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A INTELIGÊNCIA PROMOVE A PAZ A ESTULTÍCIA A GUERRA

XXVIII VINTE E OITO

A INTELIGÊNCIA PROMOVE A PAZ A ESTULTÍCIA A GUERRA

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O pensamento, como recurso, inato ao ser humano, é o responsável pela origem, sequência e conclusão dos diferentes estados, atitudes e ações do homem. Pensar é um mistério e, ao mesmo tempo, um ato real. Rico em “sub-forças” como a imaginação, a intuição, o raciocínio, a memória e outras ainda não descobertas, conduz o homem ao completo êxito em seus empreendimentos, metas e sonhos.

Como programa executável, instalado na mente, é infalível. Ao aciona-lo, a pessoa pode realizar coisas incríveis, indescritíveis e, até, fora do próprio controle. O comando do pensamento é de cunho e foro íntimo, exclusivamente pessoal e intransferível. Ninguém, externamente, poderá acionar ou administrar o pensamento de outros. O máximo que se pode fazer é sugestioná-lo a agir desta ou daquela forma, mas acioná-lo e controlá-lo, “nem pensar”!

Do ponto de vista da Filosofi a e da Ciência, isso não é tão mistério assim, pois trata-se de mecanismo. O problema reside entre as pessoas, especialmente as do senso comum, mas não somente elas, que provocam uma “mistura” entre a fi losofi a pura, como processo de conhecimento, e as chamadas “fi losofi as”, como mensagens, até poéticas, de motivação e tentativa de elevação da autoestima. O que é louvável em seu campo e limites.

Acontece que muitas pessoas, — e pasmem os estudiosos —, até do meio acadêmico ou com formação superior, presunçosas, ao lerem qualquer mensagem desse “naipe”, vão logo classifi cando como “fi losofi a”. Esse é um dos motivos da grande confusão sobre o que, de fato, venha ser o pensamento humano e qual sua força.

Tão grave quanto confundir a função fi losófi ca real com as mensagens de fi cção, muitas até sofi sticas, de motivação e tentativa de elevação da auto estima, é a tentativa de “queima” da etapa discursiva do processo natural do pensamento e transformá-lo

em poder mágico e misterioso. Ao contrário, ele é um recurso da razão. Seu controle é mecânico, ou melhor, eletrônico, alimentado a partir das informações recolhidas através dos cinco sentidos materiais, que recebem os dados. Estes são conduzidos, “ciberneticamente”, ao controle central, selecionados, decodifi cados e, imediatamente, encaminhados aos devidos “departamentos”, para serem assimilados, registrados na memória e, posteriormente apresentados como força ou vontade. Isso desencadeará o respectivo estado, ato ou ação do ser humano no todo.

Esse processo envolvente que, na fi losofi a, entendemos por inteligência, ao qual pertence o pensamento, como uma de suas principais forças, distingue e aperfeiçoa o homem, como a mais completa e perfeita de todas as criaturas. Ao utilizar, de forma correta e funcional o próprio pensamento, o homem promove um relacionamento salutar e equilibrado com seus semelhantes, com os animais e a com a natureza, de forma a estabelecer harmonia, bem-estar, paz e felicidade de todos. Estultos e sem inteligência são os que promovem a guerra e qualquer outra categoria de destruição de si e dos outros a partir do pensamento egoísta, ganancioso, avarento e maligno. O homem inteligente pensa na paz.

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