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ESTATAIS

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ELEIÇÕES Pablo Cupani, diretor da Celesc, é o novo presidente da APESC

Anova diretoria da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (APESC), eleita em junho, tomou posse em 7 de julho, em solenidade na sede da Celesc, em Florianópolis. Pablo Cupani Carena, diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, assume a presidência, com a empresária xanxerense Elisa Fracasso como vice-presidente da entidade.

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Carena é engenheiro eletricista, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 2001, com foco em sistemas de energia. Como engenheiro, inicialmente atuou em projetos de usinas hidrelétricas, e no desenvolvimento de sistemas de telemedição de dados de consumo de energia.

É funcionário de carreira da Celesc há 13 anos, onde exerceu funções técnicas, no departamento de operação do sistema, gerenciando a conexão de pequenas usinas ao sistema elétrico. De 2011 a 2018 ocupou a função gerencial de assistente do diretor de Distribuição, e esteve envolvido nos projetos de expansão do sistema elétrico, automação da rede, conexão de usinas, planejamento elétrico, qualidade do serviço e demandas regulatórias junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Desde o início do ano de 2019 é o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc.

 Presidente Pablo Cupani Carena (Celesc Geração)

 Vice-Presidente Elisa Fracasso (ESB Engenharia)

 Diretor para a Indústria Catarinense Celso Osmar Knoner (Hacker Industrial)

 Diretor de Comercialização Cristiano Tessaro (Camerge Gestão de Energia)

 Diretor para Engenharia e Obras Daniel Faller (Hydrofall Engenharia)

 Diretor de Geração Eólica Emerson Buzzo (M2B Administração de Fundos e Gestão)

 Diretor de Geração Solar Flávio Wacholski (Tera Energia)

 Diretor de Geração Biomassa Carlos Alberto Bonet (Bioenergy Industria e Comercio de Energia Alternativa)  Diretor para o Meio Ambiente Luiz Antônio Garcia Correa (Pessoa Física)

 Diretora para Geração Distribuída Paula Areão da Silva Franzoni (Cotesa Geradora de Energia )

 Diretor de PCHs e CGHs Rousty Rolim de Moura (Brasil Sul Energia)

 Diretora Jurídica Susana Soares Melo (Cavallazzi, Andrey, Restanho & Araújo)

 Diretor para o Gás Natural Willian Anderson Lehmkuhl (SC Gás)

 Diretor para Grandes Projetos de Geração (UHEs) Luiz Arthur Nunes (Eletrosul)

 Diretor para Acordos de Cooperação Marcelo Silveira Netto (Cedro Inteligência Ambiental)

 Diretor de Relações Institucionais Claudio Antônio Vignatti (Lombo do Cavalo Geração Elétrica)  Secretário Pierro Antonio Campestrini (Enermerco Comercializadora De Energia)

 Tesoureiro Nelson Dornelas (Estelar Engenheiros Associados)

 Presidente do Conselho Fiscal Gerson Pedro Berti (Mon Day Investimentos)

 1° Conselheiro Woimer Jose Back (Geradora de Energia Nova Fatima)

 2° Conselheiro Paulo Arbex (Eninsa Consultoria e Desenvolvimento de Projetos)

 1° Suplente Luiz Carlos Zen (Fornasa Geração de Energia)

 2° Suplente João Carlos Floss (Mauê Geradora e Fornecedora de Insumos)

 3° Suplente Milton de Filtro (MF Consultoria Ambiental)

Nova Diretoria toma posse com o desafio de continuar fortalecendo o setor

Além do presidente Pablo Carena e da vice, Elisa Fracasso, a nova diretoria da APESC é formada por 10 diretores, três conselheiros e um tesoureiro, todos do setor de geração de energia

Ex-presidente Gerson Berti recebeu placa em homenagem à sua competência, trabalho e dedicação à frente da entidade

AAPESC realizou no dia 7 de julho, na sede da Celesc em Florianópolis, um workshop sobre os aspectos técnicos para os empreendimentos de geração de energia. O evento abordou temas como outorga de recursos hídricos e as mudanças na legislação estadual, procedimentos para conexão de usinas ao sistema elétrico, licenciamento ambiental, e linhas de crédito.

Em continuidade, ocorreu a solenidade de posse da nova diretoria executiva, em que foi homenageado o ex-presidente Gerson Pedro Berti, que exerceu o comando da entidade pelo período de seis anos.

Na oportunidade, a Apesc apresentou aos seus associados sua nova logomarca, que passará a ser adotada nos documentos da associação

Para Berti, são necessárias políticas públicas para tornar Santa Catarina o ‘Estado da Energia Limpa’ no Brasil

Há espaço para o crescimento da fonte hídrica, sobretudo as CGHs (até 5MW de potência) no segmento de Geração Distribuída, além do avanço da fonte solar, da biomassa e do biogás. É dessa forma que Gerson Berti, que ocupou a presidência da APESC nos últimos seis anos, vislumbra os cenários da energia de Santa Catarina. “O Estado deve contar com a chegada do gás natural em todo o seu território e isso deve resultar em um impulso de novas oportunidades para a geração térmica”, acrescenta.

Sobre o papel do Executivo no setor, Berti lembra que o Estado é um importador de energia e, para assegurar autonomia na geração, é preciso políticas públicas a fim de diminuir essa dependência, além de incentivar o desenvolvimento das energias renováveis.

“Precisamos firmar um compromisso com os candidatos a governador na próxima eleição para que Santa Catarina venha a se tornar o Estado da Energia Limpa do Brasil”, acrescenta. “É necessário agregar 2 GW em nossa matriz, no mínimo, para sermos autossuficientes na geração de energia. Somente com a ação de nossos empreendedores não atingiremos essa meta. O poder público precisa capitanear esta ação de forma coordenada, o que torna necessária a criação de uma Secretaria de Energia no Estado para a execução de políticas públicas para esse setor estratégico.”

Em uma avaliação sobre o seu período na presidência da entidade, Berti destaca a reputação conquistada no ambiente institucional. “Esse é um dos principais aspectos entre os maiores valores que uma entidade ou organização pode possuir”, assinala.

A relação institucional construída ao longo dos últimos anos, segundo Berti, tornou a APESC conhecida e respeitada. “Em nosso mandato, saímos de 70 associados para mais de 100, entre esses as grandes empresas catarinenses, como a Celesc, Eletrosul, Engie, WEG e a CPFL Paulista”, destaca.

“Todavia, esse avanço não se deu apenas nesse nicho de mercado. Crescemos em nossa base. Os pequenos geradores, os industriais, os prestadores de serviços. Toda a cadeia produtiva está bem representada. E isso ajudou bastante na manutenção dos empregos e no crescimento econômico do Estado em meio à pandemia”.

“Precisamos firmar um compromisso com os candidatos a governador na próxima eleição para que Santa Catarina venha a se tornar o Estado da Energia Limpa do Brasil”, diz Berti

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