Metas Curriculares

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METAS CURRICULARES Missão As metas curriculares estabelecem aquilo que pode ser considerado como a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos, em cada um dos anos de escolaridade ou ciclos do ensino básico. Constituindo um referencial para professores e encarregados de educação, as metas ajudam a encontrar os meios necessários para que os alunos desenvolvam as capacidades e adquiram os conhecimentos indispensáveis ao prosseguimento dos seus estudos e às necessidades da sociedade atual. Sobre as metas curriculares As metas curriculares são uma iniciativa do Ministério da Educação e Ciência, surgindo na sequência da revogação do documento “Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais” (Despacho n.º 17169/2011, de 23/Dezembro). Conjuntamente com os atuais Programas de cada disciplina, as metas constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino: nelas se clarifica o que nos Programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade (cf. Despacho n.º 5306/2012, de 18/Abril). A elaboração das metas fundamentou-se em bases e estudos científicos e teve em conta as que têm sido estabelecidas em países com bons níveis de desempenho. Neste contexto, as metas que agora se apresentam referem-se àquilo que pode ser considerado como a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina, por ano de escolaridade, ou, quando isso se justifique, por ciclo, realçando o que nos atuais Programas deve ser objeto de ensino, representando um documento normativo de progressiva utilização obrigatória, por parte dos professores. Como princípios orientadores estabeleceu-se que, sendo específicas de cada área disciplinar, as metas deveriam identificar os desempenhos que traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas, respeitando a ordem de progressão da sua aquisição. Houve a preocupação de as formular de forma clara e precisa de modo a que os professores saibam exatamente o que se pretende que o aluno aprenda. O documento agora elaborado representa um meio privilegiado de apoio à planificação e à organização do ensino. Na medida em que as metas expressas neste


documento incluem aquilo que é considerado como aprendizagem essencial a realizar pelos alunos, este constitui-se, igualmente, como um referencial para a avaliação interna e externa, com especial relevância para o GAVE. Estrutura O documento das metas curriculares constitui um todo coerente, obedecendo a uma estrutura comum a todas as áreas curriculares, sem prejuízo de algumas especificidades que podem ser consideradas. Em cada ano ou ciclo de escolaridade, para os domínios e, em alguns casos, para os sub-domínios, são definidos objetivos gerais que, por sua vez, são especificados em descritores, segundo a estrutura Domínio Sub-domínio Objetivo geral Descritor 1 Descritor 2 Esta organização não implica que não se possam trabalhar, de forma intercalar e articulada, descritores de vários objetivos e domínios, cabendo ao professor fazer essa gestão. Do mesmo modo, é preciso não esquecer que as metas agora estabelecidas significam que devem ser atingidas, num determinado ano de escolaridade, mas que, na maioria dos casos, as capacidades e conhecimentos que implicam devem ser retomados em anos posteriores, já que constituem pré-requisitos para futura aprendizagem. Considerando que estas são as metas essenciais a atingir, é importante não esquecer que, uma vez alcançadas, é possível e desejável ir mais além, sendo o professor quem deve decidir por onde e como prosseguir. Processo de elaboração e implementação das metas Uma vez criada, por iniciativa do Ministério da Educação e Ciência, a equipa de reformulação das metas (Despacho n.º 5306/2012, de 18/Abril), procedeu-se à constituição dos subgrupos das áreas disciplinares definidas para uma primeira fase: Português, Matemática, Tecnologias de Informação e Comunicação, Educação Visual e Educação Tecnológica do Ensino Básico.

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Elaborados os documentos pelos respetivos subgrupos, os mesmos foram, seguidamente, analisados por um grupo de consultores, especialistas de cada domínio, e por professores do Ensino Básico das disciplinas em estudo. Tendo-se procedido à análise e integração das sugestões decorrentes da consulta feita, ultimaram-se os documentos apresentados no dia 28 de junho. Seguiu-se um período de discussão pública que se prolongou até ao dia 23 de julho, após o qual se encetaram as reformulações necessárias à constituição da versão definitiva. O documento resultante deste processo e agora apresentado constituirá um referencial a seguir, num primeiro ano – 2012-2013 –, a título indicativo, após o que assumirá um caráter obrigatório, articulando-se com as avaliações a realizar. O primeiro ano, em que é fortemente recomendado o seguimento das metas, sem que haja, ainda, uma obrigatoriedade do seu cumprimento, permitirá não apenas uma familiarização, por parte dos professores, como também uma aferição e uma posterior concretização decorrente da experiência. As metas serão acompanhadas de cadernos de apoio, contendo suportes teóricos aos objetivos e descritores definidos e exemplos de concretização de alguns descritores e de estratégias e métodos de ensino. Do mesmo modo, os níveis de desempenho esperados serão, sempre que possível, objeto de especificação e incluirão o material de apoio a disponibilizar brevemente. Entretanto, durante o próximo ano letivo continuará o trabalho de elaboração das metas de outras disciplinas do Ensino Básico e do Ensino Secundário que, no essencial, seguirá os mesmo passos das presentes. Equipas Para a elaboração das presentes metas, foram constituídas as seguintes equipas: Coordenação Filipe Oliveira – Universidade Nova de Lisboa Maria Helena Damião – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra Maria Isabel Festas (Coordenadora) – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra Português Helena Buescu (Co-Coordenadora) – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

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José Morais (Co-Coordenador) – Faculté des Sciences psychologiques et Education, Université Libre de Bruxelles
 Regina Rocha – Professora Língua Portuguesa, Ensino Secundário Violante Magalhães – Escola Superior de Ensino João de Deus Matemática António Bivar – Universidade Lusíada, aposentado da Universidade de Lisboa Carlos Grosso – Escola Secundária Pedro Nunes Filipe Oliveira (Coordenador) – Universidade Nova de Lisboa Maria Clementina Timóteo – Escola Secundária Padre Alberto Neto Tecnologias de Informação e Comunicação Fernando Mendonça - Escola Secundária de Tomás Cabreira, Faro Maria João Horta - Agrupamento de Escolas de Santa Maria dos Olivais, Lisboa Rui Nascimento - Escola Secundária de Palmela, Palmela Educação Visual António da Cruz Rodrigues (Coordenador) – IADE – Escola Superior de Design, Marketing e Publicidade Fernanda Cunha – Escola Secundária Quinta do Marques (Nova Oeiras) Vanessa Félix – IADE – Escola Superior de Design, Marketing e Publicidade Educação Tecnológica António da Cruz Rodrigues (Coordenador) – IADE – Escola Superior de Design, Marketing e Publicidade Eduardo João Ribeiro – Escola Básica 2º e 3º Ciclos D. Domingos Jardo João Manuel Carneiro – EPAD – Escola Profissional de Artes, Tecnologia e Desporto

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Consultores Português Ana Cristina Macário Lopes

Universidade de Coimbra

Cristina Martins

Universidade de Coimbra

Fernando Pinto do Amaral

Plano Nacional de Leitura

Isabel Margarida Duarte

Universidade do Porto

Isabel Pires de Lima

Universidade do Porto

João Almeida Flor

Universidade de Lisboa

João Costa

Universidade Nova de Lisboa

José Cardoso Bernardes

Universidade de Coimbra

Maria Alzira Seixo

Universidade de Lisboa

Maria João Reis

Professora do 1.º Ciclo

Maria de Lourdes Paixão

Professora do Ensino Secundário

Natividade Pires

ESE de Castelo Branco

Otília Costa e Sousa

ESE Lisboa

Rui Marques Veloso

ESE de Coimbra

Vítor Manuel Aguiar e Silva

Universidade do Minho

Matemática António St.Aubyn

Universidade Lusíada

Armando Machado

Universidade de Lisboa

Carlos Andrade

Escola Secundária de Mem Martins

Eduardo Marques de Sá

Universidade de Coimbra

João Carriço

Agrupamento Escolas D. Filipa de Lencastre

Jorge Buescu

Universidade de Lisboa

Luís Sanchez

Universidade de Lisboa

Miguel Ramos

Universidade de Lisboa

Tecnologias de Informação e Comunicação João Correia de Freitas

Universidade Nova de Lisboa

José Luís Ramos

Universidade de Évora

Maria João Gomes

Universidade do Minho

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Educação Visual Lourenzo Secco

Universidade de Veneza

Eduardo Corte-Real

IADE

Educação Tecnológica Lourenzo Secco

Universidade de Veneza

Eduardo Corte-Real

IADE

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METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS ENSINO BÁSICO 1.°, 2.° E 3.° CICLOS

PROPOSTAS PELA EQUIPA DE PORTUGUÊS:

HELENA C. BUESCU, JOSÉ MORAIS, MARIA REGINA ROCHA, VIOLANTE F. MAGALHÃES

AGOSTO DE 2012


ÍNDICE 4

INTRODUÇÃO METAS DO 1.º CICLO – 1.º ANO Oralidade Leitura e Escrita Iniciação à Educação Literária Gramática

7 7 8 11 12

METAS DO 1.º CICLO – 2.º ANO Oralidade Leitura e Escrita Iniciação à Educação Literária Gramática

13 13 14 18 19

METAS DO 1.º CICLO – 3.º ANO Oralidade Leitura e Escrita Educação Literária Gramática

20 20 21 24 25

METAS DO 1.º CICLO – 4.º ANO Oralidade Leitura e Escrita Educação Literária Gramática

27 27 28 31 33

METAS DO 2.º CICLO – 5.º ANO Oralidade Leitura e Escrita Educação Literária Gramática

35 35 36 39 40

METAS DO 2.º CICLO – 6.º ANO Oralidade Leitura e Escrita Educação Literária Gramática

42 42 43 46 47 2


METAS DO 3.º CICLO – 7.º ANO Oralidade Leitura Escrita Educação Literária Gramática

49 49 50 51 53 54

METAS DO 3.º CICLO – 8.º ANO Oralidade Leitura Escrita Educação Literária Gramática

56 56 57 59 60 61

METAS DO 3.º CICLO – 9.º ANO Oralidade Leitura Escrita Educação Literária Gramática

63 63 64 66 67 69

ANEXO – LISTA DE OBRAS E TEXTOS Lista de obras e textos para Iniciação à Educação Literária – 1.º Ano Lista de obras e textos para Iniciação à Educação Literária – 2.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 3.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 4.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 5.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 6.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 7.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 8.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 9.º Ano

70 71 72 73 74 75 76 77 79 82

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INTRODUÇÃO Consigna-se no Despacho n.º 5306/2012, de 18 de abril de 2012, que o desenvolvimento do ensino será orientado por Metas Curriculares cuja definição organiza e facilita o ensino, pois fornece uma visão o mais objetiva possível daquilo que se pretende alcançar, permitindo que os professores se concentrem no que é essencial e ajudando a delinear as melhores estratégias de ensino. As Metas ora definidas constituem-se como o documento de referência para o ensino e a aprendizagem e para a avaliação interna e externa. A elaboração das Metas Curriculares de Português obedeceu aos seguintes princípios: definição dos conteúdos fundamentais que devem ser ensinados aos alunos; ordenação sequencial e hierárquica dos conteúdos ao longo dos anos de escolaridade; definição dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos; estabelecimento de descritores de desempenho dos alunos que permitam avaliar a consecução dos objetivos. As Metas Curriculares de Português apresentam quatro características essenciais: – tendo como texto de referência o Programa de Português do Ensino Básico, homologado em março de 2009, centram-se no que desse programa é considerado essencial que os alunos aprendam, ao abrigo do consignado no Despacho n.º 17169/2011, de 23 de dezembro de 2011: as metas são “documentos clarificadores das prioridades nos conteúdos fundamentais dos programas”; – estão definidas por ano de escolaridade; – contêm quatro domínios de referência no 1.º Ciclo e no 2.º (Oralidade, Leitura e Escrita, Educação Literária, Gramática) e cinco no 3.º (os mesmos, mas com separação dos domínios da Leitura e da Escrita); – em cada domínio, são indicados os objetivos pretendidos e respetivos descritores de desempenho dos alunos. Segue-se a clarificação destas quatro características. O Programa homologado em 2009 foi acompanhado de formação de docentes e da produção de materiais de apoio, que continuam válidos. Em muitos casos, os objetivos e respetivos descritores foram nas Metas Curriculares retomados ipsis verbis, outros foram objeto de especificação, outros, ainda, foram considerados como não integrando os conteúdos essenciais, que o presente documento define. Assim, selecionou-se o fundamental, de modo a 4


que, no que ao ensino é imputável, os alunos possam atingir e revelar os desempenhos aqui enunciados. A definição das metas por ano de escolaridade teve em vista a clarificação dos conteúdos de aprendizagem em cada ano, a responsabilização pelo seu ensino em um momento determinado do percurso escolar (naturalmente sem prejuízo da sua consolidação nos anos seguintes), e a opção por formas de continuidade e de progressão entre os diferentes anos de um ciclo e também entre os vários ciclos. Estes três objetivos determinaram, em casos pontuais, uma nova arrumação de alguns conteúdos, de modo a reforçar a coerência dos conteúdos de aprendizagem por ano e por ciclo. Foram globalmente respeitados os domínios existentes (Oralidade, Leitura, Escrita e Conhecimento Explícito da Língua, agora designado Gramática) e foi acrescentado um outro, relativo à Educação Literária. Salienta-se que, conquanto cada domínio tenha a sua especificidade, é fundamental, sob o ponto de vista metodológico, a não compartimentação do tratamento das respetivas rubricas. Das opções feitas, segue-se a fundamentação. A Oralidade contempla a Compreensão do Oral e a Expressão Oral. No próprio Programa se nota, por vezes, a interpenetração dos dois domínios, sendo até realizada, no 3.º Ciclo, a sua junção. A especificidade de um e de outro é expressa nos objetivos enunciados e respetivos descritores de desempenho dos alunos. Considera-se que a junção no domínio Oralidade reforça a interdependência entre Compreensão e Expressão. Leitura e Escrita surgem associadas nos dois primeiros ciclos de ensino. Sendo funções distintas, elas apoiam-se em capacidades que lhes são em grande medida comuns. No 1.º Ciclo, em particular nos dois primeiros anos, a Leitura e a Escrita constituem a novidade – anteriormente já a criança desenvolveu capacidades de oralidade, gramaticais e até de exposição a textos por via da escuta – e a peça fundamental do ensino, pelas suas consequências em todas as áreas disciplinares. O caderno de apoio intitulado “Aprendizagem da leitura e da escrita”, para além de evocar os fundamentos teóricos dessa aprendizagem, explica a motivação subjacente aos descritores de desempenho e oferece sugestões para a verificação do seu cumprimento pelo aluno. No 3.º Ciclo, a complexidade dos objetivos associados à Leitura e à Escrita determinou a sua manutenção enquanto domínios separados. Foi criado o domínio da Educação Literária, que congregou vários descritores que antes estavam dispersos por diferentes domínios. Tal corresponde a uma opção de política da língua e de política de ensino. Por um lado, a Literatura, como repositório de todas as possibilidades históricas da língua, veicula tradições e valores e é, como tal, parte integrante 5


do património nacional; por outro, a Educação Literária contribui para a formação completa do indivíduo e do cidadão. Especificamente para o domínio da Educação Literária, foi criada uma lista de obras e textos literários para leitura anual, válida a nível nacional, garantindo assim que a escola, a fim de não reproduzir diferenças socioculturais exteriores, assume um currículo mínimo comum de obras literárias de referência para todos os alunos que frequentam o Ensino Básico. Para o 1.º e o 2.º Ciclos, foram, neste domínio da Educação Literária, definidos como mínimo, respetivamente, sete e oito títulos. Para o 3.º Ciclo, as listas respeitam globalmente os referenciais textuais indicados no Programa. A elaboração de todas elas em torno de opções corresponde ao objetivo de anualização dos conteúdos que presidiu à elaboração das Metas. É disponibilizado também um caderno de apoio, intitulado “Textos literários – Poesia (3.º Ciclo)”, em que são integradas todas as sugestões de textos poéticos incluídas na lista de leitura, para facilitar a opção entre as diferentes alternativas sugeridas. Para a promoção da leitura autónoma, foram mantidas as listagens do Plano Nacional de Leitura (PNL). No domínio da Gramática, pretende-se que o aluno adquira e desenvolva a capacidade para sistematizar unidades, regras e processos gramaticais da nossa língua, de modo a fazer um uso sustentado do português padrão nas diversas situações da Oralidade, da Leitura e da Escrita. O ensino dos conteúdos gramaticais deve ser realizado em estreita sintonia com atividades inerentes à consecução dos objetivos dos restantes domínios. Os descritores de desempenho dos diferentes objetivos foram selecionados e elaborados no sentido de permitirem que cada um deles seja objeto de ensino formal que proporcione: a observação das ocorrências de natureza linguística e literária; a sua problematização, sempre adequada ao nível de ensino; a clarificação da informação e a exercitação por parte do aluno, que conduzam a uma sólida aprendizagem. Os objetivos e descritores de desempenho indicados em cada ano de escolaridade são todos eles obrigatórios, sendo, naturalmente, mobilizáveis em anos posteriores. Considera-se, assim, que estas Metas Curriculares de Português, incidindo objetivamente nos desempenhos que, de forma imprescindível, os alunos deverão revelar e exigindo da parte do professor o ensino formal de cada um deles, contribuirão para uma maior eficácia do ensino em Portugal.

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METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 1.º CICLO 1.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O1 1.

2.

3.

4.

Respeitar regras da interação discursiva. 1.

Escutar os outros e esperar pela sua vez para falar.

2.

Respeitar o princípio de cortesia.

Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 1.

Reconhecer padrões de entoação e ritmo (exemplo: perguntas, afirmações).

2.

Assinalar palavras desconhecidas.

3.

Cumprir instruções.

4.

Referir o essencial de um pequeno texto ouvido.

Produzir um discurso oral com correção. 1.

Falar de forma audível.

2.

Articular corretamente palavras.

3.

Usar vocabulário adequado ao tema e à situação.

4.

Construir frases com graus de complexidade crescente.

Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1.

Responder adequadamente a perguntas.

2.

Formular perguntas e pedidos.

3.

Partilhar ideias e sentimentos. 7


___________________________________________________________________________

Leitura e Escrita LE1 5.

Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 1.

Discriminar pares mínimos.

2.

Repetir imediatamente depois da apresentação oral, sem erros de identidade ou de ordem, palavras e pseudo-palavras constituídas por pelo menos 3 sílabas: CV (consoante – vogal) ou CCV (consoante – consoante – vogal).

3.

Contar o número de sílabas numa palavra de 2, 3 ou 4 sílabas.

4.

Repetir uma palavra ou pseudo-palavra dissilábica sem dizer a primeira sílaba.

5.

Decidir qual de duas palavras apresentadas oralmente é mais longa (referentes de diferentes tamanhos, por exemplo “cão” – “borboleta”).

6.

Indicar desenhos de objetos cujos nomes começam pelo mesmo fonema.

7.

Repetir uma sílaba CV (consoante – vogal) ou CVC (consoante – vogal – consoante) pronunciada pelo professor, sem o primeiro fonema.

8.

Repetir uma sílaba V (vogal) ou VC (vogal – consoante), juntando no início uma consoante sugerida previamente pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV (consoante – vogal) ou CVC (consoante – vogal – consoante), respetivamente.

9.

Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “lápis usado” —> “lu”), demonstrando alguma capacidade de segmentação e de integração de consoante e vogal.

6.

Conhecer o alfabeto e os grafemas. 1.

Nomear a totalidade das letras do alfabeto e pronunciar os respetivos segmentos fónicos (realização dos valores fonológicos).

2.

Fazer corresponder as formas minúscula e maiúscula da maioria das letras do alfabeto.

3.

Recitar o alfabeto na ordem das letras, sem cometer erros de posição relativa.

4.

Escrever as letras do alfabeto, nas formas minúscula e maiúscula, em resposta ao nome da letra ou ao segmento fónico que corresponde habitualmente à letra.

5.

Pronunciar o(s) segmento(s) fónico(s) de, pelo menos, cerca de ¾ dos grafemas com acento ou diacrítico e dos dígrafos e ditongos. 8


6.

Escrever pelo menos metade dos dígrafos e ditongos, quando solicitados pelo valor fonológico correspondente.

7.

Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos. 1.

Ler pelo menos 45 de 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (em 4 sessões de 15 pseudo-palavras cada).

2.

Ler corretamente, por minuto, no mínimo, 25 pseudo-palavras derivadas de palavras.

3.

Ler pelo menos 50 em 60 palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares e 5 de uma lista de 15 palavras irregulares.

4.

Ler corretamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

5.

Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 55 palavras por minuto.

8.

Ler textos diversos. 1.

Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada.

9.

Apropriar-se de novos vocábulos. 1.

Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas de interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, casa, família, alimentação, escola, vestuário, festas, jogos e brincadeiras, animais, jardim, cidade, campo).

10.

Organizar a informação de um texto lido. 1.

Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 100 palavras.

2.

Relacionar diferentes informações contidas no mesmo texto, de maneira a pôr em evidência a sequência temporal de acontecimentos e mudanças de lugar.

3.

Identificar o tema ou o assunto do texto (do que trata).

4.

Referir, em poucas palavras, os aspetos nucleares do texto. 9


11.

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores. 1.

Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto curto, de 30 a 50 palavras, lido anteriormente.

2.

12.

Interpretar as intenções e as emoções das personagens de uma história.

Monitorizar a compreensão. 1.

Sublinhar no texto as frases não compreendidas e as palavras desconhecidas e pedir esclarecimento e informação ao professor e aos colegas.

13.

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1.

Escrever corretamente a grande maioria das sílabas CV, CVC e CCV, em situação de ditado.

2.

Escrever corretamente mais de metade de uma lista de pelo menos 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas.

3.

Escrever corretamente cerca de 45 de uma lista de 60 palavras e 5 de uma lista de 15 palavras irregulares, em situação de ditado.

4.

Escrever corretamente os grafemas que dependem do contexto em que se encontram.

5.

Elaborar e escrever uma frase simples, respeitando as regras de correspondência fonema-grafema.

6.

Detetar eventuais erros ao comparar a sua própria produção com a frase escrita corretamente.

14.

Mobilizar o conhecimento da pontuação. 1.

Identificar e utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: ponto final e ponto de interrogação.

15.

Transcrever e escrever textos. 1.

Transcrever um texto curto apresentado em letra de imprensa em escrita cursiva legível, de maneira fluente ou, pelo menos, sílaba a sílaba, respeitando acentos e espaços entre as palavras.

2.

Transcrever em letra de imprensa, utilizando o teclado de um computador, um texto de 5 linhas apresentado em letra cursiva. 10


3.

Legendar imagens.

4.

Escrever textos de 3 a 4 frases (por exemplo, apresentando-se, caracterizando alguém ou referindo o essencial de um texto lido).

___________________________________________________________________________

Iniciação à Educação Literária IEL1 16.

Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

17.

18.

19.

Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1.

Antecipar conteúdos com base nas ilustrações e no título.

2.

Antecipar conteúdos, mobilizando conhecimentos prévios.

3.

Identificar, em textos, palavras que rimam.

4.

Recontar uma história ouvida.

Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2.

Exprimir sentimentos e emoções provocados pela leitura de textos.

Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1.

Ler, por iniciativa própria, textos disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2.

Escolher, com orientação do professor, textos de acordo com interesses pessoais.

20.

Dizer e contar, em termos pessoais e criativos. 1.

Dizer trava-línguas e pequenas lengalengas.

2.

Dizer pequenos poemas memorizados.

3.

Contar pequenas histórias inventadas.

4.

Recriar pequenos textos em diferentes formas de expressão (verbal, musical, plástica, gestual e corporal).

11


___________________________________________________________________________

Gramática G1 21.

Descobrir regularidades no funcionamento da língua. 1.

Formar femininos e masculinos de nomes e adjetivos de flexão regular (de índice temático -o ou -a).

2.

Formar singulares e plurais de nomes e adjetivos que seguem a regra geral (acrescentar -s ao singular), incluindo os que terminam em -m e fazem o plural em -ns (fim, bom, etc.).

22.

Compreender formas de organização do léxico. 1.

A partir de atividades de oralidade, verificar que há palavras que têm significado semelhante e outras que têm significado oposto.

12


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 1.º CICLO 2.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O2 1.

Respeitar regras da interação discursiva. 1.

2.

Respeitar o princípio de cortesia e usar formas de tratamento adequadas.

Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 1.

Assinalar palavras desconhecidas.

2.

Apropriar-se de novas palavras, depois de ouvir uma exposição sobre um tema novo.

3.

3.

Referir o essencial de textos ouvidos.

Produzir um discurso oral com correção. 1.

Falar de forma audível.

2.

Articular corretamente palavras, incluindo as de estrutura silábica mais complexa (grupos consonânticos).

3.

Utilizar progressivamente a entoação e o ritmo adequados.

4.

Usar vocabulário adequado ao tema e à situação e progressivamente mais variado.

5.

4.

Construir frases com grau de complexidade crescente.

Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1.

Responder adequadamente a perguntas.

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2.

Formular adequadamente perguntas e pedidos.

3.

Partilhar ideias e sentimentos.

4.

Recontar e contar.

5.

Desempenhar papéis específicos em atividades de expressão orientada (jogos de simulação e dramatizações), ouvindo os outros, esperando a sua vez e respeitando o tema.

___________________________________________________________________________

Leitura e Escrita LE2 5.

Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 1.

Repetir, sem o primeiro fonema e sem cometer nenhum erro, uma sílaba CV ou CVC pronunciada pelo professor.

2.

Repetir, sem cometer nenhum erro, uma sílaba V ou VC, juntando no início uma consoante sugerida previamente pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV ou CVC, respetivamente.

3.

Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —> “ki”), cometendo poucos erros.

6.

Conhecer o alfabeto e os grafemas. 1.

Associar as formas minúscula e maiúscula de todas as letras do alfabeto.

2.

Recitar todo o alfabeto na ordem das letras, sem cometer erros de posição relativa.

3.

Escrever todas as letras do alfabeto, nas formas minúscula e maiúscula, em resposta ao nome ou ao segmento fónico que corresponde habitualmente à letra.

4.

Pronunciar o(s) segmento(s) fónico(s) de todos os grafemas com acento ou diacrítico e dos dígrafos e ditongos.

5.

Escrever todos os dígrafos e ditongos, de uma das maneiras possíveis em português, quando solicitados pelo(s) segmento(s) fónico(s) correspondente(s).

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7.

Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos. 1.

Ler pelo menos 50 de uma lista de 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (4 sessões de 15 palavras cada).

2.

Ler corretamente, por minuto, no mínimo, 35 pseudo-palavras derivadas de palavras.

3.

Ler quase todas as palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares encontradas nos textos lidos na escola e pelo menos 12 de 15 palavras irregulares escolhidas pelo professor.

4.

Decodificar palavras com fluência crescente: bom domínio na leitura das palavras dissilábicas de 4 a 6 letras e mais lentamente na das trissilábicas de 7 ou mais letras.

5.

Ler corretamente, por minuto, no mínimo 65 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

6.

Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 90 palavras por minuto.

8.

Ler textos diversos. 1.

Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada.

9.

Apropriar-se de novos vocábulos. 1.

Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, profissões, passatempos, meios de transporte, viagens, férias, clima, estações do ano, fauna e flora).

10.

Organizar a informação de um texto lido. 1.

Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 200 palavras.

2.

Relacionar diferentes informações contidas no texto, de maneira a pôr em evidência a sequência temporal de acontecimentos, mudanças de lugar, encadeamentos de causa e efeito. 15


3.

Identificar o tema ou referir o assunto do texto (do que trata), exprimindo-o oralmente e escrevendo-o de maneira concisa.

4.

Indicar os aspetos nucleares do texto de maneira rigorosa, respeitando a articulação dos factos ou das ideias assim como o sentido do texto e as intenções do autor.

11.

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 1.

Inferir o sentido de uma palavra desconhecida a partir do contexto frásico ou textual.

2.

Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto curto, de 50 a 80 palavras, lido anteriormente.

3.

Escolher entre diferentes interpretações, propostas pelo professor, de entre as intenções ou os sentimentos da personagem principal, a que é a mais apropriada às intenções do autor do texto, tendo em conta as informações fornecidas, justificando a escolha.

12.

Monitorizar a compreensão. 1.

Sublinhar no texto as frases não compreendidas e as palavras desconhecidas, sem omitir nenhum caso, e pedir informação e esclarecimentos ao professor, procurando avançar hipóteses.

13.

Elaborar e aprofundar conhecimentos. 1.

Procurar informação sobre temas predeterminados através da consulta de livros da biblioteca.

2.

Procurar informação na internet, a partir de palavras-chave fornecidas pelo professor ou em sítios selecionados por este, para preencher, com a informação pretendida, grelhas previamente elaboradas.

14.

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1.

Escrever corretamente todas as sílabas CV, CVC e CCV, em situação de ditado.

2.

Escrever corretamente pelo menos 50 de um conjunto de 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas. 16


3.

Escrever corretamente pelo menos 55 palavras de uma lista de 60, em situação de ditado.

4.

Elaborar e escrever uma frase simples, respeitando as regras de correspondência fonema-grafema e utilizando corretamente as marcas do género e do número nos nomes, adjetivos e verbos.

5.

Detetar eventuais erros ao comparar a sua própria produção com a frase escrita corretamente, e mostrar que compreende a razão da grafia correta.

15.

16.

Mobilizar o conhecimento da pontuação. 1.

Identificar e utilizar os acentos (agudo, grave e circunflexo) e o til.

2.

Identificar e utilizar adequadamente a vírgula em enumerações e coordenações.

Transcrever e escrever textos. 1.

Transcrever um texto curto, apresentado em letra de imprensa, em escrita cursiva legível, de maneira fluente, palavra por palavra e sem interrupção, respeitando acentos e espaços entre as palavras.

2.

Transcrever em letra de imprensa, utilizando o teclado de um computador, um texto de 10 linhas apresentado em letra cursiva e mostrar que é capaz de utilizar algumas funções simples do tratamento de texto.

3.

Escrever um pequeno texto, em situação de ditado, respeitando as regras posicionais e contextuais relativas à grafia de c/q; c/s/ss/ç/x; g/j; e m/n, em função da consoante seguinte.

4.

Escrever textos, com um mínimo de 50 palavras, parafraseando, informando ou explicando.

5.

Escrever pequenas narrativas, a partir de sugestões do professor, com identificação dos elementos quem, quando, onde, o quê, como.

17.

Planificar a escrita de textos. 1.

Formular as ideias-chave (sobre um tema dado pelo professor) a incluir num pequeno texto informativo.

18.

Redigir corretamente. 1.

Respeitar as regras de concordância entre o sujeito e a forma verbal. 17


2.

Utilizar, com coerência, os tempos verbais.

3.

Utilizar sinónimos e pronomes para evitar a repetição de nomes.

4.

Cuidar da apresentação final do texto.

___________________________________________________________________________

Iniciação à Educação Literária IEL2 19.

20.

21.

22.

Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2.

Praticar a leitura silenciosa.

3.

Ler pequenos trechos em voz alta.

4.

Ler em coro pequenos poemas.

Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1.

Antecipar conteúdos com base no título e nas ilustrações.

2.

Descobrir regularidades na cadência dos versos.

3.

Interpretar as intenções e as emoções das personagens de uma história.

4.

Fazer inferências (de sentimento – atitude).

5.

Recontar uma história ouvida ou lida.

6.

Propor alternativas distintas: alterar características das personagens.

7.

Propor um final diferente para a história ouvida ou lida.

Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2.

Exprimir sentimentos e emoções provocados pela leitura de textos.

Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1.

Ler, por iniciativa própria, textos disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2.

Escolher, com orientação do professor, textos de acordo com interesses pessoais.

23.

Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 1.

Dizer lengalengas e adivinhas rimadas. 18


2.

Dizer pequenos poemas memorizados.

3.

Contar pequenas histórias inventadas.

4.

Recriar pequenos textos em diferentes formas de expressão (verbal, musical, plástica, gestual e corporal).

5.

Escrever pequenos textos (em prosa e em verso rimado) por proposta do professor ou por iniciativa própria.

___________________________________________________________________________

Gramática G2 24.

Explicitar regularidades no funcionamento da língua. 1.

Identificar nomes.

2.

Identificar o determinante artigo (definido e indefinido).

3.

Identificar verbos.

4.

Identificar adjetivos.

25.

Compreender formas de orgnização do léxico. 1.

A partir de atividades de oralidade e de leitura, verificar que há palavras que têm significado semelhante e outras que têm significado oposto.

19


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 1.º CICLO 3.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O3 1.

2.

Escutar para aprender e construir conhecimentos. 1.

Descobrir pelo contexto o significado de palavras desconhecidas.

2.

Identificar informação essencial.

3.

Pedir esclarecimentos acerca do que ouviu.

Produzir um discurso oral com correção. 1.

Usar a palavra com um tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequados.

2.

Mobilizar vocabulário cada vez mais variado e estruturas frásicas cada vez mais complexas.

3.

Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1.

Adaptar o discurso às situações de comunicação.

2.

Recontar, contar e descrever.

3.

Informar, explicar.

4.

Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, com recurso eventual a tecnologias de informação.

5.

Fazer um pequeno discurso com intenção persuasiva (por exemplo, com o exercício “mostra e conta”: por solicitação do professor, o aluno traz um objeto e apresenta à turma as razões da sua escolha).

6.

Desempenhar papéis específicos em atividades de expressão orientada, respeitando o tema, retomando o assunto e justificando opiniões. 20


___________________________________________________________________________

Leitura e Escrita LE3 4.

Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 1.

Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —> “ki”), cometendo erros só ocasionalmente e apresentando um número significativo de respostas determinadas por uma codificação ortográfica (“si”).

5.

Ler em voz alta palavras e textos. 1.

Ler todas as palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares e, salvo raras exceções, todas as palavras irregulares encontradas nos textos utilizados na escola.

2.

Decodificar palavras com fluência crescente: bom domínio na leitura das palavras dissilábicas de 4 a 6 letras e trissilábicas de 7 ou mais letras, sem hesitação e quase tão rapidamente para as trissilábicas como para as dissilábicas.

3.

Ler corretamente um mínimo de 80 palavras por minuto de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

4.

Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 110 palavras por minuto.

6.

Ler textos diversos. 1.

Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, notícias, cartas, convites e banda desenhada.

7.

Apropriar-se de novos vocábulos. 1.

Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, relações de parentesco, naturalidade e nacionalidade, costumes e tradições, desportos, serviços, livraria, biblioteca, saúde e corpo humano).

21


8.

Organizar os conhecimentos do texto. 1.

Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 300 palavras.

9.

2.

Identificar o tema ou o assunto do texto, assim como os eventuais subtemas.

3.

Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

4.

Referir, em poucas palavras, o essencial do texto.

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e comprendê-lo. 1.

Formular questões intermédias e enunciar expectativas e direções possíveis durante a leitura de um texto.

2.

Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto curto, de cerca de 100 palavras, lido anteriormente.

3.

10.

Relacionar intenções e emoções das personagens com finalidades da ação.

Monitorizar a compreensão. 1.

Sublinhar as palavras desconhecidas, inferir o significado a partir de dados contextuais e confirmá-lo no dicionário.

11.

Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 1.

Estabelecer uma lista de fontes pertinentes de informação relativas a um tema, através de pesquisas na biblioteca e pela internet.

2.

Procurar informação na internet para preencher esquemas anteriormente elaborados ou para responder a questões elaboradas em grupo.

3.

Exprimir de maneira apropriada uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos.

4.

Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

12.

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1.

Indicar, para as relações fonema-grafema e grafema-fonema mais frequentes, as diferentes possibilidades de escrever os fonemas que, segundo o código 22


ortográfico do português, podem corresponder a mais do que um grafema, e para cada grafema indicar, quando é o caso, as diferentes possibilidades de “leitura” (em ambos os casos exemplificando com palavras). 2.

Escrever corretamente no plural as formas verbais, os nomes terminados em -ão e os nomes ou adjetivos terminados em consoante.

3.

13.

Escrever um texto, em situação de ditado, quase sem cometer erros.

Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 1.

Identificar e utilizar o hífen.

2.

Identificar e utilizar os seguintes sinais auxiliares de escrita: travessão (no discurso direto) e aspas.

3.

Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: ponto de exclamação; dois pontos (introdução do discurso direto).

4.

Fazer a translineação de palavras no final das sílabas terminadas em vogal e em ditongo e na separação dos dígrafos rr e ss.

14.

Planificar a escrita de textos. 1.

15.

Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as.

Redigir corretamente. 1.

Utilizar uma caligrafia legível.

2.

Usar vocabulário adequado.

3.

Trabalhar um texto, amplificando-o através da coordenação de nomes, de adjetivos e de verbos.

16.

Escrever textos narrativos. 1.

Escrever pequenas narrativas, incluindo os seus elementos constituintes: quem, quando, onde, o quê, como.

2. 17.

Introduzir diálogos em textos narrativos.

Escrever textos informativos. 1. Escrever pequenos textos informativos, a partir de ajudas que identifiquem a introdução ao tópico, o desenvolvimento do tópico com factos e pormenores, e a conclusão. 23


18.

Escrever textos dialogais. 1.

Escrever diálogos, contendo a fase de abertura, a fase de interação e a fase de fecho.

19.

20.

Escrever textos diversos. 1.

Escrever convites e cartas.

2.

Escrever falas, diálogos ou legendas para banda desenhada.

Rever textos escritos. 1.

Verificar se o texto contém as ideias previamente definidas.

2.

Verificar a adequação do vocabulário usado.

3.

Identificar e corrigir os erros de ortografia que o texto contenha.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL3 21.

22.

Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2.

Praticar a leitura silenciosa.

3.

Ler em voz alta, após preparação da leitura.

4.

Ler poemas em coro ou em pequenos grupos.

Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1.

Reconhecer regularidades versificatórias (rima, sonoridades, cadência).

2.

Confrontar as previsões feitas sobre o texto com o assunto do mesmo.

3.

Identificar, justificando, as personagens principais.

4.

Fazer inferências (de tempo atmosférico, de estações do ano, de instrumento – objeto).

5.

Recontar textos lidos.

6.

Propor alternativas distintas: alterar características das personagens e mudar as ações, inserindo episódios ou mudando o desenlace.

7.

Propor títulos alternativos para textos. 24


8.

Interpretar sentidos da linguagem figurada.

9.

Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos.

23.

Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2.

Manifestar sentimentos, ideias e pontos de vista suscitados pelas histórias ouvidas.

24.

Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1.

Ler, por iniciativa própria ou com orientação do professor, textos diversos, nomeadamente os disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2.

25.

Apresentar à turma livros lidos, justificando a escolha.

Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 1.

Memorizar e dizer poemas, com clareza e entoação adequadas.

2.

Dramatizar textos (treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação).

3.

Escrever pequenos textos em prosa, mediante proposta do professor ou por iniciativa própria.

4.

Escrever pequenos poemas, recorrendo a poemas modelo.

___________________________________________________________________________

Gramática G3 26.

27.

Explicitar aspetos fundamentais da fonologia do português. 1.

Classificar palavras quanto ao número de sílabas.

2.

Distinguir sílaba tónica da átona.

3.

Classificar palavras quanto à posição da sílaba tónica.

Conhecer propriedades das palavras. 1.

Identificar nomes próprios e comuns.

2.

Identificar as três conjugações verbais.

3.

Identificar pronomes pessoais (forma tónica). 25


4.

Identificar os determinantes possessivos e os demonstrativos.

5.

Identificar o quantificador numeral.

6.

Identificar advérbios de negação e de afirmação.

7.

Distinguir palavras variáveis de invariáveis.

8.

Reconhecer masculinos e femininos de radical diferente.

9.

Formar o plural dos nomes e adjetivos terminados em -ão.

10.

Formar o feminino de nomes e adjetivos terminados em -ão.

11.

Flexionar pronomes pessoais (número, género e pessoa).

12.

Conjugar os verbos regulares e verbos irregulares mais frequentes (por exemplo, dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter, vir) no presente do indicativo.

28.

13.

Identificar radicais de palavras de uso mais frequente.

14.

Identificar afixos de uso mais frequente.

15.

Produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos.

16.

Reconhecer palavras que pertencem à mesma família.

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1.

Identificar os seguintes tipos de frase: declarativa, interrogativa e exclamativa.

2.

Distinguir frase afirmativa de negativa.

3.

Identificar marcas do discurso direto no modo escrito.

4.

Expandir e reduzir frases, substituindo e deslocando palavras e grupos de palavras.

29.

Compreender formas de organização do léxico. 1.

Identificar relações de significado entre palavras: sinónimos e antónimos.

26


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 1.º CICLO 4.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O4 1.

2.

Escutar para aprender e construir conhecimentos. 1.

Distinguir informação essencial de acessória.

2.

Identificar informação implícita.

3.

Diferenciar facto de opinião.

4.

Identificar ideias-chave de um texto ouvido.

5.

Identificar diferentes graus de formalidade em discursos ouvidos.

Utilizar técnicas para registar e reter a informação. 1.

3.

Preencher grelhas de registo.

Produzir um discurso oral com correção. 1.

Usar a palavra de forma audível, com boa articulação, entoação e ritmo adequados, e olhando o interlocutor.

2.

Mobilizar vocabulário cada vez mais variado e preciso, e estruturas frásicas cada vez mais complexas.

4.

Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1.

Adaptar o discurso às situações de comunicação e à natureza dos interlocutores.

2.

Informar, explicar.

3.

Formular avisos, recados, perguntas, convites. 27


4.

Fazer perguntas sobre a apresentação de um trabalho de colegas.

5.

Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, previamente planificado, e com recurso eventual a tecnologias de informação.

6.

Fazer um pequeno discurso com intenção persuasiva.

7.

Debater ideias (por exemplo, por solicitação do professor, apresentar “prós e contras” de uma posição).

5.

Participar em atividades de expressão oral orientada, respeitando regras e papéis específicos. 1.

Assumir diferentes papéis (entrevistador, entrevistado, porta-voz…).

2.

Interpretar pontos de vista diferentes.

3.

Retomar o assunto, em situação de interação.

4.

Justificar opiniões, atitudes, opções.

5.

Acrescentar informação pertinente.

6.

Precisar ou resumir ideias.

___________________________________________________________________________

Leitura e Escrita LE4 6.

Ler em voz alta palavras e textos. 1.

Decodificar palavras com fluência crescente (não só palavras dissilábicas de 4 a 6 letras como trissilábicas de 7 ou mais letras): decodificação altamente eficiente e identificação automática da palavra.

2.

Ler corretamente um mínimo de 95 palavras por minuto de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

3.

Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 125 palavras por minuto.

7.

Ler textos diversos. 1.

Ler textos narrativos, descrições, retratos, notícias, cartas, convites, avisos, textos de enciclopédias e de dicionários, e banda desenhada.

28


8.

Apropriar-se de novos vocábulos. 1.

Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, países e regiões, meios de comunicação, ambiente, geografia, história, símbolos das nações).

9.

Organizar os conhecimentos do texto. 1.

Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 400 palavras.

2.

Identificar o tema ou assunto do texto (do que trata) e distinguir os subtemas, relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações.

3.

Realizar ao longo da leitura, oralmente ou por escrito, sínteses parciais (de parágrafos ou secções).

10.

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 1.

Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto de cerca de 150 palavras, lido anteriormente.

2.

Propor e discutir diferentes interpretações, por exemplo sobre as intenções ou sobre os sentimentos da personagem principal, num texto narrativo, tendo em conta as informações apresentadas.

11.

12.

Monitorizar a compreensão. 1.

Identificar segmentos de texto que não compreendeu.

2.

Verificar a perda da compreensão e ser capaz de verbalizá-la.

Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 1.

Procurar informação em suportes de escrita variados, segundo princípios e objetivos de pesquisa previamente definidos.

2.

Preencher grelhas de registo, fornecidas pelo professor, tirar notas e identificar palavras-chave que permitam reconstituir a informação.

29


13.

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1.

Escrever um texto em situação de ditado sem cometer erros, com especial atenção a homófonas mais comuns.

14.

Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 1.

Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: dois pontos (introdução de enumerações); reticências; vírgula (deslocação de elementos na frase).

2.

Utilizar os parênteses curvos.

3.

Fazer a translineação de palavras em consoantes seguidas pertencentes a sílabas diferentes e em palavras com hífen.

15.

Planificar a escrita de textos. 1.

16.

Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.

Redigir corretamente. 1.

Utilizar uma caligrafia legível.

2.

Escrever com correção ortográfica e de pontuação.

3.

Usar vocabulário adequado e específico dos temas tratados no texto.

4.

Escrever frases completas, respeitando relações de concordância entre os seus elementos.

5.

Redigir textos, utilizando os mecanismos de coesão e coerência adequados: retomas nominais e pronominais; adequação dos tempos verbais; conectores discursivos.

17.

Escrever textos narrativos. 1.

Escrever pequenas narrativas, integrando os elementos quem, quando, onde, o quê, como e respeitando uma sequência que contemple: apresentação do cenário e das personagens, ação e conclusão.

2.

Introduzir descrições na narrativa.

30


18.

Escrever textos informativos. 1.

Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão.

19.

Escrever textos dialogais. 1.

Escrever diálogos, contendo a fase de abertura, a fase de interação e a fase de fecho, com encadeamento lógico.

20.

Escrever textos descritivos. 1.

Escrever descrições de pessoas, objetos ou paisagens, referindo características essenciais.

21.

22.

Escrever textos diversos. 1.

Escrever avisos, convites e cartas.

2.

Escrever falas, diálogos ou legendas para banda desenhada.

Rever textos escritos. 1.

Verificar se o texto respeita o tema proposto.

2.

Verificar se o texto obedece à tipologia indicada.

3.

Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas.

4.

Verificar se as frases estão completas e se respeitam as relações de concordância entre os seus elementos; proceder às correções necessárias.

5.

Verificar a adequação do vocabulário usado e proceder às reformulações necessárias.

6.

Identificar e corrigir os erros de ortografia e de pontuação.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL4 23.

Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular. 31


24.

2.

Fazer a leitura expressiva de pequenos textos, após preparação da mesma.

3.

Ler poemas em coro ou em pequenos grupos.

Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1.

Reconhecer características essenciais do texto poético: estrofe, verso, rima e sonoridades.

2.

Reconhecer onomatopeias.

3.

Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar.

4.

Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final.

5.

Fazer inferências (de agente – ação, de causa – efeito, de problema – solução, de lugar e de tempo).

6.

Recontar histórias lidas, distinguindo introdução, desenvolvimento e conclusão.

7.

Propor alternativas distintas: alterar características das personagens; sugerir um cenário (temporal ou espacial) diferente.

8.

Recontar uma história a partir do ponto de vista de uma personagem.

9.

Interpretar sentidos da linguagem figurada.

10.

Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos.

25.

26.

Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2.

Manifestar sentimentos e ideias suscitados por histórias e poemas ouvidos.

Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1.

Ler, por iniciativa própria ou com orientação do professor, textos diversos, nomeadamente os disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2.

Apresentar à turma livros lidos, justificando a escolha e recomendando a sua leitura.

32


27.

Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 1.

Memorizar e dizer poemas, com clareza e entoação adequadas.

2.

Dramatizar textos (treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação e da expressão facial).

3.

Escrever pequenas narrativas, a partir de ajudas, que identifiquem a sequência: apresentação do cenário (tempo e lugar); das personagens, acontecimento desencadeador da ação; ação; conclusão; emoções ou sentimentos provocados pelo desfecho da narrativa.

4.

Escrever pequenos poemas rimados (por exemplo, recorrendo a poemas modelo, a jogos poéticos, como o “poema fenda”, ou a fórmulas, como o acróstico).

5.

Reescrever um texto, escolhendo as diferentes perspetivas das personagens.

___________________________________________________________________________

Gramática G4 28.

Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático. 1.

Formar o plural dos nomes e adjetivos terminados em consoante.

2.

Formar o feminino de nomes e adjetivos terminados em consoante.

3.

Identificar os graus dos adjetivos e proceder a alterações de grau.

4.

Fazer variar os nomes em grau (aumentativo e diminutivo).

5.

Identificar pronomes pessoais (forma átona), possessivos e demonstrativos.

6.

Conjugar verbos regulares e verbos irregulares muito frequentes no indicativo (pretérito perfeito, pretérito imperfeito e futuro) e no imperativo.

7.

Substituir nomes pelos correspondentes pronomes pessoais.

8.

Relacionar os pronomes pessoais com os nomes que substituem.

9.

Identificar radicais.

10.

Identificar prefixos e sufixos de utilização frequente.

11.

Distinguir palavras simples e complexas.

12.

Produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos.

13.

Organizar famílias de palavras.

33


29.

Reconhecer classes de palavras. 1.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a)

nome: próprio e comum (coletivo);

b)

adjetivo: qualificativo e numeral;

c)

verbo;

d)

advérbio: de negação, de afirmação, de quantidade e grau;

e)

determinante:

artigo

(definido

e

indefinido),

demonstrativo

e

possessivo;

30.

f)

pronome: pessoal, demonstrativo e possessivo;

g)

quantificador numeral;

h)

preposição.

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1.

Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito e predicado.

2.

Identificar o tipo de frase imperativa.

3.

Distinguir discurso direto de discurso indireto.

4.

Expandir e reduzir frases, acrescentando, substituindo e deslocando palavras e grupos de palavras.

34


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 2.º CICLO 5.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O5 1.

2.

3.

Interpretar discursos orais breves. 1.

Indicar a intenção do locutor.

2.

Referir o tema.

3.

Explicitar o assunto.

4.

Distinguir o essencial do acessório.

5.

Distinguir facto de opinião.

6.

Fazer deduções.

7.

Manifestar a reação pessoal ao texto ouvido.

8.

Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto ou à paráfrase.

Utilizar procedimentos para registar e reter a informação. 1.

Preencher grelhas de registo.

2.

Tomar notas.

3.

Pedir informações ou explicações complementares.

Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência. 1.

Usar oportunamente a palavra, de modo audível, com boa dicção e olhando para o interlocutor.

2.

Informar, explicar.

3.

Planificar um discurso oral definindo alguns tópicos de suporte a essa comunicação.

35


4.

Fazer uma apresentação oral (máximo de 3 minutos) sobre um tema, com recurso eventual a tecnologias de informação.

5.

Fazer perguntas sobre a apresentação de um trabalho de colegas.

6.

Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na produção de enunciados de resposta e na colocação de perguntas.

7.

Usar um vocabulário adequado ao assunto.

8.

Controlar as estruturas gramaticais correntes: concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo.

4.

Apresentar argumentos. 1.

Construir uma argumentação simples (por exemplo, em 2 a 3 minutos, breve exposição de razões para uma opinião ou atitude).

2.

Enunciar argumentos em defesa de duas opiniões contrárias (dois argumentos para cada posição) sobre um mesmo tema, proposto pelo professor.

___________________________________________________________________________

Leitura e Escrita LE5 5.

Ler em voz alta palavras e textos. 1.

Ler corretamente, por minuto, um mínimo de 110 palavras, de uma lista de palavras de um texto, apresentadas quase aleatoriamente.

2.

Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto.

6.

Ler textos diversos. 1.

Ler textos narrativos, descritivos, retratos, cartas, textos de enciclopédias e de dicionários, notícias, entrevistas, roteiros, sumários e texto publicitário.

7.

Compreender o sentido dos textos. 1.

Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expectativas e direções possíveis.

36


2.

Detetar o foco da pergunta ou instrução em textos que contêm instruções para concretização de tarefas.

3.

8.

Detetar e distinguir entre informação essencial e acessória, tomando notas.

Fazer inferências a partir da informação contida no texto. 1.

Identificar pela estrutura interna o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

2.

Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

3.

Pôr em evidência relações intratextuais de semelhança ou de oposição entre acontecimentos e entre sentimentos.

9.

Organizar a informação contida no texto. 1.

Parafrasear períodos de textos lidos.

2.

Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

3.

10.

Indicar a intenção do autor, justificando a partir de elementos do texto.

Avaliar criticamente textos. 1.

Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

2.

Exprimir uma breve opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos.

11.

12.

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1.

Desenvolver e aperfeiçoar uma caligrafia legível.

2.

Escrever sem erros de ortografia.

3.

Explicitar e aplicar as regras de ortografia e acentuação.

Planificar a escrita de textos. 1.

Registar ideias relacionadas com o tema, hierarquizá-las e articulá-las devidamente.

37


13.

Redigir corretamente. 1.

Respeitar as regras de ortografia e de acentuação.

2.

Aplicar regras de uso de sinais de pontuação para representar tipos de frase e movimentos sintáticos básicos (enumeração, delimitação do vocativo, encaixe, separação de orações).

3.

Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.

4.

Controlar as estruturas gramaticais correntes: concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo.

5.

Construir dispositivos de encadeamento (crono)lógico, de retoma e de substituição que assegurem a coesão e a continuidade de sentido:

14.

a)

repetições;

b)

substituições por pronomes pessoais;

c)

substituições por sinónimos e expressões equivalentes;

d)

referência por possessivos;

e)

uso de conectores adequados.

6.

Utilizar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado.

7.

Cuidar da apresentação final do texto.

Escrever textos narrativos. 1.

Escrever pequenas narrativas, integrando os elementos quem, quando, onde, o quê, como, porquê e respeitando uma sequência que contemple: apresentação do cenário (tempo e lugar) e das personagens; acontecimento desencadeador da ação; ação; conclusão; emoções ou sentimentos provocados pelo desfecho da narrativa.

15.

Escrever textos informativos. 1.

Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão.

16.

Escrever textos descritivos. 1.

Escrever descrições de pessoas, objetos ou paisagens, referindo características essenciais e encadeando logicamente os elementos selecionados. 38


17.

Escrever textos de opinião. 1.

Escrever um texto de opinião com a tomada de uma posição e apresentando, pelo menos, duas razões que a justifiquem e uma conclusão coerente.

18.

19.

Escrever textos diversos. 1.

Escrever convites e cartas.

2.

Escrever o guião de uma entrevista.

Rever textos escritos. 1.

Verificar se o texto respeita o tema proposto.

2.

Verificar se o texto obedece à tipologia indicada.

3.

Verificar se os textos escritos contêm as ideias previstas na planificação.

4.

Verificar se os textos escritos incluem as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas.

5.

Verificar se há repetições que possam ser evitadas.

6.

Corrigir o que se revelar necessário, suprimindo ou mudando de sítio o que estiver incorreto.

7.

Verificar a correção linguística.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL5 20.

Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos.

2.

Identificar marcas formais do texto poético: estrofe (terceto, quadra, quintilha) e verso (rimado e livre).

3.

Distinguir sílaba métrica de sílaba gramatical e segmentar versos por sílaba métrica, reconhecendo o contributo desta para a construção do ritmo do verso.

4.

Identificar temas dominantes do texto poético.

5.

Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); narrador; contextos temporal e espacial,

39


ação (situação inicial, desenvolvimento da ação – peripécias, problemas e sua resolução). 6.

Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

7.

Fazer inferências.

8.

Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada; recursos expressivos – onomatopeia, enumeração, personificação, comparação) e justificar a sua utilização.

21.

9.

Distinguir, a partir de critérios dados, os seguintes géneros: fábula e lenda.

10.

Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

22.

Ler e escrever para fruição estética. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos.

2.

Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.

3.

Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

4.

Selecionar e fazer a leitura autónoma de obras, por iniciativa própria.

5.

Reescrever um texto, mudando de pessoa (narração de 1.ª para 3.ª pessoa e vice-versa) ou escolhendo as diferentes perspetivas das personagens.

6.

Compor textos (por exemplo, poemas, histórias), por imitação criativa, para expressar sensibilidade e imaginação.

___________________________________________________________________________

Gramática G5 23.

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. 1.

Deduzir o significado de palavras complexas a partir dos elementos constitutivos (radical e afixos). 40


2.

Detetar processos de derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação).

3.

Reconhecer e sistematizar paradigmas flexionais dos verbos regulares.

4.

Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente: a)

formas finitas – indicativo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito composto e futuro) e imperativo;

b)

24.

formas não finitas – infinitivo (impessoal) e particípio.

Reconhecer e conhecer classes de palavras. 1.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a)

nome: próprio e comum (coletivo);

b)

adjetivo: qualificativo e numeral;

c)

verbo: principal e auxiliar (dos tempos compostos);

d)

advérbio: valores semânticos – de negação, de afirmação, de quantidade e grau, de modo, de tempo e de lugar; funções – interrogativo;

25.

e)

determinante: artigo (definido e indefinido), demonstrativo, possessivo;

f)

pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo;

g)

quantificador numeral;

h)

preposição.

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1.

Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando corretamente os pronomes átonos em frases afirmativas e negativas.

2.

Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito (simples e composto), vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto.

26.

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. 1.

Identificar e estabelecer relações de significado entre palavras: sinonímia e antonímia.

2.

Identificar e organizar famílias de palavras.

41


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 2.º CICLO 6.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O6 1.

2.

3.

Interpretar discursos orais breves. 1.

Distinguir a informação explícita da informação implícita.

2.

Fazer deduções e inferências.

3.

Explicitar o significado de expressões de sentido figurado.

4.

Manifestar, justificando, a reação pessoal ao texto ouvido.

5.

Sistematizar enunciados ouvidos.

Utilizar procedimentos para registar e reter a informação. 1.

Preencher grelhas de registo.

2.

Tomar notas e registar tópicos.

Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência. 1.

Planificar um discurso oral, definindo alguns tópicos de suporte a essa comunicação e hierarquizando a informação essencial.

2.

Fazer uma apresentação oral (máximo de 4 minutos) sobre um tema, distinguindo introdução e fecho, com recurso eventual a tecnologias de informação.

3.

Captar e manter a atenção de diferentes audiências (com adequação de movimentos, gestos e expressão facial, do tom de voz, das pausas, da entoação e do ritmo).

42


4.

Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na formulação de pedidos (com uso apropriado dos modos imperativo, indicativo e conjuntivo), na apresentação de factos e opiniões.

5.

Tratar um assunto com vocabulário diversificado e adequado.

6.

Controlar as estruturas gramaticais correntes e algumas estruturas gramaticais complexas (pronominalizações; uso de marcadores discursivos).

4.

Compreender e apresentar argumentos. 1.

Identificar argumentos que fundamentam uma opinião.

2.

Justificar pontos de vista.

3.

Construir uma argumentação em defesa de uma posição e outra argumentação em defesa do seu contrário (dois argumentos para cada posição) sobre um mesmo tema, proposto pelo professor.

___________________________________________________________________________

Leitura e Escrita LE6 5.

Ler em voz alta palavras e textos. 1.

Ler corretamente, por minuto, um mínimo de 120 palavras, de uma lista de palavras de um texto, apresentadas quase aleatoriamente.

2.

Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 150 palavras por minuto.

6.

Ler textos diversos. 1.

Ler textos narrativos, descrições, retratos, cartas, textos de enciclopédias e de dicionários, notícias, entrevistas, roteiros, sumários e texto publicitário.

7.

Compreender o sentido dos textos. 1.

Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expectativas e direções possíveis.

2.

Detetar informação relevante, factual e não factual, tomando notas (usar títulos intermédios, colocar perguntas, retirar conclusões). 43


8.

Fazer inferências a partir da informação prévia ou contida no texto. 1.

Antecipar o assunto, mobilizando conhecimentos prévios com base em elementos paratextuais (por exemplo, deteção de título, subtítulo, autor, ilustrador, capítulos, configuração da página, imagens).

2.

Identificar, pelo contexto e pela estrutura interna, o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios e expressões idiomáticas.

9.

3.

Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

4.

Extrair o pressuposto de um enunciado.

Organizar a informação contida no texto. 1.

Procurar, recolher, selecionar e organizar informação, com vista à construção de conhecimento (de acordo com objetivos pré-definidos e com supervisão do professor).

2.

Parafrasear períodos ou parágrafos de um texto.

3.

Relacionar a estrutura do texto com a intenção e o conteúdo do mesmo.

4.

Distinguir relações intratextuais de causa – efeito e de parte – todo.

5.

Indicar os aspetos nucleares do texto de maneira rigorosa, respeitando a articulação dos factos ou das ideias assim como o sentido do texto e as intenções do autor.

6.

10.

Explicitar, de maneira sintética, o sentido global de um texto.

Avaliar criticamente textos. 1.

Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

2.

Fazer apreciações críticas sobre os textos lidos (por exemplo, se o tema e o assunto são interessantes e porquê; se a conclusão é lógica; se concorda com o desenlace ou discorda e porquê; que alternativa sugere).

3.

Exprimir uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos.

11.

Planificar a escrita de textos. 1.

Estabelecer objetivos para o que se pretende escrever. 44


12.

2.

Organizar informação segundo a tipologia do texto.

3.

Registar ideias, organizá-las e desenvolvê-las.

Redigir corretamente. 1.

Respeitar as regras de ortografia, de acentuação, de pontuação e os sinais auxiliares de escrita.

2.

Controlar e mobilizar as estruturas gramaticais mais adequadas.

3.

Construir dispositivos de encadeamento lógico, de retoma e de substituição que assegurem a coesão e a continuidade de sentido:

4.

a)

substituições por pronomes (pessoais, demonstrativos);

b)

ordenação correlativa dos tempos verbais;

c)

uso de conectores adequados.

Utilizar unidades linguísticas com diferentes funções na cadeia discursiva: ordenação, explicitação e retificação, reforço argumentativo e concretização.

5.

Usar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado, tendo em atenção a riqueza vocabular, campos lexicais e semânticos.

13.

Escrever textos narrativos. 1.

Escrever textos narrativos, integrando os seus elementos numa sequência lógica, com nexos causais, e usando o diálogo e a descrição.

14.

Escrever textos informativos. 1.

Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos, apresentando factos, definições e exemplos; e uma conclusão.

15.

Escrever textos de opinião. 1.

Escrever um texto de opinião com a tomada de uma posição, e apresentação de, pelo menos, três razões que a justifiquem, com uma explicação dessas razões, e uma conclusão coerente.

16.

Escrever textos diversos. 1.

Escrever textos biográficos. 45


17.

2.

Escrever cartas.

3.

Fazer sumários.

4.

Fazer relatórios.

5.

Resumir textos informativos e narrativos.

Rever textos escritos. 1.

Verificar se o texto respeita o tema, a tipologia e as ideias previstas na planificação.

2.

Verificar se os textos escritos incluem as partes necessárias, se estas estão devidamente ordenadas, e se a informação do texto avança.

3.

Corrigir o que, no texto escrito, se revelar necessário, condensando, suprimindo, reordenando e reescrevendo o que estiver incorreto.

4.

Verificar a correção linguística.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL6 18.

Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos.

2.

Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima (toante e consoante) e esquema rimático (rima emparelhada, cruzada, interpolada).

3.

Relacionar partes do texto (modos narrativo e lírico) com a sua estrutura global.

4.

Reconhecer, na organização estrutural do texto dramático, ato, cena e fala.

5.

Expor o sentido global de um texto dramático.

6.

Fazer inferências.

7.

Aperceber-se de recursos expressivos utilizados na construção dos textos literários (anáfora, perífrase, metáfora) e justificar a sua utilização.

8.

Manifestar-se em relação a aspetos da linguagem que conferem a um texto qualidade literária (por exemplo, vocabulário, conotações, estrutura).

9.

Distinguir os seguintes géneros: conto, poema (lírico e narrativo).

10.

Comparar versões de um texto e explanar diferenças. 46


11.

19.

Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Identificar os contextos a que o texto se reporta, designadamente os diferentes contextos históricos, e a representação de mundos imaginários.

2.

20.

Relacionar a literatura com outras formas de ficção (cinema, teatro).

Ler e escrever para fruição estética. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos.

2.

Fazer leitura dramatizada de textos literários.

3.

Expressar, oralmente ou por escrito, ideias e sentimentos provocados pela leitura do texto literário.

4.

Selecionar e fazer leitura autónoma de obras, por iniciativa própria.

5.

Fazer uma breve apresentação oral (máximo de 3 minutos) de um texto lido.

___________________________________________________________________________

Gramática G6 21.

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. 1.

Distinguir regras de formação de palavras por composição (de palavras e de radicais).

2.

Distinguir derivação de composição.

3.

Identificar e usar os seguintes modos e tempos verbais: a)

formas finitas – condicional e conjuntivo (presente, pretérito imperfeito e futuro);

b)

22.

formas não finitas – infinitivo (impessoal e pessoal) e gerúndio.

Conhecer classes de palavras. 1.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a)

verbo: principal (intransitivo e transitivo), copulativo e auxiliar (dos tempos compostos e da passiva); 47


23.

b)

determinante interrogativo;

c)

pronome indefinido;

d)

interjeição.

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1.

Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando-o corretamente nas seguintes situações: em frases que contêm uma palavra negativa; em frases iniciadas por determinantes e advérbios interrogativos.

2.

Identificar as seguintes funções sintáticas: predicativo do sujeito, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, e modificador.

3.

Substituir o complemento direto e o indireto pelos pronomes correspondentes.

4.

Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa.

5.

Transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa, quer no modo oral quer no modo escrito.

6.

Distinguir frase complexa de frase simples.

48


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 3.º CICLO 7.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O7 1.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. 1.

Identificar o tema e explicitar o assunto.

2.

Distinguir o essencial do acessório.

3.

Fazer deduções e inferências.

4.

Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas (informar, narrar, descrever, exprimir sentimentos, persuadir).

5.

Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

2.

3.

Registar, tratar e reter a informação. 1.

Identificar ideias-chave.

2.

Tomar notas.

3.

Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 1.

Respeitar as convenções que regulam a interação verbal.

2.

Pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos.

3.

Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação.

4.

Apresentar propostas e sugestões.

49


4.

Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de coesão discursiva. 1.

Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos.

2.

Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor.

3.

Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação.

4.

Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.

5.

Utilizar pontualmente ferramentas tecnológicas como suporte adequado de intervenções orais.

5.

Produzir textos orais (4 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 1.

Narrar.

2.

Fazer a apresentação oral de um tema.

3.

Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores, justificando pontos de vista.

___________________________________________________________________________

Leitura L7 6.

Ler em voz alta. 1.

7.

Ler expressivamente em voz alta textos variados, após preparação da leitura.

Ler textos diversos. 1.

Ler textos narrativos, textos biográficos, retratos e autorretratos, textos informativos, textos expositivos, textos de opinião, críticas, comentários, descrições, cartas, reportagens, entrevistas, roteiros, texto publicitário.

8.

Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. 1.

Formular hipóteses sobre os textos e comprová-las com a respetiva leitura.

2.

Identificar temas e ideias principais.

3.

Identificar pontos de vista e universos de referência.

4.

Identificar causas e efeitos. 50


5.

Fazer deduções e inferências.

6.

Distinguir facto de opinião.

7.

Reconhecer a forma como o texto está estruturado (diferentes partes).

8.

Detetar elementos do texto que contribuem para a construção da continuidade e da progressão temática e que conferem coerência e coesão ao texto:

9.

9.

10.

a)

repetições;

b)

substituições por pronomes (pessoais, demonstrativos e possessivos);

c)

substituições por sinónimos e expressões equivalentes;

d)

referência por possessivos;

e)

conectores;

f)

ordenação correlativa de tempos verbais.

Explicitar o sentido global do texto.

Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. 1.

Tomar notas e registar tópicos.

2.

Identificar ideias-chave.

Ler para apreciar textos variados. 1.

Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes.

___________________________________________________________________________

Escrita E7 11.

Planificar a escrita de textos. 1.

Utilizar, com progressiva autonomia, estratégias de planificação (por exemplo, recolha de informação e discussão em grupo).

12.

2.

Estabelecer objetivos para o que pretende escrever e registar ideias.

3.

Organizar a informação segundo a tipologia do texto.

Redigir textos com coerência e correção linguística. 1.

Utilizar uma caligrafia legível.

51


2.

Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto.

3.

Organizar a informação, estabelecendo e fazendo a marcação de parágrafos.

4.

Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas.

5.

Adequar os textos a públicos e a finalidades comunicativas diferenciados.

6.

Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos.

7.

Utilizar adequadamente os sinais auxiliares da escrita e os seguintes sinais de pontuação: o ponto final, o ponto de interrogação, o ponto de exclamação, os dois pontos (em introdução do discurso direto e de enumerações) e a vírgula (em enumerações, datas, deslocação de constituintes e uso do vocativo).

8.

Respeitar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes utilizadas.

13.

14.

Escrever para expressar conhecimentos. 1.

Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto.

2.

Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho.

3.

Elaborar resumos e sínteses de textos informativos.

Escrever textos informativos. 1.

Escrever textos informativos contemplando o seguinte: uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos e apresentando factos, definições, pormenores e exemplos; e uma conclusão.

15.

Escrever textos argumentativos. 1.

Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem; e uma conclusão coerente.

16.

Escrever textos diversos. 1.

Escrever textos narrativos.

2.

Escrever textos biográficos.

3.

Fazer retratos e autorretratos.

4.

Escrever comentários. 52


17.

5.

Escrever cartas.

6.

Escrever o guião de uma entrevista.

7.

Fazer relatórios.

Rever os textos escritos. 1.

Avaliar a correção e a adequação do texto escrito.

2.

Reformular o texto escrito, suprimindo, mudando de sítio e reescrevendo o que estiver incorreto.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL7 18.

Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos.

2.

Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando.

3.

Explicitar o sentido global do texto.

4.

Sistematizar elementos constitutivos da poesia lírica (estrofe, verso, refrão, rima, esquema rimático).

5.

Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes).

6.

Identificar e reconhecer o valor dos seguintes recursos expressivos: enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase, metáfora, aliteração, pleonasmo e hipérbole.

7.

Reconhecer o uso de sinais de pontuação para veicular valores discursivos.

8.

Comparar textos de diferentes géneros, estabelecendo diferenças e semelhanças (temas e formas).

19.

Apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos.

2.

Reconhecer valores culturais presentes nos textos.

3.

Exprimir, oralmente e por escrito, ideias pessoais sobre os textos lidos ou 53


ouvidos. 4.

20.

Escrever um pequeno comentário (cerca de 100 palavras) a um texto lido.

Ler e escrever para fruição estética. (v. Listagem PNL) 1.

Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados.

2.

Fazer leitura oral (individualmente ou em grupo), recitação e dramatização de textos lidos.

3.

Escrever, por iniciativa e gosto pessoal, textos diversos.

___________________________________________________________________________

Gramática G7 21.

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. 1.

Identificar e conjugar verbos em todos os tempos (simples e compostos) e modos.

2.

Sistematizar paradigmas flexionais dos verbos regulares da 1.ª, da 2.ª e da 3.ª conjugação.

3.

Identificar as formas dos verbos irregulares e dos verbos defetivos (impessoais e unipessoais).

4.

Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não-afixal) e composição (por palavras e por radicais).

5.

Formar o plural de palavras compostas.

6.

Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor do radical e de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português.

22.

Reconhecer e conhecer classes de palavras. 1.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a)

nome: próprio e comum (coletivo);

b)

adjetivo: qualificativo e numeral;

c)

verbo principal (intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto), copulativo e auxiliar (dos tempos compostos e da passiva); 54


d)

advérbio: valores semânticos – de negação, de afirmação, de quantidade e grau, de modo, de tempo, de lugar, de inclusão e de exclusão; funções – interrogativo e conectivo;

e)

determinante: artigo (definido e indefinido), demonstrativo, possessivo, indefinido, relativo, interrogativo;

f)

pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo, indefinido, relativo;

g)

quantificador numeral;

h)

preposição;

i)

conjunção coordenativa: copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva e explicativa;

23.

j)

conjunção subordinativa: causal e temporal;

k)

locução: prepositiva e adverbial;

l)

interjeição.

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1.

Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal: em frases afirmativas; em frases que contêm uma palavra negativa; em frases iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos; com verbos antecedidos de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez…).

2.

Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas estudadas no ciclo anterior: sujeito, vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, modificador.

3.

Identificar o sujeito subentendido e o sujeito indeterminado.

4.

Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa (consolidação).

5.

Transformar discurso direto em indireto e vice-versa (todas as situações).

6.

Identificar processos de coordenação entre orações: orações coordenadas copulativas (sindéticas e assindéticas), adversativas, disjuntivas, conclusivas e explicativas.

7.

8.

Identificar processos de subordinação entre orações: a)

subordinadas adverbiais causais e temporais;

b)

subordinadas adjetivas relativas.

Identificar oração subordinante. 55


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 3.º CICLO 8.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O8 1.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. 1.

Identificar o tema e explicitar o assunto.

2.

Identificar os tópicos.

3.

Distinguir informação objetiva e informação subjetiva.

4.

Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais (informar, narrar, descrever, explicar e persuadir).

5.

Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

2.

3.

Registar, tratar e reter a informação. 1.

Identificar ideias-chave.

2.

Tomar notas, organizando-as.

3.

Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 1.

Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação.

2.

Solicitar informação complementar.

3.

Estabelecer relações com outros conhecimentos.

4.

Debater e justificar ideias e opiniões.

56


4.

Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. 1.

Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos a seguir na apresentação.

2.

Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor, citando-as.

3.

Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação.

4.

Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.

5.

Utilizar pontualmente ferramentas tecnológicas como suporte adequado de intervenções orais.

5.

Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 1.

Informar, explicar.

2.

Fazer a apresentação oral de um tema, justificando pontos de vista.

3.

Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores, argumentando e justificando pontos de vista.

6.

Reconhecer a variação da língua. 1.

Identificar, em textos orais, a variação nos planos fonológico, lexical e sintático.

2.

Distinguir contextos geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

___________________________________________________________________________

Leitura L8 7.

Ler em voz alta. 1.

Ler expressivamente em voz alta textos variados, após preparação da leitura.

57


8.

Ler textos diversos. 1.

Ler textos narrativos, textos biográficos, páginas de um diário e de memórias, textos expositivos, textos de opinião, críticas, comentários, descrições, cartas de apresentação, currículos, reportagens, entrevistas, roteiros.

9.

Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. 1.

Identificar temas e ideias principais, justificando.

2.

Identificar pontos de vista e universos de referência, justificando.

3.

Identificar causas e efeitos.

4.

Fazer deducções e inferências, justificando.

5.

Reconhecer elementos de persuasão.

6.

Reconhecer a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes).

7.

Identificar relações intratextuais: semelhança, oposição, parte – todo, causa – consequência e genérico – específico.

8.

10.

11.

Explicitar o sentido global do texto.

Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. 1.

Tomar notas, organizando-as.

2.

Identificar ideias-chave.

Ler para apreciar textos variados. 1.

Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes.

2.

Reconhecer o papel de diferentes suportes (papel, digital, visual) e espaços de circulação (jornal, internet…) na estruturação e receção dos textos.

12.

Reconhecer a variação da língua. 1.

Identificar, em textos escritos, a variação nos planos lexical e sintático.

2.

Distinguir contextos históricos e geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

58


___________________________________________________________________________

Escrita E8 13.

Planificar a escrita de textos. 1.

Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever, registar ideias e organizá-las; organizar a informação segundo a tipologia do texto.

14.

Redigir textos com coerência e correção linguística. 1.

Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto.

2.

Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas.

3.

Adequar os textos a públicos e finalidades comunicativas diferenciados.

4.

Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos.

5.

Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: os dois pontos (em introdução de citações e de uma síntese ou consequência do anteriormente enunciado) e o ponto e vírgula.

6.

Respeitar os princípios do trabalho intelectual: normas para citação.

7.

Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação na produção, na revisão e na edição de texto.

15.

Escrever para expressar conhecimentos. 1.

Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto.

2.

Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho, detetando rigorosamente o foco da pergunta.

3.

16.

Elaborar planos, resumos e sínteses de textos informativos e expositivos.

Escrever textos expositivos. 1.

Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor, respeitando: a)

o predomínio da função informativa;

b)

a estrutura interna: introdução ao tema; desenvolvimento expositivo, sequencialmente encadeado e corroborado por evidências; conclusão; 59


c)

17.

o uso predominante da frase declarativa.

Escrever textos argumentativos. 1.

Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem, com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias; e uma conclusão coerente.

2.

18.

19.

Escrever textos de argumentação contrária a outros propostos pelo professor.

Escrever textos diversos. 1.

Escrever textos biográficos.

2.

Escrever páginas de um diário e de memórias.

3.

Escrever cartas de apresentação.

4.

Fazer roteiros.

5.

Fazer relatórios.

6.

Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos.

Rever os textos escritos. 1.

Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL8 20.

Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos.

2.

Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando.

3.

Explicitar o sentido global do texto.

4.

Sistematizar elementos constitutivos do texto dramático (ato, cena, fala e indicação cénica).

5.

Distinguir diálogos, monólogos e apartes.

6.

Analisar o ponto de vista de diferentes personagens. 60


7.

Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes).

8.

Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e, ainda, dos seguintes: antítese, perífrase, eufemismo, ironia.

21.

9.

Distinguir a novidade de um texto em relação a outro(s).

10.

Estabelecer relações de intertextualidade.

Apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos.

2.

Reconhecer valores culturais e éticos presentes nos textos.

3.

Exprimir opiniões e problematizar sentidos, oralmente e por escrito, como reação pessoal à audição ou leitura de um texto ou de uma obra.

4.

Escrever um pequeno comentário crítico (cerca de 120 palavras) a um texto lido.

22.

Ler e escrever para fruição estética. (v. Listagem PNL) 1.

Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados.

2.

Fazer leitura oral (individualmente ou em grupo), recitação e dramatização de textos lidos.

3.

Analisar recriações de obras literárias com recurso a diferentes linguagens (por exemplo: música, teatro cinema, adaptações a séries de TV).

4.

Escrever, por iniciativa e gosto pessoal, textos diversos.

5.

Desenvolver projetos e circuitos de comunicação escrita.

___________________________________________________________________________

Gramática G8

23.

Conhecer classes de palavras. 1.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a)

conjunção subordinativa: condicional, final, comparativa, consecutiva, concessiva e completiva;

b)

locução conjuncional. 61


24.

Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. 1.

Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal: em orações subordinadas; na conjugação do futuro e do condicional.

2.

Identificar as funções sintáticas de modificador do nome restritivo e apositivo.

3.

Identificar processos de subordinação entre orações: a)

subordinadas

adverbiais

condicionais,

finais,

comparativas,

consecutivas e concessivas; b) 4.

subordinadas substantivas completivas (função de complemento direto).

Estabelecer relações de subordinação entre orações, identificando os elementos de que dependem as orações subordinadas.

5.

25.

Dividir e classificar orações.

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. 1.

Identificar neologismos.

2.

Identificar palavras polissémicas e seus significados.

3.

Distinguir palavras polissémicas de monossémicas.

4.

Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência: campo semântico.

5.

Reconhecer e estabelecer as seguintes relações semânticas: sinonímia, antonímia, hiperonímia e holonímia.

62


METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 3.º CICLO 9.º ANO Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

___________________________________________________________________________

Oralidade O9 1.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. 1.

Identificar o tema e explicitar o assunto.

2.

Identificar os tópicos.

3.

Distinguir informação objetiva e informação subjetiva.

4.

Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

2.

3.

4.

Consolidar processos de registo e tratamento de informação. 1.

Identificar ideias-chave.

2.

Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 1.

Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação.

2.

Estabelecer relações com outros conhecimentos.

3.

Debater e justificar ideias e opiniões.

4.

Considerar pontos de vista contrários e reformular posições.

Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. 1.

Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos a seguir na apresentação.

63


2.

Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, citando-as.

4.

Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação.

5.

Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.

6.

Utilizar ferramentas tecnológicas com adequação e pertinência como suporte adequado de intervenções orais.

5.

6.

Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 1.

Fazer a apresentação oral de um tema, justificando pontos de vista.

2.

Argumentar, no sentido de persuadir os interlocutores.

3.

Fazer apreciações críticas.

Reconhecer a variação da língua. 1.

Identificar, em textos orais, a variação nos planos fonológico, lexical e sintático.

2.

Distinguir contextos geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

___________________________________________________________________________

Leitura L9 7.

Ler em voz alta. 1.

8.

Ler expressivamente em voz alta textos variados, após preparação da leitura.

Ler textos diversos. 1.

Ler textos narrativos, textos expositivos, textos de opinião, textos argumentativos, textos científicos, críticas, recensões de livros, comentários, entrevistas.

64


9.

Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. 1.

Reconhecer e usar em contexto vocábulos clássicos, léxico especializado e vocabulário diferenciado da esfera da escrita.

2.

Explicitar temas e ideias principais, justificando.

3.

Identificar pontos de vista e universos de referência, justificando.

4.

Reconhecer a forma como o texto está estruturado, atribuindo títulos a partes e subpartes.

5.

Analisar relações intratextuais: semelhança, oposição, parte – todo, causa – consequência, genérico – específico.

6.

Relacionar a estruturação do texto com a construção da significação e com a intenção do autor.

7.

10.

11.

Explicitar o sentido global do texto, justificando.

Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. 1.

Identificar ideias-chave.

2.

Organizar em tópicos a informação do texto.

Ler para apreciar textos variados. 1.

Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes.

2.

Reconhecer o papel de diferentes suportes (papel, digital, visual) e espaços de circulação (jornal, internet…) na estruturação e receção dos textos.

12.

Reconhecer a variação da língua. 1.

Identificar, em textos escritos, a variação nos planos fonológico, lexical, e sintático.

2.

Distinguir contextos históricos e geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

65


___________________________________________________________________________

Escrita E9 13.

Planificar a escrita de textos. 1.

14.

Consolidar os procedimentos de planificação de texto já adquiridos.

Redigir textos com coerência e correção linguística. 1.

Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto.

2.

Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas.

3.

Adequar os textos a públicos e finalidades comunicativas diferenciados.

4.

Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos.

5.

Consolidar as regras de uso de sinais de pontuação para delimitar constituintes de frase e para veicular valores discursivos.

6.

Respeitar os princípios do trabalho intelectual: produção de bibliografia.

7.

Utilizar, com progressiva autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto, no decurso da redação.

8.

Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação na produção, na revisão e na edição de texto.

15.

Escrever para expressar conhecimentos. 1.

Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto.

2.

Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho, detetando rigorosamente o foco da pergunta.

3.

16.

Elaborar planos, resumos e sínteses de textos expositivos e argumentativos.

Escrever textos expositivos. 1.

Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor, respeitando: a)

o predomínio da função informativa documentada;

b)

a estrutura interna: introdução ao tema; desenvolvimento expositivo, sequencialmente encadeado e corroborado por evidências; conclusão; 66


17.

c)

o raciocínio lógico;

d)

o uso predominante da frase declarativa.

Escrever textos argumentativos. 1.

Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem, com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias; e uma conclusão coerente.

2.

18.

19.

Escrever textos de argumentação contrária a outros propostos pelo professor.

Escrever textos diversos. 1.

Fazer um guião para uma dramatização ou filme.

2.

Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos.

Rever os textos escritos. 1.

Reformular o texto de forma adequada, mobilizando os conhecimentos de revisão de texto já adquiridos.

___________________________________________________________________________

Educação Literária EL9 20.

Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1.

Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos.

2.

Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando.

3.

Reconhecer e caracterizar elementos constitutivos da narrativa (estrutura; ação e episódios; personagens, narrador da 1.ª e 3.ª pessoa; contextos espacial e temporal).

4.

Analisar o ponto de vista das diferentes personagens.

5.

Reconhecer a forma como o texto está estruturado, atribuindo títulos a partes e a subpartes.

6.

Identificar processos da construção ficcional relativos à ordem cronológica dos factos narrados e à sua ordenação na narrativa. 67


7.

Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e, ainda, dos seguintes: anáfora, símbolo, alegoria e sinédoque.

8.

Reconhecer e caracterizar textos de diferentes géneros (epopeia, romance, conto, crónica, soneto, texto dramático).

21.

Apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1.

Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de géneros variados.

2.

Reconhecer os valores culturais, éticos, estéticos, políticos e religiosos manifestados nos textos.

3.

Expressar, oralmente e por escrito, e de forma fundamentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos.

4.

Escrever um pequeno comentário crítico (cerca de 140 palavras) a um texto lido.

22.

Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais. 1.

Reconhecer relações que as obras estabelecem com o contexto social, histórico e cultural no qual foram escritas.

2.

Comparar ideias e valores expressos em diferentes textos de autores contemporâneos com os de textos de outras épocas e culturas.

3.

Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo.

23.

Ler e escrever para fruição estética. (v. Listagem PNL) 1.

Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados.

2.

Mobilizar a reflexão sobre textos literários e sobre as suas especificidades, para escrever textos variados, por iniciativa e gosto pessoal, de forma autónoma e fluente.

68


___________________________________________________________________________

Gramática G9 24.

Explicitar aspetos da fonologia do português. 1.

Identificar processos fonológicos de inserção (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, síncope e apócope) e alteração de segmentos (redução vocálica, assimilação, dissimilação, metátese).

25.

Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. 1.

Sistematizar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal em todas as situações.

26.

2.

Consolidar o conhecimento de todas as funções sintáticas.

3.

Identificar orações substantivas relativas.

4.

Dividir e classificar orações.

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. 1.

Identificar neologismos e arcaísmos.

