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Na reunião com Ho Iat Seng, Zhao Haishan destacou que muitas empresas de Hubei estão a investir em Macau e contribuem “para a diversificação adequada da economia” do território
OChefe do Execu tivo, Ho Iat Seng, recebeu esta terça -feira o vice-gover nador da província de Hubei, Zhao Haishan, para trocarem
opiniões sobre a indús tria big health e a cooperação económica e comercial. O encontro foi revelado atra vés de um comunicado do Gabinete de Comunicação Social.
Na troca de ideias, Ho Iat Seng destacou o com promisso do Governo local com a diversificação da eco nomia. Um dos caminhos para alcançar esse objectivo, explicou Ho, é o “desen volvimento das indústrias da medicina tradicional chinesa” e da medicina de alta tecnologia que o Chefe do Executivo destacou estar “a dar os primeiros passos” no território.
Sobre a situação econó mica da RAEM, Ho Iat Seng apresentou o desenrolar do “concurso público para a
atribuição das concessões para a exploração de jogos de fortuna ou azar em casino” e prometeu seguir “rigo rosamente as instruções do Governo Central” para as segurar o “desenvolvimento saudável e ordenado dos
Ho Iat Seng destacou que o compromisso do Governo local para com a diversificação da economia e a medicina de alta tecnologia é um dos caminhos a seguir
sectores de turismo e de en tretenimento”. Os elementos não jogo e as convenções e exposições, vistas como a forma de posicionar Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer na Grande Baía de Guangdong, Hong Kong e Macau, foram indi cadas como grandes apostas para o futuro.
Sobre a construção da Zona de Cooperação Apro fundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, o Chefe do Executivo desta cou algumas medidas como a “aplicação de benefícios fiscais de uma taxa de 15 por cento relativa ao imposto sobre o rendimento das em presas e ao imposto sobre o rendimento de pessoas singulares”.
Por sua vez, Zhao Haishan destacou o “excelente in tercâmbio e contactos entre as duas regiões” e afirmou que a província de Hubei tem focado as energias no desenvolvimento de infra -estruturas, assim como nos sectores de finanças, ciência, tecnologia e educação.
O vice-governador desta cou também que as empresas de Hubei aproveitam as suas “vantagens regionais” e que muitas “investem em Macau, contribuindo assim para a diversificação adequada da economia” da RAEM.
Finalmente, os dois lí deres salientaram ainda a luta contra a pandemia, e agradeceram o apoio mútuo e a união criada durante este período, em que afirmaram terem trabalhado em conjun to. João Santos Filipe
OS pedidos para a renovação da quota de circulação de veículos particulares na ponte Hong Kong -Zhuhai-Macau, para a circulação entre Macau e Hong Kong, podem ser apresentados até ao dia 21 de Outubro. O pedido pode ser feito online através do website da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), sendo necessário o pagamento de mil patacas para a renovação da quota. Os titulares destas autorizações de circulação devem ainda renovar as li cenças emitidas pelo Interior da China e Hong Kong. O despacho que autoriza a aceitação do pedido de renovação das quotas regulares para circulação de veículos particulares locais entre Hong Kong e Macau foi publicado esta
quarta-feira em Boletim Oficial, sendo que as primeiras quotas começaram a ser atribuídas em 2019. De frisar que apenas os veículos que possuam quo ta válida e as licenças “Closed Road Permit for Cross-boundary Vehicles (CRP)» e «International Circulation Permit (ICP)”, emitida pelo Departa mento de Transportes de Hong Kong, do “cartão de passagem fronteiriça de veículo”, da “etiqueta electrónica de permissão de passagem fronteiriça de veículo” (RFID), emitidos pelos Serviços de Alfândega da RAEM, das licenças, licença provisória de condução e licença provisória do veí culo, emitidas pelo Interior da China, e dos seguros das três regiões, podem circular na ponte.
Os Serviços de Alfândega foram obrigados pelo Tribunal de Segunda Instância a reintegrar um trabalhador verificador de primeira alfandegário. A rein tegração foi ontem divulgada, através de um aviso publicado no Boletim Oficial, assinado pelo director-geral dos Serviços de Alfândega, Vong Man Chong. Na sequência de um processo disciplinar, o verificador de primeira alfandegário tinha sido despedido, uma decisão tomada pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak. Contudo, o ve rificador optou por recorrer para os tribunais, e o TSI considerou que o despedimento tinha sido injustificado, obrigando à sua reintegração.
Uma delegação da província de Hubei, chefiada pelo vice-go vernador Zhao Haishan visitou o Fórum Macau esta terça-feira, tendo reunido com o secretário -geral e restantes membros do secretariado permanente do Fórum. Segundo uma nota de imprensa, “as duas partes trocaram impressões sobre o desempenho do papel de Macau enquanto plataforma, o reforço da ligação entre Hubei e os Países de Língua Portuguesa e o aprofundamento da cooperação económica e comercial entre Hubei, Macau e os Países de Lín gua Portuguesa”. Zhao Haishan disse que Hubei “tem uma boa dinâmica do desenvolvimento económico, existindo vantagens comparativas em diversas áreas, tais como a localização geográ fica, bases fortes na agricultura e indústria, quadros qualificados na área de estudos científicos e capacidade de inovação”.
DESDE 2020 até agora, o Governo injectou no mercado mais de 14,4 mil mi lhões de patacas para atenuar as dificuldades dos residentes e promover a recuperação da economia de Macau. De acordo com a Direcção dos Serviços de Economia e De senvolvimento Tecnológico, as medidas de apoio tiveram como objectivo “dinamizar a procura interna e atenuar a pressão económica dos residentes e empresas na si tuação epidémica”, através de sucessivas rondas de incentivo ao consumo. Dos 14,4 mil milhões de patacas, uma fatia de 9,35 mil milhões de patacas foi utilizada em pequenas e médias empresas, “represen tando cerca de 65 por cento da aposta total do Governo”. O Executivo conclui que, “gra ças ao apoio dos residentes e comerciantes de Macau, os planos têm funcionado bem”, e congratula-se pelo controlo da taxa de inflação que em 2020 e 2021 foi de 0,81 por cento e 0,03 por cento, res pectivamente. Nos primeiros oito meses deste ano, a taxa de inflação situou-se em 1,11 por cento.
O 13.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas começou ontem, com intervenções de governantes de vários países, incluindo um representante do Ministério do Comércio Chinês. Questões ligadas à inovação, captação de investimento e ambiente marcaram o dia
ARRANCOU ontem o 13.º
Fórum Internacional sobre o Investimento e Constru ção de Infra-estruturas, que segundo o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) reúne 1300 elites políticas, empresa riais e académicas que vão discutir até hoje “o novo desenvolvimento das infra-estruturas”.
