemoveis e iPads e, como senao bastasse, a pandemia tapou as caras, os sorrisos, condenou os empurroes e os abraços. Por tudo isto, dou por mim a pensar, que nao e facil ser criança nos tempos que correm, muito por nossa culpa, outro tanto, por culpa desta doença, que nos entrou casa dentro.

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Grand´Estaque Dia Mundial da Criança 2021

ambito do trabalho final

Com o objetivo de comemorar o

da disciplina de Oficina

Dia Mundial da Criança, o pro-

de Artes. Participaram

jeto Em Raiz’Artes lançou o

neste Flash mob 44 alunos, das turmas de

desafio de realizar uma exposi-

12º C de Artes, alguns alunos das turmas do

çao de Tsurus com mensagens pela Paz, Sau-

11º do curso de Artes, das turmas 9ºD, 9ºE,

de e Prosperidade para todo o mundo, ape-

9ºF, 11ºB, 7ºF e alunos da E.P.D.R.G. (sob a

lando a participaçao, em simultaneo, de to-

orientaçao da professora de Educaçao Física Sofia Ferreira).

da a comunidade educativa. Os alunos do curso de Artes do 12º C (na

Destacam-se a recetivi-

disciplina de Oficina de Artes e com a cola-

dade e a colaboraçao de

boraçao, nas filmagens, do tecnico da Cama-

toda a comunidade educativa e realçam-se

ra Municipal de Grandola) construíram um

as palavras de incentivo da subcoordenado-

tutorial explicativo de todo o processo de

ra do Departamento de Expressoes “Aos

elaboraçao, significado e simbolismo do

professores que participaram o meu agra-

Tsuru, disponível em:

decimento pelo trabalho que desenvolve-

https://www.youtube.com/watch?v=s0phJ0ZIqf0

ram nas turmas e que assim contribuiu para

Os alunos do Agrupamento de Escolas de

o desafio lançado e em muito ultrapassado.

Grandola e uma turma do nível secundario

Nao foram os 1000 Tsurus, mas 3236... Nes-

do Pinheiro da Cruz participaram na conce-

te ano tao atípico fez-se magia, num dia tao

çao dos Tsurus, ficando a organizaçao da ex-

especial que e o Dia Mundial da Criança.”

posiçao dos trabalhos entregues, no Jardim 1.º de Maio, a cargo da turma do curso de Artes do 12º C. Neste

ambito,

pelas

17:00, foi apresentado um Flash mob, subordinado ao tema Voar e Amar, cuja coreografia foi igualmente da responsabilidade da turma do curso de Artes do 12º C e da aluna Maria Ines Gonçalves Pereira do 11º A do curso de Artes, no

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Grand´Estaque…. No ambito das comemorações do Dia Mundial da Criança, os alunos das turmas do 1ºC, 3ºB, 3ºC, 4ºB da EB1 de Grândola para alem da participaçao na iniciativa do projeto “ Em Raiz’Artes” para decorar o Jardim 1.º de Maio com Tsurus e as suas mensagens com desejos para o mundo, decidiram decorar o seu proprio edifício com o

proposito de atrair boa sorte e sucesso para todos. O resultado final foi uma linda decoraçao

JI de Aldeia Nova de S. Lourenço

com os trabalhos realizados pelos alunos e famílias das diferentes turmas, o que transformou o edifício num espaço ainda mais agradavel.

De salientar o extraordinario empenho das Assistentes Operacionais do edifício 3, que se mostraram incansaveis na concretizaçao desta iniciativa.

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Grand´Estaque…. "As varias salas de Educação Pré-Escolar foram convidadas a participar com trabalhos sobre o Dia Mundial da Criança para a capa do Jornal. Agradecemos o convite e participamos com bastantes trabalhos feitos pelas crianças que vao crescendo connosco! Aqui fica a mostra das nossas competencias. Somos artistas! VIVA!"

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Destaques No ambito do projeto "Em RAIZ'Artes" as crianças do JI Nº 2 de Grândola trabalharam a tematica da Paz .

JI Aldeia Nova de S. Lourenço

JI Nº 2 de Grandola

Os meninos do JI de Melides Do ambiente sabem cuidar Nao deitam lixam para o chao Muito menos para o mar

Vivemos perto da praia E temos que a proteger Nao podemos deitar lixo para o mar Pois os peixinhos podem morrer

Apanhamos lixo da nossa aldeia E seis sacos conseguimos encher Por favor deita o lixo no balde Para a nossa aldeia viver

Foi trabalhado o Dia Mundial dos Oceanos, o mar e..

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Destaques Dia Mundial Da Criança No dia 1 de junho, para comemorar o Dia Mundial da Criança a biblioteca escolar da EB Grandola surpreendeu todos os alunos com a animaçao da historia "Quando for grande, quero ser criança" de Adelia Carvalho. Apos a audiçao da historia, todos foram convidados a cantar e a dançar uma musica do Tucantar, dedicada ao Dia da Criança "Ser feliz", disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RwuhBNO20U0

Cada aluno escreveu e ilustrou uma mensagem sobre o significado de “Ser criança”, o que resultou numa exposiçao colorida e atrativa.

Escrita criativa – Histórias ilustradas Os alunos do 4º ano da Escola Basica de Grandola desenvolveram, uma vez mais, em articulaçao com a Biblioteca Escolar, uma atividade de escrita criativa, "Historias Ilustra-

das". Os alunos elaboraram desenhos a partir das letras dos seus nomes, que depois de coloridos e recortados, os levaram a construir pequenas historias, onde as palavras foram substituídas pelas ilustraçoes. Os alunos gostaram muito desta atividade e revelaram criativida-

de, tanto ao nível da escrita, como da ilustraçao.

Viajar nas histórias No ambito do projeto "Viajar nas historias" a professora Bibliotecaria desenvolveu com os alunos da Escola Basica de Grandola, uma atividade de animaçao de um conto tradicional Ucraniano, de nome "A luva" escrito por Oleg Vassiliev e Erik Bulatov. Os alunos mais pequenos responderam a perguntas de interpretaçao e os mais velhos foram desafiados a continuar o conto, apelando a sua criatividade. As crianças dos Jardins de Infancia ouviram tambem a historia contada pela educadora Teresa Martins. Todos tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentaçao sobre "Os usos e costumes da Ucrania" onde puderam observar algumas das danças e cançoes tradicionais deste país, assim como o seu artesanato típico, entre outros.

Segredar e brincar com a poesia “Segredar e brincar com a poesia” e um pro-

jeto que permite aos alunos contactar com o texto poetico. Neste contexto, a biblioteca escolar desenvolveu uma atividades com os alunos do 4.º ano “Poesias ilustradas” que permitiu aos alunos copiar um poema de autor e ilustra-lo, a partir da sua interpretaçao. Os alunos gostaram de desenvolver esta atividade e surgiram trabalhos muito criativos e interessantes.

