Edição nº 248 - Ano XX - Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303
UM NOVO MOMENTO PARA O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DO PAÍS Pelo menos três projetos somam R$ 13,1 bilhões de investimento 100% privado, ao longo de cinco anos, com injeção direta na economia já a partir de 2021
4Drones revolucionam negócios em todo o mundo
4Ampliação de berço aumenta capacidade operacional do Porto de Paranaguá
INFORMATIVO DOS PORTOS /
Um porto que movimenta mais do que contĂŞineres. Movimentamos pessoas, o desenvolvimento sustentĂĄvel e oportunidades. Movimentamos para melhor. Movimentamos para transformar.
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SEGURO DE CARGA NO TRANSPORTE MARÍTIMO: ENTENDA O RISCO DE NÃO FAZÊ-LO Mas, afinal, quais são os riscos reais de não contratar um seguro de carga no transporte marítimo? O trajeto é longo e, muitas vezes, complexo. Desde o momento que a carga sai da fábrica até chegar ao destino final, há iminência de riscos em diferentes etapas. Para evitar sustos e despesas inesperadas, o seguro de carga é o melhor método para proteger o valor das mercadorias contra os riscos de perda física que podem ocorrer durante o transporte. Mesmo assim, nem sempre o seguro é incluído automaticamente em todos os processos de movimentação. Para que os exportadores se conscientizem da importância de contratar seguro de suas cargas, a Allog tem desenvolvido ações específicas ao mercado. A empresa também acaba de lançar um seguro dedicado para exportadores de madeira. Com preços e condições especiais, é oferecido em parceria com uma seguradora especializada em transporte de cargas. Por que contratar o seguro de cargas para madeira? Os armadores possuem responsabilidades limitadas preestabelecidas em convenções internacionais. Desta forma, é recomendado ao exportador de madeira adquirir um seguro para garantir uma ampla proteção das mercadorias. O seguro Allog cobre possíveis danos à carga, desde o armazém de origem até a descarga no porto de destino. É também possível contratar o seguro até o destino final da mercadoria. Por ano, mais de 10 mil contêineres caem no oceano devido a intempéries em alto mar, acidentes ou estiva incorreta, segundo estimativas do Centro Mundial de Navegação Transatlântica. Embora 10 mil contêineres seja uma pequena porcentagem do total, pode ser catastrófico se eles forem os contêineres da carga de madeira que você embarcou.
2) Descarga no terminal Redex ou terminal portuário, movimentação e permanência no porto até o carregamento a bordo no navio Operação de descarga, movimentação e carregamento no navio: pontos de frequência elevada de sinistros, como quedas e abalroamento do contêiner. A permanência nos terminais representa ainda riscos de incêndio, explosão, acidentes e inundação. Quando a mercadoria passa pelo armazém Redex, os riscos ainda são acentuados pela exposição maior de operações de descarga, movimentações, carregamento e transporte até o terminal portuário de destino. 3) Percurso marítimo Devido ao longo percurso e diversos fatores inerentes à operação, nesta etapa do transporte há riscos de avarias simples, avarias grossas, cargas lançadas ao mar, incêndio e explosão. Os riscos são agravados pelas operações de transbordos e desvios voluntários e involuntários de rota. 4) Chegada, descarga, movimentação e permanência no porto de destino Com os mesmos riscos do porto de origem, neste momento da operação é preciso considerar que a mercadoria já se encontra em um país com dinâmicas operacionais, legislação e influências externas que, muitas vezes, não dominamos, ou pelo menos, não as conhecemos por completo. 5) Transporte rodoviário, ferroviário ou aquário do percurso final Esta é a última etapa da operação, com a chegada da carga no destino, momento em que os riscos da primeira etapa logística reaparecem.
Principais riscos no processo de exportação de madeira: 1) Transporte rodoviário, ferroviário ou aquário do percurso inicial Começa com a coleta da mercadoria no endereço do exportador, incluindo o carregamento, transporte e entrega no terminal portuário. Neste percurso, a mercadoria pode sofrer avarias, acidentes, roubos e furtos. Esta fase pode incluir vários meios de transportes, inclusive com maior exposição a riscos, considerando operações de carga, descarga, movimentação e permanência em diferentes locais.
MATRIZ ITAJAÍ - SC
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PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro e Luciana Zonta FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra DIAGRAMAÇÃO E CAPA Elaine Mafra|Conecta Litoral - @conectalitoral arte@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
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AGRO: DO BRASIL PARA O MUNDO Do campo à mesa, o agronegócio brasileiro desponta como fonte de boas notícias para a economia nacional. O impacto do setor, no entanto, não se restringe apenas ao fortalecimento interno. Hoje, o Brasil está entre os três maiores produtores de alimentos, atrás apenas dos Estados Unidos e da Europa, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Isso significa que boa parte da segurança alimentar mundial — isto é, a garantia de que haverá fornecimento de alimentos de qualidade que podem ser consumidos sem fazer mal à saúde — está relacionada à capacidade brasileira de produzir grãos, oleaginosas e animais. Essa visão é estimulante e compatível com a história de sucesso do agronegócio brasileiro, o setor mais competitivo da economia nacional, e com seu papel de grande fornecedor de alimentos para o mundo, como mostra reportagem especial desta edição da revista Informativo dos Portos. A produção brasileira de soja na safra 2019/2020 , por exemplo, deve atingir 124,8 milhões de toneladas e as exportações do grão, somar 82 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Alimentos (Conab). A partir desta edição, por sinal, o agronegócio ganhará um suplemento especial na edição impressa do Informativo dos Portos. Vamos trazer as principais novidades do mercado com destaque especial para o setor. As boas notícias do setor agrícola vêm atreladas ao uso de novas tecnologias no campo a exemplo dos drones, equipamentos que ajudam na aplicação de produtos nas áreas de cultivo. São ações como estas que mostram que o Brasil conquistou e pode continuar conquistando grandes espaços no comércio do agronegócio, apesar das enormes distorções observadas no mercado internacional, afetado por barreiras protecionistas e amplos subsídios concedidos pelos governos do mundo rico. Boa leitura!
ÍNDICE 08
ESPECIAL UM NOVO MOMENTO
PARA O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DO PAÍS
DIÁRIO DE BORDO.....................................................................06 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado TRANSPORTE AÉREO...................................................................12 Milhares de cargueiros precisarão entregar vacinas da Covid-19 em todo o mundo VEÍCULOS NÃO TRIPULADOS.........................................................14 Drones revolucionam negócios em todo o mundo MOBILIDADE URBANA..................................................................18 Projeto tenta tirar do papel proposta de construção de túnel ligando Santos a Guarujá
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MOVIMENTAÇÃO ESPECIAL...........................................................20 Porto Itapoá vira referência para cargas de projeto com operações break bulk
Ampliação de berço aumenta capacidade operacional do Porto de Paranaguá
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INVESTIMENTO OPERACIONAL......................................................22 Portonave investe mais de R$ 16 milhões na compra de equipamentos MERCADO LOGÍSTICO...................................................................24 Transformação digital dominou debates da primeira edição online da Intermodal NAVEGAÇÃO MARÍTIMA................................................................27 CNA discute extinção do AFRMM TRÁFEGO & TECNOLOGIA.............................................................28 Crescem as ameaças cibernéticas no transporte marítimo SUPLEMENTO AGRO NEWS...........................................................30 Soja brasileira: agricultores começam a vender safra que será colhida em 2021 SUPLEMENTO AGRO NEWS...........................................................32 Terminal recebe certificação para atender demanda de soja RTRS
Redução na oferta de contêineres vazios desafia mercado exportador
SUPLEMENTO AGRO NEWS...........................................................33 Exportação de carne bovina alcança crescimento de 12,3% em 2020 CARGA AÉREA...........................................................................36 Terminal de Viracopos já pode receber produtos com controle especial 5
DIÁRIO DE BORDO A Wilson Sons realizou uma operação inédita para exportação de proteína animal da região norte do Uruguai pelo Tecon Rio Grande (RS). Os primeiros embarques ocorreram no fim de janeiro e já foram movimentadas 4.338 toneladas da carga no terminal. A carga vem da cidade de Melo, no Uruguai, a 280 km do Porto de Rio Grande, por via rodoviária. A nova rota traz uma série de benefícios para o produtor, como acessibilidade e custo mais atrativo. As carnes bovina e ovina estão entre os principais produtos de exportação do Uruguai. As vendas externas de proteína animal do país rendem, em média, US$ 1,8 bilhão por ano, e o principal destino é a China. O rebanho do país contabiliza mais de 12 milhões de bovinos e 8 milhões de ovinos.
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URUGUAI EXPORTA CARNE PELO TECON RIO GRANDE
PORTO DO ITAQUI É RECERTIFICADO NA ISO
PORTO DE IMBITUBA ALCANÇA NOVO RECORDE
A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do
O Porto de Imbituba (SC) manteve a curva de crescimento dos últimos meses e fechou setembro com mais um recorde operacional: 602.737 toneladas movimentadas, que agora se consolida como o melhor resultado mensal de sua história. A marca representa um crescimento de 42,7% em relação a setembro de 2019. O recorde anterior é de junho deste ano, quando foram registradas 602.370 toneladas. No último mês, houve 26 atracações em Imbituba. Destaque para a soja, o coque não calcinado, o sal, os contêineres e o milho, que obtiveram o maior volume transportado, representando 78% do total. Também foram atendidas operações de celulose, ureia, hulha betuminosa, malte, barrilha, fertilizante e comidas em big bags, além do lançamento ao mar de um catamarã. De janeiro a setembro, Imbituba já movimentou mais de 4,3 milhões de toneladas.
Porto do Itaqui, foi recertificada na Norma ISO 9001:2015, a mais atual versão para a gestão da qualidade. O porto público maranhense também possui certificação na ISO 14001:2015, que atesta excelência na gestão ambiental. O relatório de auditoria destacou o Plano de Contingência da empresa para prevenção e enfrentamento da Covid-19, com o objetivo de manter as operações portuárias e o comprometimento da equipe com o Sistema de Gestão da Qualidade. A auditoria foi realizada pela Fundação Vanzolini, única no Brasil integrada à Internacional Certification Network (IQNet), rede que reúne as 38 mais importantes certificadoras presentes em 150 países e o primeiro organismo de certificação acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) no Brasil, a conceder certificados da Norma de Qualidade ISO 9001. 6
NOVO DIRETOR DE GESTÃO PORTUÁRIA DA CDRJ VISITA PORTO DE ITAGUAÍ Mario Povia fez sua primeira visita ao Porto de Itaguaí como diretor de Gestão Portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). O objetivo foi conhecer melhor as instalações do porto, que é um dos mais importantes do país. Acompanhado do assessor Abdalla Mansur e do membro do Conselho Administrativo (Consad), Carlos Eduardo Collares Moreira Portella, o diretor recém-empossado foi recepcionado pelo superintendente de Gestão Portuária de Itaguaí e Angra dos Reis, Alexandre Neves, pelos gerentes do Porto de Itaguaí e pelos representantes dos terminais arrendados – CSN, Sepetiba Tecon e CPBS. Segundo Mário Povia, “é fundamental uma maior aproximação junto aos operadores portuários visando estabelecer uma agenda positiva e um canal de diálogo”.
BRF É HABILITADA PARA EXPORTAR AO VIETNÃ
ARGENTINA REDUZ IMPOSTOS DE EXPORTAÇÃO
A planta de Concórdia (SC) da BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, foi habilitada pelo Departamento de Saúde Animal do Vietnã (Department of Animal Health – DAH – em inglês) para exportar cortes de suínos para o país do sudeste asiático. A autorização foi publicada no site do DAH, órgão das autoridades sanitárias local. O adido agrícola da embaixada do Brasil em Hanoi, Tiago Charão de Oliveira, enviou o comunicado para o Ministério da Agricultura, que deve publicar a habilitação da unidade catarinense nos sites oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O vice-presidente de Relações Institucionais, Jurídico e Compliance da BRF, Bruno Ferla, afirma que essa habilitação tem importância estratégica por conta do mercado vietnamita, onde o consumo de proteína animal vem crescendo em maior ritmo entre os países da região.
