SAÚDE + INTELIGENTE
Como Inteligência
Artificial e outras tecnologias estão transformando o setor
CIBERATAQUES E CIBERDEFESAS
Especialistas analisam panorama atual e falam sobre recursos de proteção digital
IA GENERATIVA
Entenda como a Inteligência Artificial pode promover produtividade e inovação
ESG em pauta
POR QUE INICIATIVAS AMBIENTAIS, SOCIAIS E DE GOVERNANÇA TÊM SIDO CADA VEZ MAIS NECESSÁRIAS NAS EMPRESAS?
BUSINESS INDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY ANO 8 N O 18 BR FEV/MAR/ABR/MAI/JUN
Ingram Micro Marketing Agency
O marketing de tecnologia no caminho do sucesso
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ANO 8 • N O 18
EXPEDIENTE CONSELHO EDITORIAL
Marcelo Marino, Marcio Oliveira e Welington Sousa
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Davi Ramon
PRODUÇÃO
Agência Entre Aspas www.entreaspas.com.br
EDIÇÃO DE ARTE
Alexandre Dias (Nani)
EDIÇÃO DE TEXTO
Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius
REPORTAGEM
Beatriz Ceschim, Bianca Bellucci, Marcella Blass e Maria Beatriz Vaccari
REVISÃO
Beatriz Ceschim
CONTATOS (11) 2078-4200 marketing.brasil@ingrammicro.com www.ingrammicro.com.br
A revista IM MAGAZINE é uma publicação da Ingram Micro Brasil, maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI. Além dos serviços de distribuição de soluções e produtos, oferece apoio para o desenvolvimento de seu ecossistema, com benefícios exclusivos, recursos de logística e de mobilidade, suporte profissional técnico e soluções financeiras, atuando como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro dispõe de produtos e soluções de mais de 80 fabricantes, além de ampliação do portfólio em diversas verticais do mercado e soluções de big data e advanced analytics, security cloud, customer experience, IoT, infraestrutura convergente e mobilidade, para pronta-entrega e importação exclusiva.
As informações contidas nas páginas de publicidade são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
agenda esg
Otermo não é exatamente novo. Em 2004, o então secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, provocou 50 presidentes de instituições financeiras de grande porte ao redor do mundo. O desafio era que eles integrassem fatores sociais, ambientais e de governança ao mercado de capitais até 2030.
Apenas mais recentemente, no entanto, tais práticas passaram a ser vistas como indispensáveis, obrigatórias e imprescindíveis por empresas e clientes. Isso porque ambas as pontas perceberam que as mudanças propostas vão ao encontro da sobrevivência da humanidade e do planeta Terra.
A reportagem de capa desta edição aborda justamente o conceito que lida com essas questões. Estou falando do ESG. Ou melhor, das práticas dentro de empresas que buscam o desenvolvimento sustentável e a geração de valor. Isso tudo não apenas pela ótica do retorno financeiro, mas pelo entendimento a respeito de seus impactos.
A partir da página 10, especialistas explicam o conceito e como as companhias podem explorar as três frentes. Também é possível se inspirar em exemplos de sucesso. Spoiler: eu mesmo apresento algumas das ações de ESG aplicadas dentro da Ingram Micro Brasil, como as iniciativas de redução da pegada de carbono.
Você ainda confere uma série de matérias interessantes. Duas delas, por exemplo, falam a respeito de tendências atuais. Na página 14, está a reportagem de digital signage, uma maneira bem-sucedida de atingir consumidores fora de casa. Já na página 18, encontra-se o conteúdo sobre IA Generativa, tecnologia revolucionária que permite que máquinas aprendam de forma autônoma e se adaptem a diversas situações.
Além disso, são abordados nesta edição da IM Magazine os seguintes temas: as tecnologias que estão impulsionando o setor de saúde (página 24), um panorama da segurança digital no Brasil (página 28) e os benefícios da migração de dados para a nuvem (página 32).
Boa leitura!
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Flávio Moraes Junior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro Brasil
editorial POR QUE INICIATIVAS AMBIENTAIS, SOCIAIS E DE GOVERNANÇA TÊM SIDO CADA VEZ MAIS NECESSÁRIAS NAS EMPRESAS? BUSINESS INDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY proteção digital SAÚDE transformando setor produtividade inovação
ESG em pauta
4 18 32
capa
10 ESG explora iniciativas relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança; saiba como aproveitá-las.
1 minuto
06 As novidades e conquistas da Ingram Micro Brasil.
digital signage
14 Letreiros transmitem conteúdos que estimulam vendas, oferecem entretenimento e veiculam informações.
ia generativa
18 Tecnologia deixa de ser diferencial e torna-se motor de produtividade e inovação dentro das empresas.
saúde e inteligência
24 Veja como ferramentas estão ajudando a melhorar a área e descubra tendências do setor.
ciberataques e Ciberdefesas
28 Especialistas analisam panorama atual e apontam principais recursos de proteção digital.
migração de dados
32 Nuvem auxilia empresas com resiliência operacional e acelera a adoção de novas tecnologias.
case brlink
36 Entenda como a empresa usa cloud para transformar infraestrutura da B3.
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Ingram fecha parceria com Yamaha Musical
ACORDO BUSCA EXPANDIR OFERTA DE SOLUÇÕES DE ÁUDIO PARA AMBIENTE CORPORATIVO
AIngram Micro Brasil anuncia parceria com a Yamaha Musical, empresa do grupo Yamaha Corporation, para distribuir soluções e serviços de áudio para uso corporativo em salas de reuniões, auditórios e plenárias. A parceria visa expandir o número de integradores das soluções da Yamaha Musical no Brasil, ampliando a oferta e a facilidade de acesso das revendas ao portfólio da marca no Brasil.
“O acordo com a Yamaha Musical refletirá em agilidade, qualidade e mais possibilidades para o mercado B2B, no qual a Ingram Micro tem grande capilaridade”, comenta
Paulo Renato Fernandes, diretor de Commercial, Consumer, DC POS e Mobility da Ingram Micro Brasil. A linha de produtos da Yamaha Musical será alocada na unidade de Pro-AV (Professional Audio and Video). Entre as principais soluções que farão parte do portfólio da Ingram Micro estão os equipamentos da série Adecia para teto e mesa, a linha de processadores das séries MTX e MRX, e os alto-falantes de áudio profissionais VXL, VXS para montagem em superfície e de teto, e VXC, voltado para diversas aplicações e projetos em instalações fixas.
6 1minuto
produtos da Sennheiser no Brasil
PARCERIA FOCA ITENS DA LINHA DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
AIngram Micro Brasil passa a distribuir os produtos da Sennheiser no País. O principal objetivo do acordo é atender integradores e revendas nacionais de todos os níveis, aumentando assim a capilaridade no segmento de comunicação corporativa e a presença local da fabricante, que é líder em equipamentos de áudio profissional.