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Destaques

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Destaques 1.º Prémio Texto COVID-19 No dia 9 de junho de 2021, na aula de Portugues, a turma 9ºD da Escola Secundaria Antonio Inacio da Cruz recebeu a visita da presidente da C.A.P., professora Angela Filipe, da professora doutora Isabel Maurício, cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMTNOVA) e das professoras Esperança Calado, da Biblioteca Escolar; Ana Baía, subcoordenadora do grupo de Portugues, e Luísa Chainho, professora de Ciencias Naturais. Esta visita teve como objetivo parabenizar e premiar a turma, vencedora do premio IHMT/ NOVA para o melhor texto baseado na videoconferencia “Descobrir novos caminhos de saude e qualidade de vida: COVID-19”. Os alunos receberam diplomas assinados pelo diretor do IHMT, Filomeno Fortes, e a escola recebeu uma medalha com as iniciais do IHMT. Maria Espada, Matilde José, Guilherme Rosa 9ºD Visita à Galeria Mineira Waldemar

No dia 11 de junho, pelas 11horas, os alunos da escola EB1 do Lousal foram aprofundar os seus conhecimentos acerca do patrimonio local O percurso foi mostrado por uma monitora do Centro de Ciencia Viva do Lousal, que foi dando informaçoes e respondendo as questoes que lhe eram colocadas sobre a extraçao mineira e pirite, bem como sobre toda a geologia e biologia local.

Observaram as duas lagoas e ficaram a saber que a cor da lagoa vermelha se deve a grande concentraçao de oxido de ferro. Foi um momento muito enriquecedor, pois conseguiram explorar diversas areas de uma forma mais atrativa e verificaram que tem junto a si um ambiente muito enriquecedor que deve ser preservado e divulgado.

Dia Internacional dos Arquivos O Município de Grandola assinalou o Dia Internacional dos Arquivos, a 9 de junho, no Patio da Biblioteca e Arquivo, com a apresentaçao do fac-símile do livro “Preludios” - Poesias de Rita Pereira de Mattos, e um opusculo designado “Rita Pereira de Mattos uma chamma de fogo sombrio”, da autoria de Idalio Nunes e Jose Abreu, constituído por um estudo biografico da poetisa e benemerita e um breve texto sobre a sua obra. Apos a sessao de abertura, houve a leitura de poemas de Rita Pereira de Mattos pelos alunos Alice Pereira e David Ambrosio do Agrupamento de Escolas de Grandola e da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grandola.

Dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas No ambito da comemoraçao do “Dia de Portugal de Camoes e das Comunidades Portuguesas”, as turmas F e G do 7º ano de escolaridade, realizaram na disciplina de Historia, em articulaçao com a Biblioteca Escolar, alguns trabalhos alusivos a esta efemeride. https://view.genial.ly/60d8c5d900ac720dd823f79e/videopresentation-dia-de-camoes

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Destaques O Projeto Mares Circulares Em videoconferencia com a apresentadora e colaboradora Rita Alves, pertencente ao projeto "Mares Circulares``, abordaram-se diversos topicos muito interessantes acerca da sustentabilidade dos Ecossistemas Marinhos. Este projeto esta direcionado para todos os ecossistemas marinhos, mas aplica-se tambem aos demais ecossistemas existentes, assim como ao impacto na vida do Homem. Primeiro, vimos um vídeo com imagens reais e chocantes referente as condiçoes a que os animais marinhos estao sujeitos, devido a nossa negligencia com materiais que podiam ser facilmente reciclaveis, no entanto muitas vezes acabam por ser deitados ao chao e por isso vao parar ao mar. Vimos baleias com centenas de quilos de plastico dentro dos seus organismos, tartarugas que nao conseguiam nadar por estarem presas a sacos de plastico e a redes de pesca perdidas pelos pescadores e, por fim, praias com toneladas de plastico. Assim, assistimos a intervençao negativa do Homem nos ecossistemas e aos danos causados na preservaçao das especies marinhas. Tambem neste contexto, tivemos oportunidade de ver as famosas, infelizmente, "ilhas de plastico" que consistem em aglomeraçoes de plastico nos oceanos, desde o Pacífico ao Atlantico. Estas ilhas sao formadas devido as correntes marítimas dos oceanos que vao levando o plastico ate originar uma ilha que por ali fica. A Rita mostrou-nos ainda outro vídeo animado de uma menina que tinha um balao. Quando o balao voou, ele subiu, acabou por rebentar e cair ao chao. Depois, acompanhamos o percurso desse balao ate este chegar ao mar, acrescentando, assim, mais um bocadinho de plastico ao oceano. De seguida, falamos sobre a promoçao da economia circular na sociedade: a reciclagem. Recordamos os tres principais ecopontos (o eco-

ponto azul, para tudo o que e papel e cartao; o ecoponto amarelo, para tudo o que e plastico e latas; o ecoponto verde, para tudo o que e vidro) que todos deveríamos ter em casa para assim ajudar na separaçao do lixo nas lixeiras portuguesas. Lembrou-se a política dos r's (reduzir, reutilizar, recuperar, renovar e reciclar) que deveríamos conhecer e que e pouco falada, tendo em conta a importancia que tem. Se todos cumpríssemos esta política, acreditamos que a reduçao a nível global de plastico no planeta seria bastante significativa. Ja a terminar a videoconferencia, abordou-se o tema da existencia dos microplasticos. Pouco conhecidos, os microplasticos sao microscopicos e vao se degradando na natureza ao longo dos anos. Muitas vezes advem, por exemplo, de partículas que sao adicionadas as nossas pastas de dentes, e que sao ilusoriamente ditos "cristais" que ajudam na limpeza dentaria. Estes microplasticos interferem nas cadeias alimentares, afetando o homem, nomeadamente na sua saude. Em suma, este projeto e importante e deve ser dado a conhecer a todos para que os nossos futuros filhos e netos possam ter um futuro melhor, num planeta limpo e sem poluiçao. Numa otica de desenvolvimento sustentavel a Educaçao Ambiental tem de fazer cada vez mais parte da Educaçao cívica familiar e escolar. Trabalho realizado por: André Martins Cátia Romero Gonçalo Vitorino 12°B https://youtu.be/Di7emYfMtbY Lixo Marinho ( 2.52 minutos) https://www.youtube.com/watch?v=017bBeXhYz4 Sources impacts ( 3.50 minutos) https://www.youtube.com/watch?v=zf1lv0gyQ2Q Cabo Verde ( 2.23 minutos) https://www.youtube.com/watch?v=elKPjF2MV0k Produçao de Lixo ( 1.05 minutos)

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Destaques Tu não estás sozinho/a! Com o intuito de lembrar o dia da comunidade LGBTQ+, dia 28 de junho e promover a inclusao desta minoria social, realizamos uma entrevista a dois membros da comunidade. A entrevista visa priorizar a divulgaçao de informaçao no ambito do projeto de educaçao sexual, pelo que se optou pelo anonimato. Glossário Bissexual

Orientaçao sexual para mais de um genero

Pansexual

Orientaçao sexual em relaçao as pessoas na generalidade

Non binary/nao binario Identidade do genero neutro/ mesclado Transsexual

Identidade de genero difere daquela designada no nascimento.