A Argentina informou que vai reduzir os impostos sobre exportações de produtos industriais, minerais e agropecuários, com o objetivo de fomentar os embarques e gerar mais divisas em meio a uma prolongada crise econômica agravada pela pandemia de coronavírus. O país, que vive uma recessão com alta inflação desde 2018, reduzirá até o final do ano os impostos sobre a soja e derivados da oleaginosa para 30%, ante 33% atualmente, e as tarifas sobre bens minerais para 8%, versus 12% no momento. A redução para as exportações industriais será escalonada de acordo com o tipo do produto, chegando a ser eliminada para muitos bens finais, na tentativa de acelerar a entrada de dólares e estabilizar um mercado de câmbio que passa por turbulências há semanas. 7
INFORMATIVO DOS PORTOS / ESPECIAL
UM NOVO MOMENTO PARA O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DO PAÍS Pelo menos três projetos somam R$ 13,1 bilhões de investimento 100% privado, ao longo de cinco anos, com injeção direta na economia já a partir de 2021
O que sempre foi um caminho mal resolvido na história do transporte no Brasil começa, literalmente, a entrar nos trilhos. Investimentos privados bilionários em ferrovias prometem dar um novo fôlego à malha federal de um país ávido por logística eficiente. Pelo menos três projetos somam R$ 13,1 bilhões de investimento 100% privado, ao longo de cinco anos, com injeção direta na economia já a partir de 2021. Em Mato Grosso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acaba de emitir licença para a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) no trecho entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT). O documento, emitido em nome da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A – empresa pública vinculada ao Ministério da Infraestrutura e responsável pela construção e exploração de infraestrutura ferroviária no país – é requisito para o início das obras, em 2021. O trecho tem 383 quilômetros de extensão e vai facilitar o escoamento da produção de grãos dos estados de Goiás, Mato Grosso e Rondônia – sobretudo soja e milho – pelos portos de Santos (SP), Itaqui (MA) e, futuramente, Ilhéus (BA). Os investimentos para a construção do trecho são estimados em R$ 2,73 bilhões e serão realizados pela Valec como contrapartida da empresa ao pagamento do valor de outorga pela prorrogação antecipada do contrato de concessão da Estrada 8
de Ferro Vitória-Minas. As obras começarão no primeiro trimestre de 2021, com prazo de quatro anos para conclusão. Na Bahia, mais R$ 410 milhões deste mesmo acordo com a Vale já foram reservados pelo Ministério da Infraestrutura para a compra de trilhos, material que vai ser usado para conclusão do trecho central de 485 quilômetros da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre as cidades de Barreiras e Caetité. A aquisição dos lingotes será feita no início do ano que vem. O traçado inicial de 537 quilômetros da Fiol, entre Caetité e o porto de Ilhéus (BA), tem leilão de concessão marcado para o primeiro trimestre do ano que vem, com investimento de mais R$ 1,6 bilhão para sua conclusão. O porto que será destino final dessa malha começou a ser construído no mês passado pela Bahia Mineração (Bamin), que confirmou participação na disputa pela concessão da ferrovia. Ainda no primeiro trimestre de 2021, vai a leilão o projeto mais ambicioso de todo o setor: a Ferrogrão. Com seus 933 quilômetros entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), a ferrovia tem investimentos previstos de R$ 8,4 bilhões somente em sua construção. RENOVAÇÃO ANTECIPADA A entrada pesada das empresas que acontece agora se deve a uma mu-
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dança específica: a permissão para que as atuais concessionárias de ferrovias do país façam a renovação antecipada de seus contratos. Essas concessões realizadas na década de 1990 – e que só venceriam entre 2026 e 2028 – começaram a ser renovadas agora, por mais 30 anos. As negociações firmadas ajudam a aliviar situação crítica encarada pelo investimento público. “A restrição fiscal e a falta de recurso da União não podem ser desculpa para não buscarmos as soluções que precisamos para expandir a participação do modo ferroviário em nossa matriz de transportes”, diz Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura. Sem a renovação antecipada das concessões, as empresas têm planos de injetar R$ 24,4 bilhões em suas operações nesse período. É o que elas dispõem para ficarem à frente dos trechos onde operam, até o fim de suas concessões, e isso já é muito dinheiro. No cenário em que os acordos são firmados antecipadamente, porém, esse investimento privado salta para R$ 43,6 bilhões, ou seja, são R$ 19,2 bilhões a mais para serem aplicados na ampliação de ferrovias em todo o país. RUMO TAMBÉM ANTECIPA Com o bom momento para as commodities agrícolas brasileiras, a empresa de logística Rumo também anunciou a antecipação de R$ 5,1 bilhões em outorgas de suas subsidiárias Malha Paulista e Rumo Malha Central. O movimento era esperado pelo mercado, mas foi visto como positivo por analistas. A antecipação se refere a pagamentos que seriam feitos até 2038. O presidente da Rumo, João Alberto de Abreu, disse que a operação confirma o compromisso da Rumo com os contratos. “Houve época em que existia débito de outorga. Isso foi sanado na renovação da Malha Paulista. Hoje, fazemos antecipação”, disse. O executivo lembrou a economia de R$ 650 milhões que a antecipação vai trazer por ano à empresa, com o abatimento de juros. A companhia levantou R$ 6,4 bilhões com uma oferta subsequente de ações, em agosto, o que deu sustentação para a antecipação. É esse o cenário que leva o diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Fernando Paes, a classificar o momento atual como o mais favorável desde o processo de privatização da antiga estatal RFFSA, concluído entre 1996 e 1998. A materialização desses novos projetos também pode ajudar a pavimentar o caminho para que as ferrovias, que respondem por cerca de 15% do transporte de cargas do Brasil, alcancem a meta do Plano Nacional de Logística e cheguem a 30% até 2025. CONVÊNIO PARA PROJETOS FERROVIÁRIOS O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Infraestrutura (Minfra) assinaram convênio de Cooperação Técnica para apoiar o desenvolvimento de projetos ferroviários. Serão desenvolvidos instrumentos para a análise preliminar de projetos com o objetivo de estimular a otimização e melhorias no sistema de transporte ferroviário. Com a modernização dos ativos, espera-se atrair ainda mais a atenção dos investidores. “A cooperação técnica firmada com o BID nos ajudará muito na melhoria regulatória das concessões ferroviárias e, mais uma vez, demonstra o nível de confiança do mercado na atual gestão do governo federal, através do Ministério da Infraestrutura”, afirmou a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Minfra, Natália Marcassa. “A partir dessa parceria e dos recursos
A MATERIALIZAÇÃO DE NOVOS PROJETOS TAMBÉM PODE AJUDAR A PAVIMENTAR O CAMINHO PARA QUE AS FERROVIAS, QUE RESPONDEM POR CERCA DE 15% DO TRANSPORTE DE CARGAS DO BRASIL, ALCANCEM A META DO PLANO NACIONAL DE LOGÍSTICA E CHEGUEM A 30% ATÉ 2025. 9
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que receberemos, será dado mais um importante passo para o fortalecimento do modal ferroviário. Essa é uma iniciativa fundamental para avançar com o equilíbrio da nossa matriz de transportes”, destaca. Serão desembolsados US$ 450 mil para a iniciativa, que também envolve a análise de instrumentos financeiros alternativos para fomentar projetos ferroviários de infraestrutura greenfield (aqueles nos quais não se conta com estruturas préexistentes) e brownfield (projetos que se somam a algo já existente e podem envolver a reforma ou demolição de estruturas). Além disso, abrange análise de estudos de demanda existentes e avaliação de riscos para a sustentabilidade socioeconômica dos sistemas existentes, estudos de impacto de projetos ferroviários de cargas ou passageiros, revisão da regulamentação federal, bem como workshops e eventos para promover a troca de experiências. “Queremos ajudar o Brasil a fazer mais com menos e sabemos que o setor ferroviário pode não somente impulsionar a economia, gerando empregos e reduzindo custos logísticos, mas também contribuir para a redução da emissão de gases de efeito estufa”, avalia o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle. LOCOMOTIVA ELÉTRICA A Vale (VALE3) e a Progress Rail, empresa da norte-americana Caterpillar (CATP34), estão desenvolvendo uma locomotiva de pátio de manobra 100% elétrica, movida a bateria. A companhia anunciou que a locomotiva
deve entrar em fase-piloto de testes ainda neste semestre na Unidade Tubarão, em Vitória (ES). A construção, ainda segundo a Vale, acontece na fábrica da Progress Rail em Sete Lagoas (MG). n
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INFORMATIVO DE FERRO TRANSPORTE AÉREO INFORMATIVO DOS DOS PORTOS PORTOS /// MINÉRIO ARTIGO
OPERAÇÃO NO REVISÃO ADUANEIRA E MILHARES DEPORTO DE IMBITUBA INAUGURA CARGUEIROS CLASSIFICAÇÃO FISCAL NOVA FASE DO SISTEMA PRECISARÃO PORTUÁRIO DE SC ENTREGAR VACINAS DA COVID 19 EM TODO O MUNDO por Wagner Antônio Coelho
Um dos institutos específicos do Direito Aduaneiro brasileiro consiste na revisão aduaneira, procedimento pelo qual a Aduana brasileira realiza a apuração da regularidade dos pagamentos e a exatidão das informações prestadas pelo importador/ adquirente na declaração de importação, após o desembaraço, no prazo de cinco anos contados da data do registro da declaração de importação.
Dentre os temas mais fiscalizados nas revisões aduaneiras está a classificação fiscal das mercadorias. A utilização da correta classificação fiscal da mercadoria é importante para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação e exportação, e de saída de produtos industrializados, bem como, em especial no comércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento administrativo, o que inclui a necessidade ou não de licença de importação.
Navio RIK Oldendorff deixou o terminal catarinense com 104,9 mil toneladas de minério de ferro em direção ao aos Porto de Tianjin, China Iata quena No caso pediu das importações degovernos mercadorias realizadas por pessoas físicas ou jurídi-
cas no Brasil, estas devem seguir à classificação fiscal de acordo com a Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de O maior embarque de granel sólido já realizado no Sul do Brasil, Mercadorias, celebrada em Bruxelas.
comecem a planejar a logísitica de distribuição das vacinas ao conforme dados estatísticos da Agência Nacional de Transporredor do planeta tes Aquaviários (Antaq), inaugura uma nova era nas operações O Sistema Harmonizado (SH) é um método internacional de classificação de mer-
do Porto de Imbituba. O navio RIK Oldendorff deixou o terminal cadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições, o qual catarinense com 104,9 mil toneladas de minério de ferro em diresegue às Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado (RGI) e às ReUm ao estudo Internacional de Transporte Aéreo ção Portoda de Associação Tianjin, na China. É a segunda vez em 2020 que gras Gerais Complementares (RGC), que também fazem parte da referida Conven(Iata) estima que, para fornecer a cada pessoa na Terra uma Imbituba atinge uma marca histórica. Em janeiro, um embarque ção Internacional. Devem ser observadas ainda as Notas Explicativas do Sistema única da vacina se contra o novo coronavírus sede 89,5dose mil toneladas tornou o recorde local, até(Covid-19) ser superado Harmonizado (NESH). rão necessários cerca de 8 mil cargueiros Boeing 747. O direpor este novo carregamento. tor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juianc, disse em um No Brasil, a classificação fiscal de mercadorias está vinculada à Nomenclatura Cocomunicado que “a entrega segura das vacinas Covid-19 será O minério de ferro embarcado de Imbituba, a partir promum do Mercosul (NCM), adotada no é Mercosul desde a sua criaçãode emum 1995 e a missão do século para a indústria global de carga aérea”. cesso industrial de uma extinta indústria carboquímica da cidade.
enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do Mercosul. No entanto, verifica-se uma divergência na jurisprudência brasileira quanto à possibilidade de reanálise da classificação fiscal na revisão aduaneira. A grande maioria dos julgados entende pela impossibilidade de utilização desse procedimento nos casos em que a mercadoria foi parametrizada para os canais de conferência aduaneira, amarelo, vermelho ou cinza (hipóteses em que a autoridade aduaneira analisa a documentação fiscal e a verificação física da própria mercadoria), pois nesses casos a autoridade fiscal anuiu com as informações prestadas pelo importador. Ocorre que, em recentes julgados do Superior Tribunal de Justiça, o entendimento consistiu na possibilidade de reanálise da classificação fiscal, mesmo nos casos com conferência aduaneira documental e/ou física da mercadoria realizada pela Aduana. Segundo fundamentação, a revisão aduaneira permite que o Fisco revisite todos os atos celeremente praticados no primeiro procedimento – conferência aduaneira durante o processo de despacho aduaneiro –, e, acaso verificada a hipótese de reclassificação, efetuará o lançamento de ofício previsto no art. 149, do CTN.
