Inquéritos e Sondagens à Opinião Pública - O Jornalista e as suas Fontes

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COMO FUNCIONA A SUA RELAÇÃO?

Docente: Célia Belim Unidade Curricular: Inquéritos e Sondagens à Opinião Pública Ano Letivo: 2016/2017 Licenciatura em Ciências da Comunicação

Discentes: Adriana Pedro, nº 219779 André Silva, nº 219776 Joana de Sousa, nº 219816 Tomás Oliveira, nº 220392


RESUMO Os jornalistas possuem um papel preponderante numa sociedade. É através do jornalismo que a nação tem conhecimento do mundo e da atualidade em que se insere. O jornalista é capaz de criar movimentos e revoluções, apaziguar e tranquilizar pessoas e informar. Para que o seu trabalho possa ser realizado de forma credível e rigorosa, é essencial recorrer-se a fontes, sejam elas oficiais ou não, documentais, digitais, pessoais, etc. Neste sentido, o presente trabalho visa explorar a dinâmica existente na relação entre o jornalista e as suas fontes. Palavras-Chave: Jornalismo; Jornalista; Fontes; Credibilidade.

ABSTRACT Journalists play a preponderant role in a society. Journalism keeps any nation wellinformed about what’s happening in the whole world. The journalist is able to create movements and revolutions, appease and reassure people and, of course, inform. In order for their work to be credible and rigorous, it is essential to use sources, whether official or not, documentary, digital, personal, etc. Thereby, the present work aims to explore the dynamics existing in the relationship between journalists and their sources. Key-word: Journalism; Journalist; Source; Credibility.

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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4 2. NOTA METODOLÓGICA ............................................................................................................. 5 2.1. Amostra .......................................................................................................................................... 7 3. ESTADO DA ARTE ...................................................................................................................... 9 4. ANÁLISE ESTATÍSTICA E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .......................................................... 12 4.1. Análise Univariada ........................................................................................................................ 12 4.1.1. Identificar o objetivo mais frequente na procura de uma fonte .......................................... 12 4.1.2. Identificar os critérios mais relevantes na seleção da fonte ................................................ 13 4.1.3. Identificar a frequência com que o jornalista recorre a fontes de informação .................... 15 4.1.4. Entender como o jornalista avalia relação de ajuda com as fontes de informação ............. 17 4.2. Análise Bivariada .......................................................................................................................... 18 4.2.1. Entender a relação entre a quantidade de anos de exercício do jornalismo e a frequência recorrente (“muito frequente”) com que o jornalista recorre às fontes de informação ..................... 18 4.2.2. Perceber se a caracterização da relação com as fontes é influenciada pelos anos de experiência ........................................................................................................................................... 21 4.3. Análise Multivariada ..................................................................................................................... 23 4.3.1. Entender a relação entre o sexo, as habilitações literárias e a forma como atua perante uma informação falsa ........................................................................................................................... 23 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 28 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 29 7. APÊNDICES .............................................................................................................................. 31 7.1. Perguntas presentes no questionário .......................................................................................... 31 7.2. Análise Univariada das Variáveis Sociodemográficas: Caraterização da Amostra ....................... 37 7.3. Análise Multivariada ..................................................................................................................... 39 7.4. Perguntas propostas pelo grupo para integrarem o questionário ............................................... 50 7.5. Entrevistas Realizadas .................................................................................................................. 52 7.5.1. Entrevista a Gustavo Carneiro: jornalista experiente, no jornal “Avante!” .......................... 52 7.5.2. Entrevista a Mariana Dias Pereira: jovem jornalista, atualmente no “The Guardian” ......... 53 7.6. Tabela de Responsabilidades ....................................................................................................... 55

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1. INTRODUÇÃO Com base na investigação do tema “Relação entre jornalistas e fontes de informação” o grupo definiu como enfoque “Qual a dinâmica da sua relação?”. Para responder à abordagem escolhida, definimos como objetivos entender que fatores credibilizam uma fonte, como um jornalista obtém as suas fontes, a forma como os jornalistas encaram as fontes e perceber se a abordagem às fontes é influenciada pelos anos de experiência de um jornalista. Segundo Kurpius (2002), o jornalismo é um reflexo da sociedade, então a qualidade da realidade refletida depende, em parte, das fontes utilizadas. Logo, a qualidade do jornalismo não depende apenas dos jornalistas, mas também das fontes. isto significa que os factos, que irão, posteriormente, ser transmitidos ao leitor, dependem da veracidade do que as fontes transmitem ao jornalista. É importante responder aos objetivos propostos pelo grupo, uma vez que, existindo esta dependência, se torna relevante entender o que determina a credibilidade de uma fonte para um jornalista, de que forma este a obtém e como funciona a sua relação. Se a atividade jornalística é algo elementar numa sociedade democrática, é essencial entender a relação existente entre jornalista e fonte pois segundo Gomis (1991), se existem notícias, deve-se ao facto de haver pessoas com interesse em que certa informação seja tornada pública.

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2. NOTA METODOLÓGICA De acordo com Howard Becker (2008), conceitos são maneiras de sumarizar dado e revelam-se absolutamente essenciais na ciência, uma vez que sem a sua construção, saberíamos para onde atentar ou reconhecer aquilo que procuramos. Neste sentido, e tendo em vista a realização deste estudo, torna-se indispensável operacionalizar os conceitos

“jornalista” e “fontes de informação” (Tabela 1). Dimensões

Tabela 1 - Operacionalização dos conceitos “Jornalista” e “Fontes de Informação”.

Componentes

Variáveis Imparcialidade

Jornalismo/ Jornalista

Atividade informativa, orientadora de opinião e produção de entretenimento/Aquele Rigor que informa e transmite conteúdos de índole noticiosa Veracidade Instantaneidade

Entidades que sustentam, credibilizam e Fontes de legitimam um Credibilidade Informação determinado conteúdo noticioso

Indicadores Tratamento equitativo

Clareza; Exatidão; Cumprimento das regras gramaticais. Confirmação dos factos. Transmissão de um facto num período curto. Fiabilidade da informação proveniente de determinada fonte.

A população-alvo é constituída por jornalistas, sendo a dimensão da amostra de 210 inquiridos. Como forma de obtenção da amostra, procedeu-se à recolha de contactos a partir de uma lista com 1195 órgãos de comunicação social, facultados pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e cujos dados e contactos foram facultados pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ). A partir dessa lista, foram designadas responsabilidades (a nível de contacto) a cada aluno da turma. Após pesquisa de contactos, foram enviados e-mails e realizadas chamadas telefónicas para os OCS, tendo em vista a obtenção do e-mail de cada jornalista trabalhador de cada órgão. Após recolhidos todos os contactos, procedeu-se ao alojamento do questionário no online – na plataforma Google Forms –, através do qual foi possível utilizar uma metodologia

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quantitativa. Este questionário esteve acessível aos jornalistas de 12 de Abril de 2017 a 5 de Maio de 2017 e contou com um total de 23 questões (Tabela 19, p.30) Como metodologia qualitativa, procedeu-se à pesquisa de artigos científicos relacionados com o tema em análise. Após traçados os objetivos da nossa análise, foram selecionadas as variáveis e os tipos de análise mais adequados a cada um deles (Tabela 2). Procedeu-se à análise estatística das variáveis descritas através do programa SPSS Statistics 22. Tabela 2 - Análises e Variáveis Utilizadas Para Cada Objetivo.

Objetivos

Tipo de Análise

Variáveis utilizadas

Caracterização da Amostra

Análise Univariada

Sociodemográficas: 19. Sexo 20. Faixa etária 21. Habilitações literárias 22. Estado civil 23. Rendimento mensal

Identificar o objetivo mais frequente na procura de uma fonte

Análise Univariada

7. Qual o objetivo mais frequente quando procura uma fonte?

Identificar os critérios mais relevantes na seleção da fonte

Análise Univariada

8. Avalie a importância dos seguintes critérios de seleção da fonte. (Resposta Múltipla)

Identificar a frequência com que o jornalista recorre a fontes de informação

Análise Univariada

9. Indique a frequência com que recorre às fontes de informação. (Resposta Múltipla)

Entender como o jornalista avalia relação de ajuda Análise Univariada com as fontes de informação

11. Como avalia a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação?

Entender a relação entre a quantidade de anos de exercício do jornalismo e a frequência com que o jornalista recorre às fontes de informação.

Análise Bivariada

3. Há quantos anos exerce a profissão de jornalista? 9. Indique a frequência com que recorre às fontes de informação; (Resposta Múltipla)

Perceber se a caracterização da relação com as fontes é influenciada pelos anos de experiência

Análise Bivariada: Teste do QuiQuadrado

3. Há quantos anos exerce a profissão de jornalista? 11. Como avalia a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação?

Análise Multivariada

15. Como atua quando uma fonte lhe presta informação falsa? 19. Sexo 21. Habilitações literárias

Entender a relação entre o sexo, as habilitações literárias e a forma como atua perante uma informação falsa.

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2.1.