69


ANEXO LISTA DE OBRAS E TEXTOS 1.ยบ, 2.ยบ E 3.ยบ CICLOS DO ENSINO Bร SICO

70


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA INICIAÇÃO À EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 1.º ANO 1

Alice Vieira

“Corre, Corre, Cabacinha” in O Menino da Lua e Corre, Corre, Cabacinha

2

Alves Redol

A Flor Vai Ver o Mar

3

António Torrado

O Coelhinho Branco OU

Vamos Contar um Segredo e outra História 4

Eugénio de Andrade

Aquela Nuvem e outras

(escolher 8 poemas)

O Livro da Tila

(escolher 8 poemas)

OU Matilde Rosa Araújo

OU

As Cançõezinhas da Tila 5

Luísa Ducla Soares (rec. e sel.) Destrava Línguas

(escolher 8 poemas)

(escolher 10 rimas)

OU

Mais Lengalengas

(escolher 10 rimas)

(escolher 5 contos)

6

Maria Alberta Menéres

Dez Dedos, Dez Segredos

7

Beatrix Potter

A História do Pedrito Coelho

OU Elizabeth Shaw

A Ovelhinha Preta

71


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA INICIAÇÃO À EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 2.º ANO 1

Adolfo Coelho

“História da Carochinha”, “O rabo do Gato”; “O Pinto Borrachudo”, “O Príncipe com Orelhas de Burro” in Contos Populares Portugueses

2

Alves Redol

Uma Flor Chamada Maria

OU Papiniano Carlos

A Menina Gotinha de Água

3

Luísa Dacosta

O Elefante Cor‐de‐rosa

4

Manuel António Pina

“A revolução das Letras”; “O têpluquê”; “Gigões e anantes” in O Têpluquê

5

Sidónio Muralha

Bichos, Bichinhos e Bicharocos OU

O Rouxinol e sua Namorada

(escolher 8 poemas)

Violeta Figueiredo

Fala Bicho

(escolher 8 poemas)

6

Cecília Meireles

Ou isto ou aquilo

(escolher 8 poemas)

7

José Eduardo Agualusa

A Girafa que Comia Estrelas

OU

OU

Estranhões e Bizarrocos

72

(escolher 2 contos)


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 3.º ANO 1

Alice Vieira

A Arca do Tesouro – Um Pequeno Conto Musical

OU

2

Álvaro Magalhães

O Senhor do seu Nariz e outras Histórias

António Torrado

Trinta por uma Linha

(escolher 6 contos)

OU

O Mercador de Coisa Nenhuma 3

Guerra Junqueiro

“Boa sentença”, “O fato novo do Sultão”, “João Pateta” in Contos para a Infância

OU Irene Lisboa

“A Pata Rainha”, “O Vento”, “Os Príncipes Gémeos” in Queres Ouvir? Eu Conto

4

Luísa Dacosta

Robertices

5

Luísa Ducla Soares

Poemas da Mentira e da Verdade

(escolher 8 poemas)

Vergílio Alberto Vieira

A Cor das Vogais

(escolher 8 poemas)

6

Matilde Rosa Araújo

As Fadas Verdes

(escolher 8 poemas)

7

Perrault

Contos de Perrault (trad. Maria Alberta Menéres)

OU

OU Carlo Collodi

As Aventuras de Pinóquio (trad. José Colaço Barreiros)

73


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 4.º ANO 1

António Botto

“O menino recompensado” in Histórias do Arco da Velha

OU Hans Christian Andersen

“A Princesa e a ervilha”; “O Rouxinol”; “Os Sapatos Vermelhos” in Contos de Andersen (preferencialmente na trad. Silva Duarte)

(escolher 2 contos)

2

António Manuel Couto Viana Versos de Cacaracá

(escolher 8 poemas)

3

António Torrado

Teatro às Três Pancadas

(escolher 3 peças)

4

Luísa Dacosta

História com Recadinho

OU José Saramago

A Maior Flor do Mundo

5

Matilde Rosa Araújo

Mistérios

6

Mia Couto

O Beijo da Palavrinha OU

O Gato e o Escuro 7

Oscar Wilde

O Gigante Egoísta OU

O Príncipe Feliz

74

(escolher 8 poemas)


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 5.º ANO 1

Álvaro Magalhães

O Limpa-Palavras e outros Poemas (escolher 4 poemas)

OU Luísa Ducla Soares

A Cavalo no Tempo

2

Alves Redol

A Vida Mágica da Sementinha

3

Ilse Losa

O Príncipe Nabo

4

Gentil Marques

“A lenda do milagre das rosas”; “A lenda das três mouras

(escolher 8 poemas)

encantadas”; “A lenda da Batalha de Ourique”; “A lenda da Serra da Estrela”; “A lenda da Senhora da Nazaré”; “A lenda das amendoeiras”

(escolher 3 lendas)

OU João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (sel., adapt., reconto) Contos e Lendas de Portugal e do Mundo 5

Sophia de M. B. Andresen

(escolher 3 contos/lendas)

A Fada Oriana OU

O Rapaz de Bronze 6

Manuel António Pina

O Pássaro na Cabeça

7

La Fontaine

“A Cigarra e a Formiga”, “O Lobo e a Raposa”, “A Raposa e as Uvas”; “A Raposa e a Cegonha”, “O Leão e o Rato”, “O Velho, o Rapaz e o Burro”, “A Galinha dos Ovos de Oiro”, “A Lebre e a Tartaruga” in Fábulas (escolher 6 fábulas)

OU

8

Esopo

Fábulas de Esopo

Virginia Woolf

A Viúva e o Papagaio

75

(escolher 6 fábulas)


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 6.º ANO 1

Alice Vieira

Rosa, minha Irmã Rosa OU

Chocolate à Chuva OU António Mota

Pedro Alecrim

2

Almeida Garrett

“A Nau Catrineta”; “A Bela Infanta” in Romanceiro

3

António Sérgio

Contos Gregos

OU Maria Alberta Menéres

Ulisses

4

Manuel Alegre

As Naus de Verde Pinho. Viagem de Bartolomeu Dias…

5

Manuel António Pina

Os Piratas – Teatro

6

Sophia de Mello Breyner Andresen (sel.) Primeiro Livro de Poesia (escolher 8 poemas de autores portugueses e 8 poemas de autores lusófonos)

7

Irmãos Grimm

Contos de Grimm (trad. Graça Vilhena ou Maria José Costa ou Teresa Aica Bairos)

8

Daniel Defoe

Robinson Crusoé (adapt. John Lang)

OU Ali Babá e os Quarenta Ladrões (adapt. António Pescada)

76

(escolher 3 contos)


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 7.º ANO Obs. Confrontar referenciais constantes do Programa.

ESCOLHER UM MÍNIMO DE: 3 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES Alexandre Herculano

“O Castelo de Faria” in Lendas e Narrativas

Raul Brandão

“A pesca da baleia” in As Ilhas Desconhecidas

Miguel Torga

“Miúra” ou “Ladino” in Bichos

Manuel da Fonseca

“Mestre Finezas” in Aldeia Nova

Teolinda Gersão

“Avó e neto contra vento e areia” in A Mulher que Prendeu a Chuva e outras Histórias

Luísa Costa Gomes

A Pirata

1 CONTO TRADICIONAL Teófilo Braga

Contos Tradicionais do Povo Português

Trindade Coelho

“As três maçãzinhas de oiro” ou “A parábola dos 7 vimes” in Os meus Amores

1 TEXTO DRAMÁTICO DE AUTOR PORTUGUÊS Alice Vieira

Leandro, Rei da Helíria

Maria Alberta Menéres

À Beira do Lago dos Encantos

1 CONTO (A SELECIONAR) DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA José Eduardo Agualusa

A Substância do Amor e outras Crónicas

1 NARRATIVA DE AUTOR ESTRANGEIRO Luís Sepúlveda

História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (trad. Pedro Tamen)

Robert Louis Stevenson

A Ilha do Tesouro (adapt. António Pescada)

Michel Tournier

Sexta-Feira ou a Vida Selvagem

77


2 TEXTOS DE LITERATURA JUVENIL Irene Lisboa

Uma Mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma

Sophia de Mello Breyner Andresen O Cavaleiro da Dinamarca Agustina Bessa-Luís

Dentes de Rato

Odisseia Contada a Jovens por Frederico Lourenço

ESCOLHER 16 POEMAS DE PELO MENOS 10 AUTORES DIFERENTES Florbela Espanca

“Eu quero amar, amar perdidamente!”; “Ser poeta” in Sonetos

José Régio

“Cântico negro” in Poemas de Deus e do Diabo; “O Papão” in As Encruzilhadas de Deus; “Tenho ao cimo da escada, de maneira” in Mas Deus É Grande

Vitorino Nemésio

“A concha”, “Five o’clock tea” in O Bicho Harmonioso; “Meu coração é como um peixe cego” in Eu, Comovido a Oeste

António Ramos Rosa

“Não posso adiar o amor”; “Para um amigo tenho sempre um relógio” in Viagem através duma Nebulosa

António Gedeão

“Impressão digital”; “Pedra filosofal”; “Lágrima de preta”; “Poema do fecho éclair” in Obra Completa

Miguel Torga

“História antiga”, “Ariane” in Diário I; “Segredo” in Diário VIII; “A espera” in Poemas Ibéricos

Manuel da Fonseca

“O vagabundo do mar”; “Maria Campaniça”; “Mataram a tuna” in Obra Poética

Eugénio de Andrade

“As palavras”; “Canção”; “É urgente o amor”

Sebastião da Gama

“O sonho” in Pelo sonho é que vamos; “O papagaio” in Itinerário Paralelo

Ruy Cinatti

“Meninos tomaram coragem”, “Quando eu partir, quando eu partir de novo” in Nós não Somos deste Mundo; “Linha de rumo” in O Livro do Nómada Meu Amigo; “Morte em Timor”, “Análise” in Uma Sequência Timorense

Alexandre O’Neill

“Amigo”; “Gaivota”; “Auto-retrato” in Poesias Completas

David Mourão-Ferreira

“Barco negro”; “Maria Lisboa”; “Capital”; “E por vezes” in Obra Poética

Percy B. Shelley

“Correm as fontes ao rio [Love’s Philosophy]” (trad. Luís Cardim) in Horas de Fuga 78


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 8.º ANO Obs. Confrontar referenciais constantes do Programa.

ESCOLHER UM MÍNIMO DE: 3 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES Alexandre Herculano

“A abóbada” in Lendas e Narrativas

José Gomes Ferreira

“Parece impossível mas sou uma nuvem” in O Mundos dos outros

Miguel Torga

“Vicente” in Bichos

Jorge de Sena

“Homenagem ao Papagaio Verde” in Os Grão-capitães

Mário Dionísio

“Assobiando à vontade” in O Dia Cinzento e Outros Contos

Sophia de M. B. Andresen

“Saga” in Histórias da Terra e do Mar

Mário de Carvalho

“A inaudita guerra da Av. Gago Coutinho” in A Inaudita Guerra da Av. Gago Coutinho e outras Histórias

2 TEXTOS DRAMÁTICOS DE AUTORES PORTUGUESES António Gedeão

História Breve da Lua

Manuel António Pina

Aquilo que os Olhos Vêem ou o Adamastor

Luísa Costa Gomes

Vanessa Vai à Luta

Hélia Correia (adapt.)

A Ilha Encantada (A Tempestade, de W. Shakespeare)

1 CONTO (A SELECIONAR) DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA Mia Couto

Mar me Quer

1 TEXTO DE AUTOR ESTRANGEIRO J. R. R. Tolkien

O Hobbit

Anne Frank

O Diário de Anne Frank

Roald Dahl

Contos do Imprevisto

2 TEXTOS DE LITERATURA JUVENIL A Eneida de Virgílio Contada às Crianças e ao Povo (adapt. João de Barros) 79


Ilse Losa

O Mundo em que Vivi

Álvaro Magalhães

O Último dos Grimm

Vasco Graça Moura

Os Lusíadas para Gente Nova

ESCOLHER 8 POEMAS 1 de Sá de Miranda

Cantiga “Comigo me desavim”; "O Sol é grande, caem co'a calma as aves" in Obras Completas

5 de Luís de Camões

Redondilhas: “Endechas a Bárbara escrava”, “Descalça vai para a fonte”; Esparsa: “Os bons vi sempre passar”; Sonetos: “Alma minha, gentil, que te partiste”, “Amor é fogo que arde sem se ver”, “Aquela triste e leda madrugada”, “Busque amor novas artes, novo engenho”, “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, “O céu, a terra, o vento sossegado“, “Quando de minhas mágoas a comprida imaginação” in Lírica

2 de Almeida Garrett

“As minhas asas” in Flores sem Fruto; “Barca Bela”, “Seus olhos” in Folhas Caídas

ESCOLHER 8 POEMAS DE 8 AUTORES DIFERENTES Cantiga

“Estava eu na ermida de São Simeão”, “Ergue-te amigo, que dormes nas manhãs frias”, “Pelo souto de Crescente”, “Os provençais que bem sabem trovar” in Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses (versão de Natália Correia)

João Roiz de Castel Branco “Senhora partem tão tristes” in Cancioneiro Geral Nicolau Tolentino

“Chaves na mão, melena desgrenhada”, “De bolorentos livros rodeado” in Obras Poéticas

Bocage

“Magro, de olhos azuis, carão moreno”, “O céu de opacas sombras abafado” in Rimas

João de Deus

“Boas noites” in Campo de Flores

Antero de Quental

“As fadas” in Tesouro Poético da Infância; “O Palácio da Ventura”, “Na mão de Deus” in Sonetos

Guerra Junqueiro

“A Moleirinha”, “Regresso ao lar” in Os Simples

Cesário Verde

“De tarde”, “Eu, que sou feio, sólido, leal” in O Livro de Cesário Verde/ Cânticos do Realismo 80


António Nobre

“Fala ao coração”; “Menino e moço”; “Na praia lá da Boa Nova, um dia”; “Aqui, sobre estas águas cor de azeite” in Só

Petrarca

“132 (Se amor não é, qual é meu sentimento?)” (trad. Vasco Graça Moura) in As Rimas de Petrarca

Shakespeare

“Soneto XCVIII (De ti me separei na Primavera)” (trad. Luís Cardim), Colóquio Letras n.º 168/169 (Imagens da Poesia Europeia II)

81


LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 9.º ANO Obs. Confrontar referenciais constantes do Programa.

PASSOS DE OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES, COM INCIDÊNCIA NOS SEGUINTES EPISÓDIOS E ESTÂNCIAS

Canto I – estâncias 1-3, 19-41; Canto III – estâncias 118-135; Canto IV – estâncias 84-93; Canto V – estâncias 37-60; Canto VI – estâncias 70-94; Canto IX – estâncias 18-29 e 75-84; Canto X – estâncias 142-144, 145-146 e 154-156.

ESCOLHER UM MÍNIMO DE: 1 PEÇA TEATRAL DE GIL VICENTE Farsa chamada Auto da Índia Auto da Barca do Inferno

2 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES Pero Vaz de Caminha

Carta a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil

Eça de Queirós

“A aia” ou “O suave milagre” ou “Civilização” in Contos

Camilo Castelo Branco

“Maria Moisés” in Novelas do Minho

Vergílio Ferreira

“A galinha” ou “A palavra mágica” in Contos

2 CRÓNICAS Maria Judite de Carvalho

“História sem palavras”, “Os bárbaros”, “Castanhas assadas”, “As marchas” in Este Tempo

António Lobo Antunes

“Elogio do subúrbio”, “A consequência dos semáforos” in Livro de Crónicas; “Subsídios para a biografia de António Lobo Antunes”, “Um silêncio refulgente” in Segundo Livro de Crónicas

1 CONTO DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA Machado de Assis

“História comum” ou “O alienista”

Clarice Lispector

“Felicidade clandestina” 82


1 TEXTO DE AUTOR ESTRANGEIRO Oscar Wilde

“O Fantasma de Canterville”

Gabriel García Marquez

“A sesta de 3.ª feira” ou “Um dia destes” in Contos Completos

John Steinbeck

A Pérola

1 TEXTO DE LITERATURA JUVENIL Peregrinação de Fernão Mendes Pinto (adapt. Aquilino Ribeiro) José Gomes Ferreira

Aventuras de João sem Medo

José Mauro de Vasconcelos Meu Pé de Laranja Lima ESCOLHER 4 POEMAS Fernando Pessoa

“Se estou só, quero não estar”; “O menino de sua mãe”; “Ó sino da minha aldeia” in Obra Poética; “Mar português”, “O Mostrengo” in Mensagem

ESCOLHER 12 POEMAS DE PELO MENOS 10 AUTORES DIFERENTES Camilo Pessanha

“Floriram por engano as rosas bravas”; “Quando voltei encontrei meus passos”; in Clepsidra

Mário de Sá-Carneiro

“Recreio” in Indícios de Oiro; “Quasi” in Dispersão

Irene Lisboa

“Monotonia”, “Escrever” in Outono Havias de Vir Latente, Triste

Almada Negreiros

“Luís, o poeta, salva a nado o poema” in Obras Completas – Poesia

José Gomes Ferreira

“V (Nunca encontrei um pássaro morto na floresta)” in Poeta Militante I; “XXV (Aquela nuvem parece um cavalo…)” in Poeta Militante II; “III (O tempo parou)”, “XIX (Errei as contas no quadro)” in Poeta Militante III

Jorge de Sena

“Uma

pequenina

luz”,

“Camões

dirige-se

aos

seus

contemporâneos”, “Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya” in Poesia II Sophia de M. B. Andresen

“As pessoas sensíveis”, “Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal”, “Porque”, “Camões e a tença” in Obra Poética 83


Carlos de Oliveira

“Vilancete castelhano de Gil Vicente”, “Quando a harmonia chega” in Terra da Harmonia

Ruy Belo

“Os estivadores”; “E tudo era possível”; “Algumas proposições com pássaros e árvores…” in Obra Poética

Herberto Helder

“Não sei como dizer-te que minha voz te procura” in A Colher na Boca

Gastão Cruz

“Ode

soneto

à coragem”, “A cotovia é”, “Tinha deixado a

torpe arte dos versos” in Os nomes Nuno Júdice

“Escola”, “Fragmentos” in Meditação sobre Ruínas; “O conceito de metáfora com citações de Camões e Florbela”, “Contas”, in Rimas e Contas

Federico García Lorca

“Romance sonâmbulo” (trad. José Bento) in Obra Poética

Carlos Drummond de Andrade “Receita de Ano Novo” in Discurso da Primavera e Algumas Sombras

84


Metas Curriculares Ensino B谩sico Matem谩tica

Ant贸nio Bivar, Carlos Grosso, Filipe Oliveira, Maria Clementina Tim贸teo


METAS CURRICULARES DO ENSINO BÁSICO - MATEMÁTICA

O presente documento descreve o conjunto das metas curriculares da disciplina de Matemática que os alunos devem atingir durante o Ensino Básico, tendo-se privilegiado os elementos essenciais que constam do Programa em vigor. Os objetivos gerais, completados por descritores mais precisos, encontram-se organizados em cada ano de escolaridade, por domínios e subdomínios, segundo a seguinte estrutura:

Domínio Subdomínio 1.

Objetivo geral 1. Descritor 2. Descritor ………..

Os diferentes descritores estão redigidos de forma objetiva, numa linguagem rigorosa destinada ao professor, devendo este selecionar uma estratégia de ensino adequada à respetiva concretização, incluindo uma adaptação da linguagem aos diferentes níveis de escolaridade. O significado preciso de certos verbos com que se iniciam alguns descritores («saber», «reconhecer», «identificar», «designar», «provar», «demonstrar») depende do ciclo a que se referem, encontrando-se uma descrição do que é pretendido explicitada nos parágrafos intitulados «Leitura das metas curriculares». Em particular, as técnicas de argumentação e de demonstração, que constituem a própria natureza da Matemática, vão sendo, de forma progressiva, requeridas a todos os alunos. A prática letiva obriga, naturalmente a frequentes revisões de objetivos gerais e descritores correspondentes a anos de escolaridade anteriores. Estes pré-requisitos não se encontram explicitados no texto, devendo o professor identificá-los consoante a necessidade, a pertinência e as características próprias de cada grupo de alunos. Os temas transversais referidos no Programa, como a Comunicação ou o Raciocínio matemático, referem-se a capacidades estruturais indispensáveis ao cumprimento dos objetivos elencados, estando contemplados neste documento de forma explícita ou implícita em todos os descritores. Optou-se por formar uma sequência de objetivos gerais e de descritores, dentro de cada subdomínio, que corresponde a uma progressão de ensino adequada, podendo no entanto optar-se por alternativas coerentes que cumpram os mesmos objetivos e respetivos descritores. Existem em particular algumas circunstâncias em que se torna necessário cumprir alternadamente descritores que pertencem a subdomínios ou mesmo a domínios distintos; com efeito, a arrumação dos tópicos por domínios temáticos, e simultaneamente respeitando dentro de cada domínio uma determinada progressão a isso pode levar, dada a própria natureza e interligação dos conteúdos e capacidades matemáticas. Será disponibilizado aos professores um caderno de apoio às presentes metas curriculares contendo suportes teóricos aos objetivos e descritores bem como exemplos de concretização de alguns deles. Do mesmo modo, os níveis de desempenho esperados serão, sempre que possível, objeto de especificação e incluirão o material a disponibilizar brevemente.

Introdução

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1.º ciclo No 1.º ciclo os diversos temas em estudo são introduzidos de forma progressiva, começando-se por um tratamento experimental e concreto e caminhando-se faseadamente para uma conceção mais abstrata e sistematizada dos diferentes conteúdos e procedimentos. No domínio Números e Operações são apresentadas as quatro operações sobre os números naturais, cuja extensão aos números racionais não negativos se inicia a partir do 3º ano. É fundamental que os alunos adquiram durante estes anos fluência de cálculo e destreza na aplicação dos quatro algoritmos, próprios do sistema decimal, associados a estas operações. Na escolha dos problemas deve atender-se ao número de passos necessários às resoluções, aumentando-se a respetiva complexidade ao longo do ciclo. As frações são introduzidas geometricamente a partir da decomposição de um segmento de reta em segmentos de igual comprimento e desde logo utilizadas para exprimir medidas de diferentes grandezas, fixadas unidades. O subsequente tratamento das frações, assim como a construção dos números racionais positivos que elas representam, devem ser efetuados com o possível rigor e de forma cuidadosa, garantindo-se, por exemplo, que os alunos interpretem corretamente as dízimas finitas como uma mera representação de um tipo muito particular de frações, devendo evitar o recurso sistemático às dízimas sempre que pretenderem efetuar cálculos. Nomeadamente, a introdução no final do ciclo dos algoritmos gerais da multiplicação e divisão de números representados na forma de dízima não deve alienar o significado das diferentes operações do ponto de vista das frações, as quais constituem o modo básico adotado para definir e representar números racionais positivos enquanto medidas de grandezas. A iniciação ao estudo das frações constitui um tema chave do presente ciclo, devendo procurar-se que os alunos assimilem solidamente os diferentes aspetos relacionados com esta temática. São apresentadas as noções básicas da Geometria, começando-se pelo reconhecimento visual de objetos e conceitos elementares como pontos, colinearidade de pontos, direções, retas, semirretas e segmentos de reta, paralelismo e perpendicularidade, a partir dos quais se constroem objetos mais complexos como polígonos, circunferências, sólidos ou ângulos. Por outro lado, a igualdade de distâncias entre pares de pontos, obtida primitivamente por deslocamentos de objetos rígidos com dois pontos neles fixados, preside aos princípios genéricos que assistem às operações de medição de comprimentos conduzindo ao conceito de fração e posteriormente à medição de outras grandezas. A igualdade de ângulos é apresentada, inicialmente, por deslocamentos rígidos de três pontos levando à noção de igualdade de amplitude, associando-se a este princípio um importante critério geométrico prático de congruência de ângulos, baseado em igualdade entre segmentos de reta, que servirá de fundamento ao estudo da medida de amplitude de ângulos nos ciclos posteriores. No domínio Organização e Tratamento de Dados é dada ênfase a diversos processos e metodologias que permitem repertoriar e interpretar informação recolhida em contextos variados, aproveitando-se para fornecer algum vocabulário básico da Teoria dos Conjuntos, necessário à compreensão dos procedimentos efetuados. No 3.º ano é apresentada a noção de frequência absoluta e, no 4.º ano, a de frequência relativa bem como a representação de números racionais sob forma de percentagem. As questões relativas a processos aleatórios foram propositadamente deixadas de lado por se entender que apresentam um grau de complexidade demasiado elevado para este nível de ensino, por falta de critérios suficientemente simples que conduzam os alunos a utilizar adequadamente a linguagem associada à interpretação dos fenómenos regidos pelo acaso.

1.º ciclo

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Leitura das Metas Curriculares do 1.º ciclo «Identificar», «designar»: O aluno deve utilizar corretamente a designação referida, não se exigindo, neste ciclo, que enuncie formalmente as definições indicadas (salvo nas situações mais simples), mas antes que reconheça os diferentes objetos e conceitos em exemplos concretos, desenhos, etc. «Estender»: O aluno deve utilizar corretamente a designação referida, reconhecendo que se trata de uma generalização. «Reconhecer»: Neste ciclo pretende-se que o aluno reconheça intuitivamente a veracidade do enunciado em causa em exemplos concretos. Em casos muito simples, poderá apresentar argumentos que envolvam outros resultados já estudados e que expliquem a validade do enunciado. «Saber»: Pretende-se que o aluno conheça o resultado, mas sem que lhe seja exigida qualquer justificação ou verificação concreta.

1.º ciclo

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1ºANO Números e Operações NO1

Números naturais 1. Contar até cem 1. Verificar que dois conjuntos têm o mesmo número de elementos ou determinar qual dos dois é mais numeroso utilizando correspondências um a um. 2. Saber de memória a sequência dos nomes dos números naturais até vinte e utilizar corretamente os numerais do sistema decimal para os representar. 3. Contar até vinte objetos e reconhecer que o resultado final não depende da ordem de contagem escolhida. 4. Associar pela contagem diferentes conjuntos ao mesmo número natural, o conjunto vazio ao número zero e reconhecer que um conjunto tem menor número de elementos que outro se o resultado da contagem do primeiro for anterior, na ordem natural, ao resultado da contagem do segundo. 5. Efetuar contagens progressivas e regressivas envolvendo números até cem. Sistema de numeração decimal 2. Descodificar o sistema de numeração decimal 1. Designar dez unidades por uma dezena e reconhecer que na representação « » o algarismo « » se encontra numa nova posição marcada pela colocação do « ». 2. Saber que os números naturais entre e são compostos por uma dezena e uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito ou nove unidades. 3. Ler e representar qualquer número natural até , identificando o valor posicional dos algarismos que o compõem. 4. Comparar números naturais até tirando partido do valor posicional dos algarismos e utilizar corretamente os símbolos «<» e «>». Adição 3. Adicionar números naturais 1. Saber que o sucessor de um número na ordem natural é igual a esse número mais . 2. Efetuar adições envolvendo números naturais até , por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 3. Utilizar corretamente os símbolos «+» e «=» e os termos «parcela» e «soma». 4. Reconhecer que a soma de qualquer número com zero é igual a esse número. 5. Adicionar fluentemente dois números de um algarismo. 6. Decompor um número natural inferior a na soma das dezenas com as unidades. 7. Decompor um número natural até em somas de dois ou mais números de um algarismo.

NO1

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8. Adicionar mentalmente um número de dois algarismos com um número de um algarismo e um número de dois algarismos com um número de dois algarismos terminado em , nos casos em que a soma é inferior a . 9. Adicionar dois quaisquer números naturais cuja soma seja inferior a , adicionando dezenas com dezenas, unidades com unidades com composição de dez unidades em uma dezena quando necessário, e privilegiando a representação vertical do cálculo. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um passo envolvendo situações de juntar ou acrescentar. Subtração 5. Subtrair números naturais 1. Efetuar subtrações envolvendo números naturais até a desenhos e esquemas.

por manipulação de objetos ou recorrendo

2. Utilizar corretamente o símbolo «–» e os termos «aditivo», «subtrativo» e «diferença». 3. Relacionar a subtração com a adição, identificando a diferença entre dois números como o número que se deve adicionar ao subtrativo para obter o aditivo. 4. Efetuar a subtração de dois números por contagens progressivas ou regressivas de, no máximo, nove unidades. 5. Subtrair de um número natural até um dado número de dezenas. 6. Efetuar a subtração de dois números naturais até , decompondo o subtrativo em dezenas e unidades. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um passo envolvendo situações de retirar, comparar ou completar.

NO1

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Geometria e Medida GM1

Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Utilizar corretamente o vocabulário próprio das relações de posição de dois objetos. 2. Reconhecer que um objeto está situado à frente de outro quando o oculta total ou parcialmente da vista de quem observa e utilizar corretamente as expressões «à frente de» e «por detrás de». 3. Reconhecer que se um objeto estiver à frente de outro então o primeiro está mais perto do observador e utilizar corretamente as expressões «mais perto» e «mais longe». 4. Identificar alinhamentos de três ou mais objetos (incluindo ou não o observador) e utilizar adequadamente neste contexto as expressões «situado entre», «mais distante de», «mais próximo de» e outras equivalentes. 5. Utilizar o termo «ponto» para identificar a posição de um objeto de dimensões desprezáveis e efetuar e reconhecer representações de pontos alinhados e não alinhados. 6. Comparar distâncias entre pares de objetos e de pontos utilizando deslocamentos de objetos rígidos e utilizar adequadamente neste contexto as expressões «à mesma distância», «igualmente próximo», «mais distantes», «mais próximos» e outras equivalentes. 7. Identificar figuras geométricas como «geometricamente iguais», ou simplesmente «iguais», quando podem ser levadas a ocupar a mesma região do espaço por deslocamentos rígidos. Figuras geométricas 2. Reconhecer e representar formas geométricas 1. Identificar partes retilíneas de objetos e desenhos, representar segmentos de reta sabendo que são constituídos por pontos alinhados e utilizar corretamente os termos «segmento de reta», «extremos (ou extremidades) do segmento de reta» e «pontos do segmento de reta». 2. Identificar pares de segmentos de reta com o mesmo comprimento como aqueles cujos extremos estão à mesma distância e saber que são geometricamente iguais. 3. Identificar partes planas de objetos verificando que de certa perspetiva podem ser vistas como retilíneas. 4. Reconhecer partes planas de objetos em posições variadas. 5. Identificar, em objetos, retângulos e quadrados com dois lados em posição vertical e os outros dois em posição horizontal e reconhecer o quadrado como caso particular do retângulo. 6. Identificar, em objetos e desenhos, triângulos, retângulos, quadrados, circunferências e círculos em posições variadas e utilizar corretamente os termos «lado» e «vértice». 7. Representar triângulos e, em grelha quadriculada, retângulos e quadrados. 8. Identificar cubos, paralelepípedos retângulos, cilindros e esferas.

GM1

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Medida 3. Medir distâncias e comprimentos 1. Utilizar um objeto rígido com dois pontos nele fixados para medir distâncias e comprimentos que possam ser expressos como números naturais e utilizar corretamente neste contexto a expressão «unidade de comprimento». 2. Reconhecer que a medida da distância entre dois pontos e portanto a medida do comprimento do segmento de reta por eles determinado depende da unidade de comprimento. 3. Efetuar medições referindo a unidade de comprimento utilizada. 4. Comparar distâncias e comprimentos utilizando as respetivas medidas, fixada uma mesma unidade de comprimento. 4. Medir áreas 1. Reconhecer, num quadriculado, figuras equidecomponíveis. 2. Saber que duas figuras equidecomponíveis têm a mesma área e designá-las por figuras «equivalentes». 3. Comparar áreas de figuras por sobreposição, decompondo-as previamente se necessário. 5. Medir o tempo 1. Utilizar corretamente o vocabulário próprio das relações temporais. 2. Reconhecer o caráter cíclico de determinados fenómenos naturais e utilizá-los para contar o tempo. 3. Utilizar e relacionar corretamente os termos «dia», «semana», «mês» e «ano». 4. Conhecer o nome dos dias da semana e dos meses do ano. 6. Contar dinheiro 1. 2. 3. 4.

Reconhecer as diferentes moedas e notas do sistema monetário da Área do Euro. Saber que euro é composto por cêntimos. Ler quantias de dinheiro decompostas em euros e cêntimos envolvendo números até . Efetuar contagens de quantias de dinheiro envolvendo números até , utilizando apenas euros ou apenas cêntimos. 5. Ordenar moedas de cêntimos de euro segundo o respetivo valor.

GM1

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Organização e tratamento de dados OTD1

Representação de conjuntos 1. Representar conjuntos e elementos 1. Utilizar corretamente os termos «conjunto», «elemento» e as expressões «pertence ao conjunto», «não pertence ao conjunto» e «cardinal do conjunto». 2. Representar graficamente conjuntos disjuntos e os respetivos elementos em diagramas de Venn.

Representação de dados 2. Recolher e representar conjuntos de dados 1. Ler gráficos de pontos e pictogramas em que cada figura representa uma unidade. 2. Recolher e registar dados utilizando gráficos de pontos e pictogramas em que cada figura representa uma unidade.

OTD1

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2ºANO Números e Operações NO2

Números naturais 1. Conhecer os numerais ordinais 1. Utilizar corretamente os numerais ordinais até «vigésimo». 2. Contar até mil 1. Estender as regras de construção dos numerais cardinais até mil. 2. Efetuar contagens de em , de em , de em e de em

.

3. Reconhecer a paridade 1. Distinguir os números pares dos números ímpares utilizando objetos ou desenhos e efetuando emparelhamentos. 2. Identificar um número par como uma soma de parcelas iguais a . 3. Reconhecer a paridade de um número através do algarismo das unidades.

Sistema de numeração decimal 4. Descodificar o sistema de numeração decimal 1. Designar cem unidades por uma centena e reconhecer que uma centena é igual a dez dezenas. 2. Ler e representar qualquer número natural até , identificando o valor posicional dos algarismos que o compõem. 3. Comparar números naturais até utilizando os símbolos «<» e «>».

Adição e Subtração 5. Adicionar e subtrair números naturais 1. 2. 3. 4.

Saber de memória a soma de dois quaisquer números de um algarismo. Subtrair fluentemente números naturais até . Adicionar ou subtrair mentalmente e de um número com três algarismos. Adicionar dois ou mais números naturais cuja soma seja inferior a , privilegiando a representação vertical do cálculo. 5. Subtrair dois números naturais até , privilegiando a representação vertical do cálculo. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo situações de juntar, acrescentar, retirar, comparar e completar.

NO2

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Multiplicação 7. Multiplicar números naturais 1. Efetuar multiplicações adicionando parcelas iguais, envolvendo números naturais até , por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Utilizar corretamente o símbolo « » e os termos «fator» e «produto». 3. Efetuar uma dada multiplicação fixando dois conjuntos disjuntos e contando o número de pares que se podem formar com um elemento de cada, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 4. Reconhecer que o produto de qualquer número por é igual a esse número e que o produto de qualquer número por é igual a . 5. Contar o número de objetos colocados numa malha retangular verificando que é igual ao produto, por qualquer ordem, do número de linhas pelo número de colunas. 6. Calcular o produto de quaisquer dois números de um algarismo. 7. Construir e saber de memória as tabuadas do , do , do , do , do e do . 8. Utilizar adequadamente os termos «dobro», «triplo», «quádruplo» e «quíntuplo». 8. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo situações multiplicativas nos sentidos aditivo e combinatório.

Divisão inteira 9. Efetuar divisões exatas de números naturais 1. Efetuar divisões exatas envolvendo divisores até e dividendos até por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Utilizar corretamente o símbolo «:» e os termos «dividendo», «divisor» e «quociente». 3. Relacionar a divisão com a multiplicação, sabendo que o quociente é o número que se deve multiplicar pelo divisor para obter o dividendo. 4. Efetuar divisões exatas utilizando as tabuadas de multiplicação já conhecidas. 5. Utilizar adequadamente os termos «metade», «terça parte», «quarta parte» e «quinta parte», relacionando-os respetivamente com o dobro, o triplo, o quádruplo e o quíntuplo. 10. Resolver Problemas 1. Resolver problemas de um passo envolvendo situações de partilha equitativa e de agrupamento. Números racionais não negativos 11. Dividir a unidade 1. Fixar um segmento de reta como unidade e identificar

,

,

,

,

,

e

como

números, iguais à medida do comprimento de cada um dos segmentos de reta resultantes da decomposição da unidade em respetivamente dois, três, quatro, cinco, dez, cem e mil segmentos de reta de igual comprimento.

NO2

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2. Fixar um segmento de reta como unidade e representar números naturais e as frações e

,

,

,

por pontos de uma semirreta dada, representando o zero pela origem e de tal modo que o

ponto que representa determinado número se encontra a uma distância da origem igual a esse número de unidades. 3. Utilizar as frações

,

,

,

,

,

e

para referir cada uma das partes de um todo

dividido respetivamente em duas, três, quatro, cinco, dez, cem e mil partes equivalentes.

Sequências e regularidades 12. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a determinação de termos de uma sequência, dada a lei de formação. 2. Resolver problemas envolvendo a determinação de uma lei de formação compatível com uma sequência parcialmente conhecida.

NO2

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Geometria e Medida GM2

Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Identificar a «direção» de um objeto ou de um ponto (relativamente a quem observa) como o conjunto das posições situadas à frente e por detrás desse objeto ou desse ponto. 2. Utilizar corretamente os termos «volta inteira», «meia volta», «quarto de volta», «virar à direita» e «virar à esquerda» do ponto de vista de um observador e relacioná-los com pares de direções. 3. Identificar numa grelha quadriculada pontos equidistantes de um dado ponto. 4. Representar numa grelha quadriculada itinerários incluindo mudanças de direção e identificando os quartos de volta para a direita e para a esquerda. Figuras geométricas 2. Reconhecer e representar formas geométricas 1. Identificar a semirreta com origem em e que passa no ponto como a figura geométrica constituída pelos pontos que estão na direção de relativamente a . 2. Identificar a reta determinada por dois pontos como o conjunto dos pontos com eles alinhados e utilizar corretamente as expressões «semirretas opostas» e «reta suporte de uma semirreta». 3. Distinguir linhas poligonais de linhas não poligonais e polígonos de figuras planas não poligonais. 4. Identificar em desenhos as partes interna e externa de linhas planas fechadas e utilizar o termo «fronteira» para designar as linhas. 5. Identificar e representar triângulos isósceles e equiláteros, reconhecendo os segundos como casos particulares dos primeiros. 6. Identificar e representar losangos e reconhecer o quadrado como caso particular do losango. 7. Identificar e representar quadriláteros e reconhecer os losangos e retângulos como casos particulares de quadriláteros. 8. Identificar e representar pentágonos e hexágonos. 9. Identificar pirâmides e cones, distinguir poliedros de outros sólidos e utilizar corretamente os termos «vértice», «aresta» e «face». 10. Identificar figuras geométricas numa composição e efetuar composições de figuras geométricas. 11. Distinguir atributos não geométricos de atributos geométricos de um dado objeto. 12. Completar figuras planas de modo que fiquem simétricas relativamente a um eixo previamente fixado, utilizando dobragens, papel vegetal, etc. Medida 3. Medir distâncias e comprimentos 1. Reconhecer que fixada uma unidade de comprimento nem sempre é possível medir uma dada distância exatamente como um número natural e utilizar corretamente as expressões «mede mais/menos do que» um certo número de unidades. 2. Designar subunidades de comprimento resultantes da divisão de uma dada unidade de comprimento em duas, três, quatro, cinco, dez, cem ou mil partes iguais respetivamente por «um GM2

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meio», «um terço», «um quarto», «um quinto», «um décimo», «um centésimo» ou «um milésimo» da unidade. 3. Identificar o metro como unidade de comprimento padrão, o decímetro, o centímetro e o milímetro respetivamente como a décima, a centésima e a milésima parte do metro e efetuar medições utilizando estas unidades. 4. Identificar o perímetro de um polígono como a soma das medidas dos comprimentos dos lados, fixada uma unidade. 4. Medir áreas 1. Medir áreas de figuras efetuando decomposições em partes geometricamente iguais tomadas como unidade de área. 2. Comparar áreas de figuras utilizando as respetivas medidas, fixada uma mesma unidade de área. 5. Medir volumes e capacidades 1. Reconhecer figuras equidecomponíveis em construções com cubos de arestas iguais. 2. Reconhecer que dois objetos equidecomponíveis têm o mesmo volume. 3. Medir volumes de construções efetuando decomposições em partes geometricamente iguais tomadas como unidade de volume. 4. Utilizar a transferência de líquidos para ordenar a capacidade de dois recipientes. 5. Medir capacidades, fixado um recipiente como unidade de volume. 6. Utilizar o litro para realizar medições de capacidade. 7. Comparar volumes de objetos imergindo-os em líquido contido num recipiente, por comparação dos níveis atingidos pelo líquido. 6. Medir massas 1. Comparar massas numa balança de dois pratos. 2. Utilizar unidades de massa não convencionais para realizar pesagens. 3. Utilizar o quilograma para realizar pesagens. 7. Medir o tempo 1. Efetuar medições do tempo utilizando instrumentos apropriados. 2. Reconhecer a hora como unidade de medida de tempo e relacioná-la com o dia. 3. Ler e escrever a medida de tempo apresentada num relógio de ponteiros, em horas, meias horas e quartos de hora. 4. Ler e interpretar calendários e horários. 8. Contar dinheiro 1. Ler e escrever quantias de dinheiro decompostas em euros e cêntimos envolvendo números até . 2. Efetuar contagens de quantias de dinheiro envolvendo números até . 9. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo medidas de diferentes grandezas.

GM2

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Organização e tratamento de dados OTD2

Representação de conjuntos 1. Operar com conjuntos 1. Determinar a reunião e a interseção de dois conjuntos. 2. Construir e interpretar diagramas de Venn e de Carroll. 3. Classificar objetos de acordo com um ou dois critérios. Representação de dados 2. Recolher e representar conjuntos de dados 1. Ler tabelas de frequências absolutas, gráficos de pontos e pictogramas em diferentes escalas. 2. Recolher dados utilizando esquemas de contagem (tally charts) e representá-los em tabelas de frequências absolutas. 3. Representar dados através de gráficos de pontos e de pictogramas. 3. Interpretar representações de conjuntos de dados 1. Retirar informação de esquemas de contagem, gráficos de pontos e pictogramas identificando a característica em estudo e comparando as frequências absolutas das várias categorias (no caso das variáveis qualitativas) ou classes (no caso das variáveis quantitativas discretas) observadas. 2. Organizar conjuntos de dados em diagramas de Venn e de Carroll. 3. Construir e interpretar gráficos de barras.

