ÍNDICE
ATITUDES DOS PROFESSORES DO 1º E 2º CICLO FACE À INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Alcina Eduarda Salazar de Abreu, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins
OS LIVROS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Anabela Merrelho & Maria Celeste Lopes
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DV NAS ESCOLAS DA RAM- ESTUDO DE CASO Sandra Maria Ferreira & Maria Celeste Lopes
ATITUDES DOS ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO SOBBRE A INCLUSÃO DOS SEUS PARES COM DEFICIÊNCIA VISUAL Sara Emanuel Pinto, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins
ESTUDO COMPARATIVO DE SINTETIZADORES DE VOZ NA ACESSIBILIDADE E USABILIDADE DE FERRAMENTAS INFORMATICAS Raquel Susana dos Santos & Ana Isabel de Carvalho
ATITUDES DOS ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO SOBBRE A INCLUSÃO DOS SEUS PARES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Sara Emanuel Pinto, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins
ATITUDES DOS PROFESSORES DO 1º E 2º CICLO FACE À INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Alcina Eduarda Salazar de Abreu, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins
FORMAR PARA ENSINAR! O USO DO SISTEMA FM – A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E AS CRIANÇAS COM SURDEZ. Cidália Maria Sousa Cunha & Alexandrina Martins
IDENTIDADE PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ÁREA DA AUDIÇÃO E SURDEZ: PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO Ana Matos & Maria Celeste Lopes
O EFEITO DE MINDFULNESS EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE ASPERGER NUMA ESCOLA INCLUSIVA - ESTUDO DE CASO Sílvia Carla Guimarães, Olívia de Carvalho, & João Carlos Pascoinho
CIDADANIA | INCLUSÃO: REAL OU ILUSÃO Elisabete Dente & Ana Isabel abreu
A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO FACILITADORA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO Joana Freitas & Victor Sil
A PERTURBAÇÃO DA TRANSTORNO DO DÉFICE DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE COMO FATOR ASSOCIADO AO STRESS MATERNO - ESTUDO COMPARATIVO Iola de Fatima da Silva & Victor Sil
O IMPACTO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO INSTRUMENTAL (PEI), DE REUVEN FEUERSTEIN, NO DESEMPENHO COGNITIVO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Filomena da Conceição Almeida & Ana Isabel Abreu
AS PERCEÇÕES E ATITUDES DOS PROFESSORES DO 1º CICLO FACE À INCLUSÃO DOS ALUNOS COM PHDA Jerusa Ferreira & Victor Sil
COMO ESTÁ A SER FEITA A IMPLEMENTAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº54 NO 3º CICLO E SECUNDÁRIO? Anabela Leite & Victor Sil
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL/ATRASO INTELECTUAL NAS TURMAS DO ENSINO REGULAR DO 2º E 3º CICLOS. Adão Moreira & Maria Celeste Lopes
A DISGRAFIA- ESTUDO DE CASO DE UM ADOLESCENTE COM DISGRAFIA NO SEU PERCURSO ESCOLAR. Maria Argentina Silva Esteves & Ana Isabel Carvalho
FATORES DA ESCOLA QUE INFLUENCIAM O PROGRESSO DOS ALUNOS COM PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO: PERCEÇÃO DOS PROFESSORES DE UM AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Ana Martins, Olívia de Carvalho, & João Carlos Pascoinho
A INCLUSÃO DE ALUNOS DO 2.º E DO 3.º CICLO COM DÉFICE COGNITIVO SEVERO NUMA ESCOLA BÁSICA DO ENSINO REGULAR – IMPACTO DA NOVA LEGISLAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE. João Santos & Victor Sil
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DESAFIOS E DIFICULDADES Sara de Moura & Maria Celeste Lopes
DEFICIENTE, O MEU FILHO!? Matilde Diogo & Ana Isabel Abreu
COMO ESTÁ A SER IMPLEMENTADO O DECRETO-LEI N.º 54/2018, DE 6 DE JULHO Ana Paula Teixeira & Victor Sil
ESTUDO SOBRE A PERCEÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FACE ÀS POLÍTICAS EDUCATIVAS DE INCLUSÃO Ana Catarina Pitta & Olívia de Carvalho
TRANSIÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS PARA A VIDA ATIVA: ESTUDO DE CASO DO POLO DE EMPREGO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DA MADEIRA (AAPNEM) Sandra Catanho Elawar & Maria Celeste Lopes
PERCEÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A TRANSIÇÃO PARA A VIDA ADULTA DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS Sofia Costa & Maria Celeste Lopes
O TRABALHO EM GRUPO ENQUANTO ESTRATÉGIA NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E INCLUSÃO Vera Fernandes & Ana Isabel Abreu
CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO DO REGIME JURÍDICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM PORTUGAL Vitor Silva & Victor Sil
A NOVA ESCOLA INCLUSIVA – DO CONCEITO À PRÁTICA Marta Cunha & Maria Celeste Lopes
A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS EM CURSOS PROFISSIONAIS Rosa Isabel Salvado Capelo & Maria Celeste Lopes
A RELAÇÃO DOS IRMÃOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO COM O IRMÃO/A PORTADOR(A) DE PERTURBAÇAO DO ESPECTRO DO AUTISMO NO CONCELHO DE VILA FRANCA DO CAMPO, SÃO MIGUEL, AÇORES Auxiliadora dos Santos & Vitor Sil
NOTA DE ABERTURA
A presente publicação preserva e divulga os trabalhos de investigação apresentados na sessão de pósteres Novos Diálogos em Educação Especial, realizada na Escola Superior de Educação de Fafe, a 23 de março de 2019. O título da sessão de pósteres procurou refletir a necessidade perene do diálogo em torno da Educação Especial e, simultaneamente, sublinhar o impacto do decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de junho, através da anteposição do adjetivo.
