C A PÍ T U L O I V
J U I Z DU F F Y E A P OL ÍC I A
V
oltemos à minha história. Mantive meu papel até que a assistente da matrona, senhora Stanard, chegasse. Ela tentou me persuadir a ficar calma. Comecei a ver claramente que ela queria me colocar para fora da casa de todo o jeito, silenciosamente se possível. Isso eu não queria. Recusei-me a me mover, e mantive sempre a ladainha de meus baús perdidos. Finalmente, alguém sugeriu que um policial fosse chamado. Depois de um tempo, a senhora Stanard colocou o chapéu e saiu. Foi então que tive a certeza de que estava dando um passo em direção ao manicômio. Logo ela voltou, trazendo consigo dois policiais — homens grandes e fortes — que entraram na sala sem a menor cerimônia, evidentemente esperando encontrar uma pessoa violentamente louca. O nome de um deles era Tom Bockert. Quando entraram, fingi não vê-los.
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