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Para aliviar finanças do DAE, conta de água sofre reajuste de 35% neste mês
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Crime de racismo contra professor de jornalismo mobiliza comunidade acadêmica na Unesp
medo Vivendo com
Em busca de segurança, cidadãos se refugiam da violência em loteamentos privados, que se espalham rapidamente por todo o interior do Estado
no 13 | Agosto de 2015 Cultura
Prédio da Estação Ferroviária agora é a nova Casa da Cultura do Hip-Hop
Especialistas comentam reflexos dessa forma de habitação, que altera a relação das pessoas com as cidades
2 Editorial
A nova roupa do bom jornalismo Em julho, o jornal Brasil Atual completou cinco anos. E o presente é todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nessa dura batalha da comunicação brasileira. Você tem em mãos um veículo de comunicação que acaba de passar por uma reforma gráfica, visando ampliar a participação das comunidades em nosso processo de produção jornalística. A Internet e as redes sociais se sobressaem, enquanto meios de comunicação, pela velocidade e o dinamismo, entretanto, em nossa sociedade desigual, muitas pessoas ainda não possuem computadores, tablets ou smartphones. E mais: lá, nem tudo é jornalismo. Com este novo produto, reafirmamos a importância do jornal impresso, feito por profissionais sérios, comprometidos com o tratamento e apuração da informação. Estamos seguindo a tendência mundial do jornalismo impresso, oferecendo a vocês um produto mais analítico, capaz de repercutir e aprofundar o que já foi noticiado (em âmbito local, nacional e mundial). Claro que não deixaremos de trazer reportagens inéditas e perfis, duas de nossas principais modalidades. Não abriremos mão
de fontes renomadas, mas também continuaremos a valorizar fontes comumente ignoradas por outros veículos: trabalhadores, sindicalistas, lideranças populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudantes, ou seja, gente como a gente. O novo projeto gráfico do Brasil Atual, que continuará sendo publicado mensalmente e com distribuição gratuita, também dialoga com a rede mundial de computadores, apresentando novas seções e formatos próximos ao praticado no jornalimo on-line. Ademais, vamos aprofundar a experiência em nossas redes sociais (Facebook, Twitter e e-mail), e agora também pelo aplicativo de celular WhatsApp. A nossa missão fundamental é seguir construindo um canal de comunicação em defesa da democracia, que dê voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impedindo qualquer afirmação de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faça parte desta experiência jornalística comprometida com a construção da cidadania e com os Direitos Humanos.
Expediente Rede Brasil Atual – Bauru Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Giovanni Giocondo, Giovani Vieira, Ricardo Santana e Vanessa Ramos Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa – tOrange. biz e Ricardo Santana Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
Teólogo Leonardo Boff defende auditoria da dívida pública “Os tipos de democracia e de economia que vivemos são dois problemas estruturais” Por redação do Brasil Atual
O teólogo Leonardo Boff se reuniu com lideranças populares no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no dia 13 de julho, para falar sobre alguns temas em voga no Brasil e no mundo. Confira alguns trechos da palestra.
Papa Francisco e ecologia O papa assumiu o paradigma da ecologia, deu centralidade à Terra e à vida, critica o sistema que produz morte e degradação. E disse: “Se não cuidarmos da ‘casa comum’, vamos de encontro a uma tragédia”.
Democracia Ainda vivemos uma democracia de clientela. Basta dizer que 70% dos
deputados brasileiros foram “eleitos” por dez grandes empresas. Eles não estão representando o povo brasileiro. Se colocarmos justiça social e igualdade como referência de toda democracia, a brasileira parece uma farsa.
Política O PT precisa voltar para suas bases. O partido se propunha ser dos trabalhadores, dos oprimidos, da inclusão social, com outro tipo de democracia, mas o governo, sem base parlamentar, não conseguiu fazer nenhuma grande reforma. A solução é um novo recomeço. Um caminho que passa por um processo de Assembleia Constituinte e de redefinição do projeto econômico.
