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Privatização da Eletrobras na Bolsa de Valores atrai mais de R$ 30 bilhões de investidores do Brasil e do exterior

A Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina e uma das cinco maiores do mundo em energia renovável, iniciou, em 7 de junho, o processo de capitalização – oferta de ações ao mercado que, na prática, levará à privatização da empresa – via Bolsa de Valores, estimado em mais de R$ 30 bilhões.

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É a terceira vez na história do país em que é possível investir na privatização de uma estatal. A primeira empresa a vender ações com uso de FGTS foi a Petrobras, seguida pela Vale. Ao longo de 20 anos desde a privatização, as ações da Petrobras renderam 1.100%, enquanto os papéis da Vale valorizaram 3.900%.

Nesse mesmo período, o dinheiro parado no FGTS não rendeu 190%. O FGTS tem um rendimento fixo de apenas 3% anualmente, acrescido de distribuição de resultados e da Taxa Referencial (TR) – estes, variáveis. A Eletrobras, como estatal, tem capacidade de investimento entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões ao ano e, uma vez privatizada, passará a investir cerca de R$ 15 bilhões por ano. As usinas da Eletrobras representam 65% das bandeiras tarifárias, que é a sobretaxa cobrada na conta de luz quando há menos geração hídrica. Após a privatização, a empresa irá fazer um depósito mensal de R$ 1,2 bilhão por ano ao longo de 30 anos na chamada conta CDE – fundo setorial responsável por remunerar programas do governo e subsídios tarifários. Além disso, deverá operar três fundos para revitalizar o Rio São Francisco e as bacias da Amazônia e do Sudeste Furnas.

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