Biblioteca 2.0 Recursos educativos digitais
1. Recurso de apoio para a produção de ficheiros áudio 2. Recurso de apoio para a produção de ficheiros vídeo 3. O que é um podcast? 1. Sobre o audio(cast) O audiocast é o nome dado a um conteúdo digital de áudio, de som. O áudio digital geralmente toma o formato denominado MP3 ou AAC. Como fazer um audiocast? Sabe como fazer o seu próprio audiocast? Antes de tudo, precisa de um software para gravar a sua narração e de um microfone. Pode usar o programa para, posteriormente, editar aquilo que gravou: cortar os erros, adicionar efeitos sonoros, acrescentar um som de fundo, um clipe de abertura, por exemplo. O próprio Gravador de Som do Windows (Iniciar, Programas, Acessórios, Entretenimento) pode servir; só não é muito eficiente para editar. Gravador de Áudio Microsoft [guião de apoio] A nossa recomendação vai para um utilitário que além de gravar, dá uma boa ajuda na edição do conteúdo: O Audacity - Disponível para Windows, Linux e Mac OS, é um programa em código aberto que prima pela simplicidade: a interface traz a representação gráfica dos dois canais gravados e permite as mesmas edições de copiar & colar presentes em tantos outros softwares. Pode fazer o seu download aqui: http://audacity.sourceforge.net/ Instalação da aplicação Audacity Utilização da aplicação Audacity Tutorial Audacity [aprenda a utilizar o programa] 1
Dica: Faça um guião do seu audiocast e tenha-o à mão para não se perder na altura de gravar. Cada programa tem a sua maneira de funcionar, mas em geral, os comandos para iniciar a gravação são mais ou menos comuns, simples e intuitivos. Uma das opções ao gravar, dependendo do programa que estiver a usar, é a qualidade da gravação. Lembre-se de que um material com qualidade de 128k é o melhor. Depois de gravado e eventualmente editado, deve guardar o ficheiro – na maioria dos casos, o documento é criado no formato MP3, AAC, ou em outro formato como WMA e WAV. O formato MP3, por ser mais compacto e poder ser ouvido com mais facilidade, é o mais indicado. Procure dar um nome que identifique claramente o ficheiro (sem acentos, cedilhas ou espaços), de maneira que ele seja identificável para a pessoa que for baixá-lo, ou ouvi-lo. Da mesma forma, é interessante editar a TAG [palavra-chave (relevante) ou termo associado com uma informação] do MP3 criado. Clique com o botão direito sobre o documento e vá a Propriedades, Resumo, Avançado. Nesse campo digite as informações que julgue importantes sobre o audiocast. Esse pequeno detalhe vai ajudar o seu programa [ficheiro] a ser encontrado por quem fizer uma pesquisa com esses detalhes. Promova o seu trabalho O seu audiocast está editado e pronto para ser distribuído. Mas onde? Tornar o seu trabalho público, ou seja, disponibilizá-lo na internet, é fundamental para que ele possa ser ouvido pelo maior número de pessoas. Via de regra, os audiocasts são conteúdos complementares, ligados em sítios de notícias, blogs, páginas pessoais e redes sociais. Quando se tem esses meios, é mais fácil fazer com que o público desses mídias consiga chegar até ao audiocast. Além disso, esses sítios servem como suporte para comentários, discussões e repercussões sobre o próprio programa escutado. Ou seja, não se esqueça dos fundamentos do conceito 2.0 - colaboração e interatividade. Muitos serviços de blogs oferecem até espaço de armazenamento e ferramentas para que se faça o upload do arquivo em MP3. Assim, disponibiliza-se o audiocast numa ligação, como se fosse um post, e permite que as pessoas o comentem. Caso não tenha um blog ou qualquer outra página pessoal para divulgar o seu audiocast, pode publicá-lo em sítios de armazenamento comuns, como o FileFactory. Depois de fazer o upload, é só enviar a ligação ou publicá-la no seu blog para quem quiser escutar o seu programa.
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Há também sítios especializados em publicação de audiocasts, onde pode deixar o seu. Experimente, por exemplo, o www.ipodder.org. ou o http://www.podomatic.com/ .
2. Recurso de apoio para a produção de ficheiros vídeo O audiocast em vídeo chama-se "videocast", frequentemente em ficheiro formato MP4 ou WMP, como é exemplo o caso que se descreve a seguir. Veja como fazer um videocast, em quatro passos simples, recorrendo ao Windows Movie Maker.
Passo 1: Colocar vídeo, fotografias digitais e música no Windows Movie Maker Terá de importar os vídeos, as fotografias digitais e a música que pretende utilizar no filme. Há duas formas de colocar multimédia digital no Windows Movie Maker: •
Importar os vídeos diretamente a partir de uma câmara de vídeo digital (DV). Pode alterar as sequências de vídeo no computador e editar, ou mesmo eliminar, as partes menos interessantes.