Economia A economia mantém pouca sustentabilidade com o aumento contínuo dos juros e as negociações com o grande capital, enfraquecendo o Estado. O economista Márcio Pochmann mostrou que 5.000 famílias controlam 43% do PIB brasileiro, e são elas que emprestam dinheiro ao governo, que depois gasta R$ 150 bilhões com os juros ao ano.
Auditoria da dívida pública A auditoria da dívida pública está na Constituição. Onde ela foi feita, a dívida foi reduzida em até 60%, isso devido a contratos malfeitos. Essa é uma das lutas que deveríamos fazer para sobrar mais dinheiro para os investimentos sociais.
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Tarifa
Economia “População perceberá o calote de Alckmin na Nota Fiscal Paulista”
Conta de água fica mais cara a partir deste mês Reajuste de 35%, autorizado por Agostinho, visa equilibrar contas do DAE
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Conselheiro do TCE critica redução no repasse e atrasos do governo do Estado de SP Por Vanessa Ramos
O Ricardo Santana
gosto será o mês em que os trabalhadores de Bauru deverão repensar os gastos em casa. Isso porque a conta de água passa a ficar 35% mais cara. O aumento na tarifa, autorizado por decreto do prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) em junho, é justificado pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE) como uma forma de equilibrar as contas da autarquia tendo em vista a inflação, o aumento da energia elétrica e outros insumos. Se antes o consumidor pagava R$ 1,18 pelo metro cúbico, a partir deste mês terá que desembolsar R$ 1,59. Na prática, a conta das famílias que consomem até seis mil litros por mês terá acréscimo de quase R$ 5, passando de R$ 14 para quase R$ 20. Cerca de 30 mil famílias estão nesta categoria, o que representa 27% do total de consumidores. Em 2014, o DAE apresentou em seu Plano Diretor de Águas (PDA) que o valor mínimo cobrado pelo metro cúbico era inferior ao custo da “produção”, cotada em R$ 1,54 na época. Em contrapartida, o mesmo estudo apontou que 49% do volume são desperdiçados antes de chegar ao consumidor, seja por vazamentos ou liga-
Por Giovani Vieira
ções irregulares. Retirada essa perda, o valor real do metro cúbico da água na cidade seria de R$ 1,10. “Esse não é um aumento justo. Estão colocando o ajuste do caixa do DAE em nossas costas. Pouco será revertido para a melhoria da infraestrutura de captação e distribuição”, critica o eletricista Rogério De Maceno, 47. “Aqui no meu bairro tem vazamento e o DAE demora meses para consertar. Esse gasto é repassado para a gente de maneira injusta”, complementa Juliana Perez, 35, mo-
radora do Jardim Santa Cândida. De acordo com o presidente do Conselho Municipal da Transparência e Controle Social, Carlos Augusto Carvalho, o índice usado para o reajuste deveria ter sido submetido a uma agência de regulação com base em lei federal de 2007. “Além de colocar um aumento muito acima da inflação, o decreto pode ser anulado, pois não há respaldo legal”, aponta Carvalho, ressaltando que o Conselho oficiará o prefeito para revogar a nova tarifa.
governo de São Paulo, liderado por Geraldo Alckmin (PSDB), alterou o Programa Nota Fiscal Paulista, que devolve parte dos impostos aos cadastrados. O repasse, que era de 30% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), agora será de 20%. A restituição do recurso também sofrerá atraso de seis meses. Assim, o recebimento de outubro somente será pago em abril de 2016. Para Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), a medida é um calote, e o Nota Fiscal Paulista, que ajuda a combater a sonegação fiscal, corre o risco de ficar desacreditado. “Economizar é uma regra, mas não é por isso que você vai acabar com o programa. Sabemos que o governo do Estado administra expectativas, e a medida é péssima. Quero ver essas alterações daqui a seis meses ou um ano”, alerta.
4 Urbanismo
Condomínios fechados se espalham pelo interior de SP
Com medo da violência, moradores buscam segurança privada e conforto; especialistas comentam causas e miram soluções para evitar avanço desenfreado dos loteamentos
O
s condomínios ou loteamentos fechados tornaram-se verdadeiros redutos de proteção e exclusividade para as classes média e alta no Brasil. Em São Paulo, moradores apontam esse estilo de vida como a solução diante da violência, que teria migrado da capital para as pequenas e médias cidades do interior.