recebimento e envio navios comdomaior de cargas. Importante ressaltar que ode posicionamento STJ secapacidade baseia em situações fátiNo entanto, encontrar os cargueiros certos não é fácil, pois O governador Carlos do Moisés considera bom momento da ativicas anteriores à utilização Siscomex, com base o nas disposições do Decreto nº a vacina deve ser demonstração mantida em do determinadas temperaturas dade portuária potencial queaduaneiro Santa Catari91.030/85 - RA/85,uma no qual o prazo para conclusão do despacho era de durante todo o processo de entrega. O problema é que nem na tem explorar esse modal. “Estamos a gestão cinco dias,para em total descompasso com as realidades daqualificando fiscalização moderna do todos os cargueiros podem realizar a tarefa, pois é necessário dos comércio portos exterior catarinenses atual brasileiro. e os resultados já aparecem. Trabalha-
instalar especiais bordorecorde do avião. E se isso mos paraequipamentos marcas importantes comoa esse de Imbituba e, não bastasse, dada a proibição prolongada de voos internaprincipalmente, fazer dos terminais portuários um instrumento Desse modo, observa-se ausência de um posicionamento sólido e pacífico adotado cionais, muitas empresas desativaram grande parte de suas paraTribunais, o desenvolvimento diz. do comércio pelos que acompanhelocal”, a dinâmica exterior, para um tema aprovada no Brasil em 1997. A estrutura da NCM é composta por um código de oito frotas. O produto é os utilizado deformados aço, tintas, entre Harmonizado, outras apli- extremamente importante para os importadores brasileiros.g dígitos, dentre quais, os na seisprodução primeiros são pelo Sistema Atualmente, 29o vacinas nosprojeto ensaios de fase cações. Este é terceiro entraram navio de um declínicos exportação que O diretor presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Jamazi AlfreOutro aspecto que opode representar um problema é a questão 3, o queem significa que estão sendo Atestadas em RIK humanos. reiniciou dezembro do ano passado. embarcação Oldendo Ziegler, diz Exterior, que terminal estáGuero alinhado para propiciar Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio sócio do escritório e Coelho Advogados Asso- o deda segurança. Dada a sensibilidade da carga, as cadeias de Uma foi vez liberadas para uso emarítima iniciada a produção série, dorff atendida pela agência Friendship e aem operação senvolvimento econômico sustentável, buscando constantemenciados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e suprimento de vacinas podem ser da suscetíveis a roubo ou tenserá apenas uma questão de fundador tempo até quePortuária os jatosde de carga Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro da Comissão Estadual Direito Portuário, e Aduaneiro da OAB/SC, Professor UNIVALI: no Curso de“Diante Gestão foi realizada pela empresa Imbituba Logística (ILP). teMarítimo melhores condições comerciais para o mercado. de Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos Especialização MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro tativas de apreensão forçada. Qualquer que seja a solução, comecem a voar para fornecer socorro aos países mais de afeconquistas como estas que estamos registrando juntamente aà etados. Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na EspecializaçãoIATA em Direito Aduaneiro,um Marítimo e Portuário. enfrentará pesadelo logístico tentade orquesFACILIDADE DE ACESSO comunidade portuária, vemos dia a dia oenquanto cumprimento nossa trar a maior operação de transporte aéreo da história. missão enquanto estatal de qualificar o Porto de Imbituba para Atéoito agora, muitas empresas de logística que operam frotas Há anos, o Porto de Imbituba é administrado pelo governo operações cada vez mais eficientes”, destaca. A entidade pediu que os governos comecem a planejar cuidade aeronaves confiaram principalmente no carro-chefe da catarinense, através da SCPAR Porto de Imbituba, estatal subdosamente garantir eque estarão devidamente preparaBoeing, da o 747. A versão mais recentedo doestado. avião, Caem sidiária holding SCPAR,maior braço eempreendedor Aflexibilidadepara operacional o baixo tempo de espera para atrados assim as vacinas forem aprovadas e disponíveis para comparação como com seus antecessores, está equipada com noracterísticas a facilidade de acesso, com uma ampla bacia cação são que alguns dos excelentes diferenciais de Imbituba no vosmanobras motores ee sistemas aerodinâmicos. distribuição.n de a profundidade nos cais têm contribuído para o atendimento às necessidades do mercado.n
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AMPLIAÇÃO DE BERÇO AUMENTA CAPACIDADE OPERACIONAL DO PORTO DE PARANAGUÁ Obra também permitirá que o terminal receba navios maiores, que comportem até 80 mil toneladas de carga bruta, na categoria Post-Panamax A ampliação do berço 201 do cais do Porto de Paranaguá deve aumentar a capacidade de movimentação do sistema portuário local em 140%. A obra permitirá que o terminal receba navios maiores, que comportem até 80 mil toneladas de carga bruta, na categoria Post-Panamax, de grande porte. Com investimentos que somam R$ 201,7 milhões, a obra conta com a modernização do berço 201 e prolongação em 100 metros do cais de atracação. O berço 201 recebeu também nova estrutura eletromecânica, incluindo dois novos carregadores de navios de 2.000 toneladas/hora, aumentando a capacidade anual de movimentação de 2 milhões para 6 milhões de toneladas de grão por ano. Além dos investimentos anunciados durante a inauguração, o governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior, assinou a contratação das obras de derrocagem para aumentar a profundidade do calado, além de autorizar investimentos privados da Paraná Operações Portuárias (Pasa) de R$ 117,7 milhões para ampliação da exportação de açúcar do estado. Ratinho Júnior acredita que as obras trarão mais eficiência ao porto, que se manteve com altas exportações mesmo durante o período de pandemia. “O aumento da capacidade é um ganho para o porto, que se consolida como um dos mais eficientes do Brasil e atende a forte produção do agronegócio paranaense, que tem crescido muito”, garante. “A ideia é fazer com que o Porto de Paranaguá, que já é um dos maiores terminais graneleiros da América do Sul, tenha mais agilidade e eficiência para a exportação da produção paranaense”, afirma. COMPETITIVIDADE Além disso, a derrocagem permite que os navios que chegam ao porto saiam mais carregados. “Junto a outros projetos de modernização, como a expansão do corredor de exportação de grãos, vamos ampliar a capacidade dos próximos 30 anos, para atender a demanda de crescimento do agronegócio brasileiro”, afirma. Esse aumento na capacidade pode vir atrelado a mais competitividade frente a outros portos. “Investimentos como a extensão do berço, que amplia a carga, garante que empresas que aqui operam ganhem em qualidade e preço competitivo, explica o diretor-presidente da Portos do Paranaguá, Luiz Fernando Garcia. “A competição entre os portos é muito forte. Estamos a 200 quilômetros dos portos de Santa Catarina e a 400 quilômetros de Santos. Se não for mais competitivo operar por Paranaguá, as empresas migram para outros portos, por isso é necessário in-
vestimento constante”, finaliza. O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, diz: “O nosso compromisso para manter a competitividade da produção paranaense é fazer com que as cargas cheguem ao porto com custos reduzidos, resultado de uma logística eficiente em todos os níveis, incluindo os ramais rodoviários e ferroviários”. Entre janeiro e agosto de 2020, 11,15 milhões de toneladas de soja foram embarcadas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, volume 5,1% superior à soja escoada no ano anterior. Além de beneficiar o Paraná, a obra favorece a exportação agrícola do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e até do Paraguai. n 13
INFORMATIVO INFORMATIVO DOS DOS PORTOS PORTOS // VEÍCULOS
NÃO TRIPULADOS
DRONES REVOLUCIONAM NEGÓCIOS EM TODO O DO MUNDO PROJETO MAPA E
APM TERMINALS REDUZ TEMPO DE VISTORIA DE No Brasil, o uso de drones vem ganhando espaço em diferentes setores, EMBALAGENS DE MADEIRA em especial na agricultura para detectar falhas no plantio, pragas e doenças O que no início era considerado um passatempo, hoje virou oportunidade de negócio. O uso de drones vem crescendo em diferentes setores da economia nos últimos anos, sobretudo pela capacidade que os equipamentos têm em apoiar a tomada de decisão com precisão, por meio da geração precisa de dados. No Brasil, o uso de drones na agricultura – em especial para detectar falhas no plantio, pragas e doenças – ganha cada vez mais espaço.
Os procedimentos devem agregar agilidade no processo de fiscalização, reduzindo o tempo De acordo com o relatório “Criação de valor na rede digital de agronegócios”, 80% do mercado para potencialadeliberação drones no curtodas prazocargas deverá estar na agriculde espera
tura. Ao acoplar câmeras para monitoramento, implementar softwares que contribuem para reunir dados a partir do mapeamento e ajudar na aplicação Umprodutos dos maiores entraves para eficiência logística sistema porde nas áreas de cultivo, os equipamentos elevam no o padrão do setor tuário brasileiro a demora para a liberação agrícola e oferecem–mais segurança para o produtor. de cargas que dependem de vistoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – pode voltada estar com os diasecontados. Ministério e A Arpac, (Mapa) startup brasileira para serviços tecnologias O agrícolas, acaba APM Terminals Itajaí acabam de lançar Sistema Informatizade iniciar suas operações nos Estados Unidos.o Anovo primeira foi realizada em terdo de Fiscalização – e Embalagens deuma Madeira. ras norte-americanas emSuportes agosto. A iniciativa é fruto de parceria com a Ta-
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ranis, startup israelense de tecnologia de monitoramento agrícola de precisão. Ambas uniram seus know-hows de operação de drones e uso de inteligência artificial para detecção de anomalias. O emprego dos veículos aéreos não tripulados inclui ainda a possibilidade de Na prática, trata-se de uma série de procedimentos com relação monitorar fronteiras e plataformas de petróleo. Já a vistoria de vagões e trilhos à vistoria das embalagens de madeira usadas nas operações de na Serra do Mar, no Paraná, que antes levava uma hora ou mais para ser feiimportação de cargas conteinerizadas que vai agregar agilidade no ta, agora tem sido realizada em poucos minutos após a concessionária Rumo processo de fiscalização, reduzindo o tempo de espera para a libepassar a usar drone em substituição ao deslocamento de empregados até o ração das cargas. A estimativa é que este tempo de fiscalização, ponto a ser checado. “Escolhemos a região de Curitiba por causa da serra de que hoje é de sete a 14 dias, possa chegar a zero, dependendo da Paranaguá, que tem locais com mais risco de segurança. O foco é aumento de origem da carga. Outra vantagem do novo sistema é que vai reduzir segurança do colaborador”, explica Rodrigo de Souza, coordenador de pesquio uso de papel em até 95%, com um ganho ambiental e ecológico. sa e desenvolvimento da Rumo. Segundo Luiz Gustavo Balena Pinto, auditor federal agropecuário FRONTEIRAS E PLATAFORMA DE PETRÓLEO e chefe da Unidade Descentralizada de Vigilância Agropecuária Internacional de Itajaí (Vigi-Itajaí), desde 2013 vem sendo estudado Recentemente, a empresa brasileira Stella Tecnologia lançou oficialmente no
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junto à APM Terminals o desenvolvimento de um sistema mais eficiente para a vistoria das embalagens de madeira usadas na importação de cargas. Com a utilização dos novos procedimentos, o Mapa será informado com relação às unidades que contêm madeiras (pallets, entre outros tipos de embalagens), de cinco a sete dias antes da atracação do navio por meio de sistema totalmente informatizado. De posse dessas informações, o Mapa informará quais contêineres deverão ser vistoriados antes do desembarque e o terminal fará o posicionamento dos contêineres, facilitando a vistoria e agilizando os processos. O sistema utilizado até então também limitava o agendamento a determinados dias da semana, fazendo com que as vistorias fossem adiadas para o próximo dia disponível. O novo processo vai eliminar essas limitações, visando à vistoria das unidades conforme a ordem de descarga no pátio do terminal. Isso fará com que o número de dias entre a descarga da unidade e a vistoria seja reduzido. Luiz Gustavo explica que os portos do Paraná e São Paulo até utilizam um mercado o seu projeto mais ambicioso. Desenvolvido durante cinco anos com insistema informatizado de informação, mas é menos eficiente que o acaba de vestimento próprio para fins de monitoramento, segurança, defesa e inteligência, a entrar em operação na APM Terminals Itajaí. Depois do período de testes e aeronave Atobá é o maior drone do Hemisfério Sul, com 11 metros de envergaduajustes do novo sistema, a intenção do Mapa é começar a utilizar em todos os ra, 500 quilos e capaz de voar 28 horas ininterruptas. Esse produto poderá levar terminais do Complexo Portuário do Itajaí. o Brasil a se tornar um exportador de tecnologia de vigilância e segurança civil e militar de múltiplas utilidades. De acordo com diretor-superintendente da APM Terminals, Aristides Russi Junior, um dos maiores entraves do antigo sistema era a movimentação dos conO seu primeiro voo teste, realizado numa pista particular no norte do Rio de Janeiro, têineres para fiscalização. Na maioria das vezes, a empresa precisava fazer foi feito com amplo sucesso. Tanto o projeto quanto a construção do avião usou o vários movimentos com equipamentos pesados dentro do pátio para que o talento de 10 jovens estudantes de engenharia mecânica, elétrica e eletrônica da contêiner fosse fiscalizado. “Com este novo sistema nosso objetivo é melhorar Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Faculdade Estácio de Sá. a experiência do cliente da APM Terminals, a eficiência dos serviços anuentes e adequação da operação, facilitando a liberação da carga em um tempo meA aeronave obedeceu a todos os comandos e voou em várias altitudes. Seu sistenor”, dz Aristides. A estimativa é de que o novo método reduza o custo de armama ótico é de última geração, com câmeras com infravermelho, capazes de gerar zenagem de 40% a 50% para o importador, além do ganho de ter a mercadoria e transmitir imagens noturnas. Um produto perfeito para ser usado no monitoramais cedo em sua planta industrial. mento da Amazônia brasileira, das fronteiras, plataformas de petróleo, oleodutos e gasodutos, linhas de transmissão e na gigantesca faixa oceânica do Brasil. O Mapa atua direta ou indiretamente em 100% das cargas de importação. Somente no ano passado foram realizadas 59 interceptações de cargas com Idealizada pelos empresários Eudes de Orleans e Bragança e Gilberto Buffara Júpossível presença de embalagem e ou suportes de madeira que poderiam ter nior, a Stella Tecnologia é um centro de desenvolvimento e produção de novas tecalgum tipo de praga. Em alguns casos, conforme a legislação, o produto pode nologias relacionadas aos veículos aéreos não tripulados, conhecido como drones até mesmo ser devolvido para o país de origem. n ou VANTs. Fundada há 5 anos, tem um corpo de profissionais pioneiros na indústria de drones no Brasil com experiência de mais de 15 anos, desenvolvendo aviões de vigilância e inteligência. Por seu custo e eficiência, diversos países têm ampliado o uso de aeronaves não tripuladas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Força Aérea já treina todo ano mais pilotos de drones que pilotos de aeronaves tradicionais. De acordo com uma publicação recente, o mercado de drones militares pode atingir cerca de US$ 21,8 bilhões em 2021. Caso o Brasil aprimore sua tecnologia de fabricação de aeronaves não tripuladas de alta capacidade, essa tecnologia pode ser utilizada não apenas para aplicações domésticas, mas também ser um produto comercializado para diversos países no mundo, gerando divisas e riquezas para o Brasil. Gilberto Buffara Júnior acredita que o Atobá terá uma importante participação no mercado brasileiro e, por consequência, no mercado internacional, principalmente nos países sul-americanos e africanos. “Especificamente no setor de petróleo e gás, ele pode ser usado no controle e vigilância aérea de todo complexo de plataformas de petróleo. Não só na Bacia de Campos, mas de Santos e até o Espírito Santo. Ter uma avaliação de qualidade, ao vivo, pode ser fundamental para as estações de terra e para a segurança da própria plataforma”. n 15 17
FLUXO DE CARGA INFORMATIVO DOS PORTOS / LOGÍSTICA INTERNACIONAL
PORTONAVE SE HABILITA PARA REDUÇÃO NA OFERTA MERCADO ISLÂMICO DE CONTÊINERES VAZIOS DESAFIA MERCADO EXPORTADOR Produtos Halal devem respeitar os preceitos religiosos islâmicos em todas as suas etapas de produção, manipulação, armazenamento e transporte
A Câmara Frigorífica da Portonave (Iceport), no terminal portuário de Navegantes, em Santa Catarina, acaba de obter a certificação Halal, que atesta produtos e serviços em conformidade com a lei islâmica, podendo ser utilizados ou consumidos por muçulmanos — o termo Halal significa lícito, permitido. Com isso, a estrutura está habilitada a manipular e transportar cargas destinadas a países com essa exigência e a nações que não exigem a certificação, mas têm grupos muçulmanos em seu território, como ocorre em alguns locais do Mercosul e da Europa.