O dia de ontem foi marcado por debates de ideias sobre “orientações políticas, inovação financeira, redu ção de carbono e aplicações digitais”, “para construir em conjunto um futuro de desenvolvimento sustentável”.
Uma das intervenções do dia, foi a do adjunto do Ministro do Comércio da República Popular da China, Li Fei, que em vídeo indicou que o investimento estrangeiro da China em 2021 superou “o impacto da pandemia tendo alcançado um desenvolvimento estável e sau dável, sendo que o investimento estrangeiro directo no ano integral foi de 178.8 mil milhões de dólares americanos, aumentando 16 por cento em relação ao ano anterior.”
O responsável do Governo Central indicou que a prioridade de Pequim passa pela “construção de uma interligação de parceiros mais estreita com outros países”. O intuito é apoiar empresas a aplicar “técnicas verdes, de baixo teor de carbono e de protecção ambiental,
de modo a que seja atingida inteira mente a eficiência das tecnologias de big data, Internet das Coisas, inteligência artificial”.
Outra intervenção digna de re gisto, foi proferida pelo Ministro da
Energia e Águas de Angola, João Baptista Borges, que sublinhou a posição cimeira da China em termos de parceria económica com o país africano, “incluindo mais de 20 mil milhões realizações de transação no
Participaram no 13.º IIICF entidades governamentais de vários países e regiões, 20 instituições financeiras, 70 empreiteiros internacionais de TOP 250 do mundo e executivos de mais de 600 empresas
domínio comercial entre os dois países”. O governante angolano destacou o maior investimento chinês, o projecto individual em Angola—Projecto de Central Hidroeléctrica de Caculo Cabaça.
Mais de 1,300 convidados participa ram no 13.º IIICF, incluindo entidades governamentais de vários países e regiões, 20 instituições financeiras, 70 de empreiteiros internacionais de TOP 250 do mundo e executivos de mais de 600 empresas.
Ainda sob o efeito das restrições pandémicas, muitas intervenções ocorreram através de vídeo, mas o IPIM realça que o número de par ticipantes aumentou mais de 20 por cento em relação ao ano anterior.
Foram também criadas “zonas destinadas a bolsas de contactos e de negócios comerciais, que integrem funções de exibição, encaixe de projecto e negociação em conferência”, é acrescentado pela organização.
Entre os principais dignatários que participaram no evento, des taque para o Ministro de Energia e Infra-estrutura dos Emirados Árabes Unidos, o Ministro dos Transportes da Malásia, o Ministro de Estado do Ministério da Aviação Civil e Turismo do Bangladesh e o presidente da CRRC Corporation Limited. João Luz
ABalança de Pagamen tos (BP) da RAEM registou, no ano pas sado, um superavit de 10,9 mil milhões de patacas, destacando-se o saldo posi tivo de 23,7 mil milhões na conta corrente e a quebra de 10,1 mil milhões de patacas nos activos financeiros líqui dos não reserva. Os dados, divulgados ontem pela Auto ridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) dizem respeito às estimativas preli minares para a BP, composta pela conta corrente, conta de capital e conta financeira. A BP é um registo estatístico integrado que apresenta os resultados das transacções
Balança de Pagamentos com superavit de 10,9 mil milhões de patacas
ram um crescimento de 92,4 por cento em termos anuais, enquanto que a importação de mercadorias teve uma
quebra de 58,1 por cento. Os dados mostram ainda que o deficit registado na conta de mercadorias au mentou de 61,5 mil milhões de patacas em 2020 para 85,6 mil milhões em 2021, “dado que o valor base das importações foi superior ao das exportações”.
Relativamente às expor tações de serviços, houve uma subida de 60,1 por cento no ano passado, nú mero que se explica pelo aumento das exportações
de serviços turísticos, en quanto as importações de serviços aumentaram 20,6 por cento. O superavit na conta de serviços da BP passou, portanto, das 66,2 mil milhões de patacas em 2020 para 116,3 mil milhões de patacas em 2021.
Quebra na conta corrente Destaque ainda para a que bra de 7,7 mil milhões do superavit da conta corrente da BP, tendo-se situado, em 2021, nas 23,7 mil mi lhões de patacas. A AMCM explica que “o superavit observado no comércio de serviços e a entrada líquida de rendimento primário
compensaram o déficit do comércio de mercadorias e a saída líquida de rendi mento secundário”. Por sua vez, os activos financeiros não reserva registaram uma entrada líquida de 10,1 mil milhões de patacas em 2021, contra uma saída líquida de 33,8 mil milhões em 2020. Salienta-se que o investi mento directo baixou das 70,6 mil milhões de pata cas em 2020 para 30,6 mil milhões em 2021, devido ao facto de “ter estreitado o declínio dos passivos de investimento directo”.
GCSJORGE Fão, presidente da Assembleia Geral da Associação dos Apo sentados, Reformados e Pensionistas de Macau (APOMAC), enviou uma carta a Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, a pedir que os pen sionistas portugueses a viver em Macau recebam o complemento excepcional de pensão.
No passado dia 5 de Setem bro, o Governo de Portugal, liderado por António Costa, de cidiu atribuir um complemento excepcional aos pensionistas, equivalente a 50 por cento do va lor mensal da pensão. O Governo liderado pelo Partido Socialista deixou de fora os reformados que residem fora do território, numa medida anteriormente criticado por Jorge Fão como discriminatória.
Agora a associação foi mais longe, e enviou uma carta ao presidente da Assembleia da República, também ele membro do Partido Socialista, para que intervenha junto do Governo.
“É entendimento dos asso ciados da APOMAC que deve haver igualdade de tratamento e justiça na atribuição de direitos
Jorge Fão enviou uma carta ao presidente da Assembleia da República para que intervenha junto do Governo e permita aos pensionistas portugueses em Macau serem contemplados com o complemento extra da pensão
e regalias a todos os cidadãos portugueses, na medida em que todos contribuem, com o seu voto, para as decisões tomadas pelo Governo Português”, é ar gumentado na missiva. “Venho por este meio, em nome dos associados APOMAC, solicitar a Vossa Excelência, Senhor Presidente da Assembleia da República, que se digne intervir junto do Governo Português, no
sentido de os aposentados, refor mados e pensionistas de Macau, com direito a pensões, subsí dios e complementos, serem contemplados no complemento excepcional a atribuir a todos os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações”, é acrescentado.