Por Giovanni Giocondo Esses espaços proliferam de forma veloz e são quase sempre dotados de infraestrutura de lazer, entretenimento, segurança e até mesmo serviços. Para especialistas, tal aparato desestimula as pessoas a deixarem o local para realizar outras atividades ou as força a utilizarem veículo particular para qualquer deslocamento além dos muros.
A blindagem e a desigualdade O contador Wilson Morelli, de 48 anos, é síndico da associação que administra o loteamento Jardim dos Flamboyants, em Jaú, desde o início de 2015. O condomínio tem 364 lotes, 60% deles ocupados por casas. Há três anos, ele trocou uma residência na região central da cidade em busca de mais segurança, privacidade e qualidade de vida para sua família. “Nós temos portaria 24 horas, ronda noturna, vigilantes próprios. Eu acredito que seja uma tendência as pessoas irem viver em condomínios fechados por conta da segurança, já que os índices de criminalidade têm crescido muito em nossa região”, esclarece Wilson. A justificativa é a mesma da jornalista Lidiane de Oliveira, 30, e de seu marido, o radialista Anselmo Man-
zano, 40. O casal mora no Residencial Flamboyants, um condomínio fechado na área urbana de Bauru, onde vivem cerca de 1.000 pessoas. “Eu fui assaltada no apartamento onde morava e por isso resolvemos vir para cá. Imaginei que viver em um espaço mais isolado pudesse me dar, ao menos, maior sensação de segurança”, ressalta. Anselmo acredita que essa tendência favorece uma espécie de “feudalização moderna” e colabora para evidenciar desigualdades sociais. “Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comunidade. Isso é uma afronta à vulnerabilidade de pessoas que já vivem em condições subumanas”, critica.
os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’
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Bauru
Adriano Kitani
Em busca do sonho de consumo
O analista de e-commerce Bruno Santana, 32, vive em uma casa em Guarulhos, na Grande São Paulo, mas gostaria de se mudar para um loteamento fechado no interior, pensando na criação dos filhos. “Aqui, quase nenhuma rua te dá tranquilidade de deixar as crianças brincarem como a
minha geração brincava”, lamenta. Para ele, as áreas comuns de lazer de um loteamento facilitam a convivência entre os mais novos. “Eu acho que as crianças ficariam mais à vontade em um lugar como esses [loteamentos fechados], sem o risco de serem atropeladas, por exemplo.”
O mal-estar, o sofrimento e o sintoma De acordo com a geógrafa argentina Sonia Roitman, citada pela socióloga Caroline de Quadros em sua dissertação de mestrado, “os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’ (...) e podem desenvolver agorafobia [medo de lugares abertos]”. O psicanalista Cristian Dunker tratou do tema em seu livro Mal-Estar, So-
frimento e Sintoma: Uma Psicopatologia do Brasil entre Muros, lançado em 2015. Na obra, Dunker revela que as pequenas diferenças se amplificam no loteamento fechado, gerando uma guerra de “todos contra todos entre iguais”. O psicanalista atesta que a lógica do condomínio na sociedade brasileira “organiza as maneiras de as pessoas sofrerem” e “inventa uma forma de vida comum sem a existência de uma verdadeira comunidade”.
O avanço desenfreado dessa forma de moradia e as táticas para interrupção
Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comunidade.
Somente em 2014, o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Grapohab) aceitou 514 solicitações para a construção de loteamentos fechados no Estado de São Paulo, em um total de 148.221 lotes. Os dados são da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Estado de São Paulo (Aelo). Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), entre 2009 e 2011 surgiu um condomínio a cada cinco dias em municípios da Grande São Paulo. A urbanista Paula Santoro, em sua pesquisa de mestrado, verificou que 28 em 100 municípios paulistas, entre 2001 e 2008, aprovaram leis que permitiam a existência de “loteamentos fechados”, mesmo sem a existência dessa figura jurídica.