1. Ola, que idade tens, qual a tua orientaçao sexual, qual a tua identidade de genero e que pronomes te referenciam? Testemunha A: «Ola, tenho 18 anos, sou homossexual, identifico-me com o genero masculino e uso os pronomes: ele/dele.» Testemunha B: «Tenho 18 anos, sou pansexual, non binary e atendo por qualquer pronome.» 2. Quando se assumiram, mudou alguma coisa em relaçao a amizades? Testemunha A: «Assumi-me com 15 anos. As amizades nao mudaram, para o lado negativo, talvez sim para o lado positivo, e ainda bem, porque senti que tinha boas pessoas comigo, que tinha escolhido as pessoas certas para serem meus amigos, e que me poderia abrir mais com as mesmas.»

Testemunha B: «Considerei-me bissexual aos12/13 anos, mas percebi que nao era aquilo, deparei-me com o termo pansexual no Google, num quiz e pensei “e isto mesmo!” e foi aí que “me descobri”, entre aspas, porque e mais uma questao de me sentir confortavel com um ter-

mo. Eu considero que aqueles que se afastaram, mudaram comigo e ate criaram rumores, quando comecei a ser mais expressiva em relaçao a isso, nunca foram meus amigos realmente, mas houve pessoas que eu achava que se iam afastar e que se aproximaram para perceber melhor e, depois de falarmos, perceberam que nao era “grave” nem passava a ser ma pessoa por isso, mas sim completamente normal.» 3. Alguma vez se sentiram discriminados pela vossa sexualidade? Testemunha A: «Nao diretamente, primeiro porque ainda nao revelei muito afeto em publico, de modo que as pessoas a minha volta (sem serem as mais proximas) soubessem da minha orientaçao sexual e, portanto, nao posso falar muito nesse aspeto. Porem, ja estive em ambientes de trabalho, por exemplo, onde os meus colegas de trabalho nao tinham conhecimento da minha orientaçao sexual, e, por isso, fizerem comentarios bastante desagradaveis, que me incomodaram. A mesma situaçao se repetiu na escola, e em ambiente familiar.» Testemunha B: «Sim, principalmente nas aulas de educaçao física. Ja tive pessoas a esperar que eu saísse do balneario para entrarem ou a pedirem para usar outro balneario, porque estavam desconfortaveis. Tambem ja aconteceu, pessoas nao levarem a serio eu gostar delas, porque supostamente gostava de todos, acham que e tudo ao mesmo tempo. Tambem ja fui assediada, na rua, com gritos. Mas sinto que nao e tanto uma pessoa a discriminar-me, mas sim a sociedade num todo.» 4. Sentem que ha alguma coisa que possa mudar na sociedade de forma que se sintam mais incluídos? Testemunha A: «Sim, começando muito pela educaçao sexual nas escolas. Acho que num plano de educaçao para a sexualidade nas escolas, deviam estar topicos de outras orientaçoes sexuais, que nao so a heterossexual. Pois para alem de fazer com que um adolescente que esteja confuso sobre si mesmo, se sinta excluído, ainda pode gerar uma grande desinformaçao sobre o topico, podendo ate mesmo ser perigoso.»

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Destaques Testemunha B: «Sim, montes de coisas, porem apontar cenas concretas e mais complicado. E mais complicado ainda e o como mudar. Estamos em pleno sec. XXI e as pessoas nao deviam se sentir incomodadas por eu usar o mesmo balneario. Sao cenas deste genero que acredito que sao as mais pertinentes mudar. Mudança que se pode atingir pela abordagem mais completa e frequente da educaçao sexual, de forma a tornar as coisas mais normalizadas. Acho que para alem do que disse ainda ha muito a fazer para eu nao ter medo de ser eu propria.» 5. Que conselho dariam para as pessoas assumirem a sua sexualidade?

Escritas... Texto de opiniao “Nunca conheci quem tivesse levado porrada, todos os meus conhecidos têm sido campões em tudo”.

O ser e o parecer O excerto de Alvaro de Campos, pertencente ao poema “Poema em linha reta”, retrata o modo como todas as pessoas que o autor conhece aparentam ser perfeitas e levar vidas sem falhas. Nao levam “porrada”, ou seja, nao sao agredidas pelo destino, nao perdem, sao “campeoes em tudo”.

Testemunha A: «Eu diria para serem voces mesmos e nao ligarem para a crítica de outras pessoas, independentemente de serem família ou amigos proximos, entre outros. Devemo-nos colocar sempre a nos mesmos em primeiro e ao nosso bem-estar e felicidade, o que inclui estar com quem realmente amamos.»

Esta perceçao esta presente de varias formas no quotidiano, onde o mundo de hoje e constituído de impressoes cada vez mais momentaneas e superficiais, fazendo com que a atraçao visual imediata seja aquela que convence e determina o julgamento.

Testemunha B: «Nao terem vergonha! A sexualidade nao e algo que esta errado, nao e culpa de ninguem e nao es pior pessoa pela tua sexualidade! Tambem esta tudo bem se nao tiveres a certeza ou se nao te quiseres assumir! Tu es como es e quem gosta de ti vai continuar a gostar. Nao sentir apoio ao nosso redor e complicado, no entanto, olhar para figuras publicas que podem ter passado pelo mesmo, ajuda. E nao teres apoio, agora, nao significa que nunca o vais ter.»

No fundo, nos somos apenas aquilo que conseguimos ser atraves dos relacionamentos que temos, e adaptamos os nossos comportamentos conforme as pessoas e as situaçoes. O querer aparentar ser algo que nao somos pode originar uma frustraçao fundada numa ilusao, o que permite concluir que, nao basta parecer, e tambem, e sobretudo, preciso ser. Margarida Gonçalves, 10ºE

Testemunhos incríveis que demonstram que, tal como os demais, a comunidade LGBT+ apenas quer ser feliz. Neste dia, preconceitos para com pessoas que simplesmente querem poder expressar amor e carinho livremente sao, completamente, dispensaveis. Vamos todos contribuir para um mundo mais positivo, feliz, justo e livre. Desejamos a todos, um feliz dia LGBQ+ repleto de respeito, amor e igualdade! Realizado por: Ana Borrego, Mariana Pereira, Pedro Antunes, Rafaela Pereira e Rodrigo Nunes - 12ºB.