São vários os argumentos apre sentados pela APOMAC para
que os pensionistas em Macau sejam incluídos pelo Governo português na medida. Por um lado, Jorge Fão explica a Augusto Santos Silva que a inflação não é exclusiva da Europa e que atinge “todas as latitudes deste mundo”.
Na carta é igualmente apon tado que os reformados em Macau não podem ter acesso aos outros apoios, por limitações geográficas, como a limitação do aumento das rendas, ajuda financeira para o pagamento da tributação dos rendimentos prediais auferidos em 2023, possibilidade dos consumidores de electricidade voltarem ao mer cado regulado ou ainda a redução na carga fiscal nos consumos de gasolina sem chumbo ou de gasóleo rodoviário.
Por outro lado, Jorge Fão recorda também que a partir de 2011, com fundamento na Contribuição Extraordinária de Solidariedade, os pensionistas portugueses em Macau foram, à semelhante dos que estavam em Portugal, afectados pelos cortes impostos pela troika. Segundo Fão, os pensionistas de Macau “aceitaram pacificamente, pese embora o enorme prejuízo”. João Santos Filipe
As autoridades impediram ontem uma mulher com 49 anos de saltar de uma passagem aérea, no Hospital Conde São Januário. O incidente aconteceu pelas 13h36, e a mulher esteve vários minutos numa plataforma com 4 metros de altura, o que permitiu que fossem colocadas camas in sufláveis, para evitar lesões, em caso de salto. No entanto, devido à intervenção de um negociador da polícia, a mulher distraiu-se, o que permitiu aos bombeiros agarrá-la.
Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) foram on tem notificados de um caso colectivo de gastroen terite numa turma da escola Pui Ching. Segundo uma nota dos SSM, ficaram doentes seis alunos, dois rapazes e quatro raparigas de quatro anos de idade, que “apresentaram sintomas como vómitos e dores abdominais”, sendo que algumas tiveram de se deslocar ao médico. No entanto, todos os casos são considerados ligeiros, sem registo de casos graves ou internamentos. A gastroenterite não se deveu a questões alimentares, mas estará ligada a uma infecção viral. O caso está a ser investigado pelos SSM, que recolheu amostras de fezes das crianças para análises laboratoriais.
Um total de 110 estudantes seniores da Universidade Politécnica de Macau (UPM) receberam, no início deste mês, os diplomas de graduação. Marcus Im Sio Kei, reitor da UPM, destacou que, no último ano lectivo, os dois campus da Academia do Cidadão Sénior da UPM contaram com 770 matrículas nos cursos de quatro anos e 106 formandos nos cinco cursos de curta duração, tendo sido disponibilizadas 876 vagas. Chan Kok Chun, um dos graduados, destacou que conseguiu “aumentar os seus co nhecimentos” e que a escola que frequentou “é como um tesouro de conhecimentos que é dado a explorar pelos idosos”.
A tempestade tropical Noru atingiu ontem a parte central do Vietname, pelo que Macau não deverá sofrer os efeitos desta tempestade. Por sua vez, o território deverá registar hoje aguaceiros ocasio nais e rajadas de vento devido à passagem de uma moção do Nordeste. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) preveem que, no final desta semana, “pode desenvolver-se outra área de baixas pressões no Mar do Sul da China”.
Jorge Neto Valente, presidente da Associação dos Advogados de Macau, disse à TDM que Macau só colocará um ponto final à quarentena obrigatória quando Hong Kong abrir fronteiras com a China. “[Hong Kong] abriu sobretudo para estrangeiros que vêm de outros países, não abriu para a China. Enquanto Hong Kong não abrir para a China, acho que vai ser difícil. Mas há uma expectativa boa quanto à hipótese de
OS operadores turísticos e económicos estão de olhos postos nos feriados da Semana Dourada, que se celebra na próxima se mana, entre os dias 1 e 7 de Outubro, a propósito do aniversário da implementação da República Popular da China. Com vista à recu peração do turismo e da economia, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) procura “atrair visitantes a Macau através de uma série de actividades festivas diversificadas, enriquecer a experiência turística e, ao mesmo tempo, atrair os visitantes para diferentes zonas comunitárias, revitalizando a economia”.
Um dos primeiros eventos acon tece no sábado, com um espectáculo de fogo de artifício às 21h na baía em frente à Torre de Macau. Com a dura ção de 15 minutos, o fogo de artifício será composto por quatro temáticas intituladas “Viva a Pátria”, “Anos Dourados”, “Aspirações comuns para o futuro” e “Juntos traçamos o sonho chinês”.
Também a partir de sábado o Museu do Grande Prémio terá dois novos elementos para atrair mais visitantes, tal como um simulador de Fórmula 3, para replicar “a expe riência extraordinária de ser piloto”. Será também organizada uma visita guiada de realidade aumentada com o nome “Uma Jornada de RA pela História do GP de Macau”, tendo sido adicionados mais jogos interactivos com o nome “A Partida Clássica” e “Sou Piloto”.
Despertar da comunidade Outro projecto que também arranca no fim-de-semana é “O Esplendor das Ilhas – Visitas guiadas às zonas comunitárias” em locais históricos e tradicionais como as Casas-Museu da Taipa e a vila de Ka-Hó, em Co loane. Estes percursos acontecem no sábado, domingo, e nos dias 8 e 9 de Outubro. Para estes dias estão
fazer uma bolha que permita aos estrangeiros e aos residentes de Macau virem por Hong Kong e fazer a quarentena em Macau sem terem de ficar uma semana em Hong Kong, ou zero dias mais três.” Na opinião do causídico, “isso facilitaria muito a vida às pessoas porque não estamos só dependentes de quem vem da China e precisamos muito disso, se não a nossa economia vai ter dificuldades em reviver”.
As autoridades de Zhuhai e da província de Guangdong fizeram um apelo aos cidadãos para que não viajem nos feriados da Semana Dourada, que começa oficialmente no sábado. Segundo o portal Macau News Agency, as autorida des voltaram a pedir para que sejam apenas feitas viagens essenciais. O Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças de Guangdong recomenda que os cidadãos passem o dia nacional em casa, e auto-gestão de saúde para turistas que chegem à província. Os que viajam para zonas de médio e
alto risco devem ter código de saúde verde e teste de ácido nucleico negativo com validade de 48 horas. Quem viajar entre cidades e províncias deve fazer dois testes três dias depois de chegar a Zhuhai. Relativamente a quem vive em Zhuhai, as autoridades decretaram que todos os que viajarem para outros locais devem deslocar-se apenas entre casa e o trabalho nos primeiros dias após regressarem, devendo evitar transportes públicos ou participar em eventos com muitas pessoas.