O principal objetivo do livro de resumos será prolongar o debate ocorrido na sessão de pósteres entre académicos, profissionais no terreno, atuais e futuros alunos da Escola Superior de Educação de Fafe. A nossa expectativa é que nos próximos anos os resumos apresentados sejam inspiração para novos estudos.
A exemplo do que tem ocorrido nos últimos anos, muitas das investigações aqui resumidas serão alvo de desenvolvimentos e de publicação mais extensa em revistas de referência na área da Educação Especial, prolongando os efeitos da sessão de pósteres muito além do momento da sua realização.
Os organizadores
ATITUDES DOS PROFESSORES DO 1º E 2º CICLO FACE À INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Alcina Eduarda Salazar de Abreu, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins cinaduda@gmail.com/ joaopascoinho@iesfafe.pt/ rosamartins@iesfafe.pt
A atitude dos professores é um fator determinante para o sucesso de integração e promoção de uma educação inclusiva (Ainscow, 1997). O presente trabalho de investigação teve como objetivo geral estudar as atitudes dos professores do 1º e 2º ciclo face à inclusão de alunos com deficiência visual na sala de aula. Para este estudo, um grupo de 54 professores de escolas do 1º e 2º ciclo do ensino básico de diversos agrupamentos do nosso país, com experiência de trabalho em sala de aula com alunos cegos, responderam a um questionário de dados sociodemográficos e a um questionário sobre as Atitudes dos professores face à inclusão de alunos com deficiência, adaptado de Leitão (2011). Os resultados indicam que os professores estão abertos à inclusão de alunos com deficiência visual, embora se manifestem insatisfeitos e inseguros quanto à sua formação inicial e contínua, no que concerne a esta temática. Sendo, por isso, pertinente apostar na formação inicial e contínua dos docentes, na área da Educação Inclusiva de alunos cegos e com baixa visão.
Palavras-chave: Escola Inclusiva, Atitudes dos Professores, Deficiência Visual.
OS LIVROS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Anabela Merrelho & Maria Celeste Lopes amerrelho@gmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
A Educação Inclusiva visa responder à diversidade das necessidades e potencialidades de cada aluno. A tecnologia digital veio proporcionar uma mudança na educação dos portadores de deficiência visual, facilitando-lhes o acesso à informação e a abertura a novas oportunidades de aprendizagem. O presente estudo de caso desenvolveu-se na área de Lisboa, sendo a amostra constituída por um sujeito com Retinose Pigmentar. A investigação teve como objetivos, saber se os livros digitais constituem uma mais valia no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com deficiência visual e conhecer as vantagens/desvantagens da sua utilização. Os resultados mostram que as vantagens superam as desvantagens dos livros digitais e que estes constituem um recurso apelativo, facilitador e dinâmico na educação inclusiva.
Palavras-chave: tecnologia, livros digitais, educação inclusiva, deficiência visual.
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DV NAS ESCOLAS DA RAM- ESTUDO DE CASO Sandra Maria Ferreira & Maria Celeste Lopes sandramadeira2009@gmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
A Inclusão na educação significa o direito à justiça e à integração da criança com Necessidades Educativas. O Decreto Legislativo Regional nº33/2009/M, de 31 de dezembro, veio legitimar a criação das escolas de referência para a educação de alunos cegos e com baixa visão. O presente estudo foi desenvolvido nos Salesianos Funchal – Colégio. Apurou-se o que pensam os professores relativamente à inclusão de crianças com Deficiência Visual no ensino regular e se estes estão a ser eficazes na inclusão educativa destes alunos. Comprovamos que o colégio tem como prioridade a filosofia da inclusão. Verificamos que os constrangimentos existentes se prendem à falta de formação inicial e contínua e ao número elevado de alunos na turma.
Palavras-chave: Educação Inclusiva, Deficiência Visual, Professores, Necessidades Especiais.
ATITUDES DOS ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO SOBBRE A INCLUSÃO DOS SEUS PARES COM DEFICIÊNCIA VISUAL Sara Emanuel Pinto, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins saravizela@hotmail.com/ joaopascoinho@iesfafe.pt/ rosamartins@iesfafe.pt
O sistema educativo está direcionado e focado para a construção de uma escola de todos e para todos, no sentido de a tornar numa verdadeira comunidade educativa, onde todos aprendem, partilham e vivenciam experiências, para deste modo se alcançar a verdadeira escola inclusiva. Segundo Correia (2013), o princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado muitas vezes com o desempenho académico do aluno com desenvolvimento típico. Neste estudo 46 alunos, do 2.º e 3º ciclos do Ensino Básico, do Agrupamento de Escolas de Maximinos, em Braga responderam a um inquérito por questionário orientado para perceber as suas atitudes sobre a inclusão na escola de crianças com deficiência visual. Os alunos com desenvolvimento típico presentes na amostra manifestam atitudes favoráveis no que respeita às crenças normativas e crenças comportamentais favoráveis relativamente à aprendizagem dos alunos com desenvolvimento típico e dos seus pares com deficiência visual, uma vez que a aprendizagem cooperativa permite a partilha de conhecimento, de interajuda, de companheirismo, de inclusão, pois aceitam com naturalidade os seus pares com deficiência visual nas salas regulares. A percepção favorável dos alunos com desenvolvimento típico sobre a inclusão dos seus colegas com deficiência visual pode refletir, em alguma medida, a condição dos elementos da mostra de membros de uma escola de referência para a educação de alunos cegos e com baixa visão.