Amostra

De forma a caracterizar a amostra, recorremos à análise univariada das variáveis sociodemográficas presentes no questionário elaborado. A amostra selecionada conta com 210 indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, dos quais 113 (perfazendo 53,8% da amostra) são pertencentes ao sexo masculino e 97 (perfazendo 46,2% da amostra) são pertencentes ao sexo feminino (Tabela 21, p.36),. Sendo uma variável nominal, detém como medida de tendência localização a moda, que apresenta o valor 1, que corresponde ao sexo masculino. A idade mais significativa – e também a moda (3) - na nossa amostra corresponde à faixa etária entre os 35 e 44 anos (Tabela 22, p.36), ao qual responderam 74 indivíduos (35,7% da amostra), seguida dos 54 indivíduos cuja idade está compreendida entre os 45 e os 54 anos (25,7% da amostra) e das pessoas (44) na faixa etária entre os 25 e os 34 anos (21% da amostra). Como menos expressivas, temos as faixas etárias entre os 55 e 64 anos (8,1%), os 18 e os 24 anos (6,7%) e idade superior a 65 anos (2,9%). Sendo uma variável ordinal, as suas medidas de tendência de localização calculáveis são a moda e a mediana. Esta última assume um valor de 3, que nos indica que o respondente que divide a amostra em duas partes iguais possui uma idade que se encontra entre os 35 e os 44 anos. No que concerne a habilitações literárias (Tabela 23, p.36), 63,8% da nossa amostra possui licenciatura (134 indivíduos), assumindo o resultado mais expressivo, 15,7% possui mestrado concluído (33 indivíduos) e 11,4% possui ensino secundário concluído (24 indivíduos). Uma razão para existir uma percentagem tão elevada de indivíduos que possuem apenas o ensino secundário concluído prende-se com o facto de, para se ser jornalista, ser apenas preciso carteira profissional. Como menos expressivos, temos, com 1,9%, os indivíduos que possuem doutoramento (4 indivíduos) e, com 1%, ensino básico concluído (2 indivíduos). Sendo uma variável ordinal, tornase relevante analisar a moda (6) e mediana (6): a primeira é sinal de que a maioria da nossa amostra possui licenciatura e a segunda de que o respondente que divide a amostra em duas partes iguais possui licenciatura. A maioria da nossa amostra (54,3%) é casada ou vive em união de facto (Tabela 24, p.37), seguida dos 39,5% que são solteiros e dos 6,2% que são divorciados. Por ser uma variável nominal, a única

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medida de tendência de localização a analisar é a moda, que assume o valor 2: casado/união de facto. Isto vai de encontro à ideia de que a maioria da amostra é casada ou vive em união de facto. A maioria da nossa amostra (40,5%) possui um rendimento mensal compreendido entre os 557€ e os 1000€ (Tabela 25, p.37). Seguem-se aqueles cujo rendimento mensal está compreendido entre os 1001€ e os 1500€ (27,1%) e os indivíduos com um rendimento mensal entre os 1501€ e os 2000€ (14,3%). Sendo uma variável ordinal, é relevante analisar a moda (2) e mediana (3). O resultado da primeira remete para da maioria da amostra possuir um rendimento mensal compreendido entre os 557€ e os 1000€. O resultado da mediana reflete a ideia de que o indivíduo que divide a amostra em duas partes iguais possui um rendimento mensal entre os 1001€ e os 1500€.

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3. ESTADO DA ARTE O jornalismo é um “campo fundamental na produção e reprodução da vida social” (Pinto, 2000), por esta razão torna-se necessário “analisar a relação com as fontes num quadro mais vasto e complexo” (Pinto, 2000). As fontes são um elemento essencial no processo jornalístico e segundo Pinto (2000), “as fontes a que os jornalistas recorrem ou as que procuram os jornalistas são entidades interessadas, ou seja, estão implicadas e desenvolvem a sua atividade a partir de estratégias e com táticas bem determinadas”. Este tema tem sido abordado ao longo dos anos, “por mais de quatro décadas, os académicos têm mostrado interesse na forma como os jornalistas e as suas fontes se relacionam. No coração desta relação encontra-se uma complicada negociação” (Lanosga & Marting, 2016, citando Berkowitz, 2009, Franklin & Carlson, 2011). A relação entre as fontes e os jornalistas é crucial para o cultivo de informação e ambas as partes têm interesses próprios, que procuram resguardar. Os jornalistas precisam das fontes para produzir o conteúdo noticioso, “pelo que têm de pôr em ação processos exigentes que permitam conciliar a colaboração produtiva da fonte e o distanciamento crítico que o trabalho jornalístico supõe” (Pinto, 2000). Segundo a publicação The News Media & The Law, os “jornalistas acreditam que devem manter as suas fontes confidenciais”. Num estudo levado a cabo pela mesma publicação revelou-se que “mais de 80% dos inquiridos iriam para a prisão 18 meses em vez de revelar uma fonte confidencial” (The News Media & The Law, 2005). A confidencialidade das fontes é um requisito que pode pôr em causa o direito à informação da audiência, “Se os jornalistas não podem conceder anonimato a certas fontes, é provável que informação pertinente beneficiadora para o público não seja passada” (Fernandez, 2015, citando Wade, 2014). É importante ressalvar que se “sustenta a necessidade de manter uma permanente tensão entre o contacto e a familiarização com o terreno da prática profissional, por um lado, e com o distanciamento critico que os instrumentos teóricos e metodológicos possibilitam, por outro lado.” (Pinto, 1999) Um estudo, realizado pelo britânico Jeremy Tunstall, verificou que “dois terços dos jornalistas analisados consideravam as fontes “úteis” e “cordiais” para desenvolver um trabalho jornalístico” (Ribeiro, 2015). Apesar dos 208 jornalistas que participaram no estudo, em Londres, considerarem as fontes importantes para o trabalho jornalístico, 46% consideraram que as fontes “ajudam os

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jornalistas”, 51% afirmaram que se “ajudam de forma igual” e apenas 3% disseram que “os jornalistas ajudam mais a fonte” (Ribeiro, 2015). Os dados foram obtidos através de um inquérito. A ligação entre os dois elementos, jornalistas e fontes de informação, é cultivada pelos dois e propõe uma troca mútua de informação. O professor e investigador inglês Jerry Palmer (2000) procedeu a um estudo aprofundado para entender as razões pelas quais as fontes oficiais se aproximam dos jornalistas ou permitem (ou não) ser abordados (Ribeiro, 2015). O estudo sublinha técnicas como “a criação de uma relação credível e confiável com os jornalistas, a necessidade da validação da informação pelo jornalista para passar a mensagem e o apelo à consciência jornalística” (Palmer, 2000, citado por Ribeiro, 2015). A migração para as plataformas tecnológicas tem moldado a forma como os jornalistas procuram e se relacionam com as fontes. Segundo um estudo publicado no The Guardian (2010) “A maioria dos jornalistas usam o Twitter e o Facebook como fonte de informação. Os social media são vistos como uma parte relevante da pesquisa jornalística”. Através de um inquérito produzido entre janeiro e setembro de 2014, Canavilhas (2004) apercebeu-se que as fases de pesquisa e contactos com as fontes absorviam muito do tempo de produção de uma notícia e que com a tecnologia os jornalistas passaram a contar com preciosos auxiliares. Segundo Pavlik (2015), “estudos mostram que os jornalistas estão a revelar um aumento no uso do email, internet e outras formas online como fontes de informação”. Pavlik (2015) refere que “num inquérito nacional de jornalistas descobriram que o uso da internet e do email cresceu dramaticamente”. Um estudo conduzido pela Cision revelou que “uma grande maioria de repórteres e editores dependem dos social media quando pesquisam e constroem as suas histórias” (Cision, 2010). Dos jornalistas analisados, 65% usam o Facebook e o LinkedIn como fonte da sua pesquisa. Por outro lado, segundo Carpenter (2015) esta realidade está a descurar o propósito jornalístico, “Jornalistas deviam unir as comunidades ao representarem todos os grupos. No entanto, os media estão a descurar este papel.” As fontes de informação relevam-se determinantes para a produção do conteúdo jornalístico e o panorama tecnológico influencia na forma como a relação com os jornalistas é fomentada. De acordo com Pinto (2000), “a multiplicação e diversificação das fontes representam, certamente, um sinal da complexificação da vida social”. No entanto, o resultado de um inquérito revelou que “a maioria dos jornalistas (72%) ainda confiam nas fontes tradicionais como o “The Financial

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Times” e a BBC, mais do que nas outras, ainda que encontrem a informação em plataformas como o Snapchat” (Risi, 2016). Segundo Baden & Tenenboim-Weinblatt (2016) “Um crescente corpo de literatura tem abordado os perigos da reprodução jornalística acrítica de comunicados de imprensa, cópia de agência de notícias e outros textos”. Apesar da importância das fontes e do contacto com os jornalistas, o conteúdo informativo pressupõe que seja tratado, analisado e selecionado mediante requisitos de pertinência, interesse público e atualidade. “A verificação dos factos e a adição de contextualização é a base da informação” (Joseph, 1993).

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4. ANÁLISE ESTATÍSTICA E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1.