O foco de distribuição da nova parceria está na linha de comunicação empresarial e seu rol de itens voltados ao mundo corporativo, como a TeamConnect, projetada para salas de reuniões e auditórios de médio e grande porte.
Para Paulo Fernandes, diretor da Divisão de Commercial e Consumer, a entrada da Sennheiser, um dos principais players desse mercado, como parceiro, vai possibilitar a oferta de um portfólio cada vez mais completo às revendas brasileiras.
“A qualidade dos produtos Sennheiser se encaixa perfeitamente em nossos objetivos, enriquecendo o leque de soluções corporativas de áudio da Ingram Micro Brasil”, afirma o executivo.
A Ingram Micro ainda pretende auxiliar a Sennheiser na identificação, engajamento e habilitação dos canais em suas tecnologias, oferecendo soluções de forma profissional aos clientes e gerando rentabilidade para o ecossistema de canais.
Ingram Micro Brasil contrata novo diretor comercial
Paulo Fernandes conta com 34 anos de experiência profissional
A Ingram Micro Brasil anunciou a contratação de Paulo Renato Fernandes como seu novo diretor das áreas comercial, consumidor, DC POS e mobilidade. Fernandes possui 34 anos de experiência profissional e vem da Agis Distribuição, onde trabalhou por três anos como diretor comercial. Anteriormente, atuou na Kodak Alaris, Lenovo, Symantec e Tech Data.
Segundo Flávio Moraes, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, a chegada de Fernandes à empresa será fundamental para acelerar os negócios, desenvolver oportunidades de crescimento e implementar modelos de negócios.
“Estou muito feliz e motivado com a oportunidade e o desafio. Vim para contribuir com o fortalecimento de parcerias com nossos canais e minha expectativa é ajudá-los, não apenas atingir os seus objetivos, mas fazer isso de forma positiva, permitindo que todos possam aprender e ter a melhor experiência possível”, complementa o novo diretor.
7 1minuto
Palestrantes falam sobre Inteligência Artificial, cibersegurança e mulheres no mercado de tecnologia
ia e comportamento humano no engage 23
EVENTO REALIZA 14 PALESTRAS SOBRE O MERCADO DE TI PARA 2.300 PARTICIPANTES
Aquinta edição do Engage Experience 2023, maior encontro nacional sobre inovação, tecnologia e negócios do setor de TI, recebeu mais de 2.300 profissionais e entusiastas do mercado de tecnologia da informação. Realizado em São Paulo em 22 de novembro, o evento contou com 14 palestras e cerca de 40 estandes de marcas patrocinadoras, com intuito de debater e estimular práticas de inovação, diversidade e sustentabilidade do segmento.
Para Flavio Moraes, VP & Brazil Chief Country Executive da Ingram Micro, o encontro foi um importante fechamento do ano de 2023 para o ecossistema de canais de distribuição no Brasil.
“Muitas revendas, desenvolvedores, grandes integradores e fabricantes participaram do evento”, diz ele. “Iniciativas com essa diversidade permitem a geração de mais conexões, oportunidades de negócios e mesmo o desenvolvimento de soluções inovadoras para o mercado como um todo.”
A primeira parte do evento teve foco em como o uso de Inteligência Artificial pode alavancar os negócios, a cibersegurança, a responsabilidade social e ambiental, a equidade racial e a presença
feminina no setor de tecnologia. Em seguida, as palestras abordaram o comportamento humano e de como as pessoas podem evoluir e mudar em diferentes esferas das vidas.
Murilo Gun, palestrante de criatividade, inovação, liderança, autoconhecimento e bemestar, falou sobre a identificação de sentimentos. “Precisamos de heart intelligence. Falamos de sustentabilidade, mas também temos de ser sustentáveis. Usem as tecnologias naturais e humanas também”, aconselha Gun. Na sequência, Gustavo Loyola, da Tendências Consultoria, traçou um cenário econômico internacional e de perspectivas para o Brasil.
O painel “ESG na Era Digital: Desafios e Oportunidades” reuniu Ana Letícia Lucca (Escola da Nuvem), Flavio Moraes Jr. (Ingram Micro) e Gissele Ruiz Lanza (Intel), que relataram suas experiências com educação inclusiva.
O Engage Experience 2023 adotou práticas de sustentabilidade em sua organização, e cada apresentação teve tradução para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Por fim, o evento foi encerrado com um show da banda Os Paralamas do Sucesso.
8 1minuto
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Em linha com a agenda ESG
INICIATIVAS RELACIONADAS A QUESTÕES
AMBIENTAIS, SOCIAIS E DE GOVERNANÇA TÊM SIDO CADA VEZ MAIS NECESSÁRIAS NAS EMPRESAS
As crescentes preocupações com as mudanças climáticas e o olhar voltado para as desigualdades sociais demandam que organizações, governos e indivíduos repensem suas ações e tomem medidas concretas em busca de um futuro mais sustentável e igualitário. No contexto das empresas, uma sigla tem sido bastante usada nos últimos anos. Trata-se do ESG (Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança, em português).
“O ESG é fundamental por garantir que organizações possam contribuir positivamente para a sociedade, indo além do tradicional papel de maximizar os lucros para os acionistas. O respeito às práticas em ESG se tornou central para que empresas consigam prosperar de maneira sustentável e responsável, o que contribui com a atração de mão de obra, de parceiros e de consumidores cada vez mais exigentes sobre os impactos sociais e ambientais das atividades”, explica Leonardo Tiarajú, Gerente de ESG da Dell Technologies para as Américas.
Apesar de ser um assunto em alta – 95% das empresas brasileiras apontaram a pauta como prioridade em 2023, segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje)
–, o tema não é novidade. Para Lucia Rodrigues, Líder de Filantropia da Microsoft Brasil, inclusive, a discussão está atrasada.
“Um dos primeiros eventos mundiais que discutiu o tema foi a conferência ECO-92, realizada em 1992 no Rio de Janeiro. Desde aquela época se comenta sobre questões, principalmente, ambientais. Então, ESG deveria estar em baixa, pois os problemas já deveriam ter sido resolvidos. Mas não foi isso o que aconteceu. O que ocorreu é que, apenas mais recentemente, houve uma maior pressão social, porque as pessoas passaram a entender que o que está em jogo é a sobrevivência do ser humano na Terra”, alerta a executiva.