Fogo de artifício para comemorar o Dia Nacional e novos elementos no Museu do Grande Prémio já a partir de sábado. São estes alguns ingredientes preparados pelas autoridades para revitalizar o turismo e a economia no período da Semana Dourada que se avizinha
também agendadas visitas guiadas à Rua dos Ervanários, local no centro histórico da península com muito comércio tradicional, e no Largo de Santo Agostinho.
A DST organizará ainda a “Feira de Diversões para Desfrutar Macau” nas Casas-Museu da Taipa e a iniciativa “Turismo Nostálgico de Coloane e Património”, nos
estaleiros navais de Lai Chi Vun e na vila de Coloane. Na próxima semana, entre quinta-feira e domin go, será possível participar na 22ª edição do Festival de Gastronomia do Sudeste Asiático, que decorre na Rotunda de Carlos da Maia e na Rua da Restauração.
Entre amanhã e domingo, dia 9, decorre a actividade “Beleza dos Bairros Antigos 2022 – Feira da
Taipa”, sem esquecer a exposição de lanternas “Celebração de Arte e Cultura - Festival de Lanternas Artísticas”, que começa hoje e que termina a 31 de Outubro no Grand Lisboa Palace. A DST aposta ainda nas habituais campanhas promo cionais do turismo de Macau e em programas de descontos em parce ria com plataformas de comércio electrónico.
Areabertura da China e o alívio das restrições im plementadas devido à política covid-zero podem começar na Primavera do próximo ano, indicam analistas da Morgan Stanley, de acordo com si nais que possam emergir do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.
As pistas são o retorno dos programas de vacinação, em especial dirigidos aos mais idosos, a mudança de opinião em relação à severidade da estirpe ómicron e alarga mento da disponibilidade de tratamentos médicos, como comprimidos, para controlar os efeitos da covid-19.
O Congresso Nacional do Partido Comunista da China tem início marcado para o próximo dia 16 de Outubro em Pequim, onde se espera a renovação do mandato de Xi Jinping na presidência do país, assim como o estabelecimento de direcções para as grandes
políticas nacionais, incluin do de resposta à pandemia.
Apesar de ter deixado de ser obrigatório cumprir qua rentena em hotéis designados à chegada a Hong Kong, a Morgan Stanley nota que a po lítica de covid-19 permanece “restritiva” no Interior. “Sem uma alteração na estratégia
covid-zero da China, as via gens domésticas vão continuar a enfrentar ventos contrários constantemente cada vez que se verificar um ressurgimento da pandemia”, indicam os analistas, acrescentando que é pouco provável que as restri ções às viagens internacionais sejam eliminadas. J. L.
Um dos primeiros eventos acontece já no sábado, com um espectáculo de fogo de artifício às 21h na baía em frente à Torre de Macau, com a duração de 15 minutos
José Manuel Simões escreveu durante anos sobre músicos e música e, desta vez, resolveu lançar um livro sobre nomes bem conhecidos como Cesária Évora, Céline Dion, Arnaldo Antunes ou Adolfo Luxúria Canibal, entre outros. A obra, intitulada “Na intimidade com as estrelas”, é baseada em crónicas jornalísticas, inclui cartoons de Rodrigo de Matos
CESÁRIA Évora, a grande diva da música de Cabo Verde, actuava descalça em palco e era conhecida por beber e fumar muito. Um dia, nos bastidores do Coliseu do Porto, antes de actuar, despejou uma garrafa de aguarden te velha, que fez acompanhar com café e cerveja. Na hora de pedir a segunda garrafa, deixou o jornalista que a observava atónito: como é que ela ia cantar depois de beber tanto álcool? José Manuel Simões era esse jornalista e acabou por perguntar: “Dona Cesária, não me oferece um copinho?”. “Estabeleceu-se ali uma relação que foi até ao fim da vida dela”, recordou, ao HM, o então jornalista, hoje académico da Universidade de São José e autor do livro de crónicas “Na intimidade com as estrelas”.
A obra, que conta com textos sobre músicos portugueses e inter nacionais bem conhecidos de todos, baseia-se em crónicas jornalísticas do mesmo autor e inclui cartoons de Rodrigo de Matos. A apresentação
É já amanhã, às 20h, que sobe ao palco do Venetian Theatre o espec táculo “Os Amantes das Borboletas”, às 20h, que visa celebrar os 73 anos da implementação da Re pública Popular da China. Este é um espectáculo
acrobático contemporâneo que volta a acontecer, no mesmo local, no sábado.
Segundo a apresentação do espectáculo, é uma “obra de amor clássica, como vente e romântica entre Liang Shanbo e Zhu Ying tai”, que acabam por se
transformar em borboletas como um símbolo de amor.
Além disso, o espectáculo mistura “várias expressões de arte, como a acrobacia, dança e teatro, usadas para mostrar diferentes cenas e imagens”. A peça “expri me a estética tradicional
da cultura chinesa e a inovação das actuações contemporâneas de palco”.
Esta iniciativa é organi zada pelo Instituto Cultural e pelo Departamento de Propaganda e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Central na Região
Administrativa Especial de Macau, sendo produzido pelo Departamento de Propaganda do Comité Mu nicipal de Guangzhou do Partido Comunista Chinês e pelo Gabinete Municipal de Cultura, Rádio, Cinema e Turismo de Guangzhou.
acontece hoje no bar Roadhouse, a partir das 17h30, com moderação do jornalista José Carlos Matias, mas a obra será também apresentada no Porto, em Portugal, em Dezembro. José Manuel Simões espera ainda editar um segundo volume do livro.
As crónicas de música de José Manuel Simões foram publicadas na imprensa portuguesa entre os anos 90 e 2000, nomeadamente no Jornal de Notícias e Correio da Manhã. Nelas se revelam pormenores curiosos, interessantes ou engraçados sobre
“Tentei fazer caricaturas mais ou menos originais baseando-me nas coisas escritas nas crónicas.
O desafio passou por fazer isso de forma pertinente e engraçada ao mesmo tempo.”
a relação que o autor foi estabele cendo com muitos dos músicos que entrevistou, e que deram origem a este livro.
“Entre 2018 e 2019 comecei a compor [as crónicas] quase como um exercício de memória e um lugar de afecto”, disse o autor ao HM. “Tinha saudades das minhas relações com os músicos e com a música, pois Macau não é propriamente um lugar de música, muito menos de pop rock. As crónicas têm um aspecto insólito, que são as particularidades das re
JOSÉ MANUEL SIMÕES AUTORlações que fui construindo ao longo dos anos. Como jornalista, quando entrevistamos a mesma pessoa várias vezes criamos laços. Conto histórias a que assisti, nos bastidores, essas intimidades fazem parte do livro”, descreveu ainda.