Análise Univariada

4.1.1. Identificar o objetivo mais frequente na procura de uma fonte Tendo em vista responder ao primeiro objetivo estabelecido - identificar o objetivo mais frequente na procura de uma fonte -, procedeu-se à análise univariada da variável 7: Qual o objetivo mais frequente quando procura uma fonte? Através do programa SPSS Statistics, obteve-se o seguinte output: Tabela 3 - Medidas de tendência de localização da variável 7.

Tabela 4 - Frequências da variável 7.

A partir da Tabela 3, é possível concluir que a moda desta variável nominal é 1, o que significa que a maioria dos inquiridos respondeu que, na procura de uma fonte, possui como objetivo mais frequente a atribuição de credibilidade e legitimidade

a

informações

diretamente

recolhidas

pelo

repórter. Através da análise da Tabela 4 e do Gráfico 1, é possível concluir que o resultado mais expressivo, com 36,67% da amostra a selecionar (77 indivíduos) – e que vai ao encontro da moda –, é a atribuição de credibilidade e legitimidade

a

recolhidas

pelo

informações repórter

Gráfico 1 - Variável 7

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enquanto principal objetivo ao consultar uma fonte. Segue-se 29,05% da amostra, que opta pelo desenvolvimento de matérias. O terceiro resultado mais expressivo passa pela obtenção de informação inédita. Como resultados menos expressivos, temos o fornecimento de avaliações e recomendações de peritos – perfazendo 1,9% da amostra -, o lançar de ideias e debates (também com 1,9% da amostra) e, por fim, a opção “outro objetivo”. Assim, conclui-se que os jornalistas recorrem às fontes com objetivos que passam, maioritariamente, pela atribuição de credibilidade e legitimidade a informações (recolhidas por repórteres), pelo desenvolvimento de matérias e ainda pela obtenção de informação inédita. O testemunho de Mariana Dias Pereira, jornalista do The Guardian, vai de encontro a esta conclusão. A jornalista afirmou, em entrevista pessoal ao grupo, que o “Jornalismo sem fontes é basicamente uma coluna de opinião” e que os jornalistas tentam apresentar aos leitores os factos da

forma

mais

próxima

do

que,

de

facto,

aconteceu.

4.1.2. Identificar os critérios mais relevantes na seleção da fonte Objetivando uma resposta ao nosso segundo objetivo - identificar os critérios mais relevantes na seleção da fonte, procedemos à análise univariada da variável 8: avalie a importância dos seguintes critérios de seleção da fonte.

Por se tratar de uma variável de resposta múltipla, é necessário proceder a uma preparação no SPSS Statistics. Como o que se pretende é identificar os critérios mais importantes na seleção da fonte, procedeu-se à seleção do value 3: muito importante. Isto significa que o output gerado contempla apenas os critérios de seleção que os jornalistas respondentes consideram “Muito Importantes” (categoria 3). Obteve-se, assim, o seguinte output:

Tabela 5 - Variável 8.

A Tabela 5 indica que, dos 210 respondentes, 10 deles (4,8%) não utilizaram a resposta “Muito Importante”, que corresponde ao valor (value) 3 e 200 (95,2%) utilizaram essa mesma resposta.

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Por seu turno, a tabela 6 indica-nos que dos respondentes, 40,4% considerou a credibilidade o critério mais importante na hora de selecionar a fonte a consultar, assumindo, assim, o valor mais expressivo da amostra. Segue-se a garantia, com 22,3% dos respondentes e ainda a oportunidade de ser revelada uma informação antecipadamente, perfazendo 12,1% do total de respondentes. Como resultados menos expressivos, destacam-se a proximidade geográfica e social (com 5,4% dos respondentes) e, por fim, por incentivos (1,9% dos respondentes). Assim sendo, é possível concluir que, para os jornalistas respondentes, os critérios considerados mais relevantes aquando da seleção da fonte passam pela credibilidade, pela garantia da fonte e pela disponibilização de informação antecipada.

Tabela 6 - Variável 6 mediante o value 3

Ao encontro desta conclusão vai a opinião de Gustavo Carneiro que, numa entrevista ao grupo, nos diz que “estas têm que ser confirmadas e cruzadas entre si com tempo e reflexão, não podendo – ou não devendo – haver lugar às precipitações”, o que remete, claramente, para a ideia de credibilidade da fonte.

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4.1.3. Identificar a frequência com que o jornalista recorre a fontes de informação O terceiro objetivo do grupo assentava na identificação da frequência com que o jornalista recorre a fontes de informação. Para isso, analisou-se a variável 9 (indique a frequência com que recorre às fontes de informação) de forma univariada. Após tratamento da variável, foi obtido o seguinte output (página seguinte):

Tabela 7 - Variável 9.

Para analisar a Tabela 7, é necessário ter em conta que o value 1 corresponde à opção “nunca”, o value 2 corresponde à opção “pouco frequente”, o value 3 corresponde à opção “frequente”, o value 4 corresponde à opção muito frequente e, por fim, o value 5 corresponde à opção “sempre”. Procedeu-se, assim, à análise da Tabela 7, onde se concluiu que os valores mais representativos são os referentes às opções “frequente” (87,1% das respostas são válidas e 12,9% dos respondentes não selecionou esta opção) – value 3 –, “muito frequente” (81,4% das respostas são válidas e 18,6% dos respondentes não selecionou esta opção) – value 4 – e, por fim, “pouco frequente” (72,4% das respostas são válidas e 27,6% dos respondentes não selecionou esta opção) – value 2. A opinião de Mariana Dias Pereira – jornalista do The Guardian - vai de encontro a esta questão, ao inferir que o jornalismo, sem fontes, é uma coluna de opinião. Isto corresponde aos valores encontrados, na medida em que estes nos dizem que os jornalistas, na sua maioria, com maior ou menor frequência, procuram fontes.

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Tabela 8 - Value 4: Muito Frequente

Ao analisar a Tabela 8 e os seus valores mais expressivos, é possível aferir que as fontes utilizadas com “muita frequência” são as fontes digitais (17,8% dos respondentes) e fontes oficiais (17,8% dos respondentes). Tabela 9 - Value 3: frequente

Ao analisar a Tabela 9 e os seus valores

mais

expressivos,

podemos entender que as fontes utilizadas com “frequência” são as fontes não oficiais (19,7% dos respondentes selecionou esta resposta), as fontes documentais (19,2%

dos

respondentes

selecionou esta resposta) e ainda as fontes informais (17,3% dos respondentes). Através da Tabela 10, podemos identificar as fontes às quais os jornalistas recorrem com pouca Tabela 10 - Value 2: Pouco Frequente

frequência. São elas as fontes informais (24,5% dos respondentes selecionou esta opção), as fontes documentais

(20,6%

dos

respondentes selecionou esta opção) e as fontes não oficiais (20,2% dos respondentes selecionou esta opção). Assim, torna-se possível concluir que as fontes utilizadas pelos jornalistas com muita frequência são fontes digitais e oficiais. Seguemse as fontes não oficiais, que são consultadas com frequência, e ainda as fontes documentais e

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informais, consultadas com frequência ou pouca frequência. As fontes não oficiais são consultadas com pouca frequência.

4.1.4. Entender como o jornalista avalia relação de ajuda com as fontes de informação

Com vista a dar respostas ao quarto objetivo proposto, avançou-se para uma análise univariada da variável 11: Como avalia a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação? Após análise no programa SPSS Statistics, foi obtido o seguinte output (página seguinte): A partir da Tabela 11, é possível concluir que a moda desta variável Tabela 11 - Variável 11. nominal é 3, o que significa que a maioria dos inquiridos respondeu que considera que os jornalistas e as fontes de informação se ajudam de igual modo. Através da análise da Tabela 12 e do Gráfico 2, é possível concluir que o resultado mais expressivo, com 67,14% da amostra (141

Tabela 12: Variável 11.

indivíduos)

dita

que

os

jornalistas e as fontes de informação se ajudam de igual modo. Seguem-se 29,05% dos respondentes (61 indivíduos), que afirmam que as fontes ajudam mais os jornalistas. O resultado menos expressivo é o que defende que os jornalistas ajudam mais as fontes, com 3,81% dos respondentes (8 indivíduos) a selecionar esta opção. Assim, é possível concluir que a maioria dos respondentes considera que, na relação entre os jornalistas e as fontes de informação, estes ajudamse mutuamente.

Gráfico 2 - Variável 11.

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4.2.

Análise Bivariada

4.2.1. Entender a relação entre a quantidade de anos de exercício do jornalismo e a frequência recorrente (“muito frequente”) com que o jornalista recorre às fontes de informação Com vista à obtenção de resposta ao quinto objetivo, deu-se lugar a uma análise bivariada das variáveis 3 (há quantos anos exerce a profissão de jornalista?) e 9 (indique a frequência com que recorre às fontes de informação). Antes de se proceder ao cruzamento destas, foi relevante realizar uma análise univariada da variável 3, que até então não havia sido analisada. Obteve-se, então, o seguinte output: Tabela 13 - Variável 3.

