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Gastos públicos Depois de muita reclamação, portal da transparência online está no ar
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Coordenador do MTST critica avanço da especulação imobiliária e propõe alternativas
no 42 | Setembro de 2015 Artes Marciais
Destaque nos Jogos Regionais, carateca de Bebedouro se prepara para a disputa do Mundial
De volta aos trilhos Recuperação da infraestrutura da estação pode marcar o retorno do transporte ferroviário de cargas
2 Editorial
Congresso irresponsável sabotou o país no primeiro semestre Depois de um primeiro semestre tumultuado no cenário político nacional, muitas conclusões acerca da incapacidade do governo federal em lidar com as crises (política e econômica) foram bradadas aos quatro cantos do país. A composição de um ministério pouco harmonioso, que abriga lideranças ruralista, do mercado financeiro, de grupos fundamentalistas religiosos, era o prenúncio dos conflitos de interesses que a presidenta Dilma teria de administrar, sobretudo após seu apelo popular para se eleger no segundo turno da eleição, sem aventar uma caminhada ao lado desses setores. A debilidade foi tamanha nessa primeira metade do ano, que o vice-presidente Michel Temer também ganhou espaço, tornando-se o articulador político na tentativa permanente de acalmar os ânimos acirrados presentes na Câmara e no Senado (ambos presididos por seus correligionários do PMDB). Este é o cerne da discussão: são desmedidas as críticas ao governo quando comparadas ao pouco que se fala sobre a sabotagem do Congresso Nacional fisiológico, que funciona na base da barganha e do clientelismo, misturando o público com o privado.
O deputado Eduardo Cunha e o senador Renan Calheiros, presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, decidiram como bem entenderam as pautas “importantes para o Brasil” que seriam votadas. É o caso do PLC 30/2015, que tramita no Senado e pode acabar com a CLT, possibilitando a terceirização de toda e qualquer atividade trabalhista. É importante recordar que o Congresso Nacional é composto por vários parlamentares empresários e ruralistas; lá, quase não há mulheres, negros, indígenas ou jovens. Um contraste gritante com o que é a sociedade de fato. E é este modelo excludente que gira a engrenagem da corrupção, a inimiga nacional combatida aos domingos, uma vez que o modelo de financiamento das campanhas eleitorais permite doações milionárias de empresas, as patrocinadoras que depois cobram os juros do empréstimo. Se o governo federal tem sido pouco hábil em gerir as crises, as duas Casas do Povo, até então, somente aprofundaram o momento delicado do país. Porém, dizem que é nessas horas que a criatividade aflora. Reinventar a nossa democracia representativa, de forma
Expediente Rede Brasil Atual – Bebedouro Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórter Giovanni Giocondo Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa – Giovanni Giocondo Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 10 mil exemplares Distribuição Gratuita
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Após reclamações dos munícipes, portal online da transparência está no ar
Conta de água sofre segundo reajuste em três meses
Prefeitura disponibiliza acesso a dados públicos do orçamento, como salários dos servidores Os bebedourenses já podem ter acesso ao valor dos salários nominais de todos os servidores municipais e dos funcionários das autarquias vinculadas à Prefeitura. A medida atende à Lei de Acesso à Informação, em vigor desde 16 de maio de 2012, que determina a total transparência dos valores movimentados pela administração pública (União, Estados e municípios). As informações de Bebedouro podem ser acessadas através do portal online da Prefeitura: <www. bebedouro.sp.gov.br>. O usuário
deverá clicar no link Lei de Acesso à Informação, que fica no lado direito inferior da página. Na sequência, é preciso selecionar a opção “recursos humanos” para fazer o cadastro, fornecendo nome completo, CPF e e-mail, assinando, por fim, um termo de responsabilidade, já que o uso indevido das informações pode render punições previstas em lei. O usuário irá receber um e-mail de confirmação para ativar seu cadastro e poder acessar todas as informações do portal da transparência. No site, o cidadão vai descobrir
que o prefeito Fernando Galvão (DEM) recebe salário bruto mensal de R$ 14.580,26 – com os descontos, os vencimentos do gestor chegam a R$ 11.068,12, a maior remuneração da administração municipal. Também estão disponíveis no portal todas as despesas e receitas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bebedouro (Saeeb), do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro (Imesb) e do Sistema Assistencial dos Funcionários e Servidores Municipais de Bebedouro (Sasemb).