Essa preocupação crescente foi responsável por despertar as empresas para a temática. Hoje, 95% dos brasileiros dão prioridade para produtos e serviços de companhias que investem em práticas sustentáveis e 64% já deixaram de consumir uma marca ou frequentar um estabelecimento ao saber que a empresa ou seus funcionários não tiveram um comportamento ético. Os dados são da Associação Paulista de Supermercados (APAS).
“O acesso e a disseminação da informação têm trazido maior conscientização em todas as camadas da sociedade, fazendo com que a busca
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capa
por alinhamento de valores e princípios surja em vários níveis, desde os investidores até fornecedores e clientes. O entendimento das oportunidades de investimento em ESG deixou de ser uma teoria e já há resultados comprovados em diversas empresas ao redor do planeta”, ressalta Flávio Moraes Junior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro Brasil.
Bê-á-bá da sigla
Cada uma das letras de ESG envolve um conjunto de ações específicas dentro do ambiente de trabalho. Environmental, a dimensão ambiental, por exemplo, é voltada a temas conectados aos impactos ambientais que as operações e atividades de uma organização podem causar. Inclui-se nesta definição a proteção ao meio ambiente, a redução de emissão do CO2, as ideias para mitigar mudanças climáticas, entre outros.
O Social, correspondente à área social, é direcionado ao impacto que as operações da empresa podem ter nas comunidades próximas, entre os colaboradores, clientes e fornecedores, e, em casos mais amplos, na sociedade em que está presente. Ainda se pode ressaltar que a filantropia e a responsabilidade social são dois conceitos fundamentais que compõem esta dimensão.
Por fim, Governance, ou as ações da governança. Envolve a gestão por meio de processos, transparência nos negócios, conformidade regulatória, ética e eficácia nas operações da companhia. As equipes dedicadas à governança se empenham em garantir uma prática de negócio de qualidade reputacional e prestação de contas transparente a acionistas e stakeholders.
Na prática
ESG é uma abordagem estratégica de trabalho que pode se constituir como uma área corporativa e, assim, auxiliar a direção do negócio com planos e ações de curto, médio e longo prazos. Na prática, porém, representa uma mudança na cultura organizacional da empresa e tende a influenciar todos os setores.
“Quando uma organização adota o ESG, ela precisa considerá-lo como algo que faz parte da estratégia da companhia, não como um conceito que está isolado a um setor ou a uma pessoa. Isso porque o ESG é uma resposta das empresas às demandas que a sociedade vem elaborando ao longo do tempo”, analisa Ana Leticia Lucca, CEO da Escola da Nuvem.
Ainda vale destacar que a adoção deve ser entendida como um processo que leva tempo e que precisa de investimento e interesse de colaboradores e lideranças. “Além de definir planos de ação para cada uma das frentes, muito provavelmente será necessário contratar pessoal especializado para a implementação”, acrescenta.
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Leonardo Tiarajú, Gerente de ESG da Dell Technologies
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Ana Leticia Lucca, CEO da Escola da Nuvem
Uma vez que é feito da maneira correta, a empresa pode ganhar uma série de vantagens competitivas em relação aos concorrentes. “De forma geral, ao adotar essas práticas, ela atrai investimentos e investidores para si, além de reduzir custos de operação a longo prazo e fidelizar clientes que estão interessados e compartilham dos mesmos propósitos. Paralelamente, existe o benefício social e ambiental direto que o ESG já proporciona”, comenta Ana Leticia.
Por outro lado, é importante ressaltar que a não adoção de práticas em ESG pode tornar a empresa mais vulnerável a riscos financeiros, regulatórios, fiscais, operacionais e litigiosos, bem como ocasionar a perda de competitividade no mercado.
Exemplos reais
Cada vez mais, o ESG tende a deixar de ser um diferencial para se tornar um requisito dentro das empresas. As companhias mais adiantadas, contudo, já estabeleceram metas e até contam com projetos.
A Dell Technologies, por exemplo, se planeja para que 50% da força de trabalho global e 40% do grupo de líderes no mundo sejam compostos, até 2030, por pessoas que se identificam como mulheres. O mais recente relatório de ESG da empresa mostrou que, atualmente, elas representam 34,8% da força de trabalho e 29,2% da liderança executiva.
Dentro da Microsoft, uma boa iniciativa é a plataforma PrevisIA, ferramenta de Inteligência Artificial que ajuda na prevenção do desmatamento da Amazônia. “De um ano para outro, 80% das áreas que dissemos que podiam ser desmatadas foram de fato. Com isso, conseguimos apontar para o Governo Brasileiro quais são as regiões de maior risco, para que ele possa direcionar seus recursos de prevenção”, diz Lucia.
Na Ingram Micro Brasil também despontam ações voltadas ao meio ambiente. “O uso de materiais recicláveis nos armazéns, além de reduzir nossa pegada, diminui o desperdício, resultando em menos custos. O mesmo benefício foi sentido quando buscamos fontes renováveis de energia”, conta Moraes.
Ainda vale comentar a respeito do trabalho da Escola da Nuvem, que é apoiada pela Ingram Micro Brasil. A ONG visa capacitar indivíduos a partir de 16 anos e em situação de vulnerabilidade social, para que entrem no mercado de trabalho e passem a atuar no campo de tecnologia, em especial, no setor de cloud computing.
“Independentemente da iniciativa, espero que o ESG seja visto com o propósito e a dedicação que merece, não se tornando apenas uma agenda a cumprir. Afinal, estamos falando da possibilidade de continuidade da vida”, conclui Ana Leticia.
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Flávio Moraes Junior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram
Lucia Rodrigues, Líder de Filantropia da Microsoft Brasil
Comunicação em tela
DIGITAL SIGNAGE SE DESTACA COMO UMA
FERRAMENTA PARA CONQUISTAR CLIENTES
Um dos principais desafios do marketing corporativo é encontrar novas formas de promover a empresa e conquistar os clientes.
Uma maneira criativa de envolver mais consumidores é por meio do digital signage – uso de letreiros e projeções digitais para alavancar uma marca.
Essas ferramentas permitem que as empresas personalizem o conteúdo, aumentem o poder de alcance, façam atualizações em tempo real, criem conteúdo dinâmico e interativo e gerem maior visibilidade das marcas. Podendo, até mesmo, inovar na forma de fazer negócios e interagir com seus consumidores.
Em ambientes empresariais, os produtos são empregados para apresentações internas, reuniões e treinamentos. Já, em espaços críticos, como salas de controle e centros de operação, fornecem visualizações
precisas e confiáveis de dados em tempo real para monitoramento constante.
“O digital signage pode trazer uma série de benefícios para os negócios, como agilidade na comunicação, atualização em tempo real das ofertas e a garantia de que a estratégia de comunicação desenvolvida pela marca será executada nas lojas. Um projeto de DS bem pensado e executado pode atrair mais consumidores para o ponto de venda, melhorar a taxa de conversão, garantindo que mais visitantes de fato efetivem a compra”, explica o CEO da VTT, empresa especializada em digital signage, Augusto F. Cruz.