Palavras Chave: Inclusão, Atitudes dos Alunos e Deficiência Visual.
ESTUDO COMPARATIVO DE SINTETIZADORES DE VOZ NA ACESSIBILIDADE E USABILIDADE DE FERRAMENTAS INFORMATICAS Raquel Susana dos Santos & Ana Isabel de Carvalho raquelccsantos@gmail.com/ anaisabelabreu@sapo.pt
Atualmente é crescente o número de ferramentas informáticas de apoio à deficiência disponíveis no mercado de software. O NVDA® (NonVisual Desktop Access), utilizado em contexto escolar, é uma das ferramentas destinada a apoiar pessoas com deficiência visual a interagir com meios informáticos. Este software pode ser utilizado com recurso à interface de voz, que consiste na utilização de sintetizadores, como por exemplo o eSpeak - gratuito - e o vocalizer (voz Joana) - comercial. O presente artigo avalia os dois sintetizadores de voz do ponto de vista da sua usabilidade e consequentemente o software NVDA®. Neste sentido foram elaborados e implementados testes a 5 utilizadores semelhantes a utilizadores finais - adolescentes em idade escolar - dos quais resultaram, partindo de uma análise cuidada e exaustiva aos mesmos, um conjunto de conclusões, que se espera, venham a contribuir para auxiliar na avaliação de diferentes entidades que pretendam utilizar este software. Este trabalho surge com o ímpeto de que é fundamental garantir a democratização no acesso à informática, a todas as pessoas, independentemente das suas limitações físicas.
Palavras-Chave: Sintetizador de voz, Usabilidade, SUS, Software aberto.
ATITUDES DOS ALUNOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO SOBBRE A INCLUSÃO DOS SEUS PARES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Sara Emanuel Pinto, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins saravizela@hotmail.com/ joaopascoinho@iesfafe.pt/ rosamartins@iesfafe.pt
O sistema educativo está direcionado para a construção de uma escola de todos e para todos, no sentido de a tornar numa verdadeira comunidade educativa, onde todos aprendem, partilham e vivenciam experiências, para deste modo se alcançar a verdadeira escola inclusiva. Segundo Correia, (2013) o princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado muitas vezes com o desempenho académico do aluno com desenvolvimento típico. É consensual a importância do conhecimento das atitudes dos pares para o processo de inclusão de crianças com deficiência auditiva. Neste estudo, vinte e cinco alunos, do 3º ciclo do EB, do Agrupamento de Escolas D. Maria II, em Braga, familiarizados com a presença de alunos com deficiência auditiva em sala de aula, responderam ao questionário Atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência no ensino regular (adaptado de Leitão, 2010) com o objetivo de aferir a atitude dos alunos face a inclusão dos seus pares com deficiência auditiva. Os resultados sugerem que os alunos têm a perfeita noção da importância de integrarem os seus pares com deficiência auditiva na comunidade educativa. As respostas dos sujeitos indicam que aceitam, colaboram e interagem com os seus pares com deficiência auditiva. As respostas sugerem, ainda, que as atitudes assumidas pelos adultos significativos são determinantes para a atitude positiva destes alunos relativamente á inclusão de crianças dom deficiência auditiva.
Palavras Chave: Inclusão, Atitudes, crianças, Deficiência Auditiva.
ATITUDES DOS PROFESSORES DO 1º E 2º CICLO FACE À INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Alcina Eduarda Salazar de Abreu, João Carlos Pascoinho, & Rosa Martins cinaduda@gmail.com/ joaopascoinho@iesfafe.pt/ rosamartins@iesfafe.pt
Tomando como premissa que sem a participação dos professores não serão concretizáveis as orientações do Decreto-Lei n.º54/2018 que, no seu preâmbulo, “... estabelece como uma das prioridades da ação governativa a aposta numa escola inclusiva onde todos e cada um dos alunos, independentemente da sua situação pessoal e social, encontram respostas que lhes possibilitam a aquisição de um nível de educação e formação facilitadoras da sua plena inclusão social.”, o presente trabalho de investigação teve como objetivo geral estudar as atitudes dos professores do 1º e 2º ciclo face à inclusão de alunos com deficiência auditiva na sala de aula. Para este estudo, um grupo de 54 professores de escolas do 1º e 2º ciclo do ensino básico de diversos agrupamentos do nosso país, com atividades em sala de aula, responderam a um questionário de dados sociodemográficos e a um questionário sobre as Atitudes dos professores face à inclusão de alunos com deficiência, adaptado de Leitão (2011). Os resultados do estudo indicam que os professores estão abertos à inclusão de alunos com deficiência auditiva nas salas de aula, embora se manifestem insatisfeitos e inseguros quanto à sua formação inicial e contínua. Os resultados sugerem a necessidade da valorização da formação na área da inclusão e do trabalho com crianças surdas ao nível da formação inicial e contínua dos docentes.
Palavras Chave: Escola Inclusiva, Atitudes dos Professores, Deficiência Auditiva.