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Escritas… O mistério Era vespera de aniversario de Vicente e estava a ser um dia azedo, inútil e irritante em que Vicente nao se limitava a fazer absolutamente nada, quando recebeu uma chamada inesperada, uma chamada de um velho amigo, o Daniel. Vicente e Daniel conheciam-se ha muito tempo, mas haviam perdido o contacto, pois quando eram pequenos, Daniel mudou-se para outra cidade, bem distante. Depois disso tudo mudou, foram falando cada vez menos e nos ultimos anos so se falavam no dia de anos de cada um para desejar um feliz aniversario e noutras datas festivas, como o Natal, a Pascoa, o Ano Novo, entre outras celebraçoes. “Porque estaria Daniel a ligar? Ter-se-ia confundido com o dia de aniversario e quereria desejar os parabens a Vicente? Tinha de ser isso! Que mais poderia ser?” - perguntava-se Vicente impacientemente quando decidiu atender o telefone: -Ola? - disse Vicente. -Ola! - respondeu-lhe Daniel desnorteado. Depois desta curta e estranha troca de palavras ficaram em silencio, talvez durante trinta segundos, talvez durante mais tempo, ou talvez ate menos, mas Daniel quebrou-o, dizendo: -Eu sei que nao costumamos falar ja ha alguns anos, mas eu queria-te pedir um favor! Peço-te que venhas ter comigo e me ajudes a resolver uma especie de misterio que surgiu! Apanha o autocarro das 20h no centro da cidade. Quando chegares ao destino procura um homem de capuz verde e acompanha-o, ele levar-te-a a um bairro velho. Uma vez dentro do bairro, segue em frente, em direçao a casa cinzenta n.º 32, eu estarei a porta! Antes que Vicente pudesse sequer responder ou fazer questoes, Daniel desligou. O rapaz achou aquilo impossível, mas que remédio teve senão pôr-se a caminho. Afinal o que e que este misterio teria de tao especial para levar Daniel a voltar a estabelecer contacto com Vicente?... Tal como o amigo lhe tinha indicado, Vicente apanhou o autocarro das 20h, seguiu o homem de capuz verde e encontrou-se com Daniel na porta da casa n.º 32. -Daniel?! - perguntou Vicente quando viu o rosto do amigo pela primeira vez em tantos anos. -VICENTE! - exclamou Daniel aos gritos! Depois de algum tempo a colocarem a conversa

em dia, la começaram a falar sobre o “tal” misterio. Aí Daniel explicou a Vicente que tinha recebido um mapa por correio com um itinerario (era uma especie de caça ao tesouro) e decidiu pedir a Vicente para o acompanhar nesta aventura, tal como quando eram crianças e exploravam todos os lugares possíveis. Era um perigo arriscarem-se assim, mas Vicente e Daniel, corajosos como eram, seguiram o itinerario, passaram por todos os locais pedidos e atravessaram todos os caminhos que havia, ate chegarem ao local final, o local onde estaria o tesouro. Era uma casa grande, tinha um ar novo, estava pintada de branco e tinha acabamentos em cinzento claro! Na porta havia um envelope que dizia: “O tesouro esta do outro lado da porta, mas so o conseguirao encontrar trabalhando em equipa! Pista: No piso de baixo nada encontrarao!” Apos lerem isto, os dois amigos entraram porta adentro e correram escadas acima. Quando la chegaram soou a badalada da meia-noite. Ja havia duas horas que andavam naquilo. Nesse momento, caiu um painel branco com letras grandes e pretas: “Parabens” era o que se podia ler no painel. Tinha sido tudo uma invençao de Daniel para o dia de anos de Vicente. Este ano era especial, pois Vicente completava os 18 e iria começar uma nova fase da vida dele. O amigo queria garantir que era especial e por isso organizou todo aquele itinerario para lhe relembrar dos velhos tempos e fazer aquela noite memoravel! Depois de agradecer, Vicente, quis saber todos os detalhes, mas Daniel limitou-se a responder: -Nao precisas de saber dos detalhes, o importante e que te tenhas divertido. Bem, agora vamos ao que interessa, tenho duas surpresas para ti: a primeira, esta casa e tua, este fim-desemana, para desfrutares. Tem piscina no quintal e a praia e aqui pertinho tambem! -Obrigado, a serio, agradeço-te do fundo do meu coraçao! E a segunda qual e? - perguntou Vicente entusiasmado! -Desce e veras! - respondeu Daniel entusiasmado. Vicente, ao descer, à última volta da escada em caracol, olhou ao alto o céu negro, muito liso, suspirou e disse:

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Escritas… -Por ti faria tudo, alem do mais, os mistérios não são uma coisa tão complicada como se diz! E Vicente limitou-se a rir de gratidao e a abraçar o amigo. Adriana Rocha 8.º C

Uma simples história Um dia azedo, inútil, irritante a ter de viver um rapaz, a que muitos chamam de Otelino, por uma brincadeira de quando era criança, teve um olhar atento sobre uma casa, que se encontrava no seu percurso habitual de casa para a escola. Otelino ficou impressionado com a extravagancia daquela casa e ficou igualmente impressionado, pelo facto de nunca ter reparado na mesma. O rapaz que se dirigia para a escola ao observar aquela habitaçao decidiu aproximar-se, pois ainda tinha algum tempo ate ao toque da primeira aula. Otelino, assim que colocou um pe bem firme no chao daquela medonha casa, sentiu-se acolhido e constatou um sentimento de ligaçao para com aquela casa. Era bizarro, pois a casa era grande, estava despida de objetos e o ranger da porta entoava a leguas de distancia. Ao entrar na casa, deparou-se com uma imensa escadaria em forma de caracol. Otelino subiu-a, ate chegar ao fim, sem forças. O telhado que cobria aquela zona da casa era em vidro, o que permitiu ao chegar a última volta da escada em caracol, olhar ao alto o céu negro, muito liso e contemplar aquela vista deslumbrante. Instantes depois de contemplar a vista, Otelino ouviu um barulho, vindo do interior da casa, desceu as escadas velozmente e caminhou ate a porta, de onde vinha o ruído. Ao defrontar-se com a porta, permaneceu por alguns segundos imovel, mas seguidamente abriu a porta e encontrou um pobre senhor, sentado a beira de uma arca cheia de livros. O rapaz ficou preocupado e perguntou ao velho senhor se estava tudo bem, e a resposta que obteve foi positiva, mas o estado físico daquele senhor estava uma lastima e continuava a afligir Otelino. Otelino decidiu aproximar-se do desprovido homem e verificou imediatamente que este ti-

