E eu não sou uma mulher? MDP

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M ATER IAL D IGITAL D O PROF ESSOR “ E E U NÃO S O U U MA MUL H E R?” A NA RR ATI VA DE SOJ O UR NE R TR UTH

PROPO STAS DE AT IVIDADE I

ATIVIDADE I TEMA 1

Identidade e identificação HABILIDADES BNCC EM13LP10, EM13LGG402, EM13LGG401 ATIVIDADE DE PRÉ-LEITURA

CONTEÚDO As variações linguísticas e o preconceito. OBJETIVO Capacitar o discente a distinguir as variações linguísticas em suas dimensões histórica e social, a partir da natureza dinâmica da língua. Conscientizar alunas e alunos sobre o fenômeno da constituição de variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos. JUSTIFICATIVA No capítulo “Início das provações na vida de Isabella” lemos que Sojourner, ainda que nascida nos Estados Unidos, teve por língua materna o holandês, e sua incapacidade de se expressar em inglês agravou a sua já precária condição de mulher, escravizada e menor de idade. Ela diz: “se eles me enviavam para pegar uma frigideira, sem saber o que eles queriam dizer, talvez eu lhes levasse ganchos de panelas. Então, ah! Que raiva a minha senhora ficava de mim!”

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Ao mesmo tempo, quando os jornalistas transcreveram seu famoso discurso, “E eu não sou uma mulher?” decidiram acrescentar características (de pronúncia e vocabulário) associadas à fala dos negros do sul dos Estado Unidos, embora essa nunca tenha sido a forma de falar de Sojourner, que aprendeu o inglês no estado de Nova York.


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