FORMAR PARA ENSINAR! O USO DO SISTEMA FM – A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E AS CRIANÇAS COM SURDEZ. Cidália Maria Sousa Cunha & Alexandrina Martins cunha224@sapo.pt/ fam.martins@gmail.com
A investigação tem demonstrado que o Sistema FM é um equipamento importante para o desenvolvimento da criança surda, permitindo-lhe ignorar estímulos considerados desnecessários para audição e que podem interferir com a sua aprendizagem escolar. Com o presente estudo pretende-se perceber qual o nível de utilização do Sistema FM em contexto de sala de aula e, consequentemente, quais os benefícios da sua utilização na relação professor/aluno. Ao mesmo tempo, procurouse avaliar a disponibilidade das escolas, relativamente ao fornecimento de equipamento e formação dos professores. Para tal, foram recolhidos online dados junto a 17 professores, dos quais 12 são titulares de turma e 5 são de Ensino Especial. Destes, 14 trabalham com crianças com aparelho auditivo e implante coclear. Os instrumentos de avaliação utilizados medem as perceções e experiências dos professores relativamente ao Sistema FM. Foram também recolhidos dados demográficos, tais como, o tempo de serviço, a condição laboral, o tipo de função que desempenha e o tipo de criança que trabalha ou já trabalhou. Com este estudo observamos que a maior parte dos professores têm conhecimento acerca do Sistema FM, embora nunca tenham frequentado formação sobre o mesmo. No entanto, a maioria dos professores considera que o manuseamento deste equipamento beneficiaria o desenvolvimento escolar do aluno e, por conseguinte, a relação professor/aluno. Por fim, constatámos que as escolas não disponibilizam a quantidade necessária de formação e equipamento.
Palavras-chave: Sistema FM, Professores, Crianças Surdas. IDENTIDADE PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ÁREA DA AUDIÇÃO E SURDEZ: PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO Ana Matos & Maria Celeste Lopes ana.raquel.matos@hotmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
Este projeto de investigação tem como principal objetivo o estudo da problemática Identidade Profissional dos Docentes de Educação Especial na área da audição e surdez ao nível dos processos de construção dessa mesma identidade. Por isso construímos um quadro teórico que nos ajudou a compreender e clarificar diversos conceitos subjacentes a esta temática. Assim, na nossa investigação, optamos por uma abordagem qualitativa, usando como recurso as entrevistas semiestruturadas a duas professoras de Educação Especial na área da audição e surdez, o que nos permitiu estudar este grupo de docentes de uma forma mais aprofundada no que se refere aos processos da sua construção identitária. Com a elaboração deste estudo constatamos que estas professoras evidenciaram possuir uma identidade profissional própria e específica, assim como uma identificação com valores e padrões de comportamento comuns.
Palavras-chave: Profissão, Identidade Profissional Docente, Formação, Docente de Educação Especial.
O EFEITO DE MINDFULNESS EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE ASPERGER NUMA ESCOLA INCLUSIVA - ESTUDO DE CASO Sílvia Carla Guimarães, Olívia de Carvalho, & João Carlos Pascoinho silviacarlaguimaraes@gmail.com/ oliviacarvalho@iesfafe.pt/ joaopascoinho@iesfafe.pt
Este estudo assenta numa investigação qualitativa - estudo de caso, com o objetivo de estudar o efeito do Mindfulness numa criança com Síndrome de Asperger, e verificar a sua influência na capacidade de foco e concentração, e na linguagem emocional, em contexto escolar. De acordo com os resultados da investigação-ação obtidos, foram observadas mudanças positivas a nível de foco e concentração e, principalmente, na expressão relacional e emocional do aluno, com os seus pares e com a professora titular de turma. Este artigo tem como suporte o Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho, relativo à Educação Especial, onde se estabelece o direito de cada aluno a uma educação inclusiva.
Palavras-chave: Investigação-ação. Mindfulness. Síndrome de Asperger. Escola inclusiva.
CIDADANIA | INCLUSÃO: REAL OU ILUSÃO Elisabete Dente & Ana Isabel abreu elizabetedente@gmail.com/ anaisabelabreu@sapo.pt
A inclusão convida à consciência dos gestores, à instrumentalização dos professores e ao aprimoramento das políticas educativas e públicas. As práticas inclusivas devem conduzir-se pela qualificação do corpo docente, no acesso ao conhecimento, na reforma dos pressupostos pedagógicos, no equipamento das escolas, na busca da acessibilidade em diferentes áreas, pela adequação dos prédios, do material didático especializado, tecnologia e, principalmente, pelo acolhimento do aluno por parte de toda a comunidade escolar. A par, a Educação para a Cidadania porquanto é facilitadora da interligação entre as aprendizagens das disciplinas e motor para a verdadeira Inclusão quer na escola quer na sociedade. Este artigo tem por base a verificação e a análise destes aspetos através do questionário tradicional adaptado de: Mel Ainscow e Tony Booth (2002) em Ministério da Educação. (2018) “Manual de apoio à Prática”.
Palavras-chave: Inclusão, Cidadania, Professores e Alunos.
A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO FACILITADORA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO Joana Freitas & Victor Sil juana_freitas@hotmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
Dada a importância que a verdadeira inclusão parece assumir no atual paradigma educativo que defende uma Escola para todos e para cada um, optámos por realizar um projeto que nos permitisse conhecer as perceções dos professores de Educação Física quanto à importância desta disciplina na promoção da inclusão e do consequente sucesso educativo de alunos com PEA. Desta forma este projeto procura apresentar e refletir os resultados de um estudo transversal, baseado numa amostra de 25 docentes de Educação Física, que no ano letivo 2018/2019, exerciam funções em Agrupamentos de Escolas do Distrito de Santarém. Os dados obtidos, para além de virem apoiar os estudos apresentados, permitem-nos concluir que os docentes revelam uma perceção, globalmente, positiva face à inclusão de alunos com PEA nas turmas e mais especificamente sobre a sua participação nas aulas de Educação Física e nas atividades do Desporto Escolar.
Palavras-chave: Perturbação do Espetro do Autismo; Educação Física; Inclusão; Sucesso Educativo.
