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Saúde
Usuários de planos de saúde migram para o SUS após descontentamento com serviços ineficientes
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Novos povos que chegam ao país são tratados com preconceito por antigos colonos
no 14 | Outubro de 2015 Educação
Apeoesp e comunidade escolar se mobilizam para barrar reorganização de ciclos de Alckmin
Nova casa, nova vida
Após casos de violência doméstica , Luciana e seus cinco filhos recomeçam em habitação de programa social
2 Paradoxo Contemporâneo
Editorial
O (quase) corrupto que era contra a corrupção no Brasil Caro leitor e cara leitora, quando você tiver em mãos este Brasil Atual de outubro, o cenário político brasileiro pode ter se alterado. Não estamos falando sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), que tem a legalidade e a legitimidade do voto popular ao seu lado, a quem a oportunista oposição de direita tenta imputar a pecha de corrupta para derrubá-la sem ter nenhuma comprovação – aplicar um cruel ajuste fiscal ou dar mais espaço ao PMDB nos ministérios não são motivos para o impedimento. O personagem em questão é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o terceiro na linha sucessória presidencial. Até o fechamento desta edição, o outrora aliado do governo seguia tranquilamente o seu mandato de bravatas, porém mais discreto do que nunca. Fatos novos trouxeram à tona o perfil obscurantista daquele que prometera moralizar o país com a sua Câmara independente. Autoridades da Suíça enviaram dados à Procuradoria-Geral da República referentes às contas secretas que, supostamente, pertencem a Eduardo Cunha e seus familiares. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o peemedebista é investigado pelo Ministério
Público suíço por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Essas contas podem ter sido utilizadas para o depósito de propinas dos contratos da Petrobras, como explicou o lobista João Augusto Henriques, preso na operação Lava Jato em 21 de setembro. Cunha também foi acusado de ter recebido US$ 5 milhões por outros dois lobistas, Júlio Camargo e Fernando Baiano. Diferentemente de Dilma, em agosto, ele foi oficialmente denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva na mesma Lava Jato. Cabe ao STF definir se aceita a denúncia, tornando-o réu do processo. Na Câmara, alguns de seus aliados já começam a se afastar do presidente-déspota, e setores da oposição de esquerda pedem a sua saída do cargo. É difícil prever o futuro, mas é cada vez mais real a possibilidade de ele perder o mandato. O lamentável é que não se ouve uma panela batendo contra Cunha. Onde estão aqueles manifestantes que saíram às ruas recentemente contra a corrupção? Esta indignação seletiva, porém, serve para inferirmos que os atos pintados em verde e amarelo tinham reais contornos partidários.
Expediente Rede Brasil Atual – Bauru Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Flaviana Serafim, Giovanni Giocondo, Giovani Vieira Miranda e Ricardo Santana Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa Diego Orejuela Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
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Bauru Economia
Saúde
CUT e movimentos sociais se Planos privados versus SUS com mau atendimento da rede particular faz com mobilizam contra ajuste fiscal Insatisfação que um a cada cinco usuários recorra ao sistema público
Diego Orejuela
Por Flaviana Serafim
As medidas econômicas do governo federal ainda devem gerar muita polêmica. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defende o ajuste fiscal como o caminho para que a economia alcance outro patamar, de modo a enfrentar a crise com o equilíbrio das contas públicas e mantendo o crescimento do país. No entanto, os trabalhadores se mostram insatisfeitos com essas ações, porque sentem no cotidiano os reflexos da crise. Em 3 de outubro, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros movimentos sociais organizaram protestos em várias cidades do país. Em Bauru, a população foi às ruas contra o pacote econômico e em defesa da democracia e da Petrobras. Os manifestantes saíram da antiga Estação Ferroviária e passaram pelo calçadão da Rua Batista de Carvalho. No Estado de São Paulo, além da capital, Araçatuba, Campinas, Itapeva, Ribeirão Preto e Sorocaba tiveram atos.
