MUNDO MÁQUINAS
Museu do Trator
Monitoramento e gestão da propriedade O Parque Histórico de Carambeí (PR) reestruturará o Museu do Trator, que abordará uma nova narrativa com o intuito de valorizar a agricultura e o seu mérito para o desenvolvimento do município e do estado do Paraná. O trabalho no setor foi essencial para o desenvolvimento econômico e social de Carambeí, atividade que se intensificou na década de 1970 quando imigrantes holandeses passaram a se dedicar à lavoura. Agora, esta exposição terá uma nova organização com a finalidade de ganhar mais visibilidade. Segundo a historiadora Karen Barros, no Museu do Trator é possível encontrar uma variedade de peças que materializam a história da agricultura, não apenas do município de Carambeí, mas do estado do Paraná. “São tratores de diversos modelos, equipamentos para preparar a terra, como arado tradicional,
arado de grade, arado de disco, semeadeiras, plantadeiras e demais maquinários para colheita. Todos esses maquinários foram utilizados aqui e são símbolos do processo de modernização da agricultura e retratam o cotidiano de trabalho dos imigrantes.” O coordenador cultural e historiador do Parque Histórico de Carambeí, Felipe Pedroso, reforça que o Museu do Trator é um instrumento importante para contar a história agrícola do estado. “O museu do trator vai além de apenas uma exposição de máquinas antigas. Um recorte importantíssimo na história do Paraná: o desenvolvimento tecnológico do campo, impulsionado, obviamente, pelos tratores.”
Para mostrar aos produtores como incorporar a tecnologia do uso de drones na fazenda, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de Goiás oferece um curso sobre o uso do equipamento para monitoramento de áreas de produção agropecuária. O curso tem duração de 16 horas e envolve temas como segurança e saúde do trabalhador, fundamentos de sensoriamento remoto, procedimentos para captações de imagens aéreas e noções de fotogrametria. A instrutora do Senar Goiás, Naiara Gonçalves de Souza, afirmou que o curso auxilia o produtor a elaborar um planejamento de voo para que a ferramenta faça a tomada semiautomática de fotografias aéreas. Para se inscrever, o aluno precisa ter feito o curso de pilotagem de drones, que é pré-requisito para essa segunda etapa. Mais informações no site www.sistemafaeg.com.br.
Março 2021 • www.revistacultivar.com.br
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