Operações em todo o mundo sofreram
A habilitação conquistada pelo terminal catarinense engloba a exportação de impactos, com“Osreflexos na distribuição carne bovina e de aves. produtos Halal representam cerca de 80% do volume total armazenado na câmara atualmente. É um mercado local dos produtos importados e um com melhor comportamento de giro. Concorrentes não habilitados perdem esse nicho, auefeito as cascata também no aBrasil mentando possibilidades de negócio para Portonave. Isso nos mantém competitivos”, comenta Bruno Vargas, supervisor de Operações e Depot da Com a redução no volume de importações no Brasil, em meio à pandemia e Iceport. seus impactos sobre a economia global, os exportadores do país têm um desafio extra a serHalal vencido: a redução na oferta de contêineres O problema Os produtos devem respeitar os preceitos religiososvazios. islâmicos em topodeas impactar nas exportações brasileiras, que industrialização, atualmente estãomanipulação, em alta. das suas etapas de produção, fabricação, armazenamento e transporte. Não podem conter qualquer insumo ou matéO aumento doseja volume das vendas externas em pela velocidade muitoemaior do ria-prima que um elemento Haram (proibido lei islâmica) nem ser que as importações umprodução, desequilíbrio no fluxo dose transporte. contêineres contaminados por elesprovocou durante sua armazenamento para o Brasil. Com isso, os navios trazem menos equipamentos do que seria necessário atender aé demanda. Para obter apara certificação, necessário ainda que a empresa candidata seja
uma queda de aproximadamente 96% no movimento de contêineres, conforme matéria divulgado pelo portal Folha de Pernambuco”, pontua Felipe. Os desembarques, segundo ele, chegaram a cair de 50 mil unidades/dia para 2 mil unidades/dia. Por consequência, operações em todo o mundo sofreram impactos, com reflexos na distribuição local dos produtos importados e um efeito cascata também no Brasil. Para suprir a deficiência, armadores estão preenchendo espaços ociosos nas embarcações com contêineres vazios. Quem precisa deles, pode enfrentar filas e deixar a carga no chão por mais tempo do que o desejado. Em, último caso, até deixar de exportar.
Elementos Haram, proibidos ESTRATÉGIAS segundo a lei islâmica
transparente no fornecimento de informações e reverta parte dos seus lucros Felipeações Schmidt, assistente deem operações explicaAs que as companhias para socioambientais benefícioda daAllog, sociedade. auditorias são feimarítimas vêm enfrentando limitações logísticas, já que parte dos contêineres tas por organizações islâmicas credenciadas. que foram enviados à China ficou com cargas paralisadas no país asiático em fevereiro e ainda não retornaram ao Brasil. A expectativa é de que a situação MERCADO ISLÂMICO comece a mudar a partir deste mês, já que os armadores acabam de fazer fretamento um navio contêineres para equilibrar a oferta a procura. O mundode árabe é umde dos principaisvazios destinos das exportações deefrigoríficos
Mas, o que é possível fazer, neste momento, para driblar a falta de contêi– Carne, gordura, couro, ossos e qualquer derivado dos neres? Por meio de um alinhamento contínuo com os armadores, a Allog suínos trabalha diariamente para entender como está funcionando o controle de – Carne, gordura, couro, e qualquer derivado de A esestoque e liberações diárias paraossos priorizar os bookings do mercado. tratégia é umanimais acompanhamento bastante próximo armador.sido “A meta é outros que são permitidos, masao tenham oferecer a melhor solução para os clientes da empresa. Trabalhamos com abatidos fora dos preceitos religiosos do islamismo parcerias fortes com todos os armadores e, dessa forma, nossos bookings (entre as regras exigidas para o abate, está a de ganham prioridade para liberações”, observa Felipe. mencionar o nome de Alá durante a sua realização)
brasileiros. Mas o mercado Halal não se limita a ele, já que a maior parte da EFEITO CASCATA população islâmica do mundo não está em países árabes, ao contrário do que comumente se pensa. O maior país islâmico é a Indonésia, com cerca de 250 A paralisação de cargas nosdeles portos chineses, definida pelo governo os daquele milhões de habitantes, 90% muçulmanos. Depois da Indonésia, maiopaís, foi uma medida contençãoPaquistão, de transmissão coronavírus. res países islâmicos sãodeBangladesh, Turquia,doIrãnovo e Egito. A popula“Emislâmica três semanas de1,6 paralisação atividades portuárias já se registrava ção total tem bilhão dedas habitantes, cerca de 20% da mundial. n
Com –um incremento a mais e daálcool prontidão de carga, a Allog também vem Bebidas alcoólicas etílico buscando eliminar toda carga que possa não ser cumprida dentroda dos pra– Sangue de qualquer animal, mesmo que abatido zos estabelecidos pelos armadores. “Desta forma, conseguimos eliminar forma Halal junto ao armador tudo que estiver em excesso, causando um possível erro de cálculo, tanto para espaços nos navios quanto na reposição dos contêineres”, explica. n
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INFORMATIVO DOS PORTOS / MOBILIDADE
URBANA
PROJETO TENTA TIRAR DO PAPEL PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DE TÚNEL LIGANDO SANTOS A GUARUJÁ Tempo estimado de construção da obra é de dois anos, após o começo dos trabalhos, com, no máximo, uma semana de interrupção nas operações do porto
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Um grupo de companhias que atuam no Porto de Santos tenta tirar do papel o projeto de construção de um túnel ligando a cidade de Santos a Guarujá, no litoral de São Paulo. As empresas uniram no projeto “Vou de Túnel” e a expectativa é de que a proposta seja incluída no projeto de desestatização do maior porto da América Latina. O grupo defende que o túnel imerso é a melhor alternativa para a mobilidade urbana e melhoria da qualidade de vida da população das cidades, além de ser a opção mais rápida para o deslocamento e mais econômica para os cofres públicos.
lho, ex-presidente da Autoridade Portuária de Santos, o túnel aumenta o potencial de negócios do porto, maior gerador de emprego e renda da Baixada Santista. O tempo estimado de construção da obra é de dois anos, após o começo dos trabalhos e, no máximo, uma semana de interrupção nas operações portuárias durante as obras. Como já existe uma licença ambiental para um projeto anterior, os defensores da construção da ligação submersa entendem que é necessário apenas adequações no projeto para utilizar a mesma licença ambiental caso a obra venha ser realizada.
O túnel Santos/Guarujá atenderá mais de 40 mil pessoas por dia e reduzirá em 25 minutos o tempo de travessia feito atualmente por ferryboats. O trajeto entre as cidades passará a ser feito em menos de cinco minutos. Com a distância de apenas 1,7 km e localização estratégica, o túnel é também uma opção mais econômica e tem menor custo do que outros projeto apresentados.
“O projeto do túnel traz mais segurança e viabiliza a passagem de navios mais altos, o que significa mais negócios para o Porto de Santos e impactos positivos na economia local. Não podemos jogar uma pá de cal no maior porto da América Latina, ao criar obstáculos para a navegabilidade e para o desenvolvimento da operação portuária”, analisa o engenheiro naval, que defende que o projeto de túnel seja incluído na desestatização do Porto de Santos que está nos planos do Governo Federal.
O governo paulista pretendia construir um ponte para faze a ligação entre as duas cidades, mas a proposta enfrenta resistências . Conforme o engenheiro naval Casemiro Tércio Carva-
O diretor da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos,
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TRAÇADO A Autoridade Portuária de Santos atualizou o traçado, em 2019, o que permitiu reduzir a necessidade de desapropriações e baratear a obra, além de representar menor impacto no ambiente urbano. “Com a medida, 95% das desapropriações previstas pelo projeto anterior foram eliminadas”, destaca Tarcísio Barreto Celestino, mestre e doutor em Engenharia Civil pela University of California Berkeley e professor no Departamento de Geotecnia da Escola de Engenharia de São Carlos (USP). De acordo com Celestino, um dos maiores especialistas em tú-
neis do Brasil, esta é a melhor alternativa sob o prisma da mobilidade urbana, já que permite a integração de ciclovias, conta com uma via exclusiva para o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), reduzindo o tempo de deslocamento com o transporte público e proporcionando menos trânsito na balsa. O especialista lembra que países desenvolvidos, como a Holanda, têm apostado na construção de túneis em detrimento de projetos considerados obsoletos e que inviabilizam a passagem de navios maiores. Ecológico e sustentável, o projeto prevê a redução da poluição do ar e da emissão de CO² na atmosfera. Se comparado à travessia de balsa, o túnel promove a redução de 72 toneladas nas emissões de monóxido de carbono por ano. Aliadas ao pool de empresas, apoiam também a campanha ‘Vou de Túnel,’ o Comitê Brasileiro de Túneis (CBT), o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), a Universidade Santa Cecília (Unisanta) e o International Tunelling and Underground Space Association (ITA), entre outros. Uma petição online em defesa do projeto do túnel imerso como a melhor solução de ligação seca para a Baixada Santista está disponível no site da campanha no link: https://bit.ly/2Ht0aPY. n
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Eduardo Lustoza, destaca que os números apontam o projeto do túnel imerso, primeiro a ser construído no Brasil, como a forma mais eficiente, rápida e econômica de conectar os municípios. Promovendo, simultaneamente, mobilidade urbana e desenvolvimento portuário em Santos, atividade que impacta positivamente a economia de todo o país. Lustoza, que é consultor portuário há 40 anos, também argumenta que a escolha deste modal para a ligação seca entre as cidades de Santos e Guarujá promove a inclusão social e sustentabilidade ambiental e econômica.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / MOVIMENTAÇÃO
ESPECIAL
PORTO ITAPOÁ VIRA REFERÊNCIA PARA CARGAS DE PROJETO COM OPERAÇÕES BREAK BULK
Operação mais recente do terminal catarinense contemplou a exportação de duas lanchas medindo 50 pés cada uma e durou dois dias
O Porto Itapoá está conquistando cada vez mais seus clientes com a prestação de serviços que agregam ainda mais valor nas operações de importação e exportação. É o caso das operações break bulk, onde são movimentadas cargas não conteinerizadas. A operação break bulk mais recente contemplou a exportação de duas lanchas medindo 50 pés cada uma. A operação, de alta complexidade, durou dois dias. As lanchas chegaram via mar acompanhadas da equipe da Sea Line, foram retiradas do mar e posicionadas no cais de forma eficiente e segura onde aguardaram o embarque. Ambas foram posicionadas no navio Northern Magnum, do armador Hapag-Lloyd, com destino à Flórida, nos Estados Unidos.
Caçula entre os terminais portuários catarinenses, Itapoá teve o maior incremento entre os seis maiores portos brasileiros, de 15,92%, com 735 mil TEUS movimentados em 2019, segundo a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). Com apenas oito anos de operação, desenvolveu uma estratégia de diferenciação frente aos demais portos brasileiros, explorando as condições favoráveis da Baía da Babitonga, no litoral norte de Santa Catarina, na operação de grandes navios. PROJETOS VIRAM REFERÊNCIA
5 MILHÕES DE TEUS
Entre as recentes conquistas e reconhecimentos, o Porto Itapoá foi agraciado com o Prêmio Antaq 2019. O terminal conquistou o terceiro lugar na categoria Maior Evolução Anual do Índice de Desempenho Ambiental. Em sua terceira edição, o prêmio reconhece iniciativas que contribuam para melhorar o serviço prestado pelas empresas de navegação e pelas instalações portuárias reguladas pela agência, fomentar a produção técnico-científica e disseminar as boas práticas relacionadas à operação e gestão no setor aquaviário.
Em pouco mais de 9 anos de operação, o Porto Itapoá chegou a marca de 5 milhões de TEUs movimentados no mês de setembro. O contêiner que deflagrou a marca saiu do navio Maersk Bermuda. O evento permitiu ainda que o comandante da embarcação recebesse uma homenagem do Porto Itapoá para registar o evento, representando todos os clientes e parceiros, firmando que essa conquista só é possível com o envolvimento, confiança e satisfa-
O terminal também recebeu o Prêmio Fritz Müller 2019, promovido pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina). Itapoá conquistou o primeiro lugar na categoria Educação Ambiental com o Projeto Itapoá Sempre Verde. O mesmo projeto já tinha levado o porto a ser campeão na categoria Preservação Ambiental do Prêmio Empresa Cidadã 2019, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina (ADVB/SC). n
Em outra operação recente, foi realizada a descarga do navio Xingang do armador BBC de 77 volumes, totalizando 715 toneladas de carga break bulk. A operação faz parte do projeto da construção de uma nova planta de painéis e serrados da empresa Berneck, na cidade de Lages, em Santa Catarina.