Em junho, subiu 17%; agora, a tarifa fica 23% mais cara
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Passo a passo para se cadastrar e acessar o portal
1 No site www.bebedouro.sp.gov.br clique no link Lei de Acesso à Informação, que fica no lado direito inferior da página
3 Clique na opção “Não possui conta?”
2 Na sequência, escolha a opção “recursos humanos”
4 Realize cadastro, fornecendo nome completo, CPF e endereço de e-mail, assinando, por fim, termo de responsabilidade
Os bebedourenses podem preparar o bolso. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bebedouro (Saeeb) aprovou novo reajuste na conta de água. Depois dos 17% de aumento em junho, agora serão mais 23% de elevação na tarifa básica a partir de setembro. Por 10 m3 de água, o cidadão que pagava R$ 21,45 passará a pagar R$ 26,40. A justificativa da autarquia municipal para promover o reajuste é a alta no valor da energia elétrica, que é utilizada para a maior parte das operações do sistema de abastecimento. Segundo projeção do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), feita no último dia 6 de agosto, o aumento nas contas de luz no Brasil deve ficar em torno de 50,9% em média neste ano.
4 Habitação
Líder do MTST critica especulação imobiliária, que avança por todo o país
Em seminário, Guilherme Boulos propôs ações para conter déficit habitacional e reverter lógica atual sistência da população mais pobre, “que não aceita ser excluída”. Organizados de forma espontânea ou via movimentos sociais, esses trabalhadores, segundo ele, lutam contra a “lógica da expulsão e da segregação” para as periferias. Esses embates foram a tônica do seminário ministrado pelo líder dos Sem-Teto no curso “A cidade do capital e o direito à cidade”, realizado na última semana de agosto pelo Instituto Pólis em parceria com o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Ceseep).
Do centro para a periferia das cidades de médio porte O coordenador do MTST lembrou que, nas últimas décadas, aumentou o número de bairros carentes e mais distantes dos centros das cidades de médio porte do interior (além das metrópoles) sem que houvesse a expansão de serviços públicos básicos para essas novas regiões. “Simultaneamente, casas e prédios antigos das regiões centrais são abandonados pelos proprietários, nos moldes idênticos aos das capitais. É um formato de crescimento das cidades que parece natural, mas que, na verdade, reproduz interesses econômicos e sociais das elites, despejando os mais pobres para as periferias em loteamentos sem infraestrutura”, apontou Boulos. Segundo ele, os proprietários utilizam os espaços vazios disponíveis entre as periferias e o centros
para obter a supervalorização dos imóveis. Uma das alternativas para conter a “especulação imobiliária” seria adotar o IPTU progressivo, instrumento previsto no Estatuto das Cidades, que garante a desapropriação de espaços que não cumprem com sua função social. “Também é preciso requalificar esses locais para a moradia popular, garantindo o uso dos imóveis para a locação social, além de fazer uma nova lei do inquilinato. O aluguel é um tema de interesse público”, destacou Boulos. Segundo dados do Ministério das Cidades, coletados em parceria com a Fundação João Pinheiro, o Brasil tinha 5,4 milhões de famílias sem lugar para morar em 2012. Em 2010, o IBGE registrou mais de 6 milhões de imóveis ociosos no país.