Perante os dados presentes na Tabela 13, é possível aferir que a moda da variável em análise é 4: isto significa que a maioria dos respondentes possui mais de dez anos de trabalho. A mediana, por sua vez, sendo 4, informa que o indivíduo que divide a amostra em duas partes iguais possui mais de dez anos de trabalho. No que concerne aos percentis, no máximo 25% dos respondentes possui entre sete a dez anos de

trabalho, no máximo 50% dos respondentes possui mais de dez anos de trabalho. O mínimo corresponde ao value 1 – menos de três anos – e o máximo corresponde ao value 4 – mais de dez anos de trabalho. Através

dos

dados

Tabela 14 - Variável 3.

presentes na Tabela 14 e no Gráfico 3, é possível concluir que

a

maioria

respondentes

dos que

corresponde à moda – possui mais de dez anos de exercício de profissão, perfazendo 65,2% da amostra. Seguem-se as pessoas com menos de três anos de exercício profissional (12,4% da amostra), com exercício profissional entre os sete e os dez anos (11,9%). O resultado menos expressivo é o referente àqueles que possuem entre três a seis anos de experiência profissional (10,5% da amostra).

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Após realizada a análise univariada da variável 3 (independente),

prosseguiu-se

com

o

cruzamento dessa mesma variável com a variável 9 (dependente). De notar que foi apenas considerado o value 4, “muito frequente”, uma vez que queremos analisar a relação entre a experiência profissional (em anos) e a elevada frequência com que os jornalistas recorrem a fontes (e quais essas fontes). A análise resultou no seguinte output:

Gráfico 3 - Variável3.

Tabela 15 - Cruzamento entre as variáveis 3 e 9.

A Tabela 15 permite-nos inferir que, dos 210 respondentes, 39 deles (18,6%) não utilizaram a resposta “Muito Frequente”, que corresponde ao valor (value) 4 e 171 (81,4%) utilizaram essa mesma resposta. Através da leitura e análise da Tabela 16 (na página seguinte), é possível concluir que: - Dos 22,8% dos respondentes (92 indivíduos) que utilizam fontes pessoais com muita frequência, 67,4% (62 indivíduos) possuem mais de dez anos de exercício profissional, assumindo o resultado mais expressivo, 13% (12 indivíduos) possuem menos de três anos, 10,9% (10 indivíduos) possuem

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entre sete a dez anos e, como resultado menos expressivo, surgem 8,7% (8 indivíduos), que possuem entre três e seis anos de exercício da profissão; Tabela 16 - Cruzamento entre as variáveis 3 e 9.

- Dos 17,8% dos respondentes (72 indivíduos) que utilizam fontes oficiais com muita frequência, 69,4% (50 indivíduos) possuem mais de dez anos de exercício profissional, assumindo o resultado mais expressivo, 13,9% (10 indivíduos) possuem menos de três anos e, como resultados menos expressivos, surgem, com 8,3% (6 indivíduos) os jornalistas que possuem entre três e seis anos e os que possuem entre sete e dez anos de experiência profissional; - Dos 17,8% dos respondentes (72 indivíduos) que utilizam fontes digitais com muita frequência, 56,9% (49 indivíduos) possuem mais de dez anos de exercício profissional, assumindo o resultado mais expressivo, 16,7% (12 indivíduos) possuem entre sete a dez anos, 13,9% (10 indivíduos)

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possuem menos de três anos e, como resultado menos expressivo, surge, com 12,5 % (9 indivíduos) os jornalistas que possuem entre três e seis anos de exercício profissional.

4.2.2. Perceber se a caracterização da relação com as fontes é influenciada pelos anos de experiência

Procurando responder ao nosso sexto objetivo, recorremos ao Teste do Qui-Quadrado, por ser um teste quantitativo através do qual é possível perceber se duas variáveis são ou não dependentes. Assim, selecionámos as variáveis 3 (independente): Há quantos anos exerce a profissão de jornalista?; e 11 (dependente): Como avalia a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação?. Definimos como regras de decisão as seguintes:

a=0,05=5% H0= Os anos de profissão não influenciam a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação (As variáveis são independentes) H1= Os anos de profissão influenciam a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação (As variáveis são dependentes) Se p>a, não rejeitamos H0 Se p<a, rejeitamos H0 e aceitamos H1 Prosseguiu-se, então, à realização do teste, através do qual se obteve o seguinte output: Tabela 17 - Teste do Qui-Quadrado

Através da análise da Tabela 17, é possível concluir que, no teste que

efetuámos,

foram

contempladas todas as respostas dadas pela nossa amostra.

21


Tabela 18 - Teste do Qui-Quadrado para as variáveis 3 e 11.

A Tabela 18 permite-nos aferir que 25% das células têm uma contagem têm uma contagem menor que 5. Isto significa que a probabilidade de

rejeitarmos

H0

(e

aceitarmos H1) erradamente é superior a 5%. Nestas situações, de acordo com o Teste do Qui-Quadrado, a leitura do valor p (sig) deve ser feita na coluna “Exact Sig. 2 Sided”. Assim, assumindo que p=0,1, podemos inferir que 0,1>0,05 Û p>a. Consequentemente, não rejeitamos H0. Podemos, assim, concluir que as variáveis 3 e 11 são independentes, pelo que os anos de profissão não influenciam a relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação. As duas entrevistas efetuadas pelo grupo, revelam que tanto um jornalista experiente (Gustavo Carneiro) como uma jovem jornalista (Mariana Dias Pereira) valorizam bastante o uso das fontes. Isto significa, assim, que a quantidade de anos de trabalho não interfere na perspetiva em relação às fontes.

22


4.3.

Análise Multivariada

4.3.1. Entender a relação entre o sexo, as habilitações literárias e a forma como atua perante uma informação falsa Visando responder ao nosso sétimo e último objetivo, recorremos à realização de análise multivariada ao cruzamento entre três variáveis: 15 (Como atua quando uma fonte lhe presta informação falsa?), 19 (Sexo) e 21 (Habilitações literárias), sendo a primeira uma variável depende e as duas últimas independentes. Através do programa SPSS Statistics, obtivemos o output que se encontra presente na Tabela 26 (p.38). Prosseguimos, então, à análise em linha (horizontal) e em coluna (vertical): Horizontal As duas pessoas que responderam “Ensino Básico” como as duas Habilitações literárias são do sexo masculino e ambos responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte” no que toca à atuação quando uma fonte presta uma informação falsa. Ainda em relação à “atuação quando uma fonte presta informação falsa”: Duas pessoas com “Ensino Secundário”, responderam “ignoro a situação” à, sendo que uma (50%) é do sexo masculino e outra do feminino (50%). Quatro pessoas com “Ensino Secundário”, responderam “Não volto a contactá-la”, sendo que são as 4 do sexo masculino (100%). Nove pessoas com “Ensino Secundário”, responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, sendo que seis (66,7%) é do sexo masculino e três do feminino (33,3%). Uma pessoa com “Ensino Secundário”, respondeu que “só contacto em caso de extrema necessidade”, sendo do sexo masculino. Oito pessoas com “Ensino Secundário”, responderam “Nunca tive essa experiência”, sendo que sete (87,5%) são do sexo masculino e três do feminino (12,5%). No total, 24 pessoas responderam “Ensino secundário”. Dentro destas 24, 19 (79,2%) são do sexo masculino e 5 (20,8%) são do feminino.

23


Três pessoas com “Curso técnico”, responderam “Não volto a contactá-la” sendo que as 3 (100%) são do sexo masculino. Duas pessoas com “Curso técnico”, responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, sendo que ambas (100%) são do sexo masculino. Uma pessoa com “Curso técnico”, respondeu “só o contacto em caso de extrema necessidade”, sendo que é do sexo masculino (100%).

No total, seis pessoas afirmaram que têm “Curso técnico” como Habilitação Literária. Os 6, ou seja 100%, são do sexo masculino. Três pessoas com “Bacharelato”, responderam “Não volto a contactá-la”, sendo que são as 3 do sexo masculino (100%). Uma pessoa com “Bacharelato”, respondeu “Reconsidero a credibilidade da fonte”, sendo que a mesma é do sexo masculino. Uma pessoa com “Bacharelato”, responderam “só contacto em caso de extrema necessidade”, sendo que essa é do sexo masculino. Duas pessoas com “Bacharelato”, responderam “Nunca tive essa experiência”, sendo que uma (50%) é do sexo masculino e outra do feminino (50%). No total, 7 pessoas responderam que tinham “Bacharelato”, sendo que 6 (85,7%) são do sexo masculino e 14,3% são do sexo masculino (1 pessoa). Três pessoas com “Licenciatura”, responderam “ignoro a situação”, sendo que as 3 são do sexo masculino (100%) Trinta pessoas com “Licenciatura”, responderam “Não volto a contactá-la”, sendo que são 15 (50%) são do sexo masculino e as outras 15 do sexo feminino (50%). Quarenta e oito pessoas com “Licenciatura”, responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, sendo que são 24 (50%) são do sexo masculino e as outras 24 do sexo feminino (50%). Cinco pessoas com “Licenciatura”, responderam “só contacto em caso de extrema necessidade”, sendo que 2 (40%) são do sexo masculino e 3 (60%) do feminino. Quarenta e sete pessoas com “Licenciatura”, responderam “Nunca tive essa experiência”, sendo que 18 (38,3%) é do sexo masculino e 29 do feminino (61,7%). Uma pessoa com “Licenciatura”, respondeu “Outro Comportamento”, sendo que essa pessoa é do sexo masculino.