O livro, editado pela Media XXI, retrata pedaços das vidas de músicos como os brasileiros Arnaldo Antunes, Ana Carolina e Daniela Mercury, ou ainda Debby Harry, vo calista dos Blondie, ou Ben Harper, entre outros.
Numa nota, José Manuel Simões acrescenta que “alguns dos episódios aqui revelados baseiam-se nessas crónicas que davam a conhecer aos fãs, sempre ávidos de saber algo mais sobre quem admiram, momentos inesquecíveis que tive a felicidade de viver e que hoje, volvidas duas décadas, estão aqui expostos”.
José Manuel Simões, que escre veu as biografias de Cesária Évora e Júlio Iglésias, contou ainda uma história particular que viveu com o músico espanhol, ainda que não esteja retratado em “Na intimidade com as estrelas”.
O livro, editado pela Media XXI, retrata pedaços das vidas de músicos como os brasileiros Arnaldo Antunes, Ana Carolina e Daniela Mercury, ou ainda Debby Harry, vocalista dos Blondie, ou Ben Harper, entre outros
“É um cantor que não aprecio par ticularmente, mas estive na casa dele em Miami, em Madrid, conheci o pai dele, a família. Ele não gostou do livro e disse que não me autorizava a publicá-lo, mas eu fi-lo na mesma. Perdi uma fonte e um amigo, mas achei que era do interesse público [contar a história].”
Rodrigo de Matos foi desafiado a criar desenhos de personalida des bem conhecidas do mundo da música e não hesitou. “Tentei fazer caricaturas mais ou menos originais baseando-me nas coisas escritas nas crónicas. O desafio passou por fazer isso de forma pertinente e engraçada ao mesmo tempo. Já conhecia os artistas e alguns eram-me mais próximos. Mas tentei fazer o trabalho sempre da mesma forma.”
O cartoonista confessou que fazer o desenho de Céline Dion revelou-se mais difícil. “As crónicas variam um pouco em termos de capacidade de visualização de uma cena. A de Ce line Dion era bastante introspectiva e baseava-se numa relação pessoal que ele escreveu com ela, e não teve nenhum episódio muito rocamboles co. Tive uma certa dificuldade nesse desenho.”
O Instituto Cultural (IC) promove na sua livraria online uma série de des contos nos preços de publicações, de dez por cento na aquisição de novos livros e publicações temáti cas especiais. Quanto às revistas de cultura mais recentes, podem ser adquiridas com um desconto também de dez por cento, enquanto as edições mais antigas podem ser
comparadas por menos 50 por cento. A Livraria Online dispõe de mais de 380 livros e periódicos do IC, incluindo publicações em chinês tradicional, chinês simplificado, português e inglês, com uma vasta e diversificada escolha temática, como história, literatura, artes performativas, cultura, investigação académica, entre outras.
Acima de tudo, Rodrigo de Matos quis que o seu trabalho “fosse ilustra tivo dos próprios textos, mas sem ser algo redundante”. “Isso consegue-se com uma introdução humorística, de um determinado aspecto do texto, sem fazer o retrato literal de uma cena”, acrescentou. Andreia Sofia Silva
RODRIGO DE MATOS
“Alguns dos episódios aqui revelados baseiam-se nessas crónicas que davam a conhecer aos fãs, sempre ávidos de saber algo mais sobre quem admiram, momentos inesquecíveis que tive a felicidade de viver.”
PORTUGAL é um país atractivo para se investir no de senvolvimento de infra-estruturas e a China está atenta a projectos e eventuais contra tos na área dos transportes e do ambiente, segundo um relatório ontem divulgado em Macau.
Em Portugal, “o trans porte e o ambiente (por exemplo, saneamento) es tão a ganhar tracção, com contratos que valem mais de 600 milhões de dólares, assinados em 2021”, pode ler-se no relatório sobre o ‘ranking’ de 2022 do Índi ce de Desenvolvimento de Infraestruturas “Uma Faixa, Uma Rota”, a iniciativa lan çada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, que envolve 71 países no plano estratégico internacional de Pequim de desenvolver ligações marítimas, rodoviárias e ferroviárias, mas também investimento em recursos energéticos.
Portugal é, precisamente, entre os países lusófonos, na perspectiva do relatório chi nês, aquele que aparece com a melhor pontuação no sub
-índice de desenvolvimento associado ao ambiente, que agrega factores políticos, económicos, soberania, factores de impacto no mer cado, bem como os cenários empresariais e industriais.
No documento - em que Portugal também lidera entre os países lusófonos no sub-índice relacionado com os custos, operacionais e de financiamento, salienta-se o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) no país e conclui-se que “as condições económicas são sólidas para os sectores associados à área de infraestruturas”, numa referência que se estende igualmente a Cabo Verde e Moçambique.
No mesmo documento ressalva-se que, tanto no Brasil como em Portugal,
as instalações de produção de energia estão em melhor estado, mas sublinha-se a tendência de investimento nas energias renováveis neste pe ríodo de transição energética.
No índice global avalia -se factores como o ambien te, a procura, a receptividade e custos para o desenvolvi mento de infraestruturas nos países incluídos na iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Quanto mais alta é a pontuação no índice, melhor é a perspectiva da indústria de infra-estruturas de um país, e maior é o grau de atractividade para as em presas se empenharem no investimento, construção e operações nesta área naque les territórios.
O documento foi apre sentado no Fórum Interna cional sobre o Investimento e Construção de Infra-estru turas (ver página 3).
Na inauguração do even to, o adjunto do Ministro do Comércio da China, Li Fei, informou que o país investiu este ano no estrangeiro 178,8 mil milhões de dólares.
