C A PÍ T U L O V DE C L A R A DA L OUC A
A
qui está uma pobre garota que foi drogada — explicou o juiz ao médico da ambulância. — Ela se parece com minha irmã, e qualquer um pode ver que é uma boa garota. Estou interessado nessa criança, e faria por ela como se fosse da minha família. Quero que sejam gentis com ela. Então, voltando-se para a senhora Stanard, perguntou se ela não poderia me hospedar por alguns poucos dias até que meu caso fosse investigado. Felizmente ela disse que não poderia porque as mulheres do lar estavam todas com medo de mim, e iriam embora se eu ficasse lá. Eu estava com muito medo de ela me aceitar por lá se o pagamento lhe fosse assegurado, e por isso disse algo sobre a comida ser ruim e que não pretendia voltar. Então veio o exame; o médico parecia esperto e eu não tinha nenhuma esperança de enganá-lo, mas decidi manter a farsa.
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