Após o dia 5 de novembro de 2015, sabíamos que o sentimento de luto nos acompanharia para sempre. Luto pelas vidas que perdemos no desastre, pelos costumes que foram alterados, pela perda da convivência em comunidade, pela água que foi contaminada, pelo trabalho suspenso no rio, pelos bens materiais que se foram com a passagem do rejeito de minério. Muitos são os motivos que, com razão, poderiam nos deixar imóveis diante de tantas perdas e nos impedir de recomeçar a vida.