nha um sinal na mao, semelhante ao seu. Otelino ficou perplexo, mas prosseguiu a conversa com o pobre senhor, sem nunca deixar de pensar naquele semelhante sinal dos dois. Apos muito dialogo, questoes e repostas, muitas historias partilhadas por ambos, algumas liçoes de vida retiradas por Otelino, este lembrou-se que aquelas fantasticas historias eram de alguem muito proximo de si, o seu avo, que desparecera quando Otelino tinha apenas cinco anos, e estas historias tinham-lhe sido contadas pela sua avo. No fim de todos estes momentos, Otelino quis levar o avo para junto de toda a família, mas o pobre homem, nao quis, pois na sua perspetiva era um estorvo para os seus familiares. O rapaz achou aquilo impossível, mas que remédio teve senão pôr-se a caminho. Otelino prometeu a si proprio que o ia visitar todos os dias, levando-lhe tudo o que era necessario, para que o desprovido homem tivesse uma boa vida, dentro de todos os seus proprios limites. Ja de regresso a casa, Otelino constatou no seu pensamento uma frase extraordinaria: “Os mistérios (da vida) não são uma coisa tão complicada como se diz.” E eu, enquanto escritora desta pequeníssima historia, posso afirmar: “Um perigo arriscarem-se assim os dois a partilhar historias de ambos, sem de início, terem qualquer ligaçao afetiva.”

Matilde Galvão Pinela 8ºC.

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Escritas… Realizado a partir de um excerto de Nome de Guerra de Almada Negreiros

A última carta

“Faltava-lhe ler a ultima carta. Pos-se a pensar antes de abrir. Reparou que aquelas cartas nao levantavam nele aqueles sentimentos que tudo indicava que o movessem. Enquanto meditava desta maneira, nos seus olhos apaticos passou um raio de maldade, e guardou a carta por abrir com outras no bolso”. Pois e, decidiu guarda-la. Preferiu ignora-la. Norberto considerou que seria o melhor para ele naquele preciso momento. Norberto de Andrade, era esse o seu nome. O nome de um campones, mas nao um campones qualquer, este nao era analfabeto, Norberto era um indivíduo extremamente inteligente, muito culto e um homem cheio de valores. Apaixonado por Juliana Queiros, filha de Pedro e Leonor Queiros, Norberto encontravase num dilema amoroso. Visto como um mero campones, “Beto”, como Juliana lhe chamava, era completamente rejeitado pelos pais desta, dois nobres estrondosamente ricos. No entanto, ambos se amavam mutuamente. Contudo, “Beto” considerava que a balança estava a fazer mais peso para um lado, ou seja, ele pensava que dava mais a relaçao do que propriamente ela. Mais convicto desta ideia ficou quando os pais de Juliana a chantagearam, dizendo-lhe que se nao se casasse com Carlos Galvao, um dos nobres mais ricos do país e o “genro perfeito” para Pedro e Leonor, corria o risco de ser deserdada. Juliana aceitou este ultimato. Casou com Carlos. Norberto ficara destruído porque nao sabia que o facto de Juliana ter cedido a esta chantagem, fazia parte do plano perfeito para ficarem juntos. Ela escreveu-lhe uma sequencia de cartas, mas o melhor estava guardado para o fim, e a descriçao do plano tambem. Ira Norberto ler a carta? Talvez, mas por agora decidiu guardar esta carta, entre as muitas, que Juliana lhe tinha escrito outrora.

Poema feito por uma aluno a partir de uma obra de Fernando Namora

Namora-se o mundo Fernando amava todo o mundo e seguia a doutrina de um país Olhava o sentimento profundo, Estudava-o de raiz Sentiu nos EUA o poder do capital Percorreu a cidade como ninguem, Descobriu o seu trivial e correu os mares d’alem Dir-se ia vida perdida e alma vagueante paira sobre as terras vencidas Os museus foram a sua paixao Do que mais gostou Hoje nao se diz nao ! Rodrigo Flamino,10º C

Ricardo Joita, 11ºD 16


Escritas… O amor nas cartas Era uma vez um homem de nome Lourenço, geralmente caracterizado pela vizinhança de uma forma amigavel e carinhosa. Certo dia, o Lourenço foi a varanda da sua sala e da de caras com uma vizinha que, aparentemente, se tinha mudado naquele dia para o seu bairro e, pode-se dizer, foi amor a primeira vista. Mal o Lourenço sabia que seria um amor praticamente impossível, pois, os pais da rapariga antes avistada eram bastante reservados e conservadores. Embora, Lourenço nunca a tivesse visto antes, nem tao pouco falado com ela, ele soube de imediato que ela olhou para ele da mesma forma e que, evidentemente, foi um olhar bastante apaixonado e comovente. Ao fim de uns dias apos este olhar, a curiosidade de Lourenço quase o matava, pois queria tanto saber o seu nome, as suas paixoes, os seus defeitos e as suas qualidades... que se lembrou de comunicar como se estivesse em seculos passados, ou seja, redigir uma carta. Embora, tenha hesitado em faze-lo, acabou por ceder a tentaçao e escreveu o seguinte: “Pode parecer estranho esta carta, mas nao tinha outra forma de chegar ate ti. Em todos estes dias que ja passaram, nao houve nenhum em que nao estivesse pensado na nossa troca de olhares entre as nossas varandas paralelas uma a outra. Assinado: o vizinho da frente, Lourenço”. E colocou a carta na caixa de correio dela.

vam. Foram, portanto, bons e longos meses a “falarem” por cartas onde ja se notava claramente uma confiança e a ausencia de formalidades entre os dois e a referencia a alguns encontros as escondidas dos pais de Maria do Mar... No entanto, como nem tudo acontece como nos desejamos, a estes dois amantes o mesmo sucedeu. Passou a haver discussoes, incompreensao de Lourenço em relaçao as atitudes dos pais de Maria, cartas nao correspondidas, etc. “Numa tarde de inverno a Lourenço faltava-lhe ler a última carta. Pôs-se a pensar antes de abrir. Reparou que aquelas cartas não levantavam nele aqueles sentimentos que tudo indicava que o movessem. Enquanto meditava desta maneira, nos seus olhos apáticos passou um raio de maldade, e guardou a carta por abrir com outras no bolso.” Com este acontecimento e cada vez mais evidente que nem todas as historias de amor acabam bem e, portanto, o romance epistolar entre Lourenço e Maria do Mar terminou. Mariana Figueiredo, 11ºD