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ção de todos os públicos envolvidos com a operação do terminal.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / INVESTIMENTO
OPERACIONAL
PORTONAVE INVESTE MAIS DE R$ 16 MILHÕES NA COMPRA DE EQUIPAMENTOS Empilhadeiras EFG 425K são as primeiras movidas a eletricidade em operação de portos da região Sul do Brasil
Manter os investimentos programados, mesmo em momentos de crise, é importante para ajudar na economia e no desenvolvimento do país. Pelo menos este é o pensamento da Portonave, terminal privado do Complexo Portuário do Itajaí, que acabou de adquirir 25 novas terminals tractors — carretas reforçadas exclusivas para a movimentação de contêineres dentro do porto — e duas empilhadeiras movidas a bateria de lítio. O investimento foi de R$ 16,6 milhões. A aquisição visa ao aumento de eficiência, segurança e confiabilidade das operações do porto. As carretas e empilhadeiras possuem alta tecnologia, maior capacidade de carga, incluindo melhorias em ergonomia para os operadores. São equipamentos de ponta, utilizados pelos principais terminais do mundo. “Prezamos por possuir os mais modernos e eficientes equipamentos do mercado, sendo esse um dos motivos dos altos níveis de produtividade e eficiência do terminal”, diz o gerente de Operações da Portonave, Emanuel Jorge. 22
Atualmente, são 40 terminal tractors em operação hoje e a Portonave vai substituir os 25 equipamentos mais antigos, em operação desde 2007. “A capacidade das novas carretas é 25% superior à capacidade das que serão substituídas. Elas têm estrutura robusta e reforçada, melhor amortecimento e estão preparadas para o aumento de volume da operação”, completa o gerente de Manutenção, Marcelo Diniz. Já as duas empilhadeiras elétricas com bateria de lítio trazem melhorias quando comparadas aos equipamentos movidos a GLP. As novas empilhadeiras EFG 425K já estão trabalhando no armazém do terminal e são as primeiras movidas a eletricidade em operação de portos da região Sul do Brasil. O terminal acredita na redução do custo operacional, além de mais conforto aos profissionais que as operam, já que não produzem calor e nem ruído. Ao adotar um equipamento movido a eletricidade, a Portonave também contribui para a substituição do consumo de energias fósseis por energias limpas e renováveis, uma transformação já iniciada com a aquisição dos trânstêineres (RTGs) elétricos do terminal. n
INFORMATIVO DOS PORTOS /
ARTIGO
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A DIGITALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA/IMPORTADOR por Marcelo Vieira
Diante do atual cenário econômico, agravado pelos reflexos da Covid 19 e da mudança na característica de consumo – lojas físicas fechadas, restrições de deslocamento e risco a saúde - a indústria/importador vem repensando não só a sua forma de se relacionar com o cliente, mas em quem pode ser, de fato, este cliente. A cadeia tradicional de venda composta por indústria/importador, distribuidor, varejista, consumidor final, vem há algum tempo se mostrando inviável em muitos seguimentos. O motivo: alimentar todas essas etapas com rentabilidade tem sido tarefa cada vez mais árdua. A busca pelo menor custo e maior margem no produto final tem levado ao drástico encurtamento dessa cadeia, tornando a distância entre a indústria/importador e o cliente final cada vez menor (ler artigo “A morte do revendedor”, de Jean Makdissi). Inseridos neste cenário, muitos players têm optado pelo e-commerce como forma de expansão mais rápida e de maior penetração sem a necessidade inicial de grandes investimentos em lojas físicas — chamado mercado offline. Capitaneando esss mudança está o modelo de D2C — Direct to Consumer – ou seja,
a venda direta ao consumidor, seja ela por meio de site próprio ou de um parceiro de venda (marketplace). Apesar de trazer para o vendedor, neste caso a indústria/importador, a maior fatia do bolo, uma vez que possibilita a majoração da margem inicial do processo sem um intermediador, essa modalidade exige que a empresa tenha capacidade de adaptação e estrutura para atender o cliente pessoa física, seja na mudança da quantidade de itens comprados, impactando diretamente na escala produtiva, seja na característica deste cliente, muito mais ávido e exigente com a sua compra e que espera um atendimento personalizado, diferente da pessoa jurídica, acostumada ao modelo de negócio e trato da indústria. Em um mercado cada vez mais competitivo, encontrar novas formas de rentabilizar as operações se faz mais do que necessário. Passa a ser uma questão de sobrevivência. Nós próximos artigos, traremos dicas e os cuidados que estes novos entrantes no mundo digital precisam ter para que a jornada seja mais lucrativa e com menor risco. O autor é diretor de Operações da R2
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INFORMATIVO INFORMATIVO DOS DOS PORTOS PORTOS // MERCADO SIMPORT INFORMATIVO DOS PORTOS /
LOGÍSTICO
EXPEDIENTE
A LOGÍSTICA TRANSFORMAÇÃO MONITORAMENTO DE DAS COISAS NAVEGAÇÃO NO DIGITAL DOMINOU COMPLEXO DO DEBATES DAITAJAÍ: REVOLUÇÃO NA PRIMEIRA EDIÇÃO OBTENÇÃODA DE DADOS ONLINE METEOCEANOGRÁFICOS INTERMODAL PUBLICAÇÃO Perfil Editora
DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br
JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta
FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO
Izabel Mendes Após implantação do SIMPORT, Itajaí COMERCIAL avalia positivamente operações, que Thaísa Michelle Santos com conteúdos Evento contou contam com dados em tempo real comercial@informativodosportos.com.br exclusivos, oportunidades para sobre condições de navegação PROJETOas GRÁFICO networking e novas Elaine Mafra |Magicqualificado Arte parcerias negócios DIAGRAMAÇÃOde E CAPA
A indústria mundial tem passado por transformações ao longo dos últimos séculos. A cada grande mudança pela qual a indústria passa, a história denomina de Revolução Industrial. A Internet das Coisas, que viabiliza, cada vez mais, as trocas de informações em tempo real, é uma das grandes responsáveis por essa nova revolução. Mas vale a pena destacar aqui a evolução do conceito de “fábrica inteligente”, na qual a integração em tempo real com as demandas e a flexibilidade de responder de forma ágil e eficiente marcam mais esta revolução. Estamos vivendo a era da indústria e a logística tecnológica, como bem evidência a reportagem de capa desta edição da revista Informativo dos Portos. A complexidade que muitos já não conseguem mais acompanhar, que inclui sistemas de otimização, monitoramento e simulação, ainda está limitada aos projetos ou às fábricas e armazéns, mas, no cenário da Indústria 4.0, esses limites serão ampliados para a cadeia de suprimentos e acontecerá provavelmente mais uma revolução: a integração total. Definitivamente, a tecnologia faz os negócios caminharem em um ritmo inédito. No Brasil, o mercado de Internet Industrial das Coisas movimentou US$ 1,35 bilhão em 2016, sendo que a indústria automotiva e manufatura foram as mais relevantes, de acordo com um estudo da Frost & Sullivan. Com grande potencial de transformação, especialistas estimam que esse mercado movimentará cerca de US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, promovendo ganhos consideráveis de eficiência e produtividade, atuando também na redução de custos, consumo energético e uso de materiais.
EmElaine 2019, Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes ganhou SIMPORT já mas opera comum sucesso nafavorável baía daaoBabitonga e no Porto Mafrao |Magic Arte - @magicartedigital Ainda temosOmuito a evoluir, existe ambiente elaine@informativodosportos.com.br adequações e melhorias na sinalização náutica, que serviram de de da Imbituba, empara, Santa Catarina, no Terminal fortalecimento economia quem sabe, finalmente o Portuário de Paranaguá Automação, transformação digital e sustentabilidade permeaOpaís conteúdo da versão online do evento contou com a particiBrasil seja o (TCP), dono futuro. bases para a instalação de um moderno sistema de monitoramenParaná, e no Complexo do Porto-Açu, em São João da Barra, EDITORAdos temas abordados na Intermodal Xperience ramPERFIL boa parte pação do conselheiro e coordenador do comitê de e-commerce to meteorológico e oceanográfico no Rio de Janeiro. Ele monitora e informa os usuários em tempo real Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 do canal de acesso aos portos. 2020, primeira edição na versão digital da Intermodal South da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Roberto Lyra, Boa leitura! www.informativodosportos.com.br O propósito da licitação aberta pela Superintendência do Porto de sobre as condições meteorológicas e oceanográficas que afetam diAmerica. A experiência online atingiu o objetivo de conectar, na e do diretor de Assuntos Tributários da Associação Brasileira informativodosportos@informativodosportos.com.br Itajaí na ocasião era, entre outras perspectivas, o de modernizar retamente a navegação. “Monitorar essas variações tem importância plataforma virtual Xperience, por três dias consecutivos, profisde Comércio Eletrônico (Abcomm), Guilherme Martins Santos, suas operações, além de obter dados sobre os ecossistemas de fundamental no planejamento e na execução das manobras portuárias *Os artigos de inteira responsabilidade sionais dos assinados setoressão logístico, de transporte de cargas e comérpara falar sobre o projeto de Lei Complementar (PLP) 148/19 seudeentorno. (atracação, desatracação e navegabilidade), auxiliando a praticagem seus autores e não representam a opinião da revista. cio exterior. que prevê a incidência e o creditamento do ICMS (Imposto sobre local na navegação e manobras de navios”, explica o oceanógrafo EmiCirculação de Mercadorias e Serviços) nas vendas multicanais. Quase um ano após a implantação do SIMPORT (Sistema de Ocealio Dolichney, sócio da Acquaplan, empresa responsável pelo sistema. “A nova dinâmica digital mostrou-se uma ferramenta extremanografia Operacional em Áreas Portuárias), os resultados são conmente eficiente e inovadora ao oferecer ao público da Intermodal A estratégia da multicanalidade ficou ainda mais em evidência siderados positivos pelo Porto de Itajaí. “O sistema tem sido muito Segundo o engenheiro André, anteriormente à implantação do SIMconteúdos exclusivos para manter a comunidade conectada e inem razão da pandemia da Covid-19, que forçou uma reinvenção bem utilizado pela Autoridade Portuária, Marinha e Praticagem no PORT, a obtenção dos dados hoje dispostos pelo sistema era diferenformada sobre as tendências e os assuntos que estão em pauta dentro das empresas para acelerar a digitalização e melhorar a gerenciamento das manobras. Essa transmissão dos dados em te. “Tudo era muito empírico: ligava-se para o navio para saber como no setor. A plataforma também cumpriu o papel de incentivaraSegurança um experiência do consumidor. “A omnicanalidade já é uma realidae monitoramento tempo real é um excelente instrumento gerenciador de risco, porestava o tempo lá fora,24h a correnteza era medida pela praticagem, mas networking assertivo e promover a oportunidade de geração de de que está em consolidação no país, com a integração cada vez que, juntamente com batimetrias, dragagens e sinalização náuti-estratégia hoje gerenciamos a abertura e o fechamento de barra com dados técaLocalização a 8km da Portonave negócios. Sem dúvida, a versão online será uma novidade permaior entre online e o offline”, disse Lyra. ca, é mais um braço que vem auxiliar na segurança da navegação”, precisos e com maior agilidade, tendo certeza de que as de cargasnicos soltasmais e conteinerizadas manente neste novo momento que estamos aArmazenagem vivendo dos eventos explica o engenheiro Andre Luiz Pimentel Leite da Silva Junior, dicondições ambientais estão propícias para a realização das manobras B2B”, destacou o diretor do evento, Hermano Pinto Júnior. Ele pontuou que a aceleração nas vendas do varejo aumentou o retor técnico do Porto de Itajaí. com segurança”.
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Edição nº 227 - Ano XVIII - Av. Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303
NOVOS TEMPOS a indústria e a logística tecnológica A adoção da internet das coisas pela indústria brasileira está mais acelerada. Soluções ajudam o setor logístico a ser mais eficiente e com menor custo
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ANUÁRIO BILÍNGUE BILINGUAL YEARBOOK
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Empresas catarinenses apostam no aumento das exportações
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Movimentação deve chegar a 5 milhões de toneladas em Imbituba
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www.flarmazenagem.com.br - BR 470 - km 7 - Volta Grande - Navegantes/SC - (47) 3319-6400
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Para batizar o “Aliança Levante”, a companhia escolheu Rosilene Carvalho de Senna como madrinha. Rosi, como é carinhosamente chamada por todos, ingressou na Aliança em 1986 como programadora. Passou pelos departamentos Financeiro, Documentação e Controladoria, até chegar à gerência da área de Recursos Humanos, na qual atua desde 2012. Para celebrar o momento, ela foi à cerimônia acompanhada do marido, Luís, e dos filhos Lucas e Clara. g
O NOME LEVANTE O “Levante é uma homenagem a um tipo de vento que sopra do leste, próprio das ilhas Baleares, um arquipélago do Mediterrâneo ocidental, e do sudeste da Península Ibérica. Caracteriza-se por ser úmido e suave. Além do “Aliança Levante, outros quatro rebocadores já foram batizados. São eles: “Aliança Minuano”, “Aliança Aracati”, “Aliança Pampeiro” e “Aliança Mistral”.
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MERCADO LOGÍSTICO
nível de exigência do consumidor e evidenciou a necessidade de ampliação dos modelos de entrega de produtos, em especial no trajeto da last mile. Santos, da Abcomm, destacou que há um evidente gargalo entre o formato com o qual as pessoas querem se relacionar comercialmente e como a lei prevê essas relações comerciais. “Vivemos em um mundo digital em que se aplica uma lei analógica”, disse.