“Os condomínios afetam negativamente a democratização do espaço urbano, privatizando áreas públicas e restringindo seu acesso. A cidade perde seus espaços de encontro, de tolerância e de diversidade em prol de um ‘consenso’ equivocado, de que ‘fechar-se é desenvolver-se’”, explica. Uma das propostas da urbanista para impedir o avanço dos condomínios pelo interior é introduzir instrumentos que limitem o tamanho desses espaços nas leis de zoneamento, similares ao projeto que vem tramitando em São Paulo, ou mesmo exigir dos loteamentos a construção de habitações de interesse social nas proximidades, exemplo que faz parte da revisão do Plano Diretor de Curitiba, no Estado do Paraná.
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o que acontece no mundo você confere aqui
viralizou
Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília, no dia 3 de agosto, pedindo urgência na Reforma Agrária e a saída do ministro Joaquim Levy .
Crime de racismo mobiliza Unesp Bauru
As paredes de um banheiro da Unesp Bauru foram encontradas com pichações racistas contra a população negra, e especificamente contra Juarez Xavier, professor do curso de jornalismo. A comunidade acadêmica e pessoas nas mídias sociais repudiaram o ocorrido. Uma comissão interna vai apurar as denúncias e redigir um documento sugerindo ações que previnam novos crimes.
O dentista Walter Palmer (à esquerda) despertou a ira dos internautas nas redes sociais por ter participado de uma caçada ilegal no Zimbábue, culminando na morte do leão Cecil, animal protegido e astro do parque natural de Hwange. Campanhas na Internet fizeram com que Palmer fechasse o seu consultório.
sem ruídos
“A televisão no Brasil se dedicou a construir uma espécie de país que não é verdadeiro. O ‘Fantástico’ trata dos assuntos com uma falsa verdade, na minha opinião. Até quando diz que uma coisa é verdade, parece entretenimento, uma coisa bobinha, engraçadinha”, disse o ator Pedro Cardoso em entrevista ao jornalista Mauricio Stycer, do portal de notícias UOL.
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Crônica
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Viver em sociedade exige consensos suprapartidários
© Revistas COQUETEL
Parte inexistente na blusa to- Causa do mara que desgaste caia de objetos
Caracterís- Aparelho como o "smartphone" tica marcante do Motivação ambiental trocadilho do Protocolo de Quioto
Por Enio Lourenço
A substân- Casa legislativa presicia mais dida por Renan Calheidura da (?) dos ros (2014) natureza Santos, ginasta
(?) Fleming, escritor Modelo de brinco
Mercedes (?), cantora "Origem", em "albino"
A brasileira é orientada pelo Itamaraty
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(?) Quebrada, destino turístico do Ceará Fluido rarefeito em grandes altitudes Laço do vaqueiro (pl.)
PALAVRAS
www.coquetel.com.br Classi-
Último, em inglês
Jogador argentino do Juventus (2014) Forma de venda de chocolates
Formiga, em inglês Gerada; produzida Aquele que é dado a chiliques
"Meio de transporte" do extraterrestre
Jogador argentino do Juventus (2014) Forma de venda de chocolates
AnaAnseio (?), (?) Garpioneira gantas, hidrelétrica da enfermagem
Museu de Arte Moderna (sigla) Suave; Sufixo de delicado "mioma"
Substância proibida ao atleta profissional
Érico Veríssimo, escritor brasileiro Érico Veríssimo, escritor brasileiro
(?) a pena: ser proveitoso
Ana (?), pioneira da enfermagem (?) a pena: ser proveitoso
Urso, em espanhol
Chá, em inglês Greco-(?), luta
(?) a pena: ser proveitoso Érico Veríssimo, escritor brasileiro Jogador argentino do Juventus (2014) Forma de venda de hocolates
Substância roibida ao atleta profissional
quele que é dado a chiliques
É da competência de
Museu de Arte Moderna (sigla) Suave; Sufixo de delicado "mioma"
Medida de remédio Peças de segurança
Ana (?), pioneira da enfermagem
(?) das Rosas, postal de Goiânia Monstruoso Formiga, em inglês
Gerada; produzida
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Solução
Anseio (?) Gargantas, hidrelétrica "Meio de transporte" do extraterrestre
Letra da roupa do Robin (HQ)
Doença que afeta as articulações
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Classificação zoológica da abelha
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Principal serviço secreto dos EUA
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Anseio (?) Gargantas, hidrelétrica
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Mercedes (?), cantora "Origem", em "albino"
Letra da roupa do Robin (HQ)
3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.
