LEI DA BOLA Vulgarmente os amantes desambientam estes muitos se deram, em troca de bala. Pequenas bandeiras a meio pau adejam num rei no de cabelos chamuscados (Valsa-Se). Nenhuma construção domina a paisagem que Há e não se avista. Cavalos sim, q. b., tão planetariamente cães num flash que Eu ar rombo. Pousadas vacas, com uma só mancha preta que se pode prolongar, ninguém está livre de ser apanhado. Pela sombra.
ABELHA OBREIRA O poder de compra sitia os sus piros da palmeira no quarto de ar rumos, no antigamente. O dia apronta-se, os arruamentos dor mentes retocam a maquilhagem que mé mé fatal. Arrulha o químico do papel, os azuis bons comem as cores fortes. A abelha mete-se comigo.
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LEITE MOTIVO Às vezes urde dizeres cuja justeza se prova e desilude. À vez assiste a tempestades cujo formato arruina. Tem saltos de humor na floresta. Jovem, jovem, quinta-feira.
SAGA, ÁS Salas de estar só i mito do melhor o des caro. A gritante diferença «às» cava litas sorve os obstáculos pintados de fresco. Não vale de cãibra, um peixe em ignição na matéria termal. Atapetares os lugares mol estares a cor pulenta. Não di vida de porte os raios enfeixados. Quebrar no sí tio do feio do f ei tiço em ramos di versos.
O CUSTO Oh fogo cruzado que denúncia denuncias em verso, em intervalos de infinito ritmo. Pas so apagada na imortal com posição dos sustos, remos, remos e muletas, elegantes colunas que nada representam, (para ti), soltem-se as línguas estrangeiras Fraco mas entrevistado. Claustro mas esquecido como e dentro do poço.
FEEL ING A facilidade enfurece, dieta de cor, fastios ponham-se ao largo. A imitação acalma, minha culpada, minha culpada, minha culpada máxima, serôdia p-rosa, essa que os céus não descrevem a traços largos (penitentes) e tu trovejas «baixinho» alisando as penas brancas do papo.
ORELHAS-DE-BURRO Espantar os males, esquivar-se ao bem na minúcia movimentada das chamas arde o contrário dos sentidos. Essas mesmas, terríveis, cintadas como plantas dormideiras que tolhessem o sono militar do real, ugazes, ormosas, ogosas, é na vertical corrida delas que apostamos, à nossa volta elas acampam. O dia morre coloridissimamente, nenhuma meta sobressai então no céu, ainda há quem dê o cu por aquelas olheiras!
VACINA Quem se queixa Quem gueixa queimada responde: Não te quero, pimenta foras duma iguaria sensata disposta como uma montanha. Nem lei se ouve quanto mais ler nos restos quanto menos servir-se da luz pela esquerda nesta desordem de pratos limpos. Nem sineta chama os dois convivas nem música dispersa as letras do rebanho. Todos vêm ao chamamento de nada diluvianamente falando. Outros outroras equivalem sem haver tempo para os amortalhar. Tudo isto me explicas e eu não entendo muito de leis muito de leis muito de leis. Ronda-me a casa um segredo de azuis, troféus. Quando saio carimba-me o corpo todo e faço fraca figura porque o meu feitiço já não condiz comigo: Sua cortêsmente, etc.
CHÀZADA Solta-se da boca a gravata gangrenada, no finca-pé se trabalha a infância mártir por despeito; preferias viajar como um móvel que sai de casa desmontado. A mó que vive encostada numa claridade de muros que só prometida pelos mortos assim me é o fundo secreto dos teus olhos; e o aperto de mãos que lá ficou. Passeamos nos planos duma fortificação um lanço de escadas devolve-nos à ideia de lar às dívidas alegres; solta-se a ponta da língua porque o futuro não dirá.
DIZER-ME RESPEITO Nenhuma resistência se organiza apenas alguma simetria de palavras justas postas em comum. Maldito oásis, tribunal de árvores na tua sombra não há descanso para as mãos apenas para, de serafim em serafim, a competição dos espíritos de toalha ao pescoço. Passa um pássaro acobardado; muito e tudo escondem as asas, numa feérica colheita de pontos de encontro.
EM PRIMEIRA CLASSE Numa indistinção de pretas e brancas a voz quebra as cuasas desloca o buraco donde origem e se faz esquecer sem esforço. Casas do grão bonito que fito onde não houver pequenos brilhos pedras a secar, esquinas a arrefecer-me. Comem todas da mesma panela baixando-se numa vénia sincera como se os ratos se ausentassem e os perfumes viajassem de propósito. Nada se chora, tudo se forma, um relativo «quem dera» as une, e me alivia deste peso, um sino sem uso, sim.
O SUPOSTO AUTO-RETRATO Num suposto auto-retrato salva-se um ideal de arma. Uma antiga promessa abre caminho até à primeira fila de leitores, divertidos e inseguros. O programa ou não deve existir ou deve. Bombeiros apagam incêndios laterais em forma de arco de juba e de chicote de senhora. Francamente apontadas a pele e os pêlos como se tivessem secado num livro.
FAZER FARINHA A farinha são as palavras que caem para o lado fora do cinzeiro. A vaca fria nunca está longe, muge por estar perto de si de nós. As folhas de chá não voam mas conhecem o fundo mais acessível a prisão mais amável. As coisas umas turvam-se outras molham-se. Os H alos arrefecem como o pão.
NEVER MORE Funde uma lâmpada por esquecimento acesa, «demasiado tempo», duas palavras para uma só lâmpada; daí que a espiral do casquilho, os restos de teia ainda inspirem algum emaranhado pensares que vem de ti, e de mim um perturbado serviço de escuta. Eu que já tinha dito jamais. Ais mais pessoais, pensares, pedires, a linha, informo, está impedida pelas leituras de momento. Obrigada a voltar-me, despeço, um luto de linhas originais barbeia-se aqui à minha beira. Vou beijar os pés da chatíssima rainha, folha branca debruada de muros muros e rios. Os beijos barbeiam também, descansa, o ralo da morte, es-se, vem da máquina. As paredes escutam, auscultam uma variedade quase poética de males e por contágio se vão curando da sua condição de brancura. Nelas se emancipam raramente as cábulas da luz, isto é, os objectos pessoais.
FIM Em vez de um livro um tanque com as suas águas de dicionário, com a sua caspa verde, de verdade verde cor das palavras quando fogem, e a sua capa de óleos insulares, que é como quem diz, pontuar ou «debrucem-se»; quanto mais escuros mais espelhos, ainda que ninguém lá nade, nada mergulhe a cabeça. Em vez de um livro uma forma que não precise de iniciação concluem os que por felicidade se cruzam no gueto. Por exemplo as casas que já não falham, fiéis à sua toilete triangular.