É um formato de crescimento das cidades que parece natural, mas que, na verdade, reproduz interesses econômicos e sociais das elites, despejando os mais pobres para as periferias em loteamentos sem infraestrutura
Ben Taverner
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moradia digna é um direito social do ser humano e, no Brasil, uma garantia constitucional. Na opinião de Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), a moradia sempre foi tratada no país como mercadoria pelo poder público e pelo capital imobiliário (construtoras e incorporadoras), que controlam a gestão do tecido urbano. Para Boulos, esse direito jamais foi negado sem que houvesse re-
Por Giovanni Giocondo
Prós e contras do programa Minha Casa, Minha Vida Lançado em abril de 2009 pelo governo federal, o programa Minha Casa, Minha Vida já entregou mais de 2,3 milhões de moradias, subsidiadas pela Caixa Econômica Federal, para atender às demandas da população de baixa renda. Boulos concorda com a importância do programa para os mais pobres, mas pensa que ele apenas “enxuga gelo”, pois não cobre o déficit habitacional e atende aos interesses
das grandes construtoras, que recebem valores fixos para erguer residências de baixa qualidade em terrenos desvalorizados nas periferias. “Defendemos o fortalecimento da gestão direta pelos moradores, como acontece no Minha Casa, Minha Vida Entidades. Com os mesmos recursos, eles [beneficiários] fazem projetos melhores do que os das construtoras, porém representam apenas 2% de todo este programa”, explicou.
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Bebedouro Transporte
Trilhos para um futuro ainda distante
Giovanni Giocondo
Prefeitura cogita retomar transporte ferroviário de cargas, mas retorno deve demorar devido às contendas entre responsáveis
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m agosto, a Prefeitura de Bebedouro iniciou a reconstrução do muro da antiga Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (Fepasa), que havia sido destruído por uma tempestade em 2013. A obra conta com verba de R$ 556 mil do governo do Estado de São Paulo e inclui a construção de galerias pluviais e a recuperação viária da Avenida dos Antunes. No entanto, o objetivo final é ainda maior: retomar o transporte de carga no trecho da antiga “linha tronco” de Bebedouro, que vai de Barretos a Colômbia. Segundo informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o local está sem qualquer atividade comercial há oito anos.
Hoje, a antiga Estação de Bebedouro, que foi fundada em 1902, abriga a Estação Cultura. Lá, além dos trilhos e dormentes, que estão em situação precária, existem cerca de 200 vagões de carga abandonados.
Visões diferentes de um mesmo plano
Durante o anúncio da obra, segundo notícia do portal da Prefeitura, o prefeito Fernando Galvão (DEM) chegou a dizer que já “trabalhava com a América Latina Logística (ALL)”, atual concessionária da linha, para a “implantação do projeto de retomada da operação da ferrovia”. Porém, a realidade da proposta é um pouco mais complexa.
Em nota, a assessoria da ANTT afirmou que a ferrovia só poderá voltar a transportar cargas após a concessionária “concluir as obras de recuperação da linha nos termos da liberação nº 124/2011” – que também devem passar por inspeção de técnicos da agência. Esta norma (124/2011) foi instituída para fazer valer os contratos de exploração e desenvolvimento das ferrovias, e exige que as concessionárias “estabeleçam condições e fixem prazos para regularizar a situação de trechos e ramais ferroviários subutilizados ou sem tráfego de cargas”, recuperando-os “no mínimo nas mesmas condições previstas quando da celebração dos
respectivos Contratos de Concessão e de Arrendamento”. Consultada, a ALL ressaltou em nota que cumpre as determinações da agência, mas que carece da aprovação de licença ambiental para iniciar a recuperação do trecho. A concessionária também informou que mesmo com o trecho pronto, as operações do transporte de cargas “dependem da demanda comercial da região”. A reportagem do Brasil Atual entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Bebedouro, que prometeu agendar uma entrevista com Galvão, mas até o fechamento desta edição não aconteceu o retorno.
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o que acontece no mundo você confere aqui
No dia 28 de agosto, ativistas da ONG Rio da Paz realizaram uma intervenção na Avenida Paulista para cobrar providências das autoridades públicas na investigação da chacina de Osasco e Barueri, que vitimou 19 pessoas no dia 13 do mesmo mês.
Torcedores do Borussia Dortmund, do Wolfsburg e do Bayern de Munique, três dos maiores clubes de futebol da Alemanha, se solidarizaram com os milhares de imigrantes que estão chegando ao país. “Refugees Welcome” (Bem-vindos refugiados) estava escrito nas faixas estendidas nas arquibancadas durante a 3ª rodada do Campeoanto Alemão.