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Importar ficheiros de vídeo já existentes, fotografias digitais ou música que já estejam no computador. Poderá querer utilizar no seu filme ficheiros de multimédia digitais já existentes. Se apenas pretende incluir as suas fotografias digitais no filme, esta é a forma de o fazer.
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Vídeo, fotografias digitais e música importados para o Windows Movie Maker
Editar sem preocupações Quando o utilizador aplica alterações no Windows Movie Maker, os ficheiros originais não são modificados. Por isso pode testar várias ideias quando estiver a fazer o seu filme, sem se preocupar, já que os ficheiros de origem estão seguros. Passo 2: Começar a edição Depois de colocados os ficheiros no Windows Movie Maker, pode começar a editar. Adicione itens ao guião gráfico/linha cronológica. Arraste os vídeos, as imagens e a música que pretende utilizar da área de conteúdo para o guião gráfico/linha cronológica. Tudo o que aparecer no guião gráfico/linha cronológica será apresentado no filme final. Corte e disponha os itens no guião gráfico/linha cronológica. Em seguida, corte os clips de vídeo no guião gráfico/linha cronológica para ocultar qualquer vídeo que não pretenda mostrar no filme final. Também pode mover os clips de um local para outro, dividi-los ou combiná-los. Passo 3: Adicionar títulos, transições e efeitos Agora é o momento de levar o seu filme até ao nível seguinte, adicionando toques especiais ou característicos, tais como títulos, transições e efeitos. Títulos e fichas técnicas. Pode querer adicionar um título no início do filme que sirva a quem o vai ver como introdução, tal como quando, onde e o que aconteceu. E pode adicionar a ficha técnica no final do seu filme para dar a saber quem o criou e quem o protagonizou. Transições. Para o seu filme ficar bonito quando um vídeo ou imagem termina e outro começa, adicione transições entre as imagens, os vídeos e os títulos no guião gráfico. Pode escolher de entre mais de sessenta transições diferentes no WindowsMovie Maker, por isso dê largas à imaginação e utilize as transições que lhe pareçam bem. Efeitos. Por fim, pode adicionar alguns efeitos especiais a vídeos e imagens no guião gráfico que farão o seu filme ficar tal como deseja. Por exemplo, adicione um dos efeitos de Filme antigo para ficar a parecer um filme antigo.
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Eis uma imagem que mostra diferentes transições, efeitos, títulos e fichas técnicas adicionados ao guião gráfico
Narração. Pode evoluir ainda um pouco mais se adicionar uma narração, contando a história pelas suas próprias palavras. Esta é uma forma ótima para filmes apenas com fotografias digitais. Se usar esta possibilidade seria ótimo ter o chamado “ponto”, que lhe permitiria ler o texto sem que o recetor se apercebesse do facto. Com este fim deixamos-lhe aqui a ligação para um sítio que lhe disponibiliza esse serviço, de forma muito fácil: http://www.cueprompter.com/ Não se esqueça, pode pré-visualizar o seu projeto em qualquer altura, clicando no botão Reproduzir , na parte inferior do monitor de pré-visualização do Windows Movie Maker. Passo 4: Publicar o seu filme e partilhá-lo com outras pessoas Depois de estar satisfeito com o resultado final do seu projeto, poderá publicá-lo como um filme.
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Um filme em reprodução no Windows Media Player
Partilhar o videocast: Se pretender que todo a gente possa ver a sua criação, guarde o filme no disco rígido, visite um Website de partilha de vídeos online, tal como o YouTube ou o Vimeo, e publique-o. 6
3. O que é um podcast? Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado através de podcasting na internet e atualizado via RSS. Também pode se referir a série de episódios de algum programa quanto à forma em que este é distribuído. A palavra é uma junção de PodPersonal On Demand (numa tradução literal, pessoal sob demanda) retirada de iPod e broadcast (transmissão de rádio ou televisão). O podcast em vídeo chama-se "videocast", frequentemente em arquivo formato MP4. O termo "podcast" é creditado a um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de fevereiro de 2004, mas, nesse primeiro momento, o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS, o que só aconteceu em setembro daquele ano, quando Dannie Gregoire usou o termo para descrever o processo utilizado por Adam Curry.[1] O "podcast" surge então como um novo recurso tecnológico, um canal de comunicação informal de grande utilidade, que permite a transmissão e distribuição de noticias, áudios, vídeos e informações diversas na internet, o que contribui para a disseminação da informação de maneira fácil, rápida e gratuita. O primeiro podcast em Portugal foi o Blitzkrieg Bop[3], de Duarte Velez Grilo.[4][5]
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Podcast Para saber mais: http://www.apple.com/itunes/podcasts/
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