PORTOS GAÚCHOS
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GOVERNO QUER ATRAIR NOVOS INVESTIMENTOS PARA RIO GRANDE, PELOTAS E PORTO ALEGRE
junto à APM Terminals o desenvolvimento de um sistema mais eficiente para a vistoria das embalagens de madeira usadas na importação de cargas. Com a utilização dos novos procedimentos, o Mapa será informado com relação às unidades que contêm madeiras (pallets, entre outros tipos de embalagens), de cinco a sete dias antes da atracação do navio por meio de sistema totalmente informatizado. De posse dessas informações, o Mapa informará quais contêineres deverão ser vistoriados antes do desembarque e o terminal fará o posicionamento dos contêineres, facilitando a vistoria e agilizando os processos. O sistema utilizado até então também limitava o agendamento a determinados dias da semana, fazendo com que as vistorias fossem adiadas para o próximo dia disponível. O novo processo vai eliminar essas limitações, visando à vistoria das unidades conforme a ordem de descarga no pátio do terminal. Isso fará com que o número de dias entre a descarga da unidade e a vistoria seja reduzido.
Projeto Rio Grande – Porto Indústria faz parte do
Luiz Gustavo explica que os portos do Paraná e São Paulo até utilizam um programa transversal Avançar, dentro do eixo Avançar sistema informatizado de informação, mas é menos eficiente que o acaba de entrar em operação na APM Terminals Itajaí. Depois do período de testes e pelo Crescimento ajustes do novo sistema, a intenção do Mapa é começar a utilizar em todos os terminais do- Complexo Portuário do Itajaí. O Rio Grande Porto Indústria e os leilões de áreas nos portos gaúchos são as principais apostas do governo gaúcho para atrair novos investimentos para o distrito industrial De acordo com da APM Judo Rio Grande, nadiretor-superintendente zona portuária, e para os portos deTerminals, Porto AlegreAristides e Pelotas.Russi No local, nior, dos maiores entraves do antigodosistema era a movimentação dos conestãoum instaladas as principais companhias complexo portuário. têineres para fiscalização. Na maioria das vezes, a empresa precisava fazer vários movimentos equipamentos do pátio paradeque O distrito industrial decom Rio Grande é o maiorpesados do estado,dentro com 2.580 hectares áreao contêiner fosse “Com este pela novoSecretaria sistema nosso objetivo é melhorar total. O projeto foifiscalizado. articulado em conjunto de Desenvolvimento Econôa experiência da APMaTerminals, a durante eficiência dosedição serviços anuentes mico e a Portosdo RScliente e apresentado investidores a 26ª da Intermodal e adequação South America.da operação, facilitando a liberação da carga em um tempo menor”, dz Aristides. A estimativa é de que o novo método reduza o custo de armazenagem de 40%Almeida, a 50% diretor para odos importador, além do a mercadoria Bruno Gonçalves Portos Interiores daganho Portos de RS,ter explica que o promais cedo em suatrabalhado planta industrial. jeto começou a ser no começo do atual governo. O estado vem trabalhando incentivos fiscais para a instalação dessas empresas. “O distrito tem um zoneamento O atua diretaéou emna100% cargas de importação. e oMapa requisito principal ter indiretamente um processo fabril área”,das acentua. O local também tem Somente noaano passado foram realizadas 59 interceptações deé que cargas com espaço para instalação de empresas de apoio logístico e a expectativa o distrito possível embalagem e ou suportes de madeira queepoderiam ter traga maispresença carga paradeo porto além o aumento da geração de emprego renda. algum tipo de praga. Em alguns casos, conforme a legislação, o produto pode até devolvido para país do de programa origem. ntransversal Avançar, ddentro do O Riomesmo Grandeser – Porto Indústria fazoparte eixo Avançar pelo Crescimento. A Portos RS estima que o impacto do projeto compreenda 434 lotes, 338 hectares com sistema viário implantado, 700 quilômetros de vias navegáveis ligando o porto do Rio Grande ao interior, um terminal público, quatro terminais de uso privado e 31 berços para atracação. ARRENDAMENTOS
De acordo com Bruno Almeida, foram concluídos os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) das áreas POA01, POA11 e RIG71. Com a conclusão, o próximo passo será o envio à Antaq para análise final e encaminhamento para leilão. A previsão é de que as áreas sejam leiloadas até setembro deste ano. Os EVTEAs realizados apontam um volume de investimentos previstos que são superiores a R$ 48 milhões. A área POA01 possui 13.500 m² e se destina à movimentação e ao armazenamento de graneis sólidos vegetais. A área POA11 conta com 3.380 m² e se destina à movimentação de granéis sólidos vegetais ou minerais. Já a área RIG71 se refere ao Terminal Logístico do Arroz, que possui 11.480 m². O objetivo é resgatar as operações de terminais que atualmente estão inoperantes, trazendo maior disponibilidade de armazenagem e garantindo maior eficiência nas operações.n 13 17