AGENDAAGENDA DE EVENTOS DE EVENTOS TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
A omnicanalidade também foi assunto entre o vice-presidente de operações logísticas do Mercado Livre, Leandro Bassoi, e o diretor executivo de supply chain do Grupo Pão de Açúcar, Marcelo Arantes, que também participaram do último painel do Intermodal Xperience, em conversa com o diretor de supply chain para América Latina da Cargill, João Paes de Almeida, e o presidente Evento:de Intermodal South America da Associação Brasileira Logística (Abralog), Pedro Moreira. Evento: Intermodal South America
E não somente o e-commerce, mas outras ferramentas ganharam espaço em meio a esta situação, lembrou Rubinato. “O WhatsApp acabou se tornando uma ferramenta de vendas, os meios digitais de pagamento se expandiram, entre outras mudanças no perfil de consumo que obrigaram as companhias logísticas e de transporte de cargas a se reinventar. Na verdade, essa situação trouxe uma variedade de tendências que vieram para ficar, além da transformação digital que deve permanecer cada vez mais. Algumas delas que emergem ainda mais com a pandemia são: uma maior diversificação de fornecedores, a descentralização da cadeia de produção, a colaboração em rede, uma maior preocupação com a sustentabilidade e com os propósitos da companhia, além de abrir espaço para uma maior segmentação e multicanalidade”. SUSTENTABILIDADE
Evento:foiXXVI Fórum InternacionaldoSupply Chain Data: 17 a 19 de Março, 2020 Sustentabilidade o foco da apresentação executivo BerEvento: XXVI Fórum Internacional Supply Chain - Manager da Ambev, Data: 17 a 19 de Março, 2020 Bassoi ressaltou Local: que a omnicanalidade é o futuro da logística. nardo Adão, Sustainability & Procurement Expo.Logística 2020. São Paulo Expo.Logística 2020. o tema: “Green Supply Chain - Utilização de VeícuLocal: São “Não há Paulo outro caminho, as empresas que estão no mundo físico que destacou INFORMATIVO PORTOS /de 2020 Data: 5 a 7 deDOS Outubro Mais informações: https://www.intermodal.com.br terão que começar a pensar em como migrar também paraData: o digiElétricos na/de Distribuição INFORMATIVO DOS PORTOS 5 a los 7 de Outubro 2020 Urbana”. Mais informações: https://www.intermodal.com.br GUIA DE SERVIÇOS Local: São Paulo/SP tal, assim como as companhias integralmente digitais, que tamGUIA DE SERVIÇOS Local: São Paulo/SP bém precisarão avaliar como começar a atuar no mundo físico. “Mas por que cervejaria está falando de logística? Porque Maisuma Informações: www.forumilos.com Evento: Meeting Comex 2020 Mais Informações: www.forumilos.com Evento: Meeting Comex 2020analisar como atender seus clientes Ou seja, todas elas deverão o nosso compromisso, primeiro, é com a comunidade em que Data: 14 e 15 de Abril de 2020 Data: 14 ede 15um deúnico Abrilcanal de 2020 através integrado”. estamos inseridos e nosso propósito é unir as pessoas por um Evento: Missões Técnicas Internacionais Local: Centro de convenções e Exposições mundo melhor. Pensando nisso, desde 1995 nossa empresa vem Evento: Missões Técnicas Internacionais Local: Centro de convenções e Exposições Data: 16 de da outubro Expoville - Joinville/SC Arantes acrescentou. empre- trabalhando forte11 na a questão sustentabilidade. Mas agora re11 a 16 de outubro Expoville - Joinville/SC “O mundo físico não irá acabar, as Data: sas não precisam Mais se preocupar com isso, pois é no modo presensolvemos intensificar nosso compromisso com o meio ambiente. Local: Holanda, Bélgica e Alemanha informações: meeting@acij.com.br Local: Bélgica e Alemanha Mais cialinformações: que você temmeeting@acij.com.br a capilaridade da entrega, em que cada lojaHolanda, Em 2018, lançamos, junto com nossa parceira Volkswagen, um
AGENDAAG DE DE EVENT
pode atuar como um centro de distribuição ou ponto de coleta projeto ambicioso que visa utilizar 1,6 mil caminhões elétricos Evento: AAPA Congresso Latino Americano de Evento: Missões Técnicas de mercadorias. Isso sempre vai existir, masInternacionais como se Evento: integra AAPA em nossa frota atéLatino 2023”.-Americano - Congresso de Evento: Missões Técnicas Internacionais Portos Data: 19 a 24 de julho isto ao digital e se potencializa os resultados com o auxílio da HDO ARMAZÉNS GERAIS Portos Data: 19 a 24 de julho ARMAZÉNS GERAIS Eick Júnior,o900 - Imaruí - Itajaí/SC tecnologia é a questão”. OHDO executivo contou, sobre primeiro modelo em ope- Evento: A Data: 18 inclusive, aRua: 20Alfredo de Novembro de 2020 Local: Estados Unidos - Reno/NV e Silicon Valley/CA Evento: Agille Challenges - O F Rua: Eick Júnior, 900 - Imaruí -(47) Itajaí/SC Fone:2020 3348.4518 Data: 18 aração. 20Alfredo de de Local: Estados Unidos - Reno/NV e Silicon Valley/CA “JáNovembro temos um modelo piloto em- 3348.1436 testes há um ano, no qual Data: 13 Fone: (47) 3348.4518 Data: 13 e 14 Setembro Local:- 3348.1436 Cartagena de Indias - Colombia www.hdogerais.com.br SUPPLY CHAIN avaliamos as- características e vantagens desse tipo de Local: Fl Local: Cartagena detodas Indias Colombia www.hdogerais.com.br Local: Florianópolis/SCMais info hdogerencia@hdoagerais.com.br Mais Informações: www,aapalatinoamerica.com/ veículo. Neste período, percorremos mais de 15 milinformações: km, econo- www.agilep hdogerencia@hdoagerais.com.br Mais Informações: www,aapalatinoamerica.com/ Mais Evento: Os principais impactos da Logistique transformação digital no supply chain mizamos mais de 11 toneladas de CO² e mais de 3.300 litros de Evento: X Evento: Logistique também foram destaques Xperience. O assunto foi combustível. Ou seja, com esse tipo de veículo, visamos Evento: XXIIIreduzir Fórum Internaciona Data: 01naaIntermodal 03 de Setembro, 2020 Data: 18 Data: 01 a 03 de Setembro, 2020 evidenciado pelo diretor de supply chain e transformação digital muito a emissão de CO² e a poluição sonora por parte nossa Data: 18 de a 20 de setembro Local: Sã Local: Joinville da Unilever, em nossos camiSão Paulo/SP Local: Joinville Leonardo Rubinato. Para ele, não tem CEO e nem marca, e melhorar a experiência do motoristaLocal: Mais info Mais informações: http://www.logistique.com.br executivo que está causando uma maior transformação digital nhões”. Mais informações: www.forum Mais informações: http://www.logistique.com.br do que a pandemia. “O que se viuINFORMATIVO nos últimos meses DOSseis PORTOS / foi uma Evento: 1 DOS em PORTOS / 107ª Convenção Anua aceleração INFORMATIVO muito grande direção a isso, visto que, por conta E não para por aí. “Em 2020 lançamos um novo Evento: compromisso, que Data: ITACEX COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS LTDA. 7a COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS LTDA. a 10 deaté outubro do isolamento social, o mercado de e-commerce cresceu meteo- ITACEX é o de acabar com a Rua: poluição plástica de embalagens Gil Stein Ferreira, 100 - Salanossas 602 - Data: Centro -7 Itajaí/SC Local: Va Gil Stein Ferreira, 100 - Sala2025, 602(47) - Centro - Itajaí/SC Local: traçadas Valparaisoem - Chile Fone: 2104.2000 - 2104.2001 ricamente. Somente no primeiro semestre, este setor cresceu Rua: 2025. Também para temos outras cinco metas Mais info Fone: (47) 2104.2000 - 2104.2001 www.itacex.com.br Mais 145%, levando as empresas de supply chain a repensarem seus questão de sustentabilidade, como a de reduzir em atéinformações: 25% a emis- www.aapav www.itacex.com.br edson@itacex.com.br modelos de negócios”, afirmou. são de carbono ao longo de nossas cadeias de valor”, concluiu. n Evento: L edson@itacex.com.br
GUIA DE SERVIÇOS GUIA DE SERVIÇOS
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AGENDAAGENDA DE EVENTOS DE EVENTOS
Evento: Logistique – Feira Data:de 23L Data: 23 a 25 de outubro Local: Jo Local: Joinville/SC Mais info Mais informações: www.logist
Evento: C Evento: Cidesport - Congresso Data: 30 Data: 30 de outubro aLocal: 1 de no Fl HDO ARMAZÉNS GERAIS Local: Florianópolis/SC HDO ARMAZÉNS GERAIS Mais info Evento: Agille Challenges - O Futuro da Logística Rua: Alfredo Eick Júnior, 900 - Imaruí - Itajaí/SC Mais informações: www.cidesp - SUL O13 Futuro Logística Rua: Alfredo Eick Júnior, 900 - Imaruí Itajaí/SC AMÉRICA LTDA. Fone:-(47) 3348.4518 - 3348.1436 Evento: Agille Challenges Data: e 14 da Setembro LTDA. Fone: (47) 3348.4518 - 3348.1436 Data:SUL 13AMÉRICA e 14 Setembro Rua: Lauro Muller, 325 Centro Itajaí/SC www.hdogerais.com.br Evento: 5 Local: Florianópolis/SC Rua:Florianópolis/SC Lauro Muller, 325 - Centro Fone: - Itajaí/SC www.hdogerais.com.br Evento: 5º Encontro ATP (47) 3348.1495www.agileprocess.com.br hdogerencia@hdoagerais.com.br Local: Data: 8 d Mais informações: (47) 3348.1495www.agileprocess.com.br hdogerencia@hdoagerais.com.br Data: 8 de novembro Local: Br MaisFone: informações: Local: Brasília/DF info Evento: XXIII Fórum Internacional Supply Chain & Expo -Mais Logística Mais informações: www.porto Evento: XXIII Fórum Internacional Supply Chain & Expo Logística Data: 18 a 20 de setembro
NAVEGAÇÃO MARÍTIMA
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CNA DISCUTE EXTINÇÃO DO ADICIONAL DO FRETE PARA A RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE Proposta é acabar com o AFRMM na importação sob a justificativa de que a medida produzirá efeitos positivos no setor de navegação A extinção da cobrança do adicional do frete para a renovação da Marinha Mercante (AFRMM) está no centro dos debates da logística nacional. O tema vem sendo discutido pelo Grupo de Trabalho Econômico e a Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A proposta do Ministério da Economia é acabar com o AFRMM na importação sob a justificativa de que a medida produzirá efeitos positivos no setor de navegação, como a redução do custo marítimo e da burocracia, o aumento de competitividade e a melhoria operacional no sistema portuário. “Essa cobrança vem pesando muito na navegação e aumentando o custo Brasil. Temos que facilitar a cabotagem, pois a produção continuará crescendo e precisaremos de mais embarcações para o escoamento”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Infraestrutura e Logística da CNA, Mário Borba. A proposta do Ministério da Economia é a redução gradual das alíquotas até a plena extinção após cinco anos, com diferenciação para navegação de longo curso, navegação de cabotagem e navegação fluvial e lacustre. Segundo estimativas do órgão, apenas no ano passado, a arrecadação em adubos, fertilizantes, sal, farinha de trigo, grãos de cereais e demais produtos resultou na arrecadação de R$ 4,2 bilhões. Nos casos das regiões Norte e Nordeste, o recolhimento do AFRMM está suspenso até 2022. “Somos favoráveis à redução gradual da cobrança, sobretudo
de fertilizantes, pois isso reduzirá o custo do produtor. É uma demanda antiga da CNA para que a gente possa diminuir o custo-Brasil e desburocratizar a legislação”, disse Renato Conchon. O subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia, Erik Figueiredo, considera o AFRMM um mecanismo complexo, que encarece as importações e o frete dentro do Brasil, além de desestimular a navegação como meio de escoar a produção. Conforme ele, a pasta já conseguiu demonstrar as razões econômicas para a retirada do imposto, seja por meio de contrapartida ou de renúncia fiscal. Agora, a decisão final depende de uma posição política. “Um estudo da CNA mostra o impacto e o encarecimento na produção agrícola com o AFRMM. A partir disso, conseguimos mostrar que a redução ou a extinção da cobrança poderá reduzir o custo da cesta básica em quase 5%”, declarou. FOMENTO À NAVEGAÇÃO A Confederação também apontou que, de janeiro de 2018 a junho de 2020, o Governo Federal arrecadou R$ 9 bilhões com o AFRMM, porém apenas R$ 2,1 bilhões foram aplicados, nem sempre para o fomento da navegação ou cabotagem. Na opinião de Renato Conchon, os setores produtivos estão pagando o fundo, mas o montante utilizado para o fomento da navegação e a construção de barcaças, por exemplo, está muito aquém do volume de recursos arrecadados. No dia 22 de setembro de 2020, as “disponibilidades” da AFRMM eram de mais de R$ 7 bilhões.n 27
INFORMATIVO DOS PORTOS /
TRÁFEGO & TECNOLOGIA
CRESCEM AS AMEAÇAS CIBERNÉTICAS NO TRANSPORTE MARÍTIMO Transporte marítimo se torna alvo estratégico para hackers. Proteger os sistemas é fundamental para a gestão de risco cibernético Todos os anos, mais de 10 bilhões de toneladas de mercadorias são enviadas por mar no comércio global, e a tendência é crescente. A rede em tecnologia de transporte marítimo varia de sistemas de bordo, como cartas náuticas eletrônicas e sistemas de navegação por satélite, até a logística portuária. Isso torna possível um ataque cibernético a um navio, bem como a um porto ou empresa de transporte. “Os navios porta-contêineres formam o núcleo de nosso tráfego econômico global. E agora estão totalmente integrados ao mundo digital. Isso garante um bom funcionamento da cadeia de suprimentos, mas também torna o sistema vulnerável aos cibercriminosos”, destaca o especialista em segurança cibernética da TÜV Rheinland, Wolfgang Kiener.
digitais. Isso também é feito para dificultar a comunicação no tráfego de mercadorias e para extorquir dinheiro com resgates. O dano econômico causado por essa pirataria digital pode chegar rapidamente a milhões. Um exemplo disso é o ataque à empresa de navegação Maersk em 2017, quando os cibercriminosos conseguiram acessar o sistema de controle de logística da empresa global e criptografar os sistemas. Isso fez com que não fosse mais possível rastrear onde estava a carga nos navios porta-contêineres e onde diferentes mercadorias eram armazenadas. Em apenas duas semanas, a empresa sofreu perdas de 300 milhões de dólares. “Um ataque desse tipo pode ameaçar a existência de um player global e, portanto, ter um impacto significativo na movimentação mundial de mercadorias”, enfatiza Kiener.