OTD2

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3ºANO Números e Operações NO3

Números naturais 1. Conhecer os numerais ordinais 1. Utilizar corretamente os numerais ordinais até «centésimo». 2. Contar até um milhão 1. Estender as regras de construção dos numerais cardinais até um milhão. 2. Efetuar contagens progressivas e regressivas, com saltos fixos, que possam tirar partido das regras de construção dos numerais cardinais até um milhão. 3. Conhecer a numeração romana 1. Conhecer e utilizar corretamente os numerais romanos. Sistema de numeração decimal 4. Descodificar o sistema de numeração decimal 1. Designar mil unidades por um milhar e reconhecer que um milhar é igual a dez centenas e a cem dezenas. 2. Representar qualquer número natural até , identificando o valor posicional dos algarismos que o compõem e efetuar a leitura por classes e por ordens. 3. Comparar números naturais até utilizando os símbolos «<» e «>». 4. Efetuar a decomposição decimal de qualquer número natural até um milhão. 5. Arredondar um número natural à dezena, à centena, ao milhar, à dezena de milhar ou à centena de milhar mais próxima, utilizando o valor posicional dos algarismos. Adição e subtração 5. Adicionar e subtrair números naturais 1. Adicionar dois números naturais cuja soma seja inferior a , utilizando o algoritmo da adição. 2. Subtrair dois números naturais até , utilizando o algoritmo da subtração. 6. Resolver Problemas 1. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de juntar, acrescentar, retirar, completar e comparar.

NO3

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Multiplicação 7. Multiplicar números naturais 1. Saber de memória as tabuadas do , do e do . 2. Utilizar corretamente a expressão «múltiplo de». 3. Reconhecer que o produto de um número por , , , etc. se obtém acrescentando à representação decimal desse número o correspondente número de zeros. 4. Efetuar mentalmente multiplicações de números com um algarismo por múltiplos de dez inferiores a cem, tirando partido das tabuadas. 5. Efetuar a multiplicação de um número de um algarismo por um número de dois algarismos, decompondo o segundo em dezenas e unidades e utilizando a propriedade distributiva. 6. Multiplicar fluentemente um número de um algarismo por um número de dois algarismos, começando por calcular o produto pelas unidades e retendo o número de dezenas obtidas para o adicionar ao produto pelas dezenas. 7. Multiplicar dois números de dois algarismos, decompondo um deles em dezenas e unidades, utilizando a propriedade distributiva e completando o cálculo com recurso à disposição usual do algoritmo. 8. Multiplicar quaisquer dois números cujo produto seja inferior a um milhão, utilizando o algoritmo da multiplicação. 9. Reconhecer os múltiplos de , e por inspeção do algarismo das unidades. 8. Resolver problemas 1. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações multiplicativas nos sentidos aditivo e combinatório. Divisão 9. Efetuar divisões inteiras 1. Efetuar divisões inteiras identificando o quociente e o resto quando o divisor e o quociente são números naturais inferiores a , por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Reconhecer que o dividendo é igual à soma do resto com o produto do quociente pelo divisor e que o resto é inferior ao divisor. 3. Efetuar divisões inteiras com divisor e quociente inferiores a utilizando a tabuada do divisor e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo. 4. Utilizar corretamente as expressões «divisor de» e «divisível por» e reconhecer que um número natural é divisor de outro se o segundo for múltiplo do primeiro (e vice-versa). 5. Reconhecer que um número natural é divisor de outro se o resto da divisão do segundo pelo primeiro for igual a zero. 10. Resolver problemas 1. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de partilha equitativa e de agrupamento.

NO3

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Números racionais não negativos 11. Medir com frações 1. Fixar um segmento de reta como unidade e identificar uma fração unitária

(sendo

um número

natural) como um número igual à medida do comprimento de cada um dos segmentos de reta resultantes da decomposição da unidade em segmentos de reta de comprimentos iguais. 2. Fixar um segmento de reta como unidade e identificar uma fração

(sendo

e

números

naturais) como um número, igual à medida do comprimento de um segmento de reta obtido por justaposição retilínea, extremo a extremo, de segmentos de reta com comprimentos iguais medindo

.

3. Utilizar corretamente os termos «numerador» e «denominador». 4. Utilizar corretamente os numerais fracionários. 5. Utilizar as frações para designar grandezas formadas por certo número de partes equivalentes a uma que resulte de divisão equitativa de um todo. 6. Reconhecer que o número natural , enquanto medida de uma grandeza, é equivalente à fração e identificar, para todo o número natural , a fração como o número . 7. Fixar um segmento de reta como unidade de comprimento e representar números naturais e frações por pontos de uma semirreta dada, representando o zero pela origem e de tal modo que o ponto que representa determinado número se encontra a uma distância da origem igual a esse número de unidades. 8. Identificar «reta numérica» como a reta suporte de uma semirreta utilizada para representar números não negativos, fixada uma unidade de comprimento. 9. Reconhecer que frações com diferentes numeradores e denominadores podem representar o mesmo ponto da reta numérica, associar a cada um desses pontos representados por frações um «número racional» e utilizar corretamente neste contexto a expressão «frações equivalentes». 10. Identificar frações equivalentes utilizando medições de diferentes grandezas. 11. Reconhecer que uma fração cujo numerador é divisível pelo denominador representa o número natural quociente daqueles dois. 12. Ordenar números racionais positivos utilizando a reta numérica ou a medição de outras grandezas. 13. Ordenar frações com o mesmo denominador. 14. Ordenar frações com o mesmo numerador. 15. Reconhecer que uma fração de denominador igual ou superior ao numerador representa um número racional respetivamente igual ou inferior a e utilizar corretamente o termo «fração própria». 12. Adicionar e subtrair números racionais 1. Reconhecer que a soma e a diferença de números naturais podem ser determinadas na reta numérica por justaposição retilínea extremo a extremo de segmentos de reta. 2. Identificar somas de números racionais positivos como números correspondentes a pontos da reta numérica, utilizando justaposições retilíneas extremo a extremo de segmentos de reta, e a soma de qualquer número com zero como sendo igual ao próprio número. 3. Identificar a diferença de dois números racionais não negativos, em que o aditivo é superior ou igual ao subtrativo, como o número racional que se deve adicionar ao subtrativo para obter o

NO3

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aditivo e identificar o ponto da reta numérica que corresponde à diferença de dois números positivos utilizando justaposições retilíneas extremo a extremo de segmentos de reta. 4. Reconhecer que é igual a 1 a soma de 5. Reconhecer que a soma de

parcelas iguais a (sendo

parcelas iguais a

identificar esta fração como os produtos

e

(sendo

e

número natural).

números naturais) é igual a

e

.

6. Reconhecer que a soma e a diferença de frações de iguais denominadores podem ser obtidas adicionando e subtraindo os numeradores. 7. Decompor uma fração superior a na soma de um número natural e de uma fração própria utilizando a divisão inteira do numerador pelo denominador. Sistema de numeração decimal 13. Representar números racionais por dízimas 1. Identificar as frações decimais como as frações com denominadores iguais a , , , etc. 2. Reduzir ao mesmo denominador frações decimais utilizando exemplos do sistema métrico. 3. Adicionar frações decimais com denominadores até 1000, reduzindo ao maior denominador. 4. Representar por

,

e

os números racionais

,

e

, respetivamente.

5. Representar as frações decimais como dízimas e representá-las na reta numérica. 6. Adicionar e subtrair números representados na forma de dízima utilizando os algoritmos. 7. Efetuar a decomposição decimal de um número racional representado como dízima.

NO3

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Geometria e Medida GM3

Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Identificar dois segmentos de reta numa grelha quadriculada como paralelos se for possível descrever um itinerário que começa por percorrer um dos segmentos, acaba percorrendo o outro e contém um número par de quartos de volta. 2. Identificar duas direções relativamente a um observador como perpendiculares quando puderem ser ligadas por um quarto de volta. 3. Reconhecer e representar segmentos de reta perpendiculares e paralelos em situações variadas. 4. Reconhecer a perpendicularidade entre duas direções quando uma é vertical e outra horizontal. 5. Reconhecer, numa grelha quadriculada na qual cada linha “horizontal” e cada coluna “vertical” está identificada por um símbolo, que qualquer quadrícula pode ser localizada através de um par de coordenadas. 6. Identificar quadrículas de uma grelha quadriculada através das respetivas coordenadas. Figuras geométricas 2. Reconhecer propriedades geométricas 1. Identificar uma «circunferência» em determinado plano como o conjunto de pontos desse plano a uma distância dada de um ponto nele fixado e representar circunferências utilizando um compasso. 2. Identificar uma «superfície esférica» como o conjunto de pontos do espaço a uma distância dada de um ponto. 3. Utilizar corretamente os termos «centro», «raio» e «diâmetro». 4. Identificar a «parte interna de uma circunferência» como o conjunto dos pontos do plano cuja distância ao centro é inferior ao raio. 5. Identificar um «círculo» como a reunião de uma circunferência com a respetiva parte interna. 6. Identificar a «parte interna de uma superfície esférica» como o conjunto dos pontos do espaço cuja distância ao centro é inferior ao raio. 7. Identificar uma «esfera» como a reunião de uma superfície esférica com a respetiva parte interna. 8. Identificar eixos de simetria em figuras planas utilizando dobragens, papel vegetal, etc. Medida 3. Medir comprimentos e áreas 1. Relacionar as diferentes unidades de medida de comprimento do sistema métrico. 2. Medir distâncias e comprimentos utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. GM3

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3. Construir numa grelha quadriculada figuras não geometricamente iguais com o mesmo perímetro. 4. Reconhecer que figuras com a mesma área podem ter perímetros diferentes. 5. Fixar uma unidade de comprimento e identificar a área de um quadrado de lado de medida 1 como uma «unidade quadrada». 6. Medir a área de figuras decomponíveis em unidades quadradas. 7. Enquadrar a área de uma figura utilizando figuras decomponíveis em unidades quadradas. 8. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida, em unidades quadradas, da área de um retângulo de lados de medidas inteiras é dada pelo produto das medidas de dois lados concorrentes. 9. Reconhecer o metro quadrado como a área de um quadrado com um metro de lado. 4. Medir massas 1. Relacionar as diferentes unidades de massa do sistema métrico. 2. Realizar pesagens utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 3. Saber que um litro de água pesa um quilograma. 5. Medir capacidades 1. Relacionar as diferentes unidades de capacidade do sistema métrico. 2. Medir capacidades utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 6. Medir o tempo 1. 2. 3. 4.

Saber que o minuto é a sexagésima parte da hora e que o segundo é a sexagésima parte do minuto. Ler e escrever a medida do tempo apresentada num relógio de ponteiros em horas e minutos. Efetuar conversões de medidas de tempo expressas em horas, minutos e segundos. Adicionar e subtrair medidas de tempo expressas em horas, minutos e segundos.

7. Contar dinheiro 1. Adicionar e subtrair quantias de dinheiro. 8. Resolver problemas 1. Resolver problemas de até três passos envolvendo medidas de diferentes grandezas.

GM3

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Organização e tratamento de dados OTD3

Representação e tratamento de dados 1. Representar conjuntos de dados 1. Representar conjuntos de dados expressos na forma de números inteiros não negativos em diagramas de caule-e-folhas. 2. Tratar conjuntos de dados 1. Identificar a «frequência absoluta» de uma categoria/classe de determinado conjunto de dados como o número de dados que pertencem a essa categoria/classe. 2. Identificar a «moda» de um conjunto de dados qualitativos/quantitativos discretos como a categoria/classe com maior frequência absoluta. 3. Saber que no caso de conjuntos de dados quantitativos discretos também se utiliza a designação «moda» para designar qualquer classe com maior frequência absoluta do que as classes vizinhas, ou seja, correspondentes aos valores imediatamente superior e inferior. 4. Identificar o «máximo» e o «mínimo» de um conjunto de dados numéricos respetivamente como o maior e o menor valor desses dados e a «amplitude» como a diferença entre o máximo e o mínimo. 3. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em tabelas, diagramas ou gráficos e a determinação de frequências absolutas, moda, extremos e amplitude. 2. Resolver problemas envolvendo a organização de dados por categorias/classes e a respetiva representação de uma forma adequada.

OTD3

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4ºANO Números e Operações NO4

Números naturais 1. Contar 1. Reconhecer que se poderia prosseguir a contagem indefinidamente introduzindo regras de construção análogas às utilizadas para a contagem até um milhão. 2. Saber que o termo «bilião» e termos idênticos noutras línguas têm significados distintos em diferentes países, designando um milhão de milhões em Portugal e noutros países europeus e um milhar de milhões no Brasil (bilhão) e nos EUA (billion), por exemplo. 2. Efetuar divisões inteiras 1. Efetuar divisões inteiras com dividendos de três algarismos e divisores de dois algarismos, nos casos em que o dividendo é menor que vezes o divisor, começando por construir uma tabuada do divisor constituída pelos produtos com os números de a e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo. 2. Efetuar divisões inteiras com dividendos de três algarismos e divisores de dois algarismos, nos casos em que o dividendo é menor que vezes o divisor, utilizando o algoritmo, ou seja, determinando os algarismos do resto sem calcular previamente o produto do quociente pelo divisor. 3. Efetuar divisões inteiras com dividendos de dois algarismos e divisores de um algarismo, nos casos em que o número de dezenas do dividendo é superior ou igual ao divisor, utilizando o algoritmo. 4. Efetuar divisões inteiras utilizando o algoritmo. 5. Identificar os divisores de um número natural até . 3. Resolver problemas 1. Resolver problemas de vários passos envolvendo as quatro operações. Números racionais não negativos 4. Simplificar frações 1. Reconhecer que multiplicando o numerador e o denominador de uma dada fração pelo mesmo número natural se obtém uma fração equivalente. 2. Simplificar frações nos casos em que o numerador e o denominador pertençam simultaneamente à tabuada do ou do ou sejam ambos múltiplos de . 5. Multiplicar e dividir números racionais não negativos 1. Estender dos naturais a todos os racionais não negativos a identificação do produto de um número por um número natural como a soma de parcelas iguais a , se , como o próprio , se , e representá-lo por e . 2. Reconhecer que NO4

e que, em particular,

(sendo

,

e

números naturais). Página 22


3. Estender dos naturais a todos os racionais não negativos a identificação do quociente de um número por outro como o número cujo produto pelo divisor é igual ao dividendo e utilizar o símbolo «:» na representação desse resultado. 4. Reconhecer que 5. Reconhecer que

(sendo (sendo

e

e

números naturais).

números naturais).

6. Estender dos naturais a todos os racionais não negativos a identificação do produto de um número por

(sendo

um número natural) como o quociente de

por , representá-lo por

e reconhecer que o quociente de um número racional não negativo por

e

é igual ao produto

desse número por . 7. Distinguir o quociente resultante de uma divisão inteira do quociente racional de dois números naturais. 6. Representar números racionais por dízimas 1. Reconhecer que o resultado da multiplicação ou divisão de uma dízima por , , , etc. pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três, etc. casas decimais respetivamente para a direita ou esquerda. 2. Reconhecer que o resultado da multiplicação ou divisão de uma dízima por , , , etc. pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três, etc. casas decimais respetivamente para a esquerda ou direita. 3. Determinar uma fração decimal equivalente a uma dada fração de denominador , , , , ou , multiplicando o numerador e o denominador pelo mesmo número natural e representá-la na forma de dízima. 4. Representar por dízimas números racionais dados por frações equivalentes a frações decimais com denominador até , recorrendo ao algoritmo da divisão inteira e posicionando corretamente a vírgula decimal no resultado. 5. Calcular aproximações, na forma de dízima, de números racionais representados por frações, recorrendo ao algoritmo da divisão inteira e posicionando corretamente a vírgula decimal no resultado, e utilizar adequadamente as expressões «aproximação à décima», «aproximação à centésima» e «aproximação à milésima». 6. Multiplicar números representados por dízimas finitas utilizando o algoritmo. 7. Dividir números representados por dízimas finitas utilizando o algoritmo da divisão e posicionando corretamente a vírgula decimal no quociente e no resto.

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Geometria e Medida GM4

Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Associar o termo «ângulo» a um par de direções relativas a um mesmo observador, utilizar o termo «vértice do ângulo» para identificar a posição do ponto de onde é feita a observação e utilizar corretamente a expressão «ângulo formado por duas direções» e outras equivalentes. 2. Identificar ângulos em diferentes objetos e desenhos. 3. Identificar «ângulos com a mesma amplitude» utilizando deslocamentos de objetos rígidos com três pontos fixados. 4. Reconhecer como ângulos os pares de direções associados respetivamente à meia volta e ao quarto de volta.

Figuras geométricas 2. Identificar e comparar ângulos 1. Identificar as semirretas situadas entre duas semirretas como as de origem que intersetam o segmento de reta

e .

não colineares

2. Identificar um ângulo convexo de vértice ( , e pontos não colineares) como o conjunto de pontos pertencentes às semirretas situadas entre e .

3. Identificar dois ângulos convexos e como verticalmente opostos quando as semirretas e são respetivamente opostas a e ou a e .

4. Identificar um semiplano como cada uma das partes em que fica dividido um plano por uma reta nele fixada. 5. Identificar um ângulo côncavo de vértice ( , e pontos não colineares) como o conjunto complementar, no plano, do respetivo ângulo convexo unido com as semirretas e . 6. Identificar, dados três pontos , e não colineares, «ângulo » como uma designação do ângulo convexo , salvo indicação em contrário. 7. Designar uma semirreta que passa por um ponto por «ângulo de vértice » e referi-la como «ângulo nulo». 8. Associar um ângulo raso a um semiplano e a um par de semirretas opostas que o delimitam e designar por vértice deste ângulo a origem comum das semirretas. 9. Associar um ângulo giro a um plano e a uma semirreta nele fixada e designar por vértice deste ângulo a origem da semirreta. 10. Utilizar corretamente o termo «lado de um ângulo».

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11. Reconhecer dois ângulos, ambos convexos ou ambos côncavos, como tendo a mesma amplitude marcando pontos equidistantes dos vértices nos lados correspondentes de cada um dos ângulos e verificando que são iguais os segmentos de reta determinados por cada par de pontos assim fixado em cada ângulo, e saber que ângulos com a mesma amplitude são geometricamente iguais. 12. Identificar dois ângulos situados no mesmo plano como «adjacentes» quando partilham um lado e nenhum dos ângulos está contido no outro. 13. Identificar um ângulo como tendo maior amplitude do que outro quando for geometricamente igual à união deste com um ângulo adjacente.

14. Identificar um ângulo como «reto» se, unido com um adjacente de mesma amplitude, formar um semiplano. 15. Identificar um ângulo como «agudo» se tiver amplitude menor do que a de um ângulo reto. 16. Identificar um ângulo convexo como «obtuso» se tiver amplitude maior do que a de um ângulo reto. 17. Reconhecer ângulos retos, agudos, obtusos, convexos e côncavos em desenhos e objetos e saber representá-los. 3. Reconhecer propriedades geométricas 1. Reconhecer que duas retas são perpendiculares quando formam um ângulo reto e saber que nesta situação os restantes três ângulos formados são igualmente retos. 2. Designar por «retas paralelas» retas em determinado plano que não se intersetam e como «retas concorrentes» duas retas que se intersetam exatamente num ponto. 3. Saber que retas com dois pontos em comum são coincidentes. 4. Efetuar representações de retas paralelas e concorrentes, e identificar retas não paralelas que não se intersetam. 5. Identificar os retângulos como os quadriláteros cujos ângulos são retos. 6. Designar por «polígono regular» um polígono de lados e ângulos iguais.

7. Saber que dois polígonos são geometricamente iguais quando tiverem os lados e os ângulos correspondentes geometricamente iguais. 8. Identificar os paralelepípedos retângulos como os poliedros de seis faces retangulares e designar por «dimensões» os comprimentos de três arestas concorrentes num vértice. 9. Designar por «planos paralelos» dois planos que não se intersetam. 10. Identificar prismas triangulares retos como poliedros com cinco faces, das quais duas são triangulares e as restantes três retangulares, sabendo que as faces triangulares são paralelas.

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11. Decompor o cubo e o paralelepípedo retângulo em dois prismas triangulares retos. 12. Identificar prismas retos como poliedros com duas faces geometricamente iguais situadas respetivamente em dois planos paralelos e as restantes retangulares e reconhecer os cubos e os demais paralelepípedos retângulos como prismas retos. 13. Relacionar cubos, paralelepípedos retângulos e prismas retos com as respetivas planificações. 14. Reconhecer pavimentações do plano por triângulos, retângulos e hexágonos, identificar as que utilizam apenas polígonos regulares e reconhecer que o plano pode ser pavimentado de outros modos. 15. Construir pavimentações triangulares a partir de pavimentações hexagonais (e vice-versa) e pavimentações triangulares a partir de pavimentações retangulares.

Medida 4. Medir comprimentos e áreas 1. Reconhecer que a área de um quadrado com um decímetro de lado (decímetro quadrado) é igual à centésima parte do metro quadrado e relacionar as diferentes unidades de área do sistema métrico. 2. Reconhecer as correspondências entre as unidades de medida de área do sistema métrico e as unidades de medida agrárias. 3. Medir áreas utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 4. Calcular numa dada unidade do sistema métrico a área de um retângulo cuja medida dos lados possa ser expressa, numa subunidade, por números naturais. 5. Medir volumes e capacidades 1. Fixar uma unidade de comprimento e identificar o volume de um cubo de lado um como «uma unidade cúbica». 2. Medir o volume de figuras decomponíveis em unidades cúbicas. 3. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida, em unidades cúbicas, do volume de um paralelepípedo retângulo de arestas de medida inteira é dada pelo produto das medidas das três dimensões. 4. Reconhecer o metro cúbico como o volume de um cubo com um metro de aresta. 5. Reconhecer que o volume de um cubo com um decímetro de aresta (decímetro cúbico) é igual à milésima parte do metro cúbico e relacionar as diferentes unidades de medida de volume do sistema métrico. 6. Reconhecer a correspondência entre o decímetro cúbico e o litro e relacionar as unidades de medida de capacidade com as unidades de medida de volume. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas de vários passos relacionando medidas de diferentes grandezas.

GM4

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Organização e tratamento de dados OTD4

Tratamento de dados 1. Utilizar frequências relativas e percentagens 1. Identificar a «frequência relativa» de uma categoria/classe de determinado conjunto de dados como o quociente entre a frequência absoluta dessa categoria/classe e o número total de dados. 2. Exprimir qualquer fração própria em percentagem arredondada às décimas. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo e a comparação de frequências relativas.

OTD4

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2.º ciclo Relativamente aos temas Números e Operações e Álgebra, conclui-se neste ciclo o estudo das operações elementares sobre frações e completa-se a construção dos números racionais, introduzindo os negativos. Os alunos deverão, à entrada do 3.º ciclo, mostrar fluência e desembaraço na utilização de números racionais em contextos variados, relacionar de forma eficaz as suas diversas representações (frações, dízimas, numerais mistos, percentagens) e tratar situações que envolvam proporcionalidade direta entre grandezas. São igualmente estudadas potências de base racional positiva e expoente natural, sendo outros expoentes mais gerais introduzidos no 3.º ciclo e no Secundário. A abordagem destes conteúdos pretende oferecer aos alunos um primeiro contacto com os métodos simbólicos próprios da Álgebra, que permitem deduzir e organizar um certo número de conhecimentos de forma sistemática. Finalmente, são apresentadas noções básicas de divisibilidade, explorando-se o Algoritmo de Euclides no 5.º ano e o Teorema Fundamental da Aritmética, que dele pode ser deduzido, no 6.º ano. Em Geometria, são introduzidos alguns conceitos e propriedades – tão elementares quanto fundamentais – envolvendo paralelismo e ângulos, com aplicações simples aos polígonos. Em particular, é fornecida uma definição geométrica de soma de ângulos, por justaposição, análoga à justaposição de segmentos de reta abordada no 1.º ciclo. Tratando-se de uma etapa indispensável ao estudo sério e rigoroso da Geometria nos ciclos de ensino posteriores, os alunos deverão saber relacionar as diferentes propriedades estudadas com aquelas que já conhecem e que são pertinentes em cada situação. É também pedida aos alunos a realização de diversas tarefas que envolvem a utilização de instrumentos de desenho e de medida (régua, esquadro, compasso e transferidor, programas de geometria dinâmica), sendo desejável que os alunos adquiram destreza na execução de construções rigorosas e reconheçam alguns dos resultados matemáticos por detrás dos diferentes procedimentos. O tópico da Medida, neste ciclo, é dedicado a áreas de figuras planas, a volumes de sólidos e a amplitudes de ângulos. À imagem do conceito de medida de comprimento que decorre, na abordagem preconizada no 1.º ciclo, da justaposição retilínea de segmentos de reta, as medidas de amplitude de ângulo alicerçam-se na noção de soma geométrica de ângulos. Tal como é determinado pelo programa, são apresentadas aos alunos as transformações isométricas do plano. Selecionou-se aqui o estudo das isometrias com pontos fixos (rotações e reflexões axiais), devendo as translações e reflexões deslizantes ser tratadas em conjunto com os vetores no 3.º ciclo. No domínio da Organização e Tratamento de Dados, retomam-se várias representações de conjuntos de dados e noções estatísticas elementares como a média, a moda e a amplitude. Atendendo ao programa, é o momento ideal para se introduzir a noção de gráfico cartesiano de uma correspondência, que será naturalmente revisitada com mais profundidade no 3.º ciclo no contexto das funções.

Leitura das Metas Curriculares do 2.º ciclo «Identificar», «designar»: o aluno deve utilizar corretamente a designação referida, sabendo definir o conceito apresentado como se indica ou de maneira equivalente, ainda que informal. «Estender»: O aluno deve saber definir o conceito como se indica ou de forma equivalente, ainda que informal, reconhecendo que se trata de uma generalização.

2.º ciclo

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«Reconhecer»: O aluno deve conhecer o resultado e saber justificá-lo, eventualmente de modo informal ou recorrendo a casos particulares. No caso das propriedades mais complexas, os alunos devem apenas saber justificar isoladamente os diversos passos utilizados pelo professor para as deduzir, bem como saber ilustrá-las utilizando exemplos concretos. No caso das propriedades mais simples, os alunos poderão ser chamados a apresentar de forma autónoma uma justificação geral um pouco mais precisa. «Saber»: Pretende-se que o aluno conheça o resultado, mas sem que lhe seja exigida qualquer justificação ou verificação concreta.

2.º ciclo

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5ºANO Números e Operações NO5

Números racionais não negativos 1. Efetuar operações com números racionais não negativos 1. Simplificar frações dividindo ambos os termos por um divisor comum superior à unidade. 2. Reconhecer, dadas duas frações, que multiplicando ambos os termos de cada uma pelo denominador da outra obtêm-se duas frações com o mesmo denominador que lhes são respetivamente equivalentes. 3. Ordenar duas quaisquer frações. 4. Reconhecer que

(sendo , , e

números naturais).

5. Reconhecer que

(sendo , , e

números naturais,

6. Identificar o produto de um número racional positivo o produto por

do produto de

(sendo 7. Reconhecer que

e

por

por (sendo e

, representá-lo por

e

). números naturais) como e reconhecer que

números naturais). (sendo , , e

números naturais).

8. Designar por «fração irredutível» uma fração com menores termos do que qualquer outra que lhe seja equivalente. 9. Representar números racionais não negativos como numerais mistos. 10. Adicionar e subtrair dois números racionais não negativos expressos como numerais mistos, começando respetivamente por adicionar ou subtrair as partes inteiras e as frações próprias associadas, com eventual transporte de uma unidade. 11. Determinar aproximações de números racionais positivos por excesso ou por defeito, ou por arredondamento, com uma dada precisão. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas de vários passos envolvendo operações com números racionais representados por frações, dízimas, percentagens e numerais mistos.

Números naturais 3. Conhecer e aplicar propriedades dos divisores 1. Saber os critérios de divisibilidade por , por e por . 2. Identificar o máximo divisor comum de dois números naturais por inspeção dos divisores de cada um deles. 3. Reconhecer que num produto de números naturais, um divisor de um dos fatores é divisor do produto. 4. Reconhecer que se um dado número natural divide outros dois, divide também as respetivas soma e diferença. NO5

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5. Reconhecer, dada uma divisão inteira , que se um número divide o divisor ( ) e o resto ( ) então divide o dividendo ( ). 6. Reconhecer, dada uma divisão inteira ), que se um número divide o dividendo ( ) e o divisor ( ) então divide o resto ( ). 7. Utilizar o algoritmo de Euclides para determinar os divisores comuns de dois números naturais e, em particular, identificar o respetivo máximo divisor comum. 8. Designar por «primos entre si» dois números cujo máximo divisor comum é . 9. Reconhecer que dividindo dois números pelo máximo divisor comum se obtêm dois números primos entre si. 10. Saber que uma fração é irredutível se o numerador e o denominador são primos entre si. 11. Identificar o mínimo múltiplo comum de dois números naturais por inspeção dos múltiplos de cada um deles. 12. Saber que o produto de dois números naturais é igual ao produto do máximo divisor comum pelo mínimo múltiplo comum e utilizar esta relação para determinar o segundo quando é conhecido o primeiro, ou vice-versa. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo do máximo divisor comum e do mínimo múltiplo comum de dois ou mais números naturais.

NO5

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Geometria e Medida GM5

Propriedades geométricas 1. Reconhecer propriedades envolvendo ângulos, paralelismo e perpendicularidade 1. Identificar um ângulo não giro como soma de dois ângulos e se for igual à união de dois ângulos adjacentes e respetivamente iguais a e a . 2. Identificar um ângulo giro como igual à soma de outros dois se estes forem iguais respetivamente a dois ângulos não coincidentes com os mesmos lados. 3. Construir um ângulo igual à soma de outros dois utilizando régua e compasso. 4. Designar por «bissetriz» de um dado ângulo a semirreta nele contida, de origem no vértice e que forma com cada um dos lados ângulos iguais, e construi-la utilizando régua e compasso. 5. Identificar dois ângulos como «suplementares» quando a respetiva soma for igual a um ângulo raso.

6. Identificar dois ângulos como «complementares» quando a respetiva soma for igual a um ângulo reto. 7. Reconhecer que ângulos verticalmente opostos são iguais.

8. Identificar duas semirretas com a mesma reta suporte como tendo «o mesmo sentido» se uma contém a outra. 9. Identificar duas semirretas com retas suporte distintas como tendo «o mesmo sentido» se forem paralelas e estiverem contidas num mesmo semiplano determinado pelas respetivas origens. 10. Utilizar corretamente as expressões «semirretas diretamente paralelas» e «semirretas inversamente paralelas». 11. Identificar, dadas duas semirretas e contidas na mesma reta e com o mesmo sentido e dois pontos e pertencentes a um mesmo semiplano definido pela reta , os ângulos e como «correspondentes» e saber que são iguais quando (e apenas quando) as retas e são paralelas. 12. Construir segmentos de reta paralelos recorrendo a régua e esquadro e utilizando qualquer par de lados do esquadro. 13. Identificar, dadas duas retas e intersetadas por uma secante, «ângulos internos» e «ângulos GM5

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externos» e pares de ângulos «alternos internos» e «alternos externos» e reconhecer que os ângulos de cada um destes pares são iguais quando (e apenas quando) e são paralelas. 14. Reconhecer que são iguais dois ângulos convexos complanares de lados dois a dois diretamente paralelos ou de lados dois a dois inversamente paralelos. 15. Reconhecer que são suplementares dois ângulos convexos complanares que tenham dois dos lados diretamente paralelos e os outros dois inversamente paralelos. 16. Saber que dois ângulos convexos complanares de lados perpendiculares dois a dois são iguais se forem «da mesma espécie» (ambos agudos ou ambos obtusos) e são suplementares se forem «de espécies diferentes».

2. Reconhecer propriedades de triângulos e paralelogramos 1. Utilizar corretamente os termos «ângulo interno», «ângulo externo» e «ângulos adjacentes a um lado» de um polígono. 2. Reconhecer que a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a um ângulo raso. 3. Reconhecer que num triângulo retângulo ou obtusângulo dois dos ângulos internos são agudos. 4. Designar por «hipotenusa» de um triângulo retângulo o lado oposto ao ângulo reto e por «catetos» os lados a ele adjacentes. 5. Reconhecer que um ângulo externo de um triângulo é igual à soma dos ângulos internos não adjacentes.

6. Reconhecer que num triângulo a soma de três ângulos externos com vértices distintos é igual a um ângulo giro.

7. Identificar paralelogramos como quadriláteros de lados paralelos dois a dois e reconhecer que dois ângulos opostos são iguais e dois ângulos adjacentes ao mesmo lado são suplementares. 8. Utilizar corretamente os termos «triângulo retângulo», «triângulo acutângulo» e «triângulo obtusângulo». 9. Construir triângulos dados os comprimentos dos lados, reconhecer que as diversas construções possíveis conduzem a triângulos iguais e utilizar corretamente, neste contexto, a expressão «critério LLL de igualdade de triângulos». 10. Construir triângulos dados os comprimentos de dois lados e a amplitude do ângulo por eles formado e reconhecer que as diversas construções possíveis conduzem a triângulos iguais e utilizar corretamente, neste contexto, a expressão «critério LAL de igualdade de triângulos». 11. Construir triângulos dado o comprimento de um lado e as amplitudes dos ângulos adjacentes a esse lado e reconhecer que as diversas construções possíveis conduzem a triângulos iguais e utilizar corretamente, neste contexto, a expressão «critério ALA de igualdade de triângulos».

GM5

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12. Reconhecer que num triângulo a lados iguais opõem-se ângulos iguais e reciprocamente.

13. Reconhecer que em triângulos iguais a lados iguais opõem-se ângulos iguais e reciprocamente.

14. Classificar os triângulos quanto aos lados utilizando as amplitudes dos respetivos ângulos internos. 15. Saber que num triângulo ao maior lado opõe-se o maior ângulo e ao menor lado opõe-se o menor ângulo, e vice-versa. 16. Reconhecer que num paralelogramo lados opostos são iguais. 17. Saber que num triângulo a medida do comprimento de qualquer lado é menor do que a soma das medidas dos comprimentos dos outros dois e maior do que a respetiva diferença e designar a primeira destas propriedades por «desigualdade triangular». 18. Saber, dada uma reta e um ponto não pertencente a , que existe uma reta perpendicular a passando por , reconhecer que é única e construir a interseção desta reta com (ponto designado por «pé da perpendicular») utilizando régua e esquadro. 19. Saber, dada uma reta e um ponto a ela pertencente, que existe em cada plano contendo , uma reta perpendicular a passando por , reconhecer que é única e construí-la utilizando régua e esquadro, designando o ponto por «pé da perpendicular». 20. Identificar a distância de um ponto a uma reta como a distância de ao pé da perpendicular traçada de para e reconhecer que é inferior à distância de a qualquer outro ponto de . 21. Identificar, dado um triângulo e um dos respetivos lados, a «altura» do triângulo relativamente a esse lado (designado por «base»), como o segmento de reta unindo o vértice oposto à base com o pé da perpendicular traçada desse vértice para a reta que contém a base. 22. Reconhecer que são iguais os segmentos de reta que unem duas retas paralelas e lhes são perpendiculares e designar o comprimento desses segmentos por «distância entre as retas paralelas». 23. Identificar, dado um paralelogramo, uma «altura» relativamente a um lado (designado por «base») como um segmento de reta que une um ponto do lado oposto à reta que contém a base e lhe é perpendicular. 24. Utilizar raciocínio dedutivo para reconhecer propriedades geométricas. 3. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo as noções de paralelismo, perpendicularidade, ângulos e triângulos. Medida 4. Medir áreas de figuras planas 1. Construir, fixada uma unidade de comprimento e dados dois números naturais

GM5

e , um quadrado

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unitário decomposto em

retângulos de lados consecutivos de medidas

que a área de cada um é igual a

e

e reconhecer

unidades quadradas.

2. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dados dois números racionais positivos e , que a área de um retângulo de lados consecutivos de medida e é igual a unidades quadradas. 3. Exprimir em linguagem simbólica a regra para o cálculo da medida da área de um retângulo em unidades quadradas, dadas as medidas de comprimento de dois lados consecutivos em determinada unidade, no caso em que são ambas racionais. 4. Exprimir em linguagem simbólica a regra para o cálculo da medida da área de um quadrado em unidades quadradas, dada a medida de comprimento dos respetivos lados em determinada unidade (supondo racional), designando essa medida por « ao quadrado» e representando-a por « ». 5. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dado um paralelogramo com uma base e uma altura a ela relativa com comprimentos de medidas respetivamente iguais a e a (sendo e números racionais positivos), que a medida da área do paralelogramo em unidades quadradas é igual a , verificando que o paralelogramo é equivalente a um retângulo com essa área. 6. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dado um triângulo com uma base e uma altura a ela relativa com comprimentos de medidas respetivamente iguais a e (sendo e números racionais positivos), que a medida da área do triângulo em unidades quadradas é igual a metade de , verificando que se pode construir um paralelogramo decomponível em dois triângulos iguais ao triângulo dado, com a mesma base que este. 7. Exprimir em linguagem simbólica as regras para o cálculo das medidas das áreas de paralelogramos e triângulos em unidades quadradas, dadas as medidas de comprimento de uma base e correspondente altura em determinada unidade, no caso em que são ambas racionais. 5. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas de figuras planas. 6. Medir amplitudes de ângulos 1. Identificar, fixado um ângulo (não nulo) como unidade, a medida da amplitude de um dado ângulo como

(sendo número natural) quando o ângulo unidade for igual à soma de

ângulos iguais

àquele. 2. Identificar, fixado um ângulo (não nulo) como unidade, a medida da amplitude de um dado ângulo como

(sendo

e

números naturais) quando for igual à soma de

ângulos de amplitude

unidades e representar a amplitude de por « 3. Identificar o «grau» como a unidade de medida de amplitude de ângulo tal que o ângulo giro tem amplitude igual a graus e utilizar corretamente o símbolo «». 4. Saber que um grau se divide em minutos (de grau) e um minuto em segundos (de grau) e utilizar corretamente os símbolos «’» e «”». 5. Utilizar o transferidor para medir amplitudes de ângulos e construir ângulos de determinada amplitude expressa em graus. 7. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo adições, subtrações e conversões de medidas de amplitude expressas em forma complexa e incomplexa. GM5

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Álgebra ALG5

Expressões algébricas 1. Conhecer e aplicar as propriedades das operações 1. Conhecer as prioridades convencionadas das operações de adição, subtração, multiplicação e divisão e utilizar corretamente os parênteses. 2. Reconhecer as propriedades associativa e comutativa da adição e da multiplicação e as propriedades distributivas da multiplicação relativamente à adição e à subtração e representá-las algebricamente. 3. Identificar o e o como os elementos neutros respetivamente da adição e da multiplicação de números racionais não negativos e o como elemento absorvente da multiplicação. 4. Utilizar o traço de fração para representar o quociente de dois números racionais e designá-lo por «razão» dos dois números. 5. Identificar dois números racionais positivos como «inversos» um do outro quando o respetivo produto for igual a e reconhecer que o inverso de um dado número racional positivo 6. Reconhecer que o inverso de

é

(sendo

e

é igual a .

números naturais) e reconhecer que dividir por

um número racional positivo é o mesmo do que multiplicar pelo respetivo inverso. 7. Reconhecer que o inverso do produto (respetivamente quociente) de dois números racionais positivos é igual ao produto (respetivamente quociente) dos inversos. 8. Reconhecer, dados números racionais positivos , ,

e , que

e concluir que o

inverso de é igual a . 9. Reconhecer, dados números racionais positivos , , e , que

.

10. Simplificar e calcular o valor de expressões numéricas envolvendo as quatro operações aritméticas e a utilização de parênteses. 11. Traduzir em linguagem simbólica enunciados matemáticos expressos em linguagem natural e viceversa, sabendo que o sinal de multiplicação pode ser omitido entre números e letras e entre letras, e que pode também utilizar-se, em todos os casos, um ponto no lugar deste sinal.

ALG5

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Organização e tratamento de dados OTD5

Gráficos cartesianos 1. Construir gráficos cartesianos 1. Identificar um «referencial cartesiano» como um par de retas numéricas não coincidentes que se intersetam nas respetivas origens, das quais uma é fixada como «eixo das abcissas» e a outra como «eixo das ordenadas» (os «eixos coordenados»), designar o referencial cartesiano como «ortogonal» quando os eixos são perpendiculares e por «monométrico» quando a unidade de comprimento é a mesma para ambos os eixos. 2. Identificar, dado um plano munido de um referencial cartesiano, a «abcissa» (respetivamente «ordenada») de um ponto do plano como o número representado pela interseção com o eixo das abcissas (respetivamente ordenadas) da reta paralela ao eixo das ordenadas (respetivamente abcissas) que passa por e designar a abcissa e a ordenada por «coordenadas» de . 3. Construir, num plano munido de um referencial cartesiano ortogonal, o «gráfico cartesiano» referente a dois conjuntos de números tais que a todo o elemento do primeiro está associado um único elemento do segundo, representando nesse plano os pontos cujas abcissas são iguais aos valores do primeiro conjunto e as ordenadas respetivamente iguais aos valores associados às abcissas no segundo conjunto. Representação e tratamento de dados 2. Organizar e representar dados 1. Construir tabelas de frequências absolutas e relativas reconhecendo que a soma das frequências absolutas é igual ao número de dados e a soma das frequências relativas é igual a . 2. Representar um conjunto de dados em gráfico de barras. 3. Identificar um «gráfico de linha» como o que resulta de se unirem, por segmentos de reta, os pontos de abcissas consecutivas de um gráfico cartesiano constituído por um número finito de pontos, em que o eixo das abcissas representa o tempo. 3. Tratar conjuntos de dados 1. Identificar a «média» de um conjunto de dados numéricos como o quociente entre a soma dos respetivos valores e o número de dados, e representá-la por « ». 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a média e a moda de um conjunto de dados, interpretando o respetivo significado no contexto de cada situação. 2. Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em tabelas de frequência, diagramas de caule-e-folhas, gráficos de barras e de linhas.