A VTT oferece uma solução completa de comunicação digital para pontos de venda. A marca conta com um portfólio extenso com monitores profissionais, painéis de LED, media players, cabos e acessórios. Além disso, a
14 imespecial
Projetos de digital signage realizados pela VTT, empresa especializada em DS, para L'Occitane Provence e Mizuno Store
ingram Micro Pro-AV
Com o intuito de ser uma plataforma repleta de soluções de tecnologia, a Ingram Micro desenvolveu a estrutura Ingram Micro Pro-AV. Esta oferta especializada visa complementar o portfólio que os canais da marca oferecem aos consumidores.
“Após a pandemia, notamos que os clientes estavam órfãos de distribuidores que os atendessem com um portfólio completo de Signage e áudio instalado. Assim, enxergamos a oportunidade de expandir o mercado e auxiliar nossos parceiros”, conta o diretor comercial da Ingram Micro Brasil, Paulo Fernandes.
Monitores profissionais Stand Alone, monitores profissionais para Video Wall, telas interativas, painéis de LED, microfones, caixas de som, mixers e serviços profissionais são alguns dos itens presentes no portfólio da marca.
“A Ingram Micro busca atender todo o mercado corporativo com soluções completas de áudio e vídeo. Com um foco em digital signage, o grande objetivo é aumentar a relevância da Ingram nos fabricantes que já nos atendiam com outras linhas, como Samsung e LG, dessa forma cada vez mais teremos uma maior participação no portfólio e de maneira diversificada”, complementa Fernandes.
companhia oferta todo o serviço de gestão do projeto, implantação e a instalação física destes equipamentos no ambiente do cliente.
“Também executamos toda a parte de criação das artes e vídeos que serão veiculados nas telas. Oferecemos a tecnologia propriamente dita, no caso o software de gestão de DS, o VTSign e a operação e sustentação deste projeto de comunicação, que se traduz, principalmente, no gerenciamento e atualização destas mídias e campanhas e do suporte técnico e atendimento ao cliente”, detalha Augusto.
Expert no digital Outra marca que se sobressai neste mercado é a Samsung. Parceira da Ingram Micro, a empresa coreana tem soluções completas, desde displays profissionais até software de gerenciamento avançado. A linha Smart Signage conta com monitores de diversos tamanhos, que variam de HD a 8K, permitindo selecionar o que se adequa melhor a cada ambiente.
Uso de digital signage pode trazer benefícios para lojas, como agilidade na comunicação e atualização em tempo real das ofertas
A Samsung Smart Signage Platform oferece outras vantagens, como a capacidade de gerir materiais de forma remota, facilitando a atualização e o controle das informações exibidas. Além disso, proporciona uma experiência interativa para os usuários, propiciando a integração com diferentes conteúdos e aplicativos.
“Para as empresas que desejam investir em digital signage, além da reputação consolidada da marca no mercado, a parceria com a Samsung pode oferecer acesso a um ecossistema robusto de hardware e software”, indica o gerente de B2B na divisão de Consumer Electronics da Samsung Brasil, Cássio Akira.
"UM PROJETO DE DIGITAL SIGNAGE BEM PENSADO E EXECUTADO PODE ATRAIR MAIS CONSUMIDORES PARA O PONTO DE VENDA, MELHORAR A TAXA DE CONVERSÃO”
15 especial
Por que a adoção de FinOps está crescendo?
Os gastos com cloud pública aumentaram significativamente nos últimos anos, impulsionados pela crescente adoção dos serviços de infraestrutura nativos da cloud.
O Gartner prevê que os gastos dos usuários finais em todo o mundo com a cloud pública devem expandir em 20,4% em 2022 para cerca de USD 500 bilhões, alcançando cerca de USD 600 bilhões em 2023, com a implementação de mais de 40% das cargas de trabalho corporativas na cloud.
FinOps & IBM … como gerenciar
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custos e recursos de nuvem ?
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• Considerações adicionais que impulsionam os custos – vulnerabilidades, EOSL, sustentabilidade
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sobre
Embora o ChatGPT seja um dos cases mais populares da atualidade, as empresas têm trabalhado em modelos funcionais há vários anos
Futuro inteligente
IA GENERATIVA DEIXOU DE SER DIFERENCIAL, TORNANDO-SE GRANDE MOTOR DE INOVAÇÃO PARA EMPRESAS DE TODOS OS PORTES E SEGMENTOS
18 imespecial
Uma pesquisa do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) indica que a Inteligência Artificial será a área mais importante da tecnologia em 2024. O dado é baseado nos insights de 350 CTOs, CIOs e diretores de TI em países como Estados Unidos, Reino Unido, China, Índia e Brasil. De acordo com 65% deles, a IA Generativa continuará dominando o setor ao longo do ano.
“A IA Generativa representa uma evolução na Inteligência Artificial, focando a geração autônoma de conteúdo original – como texto, imagem, áudio e vídeo. Ela utiliza modelos avançados de linguagem, treinados com grandes volumes de dados para conseguir não apenas entender contextos complexos, mas também criar respostas e conteúdos com base no que é requisitado”, explica Rodrigo Scotti, CEO e fundador da Nama e membro fundador da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA). Como toda IA, a Generativa é alimentada por modelos de machine learning. Segundo Cleber Morais, diretor regional da Amazon Web Services (AWS) para a América Latina e o Caribe, esses modelos são pré-treinados em grandes quantidades de dados, sendo comumente chamados de Foundation Models (FMs) – ou modelos funcionais. “Sendo assim, criar um modelo do zero requer um volume enorme de dados, enquanto refinar um FM existente exige uma quantidade menor”, conta.
O curioso é que a IA Generativa
19 especial
imespecial
começou como um experimento simples em redes neurais e aprendizado de máquina. Rafael Marangoni, Diretor da Unidade de Negócios BRLink, destaca que, com o tempo, a tecnologia evoluiu graças ao aumento da capacidade computacional e ao acesso a grandes conjuntos de dados. “O desenvolvimento de modelos mais sofisticados, como as Redes Adversárias Generativas (GANs), permitiu avanços significativos, oportunizando a geração de conteúdos cada vez mais complexos e realistas.”
Hoje, a BRLink desempenha um papel de acelerador na adoção da IA Generativa pelas empresas, oferecendo expertise técnica e suporte estratégico. “Podemos ajudar na integração dessas soluções aos processos de negócios existentes, garantindo que sejam utilizadas de forma eficaz para melhorar a experiência do cliente e otimizar operações internas. Além disso, nossa experiência em segurança de dados e infraestrutura de cloud é fundamental para que as soluções de IA sejam seguras e escaláveis”, afirma Marangoni.