24


No total, 134 pessoas responderam que apresentam “Licenciatura”. Dentro destas 134, 63 (47%) são do sexo masculino e 71 (53%) são do feminino. Nove pessoas com “Mestrado”, responderam “Não volto a contactá-la”, sendo que 3 (33,3%) são do sexo masculino e as outras 6 do sexo feminino (66,7%). Cinco pessoas com “Mestrado”, responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, sendo que 3 (60%) são do sexo masculino e as outras 2 do sexo feminino (40%). Cinco pessoas com “Mestrado”, responderam “só contacto em caso de extrema necessidade”, sendo que 1 (33,3%) é do sexo masculino e 2 (66,7%) do feminino. Catorze pessoas com “Mestrado”, responderam “Nunca tive essa experiência”, sendo que 4 (28,6%) são do sexo masculino e 10 do feminino (71,4%). Duas pessoas com “Mestrado”, responderam “Outro Comportamento”, sendo que essas pessoas são do sexo masculino. No total, 33 pessoas responderam que apresentam “Mestrado”. Dentro destas 33, 13 (39,4%) são do sexo masculino e 20 (60,6%) são do feminino. Três pessoas com “Doutoramento”, responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, sendo que as 3 são do sexo masculino. Uma pessoa com “Doutoramento”, respondeu “Nunca tive essa experiência”, sendo que é do sexo masculino. No total, quatro pessoas responderam que apresentam Doutoramento, sendo que todas (100%) são do sexo masculino. Vertical Dezanove indivíduos do sexo masculino responderam que têm o “Ensino Secundário”. Desses 19, uma pessoa respondeu “Ignoro a situação”, sendo que esta resposta corresponde a 5,3% dos casos. Quatro (21,1%) responderam “Não volto a contactá-la”, seis (31,6%) responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, um respondeu “Só contacto em caso de extrema necessidade” e, por fim, 7 (36,8%) reponderam que nunca passaram pela situação. Sessenta e três indivíduos do sexo masculino indicaram “Licenciatura” como sendo as suas habilitações. Desses 63, 3 (4,8%) reponderam “Ignoro a situação”, 15 (23,8%) responderam “Não volto a contactá-la”, 24 (38,1%) responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte, 2 (3,2%)

25


reponderam “Só o contacto em caso de extrema necessidade”, 18 (28,6%) responderam “Nunca tive essa experiência” e, por fim, 1 (1,6%) individuo respondeu que apresentam outro comportamento. Trinta e três indivíduos do sexo masculino indicaram “Mestrado” como sendo as suas habilitações. Desses 33, 3 (23,1%) responderam “Não volto a contactá-la”, 3 (23,1%) responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte, 1 (7,7%) reponderam “Só o contacto em caso de extrema necessidade”, 4 (30,68%) responderam “Nunca tive essa experiência” e, por fim, 2 (6,1%) indivíduos responderam que apresentam outro comportamento. Três indivíduos do sexo masculino indicaram “Doutoramento” como as suas habilitações. Destes 3, 2 (66,7%) afirmaram “Reconsidero a credibilidade da fonte” e 1 (33,3%) “Nunca tive essa experiência”. Dois indivíduos do sexo masculino indicaram que as suas habilitações literárias são o “Ensino Básico”. Estes 2 (100%), escolheram a opção “Reconsidero a credibilidade da fonte”. Cinco inquiridas do sexo feminino indicaram que as suas habilitações recaem no “Ensino Secundário”. Uma (20%) escolheu “Ignoro a situação”, 3 (33,3%) escolheram “Reconsidero a credibilidade da fonte” e, por fim, 1 (20%) afirmou “Nunca tive essa experiência”. Setenta e uma inquiridas do sexo feminino indicaram as suas habilitações como “Licenciatura”. Quinze (21,1%) responderam “Não volto a contactá-la”, 24 (33,8%) responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte”, 3 (4,2%) responderam “Só contacto em caso de extrema necessidade e 29 (40,8%) responderam “Nunca tive essa experiencia”. Vinte inquiridas do sexo feminino indicaram “Mestrado” como sendo as suas Habilitações literárias. Seis (30%) responderam “Não volto a contactá-la”, 2 (10%) responderam “Reconsidero a credibilidade da fonte), 2 (10%) responderam “Só contacto em caso de extrema necessidade” e, por fim, 10 (50%) afirmaram “Nunca tive essa experiência”. Uma inquirida do sexo feminino indicou “Bacharelato” como as suas habilitações. Esta inquirida afirmou que nunca passou pela experiência de lhe ser apresentada uma informação falsa. Não houve qualquer inquirida do sexo feminino com as habilitações “Doutoramento”, “Ensino Básico e “Curso Técnico”.

26


Total No total, 5 pessoas (2,4% da amostra) afirmaram que ignoram a situação, sendo que 4 são do sexo masculino (80% dentro da resposta “Ignoro a situação” e 1,9% dentro do total) e uma do sexo feminino (20% dentro da resposta “Ignoro a situação” e 0,5% dentro do total). Quarenta e nove pessoas (23,3% da amostra) responderam que não voltariam a contactar a fonte, sendo que 28 são do sexo masculino (57,1% dentro da questão e 13,3% do total) e 21 do sexo feminino (42,9% dentro da questão e 10% do total). Setenta pessoas (33,3% da amostra) afirmaram que reconsiderariam a credibilidade da fonte, sendo que 41 destas são do sexo masculino (58,6% dentro da questão e 19,5% do total) e 29 do sexo feminino (41,4% dentro da questão e 13,8% do total). Onze pessoas (5,2% da amostra) responderam que só contactam a fonte em caso de extrema necessidade, sendo que 6 são do sexo masculino (54,5% dentro da questão e 2,9% do total) e 5 do sexo feminino (45,5% dentro da questão e 2,4% do total). Setenta e duas pessoas (34,3% da amostra) responderam que nunca tiveram a experiência, sendo que 31 são do sexo masculino (43,1% dentro da questão e 14,8% do total) e 41 são do sexo feminino (56,9% dentro da questão e 19,5% do total). Por fim, 3 responderam que apresentam outro comportamento, sendo os 3 do sexo masculino (100% dentro da questão e 1,4% do total). Assim, podemos concluir que a maioria dos respondentes (34,3%) não passou por essa experiência; das 24 pessoas com ensino secundário, a resposta mais frequente (9 indivíduos) é “só contacto em caso de extrema necessidade”; das 6 pessoas com curso técnico, metade respondeu que, perante uma situação assim, não voltaria a contactá-la, tal como responderam 3 pessoas que possuem bacharelato (de um total de 7 indivíduos); dos 134 licenciados, a resposta mais frequente (48 indivíduos) é “Reconsidero a credibilidade da fonte”; dos 33 doutorados que responderam, 14 inferiram que nunca teriam tido essa experiência. Dos respondentes do sexo masculino, a maioria (63 homens) tem licenciatura e não voltaria a contactar a fonte. Dos respondentes do sexo feminino, a maioria (73 mulheres) possui licenciatura e nunca passou por uma situação semelhante.

27


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema estudado é de grande relevância para o panorama jornalístico e até nacional, uma vez que é através das fontes que os jornalistas recolhem informações que, mais tarde, transmitem à sociedade. É, assim, de grande responsabilidade o trabalho do jornalista na procura e seleção de fontes. Destacam-se algumas conclusões: A maioria dos jornalistas recorre às fontes com objetivos que passam, maioritariamente, pela atribuição de credibilidade e legitimidade a informações (recolhidas por repórteres), pelo desenvolvimento de matérias e ainda pela obtenção de informação inédita. Para os jornalistas respondentes, os critérios considerados mais relevantes aquando da seleção da fonte passam pela credibilidade, pela garantia da fonte e pela disponibilização de informação antecipada. As fontes utilizadas pelos jornalistas com muita frequência são fontes digitais e oficiais. Seguemse as fontes não oficiais, que são consultadas com frequência e ainda as fontes documentais e informais, consultadas com frequência ou pouca frequência. As fontes não oficiais são consultadas com pouca frequência. Os jornalistas respondentes com exercício profissional superior a dez anos privilegiam as fontes oficiais, pessoais e documentais. Os jornalistas com exercício profissional inferior a dez anos privilegiam mais, e para além destas, fontes digitais, o que sugere que gerações mais jovens estão mais à vontade com os meios e fontes digitais. Porém, e segundo os testemunhos dos jornalistas que o grupo entrevistou, o número de anos de trabalho não influencia a certeza de que as fontes são absolutamente fundamentais para o exercício profissional de um jornalista. A maioria dos respondentes considera que, na relação entre os jornalistas e as fontes de informação, estes ajudam-se mutuamente. Os anos de profissão não influenciam perspetiva acerca da relação de ajuda entre os jornalistas e as fontes de informação.

