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PORTOS GAÚCHOS

junto à APM Terminals o desenvolvimento de um sistema mais eficiente para a vistoria das embalagens de madeira usadas na importação de cargas. Com a utilização dos novos procedimentos, o Mapa será informado com relação às GOVERNO QUER ATRAIR unidades que contêm madeiras (pallets, entre outros tipos de embalagens), de cinco a sete dias antes da atracação do navio por meio de sistema totalmente informatizado. NOVOS INVESTIMENTOS PARA De posse dessas informações, o Mapa informará quais contêineres deverão ser vistoriados antes do desembarque e o terminal fará o posicionamento dos RIO GRANDE, PELOTAS E contêineres, facilitando a vistoria e agilizando os processos. O sistema utilizado até então também limitava o agendamento a determinados dias da semana, fazendo com que as vistorias fossem adiadas para o próximo dia disponível. O PORTO ALEGRE novo processo vai eliminar essas limitações, visando à vistoria das unidades conforme a ordem de descarga no pátio do terminal. Isso fará com que o número de dias entre a descarga da unidade e a vistoria seja reduzido. Luiz Gustavo explica que os portos do Paraná e São Paulo até utilizam um sistema informatizado de informação, mas é menos eficiente que o acaba de entrar em operação na APM Terminals Itajaí. Depois do período de testes e ajustes do novo sistema, a intenção do Mapa é começar a utilizar em todos os terminais do Complexo Portuário do Itajaí. De acordo com diretor-superintendente da APM Terminals, Aristides Russi Junior, um dos maiores entraves do antigo sistema era a movimentação dos contêineres para fiscalização. Na maioria das vezes, a empresa precisava fazer vários movimentos com equipamentos pesados dentro do pátio para que o contêiner fosse fiscalizado. “Com este novo sistema nosso objetivo é melhorar a experiência do cliente da APM Terminals, a eficiência dos serviços anuentes e adequação da operação, facilitando a liberação da carga em um tempo menor”, dz Aristides. A estimativa é de que o novo método reduza o custo de armazenagem de 40% a 50% para o importador, além do ganho de ter a mercadoria mais cedo em sua planta industrial. O Mapa atua direta ou indiretamente em 100% das cargas de importação. Somente no ano passado foram realizadas 59 interceptações de cargas com possível presença de embalagem e ou suportes de madeira que poderiam ter algum tipo de praga. Em alguns casos, conforme a legislação, o produto pode até mesmo ser devolvido para o país de origem. n

Projeto Rio Grande – Porto Indústria faz parte do programa transversal Avançar, dentro do eixo Avançar pelo Crescimento O Rio Grande - Porto Indústria e os leilões de áreas nos portos gaúchos são as principais apostas do governo gaúcho para atrair novos investimentos para o distrito industrial do Rio Grande, na zona portuária, e para os portos de Porto Alegre e Pelotas. No local, estão instaladas as principais companhias do complexo portuário. O distrito industrial de Rio Grande é o maior do estado, com 2.580 hectares de área total. O projeto foi articulado em conjunto pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Portos RS e apresentado a investidores durante a 26ª edição da Intermodal South America. Bruno Gonçalves Almeida, diretor dos Portos Interiores da Portos RS, explica que o projeto começou a ser trabalhado no começo do atual governo. O estado vem trabalhando incentivos fiscais para a instalação dessas empresas. “O distrito tem um zoneamento e o requisito principal é ter um processo fabril na área”, acentua. O local também tem espaço para a instalação de empresas de apoio logístico e a expectativa é que o distrito traga mais carga para o porto além o aumento da geração de emprego e renda. O Rio Grande – Porto Indústria faz parte do programa transversal Avançar, ddentro do eixo Avançar pelo Crescimento. A Portos RS estima que o impacto do projeto compreenda 434 lotes, 338 hectares com sistema viário implantado, 700 quilômetros de vias navegáveis ligando o porto do Rio Grande ao interior, um terminal público, quatro terminais de uso privado e 31 berços para atracação.

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ARRENDAMENTOS

De acordo com Bruno Almeida, foram concluídos os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) das áreas POA01, POA11 e RIG71. Com a conclusão, o próximo passo será o envio à Antaq para análise final e encaminhamento para leilão. A previsão é de que as áreas sejam leiloadas até setembro deste ano. Os EVTEAs realizados apontam um volume de investimentos previstos que são superiores a R$ 48 milhões.

A área POA01 possui 13.500 m² e se destina à movimentação e ao armazenamento de graneis sólidos vegetais. A área POA11 conta com 3.380 m² e se destina à movimentação de granéis sólidos vegetais ou minerais. Já a área RIG71 se refere ao Terminal Logístico do Arroz, que possui 11.480 m². O objetivo é resgatar as operações de terminais que atualmente estão inoperantes, trazendo maior disponibilidade de armazenagem e garantindo maior eficiência nas operações.n

CRESCE IMPORTAÇÃO DE VINHOS DO LESTE EUROPEU PARA O BRASIL

A busca por novos sabores e experiências tem impulsionado a importação da bebida de outros países além de Portugal, Itália, França, Argentina e Chile

Ofuscados por mercados mais conhecidos de outras regiões do mundo ou desprezados por diferentes motivos geopolíticos e econômicos, vinhos do leste europeu começam a despontar como novidade nas gôndolas de supermercados e casas especializadas e incrementam a pauta de importação da bebida. Para apreciadores que procuram diferentes sabores e uvas, a Europa Oriental é uma das novas fronteiras quando se fala em vinhos.