Em comum, todas as manifestações apresentaram palavras de ordem favoráveis à presidenta Dilma Rousseff (PT) e contrárias a “golpismos” e “ataques à democracia”. Elas ainda reforçaram que o ajuste fiscal não deve ser feito com a redução ou retirada de direitos trabalhistas. “A CUT defende uma reforma tributária com a taxação de grandes fortunas para que os ricos paguem a conta da crise”, afirmou Vagner Freitas, presidente da central sindical. A principal crítica do sindicalista é que a cobrança de impostos recai sobre a renda do trabalhador e não sobre os lucros do empresariado e rentistas. “O pacote [fiscal] não apresenta nenhuma medida desenvolvimentista, não fala em corte de juros, em ampliar o crédito ou fortalecer o mercado interno e não aponta para a expectativa de crescimento. De novo é um pacote com medidas que acontecem em outros países, tentando economizar, mas sem investimento”, destacou Freitas.
Criado em 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é um dos maiores do mundo. União, estados e municípios contribuem para o seu financiamento. A gestão é híbrida e baseada no funcionamento simultâneo de uma rede de atendimento pública e gratuita, constituída por hospitais, programas de saúde familiar e atenção básica. O SUS ainda prevê a existência de uma rede privada, que, teoricamente, atua de forma complementar com hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios. Os serviços oferecidos por planos particulares e seguros de saúde contam com uma agência reguladora própria, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “No Brasil, os sistemas não se complementam. Cria-se uma concorrência em muitas áreas de atendimento. O sistema suplementar não apresenta unidade em sua composição”, critica a especialista em saúde pública Ione Morita. A insatisfação com os serviços oferecidos pelos planos de saúde aumenta em todo o país. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e divulgada no início de outubro, desta-
cou que um em cada cinco clientes de planos de saúde no Estado recorre aos serviços do SUS; 84% dos usuários dos planos privados também relataram problemas nos últimos dois anos. Entre as principais queixas apontadas pelo estudo está a lotação do local de atendimento (73%); a demora em ser atendido (61%); a demora na marcação de consultas (58%) e de exames (35%); a saída do médico do plano (34%); as poucas opções de laboratórios e clínicas (32%); e a lentidão para autorizações de exames (29%). “Ter convênio médico não é sinal de um atendimento de qualidade. Os problemas são muitos e, dependendo do caso, prefiro ir num pronto atendimento a ter que enfrentar filas e passar menos de cinco minutos na sala do médico”, contou a publicitária bauruense Suely Maciel, de 58 anos. O agrônomo José Eduardo de Morais, de 42 anos, pensa de forma semelhante, uma vez que tem usado as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) quando necessita ir ao médico. “Se é para ter um diagnóstico rápido, compensa ir à UPA do bairro. O atendimento é melhor do que no hospital do convênio”, disse.
Diego Orejuela
Central sindical não admite retirada de direitos trabalhistas para atenuar a crise, e propõe taxação de grandes fortunas como saída
4 Imigração
Estrangeiros nem sempre encontram recepção amistosa em nosso país Moldado por imigrantes, Brasil ainda se encontra despreparado para receber os novos estrangeiros
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Por Giovanni Giocondo
onstruído com a ajuda de imigrantes de diversas nacionalidades, o Brasil vem recebendo a cada dia um novo fluxo de estrangeiros, que fogem das guerras e da miséria de todo o mundo, em busca de trabalho digno. Nas últimas semanas, o continente europeu ficou em evidência por muitos de seus países ainda resistirem a abrigar refugiados do norte da África e do Oriente Médio. Por aqui, de meados do século XIX até o início do século XX, os municípios do interior de São Paulo foram destacados pontos de acolhida aos imigrantes, sobretudo de procedência europeia, e seguem, ainda, sendo o destino de muitos cidadãos de todo o mundo.