ECONOMIA E GEOPOLÍTICA PROTEÇÃO DO SISTEMA Dentre esses ataques, é possível distinguir alguns que são os mais frequentes. Um deles são os chamados script kiddies, que relativamente possuem pouco conhecimento, mas conseguem invadir os sistemas de computador com malwares prontos. Como utilizam scripts, código-fontes, exploits ou outros tipos de artefatos sem ter noção de como funcionam, seu uso é na base do erro/acerto (força bruta), geralmente com o propósito de invadir ou causar danos. Manter as redes e sistemas protegidos pode evitar essas vulnerabilidades. O segundo grupo inclui gangues organizadas que contrabandeiam softwares ransomware, e com disso conseguem negar aos navios de contêineres o acesso aos seus próprios sistemas 28
Com base nas análises de risco, é possível determinar onde estão os possíveis pontos de entrada dos invasores e quanto a empresa teria de investir para fechá-los. “A proteção dos sistemas não está acompanhando a crescente rede digital do transporte marítimo. Por isso é importante que as empresas estejam cientes de seus pontos fracos e evitem ameaças cibernéticas com gerenciamento de risco ativo”, aconselha Kiener. A crescente ameaça de ataques cibernéticos no transporte marítimo é um dos sete tópicos do Cybersecurity Trends 2020 da TÜV Rheinland. O relatório completo de tendências está disponível para download em www.tuv.com/cybersecuritytrends2020n
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Suplemento
AGRO NEWS Responsável por agregar valor ao produto originário do campo, a agroindústria é uma das parcelas mais importantes da economia brasileira. O crescimento do setor tem feito a diferença dentro e fora do Brasil, expandindo fronteiras e gerando negócios internacionais 29
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Suplemento AGRO NEWS
Soja brasileira: agricultores começam a vender safra que será colhida em 2021 Produtores rurais aproveitam preços elevados do grão, em função da valorização do dólar e da demanda aquecida, tanto no Brasil como no exterior
A produção brasileira de soja na safra 2019/20 deve atingir 124, 8 milhões de toneladas e as exportações do grão, somar 82 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Alimentos (Conab). “Com a perspectiva de o Brasil colher nova safra recorde em 2021, as exportações devem continuar crescendo, diante de uma demanda chinesa firme”, avalia o analista Luiz Fernando Gutierrez, da consultoria Safras & Mercado. Com a alta dos preços, agricultores do Centro-Sul do Brasil já começaram vender a soja que só será colhida em 2021. Além disso, tem produtor fechando contrato para daqui a dois anos. Os produtores rurais estão aproveitando os preços elevados do grão, em função da valorização do dólar em relação ao real, e da demanda aquecida, tanto no Brasil como no exterior. Além disso, a oferta global de soja está prestes a ficar ainda mais restrita com a possibilidade de ocorrência do fenômeno climático La Niña, que pode prejudicar a produção da commodity. Isso contribuiria para dar maior impulso para a oleaginosa, que já teve um crescimento significativo nas cotações com o aumento da demanda da China. 30
A venda antecipada da soja é quando uma parte do grão, que ainda não foi semeada, é comercializada a partir de um contrato com um preço já definido. Essa é uma prática comum entre os agricultores, porém, neste ano, eles colocaram o pé no acelerador. Em todo o país, mais da metade da nova safra de soja já está vendida, montante muito acima do registrado no mesmo período do ano passado. Além da alta de preços, o Brasil vive um momento de produção em níveis historicamente altos. A safra de soja 2020/2021 deve ultrapassar de 133 milhões toneladas, de acordo com a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). IMPORTAÇÕES DA CHINA As importações globais de soja da China atingiram recorde de 98 milhões de toneladas no ano-safra 2019/2020, encerrado em agosto, e devem atingir novo recorde em 2020/21, com algumas estimativas acima de 100 milhões de toneladas. A demanda da China por produtos agrícolas no verão do Hemisfério Norte já era “incomumente grande” por causa dos pro-
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GUIA DE SERVIÇOS
AGENDASanta Catarina DE EVENTOS
blemas climáticos que afetaram a produção agrícola chinesa e em virtude dos esforços “agressivos” do país para reconstruir seu plantel de suínos.
A China importou 54,433 milhões de toneladas de soja do Brasil de janeiro a agosto de 2020. Segundo dados da Secretaria de Comércio Em Santa Catarina, por exemplo, a soja ocupa cada Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o volume é 29% superior ao comprado no mesmo período de 2019. O país é o maior comprador vez mais espaço nas lavouras. Em oito anos, o estada oleaginosa brasileira. A Holanda foi o segundo maior importador no do ampliou em 43,5% a quantidade produzida e em período, HDO comARMAZÉNS 3,1 milhões de toneladas, 106% acima do ano passaGERAIS 32,3% a área plantada, alcançando 2,29 milhões do. Em terceiro lugar, Espanha, 2,6 milhões de toneladas, Evento: Agille Challenges - O Futuro da Logística Rua: Alfredo Eick fica Júnior,a900 - Imaruí -com Itajaí/SC deSetembro toneladas colhidas na última safra. Os números alta de 32% ano. No- 3348.1436 geral, as exportações brasileiras de soja13 e 14 Fone:ano (47) a 3348.4518 Data: foram levantados pelo Centro de Socioeconomia e www.hdogerais.com.br em grão totalizaram 75,11 milhões de toneladas de janeiro a junho de Local: Florianópolis/SC hdogerencia@hdoagerais.com.br 2020. O volume é 34% maior ano a ano. Mais informações: www.agileprocess.com.br Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). “A produção
de soja é estratégica e de fundamental importância
Segundo especialistas no mercado agrícola, os chineses também são XXIII Fórum Internacional Supply Chain & Expo - Logística Evento: para Santa Catarina, não só pelas exportações, mas adeptos de comprar para seus estoques estratégicos quando os Data: preços18 a 20 de setembro também pelo seu papel na composição da nutrição estão baixos. Em relação ao clima, além de contribuir para as preocupaLocal: São Paulo/SP ções com o abastecimento mais restrito, o La Niña se desenvolve Mais e deveinformações: animal.www.forum.ilos.com.br Devemos lembrar que a produção de suínos persistir durante o inverno do Hemisfério Norte, segundo a Administração e aves é o carro-chefe do nosso agronegócio”, destaOceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, o que aumenta a probabiliEvento: 107ªca Convenção Anual da AAPA o secretário adjunto da Agricultura, da Pesca e do dade deITACEX interferência na produção de soja. COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS LTDA.
Data: 7 a 10 Desenvolvimento de outubro Rural, Ricardo Miotto.
Rua: Gil Stein 100 - Sala - Centro Itajaí/SC de moradores, Schoereder, comFerreira, aumento de 602 3,25% no- número ca o número de trabalhadores formais de Araquari ultrapassou 13 mil. Local: Valparaiso - Chile SOJA PARA 1 BILHÃO DE PESSOAS Fone:Piçarras (47) 2104.2000 - 2104.2001 Balneário (2,97%) e Itapoá (3,23%). A que mais cresceu, Mais informações: www.aapavalparaiso2018.com A regiãoéde Xanxerê épor a maior produtora catarinense www.itacex.com.br segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), A indústria responsável boa parte das vagas de empreDados da Associação Brasileira dosde Produtores depopulação Soja (Aprasoja) aponedson@itacex.com.br foi Araquari, que teve aumento 4,09% na e, Evento: segungo. Araquari tem 4.500 empresas, incluindo algumas gigantes, de soja, com 502,8 mil toneladas colhidas em 150,5 Logistique – Feira de Logística e Negócios Multimodal tamprevisões que a produção brasileirachegou alimentaa mais de 1habitantes bilhão de pessoas em do do Instituto, 36.710 emData: 2018. como a montadora alemã BMW e a multinacional coreana 23 a 25mil dehectares. outubro Na safra de 2013, a região tinha 124Hyotodo o mundo. A soja começou a ser produzida no Brasil há mais de 100 sung, que fabrica fios de elastano para a indústria do vestuário. Local: Joinville/SC mil hectares plantados com soja. O aumento é perceanosacordo por imigrantes no sul do divulgado país e se tornou a principal comDe com o europeus último relatório em 2018 pelo CaUma das fábricas do grupo Mabel Pepsico também está em AraMais informações: www.logistique.com.br bido também em Curitibanos, contempla o mumodity agrícola nacional, com papel para a economia dastro Geral de Empregados e relevante Desempregados (Caged)e um do imMi- quari, sendo fabricadas ali bolachas eque waffles. portante indutor do desenvolvimento nos últimos 30 anos. nicípio de Campos Novos. Em oito anos, as lavouras nistério do Trabalho, Santa Catarina teve o terceiro estado com Evento: Cidesport - Congresso Internacional de Desempenho Portuário melhor desempenho nas contratações naquele ano. Joinville, Os números de 2019 foram comemorados toda a –diretoria de soja apassaram a ocupar 110 mil por hectares um Data: 30 de outubro 1 de novembro A área plantada comde soja no Brasil na temporada 2020/21 estimatambém no norte Santa Catarina, foi a cidade de foi destaque: do Porto Itapoá. “O porto nasceu do zero em um município que aumento de 36 mil hectares. Mas mesmo em regiLocal: Florianópolis/SC da em 37,9mais milhões de quase 1 milhão hectares contratou do de quehectares, demitiu,alta fechando 2018 com de o saldo po- nos abraçou desde o princípio de nossas atividades mas que Mais informações: www.cidesport.com.br ões com pequenas áreas, a soja tem avançado rana comparação com safra anterior, impulsionada pelos bons preços sitivo de mais de 9 amil postos de trabalho formais. nunca havia experimentado a vocação portuária. Foi necessáSUL AMÉRICA LTDA. “Os preços firmes e o forte ritmo de comerobtidos pelos produtores. pidamente. Um exemplo formar é Concórdia, que chegou aculrio investir em infraestrutura, pessoas, estabelecer Rua:antecipada, Lauro Muller, 325 - Centropuxados - Itajaí/SC Evento: Encontro ATP ambos desvalorização real 5ºtura Acialização vizinha Araquari também tem mostradopela ótimos números nasdo contralogística e empreendedora. Com todos esses desafios, é 6,2 mil hectares na última safra. Fone: (47) 3348.1495 Data: novembro gratificante ver esse resultado e saber que todo diante do dólar eSegundo pela demanda resultar mais tações formais. dados aquecida, divulgadosdevem pelo IBGE por em meio do um Ca-8 de extremamente Local: Brasília/DF recorde de área plantada com soja no Brasil”, afirmou a consultoria dastro Nacional de Empresas (Sidra), em 2009, 5.432 tinham empre- o esforço empenhado levou o Porto Itapoá a ser o maior porto Maisdainformações: www.portosprivados.org.br AgRural, divulgar os dados clientes. n34% dos habitantes gos com após carteira assinada. Isso aos representava de Santa Catarina na movimentação de contêineres, e terceiro cidade. O último relatório divulgado pelo Sidra foi em 2016. Nessa épo- maior do Brasil, em apenas oito anos.” n
PARANAGUÁ-PR Matriz – Unidade Comercial Rua João Eugênio, 922 Centro, CEP 83203-630 +55 (41) 3420-2300
CURITIBA-PR Unidade Comercial Av. Comendador Araújo, 143, Centro, CEP 80420-900 – Conj. 144/145 +55 (41) 3221-5600
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SÃO FRANCISCO DO SUL-SC Porto Seco Rocha – EADI - Terminal de Conteineres Vazios - DEPOT Rodovia Duque de Caxias, s/n – Km 2,5 Iperoba, CEP 89240-000 Tel: 55 (47) 3471-1800
GUARUJÁ-SP Terminal Contêineres Vazios – DEPOT Rodovia Cônego Domenico Rangoni, 5525 – Km 07 Paecara Distrito Vicente Carvalho, CEP 11454-630 Tel: 55 (13) 3347-9400
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
Suplemento AGRO NEWS
Terminal recebe certificação para atender demanda de soja RTRS Status garante atender aos mais altos critérios ambientais e um amplo conjunto de requisitos sociais e trabalhistas
Um dos terminais no Porto do Itaqui obteve certificação da Cadeia de Custódia para atender a demanda de soja certificada RTRS (Associação Internacional de Soja Responsável). Itaqui conecta o mercado de grãos do Brasil aos principais mercados internacionais e é considerado o terceiro em exportação de soja. Para o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago, integrar a Cadeia de Custódia RTRS por meio da certificação do terminal que atende a Cargill é resultado de um esforço coletivo de toda a cadeia produtiva de área de influência (que abrange os estados do Maranhão, Tocantins e Piauí) e do Porto do Itaqui, para permitir a exportação da soja certificada. A conquista também está em linha com o modelo de gestão, integrado por uma política do sistema de gestão ambiental. “Exemplo disso é a nossa certificação na ISO 14001:2015. Desse modo estamos contribuindo para fortalecer e ampliar o volume de produção da soja certificada em nossa área de influência, garantindo segurança
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para alimentar o mundo de forma sustentável”, diz. A soja certificada, de acordo com o Padrão RTRS de Produção de Soja Responsável, garante não apenas atender aos mais altos critérios ambientais (incluindo a garantia de desmatamento e conversão zero verificada por terceiros), mas também a um amplo conjunto de requisitos sociais e trabalhistas. A certificação Cadeia de Custódia RTRS consiste em uma série de requisitos para os diversos sistemas de rastreabilidade que uma organização deve cumprir para ter o controle dos inventários da soja certificada sob o Padrão de Produção Responsável RTRS, desmatamento zero e conversão zero. É aplicável ao longo de toda a cadeia de suprimento e é obrigatório para aquelas organizações que queiram receber, processar e comercializar soja ou produtos de soja RTRS. n
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Apoio da Federação Em recente visita às instalações da Pasa, em Paranaguá, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, reafirmou seu apoio à indústria, destacando o apoio ao setor portuário.
Exportação de carne bovina alcança crescimento de 12,3% em 2020
“Não sabia que tínhamos índices de produtividade tão expressivos no Porto de Paranaguá. Acredito que temos a responsabilidade de disseminar essas informações para a mentalização do industrial paranaense em relação ao valor do nosso porto. Eu fiquei pessoalmente impressionado com a sua eficácia. Isso nos motiva a valorar os investimentos que estão sendo feitos em relação à indústria do Paraná. A atividade portuária está na pauta da Fiep”, considerou o presidente da Federação.