À disposição
A introdução da arquitetura Transformer, em 2017, melhorou drasticamente a qualidade e a complexidade dos modelos de linguagem. Segundo Scotti, isso abriu caminho para modelos como o GPT-3, que produz textos com qualidade quase humana. Porém, ainda que o famoso ChatGPT tenha
Humanos e IA
“ A sinergia entre a criatividade humana e a IA Generativa abre novos caminhos para solucionar problemas complexos, ao mesmo tempo que apoia o desenvolvimento humano de maneiras inovadoras e éticas”, conta Rodrigo Scotti, CEO e fundador da Nama e membro fundador da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA). Segundo ele, é importante ter em mente que, no final das contas, a IA aprende a partir de dados gerados ou, ao menos, revisados por humanos. “Portanto, a chave para uma colaboração eficaz e pragmática reside em garantir que a Inteligência Artificial tenha acesso a uma fonte de conhecimento relevante e confiável – isto é, com documentos e conteúdos bem fundamentados. Essa interação não apenas aprimora a eficácia da IA, mas também assegura que suas aplicações sejam construtivas e benéficas”, diz o especialista.
sido a primeira experiência ampla de IA Generativa, Morais destaca que os estudiosos do assunto perceberam que as empresas têm trabalhado em modelos funcionais há anos. “Os FMs atuais podem executar uma ampla gama de tarefas que abrangem vários domínios, como escrever posts para blog, gerar imagens, resolver problemas de matemática, participar de diálogos e responder a perguntas com base em documentos”, explica o executivo da AWS.
A IA Generativa tem revolucionado o cenário corporativo, trazendo maior eficiência e potencial de inovação. “Suas aplicações, que vão desde a automação de relatórios financeiros até o aprimoramento do atendimento ao cliente por meio de chatbots sofisticados, são verdadeiros exemplos de economia de tempo e otimização de recursos”, afirma o membro fundador da ABRIA.
Na dinâmica entre marca e cliente, Marangoni conta que a tecnologia tem sido utilizada em prol da personalização do relacionamento entre as pontas.
Um dos exemplos nesse sentido é a geração de recomendações de produtos baseadas em preferências individuais de cada consumidor. Com isso, a empresa garante experiências mais envolventes e interativas.
Nos processos internos, essa tecnologia pode automatizar inúmeras tarefas, potencializando a produtividade das equipes em todos os setores. “Na AWS, acreditamos que a IA Generativa irá aumentar a velocidade de lançamento de novos produtos no mercado, diminuir os erros e impulsionar
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Cleber Morais, diretor regional da Amazon Web Services (AWS) para a América Latina e o Caribe
a redução de custos em todas as empresas que adotarem a solução”, afirma Morais.
Na prática, a IA Generativa é hábil em identificar padrões e criar novos dados, além de destacar o que pode ser ‘descartado’. Ela permite que os desenvolvedores se concentrem nos aspectos criativos da codificação e no design de soluções. “Mais do que isso, é capaz de fornecer sugestões de código em tempo real para prever a próxima linha, impactando positivamente o trabalho dos engenheiros de User Experience (UX)”, afirma Morais.
O que esperar
De acordo com o Diretor da Unidade de Negócios BRLink, em médio e longo prazo, o potencial da IA Generativa é imenso. A expectativa é que ela revolucione todos os setores da economia, tornando a criação de conteúdo mais eficiente e personalizada.
A tecnologia poderá ser aplicada na Saúde, para gerar modelos de doenças, e na Educação, para a criação de materiais didáticos personalizados, por exemplo.
“Ela também deve ter impacto relevante como auxiliar em programação – ponto que já é uma realidade e está se provando cada vez mais promissor”, conta Scotti. Isso vale para a automação de áreas diretamente ligadas à criatividade, como design, entretenimento e publicidade. Com isso, essa revolução mudará de uma vez por todas a forma como conteúdos e ideias são produzidos e consumidos.
Somado a isso, espera-se também que a tecnologia se torne ainda mais acessível e integrada em ferramentas no-code e low-code. “Isso permitirá que até mesmo os usuários sem conhecimento técnico aproveitem seus benefícios”, diz o membro fundador da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA).
S egundo Cleber Morais, diretor regional da AWS para a América Latina e o Caribe, um dos exemplos mais relevantes do uso de IA Generativa nos dias atuais é no combate às fake news. Com isso em mente, em 2023, a AWS lançou o Titan Image Generator. “O novo recurso do Amazon Bedrock (serviço que oferece várias opções de modelos de base das principais empresas de IA) cria ‘marcas d’água’
invisíveis para identificar imagens geradas por Inteligência Artificial. Para isso, elas passam a carregar metadados que permitem sua diferenciação de uma imagem real”, explica Morais. A ideia é ajudar diretamente no combate à desinformação, uma vez que conteúdos modificados e criados por IA são uma técnica comum no processo de falsificação de informações.
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Rafael Marangoni, Diretor da Unidade de Negócios BRLink
Rodrigo Scotti, CEO e fundador da Nama e membro fundador da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA)
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Saúde + Inteligente
ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS IMPULSIONA E TRANSFORMA O FUTURO DO SETOR
Tecnologias que utilizam Inteligência Artificial (IA) e machine learning estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, principalmente na área médica. O relatório Moving The Future, desenvolvido pela MV, indica que essas soluções já estão sendo utilizadas em 3.500 estabelecimentos brasileiros do ramo, sendo 3.200 deles privados. Além disso, 76% dos CEOs do setor pretendem investir nessas tendências ao longo dos próximos meses, segundo informações da pesquisa CEO Survey PWC.
“Hoje, a importância da tecnologia na otimização da área da saúde é indiscutível. Ela não só aprimora as capacidades dos profissionais, tornando o tempo mais eficiente, mas também redefine a maneira como o cuidado é oferecido. Ao potencializar as habilidades humanas, oferece um atendimento mais personalizado, assertivo e eficiente”, explica Marcos Moraes, Diretor da Vertical de Health da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.
Principais aplicações
Atualmente, as aplicações mais frequentes de sistemas tecnológicos no setor da saúde estão ligadas à análise de imagens (exames como tomografias computadorizadas, raios-x e ressonâncias magnéticas). “A IA alimentada por redes neurais artificiais tem um papel de destaque nos diagnósticos baseados em imagens, ajudando a detectar rapidamente os sinais de um câncer, por exemplo, assim como outras várias condições ou anomalias que
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UM ALGORITMO DE APRENDIZADO DE MÁQUINA BEM TREINADO
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DOS TRATAMENTOS, APRESENTANDO RESULTADOS E INSIGHTS
de questões mais complexas, como a existência de agentes patogênicos ou toxinas no sangue ou nos tecidos, com alta taxa de precisão e até de forma preditiva”, conta Viola.