Peruanos, bolivianos, haitianos, sírios e africanos de diversas nacionalidades representam algumas das novas imigrações que chegam ao Brasil. Segundo Tania Rocio Illes, artista plástica peruana e coordenadora executiva do Comitê de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHCI), esses imigrantes “têm muito potencial e capacidade para colaborar com o desenvolvimento do país”. A recepção aos novos imigrantes dada pelos brasileiros herdeiros dos refugiados de ontem, no entanto, nem sempre é amistosa. Agressões verbais, físicas e casos de racismo são comuns. “Acredito que tem a ver com o fato de que, naquela época, os europeus brancos eram bem-vindos, enquanto negros e indígenas são discriminados
por serem considerados ‘diferentes’ e ‘inferiores’”, constatou Tania, que trabalha no Brasil há 12 anos. Esse fluxo imigratório tende a aumentar em meio à turbulenta conjuntura europeia. A resistência e a violência com que alguns governos tratam os refugiados emergem de maneira contraditória. A Hungria, que tem negado veementemente a entrada de estrangeiros em seu território, teve 100 mil refugiados migrando para o Brasil após a dissolução do Império Austro-Húngaro, no fim da 1ª Guerra Mundial, em 1918. Já o governo brasileiro tem se mostrado mais solidário à causa. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 10 de setembro, a presidenta Dilma Rousseff (PT) disse que o país está “de braços abertos para acolher os refugia-
dos e oferecer-lhes esperança”. Nesse sentido, tramita na Câmara dos Deputados a nova Lei da Imigração, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB). O PL 2615/2015 busca regularizar a situação dos estrangeiros, em contraponto ao Estatuto do Imigrante, de 1980. Porém, antropólogos afirmam que o texto trata os refugiados como questão de polícia e facilita a exploração do trabalho. Para Tania Illes, de qualquer forma, “a legislação é fruto de muitos anos de luta dos imigrantes”. “O Brasil ainda precisa avançar nas políticas públicas que auxiliem os estrangeiros com o idioma, a assistência social e desburocratizem a política migratória, que é o principal empecilho para que eles permaneçam aqui”, salientou.
Imigração em Bauru A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, construída em 1906 com o ponto de partida em Bauru, trouxe consigo muitos imigrantes para a “Cidade sem Limites”. Espanhóis, portugueses, italianos e japoneses foram alguns dos povos que constituíram importantes colônias na região. Hoje, muitos imigrantes latino-americanos chegam à cidade em busca de novas oportunidades de vida.
Fotos: Arquivo Memorial do Imigrante, Laura Daudén e Fabio Arantes
Solidariedade e “confronto de gerações”
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Bauru Educação
Apeoesp e comunidade escolar pretendem impedir fechamento de escolas em Bauru Governo Alckmin propõe reorganização dos ciclos escolares, que atinge municípios de todo o Estado
Por Giovani Vieira Miranda
Diego Orejuela
Quando você cria esses espaços específicos, acaba cortando vínculos entre comunidades e famílias. Os pais acabam sem opções para escolherem a melhor escola para seus filhos. O [problema] pedagógico não vai ser resolvido
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epois de fechar mais de 3.000 salas de aula no começo de 2015 e da greve mais longa da história dos professores de São Paulo (13 de março até 12 de junho), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) surpreendeu ao apresentar um projeto de reestruturação dos ciclos escolares para 2016, que inclui um novo fechamento de salas de aula, podendo atingir até 1.000 escolas. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, a medida visa reorganizar a distribuição dos estudantes em unidades que passarão a atender exclusivamente um dos três ciclos de ensino: o primeiro abrange os alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental; o segundo, aqueles que es-
tão do 6º ao 9º ano do fundamental; e o terceiro reúne os estudantes dos três anos do ensino médio. “Desde a primeira proposta de reorganização em 1995, as escolas estaduais carecem de infraestrutura e espaços adequados para atividades específicas, sem contar o número expressivo de estudantes por sala de aula. Nós tivemos uma greve de 92 dias, e nada foi cumprido. Pelo contrário, apresentam um estudo técnico feito às escuras e sem consulta à comunidade”, criticou Suzi Silva, diretora da Apeoesp (sindicato estadual dos professores de São Paulo). Idenilde Conceição, coordenadora da Apeoesp na região de Bauru, aponta que a proposta é um processo que vai provocar queda na qualida-
de do ensino e intensificar a segregação. “Quando você cria esses espaços específicos, acaba cortando vínculos entre comunidades e famílias. Os pais acabam sem opções para escolherem a melhor escola para seus filhos. O [problema] pedagógico não vai ser resolvido”, diz. Ambas as dirigentes acreditam que a medida administrativa é uma forma de o Estado passar o ônus para os municípios. “Eles querem enxugar ainda mais a rede e municipalizar o que falta. A diminuição da taxa de natalidade e de matrículas no sistema seria o momento para abrir a discussão sobre a diminuição do número de alunos por sala e ampliar a qualidade e as condições de trabalho para os professores”, pontuou Suzi.