Passados dois dias apos ter enviado a carta, Lourenço recebe uma carta que dizia o seguinte: “Estava a espera de tudo menos de uma carta. Contudo, achei bastante romantico o seu gesto... Tambem tenho que admitir que ainda nao consegui parar de pensar em si!” Assinado: a sua vizinha da frente, Maria do Mar. Se o brilho dos olhos de Lourenço falasse, nunca mais se cala17


Escritas... Êxito aos 17 A meia-noite do dia 21 de maio de 2021, Olívia Rodrigo lançou o seu primeiro album, “Sour”. A jovem cantora teve o seu primeiro exito com a musica “All I want”, composta por ela mesma para a serie onde faz a personagem principal “High School Musical - a serie”, mas, apesar do exito da serie, a musica tornou-se popular graças a plataforma Tik Tok. O album foi procedido por tres singles, “Drivers License”, “Deja Vu” e “Good 4 u”, mas agora conta com muitas outras musicas, como “Brutal”, “Traitor”, “1 step forward 3 steps back”, “Enough for you”,” Happier”, “Jealousy jealousy”, “Favorite crime” e “Hope ur ok”. Este album retrata a vida de uma adolescente de dezassete anos e todos os problemas que enfrenta. A musica “Jealousy Jealousy” e uma das favoritas do publico, pois fala de como as inseguranças de uma jovem a afetam. A musica “Good 4 u” ocupa neste momento a primeira posiçao no top 100 de musicas mais ouvidas do mes. A cantora fez uma apresentaçao memoravel na ultima cerimonia do Brit Awards, sendo agora comparada a grandes talentos musicais. Podemos concluir que a cantora esta a ser um sucesso e que ainda tem muito para dar.

Na praia Num dia de verao, dois amigos saíram a noite para ver o luar na praia. Pouco depois, ouviram alguem chama-los. Quando eles olharam para o lado, viram que era o presidente, pelo que ficaram a falar sobre o que ele tinha prometido fazer na aldeia. Depois, perguntaram sobre a parede colorida a entrada da aldeia, que tinha sido uma promessa que o presidente tinha feito. Aproveitaram ainda para perguntar sobre o prémio da junta que o presidente disse que ia dar e sobre as pegadas desconhecidas que tinham aparecido, perto da estatua do avião, tambem a entrada da aldeia. O presidente disse que tinham decidido atribuir o prémio a quem descobrisse de quem eram as pegadas junto ao aviao divertido, porque assim todos iam ajudar. Enquanto eles falavam, começaram a ouvir um barulho estranho e tentaram perceber de onde vinha, quando, de repente, a beira-mar, viram um bau que eles pensaram ser um tesouro. Resolveram abri-lo, pois, o barulho vinha la de dentro. Quando o abriram viram uma caixa de música, um cavalo de peluche e varios brinquedos de criança. Foi entao que se aperceberam que aquele bau nao continha um tesouro, mas sim brinquedos pertencentes a uma criança. Beatriz Pimenta 8º F

Maria Espada, Matilde Garcia, 9ºD

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Escritas... Um dia fui ao jardim com uns amigos. Eles queriam muito brincar no escorrega, mas o tempo começou a ficar escuro, parecido com o luar e tivemos que ir embora. Quando acordei no dia seguinte, fui ligar a televisao e vi o presidente a falar sobre o vírus, contudo, tive de mudar o canal, porque tinha prometido deixar as outras pessoas da casa verem televisao e fiquei triste. Passadas algumas horas, vi um desenho colorido cheio de muitas cores diferentes. Algumas semanas depois, decidi ir com os meus amigos a praia, porque estava muito calor e a agua estava muito fresca. De repente, recebi uma boa notícia, e percebi que tinha que dar um prémio a pessoa. Ainda na praia, horas depois, vi um cao abandonado que estava a deixar pegadas e decidi adota-lo. Certo dia, apos a escola, fui viajar com o meu novo cao de aviao. Quando la entrei, havia uma pessoa sentada ao meu lado, estranha, mas que eu achei engraçada, pois so fazia piadas. Quando dei por mim, estava a dormir e a sonhar com um tesouro brilhante, mas tinha os auscultadores colocados e nao tinha conseguido ouvir onde estava o tesouro. Quando cheguei ao meu destino, fui para um hotel, mas no mesmo dia fui sair para conhecer pessoas novas. Liliana Mariano 8º F

Era uma vez um grupo de amigos que estava a tirar umas curtas ferias, numa zona de praia. Era de noite e estavam a observar o luar. Ja nao precisavam de usar mascara pois a Covid-19 tinha terminado, segundo o presidente. Como todos os amigos ja nao se encontravam ha bastante tempo, prometeram nunca se separar. O ceu, naquela noite, estava muito colorido. Logo a seguir, foram para a cabana ver, na televisao, os prémios Grammy. Um dos amigos reparou que o grupo deixou varias pegadas de agua e areia no chao, que limpou de seguida. No dia seguinte, foram todos ao centro comercial e depararam-se com uns aviões de papel com desenhos divertidos. Acabaram por comprar um deles, com uma nota de música. Decidiram, entao, que a partir daquele dia, esse aviao de papel seria o tesouro do grupo. No ultimo dia daquelas ferias, decidiram ir andar de cavalo junto ao mar. Infelizmente, o cavalo deu-lhes uma patada e nao sobreviveram. O cavalo chamava-se Kevin e foi condenado a pena perpetua. Cristiana Conceição 8.º F

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Escritas... A importância do sonho “...tenho em mim todos os sonhos do mundo” e um excerto de um verso de Alvaro de Campos (heteronimo de Fernando Pessoa) sobre os sonhos e a sua importancia. Como e que um produto da nossa imaginaçao pode ser tao importante? O que mais importa e o nosso psicologico, como ele reage ao que sonhamos para a nossa vida futura e como ele reagiria se deixassemos de sonhar. O sonho e como um alimento, quando nao temos alimento, deixamos de viver. O sonho e o que nos motiva a viver, e um proposito que nos faz querer viver e nao desistir. Existe alguem que nao tenha um sonho? Eu duvido, mesmo que digam que nao tem, la no fundo tem. Nao e possível alguem querer viver sem ter um sonho, se nao tens nada para realizar na tua vida, para alcançar, algo que penses “sera que um dia eu vou conseguir realizar isto?”, nao tens motivaçao para viver. Eu sei que com estas palavras este assunto fica um pouco pesado, mas pensa: quais sao as tuas razoes para viveres, quais sao os teus sonhos? Acho que todas as crianças ja foram questionadas sobre qual era o seu maior sonho, o que elas sonhavam para o seu futuro. As crianças sao muito verdadeiras, quando elas respondem a uma pergunta destas com honestidade, consegue-se ver o brilho nos seus olhos e como elas se iluminam com os sonhos. E isto que um sonho faz, ilumina a vida. Quando se tem sonhos, e como um caminho cheio de luz. Seja qual for o sonho, e o nosso sonho. Algo que queremos viver, e cabe-nos a nos fazer com que esses sonhos se realizem, porque, se nao formos nos a faze-lo, ninguem o fara.