O vinho tem se tornado uma bebida mais acessível ao brasileiro, com informação disponível em sites, plataformas de vendas e mídias sociais, que trazem a oportunidade de se aventurar por novas uvas e sair do óbvio. A busca por novos sabores, experiências e harmonização, bem como a abertura de diversos clubes de vinho, têm impulsionado a importação da bebida de outros países além de Portugal, Itália, França, Argentina, Chile e Uruguai.

Desde 2021, o Grupo Allog vem contribuindo para a importação de vinhos de países como Ucrânia, Romênia, Líbano, Macedônia, Croácia, República Tcheca e Rússia para o mercado brasileiro. Neste ano, a relação de países

PESSOAS E EXPERIÊNCIA GLOBAL com exportação de vinhos para o Brasil fora da rota dos tradicionais inclui também o Marrocos e a África do Sul, do continente africano; Turquia, da Euro-Asia; e Moldávia, do leste europeu. “A representatividade em volume ainda é baixa perante o total de garrafas importadas, mas é interessante perceber o aumento e a diversificação de países” avalia Tatiana Piazza, analista de desenvolvimento de mercado do Grupo Allog.

EM BUSCA DE NOVOS HORIZONTES

Esses são fundamentos que fazem do Grupo Jan De Nul um sucesso fenomenal. Graças a funcionários altamente capacitados e a mais moderna frota, o Grupo jan De Nul é o maior especialista em atividades de dragagem e construção naval, bem como em serviços especializados para a indústria offshore de petróleo, gás e energia reno vável. A combinação das atividades de engenharia civil e ambientais torna o Grupo completo. www.jandenul.com 35

Conforme Tatiana, o Oriente Médio, a África e a Ásia dominam as estatísticas de países exóticos dos quais a companhia movimenta vinhos. “E é muito interessante ver o anseio dessas regiões pelo crescimento das vendas. Ve- Nossas soluções modernas e inovadoras já conmos, por exemplo, a ação de associações internacionais como a Asian Wi- quistaram a confiança de todos nesse negócio. nes Association, que é uma aliança de produtores asiáticos de vinho que se Seja com relação à construção das novas comuniram buscando a democratização e divulgação dos vinhos de produtores portas no Canal do Panamá ou um novo compleindianos, tailandeses, indonésios e japoneses”, diz. xo portuário no oeste da Austrália, juntos com nossos clientes, contribuímos para o desenvolviUm fato interessante é a diversificação de uvas plantadas no mercado indiamento econômico responsável. no. Castas como a Chenin Blanc, Cabernet Sauvignon, Shiraz, Nero d’Avola, Sangiovese, Malbec e Zinfandel ganham espaço a cada dia. Jan De Nul do Brasil Dragagem Ltda Av. das Américas, 3500, Edifício Londres, Bloco 1, Salas 515 e 516 FOCO NO MERCADO DE VINHOS 22640-102 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ I Brazil T +55 21 2025 18 50 I F +55 21 2025 18 70 I E brasil.office@jandenul.com A Allog conta com uma equipe especializada na importação de vinhos com o objetivo de fornecer maior segurança, competitividade e know how para auxiliar o mercado na consolidação de pedidos de diversas regiões do mundo. Muitas vezes, os importadores não possuem grande quantidade para trazer de países como Eslovênia, Hungria, República Tcheca. “Sendo assim, estudamos a melhor logística para consolidar pedidos que os importadores possam ter de outros países em que há maior demanda, como França e Itália, e consolidamos em nosso armazém, na origem, vinhos de diversos países, otimizando espaço, custo e tempo”, explica Tatiana. Em relação ao mercado do vinho como um todo, 2020 e 2021 foram anos históricos em que houve um aumento expressivo do consumo e importação de vinhos no Brasil. Esse aumento muito se deu por conta do lockdown e a situação pandêmica em que as pessoas evitaram sair para tomar um vinho e criaram o hábito de consumi-lo em suas casas. Para a especialista, este hábito veio para ficar, porém, com a queda nos números relacionado à pandemia e a abertura dos bares e restaurantes em todas as regiões do país, as pessoas voltaram a sair, impactando diretamente nos números de encomendas de vinhos para consumo em casa. “Ao mesmo tempo, esses dois anos trouxeram à população a vontade de descobrir novos sabores, aromas e se aventurar mais no mundo do vinho, buscando por vinhos de regiões e países menos comuns, como Ucrânia, Romênia, Líbano, Macedônia, Georgia, Rússia”, conclui.

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