Apeoesp busca apoios em defesa da educação
A seção local do sindicato está realizando um abaixo-assinado contrário a reorganização dos ciclos para levar à direção estadual da Apeoesp e à Secretaria de Educação do Estado. Uma assembleia geral da categoria está agendada para o dia 29 de outubro – o mês do professor (celebra-se o dia em 15 de outubro) deve ser marcado por diversas manifestações públicas em todo o Estado. “Além disso, estamos conversando com pais, representantes de outras entidades e com os próprios estudantes. Queremos unificar as reivindicações em benefício da educação de qualidade”, concluiu Suzi.
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antena atual
o que acontece no mundo você confere aqui
Golpe baixo
Após 17 anos no poder, Joseph Blatter foi afastado por 90 dias da presidência da Fifa. A decisão da Comissão de Ética da entidade ocorre devido às suspeitas do envolvimento do cartola em crimes financeiros. O camaronês Issa Hayatou assume interinamente o comando da principal entidade do futebol mundial.
Em mais uma demonstração do ódio político que se alastrou pelas redes sociais, usuários do Facebook destilaram ofensas ao vereador Roque Ferreira (PSOL), que foi vítima de infarto, desejando a sua morte. Eles ainda atacaram Tatiana Calmon, esposa do parlamentar.
viralizou
Fotos: NASA, Marcello Casal, reprodução Facebook
Diversos vídeos das passeatas dos estudantes secundaristas contrários ao fechamento das escolas estaduais de São Paulo foram compartilhados no dia 9 de outubro nas redes sociais. Muitos registros, inclusive, flagraram atitudes autoritárias da Polícia Militar, que tentou impedir que os jovens se manifestassem contra o governador Geraldo Alckmin.
sem ruídos
“Se as máquinas produzirem tudo de que precisamos, o resultado vai depender de como as coisas são distribuídas. Todos podem desfrutar de uma vida de luxuoso lazer se a riqueza produzida pelas máquinas for compartilhada. Ou a maioria das pessoas pode acabar miseravelmente pobre se os donos das máquinas se posicionarem com sucesso contra a redistribuição da riqueza. Até agora, a tendência parece apontar para a segunda opção, com a tecnologia conduzindo para uma desigualdade cada vez maior”, disse o cientista Stephen Hawking ao site Reddit após ser questionado sobre a possibilidade de desemprego mundial em massa em um horizonte de maior produção automatizada.
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Crônica
www.coquetel.com.br
A Internet, os mercados, o Estado e nós Por Enio Lourenço
Atriz que interpreta Movimen- Esther em to divulga- "Sete Vido por Bob das" (TV) Marley e Jimmy Cliff Criminosos que concedem empréstimos ilegais
© Revistas COQUETEL
Capital europeia da Torre Eiffel
Eletricidade (?) públicos: investimentos de renda fixa, de baixo risco (?): causa do "frizz" Dispositivo que pre- Que tem no cabelo vine o curto-circuito defeito
Orlando Teixeira, poeta brasileiro
Cobra também chamada de "cruzeiro" Kim Jong(?), ditador nortecoreano
(?) coletiva, sepulCaminho tamento comum de da união PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS vítimas de massacre direta © Revistas COQUETEL com Deus www.coquetel.com.br Assegurado
Gravação amadora
Provém; origina-se
Arrastar a (?): paquerar (gír.)