e três Dólares de Hong Kong e trinta e quatro avos), equivalente a MOP2.061.805,94 (dois milhões e sessenta e uma mil oitocentas e cinco Patacas e noventa e quatro avos); e -------------------------------------
c) os juros de mora vincendos às referidas taxas legal e comercial, desde a data da instauração da presente acção até integral e efectivo pagamento, a liquidar a final. ---------------------------------
por este Juízo e Tribunal, correm éditos de TRINTA (30) DIAS, contados da segunda e última publicação dos res pectivos anúncios, CITANDO a Ré acima identificado, para no prazo de TRINTA (30) DIAS, contestar, querendo, a Acção Ordinária, acima identificada, conforme tudo melhor consta da petição inicial, cujos du plicados se encontram neste 3º Juízo Cível à sua disposição e que poderão ser levantados nesta secretaria, sob pena de não o fazendo no dito prazo, seguir o processo os ulteriores termos até final à sua re velia. Se não contestar, não se consideram reconhecidos os factos ar ticulados pelo Autor. -------------------------------------------------------------------
Consigna-se que é obrigatória a constituição de advogado, no caso de quererem contestar. --------------------------------------------------------
Em síntese, A Autora, pede que a acção seja julgada procedente por provada e, ser a Ré condenada a pagar à Autora: ---------------------
a) o montante de HKD3.316.380,00 (três milhões, trezentos e de zasseis mil, trezentos e oitenta Dólares de Hong Kong), equivalente a MOP3.415.871,40 (três milhões, quatrocentas e quinze mil, oitocentas e setenta e uma Patacas e quarenta avos), correspondente ao valor do capital emprestado pela Autora à Ré; ----------------------------------------
b) os juros de mora sobre o montante do capital emprestado pela Autora à Ré referido supra em a), vencidos à taxa anual de 9,75% e acrescidos de 2%, desde a data do seu vencimento em 17 de Março de 2016 até à presente data, que se cifram no montante de HKD2.001.753,34 (dois milhões e mil setecentos e cinquenta
Caso a citanda pretenda beneficiar do regime geral de apoio ju diciário, deverá dirigir-se ao balcão de atendimento da Comissão de Apoio Judiciário, sito na Alameda Dr. Carlos D´Assumpção, n.º 398, Edf. CNAC, 6.º andar, Macau, para apresentar o seu pedido, sendo que poderá pedir esclarecimentos através do telefone n.º 2853 3540 ou correio electrónico info@caj.gov.mo. -----------------------------------------
Para efeito, terá de comunicar ao processo a apresentação do pedido àquela Comissão, para beneficiar da interrupção do prazo pro cessual que estiver em curso, nos termos do n.º 1, do art.º 20.º, da Lei 13/2012, de 10 de Setembro. -------------------------------------------------Macau, 21 de Setembro 2022
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chinesas assi
naram em 2021 contratos de 2,64 mil milhões de dólares para desenvolver infra-estrutu ras em Angola, de acordo com um relatório ontem divulgado em Macau. Angola é “um mercado importante para as empresas chinesas que procu ram parcerias na área das infra -estruturas nos países de língua portuguesa”, de acordo com o relatório sobre o ‘ranking’ de 2022 do Índice de Desenvolvi mento de Infraestruturas “Uma Faixa, Uma Rota”.
“Em 2021, as empre sas chinesas em Angola assinaram acordos em 44 projectos no valor de 2,64 mil milhões de dólares, re presentando 39 por cento do
valor total dos contratos de infra-estruturas” rubricados pelos países lusófonos.
Só os contratos assinados no ano passado ao nível da construção de habitação foram superiores a 400 milhões de dólares. “O país está no bom caminho para um ‘boom’ na habitação”, acrescenta-se.
No mesmo documento, assinala-se o facto de o país africano ter subido 11 posições, para o 22.º lugar, a ascensão mais rápida registada entre os países lusófonos no índice em que se avalia o ambiente, a procura, a receptividade e custos para o desenvolvimento de infra-estruturas nos países incluídos na iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Pelo menos 17 pessoas morreram e três ficaram feridas após um incêndio ocorrido num restaurante na cidade de Changchun, no nordeste do país, informou o jornal oficial Global Times. O corpo de bombeiros local recebeu uma chamada de alerta às 12:40, depois de o incêndio ter começado num restaurante especializado em fritos. Às 15:00 locais, os bombeiros concluí ram o combate ao fogo, cujas causas ainda são desconhecidas e estão sob investigação. O responsável pelo restaurante foi detido pelas autoridades, adiantou, num breve comunicado, o governo local, na rede social Weibo. Vídeos que circulam nas redes sociais chinesas mostram um restaurante ao nível da rua, na esquina de um edifício localizado numa zona residencial. Os feridos foram encaminhados para o hospital.
Em Portugal, “o transporte e o ambiente estão a ganhar tracção, com contratos que valem mais de 600 milhões de dólares, assinados em 2021”, pode ler-se no relatório Cíveldiário de
ANTÓNIO CABRITAAndando em releituras de Pascoaes, por causa de um artigo que preparo, dou com este excerto, extraído de “O Homem Universal”:
«Cada homem, moralmente, é uno e absoluto; mas tem de conviver de atenuar a sua personalidade. (…) A convivência só é possível entre pessoas reduzidas a uma presença negativa ou oca, que ceda constantemente. Daí, o vazio da sociedade, imenso fantasma composto de inúmeros defuntos. Um homem superior é anti-social ou criminoso. O seu destino é o cárcere e o deserto».
Hesito em pensar se Pascoaes reflecte aqui sobre a condicionante político-social que amordaça, e, pior, num país tristonho como era Portugal em pleno Estado Novo (e o livro é de 1931) onde se via coarctada quaisquer possibilidades de espontaneidade e franqueza nas relações humanas, ou se apenas empresta ao comportamento dos homens (oprimidos) uma moldura metafísica, uma “essência”, de logo declarada na presunção de cada um ser, isoladamente, “uno e absoluto”. Às vezes, a um excesso de Espiritualidade (ou de Saudade), soma-se em Pascoaes o faltar-lhe mundo. É um grande poeta, mas é um poeta que toma Ampolasde-Grandes-Ideias e que por isso escreve amiúde acantonado por um furor programático, deixando de ter poros; não raro ergue-se um vidro entre ele e o real, o mesmo que o fez redigir em O Bailado, de 1921: «Tudo é fantasma. Há só nuvens, nuvens de vozes, nuvens de almas, de aflições e de tragédias! Nuvens e mais nuvens, aparências e mais aparências! E um relâmpago divino que as trespassa, a instantânea Aparição que surge e nos lança por terra, deslumbrados!»
Às vezes apetecia lembrar-lhe, como o fez António Sérgio, no artigo “Regeneração e Tradição, Moral e Economia”, que dedicou a Pascoaes: «Pascoais, Pascoais meu querido amigo: você é um puro, excelso e nobilíssimo poeta, mas uma vítima também desse ambiente social, como nós todos: desse horrível isolamento que V. louva e eu maldigo».
«Ainda criança, roubou dois melros», conta Jacinto do Prado Coelho, roubou-o de um ninho, e palpitou-lhe toda a vida o remorso por isso. A Pessoa, poucas mais travessuras se lhe conhece. Só em Álvaro de Campos lhe brota uma pontada de malvadez e obscenidade: «Ah, e a gente ordinária e suja, que parece sempre a mesma,/ Que emprega palavrões como palavras usuais,/ Cujos filhos roubam às portas das mercearias/ E cujas filhas aos oito anos – e eu acho isto belo e amo-o! –/ Masturbam homens de aspecto decente nos vãos de escada.» (Ode triunfal).