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6ºANO Números e Operações NO6

Números naturais 1. Conhecer e aplicar propriedades dos números primos 1. Identificar um número primo como um número natural superior a que tem exatamente dois divisores: e ele próprio. 2. Utilizar o crivo de Eratóstenes para determinar os números primos inferiores a um dado número natural. 3. Saber, dado um número natural superior a , que existe uma única sequência crescente em sentido lato de números primos cujo produto é igual a esse número, designar esta propriedade por «teorema fundamental da aritmética» e decompor números naturais em produto de fatores primos. 4. Utilizar a decomposição em fatores primos para simplificar frações, determinar os divisores de um número natural e o máximo divisor comum e o mínimo múltiplo comum de dois números naturais. Números racionais 2. Representar e comparar números positivos e negativos 1. Reconhecer, dado um número racional positivo , que existem na reta numérica exatamente dois pontos cuja distância à origem é igual a unidades: um pertencente à semirreta dos racionais positivos (o ponto que representa ) e o outro à semirreta oposta, e associar ao segundo o número

11.

designado por «número racional negativo – ». Identificar, dado um número racional positivo , os números e como «simétricos» um do outro e como simétrico de si próprio. Identificar, dado um número racional positivo , « » como o próprio número e utilizar corretamente os termos «sinal de um número», «sinal positivo» e «sinal negativo». Identificar grandezas utilizadas no dia a dia cuja medida se exprime em números positivos e negativos, conhecendo o significado do zero em cada um dos contextos. Identificar a «semirreta de sentido positivo» associada a um dado ponto da reta numérica como a semirreta de origem nesse ponto com o mesmo sentido da semirreta dos números positivos. Identificar um número racional como maior do que outro se o ponto a ele associado pertencer à semirreta de sentido positivo associada ao segundo. Reconhecer que é maior do que qualquer número negativo e menor do que qualquer número positivo. Identificar o «valor absoluto» (ou «módulo») de um número como a distância à origem do ponto que o representa na reta numérica e utilizar corretamente a expressão «| |». Reconhecer, dados dois números positivos, que é maior o de maior valor absoluto e, dados dois números negativos, que é maior o de menor valor absoluto. Reconhecer que dois números racionais não nulos são simétricos quando tiverem o mesmo valor absoluto e sinais contrários. Identificar o conjunto dos «números inteiros relativos» (ou simplesmente «números inteiros»)

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como o conjunto formado pelo , os números naturais e os respetivos simétricos, representá-lo por e o conjunto dos números naturais por . 12. Identificar o conjunto dos «números racionais» como o conjunto formado pelo , os números racionais positivos e os respetivos simétricos e representá-lo por . 3. Adicionar números racionais 1. Identificar um segmento orientado como um segmento de reta no qual se escolhe uma origem de entre os dois extremos e representar por o segmento orientado de origem , designando o ponto B por extremidade deste segmento orientado. 2. Referir, dados dois números racionais e representados respetivamente pelos pontos e da reta numérica, o segmento orientado como «orientado positivamente» quando é menor do que e como «orientado negativamente» quando é maior do que . 3. Identificar, dados dois números racionais e representados respetivamente pelos pontos e da reta numérica, a soma como a abcissa da outra extremidade do segmento orientado de origem e de comprimento e orientação de ou pelo ponto se for nulo, reconhecendo que assim se estende a todos os números racionais a definição de adição de números racionais não negativos. 4. Reconhecer, dados números racionais com o mesmo sinal, que a respetiva soma é igual ao número racional com o mesmo sinal e de valor absoluto igual à soma dos valores absolutos das parcelas. 5. Reconhecer, dados dois números racionais de sinal contrário não simétricos, que a respetiva soma é igual ao número racional de sinal igual ao da parcela com maior valor absoluto e de valor absoluto igual à diferença entre o maior e o menor dos valores absolutos das parcelas. 6. Reconhecer que a soma de qualquer número com é o próprio número e que a soma de dois números simétricos é nula. 4. Subtrair números racionais 1. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a identificação da diferença entre dois números e como o número cuja soma com é igual a . 2. Reconhecer, dados dois números racionais e , que é igual à soma de com o simétrico de e designar, de forma genérica, a soma e a diferença de dois números racionais por «soma algébrica». 3. Reconhecer, dado um número racional , que é igual ao simétrico de q e representá-lo por « ». 4. Reconhecer, dado um número racional , que 5. Reconhecer que o módulo de um número racional é igual a se for positivo e a – se for negativo. 6. Reconhecer que a medida da distância entre dois pontos de abcissas e é igual a e a .

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Geometria e Medida GM6

Figuras geométricas planas 1. Relacionar circunferências com ângulos, retas e polígonos 1. Designar, dada uma circunferência, por «ângulo ao centro» um ângulo de vértice no centro.

2. Designar, dada uma circunferência, por «setor circular» a interseção de um ângulo ao centro com o círculo.

3. Identificar um polígono como «inscrito» numa dada circunferência quando os respetivos vértices são pontos da circunferência.

4. Reconhecer que uma reta que passa por um ponto de uma circunferência de centro e é perpendicular ao raio interseta a circunferência apenas em e designá-la por «reta tangente à circunferência». 5. Identificar um segmento de reta como tangente a uma dada circunferência se a intersetar e a respetiva reta suporte for tangente à circunferência.

6. Identificar um polígono como «circunscrito» a uma dada circunferência quando os respetivos lados forem tangentes à circunferência.

7. Reconhecer, dado um polígono regular inscrito numa circunferência, que os segmentos que unem o centro da circunferência aos pés das perpendiculares tiradas do centro para os lados do polígono são todos iguais e designá-los por «apótemas». Sólidos geométricos 2. Identificar sólidos geométricos 1. Identificar prisma como um poliedro com duas faces geometricamente iguais («bases do prisma») situadas respetivamente em dois planos paralelos de modo que as restantes sejam paralelogramos, designar os prismas que não são retos por «prismas oblíquos», os prismas retos de bases regulares por «prismas regulares», e utilizar corretamente a expressão «faces laterais do prisma». 2. Identificar pirâmide como um poliedro determinado por um polígono («base da pirâmide») que constitui uma das suas faces e um ponto («vértice da pirâmide»), exterior ao plano que contém a

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7.

base de tal modo que as restantes faces são os triângulos determinados pelo vértice da pirâmide e pelos lados da base e utilizar corretamente a expressão «faces laterais da pirâmide». Designar por «pirâmide reta» uma pirâmide cujas faces laterais são triângulos isósceles e por «pirâmide regular» uma pirâmide reta cuja base é um polígono regular. Identificar, dados dois círculos com o mesmo raio, (de centro ) e (de centro ), situados respetivamente em planos paralelos, o «cilindro» de «bases» e como o sólido delimitado pelas bases e pela superfície formada pelos segmentos de reta que unem as circunferências dos dois círculos e são paralelos ao segmento de reta designado por «eixo do cilindro» e utilizar corretamente as expressões «geratrizes do cilindro» e «superfície lateral do cilindro». Designar por cilindro reto um cilindro cujo eixo é perpendicular aos raios de qualquer das bases. Identificar, dado um círculo e um ponto exterior ao plano que o contém, o «cone» de «base» e «vértice» como o sólido delimitado por e pela superfície formada pelos segmentos de reta que unem aos pontos da circunferência do círculo e utilizar corretamente as expressões «geratrizes do cone», «eixo do cone» e «superfície lateral do cone». Designar por cone reto um cone cujo eixo é perpendicular aos raios da base.

3. Reconhecer propriedades dos sólidos geométricos 1. Reconhecer que o número de arestas de um prisma é o triplo do número de arestas da base e que o número de arestas de uma pirâmide é o dobro do número de arestas da base. 2. Reconhecer que o número de vértices de um prisma é o dobro do número de vértices da base e que o número de vértices de uma pirâmide é igual ao número de vértices da base adicionado de uma unidade. 3. Designar um poliedro por «convexo» quando qualquer segmento de reta que une dois pontos do poliedro está nele contido. 4. Reconhecer que a relação de Euler vale em qualquer prisma e qualquer pirâmide e verificar a sua validade em outros poliedros convexos. 5. Identificar sólidos através de representações em perspetiva num plano. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo sólidos geométricos e as respetivas planificações.

Medida 5. Medir o perímetro e a área de polígonos regulares e de círculos 1. Saber que o perímetro e a área de um dado círculo podem ser aproximados respetivamente pelos perímetros e áreas de polígonos regulares nele inscritos e a eles circunscritos. 2. Saber que os perímetros e os diâmetros dos círculos são grandezas diretamente proporcionais, realizando experiências que o sugiram, e designar por a respetiva constante de proporcionalidade, sabendo que o valor de arredondado às décimas milésimas é igual a . 3. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que o perímetro de um círculo é igual ao produto de pelo diâmetro e ao produto do dobro de pelo raio e exprimir simbolicamente estas relações. 4. Decompor um polígono regular inscrito numa circunferência em triângulos isósceles com vértice no centro, formar um paralelogramo com esses triângulos, acrescentando um triângulo igual no caso em que são em número ímpar, e utilizar esta construção para reconhecer que a área do polígono é GM6

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igual ao produto do semiperímetro pelo apótema. 5. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a área de um círculo é igual (em unidades quadradas) ao produto de pelo quadrado do raio, aproximando o círculo por polígonos regulares inscritos e o raio pelos respetivos apótemas. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetros e áreas de polígonos e de círculos. 7. Medir volumes de sólidos 1. Considerar, fixada uma unidade de comprimento e dados três números naturais , unitário decomposto em e

e , um cubo

paralelepípedos retângulos com dimensões de medidas

e reconhecer que o volume de cada um é igual a

,

unidades cúbicas.

2. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dados três números racionais positivos , e que o volume de um paralelepípedo retângulo com dimensões de medidas , e é igual a unidades cúbicas. 3. Reconhecer que o volume de um prisma triangular reto é igual a metade do volume de um paralelepípedo retângulo com a mesma altura e de base equivalente a um paralelogramo decomponível em dois triângulos iguais às bases do prisma. 4. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida do volume de um prisma triangular reto (em unidades cúbicas) é igual ao produto da medida da área da base (em unidades quadradas) pela medida da altura. 5. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida do volume de um prisma reto (em unidades cúbicas) é igual ao produto da medida da área da base (em unidades quadradas) pela medida da altura, considerando uma decomposição em prismas triangulares. 6. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida do volume de um cilindro reto (em unidades cúbicas) é igual ao produto da medida da área da base (em unidades quadradas) pela medida da altura, aproximando-o por prismas regulares. 8. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo de volumes de sólidos. Isometrias do plano 9. Construir e reconhecer propriedades de isometrias do plano 1. Designar, dados dois pontos e , o ponto por «imagem do ponto pela reflexão central de centro » quando for o ponto médio do segmento e identificar a imagem de pela reflexão central de centro como o próprio ponto . 2. Reconhecer, dado um ponto e as imagens e de dois pontos e pela reflexão central de centro , que são iguais os comprimentos dos segmentos e e designar, neste contexto, a reflexão central como uma «isometria». 3. Reconhecer, dado um ponto e as imagens , e de três pontos , e pela reflexão central de centro , que são iguais os ângulos e . 4. Designar por «mediatriz» de um dado segmento de reta num dado plano a reta perpendicular a esse segmento no ponto médio. GM6

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5. Reconhecer que os pontos da mediatriz de um segmento de reta são equidistantes das respetivas extremidades. 6. Saber que um ponto equidistante das extremidades de um segmento de reta pertence à respetiva mediatriz. 7. Construir a mediatriz (e o ponto médio) de um segmento utilizando régua e compasso. 8. Identificar, dada uma reta e um ponto não pertencente a , a «imagem de pela reflexão axial de eixo » como o ponto tal que é mediatriz do segmento [ e identificar a imagem de um ponto de pela reflexão axial de eixo como o próprio ponto. 9. Designar, quando esta simplificação de linguagem não for ambígua, «reflexão axial» por «reflexão». 10. Saber, dada uma reta , dois pontos e e as respetivas imagens e pela reflexão de eixo , que são iguais os comprimentos dos segmentos e e designar, neste contexto, a reflexão como uma «isometria». 11. Reconhecer, dada uma reta , três pontos , e e as respetivas imagens , e pela reflexão de eixo , que são iguais os ângulos e . 12. Identificar uma reta como «eixo de simetria» de uma dada figura plana quando as imagens dos pontos da figura pela reflexão de eixo formam a mesma figura. 13. Saber que a reta suporte da bissetriz de um dado ângulo convexo é eixo de simetria do ângulo (e do ângulo concavo associado), reconhecendo que os pontos a igual distância do vértice nos dois lados do ângulo são imagem um do outro pela reflexão de eixo que contém a bissetriz. 14. Designar, dados dois pontos e e um ângulo , um ponto por «imagem do ponto por uma rotação de centro e ângulo » quando os segmentos e têm o mesmo comprimento e os ângulos e a mesma amplitude. 15. Reconhecer, dados dois pontos e e um ângulo (não nulo, não raso e não giro), que existem exatamente duas imagens do ponto por rotações de centro e ângulo e distingui-las experimentalmente por referência ao sentido do movimento dos ponteiros do relógio, designando uma das rotações por «rotação de sentido positivo» (ou «contrário ao dos ponteiros do relógio») e a outra por «rotação de sentido negativo» (ou «no sentido dos ponteiros do relógio»). 16. Reconhecer, dados dois pontos e , que existe uma única imagem do ponto por rotação de centro e ângulo raso, que coincide com a imagem de pela reflexão central de centro e designá-la por imagem de por «meia volta em torno de ». 17. Reconhecer que a (única) imagem de um ponto por uma rotação de ângulo nulo ou giro é o próprio ponto . 18. Saber, dado um ponto , um ângulo e as imagens e de dois pontos e por uma rotação de centro e ângulo de determinado sentido, que são iguais os comprimentos dos segmentos e e designar, neste contexto, a rotação como uma «isometria». 19. Reconhecer, dado um ponto , um ângulo e as imagens , e de três pontos , e por uma rotação de centro e ângulo de determinado sentido, que são iguais os ângulos e . 20. Identificar uma figura como tendo «simetria de rotação» quando existe uma rotação de ângulo não nulo e não giro tal que as imagens dos pontos da figura por essa rotação formam a mesma figura. 21. Saber que a imagem de um segmento de reta por uma isometria é o segmento de reta cujas extremidades são as imagens das extremidades do segmento de reta inicial. 22. Construir imagens de figuras geométricas planas por reflexão central, reflexão axial e rotação utilizando régua e compasso. 23. Construir imagens de figuras geométricas planas por rotação utilizando régua e transferidor. 24. Identificar simetrias de rotação e de reflexão em figuras dadas. GM6

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10. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo as propriedades das isometrias utilizando raciocínio dedutivo. 2. Resolver problemas envolvendo figuras com simetrias de rotação e de reflexão axial.

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Álgebra ALG6

Potências de expoente natural 1. Efetuar operações com potências 1. Identificar (sendo número natural maior do que e número racional não negativo) como o produto de fatores iguais a e utilizar corretamente os termos «potência», «base» e «expoente». 2. Identificar (sendo número racional não negativo) como o próprio número . 3. Reconhecer que o produto de duas potências com a mesma base é igual a uma potência com a mesma base e cujo expoente é igual à soma dos expoentes dos fatores. 4. Representar uma potência de base e expoente elevada a um expoente por e reconhecer que é igual a uma potência de base e expoente igual ao produto dos expoentes e utilizar corretamente a expressão «potência de potência». 5. Representar um número racional elevado a uma potência (sendo e números naturais) 6. 7.

8.

9.

por e reconhecer que, em geral, . Reconhecer que o produto de duas potências com o mesmo expoente é igual a uma potência com o mesmo expoente e cuja base é igual ao produto das bases. Reconhecer que o quociente de duas potências com a mesma base não nula e expoentes diferentes (sendo o expoente do dividendo superior ao do divisor) é igual a uma potência com a mesma base e cujo expoente é a diferença dos expoentes. Reconhecer que o quociente de duas potências com o mesmo expoente (sendo a base do divisor não nula) é igual a uma potência com o mesmo expoente e cuja base é igual ao quociente das bases. Conhecer a prioridade da potenciação relativamente às restantes operações aritméticas e simplificar e calcular o valor de expressões numéricas envolvendo as quatro operações aritméticas e potências bem como a utilização de parênteses.

2. Resolver problemas 1. Traduzir em linguagem simbólica enunciados expressos em linguagem natural e vice-versa. Sequências e regularidades 3. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a determinação de termos de uma sequência definida por uma expressão geradora ou dada por uma lei de formação que permita obter cada termo a partir dos anteriores, conhecidos os primeiros termos. 2. Determinar expressões geradoras de sequências definidas por uma lei de formação que na determinação de um dado elemento recorra aos elementos anteriores. 3. Resolver problemas envolvendo a determinação de uma lei de formação compatível com uma sequência parcialmente conhecida e formulá-la em linguagem natural e simbólica.

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Proporcionalidade direta 4. Relacionar grandezas diretamente proporcionais 1. Identificar uma grandeza como «diretamente proporcional» a outra quando dela depende de tal forma que, fixadas unidades, ao multiplicar a medida da segunda por um dado número positivo, a medida da primeira fica também multiplicada por esse número. 2. Reconhecer que uma grandeza é diretamente proporcional a outra da qual depende quando, fixadas unidades, o quociente entre a medida da primeira e a medida da segunda é constante e utilizar corretamente o termo «constante de proporcionalidade». 3. Reconhecer que se uma grandeza é diretamente proporcional a outra então a segunda é diretamente proporcional à primeira e as constantes de proporcionalidade são inversas uma da outra. 4. Identificar uma proporção como uma igualdade entre duas razões não nulas e utilizar corretamente os termos «extremos», «meios» e «termos» de uma proporção. 5. Reconhecer que numa proporção o produto dos meios é igual ao produto dos extremos. 6. Determinar o termo em falta numa dada proporção utilizando a regra de três simples ou outro processo de cálculo. 7. Saber que existe proporcionalidade direta entre distâncias reais e distâncias em mapas e utilizar corretamente o termo «escala». 5. Resolver problemas 1. Identificar pares de grandezas mutuamente dependentes distinguindo aquelas que são diretamente proporcionais. 2. Resolver problemas envolvendo a noção de proporcionalidade direta.

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Organização e tratamento de dados OTD6

Representação e tratamento de dados 1. Organizar e representar dados 1. Identificar «população estatística» ou simplesmente «população» como um conjunto de elementos, designados por «unidades estatísticas», sobre os quais podem ser feitas observações e recolhidos dados relativos a uma característica comum. 2. Identificar «variável estatística» como uma característica que admite diferentes valores (um número ou uma modalidade), um por cada unidade estatística. 3. Designar uma variável estatística por «quantitativa» ou «numérica» quando está associada a uma característica suscetível de ser medida ou contada e por «qualitativa» no caso contrário. 4. Designar por «amostra» o subconjunto de uma população formado pelos elementos relativamente aos quais são recolhidos dados, designados por «unidades estatísticas», e por «dimensão da amostra» o número de unidades estatísticas pertencentes à amostra. 5. Representar um conjunto de dados num «gráfico circular» dividindo um círculo em setores circulares sucessivamente adjacentes, associados respetivamente às diferentes categorias/classes de dados, de modo que as amplitudes dos setores sejam diretamente proporcionais às frequências relativas das categorias/classes correspondentes. 6. Representar um mesmo conjunto de dados utilizando várias representações gráficas, selecionando a mais elucidativa de acordo com a informação que se pretende transmitir. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados de diferentes formas. 2. Resolver problemas envolvendo a análise de um conjunto de dados a partir da respetiva média, moda e amplitude.

OTD6

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3.º ciclo O 3.º ciclo constitui uma importante etapa na formação matemática dos alunos, sendo simultaneamente um período de consolidação dos conhecimentos e capacidades a desenvolver durante o Ensino Básico e de preparação para o Ensino Secundário. Em particular, é fundamental que comecem a ser utilizados corretamente os termos (definição, propriedade, teorema, etc.) e os procedimentos demonstrativos próprios da Matemática. Nos domínios Números e Operações e Álgebra, termina-se o estudo das operações sobre o corpo ordenado dos números racionais, introduzem-se as raízes quadradas e cúbicas, estudam-se equações do primeiro e do segundo grau, sistemas de duas equações lineares com duas incógnitas, inequações do primeiro grau e abordam-se procedimentos próprios da Álgebra no quadro das propriedades dos monómios e polinómios. Todas estas noções são posteriormente estendidas ao corpo dos números reais. A necessidade da introdução deste conjunto mais geral de números é estudada no domínio Geometria e Medida e emerge da constatação da existência de segmentos de reta incomensuráveis. Neste mesmo domínio são apresentados alguns teoremas fundamentais, como o teorema de Tales ou de Pitágoras, que é visto, nesta abordagem, como uma consequência do primeiro. O teorema de Tales permite ainda tratar com segurança os critérios de semelhança de triângulos, que estão na base de numerosas demonstrações geométricas propostas. Um objetivo geral dedicado à axiomática da geometria permite enquadrar historicamente toda esta progressão e constitui um terreno propício ao desenvolvimento do raciocínio hipotético-dedutivo dos alunos. Com o objetivo explícito de abordar convenientemente as isometrias sem pontos fixos, é feito, no 8.º ano, um estudo elementar dos vetores. O 9.º ano é dedicado ao estudo de ângulos e circunferências, razões trigonométricas, retas e planos no espaço e volumes de alguns sólidos. No domínio Funções, Sequências e Sucessões é feita uma introdução ao conceito de função e de sucessão e de algumas operações entre elas. São consideradas funções de proporcionalidade direta, inversa, funções afins e quadráticas. Finalmente, no domínio Organização e Tratamento de Dados, são introduzidas algumas medidas de localização e dispersão de um conjunto de dados e é feita uma iniciação às probabilidades e aos fenómenos aleatórios. Leitura das Metas Curriculares do 3.º ciclo «Identificar», «designar»: O aluno deve utilizar corretamente a designação referida, sabendo definir o conceito apresentado como se indica ou de forma equivalente. «Reconhecer»: Pretende-se que o aluno consiga apresentar uma argumentação coerente ainda que eventualmente mais informal do que a explicação fornecida pelo professor. Deve no entanto saber justificar isoladamente os diversos passos utilizados nessa explicação. «Reconhecer, dado…,»: Pretende-se que o aluno justifique o enunciado em casos concretos, sem que se exija que o prove com toda a generalidade. «Saber»: Pretende-se que o aluno conheça o resultado, mas sem que lhe seja exigida qualquer justificação ou verificação concreta. «Provar», «Demonstrar»: Pretende-se que o aluno apresente uma demonstração matemática tão rigorosa quanto possível. «Estender»: Este verbo é utilizado em duas situações distintas. Em alguns casos, para estender a um conjunto mais vasto uma definição já conhecida; nesse caso o aluno deve saber definir o conceito como 3.º ciclo

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se indica, ou de forma equivalente, reconhecendo que se trata de uma generalização. Noutros casos, trata-se da extensão de uma propriedade a um universo mais alargado; do ponto de vista do desempenho do aluno pode entender-se como o verbo «reconhecer» com um dos dois significados acima descritos. «Justificar»: O aluno deve saber justificar de forma simples o enunciado, evocando uma propriedade já conhecida.

3.º ciclo

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7ºANO Números e Operações NO7

Números racionais 1. Multiplicar e dividir números racionais relativos 1. Provar, a partir da caraterização algébrica (a soma dos simétricos é nula), que o simétrico da soma de dois números racionais é igual à soma dos simétricos e que o simétrico da diferença é igual à soma do simétrico do aditivo com o subtrativo: e . 2. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a identificação do produto de um número natural por um número como a soma de parcelas iguais a , representá-lo por e por , e reconhecer que . 3. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a identificação do quociente entre um número e um número natural como o número racional cujo produto por é igual a e representá-lo por

e por

e reconhecer que

.

4. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a identificação do produto de um número por 5. 6. 7.

8.

(onde

e

são números naturais) como o quociente por

do produto de

por ,

representá-lo por e e reconhecer que . Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a identificação do produto de por um número como o respetivo simétrico e representá-lo por e por . Identificar, dados dois números racionais positivos e , o produto como , começando por observar que . Saber que o produto de dois quaisquer números racionais é o número racional cujo valor absoluto é igual ao produto dos valores absolutos dos fatores, sendo o sinal positivo se os fatores tiverem o mesmo sinal e negativo no caso contrário, verificando esta propriedade em exemplos concretos. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a identificação do quociente entre um número (o dividendo) e um número não nulo (o divisor) como o número racional cujo produto pelo divisor é igual ao dividendo e reconhecer que

.

9. Saber que o quociente entre um número racional e um número racional não nulo é o número racional cujo valor absoluto é igual ao quociente dos valores absolutos, sendo o sinal positivo se estes números tiverem o mesmo sinal e negativo no caso contrário, verificando esta propriedade em exemplos concretos.

NO7

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Geometria e Medida GM7

Alfabeto grego 1. Conhecer o alfabeto grego 1. Saber nomear e representar as letras gregas minúsculas

e .

Figuras Geométricas 2. Classificar e construir quadriláteros 1. Identificar uma «linha poligonal» como uma sequência de segmentos de reta num dado plano, designados por «lados», tal que pares de lados consecutivos partilham um extremo, lados que se intersetam não são colineares e não há mais do que dois lados partilhando um extremo, designar por «vértices» os extremos comuns a dois lados e utilizar corretamente o termo «extremidades da linha poligonal». 2. Identificar uma linha poligonal como «fechada» quando as extremidades coincidem.

3. Identificar uma linha poligonal como «simples» quando os únicos pontos comuns a dois lados são vértices. 4. Reconhecer informalmente que uma linha poligonal fechada simples delimita no plano duas regiões disjuntas, sendo uma delas limitada e designada por «parte interna» e a outra ilimitada e designada por «parte externa» da linha. 5. Identificar um «polígono simples», ou apenas «polígono», como a união dos lados de uma linha poligonal fechada simples com a respetiva parte interna, designar por «vértices» e «lados» do polígono respetivamente os vértices e os lados da linha poligonal, por «interior» do polígono a parte interna da linha poligonal, por «exterior» do polígono a parte externa da linha poligonal e por «fronteira» do polígono a união dos respetivos lados, e utilizar corretamente as expressões «vértices consecutivos» e «lados consecutivos». 6. Designar por o polígono de lados , ,…, . 7. Identificar um «quadrilátero simples» como um polígono simples com quatro lados, designando-o também por «quadrilátero» quando esta simplificação de linguagem não for ambígua, e utilizar corretamente, neste contexto, o termo «lados opostos». 8. Identificar um «ângulo interno» de um polígono como um ângulo de vértice coincidente com um vértice do polígono, de lados contendo os lados do polígono que se encontram nesse vértice e que interseta o interior do polígono e utilizar corretamente, neste contexto, os termos «ângulos adjacentes» a um lado. 9. Designar um polígono por «convexo» quando qualquer segmento de reta que une dois pontos do polígono está nele contido e por «côncavo» no caso contrário.

GM7

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10. Saber que um polígono é convexo quando (e apenas quando) os ângulos internos são todos convexos e que, neste caso, o polígono é igual à interseção dos respetivos ângulos internos. 11. Identificar um «ângulo externo» de um polígono convexo como um ângulo suplementar e adjacente a um ângulo interno do polígono. 12. Demonstrar que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a um ângulo giro. 13. Reconhecer, dado um polígono, que a soma das medidas das amplitudes, em graus, dos respetivos ângulos internos é igual ao produto de pelo número de lados diminuído de duas unidades e que associando a cada ângulo interno um externo adjacente a soma destes é igual a um ângulo giro. 14. Designar por «diagonal» de um dado polígono qualquer segmento de reta que une dois vértices não consecutivos. 15. Reconhecer que um quadrilátero tem exatamente duas diagonais e saber que as diagonais de um quadrilátero convexo se intersetam num ponto que é interior ao quadrilátero. 16. Reconhecer que um quadrilátero é um paralelogramo quando (e apenas quando) as diagonais se bissetam. 17. Reconhecer que um paralelogramo é um retângulo quando (e apenas quando) as diagonais são iguais. 18. Reconhecer que um paralelogramo é um losango quando (e apenas quando) as diagonais são perpendiculares. 19. Identificar um «papagaio» como um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos iguais e reconhecer que um losango é um papagaio.

20. Reconhecer que as diagonais de um papagaio são perpendiculares.

21. Identificar «trapézio» como um quadrilátero simples com dois lados paralelos (designados por «bases») e justificar que um paralelogramo é um trapézio. 22. Designar um trapézio com dois lados opostos não paralelos por «trapézio isósceles» quando esses lados são iguais e por «trapézio escaleno» no caso contrário. 23. Designar um trapézio por «trapézio retângulo» quando tem um lado perpendicular às bases. 24. Demonstrar que todo o trapézio com bases iguais é um paralelogramo.

GM7

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3. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo congruências de triângulos e propriedades dos quadriláteros, podendo incluir demonstrações geométricas. Paralelismo, congruência e semelhança 4. Identificar e construir figuras congruentes e semelhantes 1. Identificar duas figuras geométricas como «isométricas» ou «congruentes» quando é possível estabelecer entre os respetivos pontos uma correspondência um a um de tal modo que pares de pontos correspondentes são equidistantes e designar uma correspondência com esta propriedade por «isometria». 2. Identificar duas figuras geométricas como «semelhantes» quando é possível estabelecer entre os respetivos pontos uma correspondência um a um de tal modo que as distâncias entre pares de pontos correspondentes são diretamente proporcionais, designar a respetiva constante de proporcionalidade por «razão de semelhança», uma correspondência com esta propriedade por «semelhança» e justificar que as isometrias são as semelhanças de razão . 3. Saber que toda a figura semelhante a um polígono é um polígono com o mesmo número de vértices e que toda a semelhança associada faz corresponder aos vértices e aos lados de um respetivamente os vértices e os lados do outro. 4. Saber que dois polígonos convexos são semelhantes quando (e apenas quando) se pode estabelecer uma correspondência entre os vértices de um e do outro de tal modo que os comprimentos dos lados e das diagonais do segundo se obtêm multiplicando os comprimentos dos correspondentes lados e das diagonais do primeiro por um mesmo número. 5. Decompor um dado triângulo em dois triângulos e um paralelogramo traçando as duas retas que passam pelo ponto médio de um dos lados e são respetivamente paralelas a cada um dos dois outros, justificar que os dois triângulos da decomposição são iguais e concluir que todos os lados do triângulo inicial ficam assim bissetados. 6. Reconhecer, dado um triângulo , que se uma reta intersetar o segmento no ponto médio e o segmento no ponto , que quando (e apenas quando) é paralela a e que, nesse caso, . 7. Enunciar o Teorema de Tales e demonstrar as condições de proporcionalidade nele envolvidas por argumentos geométricos em exemplos com constantes de proporcionalidade racionais. 8. Reconhecer que dois triângulos são semelhantes quando os comprimentos dos lados de um são diretamente proporcionais aos comprimentos dos lados correspondentes do outro e designar esta propriedade por «critério LLL de semelhança de triângulos». 9. Reconhecer, utilizando o teorema de Tales, que dois triângulos são semelhantes quando os comprimentos de dois lados de um são diretamente proporcionais aos comprimentos de dois dos lados do outro e os ângulos por eles formados em cada triângulo são iguais e designar esta propriedade por «critério LAL de semelhança de triângulos». 10. Reconhecer, utilizando o teorema de Tales, que dois triângulos são semelhantes quando dois ângulos internos de um são iguais a dois dos ângulos internos do outro e designar esta propriedade GM7

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11. 12. 13.

14.

por «critério AA de semelhança de triângulos». Reconhecer, utilizando o teorema de Tales, que dois triângulos semelhantes têm os ângulos correspondentes iguais. Reconhecer que dois quaisquer círculos são semelhantes, com razão de semelhança igual ao quociente dos respetivos raios. Saber que dois polígonos são semelhantes quando (e apenas quando) têm o mesmo número de lados e existe uma correspondência entre eles tal que os comprimentos dos lados do segundo são diretamente proporcionais aos comprimentos dos lados do primeiro e os ângulos formados por lados correspondentes são iguais e reconhecer esta propriedade em casos concretos por triangulações. Dividir, dado um número natural , um segmento de reta em segmentos de igual comprimento utilizando régua e compasso, com ou sem esquadro.

5. Construir e reconhecer propriedades de homotetias 1. Identificar, dado um ponto e um número racional positivo , a «homotetia de centro e razão » como a correspondência que a um ponto associa o ponto da semirreta tal que . 2. Identificar, dado um ponto e um número racional negativo , a «homotetia de centro e razão » como a correspondência que a um ponto associa o ponto da semirreta oposta a tal que . 3. Utilizar corretamente os termos «homotetia direta», «homotetia inversa», «ampliação», «redução» e «figuras homotéticas». 4. Reconhecer que duas figuras homotéticas são semelhantes, sendo a razão de semelhança igual ao módulo da razão da homotetia. 5. Construir figuras homotéticas utilizando quadrículas ou utilizando régua e compasso. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo semelhanças de triângulos e homotetias, podendo incluir demonstrações geométricas. Medida 7. Medir comprimentos de segmentos de reta com diferentes unidades 1. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, um segmento de reta de medida e um segmento de reta de medida , que a medida de tomando o comprimento de para unidade de medida é igual a

.

2. Reconhecer que o quociente entre as medidas de comprimento de dois segmentos de reta se mantém quando se altera a unidade de medida considerada. 3. Designar dois segmentos de reta por «comensuráveis» quando existe uma unidade de comprimento tal que a medida de ambos é expressa por números inteiros. 4. Reconhecer que se existir uma unidade de comprimento tal que a hipotenusa e os catetos de um triângulo retângulo isósceles têm medidas naturais respetivamente iguais a e a então , decompondo o triângulo em dois triângulos a ele semelhantes pela altura relativa à hipotenusa, e utilizar o Teorema fundamental da aritmética para mostrar que não existem números GM7

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naturais e nessas condições, mostrando que o expoente de na decomposição em números primos do número natural teria de ser simultaneamente par e ímpar. 5. Justificar que a hipotenusa e um cateto de um triângulo retângulo isósceles não são comensuráveis e designar segmentos de reta com esta propriedade por «incomensuráveis». 6. Reconhecer que dois segmentos de reta são comensuráveis quando (e apenas quando), tomando um deles para unidade de comprimento, existe um número racional positivo tal que a medida do outro é igual a . 8. Calcular medidas de áreas de quadriláteros 1. Provar, fixada uma unidade de comprimento, que a área de um papagaio (e, em particular, de um losango), com diagonais de comprimentos

e

unidades, é igual a

unidades quadradas.

2. Identificar a «altura» de um trapézio como a distância entre as bases. 3. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a área de um trapézio de bases de comprimentos

e

unidades e altura

unidades é igual a

unidades quadradas.

9. Relacionar perímetros e áreas de figuras semelhantes 1. Provar, dados dois polígonos semelhantes ou dois círculos que o perímetro do segundo é igual ao perímetro do primeiro multiplicado pela razão da semelhança que transforma o primeiro no segundo. 2. Provar que dois quadrados são semelhantes e que a medida da área do segundo é igual à medida da área do primeiro multiplicada pelo quadrado da razão da semelhança que transforma o primeiro no segundo. 3. Saber, dadas duas figuras planas semelhantes, que a medida da área da segunda é igual à medida da área da primeira multiplicada pelo quadrado da razão da semelhança que transforma a primeira na segunda. 10. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetros e áreas de figuras semelhantes.

GM7

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Funções, Sequências e Sucessões FSS7

Funções 1. Definir funções 1. Saber, dados conjuntos e , que fica definida uma «função (ou aplicação) de em », quando a cada elemento de se associa um elemento único de representado por e utilizar corretamente os termos «objeto», «imagem», «domínio», «conjunto de chegada» e «variável». 2. Designar uma função de em por « » ou por « » quando esta notação simplificada não for ambígua. 3. Saber que duas funções e são iguais ( quando (e apenas quando) têm o mesmo domínio e o mesmo conjunto de chegada e cada elemento do domínio tem a mesma imagem por e . 4. Designar, dada uma função , por «contradomínio de » o conjunto das imagens por dos elementos de e representá-lo por , ou . 5. Representar por « » o «par ordenado» de «primeiro elemento» e «segundo elemento» . 6. Saber que pares ordenados e são iguais quando (e apenas quando) e . 7. Identificar o gráfico de uma função como o conjunto dos pares ordenados com e e designar neste contexto por «variável independente» e por «variável dependente». 8. Designar uma dada função por «função numérica» (respetivamente «função de variável numérica») quando (respetivamente ) é um conjunto de números. 9. Identificar, fixado um referencial cartesiano num plano, o «gráfico cartesiano» de uma dada função numérica de variável numérica como o conjunto constituído pelos pontos do plano cuja ordenada é a imagem por da abcissa e designar o gráfico cartesiano por «gráfico de » quando esta identificação não for ambígua e a expressão « » por «equação de ». 10. Identificar e representar funções com domínios e conjuntos de chegada finitos em diagramas de setas, tabelas e gráficos cartesianos e em contextos variados. 2. Operar com funções 1. Identificar a soma de funções numéricas com um dado domínio e conjunto de chegada como a função de mesmo domínio e conjunto de chegada tal que a imagem de cada é a soma das imagens e proceder de forma análoga para subtrair, multiplicar e elevar funções a um expoente natural. 2. Efetuar operações com funções de domínio finito definidas por tabelas, diagramas de setas ou gráficos cartesianos. 3. Designar, dado um número racional , por «função constante igual a » a função tal que para cada e designar as funções com esta propriedade por «funções constantes» ou apenas «constantes» quando esta designação não for ambígua. 4. Designar por «função linear» uma função para a qual existe um número racional tal que , para todo o , designando esta expressão por «forma canónica» da função linear e por «coeficiente de ». 5. Identificar uma função afim como a soma de uma função linear com uma constante e designar por «forma canónica» da função afim a expressão « », onde é o coeficiente da função linear e o valor da constante, e designar por «coeficiente de » e por «termo independente». FSS7

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6. Provar que o produto por constante, a soma e a diferença de funções lineares são funções lineares de coeficientes respetivamente iguais ao produto pela constante, à soma e à diferença dos coeficientes das funções dadas. 7. Demonstrar que o produto por constante, a soma e a diferença de funções afins são funções afins de coeficientes da variável e termos independentes respetivamente iguais ao produto pela constante, à soma e à diferença dos coeficientes e dos termos independentes das funções dadas. 8. Identificar funções lineares e afins reduzindo as expressões dadas para essas funções à forma canónica. 3. Definir funções de proporcionalidade direta 1. Reconhecer, dada uma grandeza diretamente proporcional a outra, que, fixadas unidades, a «função de proporcionalidade direta » que associa à medida da segunda a correspondente medida da primeira satisfaz, para todo o número positivo , (ao multiplicar a medida da segunda por um dado número positivo, a medida da primeira fica também multiplicada por esse número) e, considerando , que é uma função linear de coeficiente . 2. Reconhecer, dada uma grandeza diretamente proporcional a outra, que a constante de proporcionalidade é igual ao coeficiente da respetiva função de proporcionalidade direta. 3. Reconhecer que uma função é de proporcionalidade direta quando (e apenas quando) é constante o quociente entre e , para qualquer não nulo pertencente ao domínio de . 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo funções de proporcionalidade direta em diversos contextos. 5. Definir sequências e sucessões 1. Identificar, dado um número natural , uma «sequência de elementos» como uma função de domínio e utilizar corretamente a expressão «termo de ordem da sequência» e «termo geral da sequência». 2. Identificar uma «sucessão» como uma função de domínio , designando por a imagem do número natural por e utilizar corretamente a expressão «termo de ordem da sucessão» e «termo geral da sucessão». 3. Representar, num plano munido de um referencial cartesiano, gráficos de sequências. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo sequências e sucessões e os respetivos termos gerais.

FSS7

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Álgebra ALG7

Expressões algébricas 1. Estender a potenciação e conhecer as propriedades das operações 1. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais as propriedades associativa e comutativa da adição e da multiplicação e as propriedades distributivas da multiplicação relativamente à adição e à subtração. 2. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais, a identificação do e do como os elementos neutros respetivamente da adição e da multiplicação de números, do como elemento absorvente da multiplicação e de dois números como «inversos» um do outro quando o respetivo produto for igual a . 3. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais o reconhecimento de que o inverso de um dado número não nulo

é igual a , o inverso do produto é igual ao produto dos inversos, o

inverso do quociente é igual ao quociente dos inversos e de que, dados números , , e , ( e não nulos) e

( , e não nulos).

4. Estender dos racionais não negativos a todos os racionais a definição e as propriedades previamente estudadas das potências de expoente natural de um número. 5. Reconhecer, dado um número racional e um número natural , que se for par e se for ímpar. 6. Reconhecer, dado um número racional não nulo e um número natural , que a potência é positiva quando é par e tem o sinal de quando é ímpar. 7. Simplificar e calcular o valor de expressões numéricas envolvendo as quatro operações aritméticas, a potenciação e a utilização de parênteses. Raízes quadradas e cúbicas 2. Operar com raízes quadradas e cúbicas racionais 1. Saber, dados dois números racionais positivos e com , que , verificando esta propriedade em exemplos concretos, considerando dois quadrados de lados com medida de comprimento respetivamente iguais a e em determinada unidade, o segundo obtido do primeiro por prolongamento dos respetivos lados. 2. Saber, dados dois números racionais positivos e com , que , verificando esta propriedade em exemplos concretos, considerando dois cubos de arestas com medida de comprimento respetivamente iguais e em determinada unidade, o segundo obtido do primeiro por prolongamento das respetivas arestas. 3. Designar por «quadrados perfeitos» (respetivamente «cubos perfeitos») os quadrados (respetivamente cubos) dos números inteiros não negativos e construir tabelas de quadrados e cubos perfeitos. 4. Reconhecer, dado um quadrado perfeito não nulo ou, mais geralmente, um número racional igual ao quociente de dois quadrados perfeitos não nulos, que existem exatamente dois números racionais, simétricos um do outro, cujo quadrado é igual a , designar o que é positivo por «raiz quadrada de » e representá-lo por ALG7

. Página 58


5. Reconhecer que é o único número racional cujo quadrado é igual a , designá-lo por «raiz quadrada de » e representá-lo por . 6. Provar, utilizando a definição de raiz quadrada, que para quaisquer quocientes de quadrados perfeitos, que também o são e (para

)

e respetivamente iguais a

e (para

)

, e que

.

7. Reconhecer, dado um cubo perfeito ou, mais geralmente, um número racional igual ao quociente de dois cubos perfeitos ou ao respetivo simétrico, que existe um único número racional cujo cubo é igual a , designá-lo por «raiz cúbica de » e representá-lo por . 8. Provar, utilizando a definição de raiz cúbica, que para quaisquer e respetivamente iguais a quocientes ou a simétricos de quocientes de cubos perfeitos não nulos, que também o são e (para

) , que

,

e (para

)

.