(?) Quebraa, destino turístico do Ceará
(?) das Rosas, postal de Goiânia
Museu de Arte Monstruoso Chá, em Moderna (sigla) inglês Greco-(?), de Suave; Sufixo luta delicado "mioma" Medida
3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.
(?) Fleming, escritor Modelo de brinco
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"Meio de transporte" do extraterrestre
Doença que afeta as articulações
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A brasileira é orientada pelo Itamaraty
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Classificação zoológica da abelha
Último, em inglês
Substância proibida ao atleta profissional
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Laço do vaqueiro (pl.)
Fluido rarefeito em grandes altitudes
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A substân- Casa legislativa presicia mais dida por Renan Calheidura da (?) dos ros (2014) natureza Santos, ginasta
É da competência de
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Caracterís- Aparelho como o "smartphone" tica marcante do Motivação ambiental trocadilho do Protocolo de Quioto
(?) Fleming, escritor Modelo de brinco
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
(?) das Rosas, postal de Goiânia Monstruoso
(?) Quebrada, destino turístico do Ceará
Gerada; produzida
Doença que afeta as articulações
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D A M B I U S D I P C A N O N O S Ç I L A S T C R I L V FR I C O M A M AN A B O T E V I E C T A B L
feito da capital paulista, o petista Fernando Haddad, tem acertado e errado nas ações de mobilidade urbana. Errou quando não foi a fundo para desbaratar a máfia do transporte público após a auditoria dos contratos, aceitando a margem de lucro das empresas que controlam e determinam as linhas e os giros das catracas. Por outro lado, tem acertado na ampliação das faixas exclusivas de ônibus, na implementação das ciclovias, e agora na redução da velocidade dos automóveis nas marginais do Rio Tietê e do Rio Pinheiros, visando maior segurança na cidade, que registrou três acidentes a cada hora em 2014, segundo dados da CET. Muitos gostam de dizer que na Europa tudo funciona ou que os europeus são mais civilizados. Alguns ainda lembram que no Velho Mundo as diversas classes sociais usufruem juntas do transporte público, das ciclovias e possuem maior qualidade de vida. Mas aqui, talvez esses mesmos sejam incapazes de perder três ou quatro minutos a mais dentro de uma lata de uma tonelada, que geralmente transporta uma única pessoa. Ações cidadãs deveriam estar para além do vermelho versus azul. Viver em sociedade é complexo, exige tolerância, debate, respeito. Ninguém disse que é fácil. Mas precisamos saber aonde queremos chegar (e com qual meio de transporte).
A brasileira é orientada pelo Itamaraty
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DIRETAS
3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.