Ambos os poetas assanhados por uma certa ideia de santidade, foi-lhes idêntica a inabilidade de romper o cerco da pele com o transbordo em dique alheio, a mesma maldição de sublimar a concreta ferocidade de eros com a mansuetude dos versos.
Evidentemente que são os dois «bigger than life», mas às vezes enerva-me assistir, do meu posto de chapeleiro no Clube dos Procrastinadores, às birras entre ambos, só para ver quem ocupa, na organização interna, o lugar de Presidente e de Tesoureiro.
Embora Pessoa tenha adivinhado mais coisas, por exemplo, isto que ele escreveu na menos conhecida Ode Marcial e que se decalca na situação que vivemos hoje, diferidamente, com o coração nas mãos:
«ODE MARCIAL
(…)
Helahoho! helahoho!
A máquina de costura da pobre viúva morta à baioneta…
Ela cosia à tarde indeterminadamente…
A mesa onde jogavam os velhos,
Tudo misturado, tudo misturado com corpos, com sangues,
Tudo um só rio, uma só onda, um só arrastado horror.
Helahoho! helahoho!
Desenterrei o comboio de lata da criança calcado no meio da [estrada,
E chorei como todas as mães do mundo sobre o horror da vida.
Os meus pés panteístas tropeçaram na máquina de costura da [viúva que mataram à baioneta E esse pobre instrumento de paz meteu uma lança no meu coração.
Sim, fui eu o culpado de tudo, fui eu o soldado todos eles
Que matou, violou, queimou e quebrou, Fui eu e a minha vergonha e o meu remorso como
uma sombra [disforme Passeiam por todo o mundo como Ashavero, Mas atrás dos meus passos soam passos do tamanho do infinito
E um pavor físico de prestar contas a Deus fazme fechar os [olhos de repente.
(…) Mandei, capitão, fuzilar os camponeses trêmulos, Deixei violar as filhas de todos os pais atados a árvores, Agora vi que foi dentro de meu coração que tudo isso se passou, E tudo escalda e sufoca e eu não me posso mexer sem que [tudo seja o mesmo.
Deus tenha piedade de mim que a não tive de ninguém!
O que é hoje claro, neste momento funesto em que Cristiano & Companhia falharam na sua missão em Braga, e em que a auto-sabotagem dos gasodutos da Rússia lembra que Putin estará mesmo disposto a tudo para manter o domínio sobre as zonas referendadas, é que, bomba por bomba, era preferível a “bomba” do Quinto Império.
Porém, até nisto, meus caros, fomos irresolutos, um bocadinho mais para o pielas do que para o determinado, e procrastinámos.
Na mais recente aventura, Super Mario vai ter como objectivo liber tar o Lago de Lapcat e o seu rival, Bowser, que estão dominados por uma lama preta. Para isso, o herói vai precisar de recolher vários tokens de templos, numa campanha que vai realizar com Bowser Jr. filho do rival. Lançado em Fevereiro deste ano, o jogo de plataformas é um exclusi vo da Nintendo, pelo que só está disponível para a Nintendo Switch. Bowser’s Fury marca também a pri meira aventura da série pelo modelo de mundo aberto, em que o jogador é livre para explorar a realidade do jogo. João Santos Filipe
O DESEJO é um fenómeno complexo, uma lição à nossa paciência. A experiência mostra-nos que a vida toma o seu rumo com vontade própria, sem grande consideração dos nossos desejos imediatos. Queremos ser alguém que não somos, vivemos num mundo onde não nos encaixamos. Nas so ciedades liberais incutem-nos esta sensação de empoderamento. Podemos ser o que bem nos apetece. Só que queremos mais sem grande consciência que os desejos implicam a cuidadosa reflexão sobre o que perdemos: sobre o que nunca será. Não basta querer, é preciso aceitar que não se tem.
Uma jovem do Curdistão iraniano foi brutalmente morta pela polícia da mora lidade no Irão, porque o seu hijab estava mal posto. Tanto vos queremos que vos perdemos. Uma coisa simples como o ca belo, que mais sabe a um detalhe ridículo, pouco importante. As agências noticiosas também dão conta da brutalidade policial contra os protestantes e da consternação pública que esta morte suscitou. Deste confronto veio mais morte, não veio a transformação social ou política. Nestes anos complicados, de configurações geo políticas dolorosas e difíceis, faz-se o luto pelo mundo que não existe e que julgámos existir. Fazer o luto implica acalmar a nossa angústia. Permite respirar antes do confronto, evita uma luta sem folego
absolutamente nenhum e tenta dar alento à sensação de desespero.
A eleição de uma mulher primeira -ministra em Itália soube a derrota também. Tanto queremos líderes justos e inclusivos que não os temos. Como é que se aceita uma possível perda do direito ao aborto, como é que se discute o retrocesso dos direitos lgbtqi+, como é que se legitima um discurso que não abraça os direitos de todos, mas só de alguns? Quando nos julgámos protegidos de uma ressurreição do fascismo, quando achámos que concordávamos – todos – em
não querer acordar os maiores horrores fas cistas da história. Afinal não era bem assim.
Quando se deseja o que não se tem, a revolta ou o desconforto deviam ser sufi cientes. Poucos nos preparam para o sentido de impotência de nunca chegar àquilo que desejamos, nem de encontrar outros que queiram desejar contigo. No sexo não se chega ao orgasmo porque se deseja, mas porque acontece. Encara-se a configuração completa do acto e acredita-se no conforto percorrendo um caminho, sem expectativas. Quem já teve problemas em adormecer tam bém o sabe. Querer dormir não basta para adormecer, só atrapalha. O desejo é uma dança complexa entre paciência, compaixão, guerrilha e vontade.
Não basta querer, é preciso aceitar este momento particular da história individual e colectiva. Aceitar que não estamos cá para o orgasmo perfeito, nem para o mundo perfeito. Estamos cá para os desencontros constantes, e para as incessantes tentativas de os resolver. Estamos cá também para o encaixe, para o crescente sentido das coisas, e aceitar que pouco ou nada podemos controlar. O desejo pressupõe empoderamento e acção, mas tam bém implica encontrar conforto nos lugares mais inóspitos, e nas situações mais absurdas, como as que se vivem neste momento. Tanto queremos e tanto aprendemos a perder, mas o desejo é mesmo assim.
sexanálise Tânia dos SantosO desejo pressupõe empoderamento e acção, mas também implica encontrar conforto nos lugares mais inóspitos, e nas situações mais absurdas, como as que se vivem neste momento
Janeiro a Agosto deste ano, o número de veí culos com matrículas novas em Macau totalizou 6.235, menos 27,2 por cento face ao mesmo período do ano passa do, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos. No passado mês de Agosto, ocorreram nas estradas do território 911 acidentes de viação, uma diminuição de 10 por cento, em termos anuais, resultando em 326 feridos. Em termos acumulados, ao longo dos primeiros oito meses de 2022, contaram-se 7.220 aci dentes, cinco vítimas mortais e 2.564 feridos.