9. Determinar, na forma fracionária ou como dízimas, raízes quadradas (respetivamente cúbicas) de números racionais que possam ser representados como quocientes de quadrados perfeitos (respetivamente quocientes ou simétrico de quocientes de cubos perfeitos) por inspeção de tabelas de quadrados (respetivamente cubos) perfeitos. 10. Reconhecer, dado um número racional representado como dízima e tal que deslocando a vírgula duas (respetivamente três) casas decimais para a direita obtemos um quadrado (respetivamente cubo) perfeito, que é possível representá-lo como fração decimal cujos termos são quadrados (respetivamente cubos) perfeitos e determinar a representação decimal da respetiva raiz quadrada (respetivamente cúbica). 11. Determinar as representações decimais de raízes quadradas (respetivamente cúbicas) de números racionais representados na forma de dízimas, obtidas por deslocamento da vírgula para a esquerda um número par de casas decimais (respetivamente um número de casas decimais que seja múltiplo de três) em representações decimais de números retirados da coluna de resultados de tabelas de quadrados (respetivamente cubos) perfeitos. Equações algébricas 3. Resolver equações do 1.º grau 1. Identificar, dadas duas funções e , uma «equação» com uma «incógnita » como uma expressão da forma « », designar, neste contexto, « » por «primeiro membro da equação», « » por «segundo membro da equação», qualquer tal que por «solução» da equação e o conjunto das soluções por «conjunto-solução». 2. Designar uma equação por «impossível» quando o conjunto-solução é vazio e por «possível» no caso contrário. 3. Identificar duas equações como «equivalentes» quando tiverem o mesmo conjunto-solução e utilizar corretamente o símbolo « ». 4. Identificar uma equação « » como «numérica» quando e são funções numéricas, reconhecer que se obtém uma equação equivalente adicionando ou subtraindo um mesmo número a ambos os membros, ou multiplicando-os ou dividindo-os por um mesmo número não nulo e designar estas propriedades por «princípios de equivalência». 5. Designar por «equação linear com uma incógnita» ou simplesmente «equação linear» qualquer equação » tal que são funções afins. 6. Simplificar ambos os membros da equação e aplicar os princípios de equivalência para mostrar que ALG7

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uma dada equação linear é equivalente a uma equação em que o primeiro membro é dado por uma função linear e o segundo membro é constante ). 7. Provar, dados números racionais e , que a equação é impossível se e , que qualquer número é solução se (equação linear possível indeterminada), que se a única solução é o número racional

(equação linear possível determinada) e designar uma

equação linear determinada por «equação algébrica de 1.º grau». 8. Resolver equações lineares distinguindo as que são impossíveis das que são possíveis e entre estas as que são determinadas ou indeterminadas, e apresentar a solução de uma equação algébrica de 1.º grau na forma de fração irredutível ou numeral misto ou na forma de dízima com uma aproximação solicitada. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo equações lineares.

ALG7

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Organização e tratamento de dados OTD7

Medidas de localização 1. Representar, tratar e analisar conjuntos de dados 1. Construir, considerado um conjunto de dados numéricos, uma sequência crescente em sentido lato repetindo cada valor um número de vezes igual à respetiva frequência absoluta, designando-a por «sequência ordenada dos dados» ou simplesmente por «dados ordenados». 2. Identificar, dado um conjunto de dados numéricos, a «mediana» como o valor central no caso de ser ímpar (valor do elemento de ordem

da sequência ordenada dos dados), ou como a média

aritmética dos dois valores centrais (valores dos elementos de ordens

e

da sequência

ordenada dos dados) no caso de ser par e representar a mediana por « » ou « . 3. Determinar a mediana de um conjunto de dados numéricos. 4. Reconhecer, considerado um conjunto de dados numéricos, que pelo menos metade dos dados têm valores não superiores à mediana. 5. Designar por «medidas de localização» a média, a moda e a mediana de um conjunto de dados. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em tabelas de frequência, diagramas de caule-e-folhas, gráficos de barras e gráficos circulares.

OTD7

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8ºANO Números e Operações NO8

Dízimas finitas e infinitas periódicas 1. Relacionar números racionais e dízimas 1. Reconhecer, dada uma fração irredutível , que esta é equivalente a uma fração decimal quando (e apenas quando) não tem fatores primos diferentes de e de , e nesse caso, obter a respetiva representação como dízima por dois processos: determinando uma fração decimal equivalente, multiplicando numerador e denominador por potências de e de adequadas, e utilizando o algoritmo da divisão. 2. Reconhecer, dada uma fração própria irredutível diferente de

tal que

tem pelo menos um fator primo

e de , que a aplicação do algoritmo da divisão à determinação sucessiva dos

algarismos da aproximação de como dízima com erro progressivamente menor conduz, a partir

3.

4. 5.

6. 7. 8. 9. 10. 11.

12.

NO8

de certa ordem, à repetição indefinida de uma sequência de algarismos com menos de termos, a partir do algarismo correspondente ao primeiro resto parcial repetido. Utilizar corretamente os termos «dízima finita», «dízima infinita periódica» (representando números racionais nessas formas), «período de uma dízima» e «comprimento do período» (determinando-os em casos concretos). Saber que o algoritmo da divisão nunca conduz a dízimas infinitas periódicas de período igual a « ». Representar uma dízima infinita periódica como fração, reconhecendo que é uma dízima finita a diferença desse número para o respetivo produto por uma potência de base e de expoente igual ao comprimento do período da dízima e utilizar este processo para mostrar que . Saber que se pode estabelecer uma correspondência um a um entre o conjunto das dízimas finitas e infinitas periódicas com período diferente de e o conjunto dos números racionais. Efetuar a decomposição decimal de uma dízima finita utilizando potências de base 10 e expoente inteiro. Representar números racionais em notação científica com uma dada aproximação. Ordenar números racionais representados por dízimas finitas ou infinitas periódicas ou em notação científica. Determinar a soma, diferença, produto e quociente de números racionais representados em notação científica. Identificar uma dízima infinita não periódica como a representação decimal de um número inteiro seguido de uma vírgula e de uma sucessão de algarismos que não corresponde a uma dízima infinita periódica. Representar na reta numérica números racionais representados na forma de dízima convertendo-a em fração e utilizando uma construção geométrica para decompor um segmento de reta em partes iguais.

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Dízimas infinitas não periódicas e números reais 2. Completar a reta numérica 1. Reconhecer que um ponto da reta numérica à distância da origem igual ao comprimento da diagonal de um quadrado de lado 1 não pode corresponder a um número racional e designar os pontos com esta propriedade por «pontos irracionais». 2. Reconhecer, dado um ponto da semirreta numérica positiva que não corresponda a uma dízima finita, que existem pontos de abcissa dada por uma dízima finita tão próximos de quanto se pretenda, justapondo segmentos de reta de medida a partir da origem tal que esteja situado entre os pontos de abcissa e , justapondo em seguida, a partir do ponto de abcissa , segmentos de medida

tal que

esteja situado entre os pontos de abcissa

e continuando este processo com segmentos de medida 3. 4.

5.

6. 7.

,

, ... e associar a

e a dízima

« ». Saber, dado um ponto da semirreta numérica positiva, que a dízima associada a é, no caso de não ser um ponto irracional, a representação na forma de dízima da abcissa de . Reconhecer que cada ponto irracional da semirreta numérica positiva está associado a uma dízima infinita não periódica e interpretá-la como representação de um número, dito «número irracional», medida da distância entre o ponto e a origem. Reconhecer que o simétrico relativamente à origem de um ponto irracional da semirreta numérica positiva, de abcissa é um ponto irracional e representá-lo pelo «número irracional negativo» . Designar por «conjunto dos números reais» a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais e designá-lo por « ». Saber que as quatro operações definidas sobre os números racionais, a potenciação de expoente inteiro e a raiz cúbica se podem estender aos reais, assim como a raiz quadrada a todos os reais não negativos, preservando as respetivas propriedades algébricas, assim como as propriedades envolvendo proporções entre medidas de segmentos.

8. Reconhecer que é um número irracional e saber que (sendo um número natural) é um número irracional se não for um quadrado perfeito. 9. Utilizar o Teorema de Pitágoras para construir geometricamente radicais de números naturais e representá-los na reta numérica. 10. Saber que é um número irracional. 3. Ordenar números reais 1. Estender aos números reais a ordem estabelecida para os números racionais utilizando a representação na reta numérica, reconhecendo as propriedades «transitiva» e «tricotómica» da relação de ordem. 2. Ordenar dois números reais representados na forma de dízima comparando sequencialmente os algarismos da maior para a menor ordem.

NO8

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Geometria e Medida GM8

Teorema de Pitágoras 1. Relacionar o teorema de Pitágoras com a semelhança de triângulos 1. Demonstrar, dado um triângulo

retângulo em , que a altura

dois triângulos a ele semelhantes, tendo-se

e

divide o triângulo em

.

2. Reconhecer, dado um triângulo retângulo em e de altura , que os comprimentos , , , , satisfazem as igualdades e e concluir que a soma dos quadrados das medidas dos catetos é igual ao quadrado da medida da hipotenusa e designar esta proposição por «Teorema de Pitágoras». 3. Reconhecer que um triângulo de medida de lados , e tais que é retângulo no vértice oposto ao lado de medida e designar esta propriedade por «recíproco do Teorema de Pitágoras». 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas geométricos envolvendo a utilização dos teoremas de Pitágoras e de Tales. 2. Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias desconhecidas por utilização dos teoremas de Pitágoras e de Tales. Vetores, translações e isometrias 3. Construir e reconhecer propriedades das translações do plano» 1. Identificar segmentos orientados como tendo «a mesma direção quando as respetivas retas suportes forem paralelas ou coincidentes. 2. Identificar segmentos orientados e como tendo «a mesma direção e sentido» ou simplesmente «o mesmo sentido» quando as semirretas e tiverem o mesmo sentido e como tendo «sentidos opostos» quando tiverem a mesma direção mas não o mesmo sentido. 3. Identificar, dado um ponto , o segmento de reta e o segmento orientado de extremos ambos iguais a como o próprio ponto e identificar, dada uma qualquer unidade de comprimento, a medida do comprimento de e a distância de a ele próprio como unidades, e considerar que o segmento orientado tem direção e sentido indefinidos. 4. Designar por comprimento do segmento orientado o comprimento do segmento de reta , ou seja, a distância entre as respetivas origem e extremidade. 5. Identificar segmentos orientados como «equipolentes» quando tiverem a mesma direção, sentido e comprimento e reconhecer que os segmentos orientados e de retas suportes distintas são equipolentes quando (e apenas quando) é um paralelogramo. 6. Saber que um «vetor» fica determinado por um segmento orientado de tal modo que segmentos orientados equipolentes determinam o mesmo vetor e segmentos orientados não equipolentes

GM8

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determinam vetores distintos, designar esses segmentos orientados por «representantes» do vetor e utilizar corretamente os termos «direção», «sentido» e «comprimento» de um vetor. 7. Representar o vetor determinado pelo segmento orientado por . 8. Designar por «vetor nulo» o vetor determinado pelos segmentos orientados de extremos iguais e representá-lo por . 9. Identificar dois vetores não nulos como «colineares» quando têm a mesma direção e como «simétricos» quando têm o mesmo comprimento, a mesma direção e sentidos opostos, convencionar que o vetor nulo é colinear a qualquer outro vetor e simétrico dele próprio e representar por o simétrico de um vetor . 10. Reconhecer, dado um ponto e um vetor , que existe um único ponto tal que e designá-lo por «

».

11. Identificar a «translação de vetor » como a aplicação que a um ponto associa o ponto e designar a translação e a imagem de respetivamente por e por 12. Identificar, dados vetores e , a «composta da translação com a translação » como a aplicação que consiste em aplicar a um ponto a translação e, de seguida, a translação ao ponto obtido. 13. Representar por « » a composta da translação com a translação e reconhecer, dado um ponto , que . 14. Reconhecer que é uma translação de vetor tal que se e designando por

a extremidade do representante de

de origem ( ), então («regra do triângulo»).

e designar

por

15. Reconhecer que se podem adicionar dois vetores através da «regra do paralelogramo». 16. Justificar, dado um ponto

e vetores

e , que

.

17. Reconhecer, dados vetores

18. 19. 20.

21.

GM8

, e , que , , e e designar estas propriedades respetivamente por comutatividade, existência de elemento neutro (vetor nulo), existência de simétrico para cada vetor e associatividade da adição de vetores. Demonstrar que as translações são isometrias que preservam também a direção e o sentido dos segmentos orientados. Saber que as translações são as únicas isometrias que mantêm a direção e o sentido de qualquer segmento orientado ou semirreta. Identificar, dada uma reflexão de eixo e um vetor com a direção da reta , a «composta da translação com a reflexão » como a aplicação que consiste em aplicar a um ponto a reflexão e, em seguida, a translação ao ponto assim obtido e designar esta aplicação por «reflexão deslizante de eixo e vetor ». Saber que as imagens de retas, semirretas e ângulos por uma isometria são respetivamente retas, semirretas e ângulos, transformando origens em origens, vértices em vértices e lados em lados. Página 65


22. Demonstrar que as isometrias preservam a amplitude dos ângulos e saber que as únicas isometrias do plano são as translações, rotações, reflexões axiais e reflexões deslizantes. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo as propriedades das isometrias utilizando raciocínio dedutivo. 2. Resolver problemas envolvendo figuras com simetrias de translação, rotação, reflexão axial e reflexão deslizantes.

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Funções, Sequências e Sucessões FSS8

Gráficos de funções afins 1. Identificar as equações das retas do plano 1. Demonstrar, utilizando o teorema de Tales, que as retas não verticais num dado plano que passam pela origem de um referencial cartesiano nele fixado são os gráficos das funções lineares e justificar que o coeficiente de uma função linear é igual à ordenada do ponto do gráfico com abcissa igual a e à razão de proporcionalidade entre a ordenada e a abcissa de qualquer ponto da reta, designando-o por «declive da reta». 2. Reconhecer, dada uma função , ) que o gráfico da função definida pela expressão (sendo um número real) se obtém do gráfico da função por translação de vetor definido pelo segmento orientado de origem no ponto de coordenadas e extremidade de coordenadas . 3. Reconhecer que as retas não verticais são os gráficos das funções afins e, dada uma reta de equação , designar por «declive» da reta e por «ordenada na origem». 4. Reconhecer que duas retas não verticais são paralelas quando (e apenas quando) têm o mesmo declive. 5. Reconhecer, dada uma reta determinada por dois pontos de coordenadas ) e de coordenadas ), que a reta não é vertical quando (e apenas quando) e que, nesse caso, o declive de é igual a

.

6. Reconhecer que os pontos do plano de abcissa igual a (sendo um dado número real) são os pontos da reta vertical que passa pelo ponto de coordenadas e designar por equação dessa reta a equação « ». 2. Resolver problemas 1. Determinar a expressão algébrica de uma função afim dados dois pontos do respetivo gráfico. 2. Determinar a equação de uma reta paralela a outra dada e que passa num determinado ponto. 3. Resolver problemas envolvendo equações de retas em contextos diversos.

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Álgebra ALG8

Potências de expoente inteiro 1. Estender o conceito de potência a expoentes inteiros 1. Identificar, dado um número não nulo , a potência como o número , reconhecendo que esta definição é a única possível por forma a estender a propriedade a expoentes positivos ou nulos. 2. Identificar, dado um número não nulo e um número natural , a potência como o número , reconhecendo que esta definição é a única possível por forma a estender a propriedade a expoentes inteiros. 3. Estender as propriedades previamente estudadas das potências de expoente natural às potências de expoente inteiro. Monómios e Polinómios 2. Reconhecer e operar com monómios 1. Identificar um monómio como uma expressão que liga por símbolos de produto «fatores numéricos» (operações envolvendo números e letras, ditas «constantes», e que designam números) e potências de expoente natural e de base representada por letras, ditas «variáveis» (ou «indeterminadas»). 2. Designar por «parte numérica» ou «coeficiente» de um monómio uma expressão representando o produto dos respetivos fatores numéricos. 3. Designar por «monómio nulo» um monómio de parte numérica nula e por «monómio constante» um monómio reduzido à parte numérica. 4. Designar por «parte literal» de um monómio não constante, estando estabelecida uma ordem para as variáveis, o produto, por essa ordem, de cada uma das variáveis elevada à soma dos expoentes dos fatores em que essa variável intervém no monómio dado. 5. Identificar dois monómios não nulos como «semelhantes» quando têm a mesma parte literal ou partes literais que podem ser obtidas uma da outra trocando a ordem das variáveis. 6. Designar por «forma canónica» de um monómio não nulo um monómio em que se representa em primeiro lugar a parte numérica e em seguida a parte literal. 7. Identificar dois monómios como «iguais» quando admitem a mesma forma canónica ou quando são ambos nulos. 8. Reduzir monómios à forma canónica e identificar monómios iguais. 9. Designar por «grau» de um monómio não nulo a soma dos expoentes da respetiva parte literal, quando existe, e atribuir aos monómios constantes não nulos o grau . 10. Identificar, dados monómios semelhantes não nulos, a respetiva «soma algébrica» como um monómio com a mesma parte literal e cujo coeficiente é igual à soma algébrica dos coeficientes das parcelas. 11. Identificar o «produto de monómios» como um monómio cuja parte numérica é igual ao produto dos coeficientes dos fatores e a parte literal se obtém representando cada uma das variáveis elevada à soma dos expoentes dos fatores em que essa variável intervém nos monómios dados. 12. Multiplicar monómios e adicionar algebricamente monómios semelhantes.

ALG8

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13. Reconhecer, dada uma soma de monómios semelhantes, que substituindo as indeterminadas por números obtém-se uma expressão numérica de valor igual à soma dos valores das expressões numéricas que se obtêm substituindo, nas parcelas, as indeterminadas respetivamente pelos mesmos números. 14. Reconhecer, dado um produto de monómios, que substituindo as indeterminadas por números obtém-se uma expressão numérica de igual valor ao produto dos valores das expressões numéricas que se obtêm substituindo, nos fatores, as indeterminadas respetivamente pelos mesmos números. 3. Reconhecer e operar com polinómios 1. Designar por «polinómio» um monómio ou uma expressão ligando monómios (designados por «termos do polinómio») através de sinais de adição, que podem ser substituídos por sinais de subtração tomando-se, para o efeito, o simétrico da parte numérica do monómio que se segue ao sinal. 2. Designar por «variáveis do polinómio» ou «indeterminadas do polinómio» as variáveis dos respetivos termos e por «coeficientes do polinómio» os coeficientes dos respetivos termos. 3. Designar por «forma reduzida» de um polinómio qualquer polinómio que se possa obter do polinómio dado eliminando os termos nulos, adicionando algebricamente os termos semelhantes e eliminando as somas nulas, e, no caso de por este processo não se obter nenhum termo, identificar a forma reduzida como « ». 4. Designar por polinómios «iguais» os que admitem uma mesma forma reduzida, por «termo independente de um polinómio» o termo de grau de uma forma reduzida e por «polinómio nulo» um polinómio com forma reduzida « ». 5. Designar por «grau» de um polinómio não nulo o maior dos graus dos termos de uma forma reduzida desse polinómio. 6. Identificar, dados polinómios não nulos, o «polinómio soma» (respetivamente «polinómio diferença») como o que se obtém ligando os polinómios parcelas através do sinal de adição (respetivamente «subtração») e designar ambos por «soma algébrica» dos polinómios dados. 7. Reconhecer que se obtém uma forma reduzida da soma algébrica de dois polinómios na forma reduzida adicionando algebricamente os coeficientes dos termos semelhantes, eliminando os nulos e as somas nulas assim obtidas e adicionando os termos assim obtidos, ou concluir que a soma algébrica é nula se todos os termos forem assim eliminados. 8. Identificar o «produto» de dois polinómios como o polinómio que se obtém efetuando todos os produtos possíveis de um termo de um por um termo do outro e adicionando os resultados obtidos. 9. Reconhecer, dada uma soma (respetivamente produto) de polinómios, que substituindo as indeterminadas por números racionais, obtém-se uma expressão numérica de valor igual à soma (respetivamente produto) dos valores das expressões numéricas que se obtêm substituindo, nas parcelas (respetivamente fatores), as indeterminadas respetivamente pelos mesmos números. 10. Reconhecer os casos notáveis da multiplicação como igualdades entre polinómios e demonstrá-los. 11. Efetuar operações entre polinómios, determinar formas reduzidas e os respetivos graus. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas que associem polinómios a medidas de áreas e volumes interpretando geometricamente igualdades que os envolvam. ALG8

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2. Fatorizar polinómios colocando fatores comuns em evidência e utilizando os casos notáveis da multiplicação de polinómios. Equações incompletas de 2.º grau 5. Resolver equações do 2.º grau 1. Designar por equação do 2.º grau com uma incógnita uma equação equivalente à que se obtém igualando a « » um polinómio de 2.º grau com uma variável. 2. Designar a equação do 2.º grau ( ) por «incompleta» quando ou . 3. Provar que se um produto de números é nulo então um dos fatores é nulo e designar esta propriedade por «lei do anulamento do produto». 4. Demonstrar que a equação do 2.º grau não tem soluções se , tem uma única solução se e tem duas soluções simétricas se . 5. Aplicar a lei do anulamento do produto à resolução de equações de 2.º grau, reconhecendo, em cada caso, que não existem mais do que duas soluções e simplificando as expressões numéricas das eventuais soluções. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo equações de 2.º grau. Equações literais 7. Reconhecer e resolver equações literais em ordem a uma das incógnitas 1. Designar por «equação literal» uma equação que se obtém igualando dois polinómios de forma que pelo menos um dos coeficientes envolva uma ou mais letras. 2. Resolver equações literais do 1.º e do 2.º grau em ordem a uma dada incógnita considerando apenas essa incógnita como variável dos polinómios envolvidos e as restantes letras como constantes. Sistemas de duas equações do 1.º grau com duas incógnitas 8. Resolver sistemas de duas equações do 1.º grau a duas incógnitas 1. Designar por «sistema de duas equações do 1.º grau com duas incógnitas e » um sistema de duas equações numéricas redutíveis à forma « » tal que os coeficientes e não são ambos nulos e utilizar corretamente a expressão «sistema na forma canónica». 2. Designar, fixada uma ordem para as incógnitas, o par ordenado de números como «solução de um sistema com duas incógnitas» quando, ao substituir em cada uma das equações a primeira incógnita por e a segunda por se obtêm duas igualdades verdadeiras e por «sistemas equivalentes» sistemas com o mesmo conjunto de soluções. 3. Interpretar geometricamente os sistemas de duas equações de 1.º grau num plano munido de um referencial cartesiano e reconhecer que um tal sistema ou não possui soluções («sistema impossível»), ou uma única solução («sistema possível e determinado») ou as soluções são as coordenadas dos pontos da reta definida por uma das duas equações equivalentes do sistema («sistema possível e indeterminado»). 4. Resolver sistemas de duas equações do 1.º grau pelo método de substituição. ALG8

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9. Resolver problemas 1. Resolver problemas utilizando sistemas de equações do 1.º grau com duas incógnitas.

ALG8

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Organização e tratamento de dados OTD8

Diagramas de extremos e quartis 1. Representar, tratar e analisar conjuntos de dados 1. Identificar, dado um conjunto de dados numéricos (sendo ímpar), o «primeiro quartil» (respetivamente «terceiro quartil») como a mediana do subconjunto de dados de ordem inferior (respetivamente superior) a

na sequência ordenada do conjunto inicial de dados.

2. Identificar, dado um conjunto de dados numéricos (sendo par), o «primeiro quartil» (respetivamente «terceiro quartil») como a mediana do subconjunto de dados de ordem inferior ou igual a (respetivamente superior ou igual a ) na sequência ordenada do conjunto inicial de 3. 4.

5. 6.

dados. Identificar, considerado um conjunto de dados numéricos, o «segundo quartil» como a mediana desse conjunto e representar os primeiro, segundo e terceiro quartis respetivamente por , e . Reconhecer, considerado um conjunto de dados numéricos, que pelo menos um quarto dos dados têm valores não superiores ao primeiro quartil e que pelo menos três quartos dos dados têm valores não superiores ao terceiro quartil. Representar conjuntos de dados quantitativos em diagramas de extremos e quartis. Identificar a «amplitude interquartil» como a diferença entre o 3.º quartil e o 1.º quartil ( ) e designar por «medidas de dispersão» a amplitude e a amplitude interquartis.

2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em gráficos diversos e em diagramas de extremos e quartis.

OTD8

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9ºANO Números e Operações NO9

Relação de ordem 1. Reconhecer propriedades da relação de ordem em 1. Reconhecer, dados três números racionais , e representados em forma de fração com , que se tem comparando as frações resultantes e saber que esta propriedade se estende a todos os números reais. 2. Reconhecer, dados três números racionais , e representados em forma de fração com e , que se tem comparando as frações resultantes e saber que esta propriedade se estende a todos os números reais. 3. Reconhecer, dados três números racionais , e representados em forma de fração com e , que se tem comparando as frações resultantes e saber que esta propriedade se estende a todos os números reais. 4. Provar que para , , e números reais com e se tem e, no caso de , , e serem positivos, . 5. Justificar, dados dois números reais positivos e , que se então e , observando que esta última propriedade se estende a quaisquer dois números reais. 6. Justificar, dados dois números reais positivos

e , que se

então

.

7. Simplificar e ordenar expressões numéricas reais que envolvam frações, dízimas e radicais utilizando as propriedades da relação de ordem. 2. Definir intervalos de números reais 1. Identificar, dados dois números reais e (com ), os «intervalos não degenerados», ou simplesmente «intervalos», , , e como os conjuntos constituídos pelos números reais tais que, respetivamente, , , e , designando por «extremos» destes intervalos os números e e utilizar corretamente os termos «intervalo fechado», «intervalo aberto» e «amplitude de um intervalo». 2. Identificar, dado um número real , os intervalos , , e como os conjuntos constituídos pelos números reais tais que, respetivamente, , , e e designar os símbolos « » e « » por, respetivamente, «menos infinito» e «mais infinito». 3. Identificar o conjunto dos números reais como intervalo, representando-o por ] . 4. Representar intervalos na reta numérica. 5. Determinar interseções e reuniões de intervalos de números reais, representando-as, quando possível, sob a forma de um intervalo ou, caso contrário, de uma união de intervalos disjuntos. 3. Operar com valores aproximados de números reais 1. Identificar, dado um número e um número positivo , um número com erro inferior a » quando .

NO9

como uma «aproximação de

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2. Reconhecer, dados dois números reais e e aproximações e respetivamente de e com erro inferior a , que é uma aproximação de com erro inferior a . 3. Aproximar o produto de dois números reais pelo produto de aproximações dos fatores, majorando por enquadramentos o erro cometido. 4. Aproximar raízes quadradas (respetivamente cúbicas) com erro inferior a um dado valor positivo , determinando números racionais cuja distância seja inferior a e cujos quadrados (respetivamente cubos) enquadrem os números dados. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo aproximações de medidas de grandezas em contextos diversos.

NO9

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Geometria e Medida GM9

Axiomatização das teorias Matemáticas 1. Utilizar corretamente o vocabulário próprio do método axiomático 1. Identificar uma «teoria» como um dado conjunto de proposições consideradas verdadeiras, incluindo-se também na teoria todas as proposições que delas forem dedutíveis logicamente. 2. Reconhecer, no âmbito de uma teoria, que para não se incorrer em raciocínio circular ou numa cadeia de deduções sem fim, é necessário fixar alguns objetos («objetos primitivos»), algumas relações entre objetos que não se definem a partir de outras («relações primitivas»), e algumas proposições que se consideram verdadeiras sem as deduzir de outras («axiomas»). 3. Designar por «axiomática de uma teoria» um conjunto de objetos primitivos, relações primitivas e axiomas a partir dos quais todos os objetos e relações da teoria possam ser definidos e todas as proposições verdadeiras demonstradas e utilizar corretamente os termos «definição», «teorema» e «demonstração» de um teorema. 4. Saber que os objetos primitivos, relações primitivas e axiomas de algumas teorias podem ter interpretações intuitivas que permitem aplicar os teoremas à resolução de problemas da vida real e, em consequência, testar a validade da teoria como modelo da realidade em determinado contexto. 5. Distinguir «condição necessária» de «condição suficiente» e utilizar corretamente os termos «hipótese» e «tese» de um teorema e o símbolo « ». 6. Saber que alguns teoremas podem ser designados por «lemas», quando são considerados resultados auxiliares para a demonstração de um teorema considerado mais relevante e outros por «corolários» quando no desenvolvimento de uma teoria surgem como consequências estreitamente relacionadas com um teorema considerado mais relevante. 2. Identificar factos essenciais da axiomatização da Geometria 1. Saber que para a Geometria Euclidiana foram apresentadas historicamente diversas axiomáticas que foram sendo aperfeiçoadas, e que, dadas duas delas numa forma rigorosa, é possível definir os termos e relações primitivas de uma através dos termos e relações primitivas da outra e demonstrar os axiomas de uma a partir dos axiomas da outra, designando-se, por esse motivo, por «axiomáticas equivalentes» e conduzindo aos mesmos teoremas. 2. Saber que, entre outras possibilidades, existem axiomáticas da Geometria que tomam como objetos primitivos os pontos, as retas e os planos e outras apenas os pontos, e que a relação « está situado entre e » estabelecida entre pontos de um trio ordenado , assim como a relação «os pares de pontos e são equidistantes», entre pares de pontos podem ser tomadas como relações primitivas da Geometria. 3. Saber que na forma histórica original da Axiomática de Euclides se distinguiam «postulados» de «axiomas», de acordo com o que se supunha ser o respetivo grau de evidência e domínio de aplicabilidade, e que nas axiomáticas atuais essa distinção não é feita, tomando-se o termo «postulado» como sinónimo de «axioma», e enunciar exemplos de postulados e axiomas dos «Elementos de Euclides». 4. Identificar «lugar geométrico» como o conjunto de todos os pontos que satisfazem uma dada propriedade. GM9

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Paralelismo e perpendicularidade de retas e planos 3. Caracterizar a Geometria Euclidiana através do axioma das paralelas. 1. Saber que o «5.º postulado de Euclides», na forma enunciada nos «Elementos de Euclides», estabelece que se duas retas num plano, intersetadas por uma terceira, determinam com esta ângulos internos do mesmo lado da secante cuja soma é inferior a um ângulo raso então as duas retas intersetam-se no semiplano determinado pela secante que contém esses dois ângulos. 2. Saber que o «axioma euclidiano de paralelismo» estabelece que por um ponto fora de uma reta não passa mais que uma reta a ela paralela e que é equivalente ao «5.º postulado de Euclides» no sentido em que substituindo um pelo outro se obtêm axiomáticas equivalentes. 3. Saber que é possível construir teorias modificando determinadas axiomáticas da Geometria Euclidiana que incluam o 5.º postulado de Euclides e substituindo-o pela respetiva negação, designar essas teorias por «Geometrias não-Euclidianas» e, no caso de não haver outras alterações à axiomática original para além desta substituição, saber que se designa a teoria resultante por «Geometria Hiperbólica» ou «de Lobachewski». 4. Identificar posições relativas de retas no plano utilizando o axioma euclidiano de paralelismo 1. Demonstrar que se uma reta interseta uma de duas paralelas e é com elas complanar então interseta a outra. 2. Demonstrar que são iguais os ângulos correspondentes determinados por uma secante em duas retas paralelas. 3. Demonstrar que duas retas paralelas a uma terceira num dado plano são paralelas entre si. 5. Identificar planos paralelos, retas paralelas e retas paralelas a planos no espaço euclidiano 1. Saber que a interseção de dois planos não paralelos é uma reta e, nesse caso, designá-los por «planos concorrentes». 2. Identificar uma reta como «paralela a um plano» quando não o intersetar.

3. Saber que uma reta que não é paralela a um plano nem está nele contida interseta-o exatamente num ponto, e, nesse caso, designá-la por «reta secante ao plano».

4. Saber que se uma reta é secante a um de dois planos paralelos então é também secante ao outro.

5. Saber que se um plano é concorrente com um de dois planos paralelos então é também concorrente com o outro e reconhecer que as retas interseção do primeiro com cada um dos outros dois são paralelas. 6. Saber que duas retas paralelas a uma terceira (as três não necessariamente complanares) são paralelas entre si. GM9

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7. Saber que é condição necessária e suficiente para que dois planos (distintos) sejam paralelos que exista um par de retas concorrentes em cada plano, duas a duas paralelas. 8. Provar que dois planos paralelos a um terceiro são paralelos entre si, saber que por um ponto fora de um plano passa um plano paralelo ao primeiro e provar que é único. 6. Identificar planos perpendiculares e retas perpendiculares a planos no espaço euclidiano 1. Reconhecer, dados dois planos e que se intersetam numa reta , que são iguais dois quaisquer ângulos convexos e de vértices em e lados perpendiculares a de forma que os lados e estão num mesmo semiplano determinado por em e os lados e estão num mesmo semiplano determinado por em , e designar qualquer dos ângulos e a respetiva amplitude comum por «ângulo dos dois semiplanos». 2. Designar por «semiplanos perpendiculares» dois semiplanos que formam um ângulo reto e por «planos perpendiculares» os respetivos planos suporte. 3. Saber que se uma reta é perpendicular a duas retas e num mesmo ponto , é igualmente perpendicular a todas as retas complanares a e que passam por e que qualquer reta perpendicular a que passa por está contida no plano determinado pelas retas e . 4. Identificar uma reta como «perpendicular a um plano» num ponto quando é perpendicular em a um par de retas distintas desse plano e justificar que uma reta perpendicular a um plano num ponto é perpendicular a todas as retas do plano que passam por . 5. Provar que é condição necessária e suficiente para que dois planos sejam perpendiculares que um deles contenha uma reta perpendicular ao outro.

6. Saber que existe uma reta perpendicular a um plano passando por um dado ponto, provar que é única e designar a interseção da reta com o plano por «pé da perpendicular» e por «projeção ortogonal do ponto no plano» e, no caso em que o ponto pertence ao plano, a reta por «reta normal ao plano em ». 7. Saber, dada uma reta e um ponto , que existe um único plano perpendicular a passando por , reconhecer que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que determinam com uma reta perpendicular a e designar esse plano por «plano perpendicular (ou normal) a passando por » e, no caso de pertencer à reta, por «plano normal a em ». 8. Reconhecer que se uma reta é perpendicular a um de dois planos paralelos então é perpendicular ao outro e que dois planos perpendiculares a uma mesma reta são paralelos. 9. Designar por «plano mediador» de um segmento de reta o plano normal à reta suporte do segmento de reta no respetivo ponto médio e reconhecer que é o lugar geométrico dos pontos do espaço equidistantes de e .

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7. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo as posições relativas de retas e planos. Medida 8. Definir distâncias entre pontos e planos, retas e planos e entre planos paralelos 1. Identificar, dado um ponto e um plano , a «distância entre o ponto e o plano» como a distância de à respetiva projeção ortogonal em e provar que é inferior à distância de a qualquer outro ponto do plano. 2. Reconhecer, dada uma reta paralela a um plano , que o plano definido pela reta e pelo pé da perpendicular traçada de um ponto de para é perpendicular ao plano , que os pontos da reta interseção dos planos e são os pés das perpendiculares traçadas dos pontos da reta para o plano , designar por «projeção ortogonal da reta no plano » e a distância entre as retas paralelas e por «distância entre a reta e o plano », justificando que é menor do que a distância de qualquer ponto de a um ponto do plano distinto da respetiva projeção ortogonal. 3. Reconhecer, dados dois planos paralelos e , que são iguais as distâncias entre qualquer ponto de um e a respetiva projeção ortogonal no outro, designar esta distância comum por «distância entre os planos e » e justificar que é menor que a distância entre qualquer par de pontos, um em cada um dos planos, que não sejam projeção ortogonal um do outro. 9. Comparar e calcular áreas e volumes 1. Saber que a decomposição de um prisma triangular reto em três pirâmides com o mesmo volume permite mostrar que o volume de qualquer pirâmide triangular é igual a um terço do produto da área de uma base pela altura correspondente. 2. Reconhecer, por decomposição em pirâmides triangulares, que o volume de qualquer pirâmide é igual a um terço do produto da área da base pela altura. 3. Saber que o volume de um cone é igual a um terço do produto da área da base pela altura, por se poder aproximar por volumes de pirâmides de bases inscritas e circunscritas à base do cone e o mesmo vértice. 4. Saber que o volume de uma esfera é igual a

, onde

é o raio da esfera.

5. Saber que comprimento de um arco de circunferência e a área de um setor circular são diretamente proporcionais à amplitude do respetivo ângulo ao centro. 6. Saber que numa dada circunferência ou em circunferências iguais arcos (respetivamente setores circulares) com comprimentos (respetivamente áreas) iguais são geometricamente iguais. 7. Identificar a área da superfície de um poliedro como a soma das áreas das respetivas faces. 8. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a área (da superfície) lateral de um cone reto é igual ao produto da medida da geratriz pelo raio da base multiplicado por , sabendo que pode ser aproximada pelas áreas (das superfícies) laterais de pirâmides com o mesmo vértice e bases inscritas ou circunscritas à base do cone, ou, em alternativa, observando que a planificação da superfície lateral corresponde a um setor circular de raio igual à geratriz. 9. Saber que a área de uma superfície esférica é igual a , onde é o raio da esfera.

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10. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas e volumes de sólidos. Trigonometria 11. Definir e utilizar razões trigonométricas de ângulos agudos 1. Construir, dado um ângulo agudo , triângulos retângulos dos quais é um dos ângulos internos, traçando perpendiculares de um ponto qualquer, distinto do vértice, de um dos lados de para o outro lado, provar que todos os triângulos que assim se podem construir são semelhantes e também semelhantes a qualquer triângulo retângulo que tenha um ângulo interno igual a . 2. Designar, dado um ângulo agudo interno a um triângulo retângulo e uma unidade de comprimento, por «seno de » o quociente entre as medidas do comprimento do cateto oposto a e da hipotenusa e representá-lo por , , ou . 3. Designar, dado um ângulo agudo interno a um triângulo retângulo e uma unidade de comprimento, por «cosseno de » o quociente entre as medidas do comprimento do cateto adjacente a e da hipotenusa e representá-lo por ou . 4. Designar, dado um ângulo agudo interno a um triângulo retângulo e uma unidade de comprimento, por «tangente de » o quociente entre as medidas do comprimento do cateto oposto a e do cateto adjacente a e representá-lo por , , ou . 5. Designar seno de , cosseno de e tangente de por «razões trigonométricas» de . 6. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dados dois ângulos e com a mesma

7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

amplitude = , que o seno, cosseno e tangente de são respetivamente iguais ao seno, cosseno e tangente de e designá-los também respetivamente por seno, cosseno e tangente de . Justificar que o valor de cada uma das razões trigonométricas de um ângulo agudo (e da respetiva amplitude) é independente da unidade de comprimento fixada. Reconhecer que o seno e o cosseno de um ângulo agudo são números positivos menores do que . Provar que a soma dos quadrados do seno e do cosseno de um ângulo agudo é igual a e designar este resultado por «fórmula fundamental da Trigonometria». Provar que a tangente de um ângulo agudo é igual à razão entre os respetivos seno e cosseno. Provar que seno de um ângulo agudo é igual ao cosseno de um ângulo complementar. Determinar, utilizando argumentos geométricos, as razões trigonométricas dos ângulos de , e . Utilizar uma tabela ou uma calculadora para determinar o valor (exato ou aproximado) da amplitude de um ângulo agudo a partir de uma das suas razões trigonométricas.

12. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias utilizando as razões trigonométricas dos ângulos de , e . 2. Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias utilizando ângulos agudos dados e as respetivas razões trigonométricas dadas por uma máquina de calcular ou por uma tabela. 3. Resolver problemas envolvendo a determinação de distâncias a pontos inacessíveis utilizando ângulos agudos e as respetivas razões trigonométricas.

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Lugares Geométricos envolvendo pontos notáveis de triângulos 13. Identificar lugares geométricos 1. Provar que as mediatrizes dos lados de um triângulo se intersetam num ponto, designá-lo por «circuncentro do triângulo» e provar que o circuncentro é o centro da única circunferência circunscrita ao triângulo. 2. Provar que a bissetriz de um ângulo convexo é o lugar geométrico dos pontos do ângulo que são equidistantes das retas suportes dos lados do ângulo. 3. Provar que as bissetrizes dos ângulos internos de um triângulo se intersetam num ponto, designá-lo por «incentro do triângulo» e provar que o incentro é o centro da circunferência inscrita ao triângulo. 4. Saber que as três alturas de um triângulo são concorrentes e designar o ponto de interseção por «ortocentro» do triângulo. 5. Justificar que a reta que bisseta dois dos lados de um triângulo é paralela ao terceiro e utilizar semelhança de triângulos para mostrar que duas medianas se intersetam num ponto que dista do vértice do comprimento da respetiva mediana e concluir que as três medianas de um triângulo são concorrentes, designando-se o ponto de interseção por «baricentro», «centro de massa» ou «centroide» do triângulo. 6. Determinar, por construção, o incentro, circuncentro, ortocentro e baricentro de um triângulo. 14. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo lugares geométricos no plano. Circunferência 15. Conhecer propriedades de ângulos, cordas e arcos definidos numa circunferência 1. Identificar «arco de circunferência» como a interseção de uma dada circunferência com um ângulo ao centro e utilizar corretamente o termo «extremos de um arco». 2. Designar, dados dois pontos e de uma circunferência de centro , não diametralmente opostos, por «arco menor », ou simplesmente «arco », o arco determinado na circunferência pelo ângulo ao centro convexo . 3. Designar, dados dois pontos e de uma circunferência de centro , não diametralmente opostos, por «arco maior », o arco determinado na circunferência pelo ângulo ao centro côncavo . 4. Representar, dados três pontos , e de uma dada circunferência, por arco o arco de extremos e que contém o ponto . 5. Designar, dados dois pontos e de uma circunferência, por «corda » o segmento de reta , os arcos de extremos e por «arcos subtensos pela corda », e quando se tratar de um arco menor, designá-lo por «arco correspondente à corda ». 6. Reconhecer, numa circunferência ou em circunferências iguais, que cordas e arcos determinados por ângulos ao centro iguais também são iguais e vice-versa. 7. Identificar a «amplitude de um arco de circunferência », como a amplitude do ângulo ao centro correspondente e representá-la por , ou simplesmente por quando se tratar de um arco menor. 8. Reconhecer que são iguais arcos (respetivamente cordas) determinados por duas retas paralelas e entre elas compreendidos. GM9

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9. Demonstrar que qualquer reta que passa pelo centro de uma circunferência e é perpendicular a uma corda a bisseta, assim como aos arcos subtensos e aos ângulos ao centro correspondentes. 10. Designar por «ângulo inscrito» num arco de circunferência qualquer ângulo de vértice no arco e distinto dos extremos e com lados passando por eles, o arco por «arco capaz do ângulo inscrito» e utilizar corretamente a expressão «arco compreendido entre os lados» de um ângulo inscrito. 11. Demonstrar que a amplitude de um ângulo inscrito é igual a metade da amplitude do arco compreendido entre os respetivos lados e, como corolários, que ângulos inscritos no mesmo arco têm a mesma amplitude e que um ângulo inscrito numa semicircunferência é um ângulo reto. 12. Designar por «segmento de círculo» a região do círculo compreendida entre uma corda e um arco por ela subtenso, dito «maior» quando o arco for maior e «menor» quando o arco for menor. 13. Provar que um ângulo de vértice num dos extremos de uma corda, um dos lados contendo a corda e o outro tangente à circunferência («ângulo do segmento»), tem amplitude igual a metade da amplitude do arco compreendido entre os seus lados. 14. Designar por ângulo «ex-inscrito num arco de circunferência» um ângulo adjacente a um ângulo inscrito e a ele suplementar, e provar que a amplitude de um ângulo ex-inscrito é igual à semissoma das amplitudes dos arcos correspondentes às cordas que as retas suporte dos lados contêm. 15. Provar que a amplitude de um ângulo convexo de vértice no interior de um círculo é igual à semissoma das amplitudes dos arcos compreendidos entre os lados do ângulo e os lados do ângulo verticalmente oposto. 16. Provar que a amplitude de um ângulo de vértice exterior a um círculo e cujos lados o intersetam é igual à semidiferença entre a maior e a menor das amplitudes dos arcos compreendidos entre os respetivos lados. 17. Provar que a soma das medidas das amplitudes, em graus, dos ângulos internos de um polígono com lados é igual a e deduzir que a soma de ângulos externos com vértices distintos é igual a um ângulo giro. 18. Provar que a soma dos ângulos opostos de um quadrilátero inscrito numa circunferência é igual a um ângulo raso. 16. Resolver problemas 1. Construir um polígono regular com lados inscrito numa circunferência sendo conhecido um dos seus vértices e o centro da circunferência. 2. Resolver problemas envolvendo a amplitude de ângulos e arcos definidos numa circunferência. 3. Resolver problemas envolvendo a amplitude de ângulos internos e externos de polígonos regulares inscritos numa circunferência.