A PERTURBAÇÃO DA TRANSTORNO DO DÉFICE DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE COMO FATOR ASSOCIADO AO STRESS MATERNO - ESTUDO COMPARATIVO Iola de Fatima da Silva & Victor Sil iolafs@gmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
Partindo do consenso que as mães com crianças diagnosticadas com Transtorno do Défice de Atenção com Hiperatividade (PHDA) apresentam um nível de stress mais elevado do que as mães das crianças ditas saudáveis (Baker, 1994; Barkley, 2002; Goldstein et al, 2007; Gupta, 2007) e que, segundo Barkley (2002), quanto mais grave são os problemas de comportamento da criança, maiores são os níveis de stress vivenciados, este estudo analisa o efeito do cuidar de crianças com (PHDA) como fator de stress nas mães. São avaliados os principais fatores de stress e os diferentes tipo de apoio social percebido pelas mães. Os sujeitos, 4 mães de filhos com PHDA e 4 mães de filhos sem esta condição do distrito de Braga, o método utilizado foi uma escala de stress parental à escala “Parental stress Scale” (PSS) de J.O Berry & H. Jones, 1995). Os resultados indicam que as mães das crianças com PHDA apresentam um nível de stress mais elevado que as restantes mães, não só devido às características da própria problemática mas pelos receios de colocar os seus filhos num meio mais social, como a entrada para a escola.
Palavras-chave: Transtorno do Défice de Atenção com Hiperatividade (PHDA); Stress; Relação mãe-Filho; Inclusão; Stress.
O IMPACTO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO INSTRUMENTAL (PEI), DE REUVEN FEUERSTEIN, NO DESEMPENHO COGNITIVO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Filomena da Conceição Almeida & Ana Isabel Abreu almeida.filomena@hotmail.com/ anaisabelabreu@sapo.pt
O estudo apresentado tem como principal objetivo conhecer e compreender o impacto da implementação do Programa de Estimulação Cognitiva (PEI) no desenvolvimento cognitivo de crianças com NEE. Pretendemos, com esta investigação, concluir se ocorrem modificações cognitivas por meio da Modificabilidade Cognitiva Estrutural promovida pelo PEI. Foi traçado o objetivo geral e delineados alguns objetivos específicos. Baseamo-nos numa investigação de design qualitativo (investigação – ação), usando a análise de conteúdo para o tratamento dos dados. As técnicas utilizadas na recolha de dados foram a análise documental, o inquérito por questionário e a EIDA (escala de avaliação), de Luís de Miranda Correia. Os resultados evidenciam a adequabilidade do PEI a alunos com NEE e sugerem uma melhoria no Processamento Visual, Linguístico e Matemático.
Palavras-chave: Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI); Reuven Feurestein; Desenvolvimento Cognitivo; Inclusão; alunos com Necessidades Educativas Especiais.
AS PERCEÇÕES E ATITUDES DOS PROFESSORES DO 1º CICLO FACE À INCLUSÃO DOS ALUNOS COM PHDA Jerusa Ferreira & Victor Sil jerusa_1984@hotmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
O presente estudo pretendeu explorar e analisar as Perceções e as Atitudes de um conjunto de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico face à Inclusão de alunos com PHDA no Ensino Regular. Este estudo tem um caráter especialmente exploratório (descritivo), pois analisa quantitativa e qualitativamente os resultados obtidos e correlaciona-os entre si. O instrumento de pesquisa utilizado para a recolha de dados constou de um questionário. De um total de 50 questionários distribuídos, foram recebidos 43, os quais foram sujeitos a tratamento estatístico. Os resultados refletem que os participantes demonstram ter um Conhecimento satisfatório sobre a PHDA. Relativamente às causas da PHDA, as mais apontadas pelos inquiridos foram os fatores genéticos e os fatores neurobiológicos.
Palavras-Chave: Escola; Inclusão; Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção; Professor; Perceção.
COMO ESTÁ A SER FEITA A IMPLEMENTAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº54 NO 3º CICLO E SECUNDÁRIO? Anabela Leite & Victor Sil anabelaleite1@gmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
A inclusão ainda é um conceito passível de ser interpretado de muitas formas, continuando a ser confundido com integração. Neste artigo procura-se o ponto de vista de uma das partes mais envolvidas, os professores, sobre os métodos adotados na inclusão escolar dos seus alunos. Neste estudo, optou-se por apurar a forma como a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) está a ser percecionada pelos professores agora com a nova Legislação. Foi pedido aos professores que respondessem a um questionário sobre as suas experiências de inclusão com os seus alunos, comparando-se as respostas dadas com as linhas orientadoras do Decreto-lei 54/2018. O presente artigo tem como objetivo, ainda abordar as perspetivas dos docentes do Ensino Básico e Secundário sobre a implementação do Decreto-Lei nº 54/2018 de 6 de julho. Com esse intento, realizou-se um questionário no Google Forms, por forma a tornar o processo mais célere, sendo dirigido a uma amostra de docentes que fazem parte do meu núcleo de colegas. Aplicou-se um inquérito por questionário, com o intuito de conhecer as perspetivas dos docentes face à legislação que rege as suas práticas educativas. Os docentes inquiridos partilham da importância da implementação do Decreto-Lei nº 54/2018 como verdadeiro promotor da Escola Inclusiva. Palavras-chave: Educação Inclusiva, Professores, Decreto-Lei nº54/2018.
