Quatro anos se passaram. Nós, atingidos(as), continuamos sem o reassentamento e tudo o que vemos é uma série de desmobilizações que vêm da Renova, das mineradoras e do próprio poder judiciário. Em alguns momentos, nas audiências, já nos deparamos com falas que nos incomodaram: “isso não é questão de justiça”, “nem leram a proposta, isso está fora de questão”, “não vamos discutir isso aqui, o que vocês estão pedindo é um absurdo, é querer um enriquecimento ilícito”. O que queremos é bem simples, que se faça reparação de forma justa. Embora, o cansaço, muitas vezes, nos abata, continuaremos lutando por aquilo que é nosso por direito.