Aprendizado para preservação do patrimônio O Departamento de Cultura de Bebedouro está valorizando a preservação da memória e do patrimônio na cidade. No final de agosto, ocorreu a 1ª Semana do Patrimônio, evento que teve oficinas sobre educação patrimonial, cidades criativas, restauração e palestras a respeito de grandes artistas da história local, como o maestro Pedro Pellegrino.
sem ruídos
“Os estudantes têm que se dar conta que não é só uma mudança do sistema, é uma mudança de cultura, é uma cultura civilizatória. E não tem como sonhar com um mundo melhor se não gastar a vida lutando por ele. Temos que superar o individualismo e criar consciência coletiva para transformar a sociedade”, disse o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica para uma plateia de 10 mil pessoas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, no dia 27 de agosto.
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Foto aérea do Centro de Bebedouro na década de 1930
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Fotos: reprodução Facebook e Reminiscências de Bebedouro
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Enquanto o rock segue doente, o rap esbanja vitalidade Por Enio Lourenço
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Medica- Brasileiro mento ca- cofundaseiro para dor do furúnculos Facebook "Agnus (?)", cântico "(?) Nada", sucesso musical de Zeca Baleiro
A mobilização para a vacinação contra o HPV, por sua repercussão
Cidade colonial do Equador Cachaça (bras.) Assassino de Abel Ao (?): sem cobertura Depor; largar
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(basicamente, os famosos), porque no cenário independente as bandas de punk rock e hardcore jamais deixaram de cantar a revolta contra os opressores, é o que fazem os capixabas do Dead Fish há mais de 20 anos. Enquanto a Rede Globo tenta forjar novas bandas de rock (leia-se produtos) através do seu programa “Superstar” para preencher essa lacuna, a turma do hip-hop vai conquistando cada vez mais os corações e mentes dos nascidos neste milênio. Os rappers Emicida e Criolo são as principais referências do momento. Ambos conseguiram absorver “o dedo na ferida” das denúncias sociais dos Racionais Mc’s – os maiores ícones do rap nacional –, cantando em alto e bom som o cotidiano e as nossas mazelas, e também experimentando a mescla com influências das músicas africanas e latinas, do samba, do funk, do reggae e de tantos outros estilos, como bases do próprio rock. É, meu caro rock, lamento muito seu estado atual. Você tornou-se banal e passou a fazer parte daquele sistema que tanto criticávamos juntos. Não sei se você vai resistir, mas saiba que sempre nos lembraremos do seu auge. Agora, fica tranquilo e deixa por conta do rap, que com suas rimas e improvisos tem cantado muito bem a metáfora de nossas vidas.
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O rock and roll respira através de aparelhos. A simplicidade de uma guitarra, um baixo e uma bateria, com canções irreverentes e/ ou politizadas, é quase um álbum de fotografias amareladas que olhamos com nostalgia. O estilo musical que marcou a cultura do século XX por promover debates sobre o comportamento de uma juventude inquieta hoje vive como um cordeirinho adestrado da indústria fonográfica. No Brasil, ao se falar de rock é obrigatório falar dos pioneiros Raul Seixas e Os Mutantes, ou da moçada dos anos 1980, como o Legião Urbana, o Barão Vermelho e os Titãs (estes ainda em atividade), que despontaram na cena musical dando um chute na bunda daquela velha e carcomida ditadura militar, censores da cultura brasileira por mais de duas décadas. Viramos o século e o pouco que sobrou daquela geração aderiu ao conservadorismo político de outrora. Os casos mais emblemáticos são os dos músicos Lobão e Roger, do Ultraje a Rigor, que aparecem nos holofotes mais pelas bandeiras retrógradas, preconceituosas e elitistas que atualmente defendem, do que propriamente pela arte que produzem. Claro que todos os exemplos citados compõem o chamado mainstream
Gênero de Rubem Cobra Braga (Lit.) constritora que pode chegar aos Chá, 9m de comprimento em inglês
8 Artes marciais
“Cada golpe como se fosse o último” Carateca local mira mundial da Polônia, em outubro, e reflete sobre os caminhos do esporte, que pode se tornar olímpico em 2020
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Iniciação
O carateca, nascido em Sapucaia do Sul (RS), chegou a Bebedouro aos 7 anos, quando passou a praticar o esporte pela influência de amigos. “Só com 11 anos comecei a competir regionalmente. Aos 14, participei de campeonatos maiores e depois de títulos importantes passei a integrar a seleção paulista, dos 15 aos 21 anos”, recorda. Representante de Bebedouro em competições desde 2008, ele deixou a categoria até 75 kg há dois anos para ultrapassar uma barreira imprevisível: a da categoria “absoluto” do shiai kumite, onde não há limite de peso. “Cada adversário tem um perfil e você precisa traçar uma estratégia nova a cada luta”, explica Jaime, que também treina 46 alunos adolescentes, adultos, idosos e pessoas com depressão e síndrome do pânico.