O especialista ressalta ainda como o investimento em tecnologia pode transformar outras áreas da saúde, como o monitoramento de doenças (principalmente em casos de pandemias e epidemias) e o processo de desenvolvimento de novos medicamentos. Já no caso da medicina de precisão, é possível utilizar sistemas de assistência virtual desenvolvidos com modelos de IA para reter informações dos pacientes e aprender a detectar preferências para fornecer recomendações de forma personalizada e em tempo real.
Menos erros, mais agilidade e economia
A redução de erros é outro ponto positivo das IAs, já que é possível melhorar fatores como a segurança dos pacientes e a gestão de medicamentos. “Um algoritmo de aprendizado de máquina bem treinado também pode ajudar a reduzir o tempo de análise dos tratamentos disponíveis, apresentando, em poucos minutos, resultados e insights baseados em incidências e evidências”, explica o executivo da IBM.
Gestores financeiros, por sua vez, conseguem explorar recursos de IA para gerar vantagens competitivas. Entre elas, a redução de custos em atendimentos, terapias, internações, medicamentos e demais recursos.
De olho nesse cenário, o Ministério da Saúde abriu uma chamada pública para projetos de Inteligência Artificial capazes de melhorar a rotina do Sistema Único de Saúde (SUS). O foco central é identificar e implementar soluções que otimizem processos importantes, como a administração de recursos e insumos.
Por um futuro ainda mais inteligente
A expectativa para os próximos anos é de que as aplicações de IA e machine learning sigam em alta, dividindo espaço com outras soluções tecnológicas. Para Viola, a computação quântica é uma das ferramentas que devem transformar ainda mais o setor da saúde. “Na próxima década, talvez, ela permitirá o desenvolvimento de sistemas capazes de detectar as possibilidades de evolução ou regressão de doenças, a evolução dos pacientes e a eficácia de tratamentos”, explica.
Outra tendência que promete ganhar força é a Internet das Coisas Médicas (IoMT), que conecta dispositivos, sistemas e sensores inteligentes. “Ela expandirá ainda mais o monitoramento em tempo real da saúde dos pacientes, principalmente para aqueles com condições crônicas. Isso resultará em uma análise de dados mais detalhada, embasando as decisões médicas com maior precisão”, comenta Moraes.
O Diretor da Vertical de Health da FCamara ressalta que a robótica também tem tudo para desempenhar um papel importante nesse cenário, por meio da introdução de robôs independentes e da automatização de processos manuais. A principal vantagem é que, com a redução significativa das atividades operacionais, os profissionais de saúde terão a oportunidade de dedicar mais tempo e atenção ao cuidado direto com os pacientes.
A adoção de tantas ferramentas que trabalham com informações, contudo, exige alguns cuidados. “Esse movimento inclui a implementação de medidas mais rigorosas para garantir a confidencialidade e proteção de informações sensíveis. Trata-se de uma garantia essencial para assegurar o amplo uso da tecnologia em benefício das pessoas”, finaliza Moraes.
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Marcos Moraes, Diretor da Vertical de Health da FCamara
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Ciberataques xCiberdefesas
ESPECIALISTAS ANALISAM O CENÁRIO E DEBATEM TÁTICAS PARA MITIGAR AÇÕES CRIMINOSAS
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OBrasil é o maior alvo de ataques cibernéticos na América Latina. Um levantamento da Netscout indica que o País registrou 328.326 ciberataques somente no primeiro semestre de 2023. O número representa 41,7% de todas as investidas criminosas realizadas em países sul-americanos durante o período.
“As ameaças cibernéticas têm se tornado mais sofisticadas, diversificadas e globais”, explica Alexandre Nakano, Diretor de Negócios de IoT da Ingram Micro. “A digitalização acelerada e a interconexão de sistemas tornaram as redes mais vulneráveis, intensificando a preocupação com a segurança cibernética”, completa.
O cenário é preocupante, principalmente para empresas. “Quando uma companhia sofre um ciberataque, a última coisa que ela quer é que o mercado saiba que isso está acontecendo. Páginas podem ser modificadas, acessos podem ficar indisponíveis, dados podem ser roubados ou criptografados e logins e senhas podem ser vazados”, destaca Almir Meira Alves, Diretor Acadêmico da CECyber. O profissional conta que, muitas vezes, são os próprios criminosos que informam sobre os ataques cibernéticos ao mercado. Eles fazem isso para aumentar a pressão e o nível de chantagem sobre as organizações atacadas, como forma de acelerar a obtenção de vantagens financeiras.
Em 2022, 78% das empresas brasileiras registraram ao menos uma tentativa de Phishing (roubo de dados). Delas, 23% tiveram perdas financeiras, segundo dados divulgados pela Proofpoint. A Cybersecurity Ventures,
Principais crimes cibernéticos
Cibercriminosos organizam ataques principalmente para coletar informações que possam ser úteis para golpes e extorsões. As mais populares são os pessoais, como nomes, endereços e números de telefone. Dados financeiros (cartões de crédito, contas bancárias), de saúde, corporativos e propriedades intelectuais também estão na mira dos hackers.
Almir Meira Alves, Diretor Acadêmico da CECyber, conta que, atualmente, o ataque DDoS (negação de serviço) é um dos mais comuns. “Ele tem a intenção de causar a indisponibilidade de um serviço, por
exemplo, um site de comércio eletrônico ou a página de um Internet Banking. Há também as ameaças do tipo Phishing, que têm o objetivo de conseguir o acesso a uma rede corporativa, usando para isso um site falso ou um e-mail que contém arquivos ou links maliciosos. A vítima é enganada, pois pensa que o site ou o e-mail são legítimos e é levada a clicar em um link ou arquivo que instala algum tipo de malware na máquina”, explica.
O Business Email Compromise, conhecido como BEC, é uma das consequências do Phishing. Ele ocorre quando o malware ou script malicioso é
executado, realizando a tomada da conta de e-mail corporativo que sofreu o ataque. Posteriormente, os hackers podem se aproveitar disso para vazar dados e arquivos sensíveis, sem que o sistema de segurança da empresa consiga detectar a atividade.
Outro tipo de ação criminosa comum, que pode ter início a partir do Phishing, é o Ransomware. Nesta modalidade, o criminoso visa criptografar arquivos, pastas e sistemas da rede da vítima, cobrando depois um resgate para entregar as chaves criptográficas que revertem o processo.