Mulher refinada O novo "CDF"
"Que (?) Maré", sucesso de Jorge Vercillo Provém; origina-se
(?)-in, massagem oriental sedativa
(?)-in, massagem oriental sedativa
Uma das 4 grandes luas de Júpiter
Veste de Uma das mulheres 4 grandes luas de indianas Júpiter
Arrastar a (?): paquerar (gír.)
Veste de mulheres indianas
2/on. 3/bat. 4/demo — nerd — sári. 5/urutu. 6/quórum. 9/rastafári. 66
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Peça que envenenou Aurora (Cin.) Trabalhador Asseie de jazidas
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A "bola" do jogo de badminton
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mado – para não adentrarmos na facilidade de se obter títulos piratas na rede. O avanço desses novos negócios evidencia contradições curiosas. Os grandes empresários defensores do mantra do livre mercado, sempre vorazes críticos da intervenção do Estado na economia, clamam, agora, por ações proibitórias dos governos de todo o mundo contra os app, para manterem suas altíssimas taxas de lucro. E o cinismo desses tradicionais “homens de negócio” é tamanho, que a barganha é feita sob a ameaça de demissão dos trabalhadores. Oras, então o Estado deve regular a economia somente quando for conveniente aos donos do capital, os mesmos que são avessos aos tributos estatais? Em suma, pouco importa de verdade se quem está certo são os taxistas ou o Uber, a indústria hollywoodiana ou o Netflix, as gravadoras ou o Spotify, as teles ou o WhatsApp, ou qualquer outra empresa do cruel jogo capitalista. O fundamental é ver o pernicioso papel do Estado na defesa intransigente dos privilégios do poder econômico, que por fim acaba sempre legislando de acordo com as vontades das grandes companhias (lembre-se do modelo brasileiro de financiamento privado de campanha eleitoral). Às vezes me pergunto: Com tanto filme bom e original disponível para ver na Internet, por que seguimos assistindo a essa mesma comédia pastelona da Sessão da Tarde?
Eletricidade (?) públicos: investimentos de renda fixa, de baixo risco (?): causa do "frizz" Dispositivo que pre- Que tem no cabelo vine o curto-circuito defeito
Capital europeia da Torre Eiffel
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Com a expansão da Internet e a multiplicação de ferramentas digitais e serviços on-line na segunda década do século XXI, comportamentos, hábitos e relações sociais, políticas e econômicas vêm sofrendo processos profundos de ressignificação. As maneiras de nos inteirarmos sobre o mundo e as suas mediações vivem sob novos paradigmas. O vórtice criativo das sociedades em rede hiperconectadas deflagrou iniciativas empreendedoras que abrangem espectros dos mais variados, desde a vida privada dos relacionamentos, passando pela facilidade da comunicação instantânea, até as consagradas formas de consumir bens culturais. Aplicativos como Netflix, Spotify, WhatsApp, Uber, Airbnb são alguns dos atores que estão desconstruindo os cartéis das indústrias cinematográficas e fonográficas, das telecomunicações, do transporte, das redes hoteleiras, respectivamente. Tudo o que é sólido desmancha no ar. No campo do entretenimento, é devastadora a agilidade com que filmes, discos e livros circulam na rede – no mínimo, de maneira mais democrática, ainda que os serviços supracitados também cobrem tarifas dos usuários. Em 2012, era preciso desembolsar cerca de R$ 20 para ver um único filme no cinema em São Paulo, segundo o Idec. Hoje, é possível ter um catálogo com centenas de filmes para assistir a qualquer hora do dia por valor aproxi-
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8 Habitação
Apartamento do Minha Casa Minha Vida faz família renascer após período turbulento
Programa habitacional possibilitou a Luciana e seus cinco filhos deixarem vizinhança dominada pelo tráfico de drogas Por Ricardo Santana
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Minha Casa Minha Vida
Bauru possui 13 empreendimentos Casas - Três conjuntos com 424 residências Prédios - 10 residenciais com 3.904 apartamentos Fonte: Coordenação do Programa MCMV em Bauru
projeta pintar o apartamento e instalar piso cerâmico em 2016, pois ocuparam o imóvel no contrapiso. “Eu consegui o que eu queria, a minha casa. Não tenho tristeza”, disse. Os filhos também sonham com a continuidade das mudanças. Alexssander quer ser médico veterinário e já treina cuidados com Ted, o cachorro da família. Renata tem como objetivo ser médica pediatra. Miguel pretende ser mecânico e já conserta as bicicletas dos amigos do condomínio.