Em relação aos veículos matriculados em Macau, no fim de Agosto contavam-se 247.715, total que representa um crescimento de 0,8 por cento face ao mesmo mês de 2021. Salienta-se que destes veículos o número de auto móveis ligeiros (113.373) e o de motociclos (106.944) subiram 0,8 por cento e 2,3 por cento, respectivamente. No mês de referência o número de veículos com matrículas novas equivaleu a 1.025 (212 dos quais eram eléctricos), mais 0,8 por cento, em termos anuais. Realça-se que o núme ro de automóveis ligeiros se fixou em 395 (115 dos quais eram eléctricos), aumentando 3,9 por cento. J. L.
Carlos Anok Cabral, representante da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, Stephen Morgan, da Universidade de São José e Chan Hong, da Associação de Educação de Macau são alguns dos escolhidos para integrar o Conselho de Educação. A lista foi reve lada ontem através de um despacho no Boletim Oficial, assinado pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U. No documento constam também os nomes dos reitores das prin cipais instituições de ensino de Macau, como Song Yonghua, da Universidade de Macau, Im Sio Kei, da Universidade Politécnica de Macau, e Fanny Vong, dos Instituto de Formação Turística.
Asessão de ontem do julgamento do caso Suncity ficou marcada pelas ameaças da juíza Lou Ieng Ha contra o advogado Pedro Leal. De acordo com o portal Macau News Agency, quando se debatia a admissibilidade das provas em julgamento, a juíza não terá gostada da oposição de vários advogados e ameaçou Pedro Leal, advogado de Celestino Ali, que se voltar a mostrar oposição como fez ontem fica proibido de falar durante o julgamento.
O momento quente da sessão, surgiu quando se debateu em tribunal se os depoimentos por escrito dos arguidos, prestados em fase de investigação diante da polícia, deviam ser admitidos como prova pelo tribunal.
Depois de abordar o assunto, Lou Ieng Ha determinou que o tribunal admite provisoriamente
os depoimentos e que mais tarde vai tomar uma decisão definitiva. No entanto, segundo o portal Macau News Agency, a decisão causou oposição por parte de vários dos advogados presentes, que defendem que os depoimen tos prestados apenas perante a polícia não devem ser admitidos como prova pelo tribunal.
Assim que vários advogados tentaram intervir e argumentar, Lou Ieng Ha mostrou que a de cisão estava tomada e que não há espaço para recuos: “Vocês não podem falar [desta maneira] para forçar o tribunal a fazer algo que não quer... Todos estudaram Direito e todos vocês sabem que há formas de recorrerem da de cisão, mas não devem agir desta maneira”, avisou os causídicos.
Neste momento, Pedro Leal tentou ainda argumentar mais
uma vez e foi ameaçado que seria proibido de falar: “O tribunal já tomou uma decisão.... estou a avisá-lo pela última vez, se voltar a mostrar oposição outra vez [como hoje] vou bani-lo de falar neste julgamento a partir de agora”, intimidou Lou Ieng Ha.
Em relação à sessão de ontem, terminou a parte do julgamento em que se ouve a versão dos ar guidos. Durante a sessão de hoje, devem começar a ser ouvidas as testemunhas.
Alvin Chau é acusado de ter liderado uma sociedade secreta dedicada ao branqueamento de capitais e à promoção de jogo ilegal, tanto online como em apostas paralelas nos casinos de Macau. Segundo a acusação, o grupo criminoso levou a Admi nistração a perder cerca de 8,26 mil milhões de dólares de Hong Kong em receitas fiscais desde 2013. J.S.F.
A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) explicou ontem que as placas de sinalização de trânsito em inglês, encontradas junto à rotunda do Altinho de Ká Hó, em Coloane, já foram substituídas por placas em português e que a mudança se deveu a um projecto de filmagem no local. “Verificou-se que, devido às necessidades de filmagem, o Type-F Studio, uma produtora local,
instalou provisoriamente adereços das placas de sinalização de trânsito no local, no dia 27 de Setembro, entre as 9H30 e as 13h. Na altura, estavam presentes agentes policiais para manter a ordem do trânsito e o requerimento da filmagem tinha sido previamente submetido aos serviços competentes.” De frisar que o deputado José Pereira Coutinho denun ciou o episódio nas redes sociais.
chinesa, o yuan, caiu ontem para o nível mais baixo dos últimos 14 anos, em relação ao dólar norte-americano, apesar dos esforços do banco central da China para conter a queda.
A desvalorização do yuan é sobretudo motivada pelo rápido au mento das taxas de juros nos Estados Unidos, o que leva os investidores a converterem dinheiro em dólares, na procura de obter melhores retornos.
Um yuan mais fraco ajuda os exportadores chineses, ao tornar os seus produtos mais baratos nos mercados externos, mas incentiva a fuga de capital. Isto aumenta os custos de financiamento para as empresas chinesas e atrasa os esforços do Partido Comunista para impulsionar o crescimento económico do país.
Um dólar valia ontem 7,2301 yuans – o nível mais baixo da moeda chinesa desde Janeiro de 2008, e uma queda de 15 por cento, em relação ao pico atingido em Março passado.
Em contraste com a Reserva Federal dos EUA, que elevou as taxas de juros por cinco vezes este ano, visando combater a inflação, o Banco Popular da China reduziu as taxas de juros, para impulsionar o crescimento económico, que caiu para 2,2 por cento, em relação ao ano anterior, nos primeiros seis meses de 2022 – menos de metade da meta oficial de 5,5 por cento.
A taxa de paridade do yuan, face ao dólar, baseia-se na média dos preços oferecidos antes da abertura do mercado interbancário e pode oscilar, no máximo, 2 por cento por dia. Isto evita grandes oscilações diá rias, mas vários dias consecutivos de queda podem resultar em mudanças significativas.
Outros bancos centrais também estão a tentar travar a fuga de capital causada pelos aumentos das taxas de juros nos Estados Unidos, incluindo o Banco Central Europeu.
Juíza ameaça advogado com proibição de falar no caso Suncity