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Alexandre Bonatti, Diretor de Engenharia da Fortinet
Alexandre Nakano, Diretor de Negócios de IoT da Ingram Micro
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pesquisadora de dados sobre a economia cibernética global, estima que os prejuízos globais com o cibercrime devem atingir a marca de US$ 10,5 trilhões por ano em 2025.
Nakano ressalta que a exposição de dados sensíveis pode resultar em multas regulatórias, perda de clientes e ações judiciais. Outro ponto é a possível interrupção das operações de negócios devido a um ataque, que pode levar a prejuízos significativos.
Além do impacto econômico, as ameaças cibernéticas são capazes de comprometer a reputação das companhias. “Eles abalam, principalmente, a confiança de clientes e parceiros em relação a uma marca. Uma instituição financeira que foi alvo de um grande ataque, por exemplo, corre o risco de ver clientes retirando seus investimentos de forma massiva”, diz Alexandre Bonatti, Diretor de Engenharia da Fortinet.
Avanço das ciberdefesas
Nos últimos anos, a popularização de tecnologias como Inteligência Artificial, Machine Learning e IoT influenciou diretamente o cenário dos ciberataques, mas também abriu novas possibilidades para o aprimoramento de sistemas de cibersegurança. Empresas de diferentes ramos já adotam soluções de detecção de ameaças, automação de resposta a incidentes, análise comportamental para identificar
6 boas estratégias e soluções de ciberdefesa
1 Firewalls e antivírus avançados: proteção básica contra ameaças conhecidas.
2
Soluções de detecção e resposta: monitoramento proativo e resposta a incidentes em tempo real.
3
Treinamento de conscientização: educação para usuários sobre práticas seguras online.
4
Criptografia: proteção de dados sensíveis por meio de criptografia.
5
Atualizações regulares de software: correções de vulnerabilidades de segurança.
6
Controle de acesso: restrição de acesso a dados sensíveis apenas a usuários autorizados.
atividades suspeitas, além de desenvolverem melhores práticas de segurança e conformidade.
Bonatti explica que, quanto mais cedo o ataque for identificado, menores são as chances de danos às empresas. Por isso, o especialista recomenda enxergar os sistemas de defesa cibernética como algo estratégico, fazendo com que toda a estrutura organizacional da companhia compreenda a importância do assunto.
“Ciberdefesa é investimento em tecnologia. O que a indústria do ramo vem buscando hoje é criar uma infraestrutura autônoma, capaz de detectar um ataque rapidamente, reagir e mitigar a ameaça sem a necessidade de intervenção humana”, comenta. “Com isso, a rede consegue se defender sozinha, permitindo que os profissionais de cibersegurança se dediquem à parte mais estratégica do processo”, completa.
A expectativa é de que as soluções de ciberdefesa sigam evoluindo para se adequar às necessidades das empresas e aos novos tipos de ameaças cibernéticas. “A cibersegurança proativa, com investimentos em tecnologias emergentes e treinamento contínuo, será crucial. A colaboração entre setores público e privado também deve intensificar-se para fortalecer as defesas cibernéticas em nível global. O desenvolvimento de regulamentações mais rigorosas e a conscientização sobre cibersegurança são fundamentais para enfrentar futuras ameaças”, finaliza Nakano.
Almir Meira Alves, Diretor Acadêmico da CECyber
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O futuro está na nuvem
ENTENDA POR QUE CLOUD COMPUTING TEM TANTO POTENCIAL PARA TRANSFORMAR NEGÓCIOS
De acordo com uma pesquisa da Gartner, até 2025, 60% dos recursos das empresas para tecnologia serão alocados em serviços de nuvem. Enquanto isso, até 2027, 50% das companhias usarão plataformas de cloud computing para potencializar suas atividades. Nessa onda, a expectativa é de que o valor desse mercado chegue a US$ 640 bilhões nos próximos cinco anos, como mostra estudo da Deloitte.
Os dados não deixam dúvidas a respeito do crescimento da adoção de nuvem. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), essa característica é especialmente expressiva no Brasil, onde apresentou aumento de 40%.
“O Brasil é um dos países mais relevantes no consumo de computação em nuvem no mundo, passando por tendências e desafios similares aos globais”, explica Eduardo Medeiros Rodrigues, Cloud Services Director da BRLink.
Mercado em expansão
A explosão da IA Generativa em 2023, por exemplo, impulsionou o interesse das organizações em adotar tecnologias de nuvem. Esse cenário potencializou as abordagens de Data & Analytics,
que, de acordo com Rodrigues, abrem muitas possibilidades para educação e consultoria – ajudando as empresas a obter o melhor uso da Inteligência Artificial em seus negócios.
“Há muito espaço para estruturação e utilização de dados para viabilizar tomadas de decisão. Sem falar na oportunidade de implementar a cultura de dados em times, lideranças, clientes e parceiros. Lembre-se de que, agora, a abordagem é 360º: todos se tornaram produtores e consumidores de dados”, conta o especialista.
Diante do volume e do potencial deste mercado, no entanto, a cibersegurança tem se mostrado a principal preocupação dos executivos de TI em todo o mundo. Isso se dá pelo fato de que a superfície de ataque está aumentando exponencialmente com a adoção de novas tecnologias e abordagens.
“Tamanha complexidade trouxe desafios de governança e gestão de riscos. Sem soluções especializadas e com alto nível de automação, torna-se quase impossível para as organizações gerenciar as ameaças que podem gerar danos significativos aos seus negócios”, aponta Rodrigues.
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EM PROJETOS DE MIGRAÇÃO PARA
A NUVEM, MUITOS BENEFÍCIOS JÁ SÃO APRESENTADOS
AINDA EM FASE DE PLANEJAMENTO
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Lista de vantagens
“A nuvem já traz embarcada em sua estrutura todos os benefícios das melhores práticas de resiliência operacional e segurança. Isso significa que a transição para ela oferece enorme vantagem para as empresas”, explica Rodrigues.
Em projetos de migração para a nuvem, muitas vantagens já são apresentadas ainda em fase de planejamento – e, depois, implementadas durante a execução. Desse modo, o cliente final é beneficiado com uma infraestrutura de disponibilidade altíssima e escala de crescimento com taxas muito superiores aos data centers tradicionais.
Ao mesmo tempo, por se tratar de uma infraestrutura distribuída globalmente, a computação na nuvem tem em seu alicerce contingências e redundâncias inerentes ao uso. Isso torna o ambiente muito mais seguro e robusto para as aplicações colocadas ali.
“Sem contar a grande quantidade de integrações que facilitam a interoperabilidade das aplicações com diversas tecnologias e soluções, fazendo com que as empresas tenham maior facilidade em adotá-las”, ressalta o Cloud Services Director da BRLink.