Ajuda entre vizinhos
O conjunto onde Luciana Maia e a família vivem é composto por 31 blocos, com 496 apartamentos. Ao lado, o Três Américas II tem mais 384 apartamen-
tos, divididos em 24 blocos. Juntos, formam um condomínio com cerca de 3.500 moradores (880 famílias). Apesar de tantos vizinhos, a matriarca se sentia sozinha por desconhecer o pessoal. A solidariedade entre as mulheres que são mães e pais é fundamental para a sobrevivência. Ela conta que na falta de algum alimento recorre a Luciana Maria Guadalin, de 37 anos. A xará cria sozinha Gabrielle, de oito meses, e Guilherme, de 14 anos, porque seu marido está preso há 11 meses. Atualmente, a amiga tenta encontrar um emprego fixo para não atrasar a prestação do apartamento. As duas Lucianas vivem de empregos temporários, sempre uma indicando a outra para trabalhos eventuais.
Governo destina R$ 8,1 bi do FGTS para o programa
No dia 7 de outubro, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a destinação de R$ 8,1 bilhões do lucro deste ano e de 2016 para a faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, que inclui famílias que ganham até R$ 1. 800 por mês. Esses recursos serão aplicados a “fundo perdido” – não retornam ao FGTS –, sendo R$ 3,3 bi para 2015 e R$ 4,8 bi para o próximo ano. Segundo o ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, o montante deste ano financiará o subsídio de 80 mil moradias. “O objetivo é sustentar investimentos, preservar empregos, dinamizar as regiões e assegurar o direito à moradia”, disse.
Diego Orejuela
erca de 40 metros quadrados é o tamanho do espaço que mudou a vida de Luciana Maia, de 32 anos, e de seus cinco filhos – e um cachorro. A família mora no Residencial Três Américas I, um imóvel financiado pelo Minha Casa Minha Vida. Em Bauru, 4.328 famílias já foram beneficiadas com 3.904 apartamentos e 424 casas do programa do governo federal. Luciana é mãe e pai de Carlinhos (4), Renata (8) Miguel (13), Gabriel (15) e Alexssander (16). Quando viviam na casa da sogra no Jardim Flórida, ela conta que tinha “medo de perder os filhos para as drogas”, já que o pai das crianças é usuário e mantém contatos com os traficantes do bairro. Lá, a situação ficou insustentável por uma questão de violência doméstica, e o poder público interveio, colocando as crianças e Luciana em um abrigo durante seis meses como medida protetiva. “Elas viviam no meio da violência, não dormiam. O problema estava dentro de casa. Agora estão mais estudiosas e calmas”, conta a mãe. A família Maia, então, conseguiu o apartamento através da Secretaria Municipal do Bem-Estar Social (Sebes), que era destinado a famílias em situação excepcional. Hoje, Luciana faz faxinas eventuais no próprio residencial e trabalha como segurança em uma casa noturna para somar R$ 900 ao final do mês – desse montante, R$ 400 vêm do Bolsa Família. Além da alimentação das crianças, esse dinheiro é comprometido mensalmente com a prestação do imóvel (R$ 25), condomínio (R$ 120) e conta de luz (média de R$ 150). Apesar das dificuldades, a mãe