Martin Luther King: “I have a dream”. Eu tenho um sonho, um sonho profundamente enraizado no sonho americano (…). Temos como verdade (…) que todos os homens nascem iguais (…). Sonho que um dia, nas colinas da Georgia, os filhos dos antigos escravos e os filhos dos antigos proprietarios de escravos se sentarao a mesa da fraternidade (…). Sonho que um dia os meus quatros filhos viverao num país onde serao julgados nao pela cor da sua pele mas pelo seu carater.” Luther King, Discurso de 1963. Um sonho que se tornou realidade. Como Alvaro de Campos diz, “...tenho em mim todos os sonhos do mundo”, posso ter os sonhos que eu quiser. Se um deles se realizar, eu irei

ser a pessoa mais feliz deste mundo. Acho que isso e o mais importante, a felicidade, especialmente a felicidade que ocorre quando se realiza um sonho. Os sonhos fazem falta para termos esperança, para nao desistirmos, para vivermos, para acreditarmos em nos. Catarina Gomes, 10º B

Podemos ter como exemplo de um sonho realizado o sonho de uma naçao. Um sonho que, depois de muita luta, se realizou. E que se tornou uma celebraçao a liberdade, o 25 de abril. Outro sonho que foi concretizado foi o sonho de

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Escritas... A ambição humana A ambiçao humana pode ser definida como o desejo de possuir ou obter algo, podendo ser um bem físico ou imaterial. Este sentimento humano e muitas vezes criticado e glorificado simultaneamente, como se pode ver no excerto do poema de Carlos Drummond de Andrade «bicho da terra tao pequeno». Atraves deste excerto, Carlos Drummond de Andrade critica diretamente a ambiçao humana, expondo o quao gananciosos e cobiçosos sao os seres humanos, revelando a sua insatisfaçao incuravel em relaçao a sua propria realidade. Como exemplo desta necessidade permanente de sempre querer algo mais, o poeta refere como o ser humano, depois de se aborrecer de estar na Terra, ambiciona ir para a Lua, pois esta e supostamente mais interessante. Depois de conquistar a Lua, decide que esta tambem se torna entediante, e entao decide explorar Marte. Com estes exemplos, o poeta tenta expor o ciclo vicioso e contínuo que os humanos criaram para as suas proprias vidas, sugerindo que e algo intemporal e que, por isso, ira sempre impulsionar a descoberta de algo superior. Nesta primeira interpretaçao superficial, podemos ver que o poeta pretende criticar negativamente a ambiçao humana, e como as pessoas estao constantemente insatisfeitas, ambicionando sempre algo mais, algo que nao tem, e este desejo interminavel e insaciavel dos seres humanos que os faz desafiar o regular e a monotonia da vida e que os faz ser psicologicamente fortes e conscientes, mas tambem nunca satisfeitos com as suas proprias conquistas e realizaçoes. Apesar, de numa primeira analise, parecer que Carlos Drummond de Andrade apenas critica negativamente a ambiçao humana, pode verse, pelos seus exemplos, que foi este desejo impetuoso e absoluto de querer explorar mais e obter mais que permitiu ao ser humano evoluir

enquanto especie, sendo a enumeraçao de grandes conquistas para o conhecimento das pessoas a prova deste facto. Atraves desta interpretaçao mais indireta, pode-se, entao, presumir que uma das mensagens que o poeta quer transmitir com este poema e que o misterio e desconhecido excitam a curiosidade e vontade humana de explorar e descobrir mais sobre a sua realidade permitindo que existisse uma evoluçao das pessoas enquanto seres. Assim, atraves da analise e interpretaçao deste excerto do poema «bicho da terra tao pequeno», escrito por Carlos Drummond de Andrade, pode-se concluir que a ambiçao e algo tanto negativo como positivo, que permite a obtençao de mais conhecimento e, portanto, possibilita a evoluçao do ser humano, mas tambem que o corrompe tornando-o permanentemente insatisfeito e ganancioso. Talvez a ambiçao nao passe de um mal necessario, de um conceito que toca a linha que separa o bem do mal, ou talvez nao passe de uma ilusao do subconsciente que tem como objetivo permitir a evoluçao, mas nao se pode discutir que a ambiçao e, sem duvida, uma constante nas vidas humanas que impulsiona o Homem a agir e lutar por algo. Assim, a ambiçao humana pode ser tanto benefica como prejudicial, dependendo do quanto esta controla os pensamentos e açoes. Como diz um ditado popular, a diferença entre o remedio e o veneno e a dose. Carolina, Batista, 10º A

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Escritas... Os galos nas cabeças Era uma vez um macaco chamado Emílio que adorava comer bananas e saltar nos troncos das arvores. Um dia, o Emílio saltou tao alto ao luar que bateu com a cabeça num tronco: -Ai, a minha cabeça! Quando o presidente da Republica das Bananas viu aquilo, mandou chamar um medico. O medico Gaudencio que era um burro disse: -Eu prometo que vou tratar de ti, Emílio! Mas quando o Gaudencio viu o que se passava, disse: -Ai, ai, Emílio mas que grande e colorido galo tens aí na tua colorida cabeça! -Ai, ai, Sr. Doutor pode-me tirar esta dor? Eu nao estou a aguentar e ainda queria ir a praia hoje. -Tu vais melhorar Emílio, eu garanto-te. -Ai Sr. Doutor se me curar, eu dou-lhe um prémio! -Um premio Emílio, que tipo de premio? -Ah! Nao posso dizer, mas sei que vai gostar. Entao o Sr. Doutor pediu-lhe para parar quieto com a cabeça, pois ja nao estava a aguentar. -O Sr. Doutor, mas aquelas pegadas sao de que? O Doutor, a pensar no que iria dizer, respondeu: -Ah! Aquelas pegadas… Elas sao de um monstro e ele vai-te comer SE NAO PARARES QUIETO COM A CABEÇA! -Olhe, Doutor, um avião. -Onde Emílio? E, de repente, zas… o Doutor levou com o aviao na tola. -Ai, que divertido! - disse o Emílio. -Divertido era nao me doer a minha querida e pensadora cabeça! -Ah, ao menos nao sou so eu que tenho um galo! – disse o Emílio. -Pois…- disse o Doutor.