28


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Baden, I & Tenenboim-Weinblatt, K. (2016), Journalistic transformation: How source texts are turned into news stories. Becker, H. (2008), Segredos e Truques da Pesquisa, Rio de janeiro Bliss Integrated Communication (2012), Survey of the journalists of the world. Canavilhas, J. (2004), Os Jornalistas Portugueses e a Internet. Carpenter, S. (2015), How online journalism publications and online newspapers utilize the objetivity standard and rely on external sources. Cision (2010), National Survey Finds Majority of Journalists Now Depend on Social Media for Story Research. Fernandez, J.M. (2015), You Have My Word Confronting Critical Questions Involving Journalists’ Promises and Confidential Sources. Gomis, L (1991), Teoría del Periodismo: Cómo se Forma el Presente, Barcelona. Joseph, R. (1993) How Indian Journalists Use Libraries Kurpius, D. (2002), Sources and civic journalism: Changing patterns of reporting?, Journalism & Mass Communication Quarterly, 79(4), 853-866. Lanosga, G. & Martin, J. (2016), Journalists, sources, and policy outcomes: Insights from three-plus decades of investigative reporting contest entries. Pinto, M. (1999), Jornalismo como campo social e como domínio de forma. Pinto, M. (2000), Fontes jornalísticas: contributos para o mapeamento do campo. Pavlik, J (2015) A Sea-Change in Journalism: Convergence, Journalists, their Audiences and Sources Ribeiro, V. (2015) O pragmatismo das fontes profissionais de informação: perspetiva teórica não-conspirativa da relação entre assessores de imprensa e jornalistas

29


Risi, J. (2016), Survey: Even On Social Media, Trusted News Sources Command Most Influence. The Guardian (2010), Most Journalists use social media such as Twitter and Facebook as a source. The News Media & The Law (2005), Journalists and public support use of confidential sources, new survey shows.

30


7. APÊNDICES 7.1.

Perguntas presentes no questionário

Tabela 19 - Perguntas presentes no questionário

Tipo de Pergunta Pergunta

Categorias/Respostas

Perfil Profissional 1. Tem carteira profissional? 1) Sim; 2) Não.

Tipo de Variável Nominal

2. Qual o seu estatuto profissional atual?

1) Freelancer; 2) Trabalhador por conta de outrem; 3) Trabalhador independente; 4) Simultaneamente trabalhador por conta de outrem e trabalhador independente; 5)Trabalhador-estudante; 6) Outro. Qual?

Nominal

3. Há quantos anos exerce a profissão de jornalista?

1) Menos de três anos; 2) Três a seis anos; 3) Sete a dez anos; 4) Mais de dez anos.

Ordinal

4. Em que meio(s) de comunicação exerce jornalismo atualmente?

1) Agência noticiosa; 2) Imprensa; 3) Online; 4) Rádio; 5) Televisão; 6) Outro. Qual?

Nominal

5. Que função(ões) exerce atualmente no jornalismo?

1) Diretor; Nominal 2) Diretor-adjunto ou subdiretor; 3) Chefe de redação; 4) Chefe de redação adjunto; 5) Editor e/ou chefe de secção; 6) Repórter fotográfico; 7) Operador de imagem; 8) Realizador; 9) Redator; 10) Outra(s). Quais?

6. Qual a área de especialização em que

1) Artes e Cultura 2) Celebridades 3) Ciência

Nominal

31


Seleção e Relação com a Fonte de Informação

trabalha mais? Máximo de respostas: 2.

4) Correspondente 5) Crime 6) Defesa nacional 7) Desporto 8) Economia e Negócios 9) Educação 10) Entretenimento 11) Finanças 12) Fotojornalismo 13) Guerra 14) Internacional 15) Investigação 16) Justiça 17) Marketing 18) Moda 19) Multimédia 20) Nacional 21) Política 22) Regional/Local 23) Reportagem 24) Saúde 25) Sociedade 26) Tecnologia 27) Turismo e Lazer 28) Outra. Qual?

7. Qual o objetivo mais frequente quando procura uma fonte?

1) Atribuir credibilidade e Nominal legitimidade a informações diretamente recolhidas pelo repórter 2) Confirmar ou desmentir informações obtidas noutras fontes 3) Desenvolver matérias 4) Fornecer avaliações e recomendações de peritos 5) Lançar ideias e debates 6) Obter informação inédita 7) Outro objetivo. Qual?____________

8. Avalie a importância dos seguintes critérios de seleção da fonte*. 1 – Pouco importante 2 – Importante

8.1. Credibilidade 8.2. Garantia (se a veracidade da história não pode ser rapidamente confirmada, o

Ordinal

32


3 – Muito importante

jornalista baseia-se na credibilidade da fonte) 8.3. “Incentivos” (a fonte ser obstinada e agradável) 8.4. “Oportunidade antecipadamente revelada”/ser fonte de rotina (a fonte que fornece materiais verídicos tende a continuar a ser usada) 8.5. Produtividade (a fonte faculta materiais suficientes e adequados para fazer a notícia) 8.6. Proximidade geográfica e social 8.7. Respeitabilidade e poder

9. Indique a frequência com que recorre às fontes de informação. 1 – Nunca 2 – Pouco frequente 3 – Frequente 4 – Muito frequente 5 – Sempre

9.1. Fontes digitais (Internet em Ordinal geral, redes sociais online, blogues, etc.) 9.2. Fontes documentais (arquivos, bibliotecas públicas, relatórios, estudos, etc.) 9.3. Fontes informais (testemunhas, anónimos, etc.) 9.4. Fontes oficiais (membros da Assembleia da República, Ministérios, autarquias, etc.) 9.5. Fontes não oficiais (empresas, agências de comunicação, sindicatos, associações, etc.) 9.6. Fontes pessoais (contactos do próprio jornalista, profissionais de determinada área, etc.)

10. Genericamente, como caracteriza as fontes de informação?

1) Cordiais 2) Essenciais 3) Interesseiras 4) Úteis 5)Outra característica. Qual?

Nominal

11. Como avalia a relação de 1) As fontes ajudam mais os Nominal ajuda entre os jornalistas e jornalistas as fontes de informação? 2) Os jornalistas ajudam mais as fontes

33


3) Ajudam-se de igual modo 12. Dependendo do tipo de fonte, indique de quem parte habitualmente a iniciativa do contacto.

12.1. Fontes informais (testemunhas, anónimos, etc.) 12.2. Fontes oficiais (membros da Assembleia da República, Ministérios, autarquias, etc.) 12.3. Fontes não oficiais (empresas, agências de comunicação, sindicatos, associações, etc.) 12.4. Fontes pessoais (contactos do próprio jornalista, profissionais de determinada área, etc.)

Nominal

13. Refira a frequência com que usa os seguintes canais de comunicação no contacto com as fontes humanas. 1 – Nunca 2 – Pouco frequente 3 – Frequente 4 – Muito frequente 5 – Sempre

13.1.Contacto presencial 13.2. Email 13.3. Fax 13.4. Redes sociais online 13.5. Telefone

Ordinal

14. Avalie a concordância com as seguintes afirmações. 1 – Discordo 2 – Nem concordo nem discordo 3 – Concordo

14.1. A fonte influencia-me. Ordinal 14.2. Costumo avaliar o valor de uma informação pela fonte de onde provém. 14.3. Mantenho o distanciamento das fontes. 14.4. O anonimato da fonte afeta a credibilidade da notícia junto do público. 14.5. O recurso a fontes de rotina condiciona a pluralidade jornalística. 14.6. Tendo a utilizar uma fonte pelo que ela é e não pelo que ela sabe.

Atuação face à 15. Como atua quando uma prestação de fonte lhe presta informação informação falsa falsa?

1) Ignoro a situação Nominal 2) Não volto a contactá-la 3) Reconsidero a credibilidade da fonte

34


4) Só a contacto em caso de extrema necessidade 5) Nunca tive essa experiência 6) Outro comportamento. Qual? 16. As fontes documentais são mais fiáveis que as humanas?

1) Sim, as fontes documentais Nominal são mais fiáveis 2) Não, as fontes humanas são mais fiáveis 3) Não, a fiabilidade é igual

Uso de fontes digitais

17. Como confirma a veracidade da informação que recolhe das fontes digitais?

1) Recorro a fontes Nominal documentais 2) Recorro a fontes humanas 3) Utilizo ambas para confirmação 4) Não confirmo 5) Outra forma de confirmação. Qual?

18. Qual o principal obstáculo que encontra no uso das fontes digitais?

1) Excesso de informação, que se torna contraproducente 2) Falta de competências técnicas 3) Falta de conhecimento para citar as fontes 4) Falta de credibilidade das fontes 5) Falta de interesse pelas fontes digitais 6) Falta de ligação à Internet 7) Sem obstáculos 8) Não uso fontes digitais 9) Outro obstáculo. Qual?