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL/ATRASO INTELECTUAL NAS TURMAS DO ENSINO REGULAR DO 2º E 3º CICLOS. Adão Moreira & Maria Celeste Lopes am.80@hotmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
O presente estudo, partindo de uma revisão da literatura, procura perceber que práticas letivas implementam os docentes dos 2º e 3º ciclos a fim de promoverem a inclusão de alunos com Deficiência Mental/Atraso Intelectual e se essas práticas pressupõem uma diferenciação curricular e afetiva. Foram inquiridos 40 docentes do 2.º e 3.ºciclos do ensino básico através de um inquérito por questionário. O estudo permitiu aferir que práticas para a inclusão de alunos com Deficiência Mental são implementadas pelos inquiridos e perceber que os professores têm consciência da importância das emoções e sentimentos que despoletam as suas práticas letivas nos alunos com Necessidades Educativas Especiais/Atraso Intelectual.
Palavras-chave: Deficiência Mental/Atraso Intelectual, Inclusão, Práticas Pedagógicas Inclusivas.
A DISGRAFIA- ESTUDO DE CASO DE UM ADOLESCENTE COM DISGRAFIA NO SEU PERCURSO ESCOLAR. Maria Argentina Silva Esteves & Ana Isabel Carvalho maria3esteves@gmail.com/ anaisabelabreu@sapo.pt
Neste artigo apresenta-se a proposta de estudo que tem como finalidade avaliar o que é uma Dificuldade de Aprendizagem Especifica - a Disgrafia. A qualidade da escrita exerce uma influência considerável na auto-imagem do aluno. E a escrita é a base para construção de novos saberes no universo escolar e para outras actividades na nossa sociedade, tais como, escrever um recado ou preencher impressos em repartições públicas (Feder & Madjnemer, 2007). A comunicação escrita, tanto na sua perspectiva receptiva- a leitura- como na perceptiva expressiva- a escrita- é uma actividade que na sociedade moderna tornou-se fundamental para nela se poder viver, ser aceite e participar. O estudo tem como objectivo dar a conhecer o percurso escolar de um Jovem com Disgrafia nas nossas escolas. Quais as suas espectativas e as suas frustrações. A Entrevista aplicada foi retirada do Manual à Prática no anexo 18 (Portefólio de questões para a exploração das potencialidades, expectativas e necessidades na perspectiva do aluno) nº1- Relação aluno- contexto escolar.
Palavras-chave: Dificuldade de Aprendizagem Especifica, N.E.E. e Disgrafia.
FATORES DA ESCOLA QUE INFLUENCIAM O PROGRESSO DOS ALUNOS COM PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO: PERCEÇÃO DOS PROFESSORES DE UM AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Ana Martins, Olívia de Carvalho, & João Carlos Pascoinho anapsmartins8676@gmail.com/ oliviacarvalho@iesfafe.pt/ joaopascoinho@iesfafe.pt
Este estudo procura perceber quais os fatores que influenciam o progresso dos alunos com perturbações do espectro do autismo (PEA). O enquadramento teórico reflete as alterações legislativas ocorridas no ano de 2018, relativamente à escola inclusiva. Os alunos com PEA necessitam que a escola, estabeleça interação e implemente estratégias, no sentido de alcançarem o máximo das suas potencialidades. Neste estudo participaram 19 professores de um agrupamento de escolas que inclui, nas suas salas de aula, alunos com PEA, respondendo a um inquérito adaptado do anexo 16 do Manual de Apoio à Prática - Para uma Educação Inclusiva (DGE, 2018), o qual procura determinar quais os fatores da escola que facilitam ou dificultam o progresso destes alunos. Os resultados obtidos indicam que, nas escolas em análise, os fatores são, na sua maioria, facilitadores do progresso dos alunos com PEA.
Palavras-Chave: Educação inclusiva; Alunos; Fatores facilitadores; Progresso; Autismo.
A INCLUSÃO DE ALUNOS DO 2.º E DO 3.º CICLO COM DÉFICE COGNITIVO SEVERO NUMA ESCOLA BÁSICA DO ENSINO REGULAR – IMPACTO DA NOVA LEGISLAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE. João Santos & Victor Sil jofimasa@gmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
O presente trabalho procura percepcionar as representações dos docentes do 2.º e do 3.º ciclo relativamente à inclusão de alunos com défice cognitivo severo no ensino regular e aferir as incidências da publicação do D.L. n.º 54/2018, de 6 de julho na sua prática pedagógica e organizacional. Para o efeito, operacionalizamos a aplicação de um inquérito por questionário ao universo docente do 2.º e do 3.º ciclo de um Agrupamento de Escolas. As questões a realizar terão um formato fechado, e as respostas serão alvo de análise descritiva e contabilizadas, estabelecendo-se a respetiva percentagem. Apesar de todos comungarem da importância da inclusão e da educação inclusiva, os docentes revelam ainda reservas relativamente ao modelo de operacionalização da mesma, reconhecendo a necessidade de reequacionarem práticas e abordagens carecendo da criação de condições apropriadas que possibilitem um planeamento e articulação pedagógica profícua, visando a concretização efetiva dos princípios veiculados na legislação em vigor.
Palavras-chave: Inclusão; necessidades especiais; ensino regular; práticas; abordagens.
A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DESAFIOS E DIFICULDADES Sara de Moura & Maria Celeste Lopes sara_moura18@hotmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
A presente investigação, realizada no âmbito da Especialização em Educação Especial Domínio Cognitivo Motor, pretende compreender as dificuldades e os desafios existentes no processo de Inclusão. O estudo contou com a participação de escolas com a valência de Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados um inquérito por questionário. Comprovamos que as escolas inquiridas configuram, uma resposta educativa eficaz no processo de inclusão, colocando em prática a flexibilidade curricular no processo de ensino/aprendizagem. Foi possível verificar que os obstáculos existentes se prendem com a falta de recursos humanos e materiais e sobretudo, pelas turmas numerosas onde alunos com dificuldades diversas estão presentes em salas de aula sem ajuda de profissionais especializados.