De repente, caiu um tesouro do ceu… -TRUZ! -Ai! - disse a enfermeira Marraquelle. -Meu Deus, Marraquelle, a sua cabeça tem um enorme galo! - disse o Doutor. Entretanto, ouve-se uma música vinda, nao se sabe bem de onde, mas o Emílio disse: -Olhem, o gelado vem a trote. -A trote, Emílio, como assim? - disseram o Doutor e a Enfermeira. -Entao, o gelado vem num cavalo! - disse o Emílio. -Ah tive uma ideia, vamos por o gelado nas nossas cabeças e assim as cabeças ficam melhores. E assim o fizeram, e as cabeças ficaram curadas. Diogo Domingos 8.º F

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Escritas...

11.ºD 23


Leituras Apreciação crítica

O cartoon que vos venho apresentar hoje intitula-se “O futuro das nossas crianças” e e da autoria de Trayko Popov, tendo sido premiado pela World Press Cartoon em 2013. Ao observar esta imagem, identifica-se uma criança pequena, que subiu para um banco de forma a conseguir espreitar pela enorme janela. O menino esta apoiado no parapeito da janela, estando esta rodeada por cortinas azuis. Ao olhar atraves da janela, ve-se uma paisagem serena com um grande campo verdejante e um ceu azul com varias nuvens brancas. Contudo, a paisagem da janela e, na verdade, o fundo de um ecra de computador. Conseguem-se distinguir dois ícones no topo superior esquerdo da imagem, sendo que um deles e o ícone que representa o computador e o outro e uma pasta com documentos. A mensagem que este cartoon transmite e simples e clara: o mundo esta a mudar e com isso o nosso futuro, especialmente o das geraçoes mais novas, uma vez que sao elas que irao experienciar estas recentes mudanças. A verdade e que “Todo o mundo e composto de mudança” como referiu Luís de Camoes no seu poema “Mudam-se os

tempos, mudam-se as vontades”, e nos nao podemos escapar dela. Ate ha alguns anos nao havia telemoveis, tablets, internet ou mesmo computadores, mas o mundo foi evoluindo e nos dias de hoje muitas pessoas tem acesso a, pelo menos, um dos aparelhos digitais anteriormente referidos. Apesar de estas inovaçoes apresentarem varios aspetos positivos, o uso abusivo das tecnologias evidencia consequencias negativas, especialmente para os jovens, visto que sao estes que passam mais tempo a frente de ecras. Antigamente, as crianças brincavam na rua com os amigos, porem atualmente mais e mais jovens ficam viciados nas tecnologias, acabando por nao sair a rua para brincar nem para praticar qualquer tipo de atividade física, o que, a meu ver, e deveras preocupante. A realidade “real” esta a ser rapidamente substituída pelo “mundo” conhecido atraves das tecnologias. Na minha opiniao, o cartoon esta muito bem conseguido e acho que o autor conseguiu expressar a sua ideia de forma acessível a todos. A mensagem deste cartoon e aplicavel aos dias de hoje, pois o futuro das crianças esta cada vez mais relacionado e dependente das novas tecnologias tanto a nível profissional como a nível de entretenimento. Acredito que, se as crianças mantiverem um relacionamento saudavel com as tecnologias, o seu futuro sera muito melhor, tendo em conta as inumeras vantagens que estas oferecem. Inês Alves, 10º A

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Grand´Arte “ Grandes pintores, pequenos artistas”

No ambito da Disciplina de Educação Visual, os alunos do 9º ano realizaram reproduçoes de grandes pintores, expondo-as no anfiteatro da ESAIC.

https://view.genial.ly/60ca18a9ecefae0da6756fe4/presentation-reproduzarte

No ambito do Projeto "Ciênc'Arte" das turmas do 11º A/B foram desenhados e construídos candeeiros. Na disciplina de Geometria Descritiva A, os alunos de Artes elaboraram as maquetes e os alunos de Ciencias ficaram responsaveis pela parte eletrica e pela execuçao de uma vista da peça recorrendo a uma perspetiva axonometrica. Participaram igualmente no design/ concessao dos candeeiros os alunos de Geometria Descritiva do 10º ano. 25


Grand´Arte…… O amor na arte Os trabalhos apresentados resultaram de um projeto de articulaçao, que envolveu as disciplinas de Desenho e de Historia da Cultura das Artes. Com o tema – O Amor na Arte - os nossos criativos alunos escolheram duas obras, uma de pintura e outra de escultura, percorrendo nas suas escolhas varias epocas e estilos, desde o período renascentista ate a arte contemporanea. Contemplaram artistas desde Leonardo da Vinci ate Milov, passando por Miguel Angelo, Bernini, Rodin, Camille Claudel, Toulouse-Lautrec, Klimt, Pablo Picasso, Brancusi, Magritte, entre outros. Olharam para um mundo de amores – o amor místico, o amor filial, o amor maternal, o amor heterossexual, o amor homossexual, numa viagem pela sensibilidade, pela criatividade e pela beleza, que tem marcado a Historia da Humanidade. Apos as suas escolhas, realizaram um desafiante trabalho de simbiose entre as obras escolhidas, um exercício de muita reflexao e difícil execuçao, em que recorreram a varias abordagens e tecnicas, cujos resultados aqui apresentamos.

Realizado pelos alunos: Carolina, Catarina, Diana, Luna, Madalena, Maria Felisbela, Maria Inês, Mariana e Tiago 11º A de Artes. 26


Sugestões de leitura

Plano Nacional de Leitura 2027 - pnl2027.gov.pt Endireita-te: Em Djougou, para que uma menina cresça, poem-lhe coisas na cabeça: cafe, feijao, bananas, sonhos, jerricas e ate segre-

dos difíceis de guardar.

Uma historia sobre a loucura e a solidao, que tem dentro uma narrativa de amor que envolve um trio: um rapaz, um homem mais velho e uma bela jovem.

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Passa o tempo...

Núcleo de Xadrez Desporto Escolar Responsavel: Professor Manuel Victorino E-mail: manuel.victorino@ae-grandola.pt

PROBLEMA 7 Jogam as brancas e dão Xeque-mate em 3 lances.

Encontra a solução!!! Envie para o e-mail do professor responsavel pelo nucleo de desporto escolar do agrupamento. O primeiro a encontrar a soluçao, sera o vencedor do passatempo e vera o seu nome publicado aqui na proxima ediçao!!!

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Passa o Tempo...

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Vai acontecer...

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