Nominal

1) Masculino 2) Feminino

Nominal

1) 18 a 24 anos 2) 25 a 34 anos 3) 35 a 44 anos 4) 45 a 54 anos 5) 55 a 64 anos 6) 65 e mais anos

Ordinal

Caraterização 19. Sexo sociodemográfica 20. Faixa etária

35


21. Habilitações literárias

1) Ensino Primário 2) Ensino Básico 3) Ensino Secundário 4) Curso Técnico 5) Bacharelato 6) Licenciatura 7) Mestrado 8) Doutoramento

Ordinal

22. Estado civil

1) Solteiro 2) Casado/União de facto 3) Divorciado/Separado 4) Viúvo

Nominal

23. Rendimento mensal

1) Menos de 557€ 2) 557€-1000€ 3) 1001€-1500€ 4) 1501€-2000€ 5) 2001€-2500€ 6) Mais de 2500€ 7) Sem rendimento

Ordinal

36


7.2.

Análise Univariada das Variáveis Sociodemográficas: Caraterização da Amostra Tabela 20 - Análise Univariada das Variáveis Sociodemográficas

Tabela 21 - Análise Univariada da Variável "Sexo"

Tabela 22 - Análise Univariada da Variável "Idade"

Tabela 23 - Análise Univariada da Variável "Habilitações Literárias"

37


Tabela 24 - Anรกlise Univariada da Variรกvel "Estado Civil"

Tabela 25 - Anรกlise Univariada da Variรกvel "Rendimento Mensal"

38


7.3.

Análise Multivariada Tabela 26 – Análise Multivariada

Sexo Masculin o Feminino

Habilitações literárias Ensino Básico

Atuação quando Reconsidero a uma fonte presta credbilidade da informação falsa fonte

Total

Count

2

2

2,0

2,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

100,0%

% within Sexo

100,0%

100,0%

% of Total

100,0%

100,0%

2

2

2,0

2,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

100,0%

% within Sexo

100,0%

100,0%

% of Total

100,0%

100,0%

Expected Count

Count Expected Count

Ensino Secundário

Atuação quando Ignoro a uma fonte presta situação informação falsa

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Total

1

1

2

1,6

,4

2,0

50,0%

50,0% 100,0%

% within Sexo

5,3%

20,0%

8,3%

% of Total

4,2%

4,2%

8,3%

39


Não volto a contactá-la

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Reconsidero a credbilidade da fonte

Só a contacto em caso de extrema necessidade

Nunca tive essa experiência

4

0

4

3,2

,8

4,0

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

21,1%

0,0%

16,7%

% of Total

16,7%

0,0%

16,7%

6

3

9

7,1

1,9

9,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

66,7%

33,3% 100,0%

% within Sexo

31,6%

60,0%

37,5%

% of Total

25,0%

12,5%

37,5%

Count

1

0

1

Expected Count

,8

,2

1,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

5,3%

0,0%

4,2%

% of Total

4,2%

0,0%

4,2%

7

1

8

6,3

1,7

8,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

87,5%

12,5% 100,0%

% within Sexo

36,8%

20,0%

33,3%

% of Total

29,2%

4,2%

33,3%

40


Total

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

5,0

24,0

100,0% 100,0%

79,2%

20,8% 100,0%

3

3

3,0

3,0

100,0%

100,0%

% within Sexo

50,0%

50,0%

% of Total

50,0%

50,0%

2

2

2,0

2,0

100,0%

100,0%

% within Sexo

33,3%

33,3%

% of Total

33,3%

33,3%

1

1

1,0

1,0

100,0%

100,0%

% within Sexo

16,7%

16,7%

% of Total

16,7%

16,7%

Count Expected Count

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Só a contacto em caso de extrema necessidade

19,0

100,0%

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Reconsidero a credbilidade da fonte

24

20,8% 100,0%

% of Total Atuação quando Não volto a uma fonte presta contactá-la informação falsa

5

79,2%

% within Sexo

Curso Técnico

19

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

41


Total

Count

6

6

6,0

6,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

100,0%

% within Sexo

100,0%

100,0%

% of Total

100,0%

100,0%

Expected Count

Bacharelato

Atuação quando Não volto a uma fonte presta contactá-la informação falsa

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Reconsidero a credbilidade da fonte

0

3

2,6

,4

3,0

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

50,0%

0,0%

42,9%

% of Total

42,9%

0,0%

42,9%

Count

1

0

1

Expected Count

,9

,1

1,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Só a contacto em caso de extrema necessidade

3

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

16,7%

0,0%

14,3%

% of Total

14,3%

0,0%

14,3%

Count

1

0

1

Expected Count

,9

,1

1,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

16,7%

0,0%

14,3%

% of Total

14,3%

0,0%

14,3%

42


Nunca tive essa experiência

Total

Count Expected Count

,3

2,0

16,7%

100,0%

28,6%

% of Total

14,3%

14,3%

28,6%

6

1

7

6,0

1,0

7,0

% within Sexo % of Total Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

1,7

% within Sexo

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Não volto a contactá-la

2

50,0%

Count

Atuação quando Ignoro a uma fonte presta situação informação falsa

1

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Expected Count

Licenciatura

1

50,0% 100,0%

85,7%

14,3% 100,0%

100,0%

100,0% 100,0%

85,7%

14,3% 100,0%

3

0

3

1,4

1,6

3,0

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

4,8%

0,0%

2,2%

% of Total

2,2%

0,0%

2,2%

15

15

30

14,1

15,9

30,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

50,0%

50,0% 100,0%

% within Sexo

23,8%

21,1%

22,4%

% of Total

11,2%

11,2%

22,4%

43


Reconsidero a credbilidade da fonte

Só a contacto em caso de extrema necessidade

Nunca tive essa experiência

Outro comportamento

Count Expected Count

24

48

22,6

25,4

48,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

50,0%

50,0% 100,0%

% within Sexo

38,1%

33,8%

35,8%

% of Total

17,9%

17,9%

35,8%

2

3

5

2,4

2,6

5,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

40,0%

60,0% 100,0%

% within Sexo

3,2%

4,2%

3,7%

% of Total

1,5%

2,2%

3,7%

18

29

47

22,1

24,9

47,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

38,3%

61,7% 100,0%

% within Sexo

28,6%

40,8%

35,1%

% of Total

13,4%

21,6%

35,1%

Count

1

0

1

Expected Count

,5

,5

1,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

24

100,0%

0,0% 100,0%

% within Sexo

1,6%

0,0%

0,7%

% of Total

0,7%

0,0%

0,7%

44


Total

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa % within Sexo % of Total

Mestrado

Atuação quando Não volto a uma fonte presta contactá-la informação falsa

Count Expected Count

134

63,0

71,0

134,0

47,0%

53,0% 100,0%

100,0%

100,0% 100,0%

47,0%

53,0% 100,0%

3

6

9

3,5

5,5

9,0

33,3%

66,7% 100,0%

% within Sexo

23,1%

30,0%

27,3%

9,1%

18,2%

27,3%

3

2

5

2,0

3,0

5,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

60,0%

40,0% 100,0%

% within Sexo

23,1%

10,0%

15,2%

9,1%

6,1%

15,2%

1

2

3

1,2

1,8

3,0

% of Total Só a contacto em caso de extrema necessidade

71

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

% of Total Reconsidero a credbilidade da fonte

63

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

33,3%

66,7% 100,0%

% within Sexo

7,7%

10,0%

9,1%

% of Total

3,0%

6,1%

9,1%

45


Nunca tive essa experiência

Outro comportamento

Count Expected Count

8,5

14,0

% within Sexo

30,8%

50,0%

42,4%

% of Total

12,1%

30,3%

42,4%

Count

2

0

2

Expected Count

,8

1,2

2,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

0,0% 100,0%

15,4%

0,0%

6,1%

6,1%

0,0%

6,1%

13

20

33

13,0

20,0

33,0

39,4%

60,6% 100,0%

100,0%

100,0% 100,0%

39,4%

60,6% 100,0%

3

3

3,0

3,0

100,0%

100,0%

% within Sexo

75,0%

75,0%

% of Total

75,0%

75,0%

% within Sexo % of Total Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

5,5

71,4% 100,0%

% of Total

Atuação quando Reconsidero a uma fonte presta credbilidade da informação falsa fonte

14

28,6%

% within Sexo

Doutoramento

10

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Total

4

46


Nunca tive essa experiência

Count

1

1

1,0

1,0

100,0%

100,0%

% within Sexo

25,0%

25,0%

% of Total

25,0%

25,0%

4

4

4,0

4,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

100,0%

100,0%

% within Sexo

100,0%

100,0%

% of Total

100,0%

100,0%

Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Total

Count Expected Count

Atuação quando Ignoro a uma fonte presta situação informação falsa

Total

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

Não volto a contactá-la

4

1

5

2,7

2,3

5,0

80,0%

20,0% 100,0%

% within Sexo

3,5%

1,0%

2,4%

% of Total

1,9%

0,5%

2,4%

28

21

49

26,4

22,6

49,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

57,1%

42,9% 100,0%

% within Sexo

24,8%

21,6%

23,3%

47


% of Total Reconsidero a credbilidade da fonte

Só a contacto em caso de extrema necessidade

Nunca tive essa experiência

Outro comportamento

Count Expected Count

10,0%

23,3%

41

29

70

37,7

32,3

70,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

58,6%

41,4% 100,0%

% within Sexo

36,3%

29,9%

33,3%

% of Total

19,5%

13,8%

33,3%

6

5

11

5,9

5,1

11,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

54,5%

45,5% 100,0%

% within Sexo

5,3%

5,2%

5,2%

% of Total

2,9%

2,4%

5,2%

31

41

72

38,7

33,3

72,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

43,1%

56,9% 100,0%

% within Sexo

27,4%

42,3%

34,3%

% of Total

14,8%

19,5%

34,3%

3

0

3

1,6

1,4

3,0

Count Expected Count % within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

13,3%

100,0%

0,0% 100,0%

48


Total

% within Sexo

2,7%

0,0%

1,4%

% of Total

1,4%

0,0%

1,4%

113

97

210

Expected Count

113,0

97,0

210,0

% within Atuação quando uma fonte presta informação falsa

53,8%

46,2% 100,0%

100,0%

100,0% 100,0%

53,8%

46,2% 100,0%

Count

% within Sexo % of Total

49


7.4.

