C A PÍ T U L O X I
NO B A N HO
M
ais algumas poucas músicas e a senhorita Grupe nos mandou embora. Fomos acomodadas dentro de um banheiro úmido e frio, e me mandaram tirar a roupa. Eu protestei? Bem, eu nunca fiquei tão séria na minha vida como enquanto tentava suplicar. Elas disseram que se eu não tirasse, iriam me despir à força e que não seriam muito gentis. Notei que uma das mulheres mais loucas da enfermaria estava em pé junto à banheira cheia, com um pano grande e descolorido nas mãos. Ela conversava sozinha e ria de uma maneira que me pareceu diabólica. Soube então o que me esperava. Estremeci. Elas começaram a me despir e, peça por peça, tiraram minhas roupas. Tudo se foi, exceto uma peça de roupa. “Eu não vou tirála”, eu disse com veemência, mas elas a removeram. Dei uma olhada no grupo de pacientes reunidas à porta assistindo a cena e pulei na banheira com mais energia do que graça.
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