Vivemos um momento de partidarização da vida no Brasil. Dependendo do que você falar, logo poderá ser taxativamente chamado de petista ou tucano, mesmo não concordando com todas as políticas do PT ou do PSDB. Não estou falando de criticar diretamente a política econômica do governo federal, que tem onerado os trabalhadores com a flexibilização de direitos trabalhistas – uma proposta, por sinal, semelhante à do candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial em 2014 –, enquanto os mais ricos passam imunes à crise (já não se fala mais em taxar heranças e fortunas). Tampouco o foco aqui é sobre a lógica perversa do governo do Estado, que sucateia sistematicamente a educação pública em São Paulo; que tem feito com que milhares de paulistas enfrentem um racionamento velado de água desde o ano passado; ou ainda do sistema de segurança pública repressivo, bárbaro aos mais pobres das periferias. Esses são debates políticos e essencialmente ideológicos. O ponto em questão são as agendas positivas, aquelas que deveriam ser vistas como suprapartidárias, para um convívio social mais harmonioso e cidadão. Propositalmente, parte da opinião pública mina a ideia de consenso em gestão pública, acirrando essa dualidade a níveis que remetem a uma paródia da Guerra Fria. O trânsito na cidade de São Paulo é sintomático para esta reflexão. O pre-
ficação zoológica da abelha
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Erro de percepção dos sentidos CRUZADAS
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8 Cultura
Arte e cultura de rua na Estação Ferroviária Prédio ícone do desenvolvimento de Bauru inicia nova fase com a ocupação da Casa da Cultura do Hip-Hop
Por Ricardo Santana
Ricardo Santana
Renato Magú
Everaldo Luiz Momesso
um projeto do coletivo que visa caracterizar o ambiente das plataformas de embarque. Para Magú, é importante se somar aos demais grupos que vierem se instalar na Estação Ferroviária e fortalecer a parceria com a Prefeitura de Bauru. “Estamos pensando em uma caminhada longa, de pelo menos dois anos até tudo estar como a gente imagina”, explica. A revitalização do espaço já ocorria há alguns anos, quando várias atividades da Virada Cultural Paulista ocorreram lá. Há três anos, o muro contínuo ao prédio foi grafitado pelo artista Everaldo Luiz Momesso, 33, integrante do Acesso Hip-Hop. Seu novo trabalho será feito ao vivo durante a inauguração da Casa, no salão destinado à prática do break. “É uma nova fase da cidade, não apenas para o hip-hop”, projeta. O grafiteiro ainda reforça a importância da cultura de rua dentro de um espectro que se convencionou estabelecer como “arte”. “Sou a favor de que o que é da periferia seja do mundo”, diz.
Ocupe a Estação, ocupe o Centro O prédio da Estação Ferroviária, que hoje tem um projeto de restauração aprovado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), possui 13 mil metros quadrados de área. A revitalização do espaço, além de abrigar a moçada do hip-hop e a Academia Bauruense de Letras, ainda deve trazer as Secretarias de Saúde e de Educação, segundo o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB). A chegada
do Mercado Municipal ao local também pode ser uma forma de iniciar uma nova fase para a região da Praça Machado de Melo. A Prefeitura resolveu tocar a obra de recuperação do imóvel tombado, que ficou orçada em R$ 6 milhões. Agostinho comentou que tem utilizado mão de obra carcerária para o trabalho, e que o prédio não possui problemas estruturais, possibilitando a entrega da fachada reformada ainda neste ano.
PROGRAMAÇÃO SÁBADO - 15 de agosto Das 10 h à 00 h »» Encontro da Rede Nacional das Casas da Cultura Hip-Hop
»» Batalha de Breaking/ Discotecagem Dj Kamarão
»» Exposição coletiva de Graffiti »» Live Painting de Graffiti »» Noite cultural com discotecagem com Dj Kamarão, Dj Ding e Dj Cisco
»» Graffiti com CURA “Coletivo Urbano de Arte “
DOMIGO - 16 de agosto Das 10 h às 22 h »» Encontro da Rede Nacional das Casas da Cultura Hip-Hop
»» Live Painting de Graffiti »» Discotecagem com Dj Ding + Atração especial surpresa
»» Intervenção Teatral com Protótipo Tópico »» Shows com Grupo Inquérito e Coruja BC1 + Convidados
Fontes: Ponto de Cultura Acesso Hip-Hop / Casa da Cultura Hip-Hop de Bauru
O
prédio da Estação Ferroviária da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), inaugurado em 1939, volta a propiciar embarques para viagens. Não aquelas tradicionais feitas por trens, mas sim através da imersão na cultura de rua. O local sediará a Casa da Cultura Hip-Hop de Bauru, que será aberta ao público a partir do dia 15 deste mês (veja programação no quadro ao lado). Os cerca de 50 agitadores culturais, que organizam as atividades da Casa há quase duas décadas, sempre participando de redes culturais pelo fortalecimento do hip -hop nas periferias, já tomam conta dos salões no primeiro andar, onde acontecerão atividades permanentes, como oficinas, workshops, palestras, debates e encontros. O coordenador do Ponto de Cultura Acesso Hip-Hop, Renato Magú, está em tratativas para obter um vagão de trem para a Biblioteca Móvel Quinto Elemento,