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Funções, Sequências e Sucessões FSS9

Funções algébricas 1. Definir funções de proporcionalidade inversa 1. Reconhecer, dada uma grandeza inversamente proporcional a outra, que, fixadas unidades, a «função de proporcionalidade inversa » que associa à medida da segunda a correspondente medida

da primeira satisfaz, para todo o número real positivo ,

(ao

multiplicar a variável independente por um dado número positivo, a variável dependente fica multiplicada pelo inverso desse número) e, considerando , que é uma função dada por uma expressão da forma

, onde

e concluir que

é a constante

de proporcionalidade inversa. 2. Saber, fixado um referencial cartesiano no plano, que o gráfico de uma função de proporcionalidade inversa é uma curva designada por «ramo de hipérbole» cuja reunião com a respetiva imagem pela reflexão central relativa à origem pertence a um conjunto mais geral de curvas do plano designadas por «hipérboles». 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo funções de proporcionalidade inversa em diversos contextos. 3. Interpretar graficamente soluções de equações do segundo grau 1. Saber, fixado um referencial cartesiano no plano, que o gráfico de uma função dada por uma expressão da forma ( número real não nulo) é uma curva designada por «parábola de eixo vertical e vértice na origem». 2. Reconhecer que o conjunto-solução da equação de 2.º grau é o conjunto das abcissas dos pontos de interseção da parábola de equação , com a reta de equação .

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Álgebra ALG9

Inequações 1. Resolver inequações do 1.º grau 1. Identificar, dadas duas funções numéricas e , uma «inequação» com uma «incógnita » como uma expressão da forma « », designar, neste contexto, « » por «primeiro membro da inequação», « » por «segundo membro da inequação», qualquer tal que por «solução» da inequação e o conjunto das soluções por «conjunto-solução». 2. Designar uma inequação por «impossível» quando o conjunto-solução é vazio e por «possível» no caso contrário. 3. Identificar duas inequações como «equivalentes» quando tiverem o mesmo conjunto-solução. 4. Reconhecer que se obtém uma inequação equivalente a uma dada inequação adicionando ou subtraindo um mesmo número a ambos os membros, multiplicando-os ou dividindo-os por um mesmo número positivo ou multiplicando-os ou dividindo-os por um mesmo número negativo invertendo o sentido da desigualdade e designar estas propriedades por «princípios de equivalência». 5. Designar por «inequação do 1.º grau com uma incógnita» ou simplesmente «inequação do 1.º grau» qualquer inequação » tal que são funções afins de coeficientes de distintos e simplificar inequações do 1.º grau representando e na forma canónica. 6. Simplificar os membros de uma inequação do 1.º grau e aplicar os princípios de equivalência para mostrar que uma dada inequação do 1.º grau é equivalente a uma inequação em que o primeiro membro é dado por uma função linear de coeficiente não nulo e o segundo membro é constante ( ). 7. Resolver inequações do 1.º grau apresentando o conjunto-solução na forma de um intervalo. 8. Resolver conjunções e disjunções de inequações do 1.º grau e apresentar o conjunto-solução na forma de um intervalo ou como reunião de intervalos disjuntos. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo inequações do 1.º grau. Equações do 2.º grau 3. Completar quadrados e resolver equações do 2.º grau 1. Determinar, dado um polinómio do 2.º grau na variável , , uma expressão equivalente da forma , onde e são números reais e designar este procedimento por «completar o quadrado». 2. Resolver equações do 2.º grau começando por completar o quadrado e utilizando os casos notáveis da multiplicação. 3. Reconhecer que uma equação do segundo grau na variável , , é equivalente à equação

e designar a expressão

por «binómio discriminante»

ou simplesmente «discriminante» da equação.

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4. Reconhecer que uma equação do 2.º grau não tem soluções se o respetivo discriminante é negativo, tem uma única solução ( (

) se o discriminante é nulo e tem duas soluções

) se o discriminante for positivo, e designar este resultado por «fórmula

resolvente». 5. Saber de memória a fórmula resolvente e aplicá-la à resolução de equações completas do 2.º grau. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas geométricos e algébricos envolvendo equações do 2.º grau. Proporcionalidade Inversa 5. Relacionar grandezas inversamente proporcionais 1. Identificar uma grandeza como «inversamente proporcional» a outra quando dela depende de tal forma que, fixadas unidades, ao multiplicar a medida da segunda por um dado número positivo, a medida da primeira fica multiplicada pelo inverso desse número. 2. Reconhecer que uma grandeza é inversamente proporcional a outra da qual depende quando, fixadas unidades, o produto da medida da primeira pela medida da segunda é constante e utilizar corretamente o termo «constante de proporcionalidade inversa». 3. Reconhecer que se uma grandeza é inversamente proporcional a outra então a segunda é inversamente proporcional à primeira e as constantes de proporcionalidade inversa são iguais. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo grandezas inversamente e diretamente proporcionais em contextos variados.

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Organização e tratamento de dados OTD9

Histogramas 1. Organizar e representar dados em histogramas 1. Estender a noção de variável estatística quantitativa ao caso em que cada classe fica determinada por um intervalo de números, fechado à esquerda e aberto à direita, sendo esses intervalos disjuntos dois a dois e de união igual a um intervalo (e estender também ao caso em que se interseta cada um desses intervalos com um conjunto finito pré-determinado de números), designando também cada intervalo por «classe». 2. Identificar uma variável estatística quantitativa como «discreta» quando cada classe fica determinada por um número ou um conjunto finito de números e como «contínua» quando se associa a cada classe um intervalo. 3. Reagrupar as unidades de uma população em classes com base num conjunto de dados numéricos de modo que as classes tenham uma mesma amplitude pré-fixada e designar este processo por «agrupar os dados em classes da mesma amplitude». 4. Identificar, considerado um conjunto de dados agrupados em classes, «histograma» como um gráfico de barras retangulares justapostas e tais que a área dos retângulos é diretamente proporcional à frequência absoluta (e portanto também à frequência relativa) de cada classe. 5. Reconhecer que num histograma formado por retângulos de bases iguais, a respetiva altura é diretamente proporcional à frequência absoluta e à frequência relativa de cada classe. 6. Representar, em histogramas, conjuntos de dados agrupados em classes da mesma amplitude. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a representação de dados em tabelas de frequência, diagramas de caule-e-folhas e histogramas.

Probabilidade 3. Utilizar corretamente a linguagem da probabilidade 1. Identificar uma «experiência» como um processo que conduz a um resultado pertencente a um conjunto previamente fixado designado por «universo dos resultados» ou «espaço amostral», não se dispondo de informação que permita excluir a possibilidade de ocorrência de qualquer desses resultados, designar os elementos do espaço amostral por «casos possíveis» e a experiência por «determinista» quando existe um único caso possível e «aleatória» em caso contrário. 2. Designar por «acontecimento» qualquer subconjunto do universo dos resultados de uma experiência aleatória e os elementos de um acontecimento por «casos favoráveis» a esse acontecimento e utilizar a expressão «o acontecimento A ocorre» para significar que o resultado da experiência aleatória pertence ao conjunto A. 3. Designar, dada uma experiência aleatória, o conjunto vazio por acontecimento «impossível», o universo dos resultados por acontecimento «certo», um acontecimento por «elementar» se existir apenas um caso que lhe seja favorável e por «composto» se existir mais do que um caso que lhe seja favorável. 4. Designar dois acontecimentos por «incompatíveis» ou «disjuntos» quando a respectiva interseção OTD9

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for vazia e por «complementares» quando forem disjuntos e a respetiva reunião for igual ao espaço amostral. Descrever experiências aleatórias que possam ser repetidas mantendo um mesmo universo de resultados e construídas de modo a que se espere, num número significativo de repetições, que cada um dos casos possíveis ocorra aproximadamente com a mesma frequência e designar os acontecimentos elementares dessas experiências por «equiprováveis». Designar, dada uma experiência aleatória cujos casos possíveis sejam em número finito e equiprováveis, a «probabilidade» de um acontecimento como o quociente entre o número de casos favoráveis a esse acontecimento e o número de casos possíveis, designar esta definição por «regra de Laplace» ou «definição de Laplace de probabilidade» e utilizar corretamente os termos «mais provável», «igualmente provável», «possível», «impossível» e «certo» aplicados, neste contexto, a acontecimentos. Reconhecer que a probabilidade de um acontecimento, de entre os que estão associados a uma experiência aleatória cujos casos possíveis sejam em número finito e equiprováveis, é um número entre e e, nesse contexto, que é igual a a soma das probabilidades de acontecimentos complementares. Justificar que se e forem acontecimentos disjuntos se tem . Identificar e dar exemplos de acontecimentos possíveis, impossíveis, elementares, compostos, complementares, incompatíveis e associados a uma dada experiência aleatória. Utilizar tabelas de dupla entrada e diagramas em árvore na resolução de problemas envolvendo a noção de probabilidade e a comparação das probabilidades de diferentes acontecimentos compostos. Realizar experiências envolvendo a comparação das frequências relativas com as respetivas probabilidades de acontecimentos em experiências repetíveis (aleatórias), em casos em que se presume equiprobabilidade dos casos possíveis.

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METAS CURRICULARES Tecnologias de Informação e Comunicação 7.º e 8.º anos

Julho 2012

Autores Maria João Horta Fernando Mendonça Rui Nascimento


Introdução Enquadramento As metas curriculares apresentadas neste documento estabelecem as aprendizagens essenciais a realizar pelos alunos na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no 7.º e no 8.º anos de escolaridade. Estão organizadas em domínios, subdomínios e objetivos gerais, completados por descritores precisos e avaliáveis, segundo a seguinte estrutura:

Domínio Subdomínio 1. Objetivo geral 1. Descritor 2. Descritor ……….. As metas curriculares são um referencial para professores e encarregados de educação, ajudando-os a encontrar os meios necessários para que os alunos desenvolvam as capacidades e os conhecimentos indispensáveis ao prosseguimento dos seus estudos e às necessidades da sociedade contemporânea. A sua formulação convocou dados científicos, bem como recomendações produzidas no âmbito da Agenda Digital Europeia1 e da OCDE2, que sublinham a importância de, desde cedo, os alunos utilizarem as TIC como ferramentas de trabalho. Com esta nova disciplina de TIC, pretende-se promover o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades na utilização das tecnologias de informação e comunicação que permitam uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de oportunidades para todos os alunos. Há que fomentar nos alunos a análise crítica da função e do poder das tecnologias de informação e comunicação e desenvolver neles a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação através das tecnologias, paralelamente à capacidade de pesquisa nos formatos tradicionais (livros, revistas, enciclopédias, jornais e outros suportes de informação).

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CEC. (2011). Digital Agenda Scoreboard, CEC. OECD. (2012). “E-Skills for The 21st Century: Fostering Competitiveness, Growth and Jobs”, OECD. Metas curriculares TIC – 7.º e 8.º anos : pág. 1/15


A nova disciplina de TIC vai para além do desenvolvimento das literacias digitais básicas e avança para o domínio do desenvolvimento das capacidades analíticas dos alunos, através da exploração de ambientes computacionais apropriados à sua idade.

Operacionalização A disciplina de TIC do 7.º e do 8.º anos de escolaridade surge em regime semestral ou anual, assume-se como sendo de caráter eminentemente prático e organiza-se por domínios: (i) Informação, (ii) Produção e (iii) Comunicação e Colaboração. O domínio da Segurança é abordado de forma transversal nos outros domínios atrás referidos. Os alunos devem ser, desde o seu primeiro momento, nas aulas desta disciplina, utilizadores ativos dos computadores, das redes e da Internet. Os professores devem, a partir das metas curriculares para as TIC, que a seguir se apresentam, criar situações de promoção da autonomia dos alunos, em que estes assumem o papel de exploradores, orientados pelo professor. Assim, as metas não devem ser entendidas como uma listagem de conteúdos a transmitir aos alunos de forma sequencial e única, devem antes ser vistas como objetivos finais de aprendizagem, independentemente da sequência que o professor decida implementar em cada ano de escolaridade. Importa, pois, realçar que a numeração dos objetivos e descritores não indica nem sugere uma sequencialidade obrigatória na sua abordagem. A definição da planificação para cada ano de escolaridade deverá ser desenvolvida de forma autónoma pelo professor, em função de uma cuidada avaliação diagnóstica. Na sequência dessa avaliação e do ritmo de trabalho que vier a ser alcançado na turma, poderá o professor optar, em cada ano letivo, por selecionar um dos seguintes três subdomínios a apresentar no final deste documento: (i) Dados e estatísticas (ii) Imagem e vídeo (iii) Sítios na Internet. Estes subdomínios não são de abordagem obrigatória. O domínio “Comunicação e Colaboração” é abordado apenas no 8.º ano, devido às restrições legais relacionadas com o limite mínimo de idade exigido para a criação de um endereço de correio eletrónico num servidor público/comercial. As aulas deverão privilegiar a participação dos alunos em pequenos projetos, na resolução de problemas e de exercícios práticos contextualizados na produção de um projeto/produto. Desta forma, pretende-se que os alunos possam atingir, simultaneamente, várias metas de diferentes domínios e subdomínios durante o desenvolvimento dos trabalhos. Estes devem ser resolvidos ao computador, permitindo ao aluno encarar a utilização das aplicações informáticas não como um fim em si, mas Metas curriculares TIC – 7.º e 8.º anos : pág. 2/15


como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, a colaboração, o tratamento de dados e a resolução de problemas. Sugere-se também a realização de pequenos projetos colaborativos com alunos de outras escolas portuguesas e com escolas de outros países (por exemplo, projetos desenvolvidos no âmbito de programas para a educação, da Comissão Europeia), otimizando as potencialidades de comunicação e colaboração que as TIC permitem. Assim, metodologias associadas ao trabalho de projeto, à resolução de problemas e à construção de portefólios deverão prevalecer no contexto de trabalho em sala de aula. As questões de segurança na utilização dos computadores, de outros dispositivos eletrónicos similares e da Internet devem estar sempre presentes. Deve dar-se especial ênfase às questões relacionadas com a proteção de dados, com o respeito pelos direitos de autor e de propriedade intelectual, com a proteção da privacidade e com a segurança dos utilizadores e dos próprios equipamentos. Devem ser constantemente promovidos comportamentos seguros e observadas as normas de conduta na utilização de ambientes digitais.

Avaliação É fundamental uma avaliação dos conhecimentos e das capacidades dos alunos no início de cada ano letivo, uma vez que muitos têm percursos diferentes enquanto utilizadores das TIC nas diversas dimensões acima mencionadas (haverá alunos que chegam ao 3.º ciclo com conhecimentos reduzidos, enquanto outros dominam já muitas das ferramentas informáticas e/ou a sua utilização em contextos de aprendizagem). A avaliação dos alunos nesta disciplina tem de ser articulada de forma coerente com o seu caráter prático e experimental. Enfatizando os conhecimentos e capacidades adquiridos através de experiências educativas diferenciadas, a avaliação deve ter um carácter continuado, permitindo ajustamentos no processo de ensino.

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Sugestões de leitura CEC (2011). Digital Agenda Scoreboard, CEC. Costa, F. A. (Coord.) (2010). Projecto Metas de Aprendizagem, Metas TIC. DGIDC. Ministério da Educação, disponível em http://metasdeaprendizagem.min-edu.pt, consultado em Maio de 2012. Eshet-Alkali, Y., & Amichai-Hamburger, Y. (2004). Experiments in digital literacy. Cyberpsychology and Behavior, vol. 7, n.4, 421-429. EUN (2011). United Kingdom Country Report on ICT in Education, disponível em http://insight.eun.org, consultado em Maio de 2012. Eurydice (2011). Números-chave sobre a aprendizagem e a inovação através das TIC nas escolas da Europa Figueiredo, A. D. (2010). A Geração 2.0 e os Novos Saberes, Seminário ‘Papel dos Media’ das Jornadas “Cá Fora Também se Aprende”, Conselho Nacional de Educação. International Society for Technology in Education - ISTE (2007). NETS: Student and Teacher Standards. John, P., Wheeler, S. (2008). The Digital Classroom – harnessing technology for the future, Routledge: Oxon. Johnson, G. (2010). Young children's Internet use at home and school: Patterns and profiles. Kay (2008) David Kay (Project Leader), Bob McGonigle, Walter Patterson, Barbara Tabbiner, “Next Generation User Skills, Working, Learning & Living Online in 2013 - A Report for Digital 2010 & the SQA (Scottish Qualifications Authority). OECD (2009). 21st Century Skills and Competences for New Millennium Learners in OECD Countries. OECD Education Working Papers, No. 41. OECD Publishing. OECD (2012). “E-Skills for The 21st Century: Fostering Competitiveness, Growth and Jobs”, OECD. Papert, Seymour M. (1997). A Família em Rede. Lisboa, Relógio D’Água Editores (edição original EUA 1996). PISA (2005). Are Students Ready for a Technology-Rich World? What PISA Studies Tell Us. PISA (2009). Results: Students On Line: Digital Technologies and Performance (Volume VI). Prensky, M. (2011). The Reformers Are Leaving Our Schools in the 20th Century. Scardamalia, M., Bransford, J., Kozma, B., & Quellmalz, E. (2012). New assessments and environments for knowledge building. In P. Griffin, B. McGaw, & E. Care (Eds), Assessment and Teaching of 21st Century Skills (pp. 231-300). Dordrecht, The Netherlands: Springer Science. UNESCO (2008). “ICT Competency Standards for Teachers”. UNESCO (2006). "A Kit for Teachers, Students, Parents and Professionals".

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Nota importante: a numeração dos objetivos e descritores não indica nem sugere uma sequencialidade obrigatória na abordagem dos conteúdos.

Metas curriculares TIC - 7º ano Informação I7 A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias 1. Compreender a evolução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o seu papel no mundo contemporâneo: 1. Conhecer os grandes marcos da história das TIC; 2. Reconhecer a importância do papel das tecnologias na sociedade contemporânea e as potencialidades da web social; 3. Identificar aplicações da tecnologia a contextos de cidadania digital.

Utilização do computador e/ou de dispositivos eletrónicos similares em segurança 1. Utilizar adequadamente o computador e/ou dispositivos eletrónicos similares que processem dados. 1. Identificar os componentes elementares de hardware e de software de um computador e/ou dispositivos eletrónicos similares, explorando o seu funcionamento; 2. Reconhecer a necessidade de manter o computador e/ou dispositivos eletrónicos similares atualizados relativamente às suas várias componentes e verificar a sua atualidade nos equipamentos disponíveis na sala; 3. Identificar e validar, nos equipamentos disponibilizados, medidas básicas (antivírus, firewall) de proteção do computador e/ou dispositivos eletrónicos similares contra vírus e/ou outros tipos de ataque; 4. Conhecer e adotar as regras de ergonomia subjacentes ao uso de computadores e/ou outros dispositivos eletrónicos similares.

2. Explorar diferentes tipos de software. 1. Identificar as principais diferenças entre sistema operativo e software de aplicação; 2. Reconhecer os conceitos de propriedade intelectual e de direitos de autor aplicados ao software, diferenciando software livre, software proprietário e software comercial; 3. Manipular e personalizar elementos do ambiente gráfico de um sistema operativo; 4. Reconhecer os cuidados a ter quando se descarrega software da Internet; 5. Conhecer os procedimentos adequados associados à instalação de um programa; 6. Aceder ao software de aplicação pretendido. Metas curriculares TIC – 7.º e 8.º anos : pág. 5/15


3. Gerir a informação num computador e/ou em dispositivos eletrónicos similares disponíveis na sala de aula. 1. Gerir ficheiros e pastas guardados no computador e em dispositivos de armazenamento móveis; 2. Visualizar ficheiros e pastas de diferentes formas, de modo a obter diferentes informações; 3. Identificar o espaço ocupado pelo armazenamento de diferentes ficheiros; 4. Recorrer a software de compressão de dados para agregar e desagregar ficheiros e/ou pastas.

Pesquisa de informação na Internet 1. Explorar diferentes formas de informação disponível na Internet: 1. Descrever de forma breve a evolução da Internet e da World Wide Web, a partir de um pequeno trabalho de pesquisa feito pelos alunos; 2. Identificar os principais serviços da Internet; 3. Utilizar as funcionalidades de um browser para navegar na Internet; 4. Reconhecer, de forma genérica, o significado dos endereços da Internet; 5. Criar e organizar uma lista de favoritos.

2. Navegar de forma segura na Internet: 1. Identificar medidas a tomar para proteger a privacidade quando se acede a informação na Internet; 2. Configurar as funcionalidades de um browser para navegar em segurança na Internet. 3. Conhecer e adotar comportamentos seguros de navegação na Internet.

3. Pesquisar informação na Internet: 1. Pesquisar informação na Internet em enciclopédias digitais, repositórios, etc., ou utilizando motores de pesquisa, de forma sistemática e consistente, de acordo com objetivos específicos; 2. Conhecer as funcionalidades básicas de um motor de pesquisa e implementar estratégias de redefinição dos critérios de pesquisa para filtrar os resultados obtidos; 3. Explorar informação de diferentes fontes e formatos (texto, imagem, som e vídeo).

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Análise da informação na Internet 1. Analisar a informação disponível de forma crítica: 1. Selecionar, de forma sistemática e consistente, os resultados da pesquisa feita face aos objetivos pretendidos; 2. Analisar a qualidade da informação aplicando instrumentos validados; 3. Analisar a pertinência da informação no contexto em que está a trabalhar; 4. Conhecer critérios de credibilidade das fontes de informação; 5. Avaliar a qualidade da informação recolhida, verificando diferentes fontes, autorias e atualidade.

2. Respeitar os direitos de autor e a propriedade intelectual: 1. Identificar atos de violação de direitos de autor e de propriedade intelectual; 2. Adotar um comportamento consciente de não realização de plágio; 3. Conhecer as regras de licenciamento proprietário/aberto, gratuito/comercial e Creative Commons, ou similar.

3. Executar um trabalho de pesquisa e de análise de informação obtida na Internet sobre um dado tema: 1. Definir um tema de interesse e trabalhá-lo em grupo; 2. Planificar, em grupos, as várias tarefas e etapas do trabalho a realizar; 3. Realizar pesquisa na Internet sobre o tema estipulado; 4. Coligir informação de diferentes fontes; 5. Analisar a informação recolhida; 6. Sistematizar a informação recolhida; 7. Identificar as fontes consultadas na realização do trabalho.

Produção P7 Produção e edição de documentos 1. Criar um documento com texto e objetos gráficos, resultante de trabalho de pesquisa e de análise de informação obtida na Internet sobre um tema específico do currículo, utilizando as funcionalidades elementares de uma ferramenta de edição e produção de documentos, instalada localmente ou disponível na Internet:

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1. Criar um novo documento ou usar um modelo de documento já existente, com formato e apresentação adequados ao fim proposto; 2. Utilizar, de forma adequada, a informação proveniente de outras fontes (digitais ou analógicas), tendo em conta os cuidados a ter na sua transferência para um documento; 3. Verificar o respeito pelos direitos de autor e pela propriedade intelectual da informação utilizada; 4. Localizar e substituir informação dentro do documento de trabalho; 5. Formatar adequadamente o conteúdo do documento (formatação de caracteres, alinhamento e espaçamento de parágrafos, avanços, limites e sombreados ou outros que se justifiquem no âmbito do trabalho em curso); 6. Aplicar marcas e listas numeradas a parágrafos, de acordo com as necessidades e finalidades do documento em causa; 7. Inserir e manusear adequadamente objetos no documento; 8. Alterar margens e inserir cabeçalhos, rodapés e números de página e, se necessário, fazer uso de quebras de página e de secção no documento; 9. Aplicar estilos para automaticamente criar um índice no documento; 10. Guardar o documento em diferentes localizações e com diferentes formatos.

Produção e edição de apresentações multimédia 1. Criar uma apresentação multimédia original sobre uma temática decorrente do trabalho produzido no subdomínio “Produção e edição de documentos”, utilizando as funcionalidades elementares de uma ferramenta de edição e de produção de apresentações multimédia, instalada localmente ou disponível na Internet: 1. Criar ou usar um modelo de apresentação multimédia com formato e conteúdo adequados ao fim proposto, de acordo com a temática pré-estabelecida; 2. Conhecer e aplicar as boas regras de organização de informação em apresentações multimédia; 3. Utilizar, de forma adequada, a informação proveniente de outras fontes (digitais ou analógicas), tendo em conta os cuidados a ter na sua transferência para a apresentação; 4. Verificar o respeito pelos direitos de autor e pela propriedade intelectual da informação utilizada; 5. Editar e formatar o texto da apresentação; 6. Inserir objetos multimédia na apresentação; 7. Aplicar adequadamente esquemas de cores, transições e efeitos na apresentação; 8. Guardar a apresentação em diferentes localizações e com diferentes formatos; 9. Apresentar o resultado do trabalho à turma (ou noutro contexto público semelhante).

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Nota importante: a numeração dos objetivos e descritores não indica nem sugere uma sequencialidade obrigatória na abordagem dos conteúdos.

Metas curriculares TIC – 8.º ano Comunicação e Colaboração CC8 Conhecimento e utilização adequada e segura de diferentes tipos de ferramentas de comunicação, de acordo com as situações de comunicação e as regras de conduta e de funcionamento de cada ambiente digital 1. Identificar diferentes ferramentas de comunicação, sabendo selecionar a(s) adequada(s) ao tipo de comunicação pretendida: 1. Explorar sumariamente diferentes ferramentas e ambientes de comunicação na Internet; 2. Adequar a ferramenta de comunicação ao seu contexto de utilização. 2. Conhecer e utilizar o correio eletrónico em situações reais de realização de trabalhos práticos: 1. Criar uma conta de correio eletrónico respeitando as boas práticas de proteção de dados pessoais; 2. Aceder, gerir e encerrar em segurança a sua conta de correio eletrónico, reconhecendo os cuidados a ter quando o faz e adotando comportamentos seguros; 3. Adotar comportamentos seguros na gestão das mensagens de correio eletrónico não solicitadas e estar alerta para a prática do phishing; 4. Enviar mensagens de correio eletrónico de forma adequada e responsável; 5. Utilizar, de forma adequada, no envio de mensagens, os campos “Para”, “Cc” e “Cco”; 6. Anexar documentos a uma mensagem de correio eletrónico; 7. Abrir em segurança ficheiros recebidos em anexo e guardar, noutro meio de armazenamento, o(s) anexo(s) de uma mensagem de correio eletrónico; 8. Criar e organizar uma lista de contactos, com a criação de pelo menos um grupo de destinatários. 3. Utilizar fóruns na Internet de forma segura e adequada, em situações reais de realização de trabalhos práticos: 1. Registar-se num fórum, respeitando as boas práticas de proteção de dados pessoais; 2. Identificar as regras de participação num fórum; 3. Interagir e participar, de forma adequada, num fórum; 4. Conhecer e adotar medidas de participação segura num fórum; 5. Ter um comportamento adequado quando participa num fórum. Metas curriculares TIC – 7.º e 8.º anos : pág. 9/15


4. Conhecer e utilizar mensageiros instantâneos e salas de conversação em direto (chats) de forma segura e adequada, em situações reais de realização de trabalhos práticos: 1. Utilizar um mensageiro instantâneo para comunicar com uma ou mais pessoas da sua rede de contactos em simultâneo e, sempre que se justifique, utilizar sistemas de videoconferência; 2. Criar e gerir a sua rede de contactos de forma segura e responsável; 3. Conhecer e aplicar as boas práticas na utilização dos mensageiros instantâneos e adotar comportamentos seguros de utilização; 4. Aceder a salas de conversação em direto, nomeadamente as disponibilizadas na plataforma de apoio à aprendizagem da escola; 5. Participar em salas de conversação em direto de forma segura e responsável; 6. Aplicar os seus conhecimentos numa situação prática de debate entre alunos ou entre alunos e um professor e/ou especialista, sobre uma temática específica, no âmbito de um trabalho concreto na disciplina de TIC ou noutra. 5. Conhecer e adotar normas de conduta nas situações comunicacionais em linha: 1. Utilizar de forma segura e responsável as diferentes ferramentas de comunicação a distância; 2. Conhecer e adotar comportamentos seguros na partilha de dados em situações de comunicação; 3. Identificar comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar outro e conhecer os procedimentos a tomar nessas circunstâncias. Uso da língua e adequação linguística aos contextos de comunicação através da Internet 1. Conhecer diferentes usos da língua associados aos contextos de comunicação através da Internet: 1. Distinguir registo formal de registo informal, em função do contexto comunicativo (situação, tema, estatuto do interlocutor, grau de proximidade/distância entre os participantes); 2. Conhecer estratégias linguísticas diversificadas em função da intenção comunicativa (pedido de informação, resposta a pedido de informação, agradecimento, apresentação de desculpas, entre outras); 3. Realizar atividades de caráter prático, com uma ou mais ferramentas de comunicação, que envolvam situações de pedido de informação, resposta a pedido de informação, agradecimento, apresentação de desculpas, entre outras. 2. Adequar o uso da língua aos contextos de comunicação na Internet: 1. Adequar as produções linguísticas ao grau de formalidade da situação de comunicação através da Internet; 2. Utilizar estratégias linguísticas próprias do modo escrito e recorrer, com ponderação e em função do contexto, a estratégias próprias do modo oral (abreviaturas, vocabulário informal); 3. Adequar as escolhas linguísticas à intenção comunicativa. Metas curriculares TIC – 7.º e 8.º anos : pág. 10/15


Comunicação e colaboração em rede 1. Participar em ambientes colaborativos na rede como estratégia de aprendizagem individual e como contributo para a aprendizagem dos outros, através da partilha de informação e conhecimento, usando plataformas de apoio ao ensino e aprendizagem: 1. Conhecer e utilizar plataformas para interagir com colegas, professores e especialistas ou outros, apoiando aprendizagens individuais ou de grupo; 2. Efetuar o registo e aceder a uma plataforma de apoio ao ensino e aprendizagem; 3. Distinguir diferentes tipos de utilização de uma plataforma de apoio ao ensino e aprendizagem; 4. Participar em atividades disponíveis numa plataforma (entendem-se como atividades possíveis, por exemplo, as desenvolvidas no âmbito da disciplina de TIC, na plataforma da escola do aluno); 5. Colaborar em equipas de trabalho ou em projetos onde se produzem trabalhos originais sobre uma temática específica, a definir no âmbito dos trabalhos práticos a realizar na disciplina de TIC. 6. Ter um comportamento adequado quando participa numa plataforma de apoio ao ensino e aprendizagem.

2. Utilizar as redes sociais de forma segura e responsável para comunicar, partilhar e interagir: 1. Conhecer e respeitar os participantes e as regras básicas de funcionamento de uma rede social estabelecida na Internet; 2. Reconhecer os riscos de utilização das redes sociais e adotar práticas de segurança na sua utilização, nomeadamente no que diz respeito à privacidade dos dados; 3. Gerir o seu perfil de forma adequada, mantendo-o disponível apenas para os membros da família e amigos próximos; 4. Disponibilizar e gerir informações pessoais de forma segura e responsável; 5. Gerir, de forma segura e responsável, a lista de utilizadores da sua rede de amizades, de contatos e de seguidores; 6. Respeitar os direitos de autor quando disponibiliza ou partilha textos, imagens, sons e/ou vídeos; 7. Conhecer o potencial das redes sociais no que respeita às capacidades de partilha de informação, de colaboração, de acesso ao conhecimento e de divulgação de ideias; 8. Construir, de modo colaborativo, uma página sobre uma temática de interesse para a disciplina de TIC, numa rede social; 9. Criar um grupo de interesse e nele participar ativamente, dentro de uma rede social, sobre uma temática relevante para a disciplina de TIC.

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Informação I8 Pesquisa de informação 1. Pesquisar informação na Internet, de acordo com uma temática pré-estabelecida: 1. Agregar, de forma autónoma, a informação de acordo com os objetivos propostos; 2. Pesquisar a informação, de forma sistemática e consistente, de acordo com objetivos concretos; 3. Aplicar as funções avançadas de um motor de pesquisa; 4. Implementar estratégias de redefinição dos critérios de pesquisa para filtrar os resultados obtidos; 5. Explorar, de forma autónoma, informação em diferentes fontes e com diferentes formatos (texto, imagem, som e vídeo).

Análise da informação 1. Analisar a informação disponível, recolhida no âmbito de um trabalho específico, de forma crítica e autónoma: 1. Analisar, de forma sistemática, consistente e autónoma, os resultados da pesquisa efetuada com base nos objetivos definidos; 2. Avaliar a pertinência da informação para o contexto em que está a trabalhar; 3. Conhecer os critérios usados na seleção da informação, tendo em conta a credibilidade das fontes selecionadas; 4. Reconhecer a qualidade da informação selecionada, verificando diferentes fontes, autoria e atualidade.

2. Respeitar os direitos de autor: 1. Adotar um comportamento consciente de não realização de plágio; 2. Identificar atos de violação de direitos de autor e de propriedade intelectual; 3. Conhecer as regras de licenciamento proprietário/aberto, gratuito/comercial e Creative Commons ou similar; 4. Saber integrar, num documento de temática escolar, conteúdos licenciados para uso gratuito, recorrendo à Internet.

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Gestão da informação 1. Gerir, de forma eficiente, dados guardados na Internet: 1. Explorar serviços de armazenamento de dados na Internet; 2. Abrir uma conta de utilizador num serviço de armazenamento; 3. Guardar dados localmente e na Internet, estabelecendo a respetiva diferença; 4. Gerir e partilhar documentos na Internet, nomeadamente trabalhos produzidos no âmbito da disciplina de TIC ou outras.

2. Garantir a segurança dos dados: 1. Conhecer os critérios de criação de palavras-passe seguras; 2. Administrar, de forma adequada, as suas palavras-passe; 3. Compreender, de forma genérica, o tipo de atuação e propagação de diferentes tipos de vírus; 4. Aplicar procedimentos de proteção dos dados da infeção por vírus informáticos; 5. Efetuar cópias de segurança e saber da sua importância; 6. Compreender, de forma genérica, os cuidados a ter para se proteger de um ataque de phishing; 7. Identificar procedimentos seguros a adotar no uso de serviços de comércio eletrónico.

Produção P8 Exploração de ambientes computacionais 1. Criar um produto original de forma colaborativa e com uma temática definida, com recurso a ferramentas e ambientes computacionais apropriados à idade e ao estádio de desenvolvimento cognitivo dos alunos3, instalados localmente ou disponíveis na Internet, que desenvolvam um modo de pensamento computacional, centrado na descrição e resolução de problemas e na organização lógica das ideias. 1. Identificar um problema a resolver ou conceber um projeto desenvolvendo perspetivas interdisciplinares e contribuindo para a aplicação do conhecimento e pensamento computacional em outras áreas disciplinares (línguas, ciências, história, matemática, etc.); 2. Analisar o problema e decompô-lo em partes; 3. Explorar componentes estruturais de programação (variáveis, estruturas de decisão e de repetição, ou outros que respondam às necessidades do projeto) disponíveis no ambiente de programação; 3

Por exemplo, Scratch (scratch.mit.edu , kids.sapo.pt/scratch e eduscratch.dgidc.min-edu.pt), Squeak Etoys (www.squeakland.org e www.squeaklandia.pt) ou Kodu (fuse.microsoft.com/page/kodu e www.microsoft.com/portugal/educacao/suiteaprendizagem/kodu.html), consultados em Julho de 2012. Metas curriculares TIC – 7.º e 8.º anos : pág. 13/15


4. Implementar uma sequência lógica de resolução do problema, com base nos fundamentos associados à lógica da programação e utilizando componentes estruturais da programação; 5. Efetuar a integração de conteúdos (texto, imagem, som e vídeo) com base nos objetivos estabelecidos no projeto, estimulando a criatividade dos alunos na criação dos produtos (jogos, animações, histórias interativas, simulações, etc.). 6. Respeitar os direitos de autor e a propriedade intelectual da informação utilizada; 7. Analisar e refletir sobre a solução encontrada e a sua aplicabilidade e se necessário, reformular a sequência lógica de resolução do problema, de forma colaborativa; 8. Partilhar o produto produzido na Internet. -------------------------------------- // \\ --------------------------------

Subdomínios de desenvolvimento Estes subdomínios não são de abordagem obrigatória. São sugestões de desenvolvimento das atividades com os alunos e podem ou não ser incluídos na planificação da turma, em qualquer um dos anos de escolaridade.

(i) Dados e estatísticas 1. Utilizar, de forma simples, as funcionalidades de uma folha de cálculo, instalada localmente ou disponível na Internet, produzindo documentos com funcionalidades básicas, com base num projeto negociado e estabelecido na turma ou decorrente de trabalho de pesquisa realizado anteriormente. 1. Planear um projeto que envolva recolha dados para tratamento estatístico, provenientes de inquéritos, bases de dados ou outras fontes (digitais ou analógicas), e proceder à sua posterior apresentação; 2. Introduzir e manipular dados numa folha de cálculo; 3. Editar e formatar adequadamente as células e os dados de uma tabela; 4. Utilizar fórmulas com cálculos aritméticos simples e funções para processamento de dados que respondam às necessidades do projeto; 5. Criar gráficos simples, a partir dos dados inseridos nas células, adequados à situação; 6. Integrar as tabelas e os gráficos obtidos no âmbito do projeto em curso numa apresentação multimédia ou num documento de texto ou hipertexto. 7. Guardar o documento em diferentes localizações e com diferentes formatos; 8. Apresentar o resultado do trabalho à turma (ou noutro contexto público semelhante).

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(ii) Imagem e vídeo 1. Criar um vídeo original, com base num projeto negociado e estabelecido na turma ou decorrente do trabalho de pesquisa anterior, utilizando as funcionalidades elementares de uma ferramenta de edição e de produção de vídeos, instalada localmente ou disponível na Internet. 1. Recolher, na Internet ou através de dispositivos eletrónicos, imagem, som e vídeo em formato digital, de acordo com o projeto de produção em curso; 2. Analisar e selecionar conteúdos de acordo com o projeto; 3. Verificar o respeito pelos direitos de autor e pela propriedade intelectual da informação selecionada; 4. Integrar os conteúdos selecionados, provenientes de diferentes tipos de suportes digitais, com base nos objetivos estabelecidos para o projeto de produção em curso; 5. Realizar operações elementares de edição de texto, imagem, som e vídeo, a partir de funcionalidades existentes na ferramenta em utilização e/ou numa aplicação autónoma; 6. Adequar o produto ao fim proposto; 7. Apresentar o resultado do trabalho à turma (ou noutro contexto público semelhante).

(iii) Sítios na Internet 1. Criar, editar e publicar um sítio na Internet, com base num projeto negociado e estabelecido na turma ou decorrente de trabalho de pesquisa anterior, utilizando as funcionalidades elementares de ferramentas de edição e produção de hiperdocumentos, disponíveis na Internet. 1. Planificar e estruturar um sítio na Internet, definindo objetivos, conteúdos, público-alvo e aspeto gráfico; 2. Criar um sítio na Internet, usando ou adaptando um modelo já existente, com formato e apresentação adequados ao fim proposto; 3. Criar e / ou adaptar conteúdos de acordo com a temática estabelecida ou com o projeto de produção em curso; 4. Integrar e formatar os conteúdos criados / adaptados, provenientes de diferentes tipos de suportes digitais, com base nos objetivos estabelecidos para o projeto de produção em curso; 5. Utilizar, de forma adequada, a informação proveniente de outras fontes (digitais ou analógicas), tendo em conta os cuidados a ter na sua transferência para um hiperdocumento; 6. Verificar o respeito pelos direitos de autor e pela propriedade intelectual da informação selecionada; 7. Publicar e gerir o sítio produzido na Internet.