Perguntas propostas pelo grupo para integrarem o questionário

Perguntas propostas: 1. Numa escala de 0 a 4, em que 0 é nada parcial e 4 é totalmente parcial, como classificaria as notícias a atividade jornalística com a qual tem contacto? 0 - Nada parcial 1 - Pouco parcial 2 - Parcial 3 - Muito parcial 4 - Totalmente parcial 2. Considera-se imparcial em toda e qualquer matéria? Sim Não 2.1. Se não, que matérias considera menos suscetíveis de imparcialidade? Política Desporto Cultura Economia Sociedade Tecnologia 3. Considera que o trabalho realizado pela generalidade dos jornalistas portugueses é imparcial em toda e qualquer matéria? Sim Não 4. Considera que o trabalho realizado pela generalidade dos jornalistas portugueses é rigoroso na medida em que respeita todos os pressupostos inerentes à profissão? Sim Não 5. Considera que o trabalho que realiza é rigoroso na medida em que respeita todos os pressupostos inerentes à profissão? Sim Não 6. Considera que a pressão associada à instantaneidade compromete a veracidade? Sim Não 7. Considera que o princípio da instantaneidade se sobrepõe aos restantes princípios inerentes à atividade jornalística? Sim Não

50


8. As fontes de informação são essenciais para a construção e para a credibilidade de um conteúdo noticioso. (Concordância) 0 - Discordo Totalmente 1 - Discordo 2 - Não concordo nem discordo 3 - Concordo 4 - Concordo Totalmente 9. De 0 a 10, em que 0 é nada credível e 10 é muito credível, como classifica a importância seguintes fatores na credibilização de uma fonte: a) Longevidade da ligação b) Identificação 10. Valoriza mais: Fonte oficial Fonte pessoal

51


7.5.

Entrevistas Realizadas

7.5.1. Entrevista a Gustavo Carneiro: jornalista experiente, no jornal “Avante!”

O que caracteriza como fonte, no dia a dia como jornalista? No caso do jornal em que trabalho – o Avante!, órgão central do Partido Comunista Português – privilegiamos como fontes os que normalmente não têm voz nos outros meios de comunicação: trabalhadores e seus representantes; pequenos agricultores e empresários, estudantes e suas associações, reformados e suas estruturas organizativas. Nos restantes órgãos de informação, é a visão das grandes empresas multinacionais, da União Europeia, das empresas de rating, dos «mercados» que está presente. No Avante! está a visão dos que vêem salários reduzidos, direitos cortados e o futuro condenado para que outros, poucos, possam somar lucros astronómicos. Como jornal comunista, o Avante! assume esta visão marxista, de classe, sobre a realidade. A nível internacional, a ideia é a mesma: mostrar o lado dos que são bombardeados, chantageados e ameaçados pelo EUA, UE e NATO; dos que resistem à opressão e à exploração, dos que lutam pela emancipação. No actual quadro mediático, o Avante! voltou a ser uma voz única. Acredita que as fontes são algo essencial para o seu trabalho? Porquê? Sem fontes não há jornalismo e sem fontes não há informação. Como é evidente, estas têm que ser confirmadas e cruzadas entre si com tempo e reflexão, não podendo – ou não devendo – haver lugar às precipitações e pressas que marcam muita da informação que hoje circula, nomeadamente nos meios eletrónicos, mais interessados em ser os primeiros a dar uma determinada notícia do que em confirmar se a notícia que vão dar é efetivamente verdadeira. Resumindo, o problema não está na existência de fontes, antes pelo contrário, estará na transformação do jornalismo numa espécie de subproduto da literatura, vocacionado não para informar, mas sobretudo para vender e condicionar opiniões, e onde cabe todo o tipo de invenções e interpretações «livres» da realidade relatada. As «notícias» sobre o conflito na Síria ou sobre a Venezuela, e o silêncio sobre, por exemplo, a NATO, a coincidência entre os ditos «rebeldes sírios» e a Al-Qaeda e o seu financiamento pelos EUA, são exemplos que o provam.

52


Quais as fontes que, para si, são mais credíveis? Inverto a questão. Pelo peso que os meios de comunicação de massas assumem hoje na formação da opinião pública à escala mundial e nas múltiplas ferramentas à disposição para criar ou deturpar os factos – por parte, evidentemente, de quem tem poder para isso – é mais importante do que nunca os jornalistas diversificarem as suas fontes e serem ainda mais firmes no compromisso com os princípios básicos da sua profissão, entre os quais se conta a confirmação das informações e o cruzamento das fontes. Não vou dizer para que não se recorra às grandes agências e grupos multimédia – com reais e inconfessados interesses económicos e ligações políticas – para obter informação, mas digo que há que se recorrer simultaneamente a outras fontes. Na sua opinião, como deve ser a relação dos jornalistas com as suas fontes? Independentemente de normais diferenças de opinião entre jornalistas e de evidentes e salutares abordagens à realidade por parte dos vários órgãos de comunicação social, a relação do jornalista com a fonte deve pautar-se sempre pelo respeito estrito pelo que efetivamente foi dito, sem extrapolações. Gustavo Carneiro- jornalista experiente, atualmente no jornal “Avante!”

7.5.2. Entrevista a Mariana Dias Pereira: jovem jornalista, atualmente no “The Guardian”

O que caracteriza como fonte, no dia a dia como jornalista? Qualquer forma de obter informação para produção de notícias – sources of info could be people, letters, files, books films and so on. In summary, anything which journalists use to put news stories together. I would say that there are various types of sources which i would divide the following way: Reporters which include fellow journalists or news agencies. Primary sources – person in the centre of the event. Secondary sources- people that are not in the centre of the event but pass the information on.

53


Written sources/documents – Wiki leaks and Edward Snowed are a good example of a secondary soruce providing leaked documents wused as soruce to produce an investigation. Acredita que as fontes são algo essencial para o seu trabalho? Porquê? Sim-

Jornalismo

sem

fontes

é,

basicamente,

uma

coluna

de

opinião.

As a journalist we get information on events and present it to the readers as accurately as possible. However, it is impossible to be everywhere all the time and see everything for ourselves. The sources

are

a

way

of

getting

information,

especially

in

the

digital

age.

Sources are also crucial to maintain impartiality on events and trying to see it from a different perspective, not just your own as a writer. Quais as fontes que, para si, são mais credíveis? Documents/leaks Na sua opinião, como deve ser a relação dos jornalistas com as suas fontes? Transparent – we should aways tell our source what we intend to do with the information before hand Impartial Never personal but not distant – It is important to explain/analyse the importance to the source for the final piece Engaging – don't be afraid of embracing the small talk to make people relax In case of document/leaks/statistics – 100% analytical Mariana Dias Pereira- jovem jornalista, atualmente no “The Guardian”

54


7.6.

Tabela de Responsabilidades

Tabela 28 - Tabela de Responsabilidades

Tarefas

Responsáveis

Contacto com os jornalistas

Adriana Pedro, André Silva, Joana de Sousa e Tomás Oliveira

Resumo

Adriana Pedro, André Silva, Joana de Sousa e Tomás Oliveira

Introdução

Tomás Oliveira

Estado da Arte

Adriana Pedro

Amostra

Joana de Sousa

Análise Univariada das Variáveis

Joana de Sousa

Sociodemográficas Análise Univariada – Variável 7

André Silva

Análise Univariada – Variável 8

Adriana Pedro

Análise Univariada – Variável 9

Tomás Oliveira

Análise Univariada – Variável 11

Adriana Pedro

Análise Bivariada (Resposta Múltipla)

Joana de Sousa

Análise Bivariada (Qui-Quadrado)

Tomás Oliveira

Análise Multivariada

André Silva

Considerações Finais

Adriana Pedro, André Silva, Joana de Sousa e Tomás Oliveira

Capa, Editing e Design

Joana de Sousa

De notar que as pessoas indicadas como responsáveis por determinadas tarefas não foram as únicas a intervir nas mesmas Todos os elementos do grupo colaboraram em todas as tarefas, sendo que nada seguiu sem a intervenção e aprovação de todos os elementos do grupo. As pessoas são consideradas responsáveis por determinada tarefa por serem o elemento que mais contribuiu para a mesma.

55


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