Palavras-chave: Inclusão, Dificuldades, Desafios, Flexibilidade Curricular.
DEFICIENTE, O MEU FILHO!? Matilde Diogo & Ana Isabel Abreu msd.estp@gmail.com/ anaisabelabreu@sapo.pt
O nascimento de uma criança representa a renovação e a esperança, o seu desenvolvimento vai sendo acompanhado por todos: celebra-se o primeiro dente, a primeira papa, a primeira palavra...O desejo que tudo decorra de acordo com o esperado é tão intenso que, muitas vezes, os “sinais de alarme” são ignorados ou pouco valorizados. A entrada no ensino pré escolar é normalmente um momento decisivo na identificação de problemas. Os conhecimentos e experiência do(a) educador no que respeita às etapas do desenvolvimento infantil, associado a um menor envolvimento emocional, permitem que se vá apercebendo de dificuldades e distúrbios que poderão indiciar problemas mais graves. Com este estudo de abordagem qualitativa, pretendemos compreender a reação dos pais perante a hipótese do seu filho apresentar problemas de desenvolvimento e, simultaneamente, perceber a sensibilidade dos educadores na interação com os pais, nestas situações. Os dados foram recolhidos através de inquéritos aos pais e docentes de um agrupamento do concelho da Maia, submetidos, posteriormente, à análise de conteúdo.
Palavras-chave: Luto, intervenção, inclusão, angústia, pânico.
COMO ESTÁ A SER IMPLEMENTADO O DECRETO-LEI N.º 54/2018, DE 6 DE JULHO Ana Paula Teixeira & Victor Sil anateixeira07@gmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
O presente estudo, foi realizado com o propósito de conhecer a opinião dos professores do ensino básico face à aplicação do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho. Identificar as dificuldades sentidas na sua aplicação. Para tal, utilizamos a metodologia de investigação quantitativa, com a aplicação de um questionário a professores de um Agrupamento de Escolas de Guimarães. O estudo revela que a implementação vai sendo feita, apontando como principais impedimentos à aplicação plena, a falta de formação dos professores face à grande diversidade de alunos, ao número excessivo de alunos por turma, a falta de tempo à individualização e a organização das turmas não tendo em conta a valorização de todos.
Palavras-chave: Implementação do Decreto – Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, Perceção dos professores.
ESTUDO SOBRE A PERCEÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FACE ÀS POLÍTICAS EDUCATIVAS DE INCLUSÃO Ana Catarina Pitta, Olívia de Carvalho, & João Carlos Pascoinho anapitta88@gmail.com/ oliviacarvalho@iesfafe.pt/ joaopascoinho@iesfafe.pt
A implementação das atuais políticas educativas (Decreto-lei 54/2018) serve como impulso para as mudanças nas práticas educativas, incentivando a reflexão e a mudança de mentalidades e comportamentos. O presente estudo pretende perceber qual o impacto das atuais políticas educativas nas escolas através da perceção dos seus profissionais. O estudo realizou-se com recurso a aplicação de um questionário adaptado de: Mel Ainscow e Tony Booth (2002) inserido no “Manual de apoio à Prática” (ME 2018). Os resultados sugerem que ainda estamos longe da inclusão, na sua grande maioria, os profissionais afirmam que apenas “concordam até certo ponto” que a escola está preparada para a inclusão e admitem (em algumas questões) que necessitam mais de informação.
Palavras-chave: Inclusão, Educação Especial, Profissionais e Políticas Educativas.
TRANSIÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS PARA A VIDA ATIVA: ESTUDO DE CASO DO POLO DE EMPREGO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DA MADEIRA (AAPNEM) Sandra Catanho Elawar & Maria Celeste Lopes srfcatanho@gmail.com/ celestelops@iesfafe.pt
O acesso ao trabalho é um processo extremamente importante na vida de qualquer jovem. Contudo, no que toca aos jovens com NEE, aquele revela-se mais difícil, porque as oportunidades são mais escassas. Este estudo, de natureza qualitativa e de caráter exploratório, tem como objetivos caracterizar as oportunidades de emprego disponibilizadas atualmente pelo Polo de Emprego – AAPNEM, identificando os programas existentes atualmente na RAM, bem como os fatores facilitadores e as barreiras aquando da inserção profissional destes jovens. Os resultados obtidos indicam que, apesar de os programas de emprego constituírem um fator facilitador e uma mais-valia, quer para os empregadores, quer para os jovens com NEE, existem ainda muitas barreiras para que a inserção profissional seja realizada com sucesso.
Palavras-chave: TVA, Jovens com NEE, Mercado de Trabalho, Inserção Profissional, Programas de Emprego.
PERCEÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A TRANSIÇÃO PARA A VIDA ADULTA DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS Sofia Costa & Maria Celeste Lopes sofiacosta_96@hotmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
Ao longo da sua vida, o ser humano, vai passando por diversas transições, uma das mais importantes é a saída da escola e o início de uma atividade profissional. Tendo em conta isto, o principal objetivo deste projeto é demonstrar as perceções dos professores, da escola tecnológica e profissional de zona do Pinhal, relativamente aos processos de transição para a vida adulta de alunos com necessidades educativas especiais. Para tal recorri à utilização de um inquérito por questionário. Os resultados obtidos revelam que os professores, da Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal, já possuem alguns conhecimentos relativamente a educação especial, mas não o suficiente para preparar os alunos para a vida ativa.
Palavras-chave: Transição, Vida Adulta, NEE, Professores.