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Realizadas pela equipa de Educação Visual António da Cruz Rodrigues (Coordenador), Fernanda Cunha, Vanessa Félix

Agosto 2012

METAS CURRICULARES | EDUCAÇÃO VISUAL - 2º e 3º CICLO

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

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METAS DO 2.° CICLO - 5.° Ano Técnica T5 Representação R5 Discurso D5

05 05 06

METAS DO 2.° CICLO - 6.° Ano Técnica T6 Representação R6 Discurso D6 Projeto P6

08 08 09 10

METAS DO 3.° CICLO - 7.° Ano Técnica T7 Representação R7 Discurso D7 Projeto P7

11 12 13 14

METAS DO 3.° CICLO - 8.° Ano Técnica T8 Representação R8 Discurso D8 Projeto P8

15 16 17 18

METAS DO 3.° CICLO - 9.° Ano Técnica T9 Representação R9 Discurso D9 Projeto P9

19 19 20 21

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INTRODUÇÃO

A disciplina de Educação Visual, através da realização de ações e experiências sistemáticas, deverá desenvolver nos alunos a curiosidade, a imaginação, a criatividade e o prazer pela investigação, ao mesmo tempo que proporciona a aquisição de um conjunto de conhecimentos e de processos cooperativos. Neste sentido, as metas de Educação Visual pretendem estimular um universo de conhecimentos abrangentes, incentivar a assimilação de conhecimentos em rede, em que as informações são sincronizadas, permitindo alcançar uma educação em que o conhecimento circula, progride e se difunde. As metas de Educação Visual sustentam um ensino em que a ampliação do conhecimento é um dos fatores diferenciadores. Proporcionam o enriquecimento de conteúdos, que no contexto cultural dizem respeito a crenças, costumes e hábitos adquiridos pelo Homem como membro da sociedade, no contexto científico referemse a informação baseada em princípios certos e comprovados, no contexto experimental dizem respeito ao conhecimentos adquirido através da prática, ensaios e tentativas, e no contexto da logística referem-se à organização e gestão de meios e materiais necessários a uma atividade ou ação. As metas que se reconhecem como fundamentais ao desenvolvimento da ação educativa nos 2.° e 3.° Ciclos do Ensino Básico, e que facultam vivências de diferentes universos visuais, estruturam-se em quatro domínios que se conjugam para o desenvolvimento de conhecimentos no contexto da Técnica, da Representação, do Discurso e do Projeto. Neste âmbito, o domínio da Técnica é caraterizado por procedimentos de carácter sistemático e metodológico que têm como objetivo a aquisição de conhecimento teórico e prático e a ampliação de aptidões específicas. O domínio da Representação é caraterizado por procedimentos de registo, comunicação, esquematização e visualização de simbologias gráficas de modo racional e conciso, conforme os propósitos a que se destina. O domínio do Discurso é caraterizado por procedimentos de encadeamento de factos e acontecimentos que aludem ao que se quer comunicar /significar e que são expressos segundo regras de construção discursiva. O domínio do Projeto é caraterizado por procedimentos coordenados e interligados, executados com o intuito de cumprir um determinado objetivo específico, envolvendo ações de análise de requisitos e recursos disponíveis. A construção, a organização e os conteúdos das metas tiveram em atenção os programas existentes de Educação Visual, característica que facilita a boa articulação entre os objetivos gerais e os conteúdos dos programas disponíveis. As metas para Educação Visual estão estruturadas por ano letivo e os seus conteúdos apresentam uma estrutura de complexidade programada, segundo três eixos de progressão da complexidade: horizontal, vertical e domínio. O eixo horizontal METAS CURRICULARES | EDUCAÇÃO VISUAL - 2º e 3º CICLO

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projeta-se ao longo dos anos (do 5º ao 9º ano) e evidência a articulação entre objetivos gerais. O eixo vertical projeta-se ao longo de um ano específico e evidência a articulação entre domínios. O eixo do domínio projeta-se verticalmente ao longo dos objetivos gerais, em que o último dá relevo a processos cognitivos, que estruturam os conteúdos do domínio em questão. No âmbito dos objetivos gerais do 2.° Ciclo, as metas incidem sobre conteúdos como materiais básicos de desenho, os elementos constituintes da forma, a comunicação e narrativa visual, cor, espaço, património e discurso. No 3.° Ciclo, as metas incidem sobre conteúdos como a representação de formas geométricas, desenho expressivo, sólidos e poliedros, Design, luz-cor, expressão e decomposição da forma, comunicação visual, Arquitetura, perspetiva, perceção visual e construção da imagem, arte e património e Engenharia. Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios, sem prejuízo de, em anos subsequentes, continuarem a ser mobilizados.

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Metas Curriculares Educação Visual – 2.° CICLO 5.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T5 OBJETIVO GERAL (1):

Conhecer materiais riscadores e respetivos suportes físicos. 1.1: Distinguir características de vários materiais riscadores (lápis de grafite, lápis de cor, lápis de cera, marcadores, pastel de óleo e seco, guache, aguarela e tinta-da-china). 1.2: Analisar características de diversos suportes (papel “cavalinho”, papel vegetal, papel diverso). OBJETIVO GERAL (2):

Dominar materiais básicos de desenho técnico. 2.1:

Utilizar corretamente materiais básicos do desenho técnico (régua, esquadros, transferidor, compasso). 2.2: Experimentar diferenças de traçado rigoroso utilizando diversos suportes físicos.

OBJETIVO GERAL (3):

Dominar a aquisição de conhecimento prático. 3.1: Desenvolver ações orientadas para experiências que se transformam numa parte ativa do conhecimento prático. 3.2: Distinguir grupos singulares de recursos e de técnicas de execução.

Representação R5 OBJETIVO GERAL (4):

Compreender a geometria enquanto elemento de organização da forma. 4.1: Distinguir a noção de ponto, linha, plano. 4.2: Identificar no ambiente ou nas construções humanas, elementos geométricos simples (ponto, linha, plano, superfície e volume). 4.3: Representar corretamente traçados geométricos simples (traçados de linhas paralelas e perpendiculares). METAS CURRICULARES | EDUCAÇÃO VISUAL - 2º e 3º CICLO

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4.4: Construir polígonos e dividir segmentos de reta e circunferências em partes iguais. OBJETIVO GERAL (5):

Reconhecer a textura enquanto aspeto visual das superfícies. 5.1: Identificar a textura como uma sensação visual e táctil (lisa, ponteada, rugosa, ondulada, macia e irregular). 5.2: Observar características da textura, classificando-as (naturais e artificiais) e identificando-as nos grandes espaços. 5.3: Distinguir o desenho como um meio que permite criar e exprimir visualmente a textura. OBJETIVO GERAL (6):

Explicar a estrutura como suporte da forma. 6.1: Analisar vários tipos de estruturas (natural, artificial, arquitetónica e modular). 6.2: Reconhecer que a estrutura está intimamente ligada à forma/função, quer nos objetos e materiais, quer nos seres vivos. 6.3: Distinguir o módulo como elemento gerador da estrutura, criando e representando padrões através da utilizando das leis de criação (repetição e ritmo, alternância, translação, rotação e simetria). OBJETIVO GERAL (7):

Dominar a representação como instrumento de registo. 7.1: Desenvolver ações orientadas para a representação esquemática que utiliza elementos geométricos. 7.2: Desenvolver capacidades de representação orgânica, através da identificação das proporções naturais e das relações orgânicas.

Discurso D5 OBJETIVO GERAL (8):

Conhecer diferentes tipologias de comunicação. 8.1: Identificar a utilização dos cinco sentidos humanos na comunicação. 8.2: Distinguir os agentes da comunicação (emissor, mensagem, recetor, código, ruído e meio) e analisar os tipos de comunicação (direta e indireta).

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8.3: Diferenciar elementos da narrativa visual (perspetiva de narração, personagens e contexto). OBJETIVO GERAL (9):

Distinguir códigos e suportes utilizados pela comunicação. 9.1: Enumerar diferentes tipos de códigos de comunicação (gravura paleolítica, hieróglifos, sistemas numéricos, caligrafia, bandeiras, sinais, cor (semáforos), pictogramas, símbolos). 9.2: Classificar diversos suportes impressos (pergaminho, papel, tecido). 9.3: Identificar meios de comunicação e a sua evolução em função da evolução técnica e social (sonora – telefone, rádio, podcast; escrita – jornal, revista, cartaz, BD; audiovisual - televisão e cinema; multimédia, hipermédia – CD, TV digital, internet). OBJETIVO GERAL (10):

Dominar a comunicação como um processo de narrativa visual. 10.1: Desenvolver ações baseadas na organização sequencial da informação, com o objetivo de relatar uma história que contém um agregado de ações, relevantes para a boa estruturação da comunicação. 10.2: Desenvolver capacidades de enunciação de um discurso, que descreva factos e acontecimentos numa determinada sequência temporal.

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Metas Curriculares Educação Visual – 2º CICLO 6.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T6 OBJETIVO GERAL (1):

Compreender características e qualidades da cor. 1.1: Identificar a influência da textura ou da dimensão na perceção da cor. 1.2: Distinguir diferenças entre cor e pigmento (síntese aditiva e síntese subtrativa). 1.3: Identificar cores primárias e cores secundárias, cores complementares e relações de branco/preto, quente/fria, claro/escuro. OBJETIVO GERAL (2):

Reconhecer a simbologia e o significado da cor. 2.1: Identificar os valores simbólicos da cor (sinais de trânsito, normas industriais, etc.). 2.2: Distinguir a importância da cor na construção do sentido das mensagens. OBJETIVO GERAL (3):

Dominar procedimentos sistemáticos e metodológicos. 3.1: Desenvolver ações orientadas para a investigação que transforma os resultados numa parte ativa do conhecimento. 3.2: Desenvolver capacidades de observação e compreensão do meio cromático envolvente.

Representação R6 OBJETIVO GERAL (4):

Conhecer as interações dos objetos no espaço. 4.1: Distinguir a posição relativa de duas retas no espaço (complanares: paralelas e concorrentes; não complanares). 4.2: Reconhecer a posição relativa entre reta e plano (pertencente, paralela ou concorrente). 4.3: Identificar a posição relativa de objetos no espaço (objetos isolados, posição absoluta: horizontal, vertical, oblíqua.).

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4.4: Reconhecer a posição de objetos no espaço relativa ao observador ou a outros objetos (longe, perto, à frente, trás, paralela, perpendicular, etc.). 4.5: Discriminar fatores que facilitam a leitura do espaço (espaço aberto e espaço fechado). OBJETIVO GERAL (5):

Representar elementos físicos num espaço. 5.1:

Explorar relações entre a parte interna e a superfície de um objeto, e utilizar na sua representação elementos como dimensão, transparência/opacidade e luz/cor. 5.2: Comunicar graficamente e verbalmente as relações existentes entre um objeto e as respetivas representações (escala de plantas, mapas e alçados). OBJETIVO GERAL (6):

Dominar a representação bidimensional. 6.1: Desenvolver ações orientadas para a representação da forma, da dimensão e da posição dos objetos no espaço. 6.2: Interpretar e codificar as propriedades básicas do mundo visual, através de elementos de representação bidimensional.

Discurso D6 OBJETIVO GERAL (7):

Compreender o conceito de património. 7.1: Explicar a noção e o valor do património. 7.2: Identificar tipos de património cultural (natural, material e imaterial). 7.3: Enquadrar a obra de arte enquanto património cultural e artístico. OBJETIVO GERAL (8):

Reconhecer o papel e a influência do património na sociedade. 8.1: Distinguir a importância do património artístico, cultural e natural de cada região, para a afirmação da identidade de cada uma. 8.2: Relacionar que a experiência pessoal condiciona o modo como se interpretam imagens e artefactos. OBJETIVO GERAL (9):

Reconhecer o papel do discurso no âmbito de trajetórias históricas. 9.1: Desenvolver ações orientadas para o estudo de trajetórias históricas reconhecendo a sua influência até ao momento presente. 9.2: Distinguir o papel das trajetórias históricas na perceção do futuro.

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Projeto P6 OBJETIVO GERAL (10):

Reconhecer princípios básicos da criação de um discurso. 10.1: Articular elementos do discurso gráfico (cor, contraste, fundo-figura, texto e imagem, etc.). 10.2: Aplicar elementos da Teoria da Gestalt no âmbito da comunicação (continuidade, segregação, semelhança, unidade, proximidade, pregnância e fechamento). 10.3: Articular e aplicar elementos da Teoria da Gestalt e do discurso gráfico, adequados ao emissor, à mensagem e ao recetor. OBJETIVO GERAL (11):

Desenvolver a capacidade de avaliação crítica na criação de um discurso. 11.1: Estimular o sentido crítico no âmbito da comunicação, através do reconhecimento dos elementos do discurso e do seu enquadramento na mensagem. 11.2: Adequar uma mensagem em função dos suportes e dos recetores que se pretende atingir. OBJETIVO GERAL (12):

Dominar atividades coordenadas e interligadas, para a realização de um objetivo. 12.1: Desenvolver ações orientadas para a procura de novas ideias e respostas para um problema, tendo como objetivo identificar e definir alternativas. 12.2: Desenvolver capacidades para a procura da melhor solução, para a apreciação dos prós e dos contras e para a avaliação crítica das soluções alcançadas.

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Metas Curriculares Educação Visual – 3º CICLO 7.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T7 OBJETIVO GERAL (1):

Diferenciar materiais básicos de desenho técnico na representação e criação de formas. 1.1:

Desenhar objetos simples presentes no espaço envolvente, utilizando materiais básicos de desenho técnico (papel, lápis, lapiseira, régua, esquadros, transferidor, compasso). 1.2: Registar e analisar as noções de escala nas produções artísticas, nos objetos e no meio envolvente (redução, ampliação, tamanho real). 1.3: Desenvolver formas artificiais à escala da mão, do corpo e do espaço vivencial imediato e conhecer a noção de sombra própria e de sombra projetada. OBJETIVO GERAL (2):

Conhecer formas geométricas no âmbito dos elementos da representação. 2.1: Empregar propriedades dos ângulos em representações geométricas (traçado da bissetriz, divisão do ângulo em partes iguais). 2.2: Utilizar circunferências tangentes na construção de representações plásticas (tangentes externas e internas, reta tangente à circunferência, linhas concordantes). 2.3: Desenhar diferentes elementos, tais como espirais (bicêntrica, tricêntrica, quadricêntrica), ovais, óvulos (eixo menor e eixo maior) e arcos (volta inteira/romano, ogival, curva e contracurva, abatido). OBJETIVO GERAL (3):

Relacionar sistemas de projeção e codificação na criação de formas. 3.1: Distinguir formas rigorosas simples, utilizando princípios dos sistemas de projeção (sistema europeu: vistas de frente, superior, inferior, lateral direita e esquerda, posterior; plantas, alçados). 3.2: Conceber objetos/espaços de baixa complexidade, integrando elementos de cotagem e de cortes no desenho (linha de cota, linha de chamada, espessuras de traço).

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3.3: Aplicar sistematizações geométricas das perspetivas axonométricas (isometria, dimétrica e cavaleira). OBJETIVO GERAL (4):

Dominar a aquisição de conhecimento geométrico. 4.1: Desenvolver ações orientadas para a decomposição geométrica das formas, enumerando e analisando os elementos que as constituem. 4.2: Desenvolver capacidades que evidenciem objetivamente a compreensão da estrutura geométrica do objeto.

Representação R7 OBJETIVO GERAL (5):

Dominar instrumentos de registo, materiais e técnicas de representação. 5.1: Selecionar instrumentos de registo e materiais de suporte em função das características do desenho (papel: textura, capacidade de absorção, gramagem; lápis de grafite: graus de dureza; pincéis). 5.2: Utilizar corretamente diferentes materiais e técnicas de representação na criação de formas e na procura de soluções (lápis de cor, marcadores, lápis de cera, pastel de óleo e seco, tinta da china, guache, aguarela, colagem). OBJETIVO GERAL (6):

Reconhecer o papel do desenho expressivo na representação de formas. 6.1: Explorar e aplicar processos convencionais do desenho expressivo na construção de objetos gráficos (linhas de contorno: aparentes e de configuração; valores claro/escuro: sombra própria e projetada; medidas e inclinações). 6.2: Desenvolver e empregar diferentes modos de representação da figura humana (captar a proporção da figura e do rosto; relações do corpo com os objetos e o espaço). OBJETIVO GERAL (7):

Aplicar tecnologias digitais como instrumento de representação. 7.1: Distinguir vários tipos de tecnologias digitais e as suas potencialidades como ferramenta de registo. 7.2: Explorar registos de observação documental através das tecnologias digitais (imagem digital; fotografia digital: composição ou enquadramento, formato,

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ponto de vista, planos, iluminação; vídeo digital: planos de ação, movimentos de câmara). OBJETIVO GERAL (8):

Dominar tipologias de representação expressiva. 8.1: Desenvolver ações orientadas para a representação da realidade através da perceção das proporções naturais e das relações orgânicas. 8.2: Representar objetos através da simplificação e estilização das formas.

Discurso D7 OBJETIVO GERAL (9):

Compreender a noção de superfície e de sólido. 9.1: Descrever o processo de criação de superfícies e de sólidos (geratriz e diretriz). 9.2: Enumerar tipos de superfícies (plana, piramidal, paralelepipédica, cónica, cilíndrica e esférica) e sólidos (pirâmides, paralelepípedos, prismas, cones, cilindros e esferas). OBJETIVO GERAL (10):

Distinguir elementos de construção de poliedros 10.1: Reconhecer a diferença entre polígono e poliedro. 10.2: Descrever os elementos de construção de poliedros (faces, arestas e vértices). 10.3: Identificar tipos de poliedros (regulares e irregulares) no envolvente. OBJETIVO GERAL (11):

Compreender e realizar planificações geométricas de sólidos 11.1: Distinguir sólidos planificáveis de não planificáveis. 11.2: Realizar planificações de sólidos (poliedros: poliedros regulares, prismas e pirâmides; cones; cilindros). OBJETIVO GERAL (12):

Dominar tipologias de discurso geométrico bi e tridimensional. 12.1: Desenvolver ações orientadas para a compreensão dos elementos construtivos, que agregados cumprem uma função de reciprocidade e coexistência.

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12.2: Identificar e aplicar figuras geométricas, que aparecendo num mesmo encadeamento lógico, permitem compor diferentes sólidos.

Projeto P7 OBJETIVO GERAL (13):

Explorar princípios básicos do Design e da sua metodologia. 13.1: Analisar e valorizar o contexto em que surge o design (evolução histórica, artesanato, produção em série indiscriminada, a primeira escola: Bauhaus, objetos de design, etc.). 13.2: Reconhecer e descrever a metodologia do design (enunciação do problema, estudo de materiais e processos de fabrico, pesquisa formal, projeto, construção de protótipo, produção). 13.3: Identificar disciplinas que integram o design (antropometria, ergonomia, etc.). OBJETIVO GERAL (14):

Aplicar princípios básicos do Design na resolução de problemas. 14.1: Distinguir e analisar diversas áreas do design (design comunicação, produto e ambientes). 14.2: Desenvolver soluções criativas no âmbito do design, aplicando os seus princípios básicos, em articulação com áreas de interesse da escola. OBJETIVO GERAL (15):

Reconhecer o papel da observação no desenvolvimento do projeto. 15.1: Desenvolver ações orientadas para a observação, que determinam a amplitude da análise e asseguram a compreensão do tema. 15.2: Identificar no âmbito do projeto, componentes e fases do problema em análise.

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Metas Curriculares Educação Visual – 3º CICLO 8.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T8 OBJETIVO GERAL (1):

Compreender conceitos teórico-científicos do fenómeno luz-cor. 1.1: Analisar o fenómeno de decomposição da cor, através do prisma de Newton. 1.2: Interpretar e distinguir contributos de teóricos da luz-cor (Issac Newton, Wolfgang von Goethe, Johannes Itten, Albert H. Munsell). OBJETIVO GERAL (2):

Reconhecer a importância da luz-cor na perceção do meio envolvente. 2.1: Identificar a influência dos elementos luz-cor na perceção visual dos espaços, formas e objetos (espectro eletromagnético visível, reflexão, absorção). 2.2: Investigar a influência da luz-cor no comportamento humano. OBJETIVO GERAL (3):

Distinguir características e diferenças entre a síntese aditiva e a síntese subtrativa. 3.1: Explorar propriedades e qualidades da luz-cor, em diversos suportes e contextos (tom ou matiz, valor, saturação, modulação). 3.2: Manipular a síntese aditiva (luz) e síntese subtrativa (pigmentos) na combinação de cores (cores primárias e secundárias, sistema cor-luz /RGB, sistema cor-pigmento/CMYK, impressão). 3.3: Aplicar contrastes de luz-cor em produções plásticas (claro/escuro; quente/frio; cores neutras; cores complementares; extensão; sucessivo; simultâneo). OBJETIVO GERAL (4):

Dominar a aquisição de conhecimento sincrónico e diacrónico. 4.1: Desenvolver ações orientadas para o estudo da evolução histórico-temporal, identificando as relações existentes entre fatores técnicos e científicos. 4.2: Estudar e compreender características e diferenças dos fenómenos da luz-cor num determinado momento, não considerando a sua evolução temporal.

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Representação R8 OBJETIVO GERAL (5):

Conhecer elementos de expressão e de composição da forma. 5.1: Explorar a textura, identificando-a em espaços ou produtos (rugosa, lisa, brilhante, baça, áspera, macia, tácteis, artificiais, visuais). 5.2: Reconhecer e representar princípios formais de profundidade (espaço envolvente, sobreposição, cor, claro/escuro, nitidez). 5.3: Reconhecer e representar princípios formais de simetria (central, axial, plana). OBJETIVO GERAL (6):

Relacionar elementos de organização e de suporte da forma. 6.1: Explorar e desenvolver tipologias de estruturas (maciças, moduladas, em concha, naturais, construídas pelo homem, malhas, módulo, padrão). 6.2: Distinguir e caracterizar a expressão do movimento (movimento implícito; repetição de formas: translação, rotação, rebatimento; expressão estática e dinâmica). 6.3: Perceber a noção de composição em diferentes produções plásticas (proporção, configuração, composição formal, campo retangular, peso visual das formas: situação, dimensão, cor, textura, movimento). OBJETIVO GERAL (7):

Distinguir elementos de organização na análise de composições bi e tridimensionais. 7.1: Identificar e analisar elementos formais em diferentes produções plásticas. 7.2: Decompor um objeto simples, identificando os seus constituintes formais (forma, geometria, estrutura, materiais, etc.). OBJETIVO GERAL (8):

Dominar tipologias de representação bi e tridimensional. 8.1: Desenvolver ações orientadas para a representação bidimensional da forma, da dimensão e da posição dos objetos/imagem de acordo com as propriedades básicas do mundo visual decifradas através de elementos como ponto, linha e plano. 8.2: Desenvolver capacidades de representação gráfica que reproduzem a complexidade morfológica e estrutural do objeto, decifrada através de elementos como volume e espaço.

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Discurso D8 OBJETIVO GERAL (9):

Reconhecer signos visuais, o poder das imagens e a imagem publicitária. 9.1: Identificar signos da comunicação visual quotidiana (significante, significado, emissor, mensagem, meio de comunicação, recetor, ruído, resultado da comunicação, código, ícone, sinal, sinalética, símbolo, logótipo, mapas, diagramas, esquemas). 9.2: Demonstrar o poder das imagens que induzem a raciocínios de interpretação (imagens: visuais, olfativas, auditivas; denotação, conotação, informação, emoções intensas, impacto visual, lógica visual, metáfora visual). 9.3: Interpretar a importância da imagem publicitária no quotidiano (a publicidade condiciona as escolhas, convence usando princípios éticos). OBJETIVO GERAL (10):

Aplicar e explorar elementos da comunicação visual. 10.1: Identificar áreas do design de comunicação (gráfico, corporativo ou de identidade, embalagem, editorial, publicidade, sinalética). 10.2: Dominar conceitos de paginação, segundo as noções implícitas no design de comunicação (mensagem: informação, imagem, palavras, emissor, público destino; arranjo gráfico: tema, slogan, texto, imagens, grelhas, enquadramento e margens). 10.3: Decompor uma curta-metragem ou um anúncio televisivo português (elementos; espaços; story-board; etc.). OBJETIVO GERAL (11):

Dominar processos de referência e inferência no âmbito da comunicação visual. 11.1: Desenvolver ações orientadas para interpretação, que se fundamenta na recuperação de uma ideia ou reflexão que retoma informação ainda presente na memória. 11.2: Desenvolver capacidades de antecipação de informação que vai ser apresentada e discriminada posteriormente no mesmo contexto.

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Projeto P8 OBJETIVO GERAL (12):

Explorar princípios básicos da Arquitetura e da sua metodologia. 12.1: Analisar e valorizar o contexto de onde vem a arquitetura (evolução histórica, primeiros tratados de arquitetura, mito da cabana primitiva). 12.2: Reconhecer e descrever a metodologia da arquitetura (enunciação do problema, análise do lugar, tipologia de projeto). 12.3:Identificar disciplinas que integram a arquitetura (estruturas, construções, etc.). OBJETIVO GERAL (13):

Aplicar princípios básicos da Arquitetura na resolução de problemas. 13.1: Distinguir e analisar as diversas áreas da arquitetura (paisagista, interiores, reabilitação, urbanismo). 13.2: Desenvolver soluções criativas no âmbito da arquitetura, aplicando os seus princípios básicos na criação de um espaço vivencial, em articulação com áreas de interesse da escola. OBJETIVO GERAL (14):

Reconhecer o papel da análise e da interpretação no desenvolvimento do projeto. 14.1: Desenvolver ações orientadas para a análise e interpretação, que determinam objetivos e permitem relacionar diferentes perspetivas que acrescentam profundidade ao tema. 14.2: Identificar, no âmbito do projeto, perspetivas e critérios que influenciam o problema em análise.

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Metas Curriculares Educação Visual – 3º CICLO 9.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T9 OBJETIVO GERAL (1):

Compreender diferentes tipos de projeção. 1.1: Identificar a evolução histórica dos elementos de construção e representação da perspetiva. 1.2: Distinguir e caracterizar tipos de projeção axonométrica e cónica. OBJETIVO GERAL (2):

Dominar técnicas de representação em perspetiva cónica. 2.1: Reconhecer e aplicar princípios básicos da perspetiva cónica (ponto de vista, pontos de fuga, linhas de fuga, linha horizonte, plano horizontal e do quadro, raios visuais). 2.2: Utilizar a linguagem da perspetiva cónica, no âmbito da representação manual e representação rigorosa. OBJETIVO GERAL (3):

Dominar procedimentos sistemáticos de projeção. 3.1: Desenvolver ações orientadas para a prática de técnicas de desenho, que transformam os resultados numa parte ativa do conhecimento. 3.2: Aplicar procedimentos de projeção em configurações diferentes, com o objetivo de desenvolver objetos.

Representação R9 OBJETIVO GERAL (4):

Conhecer processos de construção da imagem no âmbito dos mecanismos da visão. 4.1: Compreender o mecanismo da visão e da construção das imagens (globo ocular, retina, nervo ótico, cones e bastonetes). 4.2: Identificar e registar a relação existente entre figura e fundo, utilizando os diversos meios de expressão plástica existentes (figura em oposição, fundo envolvente, etc.). METAS CURRICULARES | EDUCAÇÃO VISUAL - 2º e 3º CICLO

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OBJETIVO GERAL (5):

Relacionar processos de construção da imagem no âmbito da perceção visual. 5.1: Explorar figuras reversíveis, através do desenho livre ou do registo de observação digital (alternância de visualização). 5.2: Desenvolver e representar ilusões óticas em composições plásticas, bi e/ou tridimensionais (figuras impossíveis, imagens ambíguas). OBJETIVO GERAL (6):

Dominar a aquisição de informação intuitiva e de informação estruturada. 6.1: Desenvolver ações orientadas para a compreensão de informação adquirida de forma intuitiva, que desenvolve padrões representativos através de imagens percecionadas/sentidas. 6.2: Desenvolver capacidades de representação linear estruturada que permite organizar e hierarquizar informação, como base interpretativa do meio envolvente.

Discurso D9 OBJETIVO GERAL (7):

Reconhecer o âmbito da arte contemporânea. 7.1: Compreender e distinguir a arte contemporânea no âmbito da expressão (tom provocativo e crítico, experiências físicas e emocionais fortes, ausência de regras pré-estabelecidas). 7.2: Aplicar conceitos de obra de arte abstrata e figurativa, em criações plásticas bi e/ou tridimensionais (pintura, escultura, arte pública, instalação e sitespecific, arte da terra (landart), performance/arte do corpo: ação, movimento e presença física). OBJETIVO GERAL (8):

Refletir sobre o papel das manifestações culturais e do património. 8.1: Distinguir a diversidade de manifestações culturais existente, em diferentes épocas e lugares (cultura popular, artesanato, valores, crenças, tradições, etc.). 8.2: Identificar o património e identidade nacional, entendendo-os numa perspetiva global e multicultural (tipos de património: cultural, artístico, natural, móvel, imóvel, material, imaterial, etc.).

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OBJETIVO GERAL (9):

Compreender o conceito de museu e a sua relação com o conceito de coleção. 9.1: Analisar o conceito de museu, no âmbito do espaço, da forma e da funcionalidade. 9.2: Distinguir o conceito de museu do conceito de coleção. 9.3: Identificar as diferentes tipologias de museus de acordo com a natureza das suas coleções. OBJETIVO GERAL (10):

Reconhecer o papel das trajetórias históricas no âmbito das manifestações culturais. 10.1: Desenvolver ações orientadas para o conhecimento da trajetória histórica de manifestações culturais, reconhecendo a sua influência até ao momento presente. 10.2: Investigar o objeto/imagem numa perspetiva de reflexão que favorece perceções sobre o futuro.

Projeto P9 OBJETIVO GERAL (11):

Explorar princípios básicos da Engenharia e da sua metodologia. 11.1: Analisar e valorizar o contexto de onde vem a engenharia (evolução histórica, as primeiras escolas, engenharia militar: fortificações, pontes e estradas). 11.2: Reconhecer e descrever a metodologia da engenharia (enunciação do problema, análise do lugar: variáveis e requisitos, tipologia de projeto). 11.3: Identificar as disciplinas que integram a área da engenharia (física, matemática, etc.). OBJETIVO GERAL (12):

Aplicar princípios básicos da Engenharia na resolução de problemas. 12.1: Distinguir e analisar diversas áreas da engenharia (civil, geológica, eletrotécnica, química, mecânica, aeronáutica). 12.2: Desenvolver soluções criativas no âmbito da engenharia, aplicando os seus princípios básicos na criação de uma maqueta de uma habitação nómada, valorizando materiais sustentáveis. OBJETIVO GERAL (13):

Reconhecer o papel da investigação e da ação no desenvolvimento do projeto. METAS CURRICULARES | EDUCAÇÃO VISUAL - 2º e 3º CICLO

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13.1: Desenvolver ações orientadas para a investigação e para atividades de projeto, que interpretam sinais e exploram hipóteses. 13.2: Desenvolver capacidades de relacionar ações e resultados, que condicionam o desenvolvimento do projeto.

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Realizadas pela equipa de Educação Tecnológica António da Cruz Rodrigues (Coordenador), João Manuel Carneiro, Eduardo J. Ribeiro

Agosto 2012

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

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METAS DO 2.° CICLO - 5.° Ano Técnica T5 Representação R5 Discurso D5 Projeto P5

05 05 06 07

METAS DO 2.° CICLO - 6.° Ano Técnica T6 Representação R6 Discurso D6 Projeto P6

08 09 09 10

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INTRODUÇÃO

A tecnologia é parte intrínseca da vida do ser humano, não sendo possível contemplar a cultura e a obra sem a sua presença. Neste contexto a disciplina de Educação Tecnológica, através da realização de ações e experiências sistemáticas, deverá desenvolver no aluno o prazer pela compreensão do objeto técnico, da tecnologia e dos processos de construção e fabrico. Neste sentido, as metas de Educação Tecnológica pretendem estimular um universo em que se promove a articulação de conteúdos e a expansão de conhecimento. Esta dinâmica, que pressupõe a experiência e o erro como instrumentos, incentiva a reflexão e impulsiona o pensamento divergente. Neste âmbito, as metas privilegiam ações orientadas para experiências práticas, que se transformam numa parte ativa do conhecimento. As metas de Educação Tecnológica sustentam um ensino em que a ampliação do conhecimento é um dos fatores diferenciadores. Proporcionam o enriquecimento de conteúdos, que no contexto cultural dizem respeito a crenças, costumes e hábitos adquiridos pelo Homem como membro da sociedade, no contexto científico referemse a informação baseada em princípios certos e comprovados, no contexto experimental dizem respeito ao conhecimentos adquirido através da prática, ensaios e tentativas, e no contexto da logística referem-se à organização e gestão de meios e materiais necessários a uma atividade ou ação. Essenciais à ação educativa, as metas no 2.° Ciclo do Ensino Básico organizam-se através de quatro domínios que se conjugam para o desenvolvimento de conhecimentos no contexto da Técnica, da Representação, do Discurso e do Projeto, estimulando o aluno a apreender e a desfrutar diferentes universos técnicos e tecnológicos. Neste âmbito, o domínio da Técnica é caraterizado por procedimentos de carácter sistemático e metodológico que têm como objetivo a aquisição de conhecimento teórico e prático e a ampliação de aptidões específicas. O domínio da Representação é caraterizado por procedimentos de registo, comunicação, esquematização e visualização de simbologias gráficas de modo racional e conciso, conforme os propósitos a que se destina. O domínio do Discurso é caraterizado por procedimentos de encadeamento de factos e acontecimentos que aludem ao que se quer comunicar /significar e que são expressos segundo regras de construção discursiva. O domínio do Projeto é caraterizado por procedimentos coordenados e interligados, executados com o intuito de cumprir um determinado objetivo específico, envolvendo ações de análise de requisitos e recursos disponíveis. A construção, a organização e os conteúdos das metas tiveram em atenção os programas existentes de Educação Tecnológica, característica que facilita a boa articulação entre os objetivos gerais e os conteúdos dos programas disponíveis.

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As metas para Educação Tecnológica estão estruturadas por ano letivo e os seus conteúdos apresentam uma estrutura de complexidade programada, segundo três eixos de progressão da complexidade: horizontal, vertical e domínio. O eixo horizontal projeta-se ao longo dos anos (do 5º ao 6º ano) e evidência a articulação entre objetivos gerais. O eixo vertical projeta-se ao longo de um ano específico e evidência a articulação entre domínios. O eixo do domínio projeta-se verticalmente ao longo dos objetivos gerais, em que o último dá relevo a processos cognitivos, que estruturam os conteúdos do domínio em questão. No âmbito dos objetivos gerais, as metas incidem sobre conteúdos como a tecnologia e o objeto técnico, medições, comunicação tecnológica, fontes de energia, matérias-primas e materiais, movimentos, processos de utilização, fabrico e construção e estruturas. Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios, sem prejuízo de, em anos subsequentes, continuarem a ser mobilizados.

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Metas Curriculares Educação Tecnológica – 2.° CICLO 5.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T5 OBJETIVO GERAL (1):

Reconhecer o papel da tecnologia. 1.1: Identificar o conceito de tecnologia e diferenciá-lo da noção de técnica. 1.2: Distinguir contextos históricos de evolução da tecnologia. 1.3: Identificar a influência da tecnologia no ambiente natural, humano e construído. OBJETIVO GERAL (2):

Discriminar a relevância do objeto técnico. 2.1: Definir o conceito de objeto técnico. 2.2: Distinguir a evolução histórica de alguns objetos técnicos e a sua repercussão na evolução da sociedade. 2.3: Relacionar a influência dos objetos técnicos, como resposta às necessidades humanas. 2.4: Interpretar objetos técnicos, sendo capaz de os decompor e compreender a função das suas partes. OBJETIVO GERAL (3):

Dominar a aquisição de conhecimento técnico. 3.1: Desenvolver ações orientadas para a decomposição dos objetos, enumerando e analisando os elementos que os constituem. 3.2: Aplicar conhecimentos que evidenciem objetivamente a estrutura do objeto, as suas características e funções.

Representação R5 OBJETIVO GERAL (4):

Reconhecer tipos de grandeza e respetivos instrumentos de medição. 4.1: Inferir a existência de diversos tipos de grandeza (comprimento, ângulo, massa, tempo, temperatura). METAS CURRICULARES | EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA - 2º CICLO

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4.2: Identificar respetivos instrumentos de medição (régua graduada, transferidor, balança, relógio, termómetro). OBJETIVO GERAL (5):

Discriminar a conveniência de medições rigorosas na execução de trabalhos. 5.1: Identificar a importância das medições rigorosas. 5.2: Estabelecer a relação entre qualidade do instrumento de medida e previsão do erro. 5.3: Articular com rigor unidades de medida e instrumentos de medição em função das grandezas que se pretendem determinar. OBJETIVO GERAL (6):

Dominar a representação como instrumento de exposição rigorosa. 6.1: Desenvolver ações orientadas para o registo de informação de modo racional e conciso. 6.2: Interpretar e representar informação, com o objetivo de organizar e hierarquizar conteúdos.

Discurso D5 OBJETIVO GERAL (7):

Aplicar princípios da comunicação tecnológica. 7.1: Identificar vocabulário específico da área tecnológica, utilizando-o para comunicar ideias e opiniões. 7.2: Interpretar instruções e esquemas gráficos/técnicos. OBJETIVO GERAL (8):

Desenvolver princípios da comunicação tecnológica. 8.1: Organizar e ilustrar informação gráfica/técnica, específica da área tecnológica. 8.2: Produzir instruções e esquemas gráficos/técnicos, utilizando sistemas discursivos, codificações e simbologias técnicas. OBJETIVO GERAL (9):

Dominar a comunicação como um processo de organização de factos. 9.1: Desenvolver ações orientadas para o encadeamento cronológico de acontecimentos.

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9.2: Desenvolver capacidades de enumerar, caracterizar e registar os factos observados.

Projeto P5 OBJETIVO GERAL (10):

Distinguir as principais fontes de energia. 10.1: Identificar recursos naturais (carvão, petróleo, vento, água, etc.) aplicados na produção de energia. 10.2: Enumerar e examinar diferentes fontes de energia (renováveis e não renováveis). 10.3: Reconhecer o impacto social e ambiental da exaustão das fontes energéticas naturais. OBJETIVO GERAL (11):

Compreender processos de produção e de transformação de energia. 11.1: Reconhecer diversos processos de produção de energia (sol, vento, desníveis de água, combustível, etc.). 11.2: Analisar e classificar diversos processos de transformação de energia (mecânica, eletroquímica, eletromagnética). OBJETIVO GERAL (12):

Explorar soluções energéticas no âmbito dos operadores elétricos. 12.1: Distinguir operadores elétricos na construção de circuitos elétricos simples. 12.2: Utilizar operadores elétricos no desenvolvimento de projetos, de baixa complexidade. OBJETIVO GERAL (13):

Dominar procedimentos de análise e de sistematização. 13.1: Desenvolver ações orientadas para metodologias de aquisição de conhecimento prático. 13.2: Identificar unidades funcionais, compostas por um ou mais elementos, que agregados cumprem uma função.

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Metas Curriculares Educação Tecnológica – 2.° CICLO 6.° Ano DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA, OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO

Técnica T6 OBJETIVO GERAL (1):

Conhecer a origem e propriedades dos materiais. 1.1: Identificar diferentes tipos de materiais (papel, argila, têxteis, madeiras e metais). 1.2: Distinguir propriedades físicas dos diferentes tipos de materiais (cor, brilho, cheiro, textura, etc.). 1.3: Avaliar características e propriedades dos materiais que condicionam o seu armazenamento. 1.4: Enumerar diferentes formas de apresentação dos materiais no mercado (normalização). OBJETIVO GERAL (2):

Reconhecer processos de transformação das principais matérias-primas. 2.1: Relacionar processos de transformação de matérias-primas com os materiais. 2.2: Identificar as ferramentas/utensílios mais adequados à transformação das matérias-primas em materiais. 2.3: Explicar modificações das propriedades dos materiais de acordo com as suas utilizações. 2.4: Realizar ensaios para determinar propriedades mecânicas como dureza, maleabilidade, etc. (ex. barro). OBJETIVO GERAL (3):

Distinguir alterações no meio ambiente determinadas pela ação humana. 3.1: Avaliar o impacto ambiental provocado pelo processo de extração das matérias-primas. 3.2: Reciclar e empregar materiais, de forma a reduzir o seu impacto ambiental.

OBJETIVO GERAL (4):

Dominar procedimentos sistemáticos e metodológicos.

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4.1: Desenvolver ações orientadas para experiências que se transformam numa parte ativa do conhecimento. 4.2: Distinguir grupos singulares de recursos e tecnologias.

Representação R6 OBJETIVO GERAL (5):

Conhecer diversos tipos de movimentos. 5.1: Identificar tipos de movimento quanto à sua variação no espaço (trajetória: retilíneos e curvilíneos). 5.2: Enumerar tipos de movimento quanto à sua variação no tempo (ritmo: periódicos, uniformes e acelerados). OBJETIVO GERAL (6):

Reconhecer operadores mecânicos de transmissão e de transformação do movimento. 6.1: Identificar processos de transformação e de transmissão (ex. movimento de oscilação periódico do pêndulo do relógio no movimento circular dos ponteiros; o movimento retilíneo da corda no movimento curvilíneo, pendular do sino). 6.2: Representar e desenvolver mecanismos simples, empregando processos de transmissão/conservação de movimento. OBJETIVO GERAL (7):

Dominar a representação esquemática como registo de informação. 7.1: Desenvolver ações orientadas para a investigação e registo de processos mecânicos. 7.2: Desenvolver capacidades de representação morfológica e estrutural.

Discurso D6 OBJETIVO GERAL (8):

Distinguir a linguagem dos processos de utilização, de fabrico e de construção. 8.1: Identificar as fases necessárias para a organização e planificação de tarefas (espaço de trabalho, preparação de materiais e ferramentas, listas de componentes, etc.).

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8.2: Compreender a problemática da higiene e da segurança no local de trabalho (noções de higiene e segurança individual e coletiva, riscos gerais e a sua prevenção, o papel da organização e limpeza na prevenção de riscos de trabalho, etc.). OBJETIVO GERAL (9):

Compreender processos técnicos de fabrico e de construção. 9.1: Discriminar ferramentas e maquinas mais indicadas a cada tarefa (nomenclatura, componentes, uso técnico, segurança específica de uso, preparação, conservação e manutenção). 9.2: Identificar técnicas de fabrico mais indicadas a cada tarefa (processos de corte, conformação, moldagem e de acabamento). 9.3: Identificar e distinguir uniões rígidas de uniões móveis (fixas e desmontáveis). 9.4: Relacionar tipos de união com os materiais (ex. aparafusar peças de madeira difere do aparafusar peças em metal). OBJETIVO GERAL (10):

Dominar a comunicação orientada para a demonstração. 10.1: Desenvolver ações orientadas para a demonstração de factos e acontecimentos, que enunciam relações de causa e efeito. 10.2: Distinguir encadeamentos sequenciais e agregados de ações.

Projeto P6 OBJETIVO GERAL (11):

Conhecer tipos de estrutura. 11.1: Compreender o conceito de estrutura (forma, função, módulo). 11.2: Identificar diferentes tipos de estruturas (naturais e artificiais; fixas e móveis). 11.3: Analisar a evolução histórica dos processos de construção de estruturas. OBJETIVO GERAL (12):

Explorar estruturas no âmbito da forma e função. 12.1: Reconhecer a função das estruturas e dos seus componentes (suporte de cargas, suporte de forças exteriores, manter a forma, proteger e ligar os componentes).

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12.2: Identificar os esforços a que estão sujeitas as estruturas (tração, compressão, flexão, torção e corte). 12.3: Desenvolver estruturas considerando materiais, processos de construção e forma/função. OBJETIVO GERAL (13):

Dominar atividades coordenadas e interligadas, para a realização de um objetivo. 13.1: Desenvolver ações orientadas para a identificação de requisitos e recursos disponíveis. 13.2: Desenvolver capacidades que se direcionam para a procura da melhor solução, para a apreciação dos prós e dos contras e para a avaliação crítica das soluções alcançadas.

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