O caratê não é só soco e chute, é uma filosofia de vida, além de ser uma tática de defesa pessoal. Se você pegar uma ‘mão inteira’ como sendo o caratê, a competição é o ‘dedo mínimo’
Felipe Tamashiro
os 25 anos, sendo 18 deles dedicados à prática do caratê no estilo shotokan, o atleta Jaime Pereira Júnior fará, no dia 29 deste mês, a sua primeira viagem internacional para encarar aquele que promete ser o maior desafio da sua carreira: a disputa do Mundial WSKA em Bielsko-Biala, na Polônia, que ocorre entre os dias 3 e 5 de outubro. Nos últimos Jogos Regionais, realizados em julho, em Barretos, o carateca conquistou quatro medalhas: ouro nas categorias shiai kumite por equipes e open individual; e prata no kata individual e por equipes. “Eu tive quatro oportunidades de participar do mundial em outras ocasiões, mas não pude ir por falta de patrocínio”, revelou Jaime, que, em dezembro, passou por uma seletiva para ir à competição. Outros 16 caratecas brasileiros também estão classificados.
A essência da arte marcial e do esporte Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, disputados em agosto, o Brasil foi o 1º colocado no ranking do caratê com três medalhas de ouro e duas de bronze. A popularização do esporte pelo mundo tem criado a expectativa de que o caratê se torne olímpico. Para Jaime Júnior, isto pode ser “uma faca de dois gumes”. “É positiva a visibilidade que as Olimpíadas dão ao atleta, mas o excesso de competitividade faz com que o esporte perca a sua essência. O caratê não é só soco e chute, é uma filosofia de vida, além de ser uma tática de defesa pessoal. Se você pegar uma ‘mão inteira’ como sendo o caratê,
a competição é o ‘dedo mínimo’. É bom ganhar medalha, mas um dia ela vai enferrujar e vai para o lixo. O que fica é o que a gente aprendeu”, reflete. Jaime critica o fato de alguns professores montarem as aulas pensando apenas na parte esportiva. “Temos um pensamento chamado ikken-hishatsu, que significa ‘cada golpe como se fosse o último’. Com controle, nós aplicamos esse pensamento na luta, mas principalmente no dia a dia do trabalho, dos estudos, da vida, quando você deve ter uma atitude decisiva de fato”, esclarece. O comitê organizador das Olimpía-
das de Tóquio selecionou o caratê e outras sete modalidades entre as 28 que pleiteiam vagas nos Jogos de 2020. A decisão das que estarão no Japão será divulgada em agosto de 2016, antes do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Até lá, Jaime não planeja uma ida ao país que aperfeiçoou, difundiu e popularizou a arte marcial (surgida na China e na Índia), mas reforça o discurso que a tradição oriental lhe transmite. “O caratê é uma ferramenta que te prepara até certo ponto, onde você pode levar o maior tombo da sua vida, mas que vai te ajudar a levantar e olhar sempre para o horizonte.”