Porém, para usufruir de todos esses benefícios, é fundamental contar com uma equipe especializada. Ela irá conduzir e orientar o uso da nuvem de maneira adequada, tirando da sua capacidade o melhor que ela pode oferecer.
Saia na frente
O mundo está em um momento de maior maturidade na adoção de cloud computing. De acordo com Rodrigues, a primeira onda de empresas que migraram se beneficiou de um momento macroeconômico mundial. Isso significa que muitas delas não foram motivadas por eficiência e otimização, mas pela inovação.
“Hoje, no entanto, percebemos que as organizações estão muito mais cautelosas, e apresentam preocupações relacionadas a pontos como custos e segurança”, explica o profissional.
Segundo ele, os clientes têm optado pela estratégia de multi-cloud – isto é, adoção de vários provedores de nuvem pública (como AWS, Microsoft e Google) – e de nuvem híbrida, mantendo conexão com seus data centers tradicionais. Fato que está trazendo muitas oportunidades para empresas com soluções dentro dessas características. Esse movimento deixa claro que a evolução por meio da inovação não parou, mas mudou a arena de disputa para dados e negócios.
Services Director da BRLink, empresa brasileira de serviços de computação na nuvem
Experiente no assunto
ABRLink tem milhares de horas de experiência em projetos de cloud computing, o que contribui muito na condução dos clientes para um caminho correto e pragmático em sua jornada de adoção de nuvem.
“Temos grande preocupação com o alinhamento das expectativas do projeto com o negócio em questão.
Sendo assim, além de um corpo técnico muito especializado, contamos com uma equipe de Customer Success Managers (CSM)”, diz Eduardo Medeiros Rodrigues, Cloud Services Director da BRLink.
“Mais do que isso, a parceria com os principais provedores de nuvem pública do mercado – em especial a Amazon Web Services (AWS) – nos dá acesso privilegiado a conhecimentos, especialistas e soluções.
A partir daí, repassamos ao cliente tudo isso em forma de projetos bem-sucedidos e com alto índice de satisfação”, afirma o executivo.
É válido destacar que o interesse impulsionado pela IA Generativa também trouxe um grande fôlego para os executivos. O receio de ficar para trás impulsionou a adoção de novos negócios utilizando Inteligência Artificial. Fato que prova a urgência de evoluir em termos de tecnologia e maturidade organizacional para conseguir tirar maior proveito do potencial da computação na nuvem.
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Eduardo Medeiros Rodrigues, Cloud
Escale para a nuvem ao lado da Ingram Micro Brasil
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Migração em massa
BRLINK TRANSFORMA
INFRAESTRUTURA DE DADOS DA B3 E TRANSFERE INFORMAÇÕES
PARA NUVEM AWS
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Atransferência de dados de servidores locais para o armazenamento em nuvem é uma tarefa importante para negócios de todos os setores e tamanhos. Essa migração se torna ainda mais delicada quando a companhia em questão é do porte da B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo.
A companhia é responsável pelo ambiente de negociação e liquidação de ativos financeiros. A empresa estava passando por problemas relacionados à sua infraestrutura de TI, principalmente na questão dos dados. Com toda a estrutura implementada em um ambiente on-premise, o negócio tinha altos custos com manutenção, proteção de informações, atualizações e evolução do sistema, incluindo o custo de licenciamento do SQL Server. Esses gastos adicionais com licenças representavam uma parcela significativa do investimento em TI da instituição.
Com isso, a B3 optou pela solução de migrar todos esses dados on-premise para um serviço estruturado de dados na nuvem da AWS (Amazon Web Services). Essa escolha possibilitaria que a empresa aproveitasse as vantagens da nuvem, como disponibilidade, escalabilidade e o uso de tecnologias open-source.
Para fazer essa transição, a companhia contratou a AWS, que indicou a BRLink, uma empresa da Ingram Micro que é um dos destaques do mercado na área de serviços em cloud. Em 2021, as instituições fecharam uma parceria. Em seguida, a BRLink começou um processo de avaliação dos dados do cliente, visando encontrar oportunidades de melhoria e construir uma estratégia para o gerenciamento das informações.
Juntas, as empresas trabalharam em etapas de pavimentação, conectividade e criação do framework para a realização da transferência de dados. Além de migrar as informações, elas tinham os desafios de desativar o ambiente on-premise, conectar os processos ao novo espaço e garantir que todas as funcionalidades estivessem validadas e funcionando, sem qualquer prejuízo para a equipe interna ou para os clientes.
“A partir da coleta e análise de dados foi iniciado o processo de migração, com extração de volumes relevantes, para ajudar a melhorar a eficiência e a qualidade dessas informações, além de identificar áreas que necessitavam de reparos ou manutenção”, explica Rafael Marangoni, Diretor da Unidade de Negócios da BRLink. “Nesse processo, foram utilizadas ferramentas de gerenciamento da AWS para atender aos requisitos e à conformidade do sistema, automatizando o controle de serviços com uso de scripts.”
No passo seguinte, as bases de dados foram divididas em três grandes grupos: plataforma e sistemas transacionais; informações de parceiros; e dados originados de provedores. Também foram criadas rotinas de validação dos dados, a fim de detectar informações sensíveis para atender aos requisitos da LGPD.
Para agilizar o trabalho, a solução foi apoiada por um framework com objetivo de padronizar funcionalidades e estruturas já programadas, além de garantir mais produtividade e qualidade no desenvolvimento do projeto e na criação e monitoramento dos clusters. Dessa forma, todos os servidores passariam a funcionar corretamente, e a carga de trabalho seria distribuída uniformemente entre eles.
“Este projeto significou um grande passo para a estratégia de modernização da B3 e foi um dos principais movimentos em cloud da companhia. Conseguimos migrar os dados e funcionalidades da plataforma com sucesso, como se fosse uma extensão do ambiente que já tínhamos, mas agora com capacidade analítica, potencial de processamento e escalabilidade muito maiores”, comenta Marco Pavan, gerente de Engenharia de Dados da B3.
Além do aumento de capacidade analítica, a B3 obteve redução de custos fixos, na manutenção e atualização dos softwares, incremento na segurança da informação com recuperação de dados e criptografia, suporte técnico especializado para o serviço e maior intuição no uso de plataformas. A empresa também teve ganhos em escalabilidade e implementação de arquitetura de dados mais moderna.
“ESTE PROJETO SIGNIFICOU UM GRANDE PASSO PARA A ESTRATÉGIA DE MODERNIZAÇÃO DA B3 E FOI UM DOS
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PRINCIPAIS MOVIMENTOS EM CLOUD DA COMPANHIA”
Ingram Micro anuncia distribuição da Sennheiser no Brasil