O TRABALHO EM GRUPO ENQUANTO ESTRATÉGIA NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E INCLUSÃO Vera Fernandes & Ana Isabel Abreu veralsfernandes@gmail.com/ anaisabelabreu@sapo.pt
As escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, para que possam desenvolver o seu máximo potencial, recorrendo a ações, estratégias e medidas organizadas em três níveis de intervenção: universais; seletivas e adicionais. Uma das medidas de suporte à aprendizagem e inclusão é a diferenciação pedagógica, e este estudo pretendeu saber junto dos professores se consideram o trabalho de grupo uma estratégia de diferenciação pedagógica. Foi aplicado um inquérito junto de professores e educadores de infância e responderam 130 pessoas. Os resultados revelam que maior parte considera que as estratégias de diferenciação pedagógica, nomeadamente, o trabalho de grupo permitem que os alunos obtenham sucesso e ultrapassem as suas dificuldades.
Palavras-chave: Inclusão, Diferenciação Pedagógica, Medidas de suporte à aprendizagem, Trabalho de grupo.
CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO DO REGIME JURÍDICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM PORTUGAL Vitor Silva & Victor Sil oemaildovitor@gmail.com/ victorsil@mail.telepac.pt
Este artigo tem como objetivo aferir como os educadores de infância e os professores do ensino básico e secundário avaliam as condições de implementação do Regime Jurídico da Educação Inclusiva. Recorrendo ao parecer de autores e instituições sobre o decreto- lei 54/2018 de 6 de julho, organizamos um inquérito que foi aplicado ao grupo “Espaço 54 - Grupo de Apoio à Educação Inclusiva” no Facebook. As respostas evidenciam que os inquiridos avaliam de forma negativa a aplicação do regime, já que apesar de reconhecerem alguma operacionalidade das medidas previstas e algum cuidado nos esclarecimentos sobre o normativo, mostram reservas quanto, ao calendário da sua aplicação, às novas estruturas de apoio, à escassez de recursos e à reconfiguração do modelo de assistência ao aluno.
Palavras-chave: Educação Especial; Regime Jurídico da Educação Inclusiva; Abordagem Multinível; Questionário; Professores.
A NOVA ESCOLA INCLUSIVA – DO CONCEITO À PRÁTICA Marta Cunha & Maria Celeste Lopes martamarinhocunha@gmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
O presente artigo procura fazer uma análise ao novo Decreto-lei nº 54/2018, bem como avaliar a forma como os professores estão a operacionalizar esta nova forma de olhar para os alunos com dificuldades na aprendizagem, através da aplicação e posterior análise quantitativa de um questionário direcionado a quarenta e cinco professores do ensino particular dos 1º, 2º, 3º ciclos e ensino secundário, que estão a adequar as suas práticas educativas à diversidade de alunos que existe. Concluiu-se que ainda há um longo caminho a percorrer para que as salas de aula do ensino regular sejam verdadeiramente inclusivas, nomeadamente na formação de professores, no número de alunos por turma e na utilização de novas estratégias pedagógicas.
Palavras-Chave: Inclusão, Normativo, Professores, Colaboração, Diversidade.
A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS EM CURSOS PROFISSIONAIS Rosa Isabel Salvado Capelo & Maria Celeste Lopes rosacapelo@gmail.com/ celestelopes@iesfafe.pt
A escola e a educação necessitam de reflexões constantes e pertinentes. Este estudo visa se a educação de alunos com NEE em CP é adequada e até que ponto a escola possibilita a inclusão dos mesmos nestes cursos. Assumindo-se que a vertente profissionalizante é atualmente uma aposta política no País, torna-se relevante averiguar até que ponto é que esta será uma alternativa para os alunos com NEE. O estudo de natureza exploratório que agora se apresenta, realizado numa escola profissional é um contributo para o esclarecimento desta realidade. Embora os CP não tenham como objetivo primordial incluir alunos com NEE, verificou-se, na opinião dos docentes e formandos inquiridos, que são bastante vantajosos para este público em particular, possibilitando-lhe integração profissional.
Palavras-chave: Inclusão, Educação Especial, Necessidade Educativas Especiais, Cursos Profissionais.
A RELAÇÃO DOS IRMÃOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO COM O IRMÃO/A PORTADOR(A) DE PERTURBAÇAO DO ESPECTRO DO AUTISMO NO CONCELHO DE VILA FRANCA DO CAMPO, SÃO MIGUEL, AÇORES Auxiliadora dos Santos & Vitor Sil Auxiliadora1@sapo.pt/ victorsil@mail.telepac.pt
A presença de uma criança com PEA numa família, altera, significativamente, a sua dinâmica, tendo implicações na vida física, psíquica e social dos seus membros. A nossa investigação procurou saber como se estabelecem as relações fraternas quando um dos irmãos, em idade escolar, é portador de PEA, de que forma os pais vivem com a presença de uma criança com PEA no seio familiar e, ainda, se os professores desses alunos aceitam a diferença e auxiliam a sua inclusão na família e na escola. Trata-se de uma investigação não experimental, mas sim descritiva, de natureza qualitativa. Foram utilizados como instrumentos: um inquérito aos irmãos de crianças com PEA, um inquérito aos professores das crianças/jovens com PEA e uma entrevista aos pais das mesmas. Da análise feita concluímos que apesar do diagnóstico de PEA alterar a dinâmica familiar, os irmãos revelam-se protetores e aceitam a diferença do irmão/a, sendo que os pais procuram incluí-los, da forma mais natural, na escola e na sociedade vilafranquense. Os resultados indicaram que a relação entre irmãos é facilitada pelas ações dos pais junto de ambos os filhos.
Palavras – Chave: Criança, Irmão, PEA, Experiência fraterna, Experiência Familiar.