Volume embarcado para a China cresceu 145,4%
Segundo Paulo Meneguetti a expectativa é acumulado grande junto à atual gestão e chegou a 529.975 toneladas no do ano da Fiep porque houve uma dinâmica na Federação consoante à retomada de crescimento nacional. “Entre as forças de defesa da indústria, a Fiep éAsuma trincheira muito importante o setor Paraná. primeiras projeções para 2021paramento deindustrial 23,3% na do receita em Nos relacabe apresentar as demandas e buscar apoio para nossas necessidades, divulgadas pelo Departamento de ção ao acumulado de 2019. “A China seja nas reformas andamento, comosegue a trabalhista, ou exportado, a tributáAgricultura dos em Estados Unidos puxandoaofiscal volume ria. O Brasil precisa ser passado à limpo e a Fiep tem poder para centrali(USDA, na sigla em inglês) relativas mas outros mercados também vêm zar esse debate no Paraná”, frisou Meneguetti. n ao Brasil apontam que a produção registrando aumento na demanda de carne bovina do país deve superar os 10,5 milhões de toneladas. As exportações, por sua vez, têm crescimento contínuo, com aumento de quase 7% em 2020 e perto de 8% em 2021, perfazendo um incremento de mais de 15% no biênio 2020/2021. “O otimismo por trás dessa perspectiva reflete uma recuperação da economia brasileira, atualmente projetada para crescer 3,5% em 2021, com a continuação da inflação em nível mais baixo, uma taxa de desemprego estável e maior poder de compra do consumidor”, diz o adido do USDA. Por outro lado, a agência reitera que a flutuação cambial, a frágil recuperação econômica mundial e o ressurgimento do coronavírus ainda são incertezas para o próximo ano na indústria de proteína animal. As exportações brasileiras de carne bovina registraram aumento de 12,3% no volume embarcado entre janeiro e agosto de 2020, alcançando 1,294 milhão de toneladas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). O faturamento no período foi de US$ 5,46 bilhões, au-
como é o caso dos Estados Unidos e Filipinas”, avalia o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli. PRINCIPAIS DESTINOS O volume embarcado para a China cresceu 145,4% e chegou a 529.975 toneladas, ante 215.942 no acumulado do ano. Em agosto, os embarques cresceram 98,1% em comparação a agosto de 2019 e chegaram a 78.253 toneladas. O volume de carne embarcado para os Estados Unidos em agosto de 2020 cresceu 89,7% em relação a 2019, passando de 3.733 toneladas para 7.082 toneladas. No acumulado do ano a demanda dos norte-americanos aumentou 39,6% e chegou a 34.593 toneladas. O crescimento mostra a consolidação do país entre os principais destinos, após a reabertura do mercado norte-americano para as exportações de carne bovina brasileira in natura. O embarque para as Filipinas cresceu 23,4% entre janeiro e agosto e chegou a 25.663 toneladas. Apenas no mês de agosto o volume embarcado para o país cresceu 42,8% e chegou a 4.503 toneladas ante 3.154 toneladas exportadas no mesmo mês de 2019. n
A Pasa é especializada na movimentação e embarque de granéis sólidos. Nossa empresa encontra-se preparada para atender à crescente demanda da exportação de granéis sólidos, originados do Paraná, como também de outros estados, executando as atividades com a mais alta tecnologia de infraestrutura portuária, segurança e responsabilidade socioambiental.
Av. Bento Rocha, 67, Bairro D. Pedro II Paranaguá/PR - Fone: (41) 3420-5700 19 33
INFORMATIVODOS DOSPORTOS PORTOS/ /COMÉRCIO ARTIGO INFORMATIVO
INTERNACIONAL
DESAFIOS DA EXPORTAÇÃO AMPLIAÇÃO DO E O REINTEGRA PORTO DO ITAQUI PERMITE MAIS REVISÃO ADUANEIRA E COMÉRCIO COM CLASSIFICAÇÃO FISCAL ÁRABES INFORMATIVO DOS PORTOS /
ARTIGO
por Wagner Antônio Coelho
O Brasil possui uma pequena participação no comércio internacional. No que tange às exportações, segundo dados da OMC/2018, o Brasil ocupa a 27ª posição, com 240 bilhões movimentados, valores abaixo de países com dimensões muito inferiores ao Brasil, tais como Vietnã, Taipei, Tailândia, Malásia, por Wagner Antônio Cingapura, Polônia, e, muito Coelho distante dos valores movimentados pela China ( 2487 bilhões), Estados Unidos (1664 bilhões ), AleUm dos institutos específicos do Direito Aduaneiro brasileiro consiste na revisão manha (1561 bilhões). aduaneira, procedimento pelo qual a Aduana brasileira realiza a apuração da regularidade dos pagamentos e a exatidão das informações prestadas pelo importador/ Dentre diversas variáveis que dificultam um melhor ambiente de adquirente na declaração de importação, após o desembaraço, no prazo de cinco negócios, especialmente para a indústria brasileira no comércio anos contados da data do registro da declaração de importação.
Obras incluem terminal de fertilizantes, internacional, está a alta carga tributária que incide indiretamente sobre os produtos brasileiros exportados. produto que Brasilnasimporta de países Dentre os temas mais o fiscalizados revisões aduaneiras está a classificação fiscal das mercadorias. A utilização da correta classificação fiscal da mercadoria árabes, e em vaiqueexpandir a possibilidade de de Isso porque, pese tenhamos alíquota zero no imposto é importante para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação exportação,contêineres imunidade do Imposto de Produtos Industrializados ereceber exportação, e de saída de produtos refrigerados industrializados, bem como, em especial no
(IPI) e a não-incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadocomércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento rias e Serviços (ICMS), do temos incidência de PIS-Cofins sobre Iniciativas de modernização Porto do estado Maranhão, vãoo administrativo, o que inclui a necessidade ouItaqui, não denolicença dedo importação. faturamento da indústria e incidência reflexa dos tributos interpropiciar o aumento das trocas comerciais via porto com os países árabes. nos sobre matéria prima e outros insumos utilizados contêineres pela indúsEstão sendo feitos investimentos na área de fertilizantes, No caso das importações de mercadorias realizadas por pessoasde físicas ou juríditria nacional. refrigerados há estrutura pronta para a exportação de gado vivo. cas no Brasil, e estas devem seguir à classificação fiscal de acordo com a Convenção
de um crédito tributário correspondente até três por cento da receita de exportação para as empresas produtoras que exportem bens e que cumulativamente (i) tenham sido industrializados no país; (ii) estejam classificados em código da Tabela de Incidência do IPI; e (iii) tenham custo total de insumos importados não superior ao limite percentual do preço de exportação.
enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos De acordo com a lei 13.043/14, cabe ao Poder Executivo definir atribuídos no âmbito do Mercosul.
o percentual de crédito, que pode variar de 0,1% a 3%, sendo que esse percentual pode ser acrescido em até 2% caso se verifique
No entanto, verifica-se uma divergência na jurisprudência brasileira quanto à a ocorrência de resíduo tributário que justifique a devolução adipossibilidade de reanálise da classificação fiscal na revisão aduaneira. A gran“Estamos concluindo agora em novembro o mais moderno terminal de cional, comprovado por estudo ou levantamento realizado conde maioria dos julgados entende pela impossibilidade de utilização desse profertilizantes da América Latina”, disse Lago para a reportagem da Agênforme critérios e parâmetros definidos em regulamento. cedimento nos casos em que (ANBA). a mercadoria foi parametrizada para os cia de Notícias Brasil-Árabe Atualmente, a maior parte do canais fertide conferência aduaneira, amarelo, vermelho ou cinza (hipóteses em queea lizante importado pelo Brasil entra no país via portos de Paranaguá No entanto, com o passar dos anos, observam-se inúmeros deautoridade aduaneira analisa a documentação fiscal e a verificação física da Santos. As lideranças do Maranhão, porém, têm como meta mudar essa safios para viabilizar a utilização dos créditos previstos na Lei própria mercadoria), pois nesses casos a autoridade fiscal anuiu com as inforrealidade. 13.043/14, inclusive com redução significativa em 2015 de 3% mações prestadas pelo importador.
para 1% pelo Decreto 8.415/15 e, atualmente, a redução do perA capacidade do Porto do Itaqui de receber fertilizantes é de 2 milhões centual de 2% para 0,1% pelo Decreto 9393/18. Ocorre que, em orecentes Tribunal Justiça, o entendimento de toneladas, que vaijulgados passardoaSuperior 3,5 milhões dedetoneladas com a amconsistiu na possibilidade de reanálise da classificação fiscal, mesmo nos pliação. A localização torna o porto competitivo para abastecer comcasos ferPor outro lado, uma importante interpretação jurisprudencial com conferência aduaneira documental e/ou física da mercadoria realizada pela tilizantes lavouras de estados do Centro-Oeste e Norte do Brasil. Lago inerente à utilização dos créditos previstos no Reintegra foi deAduana. Segundo fundamentação, a revisão aduaneira permite que o Fisco revisiInternacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de acredita que o fertilizante que chega via porto é competitivo no atendiDiante dessedacontexto que resulta na de cumulatividade tributos cidida pela Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) O presidente Empresa Maranhense AdministraçãodePortuária te todosdoosnorte atos celeremente praticados Mercadorias, celebrada em Bruxelas. mento de Goiás para cima. no primeiro procedimento – conferência não recuperáveis pelo setor produtivo e no incremento do cusno sentido de que os créditos apurados no âmbito do Regime não (Emap), Ted Lago, responsável por administrar o Porto de Itaqui, desaduaneira durante o processo de despacho aduaneiro –, e, acaso verificada a hipóto final doscomo produtos exportados, em 2014, oogoverno compõem a base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídicreve o porto imbatível namétodo competitividade para comérciofederal com a tese de reclassificação,sendo efetuará o lançamento de ofício 149,do doano CTN. O Sistema Harmonizado (SH) é um internacional de classificação de merCom investimentos feitos em ferrovias naprevisto região,noaart. partir criouem o Regime Especial de combinada Reintegração de Valores Tributários ca (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) África função da localização com possibilidades de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições, o qual que vem o fertilizante também terá a possibilidade de ser transportado para fornecimento as Empresas Exportadoras na Lei mesmo antes da Medida Provisória 651/2014, que afastou do cado, estrutura. “Comdo(“Reintegra”), aSistema estrutura e o previsto perfil(RGI) da eregião Importante queprodutoras o posicionamento do STJ se vai baseia em situações fátisegue às Regras Geraisepara Interpretação Harmonizado às Revia trem atéressaltar as regiões de grãos, o que facilitar ainda mais 13.043/14. cômputo dos tributos os valores obtidos por meio do programa. vamos ser Complementares o mais competitivo a África”, afirma. cas anteriores à utilização do Siscomex, com base nas disposições do Decreto gras Gerais (RGC),para que também fazem parteOs da países referida árabes Conveno escoamento. Até essa realidade chegar, o que deve ocorrer em julhonº Egito, Marrocos, Devem Tunísia,serMauritânia, Líbia, Somália e Dji91.030/85 RA/85, no qual prazo para pode conclusão do despacho aduaneiro era de ção Internacional. observadasSudão, ainda asArgélia, Notas Explicativas do Sistema do próximo-ano, porém, o ofertilizante ser transportado via rodovias, A finalidade do Programa é permitir a recuperação do resíduo triApesar de boa intenção na previsão legal que criou o Reintegra, buti estão localizados cinco dias, em total descompasso com as realidades da fiscalização moderna do Harmonizado (NESH). no Norte da África. O porto está em região producomo atualmente. butário decorrente cadeia de exportação e, de assim, contornar observam-se empecilhos criados administrativamente para difitora de grãos e atende da área com cerca de 50 milhões consumidores. atual comércio exterior brasileiro. as dificuldades enfrentadas pelas empresas exportadoras e imcultar sua utilização, com necessidade de discussões judiciais No Brasil, a classificação fiscal de mercadorias está vinculada à Nomenclatura CoLago afirma que o grande crescimento hoje na produção de grãos do pulsionar as exportações. Paraseu tanto, foi prevista a possibilidade para viabilizar a finalidade pretendida pelo Regime. n O Porto do Itaqui está ampliando terminal de fertilizantes, produto Desse está modo,se observa-se ausência de umregião posicionamento sólido e pacífico adotado mum do Mercosul (NCM), adotada no Mercosul desde a sua criação em 1995 e Brasil dando no Arco Norte, que inclui o Amazonas, Amaque o Brasil importa de países árabes, e vai expandir a possibilidade de pelos Tribunais, que acompanhe a dinâmica do comércio exterior, vez parapassará um tema aprovada no Brasil em 1997. A estrutura da NCM é composta por um código de oito pá, Maranhão, Roraima e Pará. O Maranhão pela primeira receber contêineres o são queformados permitepelo a exportação via porto extremamente importante para importadores dígitos, dentre os quais, refrigerados, os seis primeiros Sistema Harmonizado, de 1 milhão de hectares deossoja plantadabrasileiros. na safrag 2020/2021. Lago de carnes, produto do qual o Brasil é um dos mais importantes fornececonta que há uma tendência no Arco Norte de que o gado de área dedores aos países árabes. Outro produto comprado pelo mercadoem árabe Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio doeescritório Guero eAssociados Coelho Advogados Assogradada vá para sistema intensivo, com consumo de– OAB-SC ração,1042-2005, abrindo Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio dooescritório Guero Coelho Advogados ciados – OAB-SC 1042-2005, Consultor deligadas Tradings Companies e empresas ligadas Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de DireitoItajaí-SC, Aduaneiro, Marítimo e dos brasileiros é oCompanies gado vivo, para cujo embarque o porto maranhense já ao Consultor de Tradings e empresas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Membro fundador espaço para a produção de grãos de alta eficiência nessas terras, queda Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Comissão Estadual dede Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos está preparado, acordo com Ted Lago. vão precisar Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBAde emfertilizantes.n Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito
eAduaneiro, Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário. Marítimo e Portuário.
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